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Evento da ABRAVA discute projeções para 2025

A ABRAVA realizará no próximo dia 30 de janeiro, das 8h30 às 12h, o 6º ABRAVA de Portas Abertas. O evento, que ocorrerá em formato híbrido na sede da entidade em São Paulo, abordará as perspectivas e oportunidades para o setor HVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração) em 2025. As inscrições estão abertas, com vagas presenciais limitadas.

O setor, que emprega cerca de 250 mil trabalhadores formais, superou as expectativas em 2024, atingindo um faturamento de R$ 41 bilhões. A programação inclui análises do cenário econômico para 2025, apresentadas pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), e discussões sobre recuperação de tributos, conduzidas pelo Departamento Jurídico (DEJUR). Além disso, serão debatidos temas como a relação do setor com a COP 30 e a qualidade do ar interno, com o lançamento do Selo de Qualidade do Ar Interno, desenvolvido em parceria com a Brasindoor.

O crescimento do setor nos últimos anos tem sido impulsionado pela demanda por sistemas de climatização e refrigeração, influenciada pelo clima tropical do país e pelo aumento das ondas de calor. Em 2024, a produção de aparelhos de ar-condicionado do tipo split, por exemplo, chegou a quase 6 milhões de unidades, um crescimento de mais de 50% em relação ao ano anterior, segundo dados da SUFRAMA.

O evento também visa fortalecer o associativismo e promover conexões entre indústria, comércio e serviços, além de apresentar iniciativas da ABRAVA em defesa dos interesses do setor. Entre os participantes esperados estão representantes de empresas associadas ou não, clientes, parceiros institucionais, jornalistas e formadores de opinião.

Sistemas VRF se consolidam no mercado brasileiro

Melhorias significativas nos compressores, controles eletrônicos e na eficiência geral dos sistemas VRF impulsionaram seu crescimento

Nos últimos anos, os sistemas VRF (Fluxo de Refrigerante Variável) têm ganhado uma crescente aceitação no mercado brasileiro de HVAC-R. Este crescimento se deve a vários fatores, incluindo a busca por maior eficiência energética, flexibilidade na instalação e controle preciso da temperatura.

Um dos principais impulsionadores do crescimento dos sistemas VRF no Brasil é a eficiência energética. Os sistemas VRF são projetados para ajustar a quantidade de refrigerante que flui para as unidades internas com base na demanda real de cada zona climatizada. Isso permite uma operação muito mais eficiente em termos de consumo de energia comparado aos sistemas tradicionais de ar condicionado.

Outros fatores como flexibilidade de instalação, os torna ideais para uma ampla gama de aplicações, desde pequenos edifícios comerciais até grandes complexos residenciais e corporativos. A capacidade de conectar múltiplas unidades internas a uma única unidade externa permite soluções personalizadas que atendem às necessidades específicas de cada projeto. Outra vantagem significativa dos sistemas VRF é o controle preciso da temperatura. Cada unidade interna pode ser controlada de forma independente, permitindo que diferentes zonas dentro de um edifício mantenham temperaturas distintas de acordo com as preferências dos ocupantes. Isso melhora o conforto e a satisfação dos usuários, um fator crucial em ambientes comerciais e residenciais.

Renan Santos Vieira, Gerente de Engenharia de Aplicação CAC da Gree

“Hoje, o VRF como conceito de ar-condicionado, já está amplamente difundido entre os atores especializados (projetistas, instaladores e distribuidores), o que permite questionar: qual setor ainda não usa VRF? A instalação de VRF em residências de médio e alto padrão já é a referência e foram impulsionadas pela disponibilidade maior nos distribuidores, por outro lado, não se fala mais de água gelada quando o assunto são lajes corporativas padrão A e Triplo A, e por aí passam aplicações tais como hotéis, e a área de quartos em hospitais. No setor industrial, quando se fala em sistemas de conforto térmico, o VRF é a solução mais procurada quando o requisito é eficiência energética, sendo imbatível quando comparado com outros sistemas centrais”, informa Renan Santos Vieira, Gerente de Engenharia de Aplicação CAC da Gree.

Segundo a Eletros, Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletrônicos, que consolida os dados de mercado, o VRF representa em torno de 5% do mercado total de HVAC-R, entretanto, essa métrica não representa o movimento real do mercado, uma vez que a porção residencial representa mais de 90%. “Quando olhamos somente o mercado de centrais, que compreende também os chillers, rooftops, selfs e splitões; o VRF representa 46% do mercado, e cresceu 17% quando comparados os mesmos períodos de 2023 e 2024 até o momento. Entendo que os principais benefícios podem ser resumidos em versatilidade, capacidade de automação e eficiência energética dos sistemas do tipo VRF em comparação com os sistemas tradicionais. No quesito versatilidade, os sistemas do tipo VRF se destacam pelas altas capacidades dos sistemas que vão de 3 a 128 HP de capacidade e até 20 tipos diferentes de unidades internas. Reduzindo o espaço necessário para instalação dos mais diversos sistemas, reduzindo o footprint (pegada de carbono) necessário para a instalação dos equipamentos”, diz Viera.

Ele destaca ainda a capacidade de automação dos sistemas VRF, que podem ser utilizados como o controle via Wi-Fi dos equipamentos ou rede KNX para automação em residências de alto padrão até sistemas mais complexos que utilizam Bacnet ou Modbus para conexão de múltiplos sistemas em um único BMS para clientes industriais, hotéis, entre outros.

Em relação à eficiência energética, os sistemas de fluxo variável contam com mais sensores, sistemas de controle de capacidade e controle dos componentes, permitindo maiores eficiências, principalmente em cargas parciais.

Rodrigo Fiani, vice-presidente de Vendas de B2B, IT e ar-condicionado da LG do Brasil

De acordo com o Rodrigo Fiani, vice-presidente de Vendas de B2B, IT e ar-condicionado da LG do Brasil, os sistemas VRF oferecem vários benefícios em comparação com os sistemas tradicionais. “Eles possuem eficiência energética superior devido ao sistema 100% inverter e tecnologias de controle avançadas, que permitem maior performance adaptada a diversas operações. Além disso, esses sistemas permitem a interligação de todas as unidades em um sistema central de automação, proporcionando baixo custo e alta segurança operacional. São adequados para locais segmentados, como escolas, hotéis, escritórios e residências, e possuem design moderno que se adapta a diferentes tipos de ambientes.  Outro benefício é a manutenção facilitada pela alta tecnologia embarcada, que permite fácil visualização de falhas e erros através de controles avançados. O maior desafio, no entanto, é o treinamento e capacitação da mão de obra, que se torna cada vez mais necessária à medida que o mercado cresce”, destaca Fiani.

Além da capacitação e treinamento, um outro desafio enfrentado na implementação dos sistemas do tipo VRF no Brasil é seu custo.

“O custo dos sistemas do tipo VRF ainda são superiores a sistemas tradicionais como o split e multi-split em residências e pequenos comércios e linhas de splitão e rooftop em grandes projetos. Para grandes centros ou obras maiores, não há problemas na implementação destes sistemas, pois são aplicados os conceitos de CAPEX e OPEX (custo de implementação e custos de operação), levados em consideração o espaço utilizado pela capacidade requerida e disponibilidade oferecida por equipamentos com maior tecnologia. Porém, em projetos de pequeno e médio porte, em que o cliente ou até mesmo o projetista está à procura de um menor custo de implementação do sistema de climatização, os sistemas de fluxo variável extrapolam o budget desejado e sistemas tradicionais são utilizados. Outro ponto quanto a implementação e manutenção, é a mão de obra qualificada para aplicação dos sistemas VRF. Embora os profissionais busquem expandir seus conhecimentos, muitos ainda lutam contra a evolução dos sistemas de climatização (vide o que foi a implementação dos sistemas do tipo inverter e agora o R-32) e se mantém apenas nos sistemas tradicionais, ou pela falta de locais de qualificação próximos (fato que ocorre longe das capitais) ou não querem investir em ferramental adequado para instalação e diagnósticos dos sistemas do tipo VRF”, enfatiza Vieira.

Tendências futuras

Atualmente, o VRF figura como uma das principais soluções de HVAC no mercado brasileiro, dividindo a liderança com sistemas de água gelada.

“A tendência é de crescimento contínuo no Brasil, impulsionado pelo desenvolvimento econômico e pela expansão da construção civil. Além disso, há uma migração de outros sistemas, como Split e Chiller para o VRF, atraídos pela eficiência e flexibilidade que este sistema oferece.  Os sistemas VRF têm sido um grande sucesso no Brasil devido à sua eficiência e versatilidade. Temos milhares de projetos espalhados por todo o país, atendendo a diversos segmentos, desde comerciais e residenciais até industriais, demonstrando sua adaptabilidade e eficácia”, revela Fiani.

Para Vieira, assim como o restante da indústria, o futuro do VRF irá seguir três caminhos principais: aumento da eficiência dos sistemas, utilização de IA (Inteligência Artificial) e fontes alternativas de energia.

“Os sistemas do tipo VRF já possuem uma elevada eficiência energética quando comparados com sistemas tradicionais, porém com o avanço de novas tecnologias a busca por melhores motores, compressores e sistemas de comunicação mais eficientes irão guiar a indústria em busca de soluções adequadas às novas necessidades. Com motores e compressores mais eficientes podemos diminuir o consumo direto dos equipamentos e com sistemas de comunicação e controle mais rápidos e eficientes podemos diminuir o tempo de resposta às variações de carga térmica requerida e atuar de forma mais rápida e eficaz no controle dos parâmetros de operação. A utilização de inteligência artificial nos equipamentos já é uma realidade em alguns países, porém, ainda dependem de uma complexa rede e infraestrutura para seu funcionamento eficiente no Brasil. Por exemplo, os sistemas GMV da Gree na China, utilizam banco de dados climáticos para otimizar a operação dos equipamentos de forma automática, além de ler e identificar os parâmetros de operação dos equipamentos e prever a troca de componentes antes que ocorra uma falha e parada do sistema por quebra de algum componente crítico. Quanto às fontes alternativas de energia, já existem sistemas do tipo VRF que utilizam placas fotovoltaicas para acionamento direto dos equipamentos e operação híbrida (rede + fotovoltaico), uma vez que sistemas inverter por padrão transformam a energia CA vinda da rede à CC para utilização no equipamento. Estes equipamentos têm como objetivo principal diminuir as perdas de conversão de energia e otimizar a utilização de sistemas fotovoltaicos para acionamento das unidades VRF. Um caso de sucesso que temos quanto a implementação de sistemas de fluxo variável é a própria fábrica da Gree em Manaus (AM), onde são utilizados equipamentos do tipo VRF da linha SOLAR para climatização do setor corporativo, onde são conectados diretamente às placas fotovoltaicas. O sistema opera de forma híbrida, onde quando há geração de energia suficiente para manter o equipamento, apenas as placas são utilizadas, quando não há energia suficiente das placas a rede é utilizada para complementar a o fornecimento de energia ao sistema e nos dias em que não há expediente, os equipamentos converter a energia gerada de CC à CA e fazem a inserção dessa energia na rede elétrica da concessionária, gerando créditos pela geração de energia dos painéis fotovoltaicos”, conclui Vieira.

Dicas e instruções para mecânicos e instaladores

Calcular o preço e a mão de obra é uma parte crítica para mecânicos e instaladores, pois influencia diretamente a competitividade do serviço no mercado.

As altas temperaturas observadas em meio à onda de calor que vem atingindo ultimamente boa parte do país, disparou não apenas as vendas de aparelhos de ar-condicionado, mas também os atendimentos de técnicos de refrigeração. Com a demanda acima da média, muitos profissionais têm dúvidas de como calcular o preço da mão de obra, desde a instalação até o conserto e manutenção destes sistemas.

Segundo Jobney Palmeira, diretor da Job Refrigeração, a primeira dica é papel e lápis na mão!

“Não sou nenhum expert em administração ou finanças, mas uma dica valiosa é o profissional começar a mensurar custos com papel e lápis na mão. Visualizar o quanto você ganhará numa instalação é o primeiro passo para começar uma lista, de acordo com diversos fatores. É muito recorrente na nossa área fecharmos um valor que estamos acostumados sem conhecer realmente o ambiente que o aparelho ou sistema será instalado. Somos, na grande maioria, autônomos e temos que ter em mente quanto queremos ganhar por mês, por exemplo. Tendo esse valor, eu consigo calcular o valor da diária da mão de obra. Ou seja, se quero obter uma renda mensal de R$ 5.000,00 por mês, minha diária será de R$ 227,00 e a hora, considerando o período das 8h00 às 17h00, R$ 25,00. Isso é apenas um exemplo, a cobrança de valores é muito pessoal e personalizada para o tipo de instalação”, informa Jobney.

Ele acrescenta que esses valores acima não consideram custos com combustível, almoço, ajudante, etc, e precisam ser precificados de acordo com o serviço a ser executado.

“Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, em média, consideramos o valor de R$ 100,00/dia por ajudante, incluso o almoço. Mas esse valor varia de região para região”, diz Jobney.

Feito isso, o profissional precisa discriminar os custos com materiais, incluindo carga de nitrogênio (se necessário), fluido refrigerante, tubulação, fita PVC, tubos adicionais, isolamento térmico, cabo PP, suportes, entre outros.

Ele acrescenta que é importante incluir no orçamento total uma margem de segurança, em torno de 20% para imprevistos, principalmente na hora de instalar o equipamento. Seguindo esses passos, dificilmente o profissional terá prejuízos.

“Atualmente, vejo que os profissionais estão mais comprometidos em prestar um serviço de qualidade, utilizando bombas de vácuo, realizando testes de estanqueidade. Se você quer saber mais sobre como elaborar um orçamento, o vídeo “Quando cobrar pra instalar ar condicionado split?” publicado no meu canal do Youtube, abordo de maneira bem simples como realizar o cálculo de uma instalação de condicionador de ar tipo split, indica Jobney.

Laura de Vooght, diretora da Laura Ar Condicionado, diz que em relação aos aparelhos de climatização, os fatores que influenciam na variação de valores são: a altura que será instalado os aparelhos, capacidade em Btus, localização do cliente e metragem de tubulação.

“No que se refere ao tamanho do ambiente onde o aparelho será instalado, a dica é tabelar o preço quando a área for térrea, frente/fundo e até 3m de tubulação, o mínimo a ser cobrado é R$ 400,00 de mão de obra, dependendo da região. Para quem procura uma mão de obra qualificada, sem passar dor de cabeça depois, terá que gastar em média a partir de R$ 800,00 inclusa mão de obra e material, valor médio para região de São Paulo.

Por exemplo, minha empresa, situada em Campo Grande (MS), o valor da mão de obra mínimo a ser cobrado é R$ 300,00. Na região do ABC Paulista, onde estamos localizados, cobra-se em torno de R$ 600,00 só a mão de obra”, exemplifica Laura.

Já o tipo ideal de ar-condicionado para cada ambiente e cada situação, ela enfatiza que sempre se deve consultar um especialista em ar-condicionado, para que seja feito primeiramente o cálculo térmico. Em seguida, o especialista irá indicar a capacidade correta para que se tenha uma boa eficiência e indicará as melhores marcas e variáveis modelos de aparelhos, ressaltando que, atualmente, muitas marcas vem renovando os condiciona-dores de ar com muita tecnologia.

Instalação dos equipamentos

“Outra dúvida de muitos profissionais é se vale mais a pena investir em um aparelho fixo ou portátil. Na questão de eficiência energética, aparelhos do tipo split hi wall consomem menos energia do que os aparelhos portáteis, por exemplo.  A eficiência energética dos equipamentos surge como uma necessidade para obter melhor rendimento em todas as funções e não sobrecarregue a rede elétrica, mas ressalto novamente que a instalação do equipamento tem que ser feita por um profissional que siga as recomendações do fabricante que é de extrema importância. Infelizmente, muitos que estão em campo não se adequaram a linha com tecnologia inverter, em substituição aos da linha convencional, que está com dias contados pela questão da eficiência energética. E não menos importante, o projeto elétrico com adequações para os aparelhos instalados”, aponta.

Segundo Laura, instalações mais complexas exigem projetos, e para cada projeto, valores diferentes.

“Pode ser obra inicial ou reforma, trabalhamos da seguinte maneira: ao receber o projeto, analisamos quantos pontos serão, capacidades e drenagem. Na montagem do orçamento, fazemos em partes separadas, como material e mão de obra, cada ponto de infraestrutura pode ser um preço diferenciado, por exemplo, cada metragem é um preço de mão de obra. Sempre procuro regionalizar o preço, valorizando minha mão de obra, no qual é dedicado tempo e gasto para executar um bom serviço de qualidade. Sempre recomendo: busque oportunidades de conhecimento, treinamento ou estudo. Tenha parceiros e não concorrentes, eles podem ajudá-los em campo ou tecnicamente. Sobre fidelizar clientes, assuma erros, porque não somos robôs e sim, humanos, ou seja, assumir garantias dentro dos prazos legais. Com essas dicas, certeza que o profissional terá uma boa carteira de clientes e sucesso em seus negócios”, conclui Laura.

Dicas e instruções

A transparência, honestidade e a qualidade do serviço são fundamentais para construir uma reputação sólida no setor. Ao seguir dicas e instruções, os mecânicos e instaladores podem estabelecer preços competitivos e justos, proporcionando valor tanto para o cliente quanto para o próprio negócio.

Dicas para ajudar no processo:

1 – Avaliação do trabalho e projeto

Comece avaliando completamente o trabalho a ser realizado. Entenda a complexidade da tarefa, a quantidade de tempo que será necessária e os recursos envolvidos. Considere a experiência exigida, a habilidade técnica necessária e se há algum fator que torna o trabalho mais desafiador. Avalie também a complexidade do projeto de instalação. Considere o tamanho do espaço, o tipo de sistema de climatização, a quantidade de unidades internas e externas, entre outros fatores. Faça uma inspeção detalhada do local para identificar possíveis desafios e requisitos específicos.

2 – Custos de Materiais

Liste todos os materiais necessários para a conclusão do trabalho. Pesquise fornecedores para obter preços competitivos e negocie descontos sempre que possível. Inclua custos como ferramentas especializadas, produtos químicos ou qualquer item consumível.

3 – Custo da Mão de Obra

Determine quanto você deseja pagar por hora de trabalho, levando em consideração as habilidades e a experiência necessárias. Considere a possibilidade de ter diferentes taxas de mão de obra para diferentes tipos de trabalhos ou horários.

4- Tempo Estimado

Estime o tempo que será necessário para concluir o trabalho. Considere fatores como a complexidade da tarefa, a eficiência da equipe e possíveis atrasos. Seja realista ao definir o prazo para evitar pressões excessivas sobre a equipe.

5- Despesas Gerais e Lucro

Inclua despesas gerais, como aluguel de espaço, serviços públicos, seguro e impostos. Defina uma margem de lucro razoável para garantir que o negócio seja sustentável.

6 – Pesquisa de Mercado

Realize uma pesquisa de mercado para entender os preços praticados por concorrentes na região. Considere o valor percebido pelo cliente ao definir seus preços.

7 – Orçamento detalhado

Apresente um orçamento detalhado para o cliente, destacando os custos de mão de obra, materiais e despesas adicionais. Seja transparente sobre o que está incluído no preço e explique qualquer taxa adicional.

8 – Atualização regular de Preços

Mantenha-se atualizado com os custos do mercado e faça ajustes nos preços conforme necessário. Avalie periodicamente a eficiência operacional para identificar oportunidades de redução de custos.

9 – Contrato por Escrito

Sempre forneça contratos por escrito que detalhem os termos e condições, incluindo preço total, prazos e garantias. Isso ajuda a evitar mal-entendidos e conflitos futuros.

Trocadores de calor, uma área avessa à mesmice

Embora semelhantes ao cumprir suas funções elementares nos sistemas de HVAC-R, condensadores e evaporadores se diferenciam bastante – do projeto à manutenção –, dependendo da aplicação desejada.

Mesmo quem não conhece a fundo os setores de refrigeração e ar condicionado tende, a perceber que trocar calor por frio, ou vice-versa, constitui a base de qualquer engenho humano desenvolvido em nome do conforto térmico, assim como da conservação dos mais diversos produtos perecíveis e matérias-primas.

Por trás dessa missão de tão grande responsabilidade, se encontra a busca centenária por diferentes formas construtivas e características operacionais que hoje fazem da palavra inovação ponto de honra nas indústrias do segmento.

Também se multiplicaram, ao longo dos anos, os tipos de trocadores de calor, um claro exemplo de como o segmento tem acompanhado a profusão de lançamentos realizados pelas OEMs (Original Equipment Manufacturer, que em português quer dizer “Fabricante Original do Equipamento”) do HVAC-R.

Igual atenção tem merecido a eficiência energética, bem como o atendimento às exigências trazidas pela utilização de fluidos refrigerantes com baixo GWP, aspecto primordial no combate ao crescente aquecimento do planeta, um problema que – literalmente – todos já estamos sentindo na pele.

Diante da importância dos condensadores e evaporadores em todo esse cenário, e da gama de modelos e aplicações disponível atualmente no mercado, ouvimos nesta reportagem alguns dos seus fabricantes mais conhecidos, cada qual dizendo como enxerga essa realidade, assim como as tendências que vêm por aí.

Inovação constante

A ânsia por fazer diferente o que parecia fadado à mesmice é um traço marcante em fábricas deste nicho. “Somos os únicos no Brasil a fabricar tubos aletados do tipo truffin, com 29 aletas por polegada, tecnologia que oferece um excelente desempenho em troca térmica, além de uma área de contato muito maior para o fluido”, exemplifica o executivo de vendas da Apema, Luan Maximo.

Diferenciais assim, segundo o engenheiro mecânico, permitem o desenvolvimento de equipamentos mais compactos e eficientes por empresas como a dele, no tocante à condensação.

Já para os evaporadores da marca, ele afirma ter sido adotada pela Apema uma solução não menos inovadora, tendo em vista os mesmos objetivos, por meio da incorporação de tubos espiralados que também melhoram a performance e otimizam a transferência de calor.

Em matéria de tendências, ele garante que a empresa se encontra igualmente atenta em relação aos movimentos do mercado envolvendo os trocadores de calor brasados e os condensadores microcanal, em virtude da combinação entre alta eficiência e baixo custo em aplicações menos robustas, ao passo que para as de maior porte, a empresa ainda considera os modelos casco e tubos mais indicados.

Nas Indústrias Tosi, player igualmente tradicional da área, conhecido por produzir uma gama de evaporadores e condensadores a ar ou a água, ambas as modalidades de equipamentos têm incorporado soluções construtivas da mesma forma comprometidas com a meta de inovar.

As serpentinas dos seus equipamentos a ar, por exemplo, são do tipo multicanal, com aletas e tubos de 7 mm, seguindo assim uma tendência observada na Europa, onde eles já chegam a ter diâmetro cerca de 30% abaixo disso.

“Quanto aos modelos a água, inovamos ao ampliar o uso de trocadores de placa brasada, assim como de evaporadores inundados e do tipo fauling film”, acrescenta o engenheiro de produto e aplicação da empresa, Marcos Santamaria Alves Corrêa.

Também antenada com as principais demandas apresentadas pelos fabricantes de instalações frigoríficas e sistemas de climatização, a Trineva aposta em tubulações de menor diâmetro, sob medida para a utilização de fluidos refrigerantes de baixo GWP, como R-290, CO2 e A2L. “Em breve vamos oferecer aos nossos clientes aletados com bitolas assim”, assegura Julio Kemer, engenheiro de aplicação da empresa.

Mas como garantir as máximas eficiência e vida útil de um trocador de calor em meio à agressividade de ambientes corrosivos, como o das cidades litorâneas?

Essa pergunta intrigava a Deltafrio, cuja inventividade em procurar solução para um gargalo tão antigo quanto reconhecido por todos que atuam no segmento mereceu um Selo Destaque Inovação na última Febrava.

Batizado como Condensador Marinizado, o lançamento possui cinco fatores de proteção que chegam a quintuplicar sua vida útil, mesmo funcionando sob sol forte, maresia e até chuva ácida.

Uma delas, de acordo com o diretor da indústria, Marcelo Marx, são as aletas com 50% mais alumínio em sua composição, o que retarda significativamente reações químicas perigosas, como a conhecida pilha galvânica, decorrente do contato entre aletas de alumínio e tubos de cobre no interior dos aparelhos.

No campo da evaporação, por sua vez, a Deltafrio destaca outra inovação reconhecida pela comissão julgadora do mesmo prêmio: a evaporadora autolimpante, que se mantém higienizada sem a necessidade de esvaziamento periódico da câmara frigorífica, nem de verdadeiras escaladas para se chegar aos locais elevados onde a peça costuma ficar.

Dimensionar é preciso

Boa parte dos benefícios trazidos por tantas soluções inovadoras, promovidas pelas fabricantes de condensadores e evaporadores, corre o risco de cair por terra quando se dimensiona mal aquilo que deverá ser adquirido e instalado, dependendo das necessidades térmicas existentes.

“O dimensionamento adequado neste campo tem impacto direto na eficiência de um sistema de refrigeração, pois quando subdimensionados, os trocadores aumentam o diferencial entre as pressões de evaporação (baixa) e condensação (alta). E quanto maior este diferencial, superior é o consumo de energia para uma mesma capacidade frigorífica”, ensina Corrêa, da Tosi.

De acordo com o engenheiro, o projeto deve sempre encontrar o melhor ponto de equilíbrio entre eficiência energética e tamanho dos evaporadores e condensadores.

Já a vida útil, ele afirma depender muito do ambiente em que esses evaporadores vão operar. “No caso das serpentinas instaladas em ambientes agressivos, recomenda-se trabalhar com aletas de espessuras mais grossas, maior espaçamento entre aletas e, dependendo do caso, o uso de aleta de cobre e de tratamento fenólico”, completa o profissional.

O comprometimento de motores e outros componentes vitais de um sistema do HVAC-R é a ameaça trazida pelo dimensionamento inadequado de evaporadores e condensadores, na visão do engenheiro Julio Kemer, da Trineva.

“Superdimensionados, eles acarretam ciclos curtos, nos quais o ‘liga-desliga’ ocorre com frequência, desperdiçando energia por isso. No caso do evaporador, esse aumento desnecessário da área de troca impacta o aumento do superaquecimento útil”, adverte o especialista.

Mas se a falha for o subdimensionamento, Kemer frisa o risco de sobrecarga no compressor, o que leva, invariavelmente, ao maior consumo de energia, ou seja, na contramão de um dos principais mandamentos hoje na área.

Nos dias mais quentes, uma peculiaridade é lembrada pelo engenheiro da Trineva, além desta mesma elevação no gasto energético. Ou seja, o condensador subdimensionado tem sua capacidade reduzida, combinada ao aumento de pressão de descarga, resultando assim na rejeição ineficiente de calor e, em muitos casos, na parada pura e simples do sistema.

E quando se age da forma correta ao dimensionar evaporadores e condensadores? Bem, os resultados são completamente distintos.

Questionado a respeito, Luan Maximo, da Apema, enumera uma lista de benefícios que os usuários tendem a obter nessa hipótese: eficiência energética, vida útil prolongada, consistência de temperatura, eficiência ambiental, custos operacionais reduzidos e desempenho otimizado.

“É um procedimento fundamental para garantir que os sistemas de refrigeração funcionem de forma eficaz e sustentável ao longo de sua vida útil”, pondera o engenheiro.

Boas práticas

Tanto esmero por parte das indústrias, ao desenvolver condensadores e evaporadores para um número cada vez maior de aplicações, cada qual com seus próprios pré-requisitos operacionais, reclama cuidado semelhante dos profissionais de campo responsáveis por instalar e manter esses componentes básicos do HVAC-R.

Nos equipamentos da modalidade casco e tubos, por exemplo, o engenheiro Luan Maximo, da Apema, ressalta a importância da correta fixação das unidades, sempre na posição horizontal, apoiadas em suportes adequados e bem firmes.

Com isso, além do óbvio risco de acidentes, evitam-se vibrações indesejáveis, algo alcançado por práticas recomendáveis nesta hora decisiva de uma instalação, o que inclui fugir das soldas nesses suportes e utilizar, exclusivamente, seus próprios furos e parafusos.

Antes disso, contudo, o profissional recomenda a escolha do local correto para a colocação da unidade, “de preferência na saída das bombas de água de resfriamento”, ensina Maximo, acrescentando ainda a importância de se checar se o equipamento funciona com toda a sua capacidade de água preenchida, importante fator para o resfriamento eficaz.

Tão essenciais quanto esses aspectos, o profissional da Apema considera a eliminação de ar comprimido; garantia de fácil acesso dos técnicos aos bocais e válvulas, com destaque para a válvula de segurança, que previne sobrecargas no sistema e, por esse motivo, jamais deve ser obstruída por algum outro dispositivo do sistema.

Manuais salvadores

Aspectos assim estão nos manuais de todas as empresas da área, que tratam essa publicação com atenção especialíssima, por saber que seu perfeito entendimento, e a disposição dos seus destinatários em segui-lo, podem fazer toda a diferença entre o êxito ou fracasso de uma máquina que sai de fábrica com tudo para dar certo em campo.

No caso da Trineva, por exemplo, as orientações abrangem a localização definida para o evaporador na câmara frigorífica; a correta angulação do dreno da bandeja, para que retire de forma eficiente os condensados gerados durante a operação do evaporador; e o tubo de drenagem.

Condensadores, proteção, manutenção, tubulação e isolamento são outros pontos tratados pelos manuais da empresa, que convida os profissionais de instalação e manutenção a visitar o seu site, e assim mergulhar nesse verdadeiro mundo de informações úteis para o dia a dia.

“Os chillers de ar e os sistemas de expansão direta com condensadores externos, como os sistemas split, também têm na instalação desses componentes um ponto muito importante”, observa o gerente de negócios da Klimatix, George Szegö.

“Eles devem ser instalados em locais onde haja circulação de ar, tanto para a captação de ar fresco quanto para a exaustão de ar quente”, afirma ele, considerando crucial a obediência a esse aspecto para o bom funcionamento da máquina.

Um ponto básico nesse sentido, segundo ele, é se evitar a exposição direta dos condensadores à luz solar e qualquer outra fonte próxima de calor direcionada à parte do aparelho que executa a captação de ar.

Quanto às evaporadoras, normalmente situadas no interior dos ambientes, novamente a questão fácil acesso entra em cena, sob pena de dificultar uma simples remoção dos filtros para a essencial limpeza periódica.

“Isso é especialmente importante hoje em dia, com as novas normas hospitalares, como a 7256”, observa Szegö, para quem os manuais de fábrica são mesmo a fonte primária de informações confiáveis para o setor.

CentralArDay surpreende visitantes da Febrava

Com mais de três décadas de atividades no segmento de climatização, a CentralAr elevou ainda mais seu costumeiro padrão, com sua participação na 22ª Febrava, conquistando a atenção e provocando entusiasmo nos profissionais que visitaram o estande da empresa e acompanharam, em outro espaço, palestras técnicas e motivacionais.

O estande da companhia se tornou um ponto de encontro movimentado ao longo dos quatro dias do evento, atraindo fornecedores, parceiros, instaladores e refrigeristas. Lá, puderam explorar as últimas inovações apresentadas por uma das principais varejistas do setor no comércio eletrônico.

Um dos momentos mais marcantes da participação da CentralAr na Febrava se deu com a realização, no dia 13 de setembro, do CentralAr Day, que atraiu uma gama de profissionais empolgados com a presença de oito parceiros e 16 palestras de destaque.

Durante o evento, foi lançado o programa Parceiro.CentralAr.com, uma plataforma de incentivo às vendas que recompensa os profissionais com 5% de reserva técnica líquida. Além de não precisarem emitir nota fiscal, podem receber as comissões a cada 15 dias. O aplicativo associado a esse projeto já ultrapassou a marca de 10 mil downloads.

O fundador da empresa, João Riquena, destacou a busca pela constante inovação, marca da CentralAr, reconhecida pelo mercado. “Queremos nos diferenciar, levar aos profissionais informação e conhecimento, estimular o debate, a troca de ideias e de experiências”, afirmou.

Os agradecimentos aos fabricantes, parceiros, fornecedores e visitantes foi uma das tônicas dos executivos da CentralAr. O gerente-geral Marcel Souza, por exemplo, enfatizou que “sem essas pessoas, não seria possível promover um evento tão especial, onde as pessoas realmente se identificaram conosco”.

Para o diretor operacional da CentralAr, Carlos Roberto Borro, a presença de tantos parceiros de negócios nas palestras demonstra que estamos no rumo correto. “Recebemos diversos participantes ao longo do CentralAr Day, como o pessoal da cadeia logística. Continuaremos sempre aperfeiçoando nossos eventos futuros”, comentou.

Quem também saiu entusiasmado do evento foi o gerente-geral de direct market e idealizador do Central Day, João Willer Félix Pimentel. “Houve valiosos aprendizados para todos os participantes. Por isso, aguardem os próximos capítulos, pois nossa intenção é percorrer todo o Brasil”, ressaltou.

Entre as atrações memoráveis do CentralAr Day, destacaram-se as palestras do lendário ex-jogador de basquete Oscar Schmidt e do ex-jogador de futebol “Craque” Neto, ídolo corinthiano e apresentador esportivo da Band. Essas personalidades compartilharam suas trajetórias de vida e ofereceram conselhos que certamente deixarão uma marca duradoura.

Sempre muito solicito, o “Craque” Neto, embaixador da marca Gree, compartilhou seu apreço pelas histórias positivas de vida. “As histórias de vida devem ser contadas e divididas com as outras pessoas, e é isso que fiz aqui hoje” destacou o apresentador.

Estratégia logística

Fundada há 33 anos, a CentralAr trabalha com vendas no e-commerce com as marcas Agratto, Carrier, Consul, Daikin, Fujitsu, Gree, LG, Philco, Rinetto, Samsung, Springer, Springer Midea, Trane e Ventisol.

A CentralAr conta com centros de distribuição localizados em pontos estratégicos do país – Araçatuba (SP), Serra (ES) e Conde (PB), garantindo assim o menor prazo de entrega.

SGS inaugura laboratório de testes de eficiência energética de ar-condicionado em São Paulo

A SGS anuncia hoje (26) a inauguração do laboratório em São Paulo, habilitado a atender a demanda imediata de testes de eficiência energética de ar condicionado, dentro dos novos padrões de conformidade da Portaria nº 269/2021. Localizado em Piracicaba (SP), o espaço acaba de receber a acreditação da Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE).

O local servirá de base para realizar testes de eficiência energética de aparelhos de ar-condicionado residenciais, incluindo modelos Split, Cassete e de janela, permitindo que as fabricantes ofereçam um produto testado e aprovado aos consumidores, contribuindo com a redução do consumo de energia elétrica e para um ambiente mais sustentável.

“A acreditação do laboratório pela CGCRE representa um marco significativo para a SGS, que busca investir ainda mais no mercado de testes de eficiência energética no Brasil. Estamos expandindo nosso escopo de atuação no país, oferecendo serviços de alta qualidade e contribuindo para o avanço da eficiência energética e para um mundo mais sustentável”, declara Luiz Ferri, gerente de operações sênior da SGS.

De acordo com Ferri, a Portaria nº 269/2021 contribui com um mundo mais sustentável, uma vez que apresenta uma metodologia de medição do consumo de energia dos produtos mais atuais. “O consumidor pode conferir as informações na nova etiqueta, que tem como base uma tabela criada pelo INMETRO em parceria com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), da Eletrobras“, explica o executivo. Entre outras informações, o selo revela o consumo de energia. Outra mudança foi a ampliação das classes de energia, que passam a contar com mais duas categorias (de A a F), aumentando as exigências.

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Errata 
Diferentemente do informado pelo site da Revista do Frio, não se tratou do laboratório pioneiro de testes de eficiência energética de ar condicionado no Estado de São Paulo. O texto foi atualizado.

Com sala de treinamento, Agratto capacita refrigeristas na Febrava

A linha completa de splits hi-wall e Inverter, com a utilização do gás R-32, pode ser conhecida no espaçoso estande da Agratto na Febrava 2023. A empresa está investindo em tecnologia da informação, conforme demonstra o seu novo split inverter wi-fi, com conectividade à internet das coisas (IoT).

Outras novidades que a empresa preparou para esta feira podem ser conhecidas no São Paulo Expo. Com 120 m², o espaço também conta com uma sala de treinamentos para compartilhar conhecimento e capacitar sua rede de colaboradores, durante os quatro dias do evento.

“Embora sejamos uma empresa relativamente nova em comparação com nossos gigantes concorrentes, tanto eles quanto o mercado nacional já nos conhecem bem. Na Febrava, também buscamos criar novas amizades e parcerias de confiança para fortalecer ainda mais nossa marca”, comenta gerente de marketing da Agratto, Moisés Botelho, da Agratto.

A 22ª edição da Feira Internacional de Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e da Água (Febrava) vai até 15 de setembro, das 13 às 20h, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP).

Tosi leva à Febrava fancoil, chiller, self split e bomba de calor

Os profissionais de refrigeração e ar condicionado que passarem pelo da Tosi na Febrava deste ano podem conhecer detalhes sobre diversos produtos, com destaque para o FCTP (Fancoil Tosi Precisão), o AFC110 (Chiller Turbocore Multistack) e o SELF+CND (Self Split Tosi + Condensadora Horizontal).

A lista continua com o FCTH02 (Fancolete Hospitalar 02 TR), a TEX09 (Unidade de Tratamento de Ar Tosi), os SERP (Padrões de Serpentina Fabricados Tosi), o ÁGUA (Trocador Água-Água Jelly Fish) e a BC50 (Bomba de Calor Jelly Fish).

“Estamos empolgados em compartilhar as mais recentes inovações que desenvolvemos para atender, pelos próximos anos, às demandas do mercado e às necessidades dos nossos clientes”, afirma a sócia-diretora Patrice Tosi.

A 22ª edição da Feira Internacional de Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e da Água (Febrava) vai até 15 de setembro, das 13 às 20h, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP).

Envelopamento, um mercado em expansão

Arte de proteger e transformar equipamentos antigos e novos continua a florescer no País.

A prática de envelopar freezers e ares-condicionados comerciais e residenciais tem crescido em ritmo acelerado no Brasil. Essa tendência é motivada por diversas vantagens que o envelopamento proporciona, incluindo economia, proteção dos equipamentos e estética atraente.

O envelopamento, que originalmente ganhou popularidade em carros e frotas de veículos comerciais, é uma prática que utiliza uma película de vinil adesiva para cobrir a superfície externa de um objeto. No caso de freezers, refrigeradores, micro-ondas e ares-condicionados, a película proporciona uma proteção adicional contra danos e desgastes causados pelo uso contínuo e exposição a elementos externos. Empresas e consumidores de todo o País têm adotado o envelopamento por sua funcionalidade e apelo estético.

A personalização oferecida pelo envelopamento permite que as empresas se alinhem à sua identidade visual, destacando sua marca em um ambiente comercial cada vez mais competitivo. Uma grande vantagem do envelopamento é a sua relação custo-benefício. Em vez de substituir um freezer ou ar-condicionado inteiro por causa de danos estéticos ou pequenos arranhões, a aplicação de um envoltório de vinil pode fazer com que o equipamento pareça novo novamente. Isso é particularmente útil para empresas e pessoas físicas que buscam economizar recursos sem sacrificar a aparência desses aparelhos.

A demanda por esses serviços tem impulsionado o crescimento de empresas especializadas em envelopamento, resultando na criação de empregos e no fomento à economia local. Com as novas tecnologias, a qualidade do vinil e a habilidade dos instaladores têm melhorado, aumentando a durabilidade e a aparência do produto final.

Como qualquer prática, o envelopamento de freezers e ares-condicionados requer profissionalismo e atenção aos detalhes. A instalação inadequada pode levar a bolhas de ar, rugas e descolamento prematuro da película. Portanto, é essencial contratar profissionais experientes para garantir melhores resultados.

É o que diz o empresário da zona leste de São Paulo Edson Rillo, um veterano da indústria com mais de duas décadas de experiência no ramo de comunicação visual e envelopamento.

Rillo começou sua carreira no envelopamento aos dez anos de idade, inicialmente trabalhando com veículos. A partir daí, sua paixão pelo segmento o levou também à linha branca. Para ele, a arte de proteger e transformar equipamentos antigos e novos por meio do envelopamento continua a florescer. Segundo o profissional, a demanda por envelopamento no Brasil tem aumentado acentuadamente. “Hoje, a demanda de adesivo no Brasil está muito alta. As pessoas procuram adesivo para tudo, desde carros até para eletrodomésticos”, comenta.

A vantagem principal do envelopamento, reforça Rillo, é a transformação que ele permite. “Um equipamento usado e desgastado pode parecer novo novamente com uma película de vinil, evitando a necessidade de substituição, o que prolonga a vida útil dos produtos e contribui para a redução do descarte”, salienta.

Segundo Rillo, o processo de envelopamento é relativamente rápido, demorando, em média, cerca de quarenta minutos para um único equipamento. No entanto, a qualidade do envelopamento é crucial e ele acredita que a tecnologia tem aprimorado constantemente a eficiência e a viabilidade dos adesivos.

“Tem pontos negativos no envelopamento? Não tem. Só existem coisas boas nele”, afirma. Seu conselho para empresas e consumidores que estão considerando envelopar algum produto é positivo e encorajador: “Não tenha medo. O envelopamento é maravilhoso. Adesivo é tudo de bom. Não tem erro. Não tem como errar”.

Rillo também vê um futuro promissor para o envelopamento de equipamentos de refrigeração e ar condicionado no País. Ainda que muitos brasileiros não estejam familiarizados com a prática, ele volta a salientar que o reconhecimento e a demanda estão crescendo.

“As personalizações com o envelopamento são infinitas. Tudo vai de um bom profissional para fazer um bom trabalho ou um projeto bem realizado e tudo fica muito perfeito.”

Frascold e Aircodue inovam o ar condicionado ferroviário com bomba de calor de CO2

O setor ferroviário busca cada vez mais soluções sustentáveis para acelerar a transição energética. O ar condicionado, desempenhando um papel estratégico, enfrenta desafios tecnológicos e legislativos relacionados ao uso de fluidos refrigerantes, considerando regulamentações ambientais e de segurança.

Nesse cenário, a Frascold e a Aircodue, em parceria, desenvolveram uma inovadora bomba de calor de CO2 que atende às restrições regulamentares e busca eficiência energética, baixo impacto ambiental, custos de manutenção reduzidos e alta confiabilidade.

O projeto ARCA, resultado dessa colaboração, apresenta um sistema de ar condicionado em split, com cerca de 28 kW, destinado a vagões ferroviários de média distância. A solução visa substituir sistemas anteriores com eficiência e total conformidade com as normas nacionais e internacionais, garantindo a naturalidade do ar condicionado.