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Sistema VRF de climatização – aplicações, vantagens e desvantagens

Por Afonso, Rafael Novo 1

 

RESUMO: No Brasil, tem-se uma enorme demanda por sistemas de climatização que sejam cada vez mais eficientes e menos onerosos. Estima-se que, em edificações convencionais, os sistemas de condicionamento de ar sejam responsáveis por aproximadamente 50% do consumo total de energia elétrica. Para além da problemática do gasto energético, tem-se, ao iniciar-se um projeto de refrigeração, a questão da escolha de qual sistema de climatização será implementado. Tal demanda, levará em conta inúmeros fatores, e resultará na escolha de algum dos muitos sistemas de refrigeração disponíveis, como o high wall, piso e teto, cassete ou dutado. Ambos modelos com sua condensadora externa unitária, porém surge uma nova possibilidade, tanto para melhoria da eficiência energética, quanto para o gasto com o empreendimento. O VRF (fluxo de refrigerante variável) é um sistema com muitos benefícios, e que deve ser levado em conta na etapa de projeto.

INTRODUÇÃO

Durante a etapa de elaboração de um projeto de climatização de ambientes, o profissional deve levar em conta múltiplos fatores técnicos, como o levantamento de carga térmica do ambiente analisado, estudos de viabilidade técnica de implementação e viabilidade econômica. Para além do pensar da etapa de projeto, o profissional deverá analisar a implementação de equipamentos que, ofertem uma melhor flexibilidade de instalação, para com isso ganhar tempo e obter menos gastos com mão de obra. Neste ponto existem inúmeras opções e possibilidades de escolhas, que podem afetar significativamente o empreendimento, não apenas na etapa de projeto, mas posteriormente, com manutenções corretivas em excesso ou gastos com reparos simples.

O sistema de condicionamento VRF, aqui analisado, faz parte das múltiplas categorias de equipamentos de climatização em disponibilidade do profissional projetista, e um comparativo entre os vários sistemas deve ser realizado, em consonância com levantamentos de seleção de projeto e levando em conta suas vantagens, desvantagens e principais aplicações.

SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR

Os sistemas de refrigeração por expansão direta, são equipamentos onde o gás refrigerante troca calor diretamente com o ar ambiente. Os diversos condicionadores de ar podem ser dos tipos, ACJ (ar condicionado de janela), Split System, VRF e Self Contained.

O Split System são sistemas separados, ou seja, o equipamento é composto por duas unidades, sendo uma interna, unidade evaporadora, e uma externa, unidade condensadora. No grupo Split System, existem os chamados multi-split, que são equipamentos que possuem mais de uma unidade evaporadora e apenas uma unidade condensadora, ou seja, se obtém a possibilidade de refrigeração de múltiplos ambientes, com apenas uma unidade externa.

Figura 1- Sistema de climatização Multi Split

Atualmente a tecnologia inverter, que consiste no uso de um compressor que possui capacidade de ajustes de acordo com a necessidade do ambiente, tem crescido enormemente. A capacidade do compressor varia devido a variação de rotação do motor e consequente alteração da vazão de fluido refrigerante no sistema.

Os equipamentos do tipo inverter não iniciam a partida com máxima carga, pelo contrário, a velocidade de distribuição de fluido no sistema é aumentada gradativamente até atingir o máximo valor, variando com a rotação do motor, se mantém sempre próximo ao set point de temperatura ajustado do termostato.

Existem no mercado, splits com tecnologia inverter com dispositivo de expansão capilar ou válvula de expansão eletrônica. Nesses tipos de equipamentos, splits ou multi splits de tecnologia inverter, com válvula de expansão eletrônica, a carga de gás é realizada somente utilizando balança na quantidade recomendada pelo fabricante. São frequentes reclamações de clientes sobre o desempenho destes equipamentos, por não proporcionar a economia de energia pretendida, devendo-se tal fato ao equipamento não estar dimensionado corretamente para o ambiente. (Queiroga, Sandro Lino Moreira, Refrigeração e Ar Condicionado; p 148)

Figura 2 – Gráfico tecnologia convencional e inverter; (a) rotação do compressor e (b) relação de economia

Nota-se pelo gráfico apresentado, que a tecnologia inverter é um grande salto em relação aos sistemas de refrigeração convencionais, devido ao controle eficiente de temperatura, que é mantido constante com poucas oscilações, devido ao melhor controle de rotação do compressor, baixo consumo de energia, cerca de 40% menor que os sistemas convencionais, baixo nível de ruído, pois, com a temperatura estável, o compressor opera em baixa rotação, reduzindo o ruído da condensadora e gás R-410A, que não agride a camada de ozônio em comparação ao R-22 (HCFC).

SISTEMA VRF – VARIABLE REFRIGERANT FLOW

A principal característica do sistema VRF, como o próprio nome diz, é a vazão de fluido refrigerante controlada. Porém, para além do controle de fluido no sistema, o VRF difere do sistema multi split em algumas questões. O VRF é mais robusto em relação ao multi split, já que permite tubulações mais longas e o acoplamento de até 64 unidades evaporadoras, enquanto o multi split permite cerca de 8 unidades evaporadoras acopladas a seu sistema de refrigeração.

No sistema VRF cada unidade interna opera de forma individual, de forma parecida com o split convencional. O principal diferencial, consiste no fato de que cada unidade evaporadora possui uma válvula de expansão exclusiva e boa parte dos sistemas VRF possui tecnologia inverter. Nesse sistema a unidade condensadora possui compressor do tipo scroll, que possui grande capacidade e é ligado através do uso de um inversor de frequência, que faz com que dado volume de fluido refrigerante varie conforme a demanda das unidades internas do sistema.

O sistema VRF possui a vantagem de fácil instalação e manutenção, quando comparado ao sistema de água gelada, boa flexibilidade de trabalho e alta eficiência energética. Também possui comando de regulagem da temperatura do ambiente interno a ser climatizado individual, através de controle e podendo operar com os mais diversos tipos de evaporadoras como cassete, piso e teto e hi wall.

Figura 3 – Representação dimensional sistema VFR

Pode-se citar como desvantagens de tal sistema, que o mesmo não possui sistema de renovação de ar, o que em ambientes específicos acaba sendo uma exigência. Caso ocorra algum defeito ou falha na unidade condensadora, as múltiplas unidades internas iram parar em decorrência da falha externa, ou seja, todo o sistema para de operar. Para tanto, o profissional projetista de sistemas de condicionamento de ar, deve atentar-se a inserção de linhas condensadoras de backup, para a possibilidade de falhas na linha principal.

CONCLUSÃO

O sistema de climatização de ambientes VRF demonstra-se uma boa opção quando comparado aos sistemas convencionais, devido ao bom desempenho tecnológico, alta eficiência energética, facilidade de regulagem da temperatura de cada ambiente de maneira individual, baixo nível de ruído e facilidade de instalação. Porém, em contrapartida nota-se problemas referentes a não renovação de ar, que dependerá do ambiente a ser climatizado em sua exigência normativa e a dependência de uma única unidade externa em caso de falha.

Portanto, ainda que o VRF seja uma ótima opção atualmente, o profissional deve analisar a viabilidade do investimento econômico e a tecnologia de acordo com suas necessidades e demandas, e analisar o sistema mais adequado ao projeto.

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REFERÊNCIAS

QUEIROGA, Sandro L. Princípios de Refrigeração e Ar Condicionado, 1° edição, Editora Ciência Moderna, 2019.

SILVA, José C. Refrigeração e Climatização Industrial, 1° edição Editora Hermus, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 16401: Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto, Rio de Janeiro, 2008.

ARAUJO, A. M.P.C. Modernização de Sistemas de Climatização de Andares de Edifício. Universidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, 2011.

CARNEIRO, MANUELA; COSTA, TAÍS. Análise técnica e econômica de um sistema de ar condicionado com fluxo de refrigerante variável. CONNEPI, 2012.

FUJITSU GENERAL BRAZIL, Tecnologia Inverter; <Tecnologia Inverter – Produtos: Ar condicionado – FUJITSU GENERAL DO BRASIL (fujitsu-general.com)> acesso em 31/03/2022

AMBIENTE GELADO, Tecnologia compressor Scroll e suas aplicações; <A tecnologia do compressor SCROLL e suas aplicações em ar condicionado, bombas térmicas e refrigeração (ambientegelado.com.br)> acesso em 31/03/2022

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1 Graduado em Engenharia Mecânica; Pós-graduado em Eng. de Térmica e Fluidos; Pós-graduado em Gestão da Qualidade e Produtividade; Professor de Física, Química e Eletrotécnica; E-mail: rafaelnovo.eng@gmail.com

Mercado do frio começa a adotar agenda ESG

Cada vez mais seguidas no Brasil, iniciativas de cunho ambiental, social e de governança baseiam-se em cinco pilares – estratégia e negócios, estrutura e gestão, políticas e práticas, divulgação de informações e relação com investidores.

Questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando uma forte pressão no setor empresarial e tornando-se driver estratégico para a inovação.

Hoje, é imprescindível que as companhias tenham um propósito claro no mercado, além de atuarem com aspecto social e de inovabilidade (junção dos termos sustentabilidade e inovação), segundo especialistas.

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 61% das organizações possuem pessoas dedicadas à inovação e 45% possuem orçamento – dois componentes que registram o ganho de comprometimento com a agenda ESG.

Basicamente, no meio corporativo, o olhar deve estar direcionado ao entendimento de quais são os temas importantes que determinada empresa consegue alcançar e as temáticas que afetam a companhia, pensando especialmente na agenda ESG.

Resumidamente, o ESG mede o engajamento das empresas em relação às iniciativas que diminuam os impactos negativos no meio ambiente e promovam uma sociedade mais justa. Sua agenda é baseada em cinco pilares – estratégia e negócios, estrutura e gestão, políticas e práticas, divulgação de informações e relação com investidores.

No campo corporativo, “a União Europeia tem sido a principal protagonista com avanços importantes e constantes em ESG, envolvendo planos para combater as mudanças climáticas e descarbonizar a economia, para atingir a meta de conseguir, até 2030, reduzir em 55% suas emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 1990. A busca pela neutralidade em carbono, a meta carbono zero, deixou de ser um sonho e se transformou em plano”, detalha o estudo “ESG e as empresas de capital aberto”, realizado conjuntamente por Grant Thornton Brasil, XP Inc. e Fundação Dom Cabral.

Ainda segundo a pesquisa, que teve a participação de 167 empresas brasileiras de capital aberto e foi lançada em 2021, o “Brasil começou a ampliar seu olhar para o ESG, as empresas estão avançando alguns passos nessa direção, mas ainda há lacunas que precisarão ser preenchidas para que o país não fique para trás nesse movimento – e as ações devem ser rápidas para que a agenda esteja inserida na cultura das organizações e atenda exigências urgentes que chegam do setor financeiro, já que as questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos”.

Para o CEO da Grant Thornton Brasil, Daniel Maranhão, o cenário global vem mudando rapidamente, visto que há dez anos a relevância dos aspectos ESG e negócios sustentáveis era percebida de forma completamente diferente do que é hoje.

“As questões ambientais, sociais e de governança colocam pressão sobre o setor empresarial, e podemos ver uma evolução nas práticas de sustentabilidade corporativa, deixando de tratar a sustentabilidade apenas como projetos socioambientais patrocinados pela empresa para se tornar uma estratégia do negócio. Também já está ficando claro que veremos cada vez mais o envolvimento ativo dos investidores na demanda por melhor qualidade de dados ESG”, complementa o executivo.

Cadeia de suprimentos

A cadeia de suprimentos também tem feito seu papel, a exemplo do Deutsche Post DHL Group, do qual a DHL Supply Chain faz parte e busca liderar este movimento na logística, tendo como uma de suas principais metas zerar suas emissões até 2050.

“Em 2021, o grupo anunciou um novo plano de sustentabilidade que inclui metas de ESG como eletrificar até 60% de sua frota, buscar a utilização de combustíveis alternativos, práticas de compensação de emissões e até uma proposta de vinculação da remuneração do conselho de administração com a execução deste plano”, explica Cybelle Esteves, diretora para a América Latina de QRA, HSE, BCM, ESG & GoGreen.

Com forte atuação nas áreas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos, insumos e equipamentos médicos e hospitalares, o Grupo DHL tem destacadas operações no HVAC-R. A primeira se dá com a Polar, transportadora especializada na cadeia produtiva do frio, que instalou em alguns caminhões refrigerados placas solares ultrafinas que reduzem em 5% o consumo de combustível, diminuindo assim também as emissões.

“Em outra iniciativa, trocamos caixas descartáveis por caixas reutilizáveis para o transporte de medicamentos que requerem temperaturas mais baixas, o que proporcionou ganhos operacionais, de custos e também uma sensível redução de descarte de materiais, além do uso de gases ‘verdes’ em nossos sistemas de climatização de ambientes”, salienta Cybelle.

No Brasil, a empresa segue sua agenda ESG, com mais de 60 caminhões elétricos e tem como meta chegar a uma frota com mais de 120 ao final deste ano, o que expande bastante sua gama de cobertura de serviços zero emissão. Este projeto ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres.

“Nesta mesma linha, lançamos em 2020 nosso primeiro centro de distribuição com uma usina solar no teto que gera quase toda a energia necessárias para operar. Esta instalação agrega também outras boas práticas sustentáveis, como aproveitamento de resíduos e medidas de uso racional de água e iluminação, o que garantiu as certificações Leed Gold e Leed Platinum.”

Metas ambiciosas

Na mesma onda de sustentabilidade, a dinamarquesa Danfoss mira 2030 visando integrar novas metas e ambições ESG com base na iniciativa Science Based Targets.

“A Danfoss aspira assumir posições de liderança em descarbonização, circularidade e diversidade e inclusão, seguindo comprometida em descarbonizar nossas operações globais até 2030 e melhorar a diversidade de gênero, com mulheres ocupando 30% dos cargos de liderança até 2025, ao mesmo tempo em que reformula sua abordagem para construir uma equipe diversificada e inclusiva”, comenta o presidente e CEO da multinacional, Kim Fausing.

Segundo o executivo, a empresa continuará investindo em sustentabilidade e melhorando sua pegada climática, definindo metas com base na iniciativa Science Based Targets e estendendo sua robusta abordagem para incluir toda a cadeia de valor. “Todo esse progresso em sustentabilidade será acompanhado da mesma forma que é feito na parte financeira, com dados sólidos e uma abordagem sistemática”, conclui.

Uma das empresas pioneiras na agenda ESG, a Chemours deu início, em 2017, ao programa Compromisso de Responsabilidade Corporativa (CRC), no qual definiu dez objetivos a serem atingidos até 2030 que contemplam os valores da companhia e os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os objetivos da indústria química americana são possuir pelo menos 50% de mulheres no quadro de funcionários mundialmente e pelo menos 20% de diversidade étnica no quadro de funcionários dos EUA; melhorar em 75% o desempenho de segurança de funcionários, terceiros, processos e distribuição; investir US$ 50 milhões nas comunidades para elevar o acesso a ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de iniciativas de segurança e programas ambientais de sustentabilidade; e reduzir em 60% as emissões de gases de efeito estufa de suas operações.

“Além disso, a companhia buscará zerar as emissões de gases de efeito estufa em nossas operações até 2050; reduzir em 99% ou mais as emissões aquáticas e aéreas de compostos orgânicos fluorados e em 70% na intensidade do volume de aterros sanitários utilizados; possuir 50% ou mais da receita proveniente de produtos que suportam os ODS da ONU; e utilizar fornecedores 15% mais sustentáveis”, completa Arthur Ngai, gerente de marketing e desenvolvimento de negócios da multinacional na América Latina.

 

Circularidade em foco

As empresas que adotam práticas de ESG estão mais atentas e se preocupando em fazer o certo, inclusive no tocante à logística reversa de fluidos refrigerantes.

É o que afirma o economista Jorge Colaço, fundador da Recigases, lembrando que “essa cadeia envolve fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes, consumidores e outras partes interessadas”.

“Afinal de contas, proteger o meio ambiente é responsabilidade de todos”, diz o empresário.

Além de recuperar gases contaminados, empresas como a Recigases funcionam como gerenciadores desses resíduos, uma vez que armazenam os fluidos que não são passíveis de regeneração e devem ser encaminhados para a destinação final.

No ano passado, a prestadora de serviços fluminense regenerou 26.760 quilos de diferentes gases halogenados. “Nosso faturamento aumentou 34,5%”, informa Colaço, ao destacar que, “para este ano, esperamos um aumento de 80%, devido à disparada do preço dos fluidos refrigerantes e à maior conscientização do setor”.

“Temos vários clientes com contratações repetitivas ao longo dos anos. Isso é um grande reconhecimento. Também estamos nos equipando para conseguir recolher os fluidos em tempo recorde”, enfatiza.

“Além do barateamento do gás, a regeneração traz outro grande benefício: a mitigação de emissões de gases efeito estufa (GEE) para empresas que são obrigadas a apresentar ao mercado relatórios anuais de lançamento dessas substâncias na atmosfera”, acrescenta.

FEI Portas Abertas 2022: Instituição abre campus e laboratórios para mostrar na prática projetos e pesquisas em gestão, inovação e tecnologia

Indústria 4.0, Realidade Virtual, Internet das Coisas, robótica, carros elétricos e novos modelos de negócios, entre muitos outros temas em inovação, tecnologia e gestão, marcarão presença no FEI Portas Abertas 2022. O evento gratuito, que ocorre no próximo dia 14 de maio, tem como proposta oferecer estudantes do ensino fundamental e médio, além de todos os interessados, a possibilidade de conhecerem o campus e os laboratórios da FEI por meio da participação didática em experimentos, atividades interativas e palestras.

As atividades desta 12ª edição são organizadas por professores, colaboradores e alunos dos cursos de Administração, Ciência da Computação, Engenharia de Robôs, Engenharia de Automação e Controle, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica (ênfases: Eletrônica, Computadores e Telecomunicações), Engenharia Mecânica, Engenharia Mecânica Automobilística, Engenharia de Produção e Engenharia Química.

Com foco nas megatendências globais, com uso da inovação para as soluções do futuro, a programação traz ações como o FEI Imersiva, na qual os participantes poderão utilizar óculos para Realidade Virtual e Aumentada para interagir com avatares e hologramas espalhados pela FEI. Também será possível interagir com robôs humanoides, small-size e de serviços, a exemplo da Hera, uma unidade autônoma e inteligente desenvolvida pelos alunos da FEI para assistência em ambientes domésticos e de serviços em geral. Também estão inclusas na programação atividades que envolvem gestão via metaverso, com uma experiência totalmente interativa para os participantes.

Mayekawa do Brasil presente na Forlac 2022

A Mayekawa do Brasil está entre as marcas expositoras da Forlac – Feira para Indústria de Lácteos, que acontecerá de 3 a 5 de maio, em Lambari, sul de Minas Gerais. “Para nós que temos forte tradição em equipamentos e soluções para a Cadeia do Leite é muito significativo estarmos presencialmente nesta retomada de eventos do setor”, avalia o gerente comercial da Mayekawa, Paulo Teixeira. No estande de 30m²,  a multinacional japonesa apresentará uma tecnologia exclusiva para o setor de Lácteos, especialmente para entrepostos de recebimento de leite: o Chiller para Água Gelada Sub-resfriada com tecnologia Microcanal com baixo custo de instalação”.

Gree promove padronização no mercado de climatização

A construção de uma padronização no desenvolvimento industrial tem se tornado o  principal foco competitivo entre as empresas. Segundo a empresa, no mercado de climatização, por exemplo, os padrões de compressores estabelecidos no passado não atendem mais às demandas atuais, além de um equipamento eficiente hoje é necessário que ele também seja mais sustentável e econômico.

Para atender essas novas demandas é essencial estabelecer novos padrões internacionais para liderar a inovação tecnológica de compressores e realizar a conservação de energia e redução de emissões de produtos de refrigeração. Para dar início a essa nova etapa, nesse mês, Dong Mingzhu, presidente da Gree Electric Appliances, se encontrou com os membros como presidente do subcomitê ISO/TC86/SC4 na 10ª Reunião Plenária do Subcomitê de Testes e Avaliação de Compressores de Refrigerante.

“O subcomitê da ISO/TC86/SC4 deve desempenhar completamente seu papel de liderança, convocar os estados membros a contribuir ativamente e participar da formulação de padrões, e impulsionar a conservação de energia e eficiência dos produtos de refrigeração com padrões, realizando assim o desenvolvimento sustentável da indústria de refrigeração”, afirma Dong.

A padronização de patentes, tecnologia, internacionalização e industrialização são os alvos estratégicos importantes para o desenvolvimento de inovações no mercado de climatização.

“Acreditamos que, no início de uma nova era, as empresas chinesas farão maiores contribuições para um mundo harmonioso com inovações tecnológicas, e os padrões chineses irão se destacar no cenário global”, ressalta Dong.

Energia fotovoltaica segue em plena expansão no Brasil

Com mais de 1 milhão de unidades consumidoras usando esta modalidade energética, perspectiva do mercado nacional é atrair mais de R$ 50 bilhões em investimentos em 2022.

O mercado de energia solar fotovoltaica está em franco crescimento no Brasil, estimulado em grande parte pela recente crise hídrica e constantes altas nas contas de luz para residências e estabelecimentos industriais e comerciais e pelo temor de apagões.

Números da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) traduzem esta realidade em um marco histórico. O país atingiu incríveis 13 gigawatts (GW) de potência operacional de fonte solar fotovoltaica em sistemas de médio e pequeno portes instalados em telhados, fachadas e terrenos e em grandes usinas centralizadas.

De acordo com a entidade, em 2021 chegou-se a marca de 720 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, proporcionando economia e sustentabilidade a cerca de 1 milhão de unidades consumidoras, com geração própria de energia. No mesmo período, houve investimentos de R$ 21,8 bilhões e criação de 153 mil novos postos de trabalhos neste segmento.

A Absolar projeta que em 2022 o setor solar deve atrair mais de R$ 50,8 bilhões em investimentos, gerando em torno de 357 mil novos empregos em todas as regiões do País. Atualmente, o Brasil dispõe de 4,6 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, equivalente a 2,4% da nossa matriz elétrica. Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina são os estados com maior potência instalada.

“Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado solar ainda pequeno e muito aquém de seu potencial. Há mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica no País, porém menos de 1% faz uso do sol para produzir eletricidade”, afirma o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.

Para o CEO da entidade, Rodrigo Sauaia, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, inclusive ajudando na retomada sustentável da economia, por ser a fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo.

“A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores. O setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira, a preços competitivos”, aponta Sauaia.

aplicação de placas fotovoltaica

A cadeia produtiva que forma este setor deve também se beneficiar prontamente da Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, que instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS).

“Esta legislação vai trazer muitos benefícios para o setor solar, como garantir os direitos dos consumidores, antes mesmo que uma resolução da Aneel pudesse retirar os benefícios e direitos que os brasileiros desfrutavam, como conectar os sistemas na rede”, celebra Fernanda Pereira, sócia da curitibana Entec Solar.

Além disso, sustenta a executiva, a lei vai facilitar os financiamentos, auxiliando na democratização da energia solar, e pavimentar o futuro do setor solar, “já que essa regulação garante uma base para diversas outras tecnologias que vão se integrar à geração de energia no ponto de consumo, como baterias e carros elétricos”.

Em expansão, a Entec Solar possui cinco filiais e mais de 150 agentes autorizados no País, projetando fechar este ano com a concretização de mais negócios e faturamento por volta dos R$ 75 milhões.

A procura por kits e equipamentos para a geração de energia solar fotovoltaica aumentou muito ao longo dos anos. Com tudo homologado com a concessionária, o excedente produzido é injetado na rede, passando pelo medidor bidirecional para ser contabilizado para créditos na conta.

Tanto em uma residência como em uma empresa, a economia obtida pode chegar a até 95%, dependendo do tamanho do kit, local e condições de instalação. O preço médio é de R$ 4 a 5 mil por kWp (quilowatt pico). Calcula-se através do consumo médio mensal de energia.

“O consumidor pode usar os créditos em até 60 meses. Já para a concessionária, a energia injetada poderá ser utilizada por outras unidades conectadas próximas ao ponto de geração, aliviando assim as centrais geradoras”.

Surfando na onda

Quem também está surfando nesta onda é a Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura. Em 2021, a empresa cresceu 200% na comercialização de kits de energia solar em comparação com 2020.

Segundo a companhia, a expansão se deve à ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos e instalação de sistemas de energia solar em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no país.

“Outro fator foi o lançamento da plataforma própria de e-commerce, focada na comercialização de kits de energia solar para integradores parceiros, facilitando o processo de compra e dando maior agilidade no processo logístico. Em 2021, os geradores residenciais lideraram os nossos pedidos, com 80% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (15%) e industriais (5%)”, explica o diretor da divisão solar da Elgin, Glauco Santos.

O executivo projeta que até 2024 a divisão de energia solar se torne a mais representativa de todo o grupo, que desde 2017 atua no segmento fotovoltaico, tendo como um de seus grandes diferenciais oferecer um kit com todos os componentes de marca própria – módulos solares, inversores, cabos, conectores, estruturas de fixação.

Por assinatura

A recente projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 22% de aumento na energia elétrica para 2022 tem levado uma boa parcela de brasileiros a buscar novas soluções para economizar na conta, como a geração fotovoltaica. Entretanto, com equipamentos ainda a preços relativamente elevados para a maioria das pessoas e pequenas empresas, o crescimento deste mercado acaba sendo mais lento que o desejável.

A enertech Sun Mobi, por exemplo, tem apostado no modelo remoto de usinas compartilhadas a partir da tecnologia fotovoltaica. Consumidores de 27 municípios do estado de São Paulo, sobretudo comerciantes e pequenos negócios do interior e Baixada Santista, podem reduzir a conta de luz com um novo serviço de assinatura de energia solar oferecido pela empresa

A companhia possui dois empreendimentos solares em Porto Feliz e Araçoiaba da Serra (SP), que atendem consumidores dentro da área de concessão da CPFL Piratininga, incluindo Santos, São Vicente, Praia Grande, Itu, Jundiaí, Sorocaba e Porto Feliz, entre outras.

“O modelo de assinatura, que pode ser contratado da mesma forma que a internet ou a tevê a cabo, tem como foco principal os pequenos comércios e empresas de serviço, como restaurantes, padarias, açougues e mercados”, frisa o sócio da Sun Mobi, Alexandre Bueno.

Segundo ele, a aposta da companhia é democratizar ainda mais o acesso à tecnologia de energia solar para os consumidores, que podem economizar na conta de luz com o serviço de assinatura. Em especial, a usina fotovoltaica instalada na cidade de Porto Feliz vai receber um investimento da ordem de R$ 16 milhões e aumentará a atual capacidade de 1 megawatt (MW) de potência instalada para 5 MW em janeiro de 2023.

“Temos dobrado nossa base de clientes a cada dois anos e esperamos chegar a 6 mil consumidores atendidos nos próximos três anos”, projeta Bueno.

Samsung Climatiza: treinamento inaugura calendário 2022 de eventos para especialistas em ar-condicionado

Após a série de treinamentos realizados em 2021, o Samsung Climatiza volta à sua programação de encontros virtuais para este ano com um treinamento comercial sobre a linha de aparelhos de ar-condicionado FJM, que acontecerá online hoje (03/2), às 19h.

No geral, os conteúdos se aprofundam em assuntos técnicos e comerciais, além de trazer cuidados específicos com instalação e manutenção dos equipamentos para aprimorar a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com os produtos nas casas e empresas espalhadas pelo Brasil.

Agenda: Treinamento Comercial (Linha FJM)

Dia 3/2 – 19h

  • Apresentação do produto e características técnicas;
  • Como testar os sensores da condensadora de forma correta;
  • Apresentação da tecnologia WindFree nas unidades internas para Multi-split;
  • Conectividade e detalhes do protocolo;
  • Line up;
  • App Climatiza;

Mayekawa do Brasil supera meta de faturamento por três anos consecutivos

Começo de ano e muitas previsões anunciadas de como será a economia brasileira que, mesmo timidamente, dá sinais de recuperação gradual. O setor econômico já mais experiente, ante os efeitos causados por questões de ordem política e sanitária, oferece a possibilidade de vislumbrar o aquecimento de diversos negócios. No entanto, para a Mayekawa do Brasil, a expectativa em relação a este ano de 2022 é de manter ou até mesmo ampliar um pouco mais o seu crescimento. Isso porque desde 2019, passando por 2020 e 2021, anos em que, mesmo com a crise sanitária mundial e a economia do País estagnada, a empresa registrou superação da meta de faturamento antes de os períodos em questão se encerrarem. Para se ter uma ideia, em 2021 o crescimento foi em torno de 60 % em relação ao ano anterior. Naquele período, a multinacional japonesa apresentou lançamentos de produtos para segmentos distintos, como alimentos, bebidas, farmacêutica, petroquímica entre outros.

“A Mayekawa trabalha com três pilares importantes: Gestão de Qualidade, que está diretamente ligada ao nosso objetivo de tornar as operações mais eficientes e oferecer produtos cada vez mais alinhados com as expectativas dos nossos clientes; Tecnologia, em que atendemos a demanda do mercado perante as novas transformações; e Conhecimento dos Setores de Atuação, fundamental para qualquer empresa progredir”, informa o diretor executivo da Mayekawa do Brasil, Nilson Martins.

Quadro

Como reflexo da meta atingida antes do tempo previsto, por três anos seguidos, a Mayekawa aumentou o seu quadro de colaboradores em cerca de 10%, e está redimensionando sua fábrica em Arujá (SP), “a nova área fabril passará dos 11.200m2 para 13.000 m2”, acrescenta Martins. Portanto, para 2022, a Mayekawa anuncia que tem como um de seus principais objetivos consolidar ainda mais a utilização de suas soluções no segmento industrial e comercial – já que é distribuidora exclusiva da Frascold, Teko e da System Square. “A diversificação do portfólio Mayekawa vem agregando equipamentos com características diferentes. Dessa forma, nosso objetivo é atender às demandas não só em quantidade, mas também com perfis diversificados e até mesmo com necessidades específicas, como é o caso de soluções em eficiência energética, por exemplo,”, informa Martins. O diretor observa que os usuários têm valorizado muito os produtos que apresentam um menor consumo de energia para reduzir custos. “Este ponto tem se destacado no atual contexto que vivemos em relação ao fornecimento e custo da energia elétrica. Assim, vemos na questão da eficiência energética – entre outras questões sustentáveis, mais uma oportunidade muito interessante para seguirmos expandindo a nossa atuação”, finaliza Nilson Martins.

Armacell desenvolve mantas de isolamento que suportam altas temperaturas

A Armacell desenvolveu uma manta de isolamento aerogel, cuja tecnologia é uma das mais avançadas do mercado. O aerogel é composto por uma base de gel, na qual foi retirada a água e colocado ar, tornando o material seco, poroso e mais leve.

“Este material transforma-se num pó à base de sílica que serve como base para fabricar a manta de Armagel, com espessura reduzida – pode ser até 80% mais fino que outras soluções – e que suporta temperaturas de -180 até 650 graus Celsius”, explica Juan Herrero, gerente de desenvolvimento de negócios da Armacell na América Latina.

Segundo Herrero, a aplicação desta manta é ideal em tubulações usadas nas plataformas de petróleo off shore, plantas petroquímicas, refinarias e tanques de combustível, onde o espaço é bastante limitado. “Como este material não absorve água, evita-se a corrosão sobre o isolamento. A manta térmica também garante maior eficiência energética, reduzindo os custos operacionais”.

O tempo de vida útil da manta é longo e proporcional ao uso da tubulação, se for bem instalada e protegida. Todavia, o executivo alerta para que a inspeção no equipamento seja realizada, de acordo com o cronograma de manutenção estabelecido, para se observar possíveis pontos de corrosão. “O isolamento pode ser retirado para a manutenção e reutilizado, isto também é uma vantagem que nosso produto oferece”.

Outro aspecto importante é que o produto é seguro para o meio ambiente, não tem cloretos e pode ser eliminado em aterros sanitários. O Armagel não é biodegradável e deve ser eliminado de acordo com as normas locais.

Com 23 unidades de produção em 15 países, o mercado de energia é estratégico para a expansão da Armacell no Brasil e no mundo.  “Temos alguns projetos importantes que devem evoluir nos próximos meses. Nossa principal vantagem em relação à concorrência é que a nossa manta é altamente flexível e pode ser fornecida em espessuras de até 20mm, reduzindo custos da instalação”, afirma Herrero.

O uso de mantas de isolamento térmico se faz necessário para garantir a proteção de equipamentos e, principalmente, a segurança dos trabalhadores.

Dannenge apresenta purificador portátil com ionização bipolar

Sistema possui tecnologia com ionização bipolar que garante 99% de efetividade conta vírus e bactérias.

A Dannenge International apresenta ao mercado de HVAC a nova linha PIP MAX, sistema de purificação do ar portátil Plug In com ionização bipolar, fabricado pela RGF Environmental.

O novo sistema de purificação de ar portátil PIP-MAX utiliza a tecnologia REME-HALO, que segundo a empresa, reduz os poluentes do ar, como bactérias, micróbios, vírus, mofo, fumaça e COVs, inclusive o Sars-COV2, promovendo a melhoria da Qualidade do Ar Interior e a descontaminação do ar e superfícies.

Aproveitando a ionização bipolar, o PIP-MAX oferece o benefício adicional de redução de alérgenos transportados pelo ar, poeira e partículas, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar interno e livre de contaminantes. As células PHI-CEll em combinação com um gerador de íons automático e autolimpante coagulam partículas ultrafinas transportadas pelo ar, tornando-as mais fáceis de remoção. Pode ser aplicado aos mais diversos ambientes como escritórios, quartos de hotéis, residências, salas para fumantes, vestiários, banheiros, escolas, academias, restaurantes, entre outros.

Conectando-se diretamente à tomada de parede existente, o PIP-MAX pode ser instalado em qualquer ambiente interno e oferece uma tomada elétrica adicional na caixa da unidade. Importante salientar que o sistema de purificação PIP MAX somente está disponível em 110 VAC/ 50-60 watts.