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Embraco participa da Conferência Anpei de Inovação

Entre os dias 25 e 27 de setembro, a Embraco, empresa global que promove qualidade de vida por meio de soluções inovadoras para refrigeração, participa da Conferência Anpei de Inovação 2019, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A companhia apresentará um case de inovação, demonstrando os avanços obtidos com o lançamento de uma unidade selada portátil. O evento ocorre na quinta-feira, 26 de setembro, às 17h30.

A Unidade Selada Portátil foi criada pela Embraco para atender a demanda de um cliente alemão que desenvolve soluções tecnológicas para o mercado de catering e gastronomia móvel. O projeto foi todo desenvolvido no Brasil, pelos pesquisadores da companhia. A produção também é feita no país, mas, neste momento, a solução só está disponível para o mercado europeu.

Diferente da solução existente no mercado atualmente, o produto da Embraco não requer o uso de placas congeladas PCM (Phase Change Materials), o que evita a substituição em intervalos regulares de poucas horas, o manuseio contínuo e supervisão constante do usuário final. O sistema de resfriamento da unidade da Embraco permite que os alimentos fiquem conservados em contêineres térmicos pelo tempo que for necessário, dispensando o monitoramento de temperatura. Sua unidade de resfriamento pode ser desacoplada dos contêineres com facilidade, simplificando rotinas de limpeza.

Com peso reduzido, o microcassete de refrigeração utiliza quantidade mínima de matéria-prima em sua construção, reduzindo assim o impacto ambiental na produção das peças. Consequentemente, o equipamento consome menos energia para ser produzido e operado, o que garante eficiência e simplicidade no descarte de materiais.

“A Unidade Selada Portátil é o resultado de dois anos de pesquisa e testes. Conseguimos viabilizar neste projeto o que há de melhor em nossa tecnologia e pesquisas em eficiência energética em um módulo de dimensões extremamente reduzidas e ainda inéditas neste segmento”, afirma Evandro Gon, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embraco.

Realizada desde 2001, a Conferência Anpei de Inovação é um fórum que permite o encontro de representantes de empresas, agências do governo e instituições de ciência, tecnologia e inovação para discussão e encaminhamentos de políticas e práticas voltadas à inovação nas empresas e no país.

Qatar inaugura estádio com ar-condicionado nos assentos

Nesta quinta-feira, na final da Copa do Emir, entre Al-Sadd e Al-Duhail, inaugura uma nova página tecnológica relacionada à preparação para a Copa do Mundo do Qatar. A arena  Al Wakrah, que ficou famosa pelo design da cobertura, será a primeira a utilizar o sistema de condicionamento do ar localizadas sob os assentos.

A tecnologia aplicada foi desenvolvida por uma equipe chefiada pelo Dr. Saud Abdul-Ghani, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Qatar. No Al Wakrah, foi possível aplicar o método por completo.

“Como o Khalifa já era um estádio existente, não pudemos implementar toda a tecnologia que queríamos porque estávamos amarrados por estruturas de concreto e falta de espaço livre. Não pudemos, por exemplo, fornecer a refrigeração embaixo dos assentos. Mas usamos bocais que entregaram a exata quantidade de ar frio necessária para as pessoas aproveitarem o jogo confortavelmente”, explicou Abdul-Ghani.

A cobertura do estádio, segundo o engenheiro, forma um mecanismo de defesa contra entrada do ar quente.

“A tecnologia trabalha para manter a bolha de ar frio por quanto tempo for necessário. No Al Wakrah Stadium, estamos usando uma técnica de circulação de ar, o que significa que reutilizamos parte do ar que já foi resfriado. Por isso a tecnologia do Al Wakrah é mais eficiente do que a do Khalifa”, completou Dr. Saud.

Após a Copa do Mundo, a arena será usada pelo time local, que joga a segunda divisão do Qatar, e terá capacidade reduzida pela metade — ficando em 20 mil pessoas, com a retirada do anel superior. Os assentos serão destinados a outros países menos favorecidos financeiramente e que necessitam de contribuição para o desenvolvimento do futebol.

Fonte: O Globo

Prevenção de vazamentos reduz prejuízos econômicos e ambientais

Uso irregular de produtos sem garantia de origem e falta de manutenções preventivas em sistemas de refrigeração comercial agravam risco de surgimento de pontos de fuga

Problema nem sempre perceptível no dia a dia, mas que causa prejuízos milionários ao setor supermercadista brasileiro, os vazamentos de fluidos refrigerantes dos equipamentos de refrigeração e climatização comerciais devem ser prevenidos por meio de manutenções periódicas.

A falta dessa cultura tem se mostrado nociva para o bolso e o meio ambiente. Afinal de contas, substâncias como o hidrocloro-fluorcarbono (HCFC) R-22 custam caro e afetam a camada de ozônio.

Para deixar esta situação mais crítica, infelizmente ainda existem instalações em que são usados fluidos refrigerantes sem comprovação de origem, porque são contratados refrigeristas despreocupados com a qualidade do serviço prestado.

Sem os devidos cuidados, o risco de acidentes também é agravado, uma vez que a exposição a produtos de qualidade duvidosa pode causar, por exemplo, queimaduras a frio e intoxicar profissionais do setor, funcionários dos estabelecimentos e clientes. Por essas e outras razões, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é imprescindível durante a manipulação deles.

Para assegurar que os sistemas de refrigeração estejam hermeticamente selados, os  técnicos da área de manutenção devem sempre verificar o estado de seus componentes, especialmente os anéis de vedação, pois caso eles estejam mal posicionados ou gastos, poderão ocorrer vazamentos.

Segundo especialistas do setor, fluidos refrigerantes de má qualidade, como os com alta taxa de umidade ou presença de partículas sólidas, também danificam peças do sistema, tais como tubulações e compressores, favorecendo o surgimento de pontos de fuga.

Boas práticas, portanto, são indispensáveis. De acordo com estudos da Eluma, 70% dos vazamentos de fluidos refrigerantes ocorrem em função do flangeamento inadequado.

“Precisamos bater nessa tecla com os instaladores e capacitá-los para que não ocorram fugas nessas regiões”, diz o coordenador comercial da empresa, Sandro Roberto Navarro, lembrando que brasagem é outro ponto crítico.

“É primordial que seja inserido nitrogênio no tubo para realizar a brasagem, porque também já é de conhecimento que, realizando a brasagem no tubo sem ele, ocorrerá oxidação interna”, acrescenta.

técnico ajustando o fluido refrigerante

Estado de conservação dos componentes dos sistemas de HVAC-R influi diretamente no surgimento de pontos de fuga de fluidos frigoríficos

Boas práticas

Segundo documentos técnicos do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs (PBH), todo sistema HVAC-R pressurizado é suscetível a vazamentos, que acontecem devido às “falhas” que podem ocorrer em cada tipo de junção, seja em uma conexão do tipo flange, seja em uma conexão do tipo brasada.

O tamanho  do  vazamento  pode  variar  de  gramas  por ano  a  quilogramas  por  segundo.  Mesmo  com  a utilização de tecnologias de detecção mais avançadas (de maior sensibilidade), alguns vazamentos podem ser muito pequenos e de difícil detecção.

Se determinadas influências internas ou externas estiverem presentes em um sistema HVAC-R, devido à tensão térmica ou ambiental e também à vibração, será uma questão de tempo para que um vazamento de menor proporção atinja um maior nível até se tornar detectável.

Um sistema de refrigeração é considerado estanque se a taxa de vazamento admissível  não  for  excedida – estes valores  podem ser encontrados no regulamento F-gas, adotado pela União Europeia.

Por sinal, diversas leis e normas internacionais estão em vigor para conter, prevenir e reduzir as emissões de fluidos frigoríficos que destroem a camada de ozônio e/ou agravam o aquecimento global.

“No setor de HVAC-R, componentes e sistemas devem ser constantemente testados contra vazamentos,  para  garantir  que  estejam  abaixo  dos limites  especificados”, enfatiza o Guia de Boas Práticas – Controle de Vazamento, do PBH.

“Se houver suspeita de vazamento em um sistema de HVAC-R, é recomendável verificar primeiramente os lugares com maiores chances de apresentarem vazamentos. Estes lugares podem ser diferentes de um sistema para outro, mas as experiências adquiridas têm mostrado que alguns pontos críticos devem ser nomeados. Predominantemente, levando em conta todas as fontes potencias de vazamento, as conexões mecânicas são identificadas como as mais críticas”, informa a publicação.

 

Tecnologias

Atualmente, existem no mercado diversas tecnologias para detecção e prevenção de vazamentos. Para localização exata dos pontos de fuga, um dos produtos mais recomendados são os contrastes fluorescentes.

“Quando o contraste é injetado ele se mistura ao óleo e circulará pelo sistema, sendo facilmente localizável com uma luz ultravioleta ou violeta. Essa tecnologia foi inventada pela empresa americana Spectroline em 1955, e hoje é utilizada no mundo inteiro. A segurança do produto é incontestável pelas certificações e liderança de mais de 70% do mercado americano, por exemplo”, afirma o diretor de operações da K11 Máxima Performance, Kiko Egydio.

sistema de refrigeração

Contrastes fluorescentes facilitam detecção de vazamentos de fluidos refrigerantes

“No caso dos contrastes, cabe uma ressalva quanto à utilização de produtos de baixa qualidade, que, em sua maioria, possuem solventes na composição. Esses produtos baratinhos corroem e danificam os componentes do sistema de refrigeração ao longo do tempo”, alerta.

As outras formas de inspeção de vazamentos são testes de pressurização com nitrogênio – que apenas indicam se há vazamentos e estimam, sem grande precisão, a dimensão deles, além dos detectores eletrônicos – que não são precisos quanto ao ponto exato do vazamento, como os contrastes, e exigem cuidados especiais no manuseio, conservação e limpeza, uma vez que podem acusar resultados falsos por contaminação dos sensores, por exemplo.

“Outro método bastante utilizado são as famosas bolinhas de sabão, que é útil para pequenos locais e de fácil acesso, mas é totalmente inadequado para inspeções de grandes linhas”, informa.

Para tapar microvazamentos de fluidos refrigerantes, a K11 introduziu no País, um aditivo químico homônimo fabricado pela Spectroline, produto compatível com todos os fluidos sintéticos e lubrificantes usados hoje no mercado.

Todos os anos, o País importa cerca de 16 mil toneladas de hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e aproximadamente 10 mil toneladas de hidrofluorcarbonos (HFCs). Além de serem nocivas ao clima do planeta, ambas as substâncias são caras, por causa do preço atrelado ao dólar.

Atualmente, 70% desses refrigerantes importados pelo Brasil são usados em recargas de sistemas instalados, dado que expressa o volume absurdo de escapes para a atmosfera e dá uma boa noção acerca dos enormes prejuízos econômicos e ambientais vinculados a esse fato.

“A elevação dos preços dos fluidos refrigerantes nos últimos anos e a variação cambial no Brasil serão os grandes responsáveis pelo aumento da atenção para as boas práticas e a eliminação dos vazamentos”, prevê Egydio.

Contudo, segundo o Ministério do Meio Ambiente, a maioria dos prestadores de serviços da área não segue procedimentos padronizados de manutenção preventiva, considerando controle de fugas, aplicação de ferramentas de qualidade, documentação e monitoramento das atividades realizadas.

 

Detectores de gás aumentam segurança em plantas com amônia e CO2

A Danfoss lançou, recentemente, sua nova linha de detectores fixos de gás para aplicações de refrigeração industrial.

Segundo a empresa, os novos dispositivos de segurança não são apenas compatíveis e precisos, mas também muito mais fáceis e intuitivos de se trabalhar, desde a especificação inicial até a operação de longo prazo

“A nova geração de detectores de gás da Danfoss é baseada em uma plataforma digital que oferece múltiplas opções de comunicação e integração para melhorar a confiabilidade operacional, facilitar a calibração e os procedimentos de manutenção que permitem alta eficiência de serviço e conformidade normativa”, ressalta o comunicado distribuído à imprensa.

Além disso, a interface de usuário intuitiva fornece um alto nível de precisão para simplificar o manuseio do operador, minimizando os riscos operacionais, de configuração e de erro de calibração. O portfólio varia de modelos básicos aos modelos para uso em ambientes agressivos com tecnologia de sensores para atender aos requisitos específicos de refrigerante, aplicação e segurança do sistema de refrigeração. 

A conexão analógica ou Modbus RS485 permite comunicação fácil com um sistema central. Unidades de detecção de gás autônomas com relés integrados estão disponíveis e podem ser conectadas diretamente a sistemas externos para ativar dispositivos de alarme.

Para fornecer uma solução plug and play robusta, todas as unidades de detecção de gás vêm pré-configuradas de fábrica para combinar com o refrigerante e a configuração típica de níveis de alarme necessária – dependendo das regulamentações, isso pode ser alterado localmente.

Para um processo de calibração mais simplificado, a nova linha de unidades de detecção de gás da Danfoss possui uma rotina de calibração integrada.

“A calibração de gás não requer mais potenciômetros e multímetros, simplificando significativamente o processo e reduzindo o tempo de calibração e o risco de erros. Substituições de sensores certificados pela fábrica e pré-calibrados estão disponíveis em todos os tipos de sensores para fácil manutenção”, informa a empresa.

Vários recursos de serviço suportam o planejamento de manutenção otimizado, como alertas de serviço – na unidade, no controlador ou em ambos – para indicar quando o serviço é necessário. A ferramenta dedicada “PC Service Tool” fornece uma visão geral de quando cada unidade de detecção de gás opera, além de gerar relatórios de calibração em campo para apoiar a documentação e os procedimentos de segurança.

O portfólio de detecção de gás da Danfoss atende às normas regulatórias EN 378:2016, ISO 5149:2014, IIAR 2-2017, e Ashrae 15:2016, fornecendo segurança abrangente e recursos fáceis de usar.

Emicol faz seminário sobre novas tecnologias para distribuidores

As novas tecnologias desenvolvidas pela Emicol Eletro Eletrônica e suas linhas de produtos para os setores eletrodomésticos e de equipamentos de refrigeração comercial foram apresentadas em maio para um grupo de 40 técnicos da empresa Dufrio Refrigeração em São Paulo.

As soluções em placas eletrônicas para lavanderia, refrigeração e muitas outras tecnologias que estão sendo lançadas para os fabricantes de eletrodomésticos e equipamentos de refrigeração comercial foram apresentadas pelo Coordenador de Produtos da Emicol, Cleber Delfino. 

Segundo o Supervisor de Vendas, Sérgio Bernardes, este tipo de seminário é muito importante para fortalecer a confiança e fornecer informações para o técnico reparador, fatores decisivos para uma manutenção confiável de um eletrodoméstico ou equipamento de refrigeração comercial.

Os técnicos também puderam observar aplicações reais dos produtos Emicol, bem como simular o funcionamento de uma lavadora de roupas em um dispositivo de demonstração, verificando os possíveis defeitos e soluções aplicáveis. Além de visualizar o funcionamento de uma forma didática, eles aprenderam um pouco mais sobre a aplicação e características de funcionamento dos controles eletrônicos (placas) de refrigeradores, desenvolvidas e comercializadas pela Emicol.

Segundo o gerente da filial Dufrio Santo Amaro, José Butturi, foi muito importante o investimento da Dufrio nesta capacitação, onde os técnicos e vendedores puderam trocar experiências aumentando o conhecimento da aplicação dos produtos da Emicol.

A Emicol já possui uma agenda de seminários técnicos para os próximos meses com diversos distribuidores por todo Brasil, conta Sérgio Bernardes.

De acordo com o Diretor de Desenvolvimento de Negócios, Feres Macul, atender as necessidades dos clientes em todo ciclo de vida dos produtos, o que inclui o mercado de aftermarket, é parte primordial da estratégia da Emicol, tanto para o mercado Brasileiro, quanto para os mercados da América do Sul e América do Norte, onde a Emicol também tem atuação, a partir de sua planta na cidade de Monterrey, no México.

Latas de bebidas já resfriam sozinhas nos EUA

A empresa californiana The Joseph Company, especializada em tecnologia e alimentação, acaba de lançar um sistema que permite refriar uma lata de cerveja de forma autônoma.

A tecnologia, chamada de “MicroCool”, demorou duas décadas para ser desenvolvida e aperfeiçoada.

Até o momento, as latinhas que se resfriam em um minuto sem usar eletricidade, energia ou gelo, apenas são comercializadas em algumas lojas de Los Angeles, na Califórnia.

Como funciona?

Ao girar o item, a peça libera o dióxido de carbono (CO2) de um depósito interno na lata. É ele que resfria a bebida dentro de 75 a 90 segundos, fazendo com que sua temperatura caia cerca em de 16ºC. O produto fica 150 gramas mais pesado em função do novo sistema.

Fonte: G1

 

Samsung lança o refrigerador RT46K Black Edition

A Samsung lança nesta semana um novo modelo de refrigerador que tem tecnologia para reduzir o consumo de energia elétrica quando você abrir a sua porta para pegar algo. Chamado RT46K Black Edition, o aparelho conta com a Digital Inverter, como a Samsung chama a tecnologia que faz a otimização do consumo de energia.

Quando você abre a sua porta, a velocidade de trabalho do compressor é ajustada para equilibrar a emissão de ar frio no refrigerador. A fabricante não informa exatamente quanto tempo é preciso que a porta esteja aberta, mas diz que a manutenção da temperatura acontece diante da “menor oscilação possível”.

“A economia de um refrigerador com a tecnologia Digital Inverter pode chegar a 40% se comparada a uma geladeira tradicional”, disse, Jefferson Porto, diretor associado da divisão de digital appliance da Samsung Brasil.

O aparelho também tem lâmpadas LED, para economia de energia, e um sistema de refrigeração independente para freezer e refrigerador, com o objetivo de evitar a troca de odores entre os compartimentos.

O refrigerador RT46K Black Edition chega às lojas nesta semana com preço sugerido de 4.199 reais.

Além do modelo Black Edition, a Samsung lança também outros refrigeradores da linha cor Inox Look. Os aparelhos têm capacidades de 384L, 440L, 440, 453L e 528L.

 

Fonte: Exame – por Lucas Agrela

 

Tecnologia brasileira assegura a qualidade das refeições servidas no ar

Assegurar a qualidade e o sabor das refeições servidas ao cliente, à bordo de aeronaves pelo mundo todo. Este é o objetivo da Gate Gourmet, multinacional suíça parte do Gate Group que opera no ramo de alimentação para vôos comerciais de operadoras nos cinco continentes. Para isso, é vital investir na refrigeração correta das matérias-primas utilizadas. E a forma encontrada pela equipe técnica da empresa a aparuxiliar no gerenciamento da temperatura de câmaras frias e racks de armazenamento dos alimentos foi instalar controladores da Full Gauge Controls, conectados ao Sitrad, sistema de gerenciamento remoto desenvolvido pela marca.

Multinacional assegurar a qualidade e o sabor das refeições servidas ao cliente.A decisão de implementar o monitoramento à distância ocorreu há mais de dez anos. Um dos responsáveis foi o supervisor de manutenção, Fábio Severo. Na época, o projeto foi pioneiro no segmento, recebendo premiações pela inovação. Por isso, ao inaugurar sua nova sede, próxima ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a Gate Gourmet resolveu seguir usando controladores Full Gauge Controls com o Sitrad, como também faz na planta do Rio de Janeiro. A nova operação paulista produz cerca de 30 mil refeições por dia, e para Severo, o software é sua melhor e mais confiável ferramenta de trabalho: “Temos mais de 40 equipamentos, todos monitorados por uma central, que gera relatórios constantes e disponibiliza as informações para a equipe de manutenção”, destaca. Para ele, o gerenciamento remoto auxiliou a empresa como um todo: a operar com maior eficiência, trabalhando com prevenção e sempre com foco na qualidade do produto final.

Os dados armazenados servem como base de avaliação do rendimento de cada etapa da operação. Além disso, os alarmes emitidos pelo Sitrad auxiliam o departamento técnico a responder em tempo real a qualquer alteração sinalizada. “A ferramenta avisa quando algum parâmetro está fora do que foi previamente estabelecido, o que nos permite corrigir eventuais falhas antes que elas venham a acontecer, trabalhando de forma preventiva e tendo uma visão mais ampla do negócio”, ressalta Severo. A equipe também destaca como pontos positivos do sistema a simplicidade para fazer o download, instalação e utilização, além da praticidade para efetuar alterações e visualizar os dados. E por fim, o fato de poder eliminar a impressão de muitas planilhas e documentos: “Hoje o software armazena todos os dados online, precisamos apenas de um dispositivo conectado à Internet para ter acesso às informações”, evidencia Severo.

Entre os produtos da Full Gauge Controls usados pela Gate Gourmet estão os controladores TC-900E Log (nas câmaras frias de conservação dos alimentos) e o PCT3001 Plus (nos racks de refrigeração). A proteção de todo o quadro elétrico é feita pelo supervisor de fase PhaseLOG E. A empresa paranaense Thermosolution, que atua desde 2008 desenvolvendo soluções, equipamentos e sistemas para refrigeração e climatização, foi a responsável pelas instalações.

 

Fonte: Full Gauge Controls

Atualização de infraestrutura tecnológica reaquece mercado de data centers

A receita do mercado de serviços de data centers na América Latina atingiu US$ 2,87 bilhões em 2016. Esse valor vai quase dobrar nos próximos anos, chegando a US$ 4,37 bilhões em 2021. A projeção é da consultoria Frost & Sullivan.

Data Center em um ambiente climatizado

Embora o Brasil detenha quase 50% de participação neste setor no continente, o mercado interno sofreu forte retração nos últimos dois anos.

Apesar do cenário econômico e político ainda incerto, diversas empresas já estão levantando custos para ampliação ou execução de novos data centers, segundo o presidente da Star Center, Edson Alves.

Tais obras, em sua avaliação, deverão ser liberadas assim que houver maior segurança econômica e política no País.

Especializada em instalação, manutenção e retrofit de sistemas de missão crítica, a companhia brasileira foi a responsável pela climatização do Data Center Bovespa, que possui certificação TIER III, e do Data Center Santander, uma obra premiada pelo capítulo brasileiro da Smacna.

Com nove mil servidores virtualizados, o data center do Santander foi o primeiro da América Latina a receber a certificação TIER IV, que reconhece, em grau máximo, as condições de infraestrutura e segurança do projeto e das instalações.

Construído em um terreno de 800 mil metros quadrados, com investimento total de R$ 1,1 bilhão, o Santander Brasil inaugurou em abril de 2014, em Campinas (SP), o data center que concentrou todo o processamento e armazenamento de dados do banco.

O data center triplicou o espaço físico das instalações que abrigam os equipamentos responsáveis pelo processamento e armazenagem de dados do banco.

As instalações têm capacidade de armazenamento superior a cinco petabytes (equivalente a cinco milhões de gigabytes) em storage virtualizado, e o mainframe – principal computador do banco – pode realizar, em média, 210 milhões de transações por dia.

Com as máquinas, o banco diminuiu em cerca de 30% as emissões de carbono correspondentes às atividades de processamento de dados, o que equivale a menos 3,6 mil toneladas de CO2 .

Os geradores de energia são livres de baterias de chumbo e o sistema de refrigeração por condensação a ar dispensa o uso de água.

A climatização é garantida por chillers com compressores magnéticos, cujos rotores flutuam – giram sem tocar nos mancais –, eliminando o atrito das peças e, consequentemente, o consumo de energia, o ruído e a necessidade de uso de lubrificantes.

E o sistema free cooling permite que, à noite, o ar mais frio do exterior das instalações seja utilizado em substituição ao refrigerado.

Segundo o Santander, a eficiência energética, medida em PUE, melhorou 28% em relação à estrutura antiga e está em um nível 15% superior à média do mercado brasileiro.

O indicador compara o total de energia gasta no complexo com o consumo dos equipamentos que fazem o processamento dos dados. O ideal é estar o mais próximo possível de 1. O data center do Santander está em 1,53 – o que equivale a dizer que, para cada 1 W de energia fornecido ao hardware de TI, mais 0,53 W é consumido em refrigeração para abastecer o restante das instalações.

 

Expectativas positivas

Com a retomada lenta e gradual do crescimento econômico, as expectativas em relação ao futuro do mercado de missão crítica também melhoram para empresas do setor como a Mecalor. Sombra de executivo no fundo dados gerados por data centers

Enfim, o avanço do uso da internet no País, do comércio eletrônico e da digitalização das empresas incentiva a demanda por servidores.

“Esperamos que algumas tendências tecnológicas, como IoT, computação em nuvem compartilhada, Big Data e Indústria 4.0 demandem maior quantidade de consultas, além da necessidade de capacitação e crescimento deste mercado”, diz o diretor comercial da empresa brasileira, Marcelo Zimmaro.

Ao longo de sua história, a companhia acumulou uma lista extensa de clientes em diversos setores da indústria, comércio e serviços do País, tendo como referências mais recentes para climatização de data centers projetos como o da General Motors e o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, além do projeto realizado para a empresa americana HostDime, que incluiu forne-cimento de climatizadores de precisão de alta capacidade customizados, toda a infraestrutura hidráulica e chillers de alta precisão e eficiência energética.

“A Mecalor se orgulha de estar sempre na vanguarda do mercado oferecendo em seus produtos o que há de melhor e mais recente em tecnologia para soluções de engenharia térmica”, destaca Zimmaro.

Especificamente na linha de climatização de data centers, a empresa oferece equipamentos do tipo self contained, fan coils e splits de precisão voltados a atender diferentes projetos e necessidades dos clientes, utilizando componentes de mercado com alta eficiência e garantia de excelência na fabricação.

“Como exemplos, temos a adoção de materiais como aço inoxidável e tratamentos específicos para as pinturas de determinadas estruturas de equipamentos, o uso de compressores scroll fixos e variáveis com modulação precisa de capacidade, motores de alta eficiência energética, refrigerante ecológico R-410A e condensadores tipo microcanal, que são fabricados totalmente em alumínio e  garantem maior resistência à corrosão, reduzindo entre 30% e 50% a carga necessária de fluido refrigerante no sistema”, explica.

A Mecalor também oferece ao cliente todo o suporte necessário para o selecionamento correto e customização do equipamento conforme necessidades do projeto, mantendo a assistência técnica especializada a postos para atendimento dos chamados em regime de missão crítica.

 

Gestão de carga térmica

A miniaturização e a concentração de muitos servidores em um mesmo rack nos projetos de data centers causa variação extrema nos fluxos de ar quente ao longo de seus corredores.

“Os racks de baixa densidade criam pontos de maior e menor calor latente. Em alguns casos, a saída de ar quente não fica uniforme, causando perda de rendimento do sistema de climatização”, explica o diretor comercial da Setfrio Engenharia, Vandic Rocha, lembrando que a gestão da carga térmica é o ponto mais crítico para o funcionamento adequado de um data center.

“Somado a isso, em comissionamentos realizados por nossa empresa, constantemente verificamos fugas de ar frio pelos dutos (insuflamento por duto em cima do forro e pelo piso) em projetos já em funcionamento”, diz.

“Somente com ajustes nesses pontos de fugas, podemos reduzir as perdas entre 15% e 30%. Com ajustes nos controladores de temperatura e umidade, conseguimos entre 10% e 15%. E com a implantação de automação remota ativa, não somente passiva, conseguimos de 10% a 15% mais”, afirma.

“Há casos de conseguirmos 35% de eficiência somente com uma dessas ações”, acrescenta.

Para o executivo, as principais tendências tecnológicas no setor são corredores quentes e frios em pontos de maior densidade, utilização do calor proveniente dos condensadores para uso em chiller de adsorção ou absorsão, serpentinas frias conjugadas aos racks e automação ativa.

De acordo com o empresário, uma otimização realizada pela companhia fluminense nas instalações da LIQ no Rio de Janeiro proporcionou excelentes resultados para o grupo de contact center que nasceu da fusão da Contax e da Ability e atende clientes como Claro, Oi, TIM e Vivo.

“Dentro da premissa de busca por eficiência térmica e energética que perseguimos continuamente, mesmo numa instalação antiga, com um projeto de melhoria bem ajustado e uma empresa parceira excelente, chegou-se a um resultado acima da expectativa no projeto do CPD Mauá”, afirma o coordenador de infraestrutura da LIQ, Mário Meireles.

“Buscamos constantemente oportunidades de redução do consumo de energia em nossos prédios. A separação dos corredores quente e frio do CPD, seguida do balanceamento de ar de acordo com a carga de cada corredor, trouxe economia de energia e eliminou os temidos bolsões de ar dentro dos CPDs, proporcionando maior confiabilidade na operação do ambiente”, diz o engenheiro mecânico Arthur Moura, da LIQ.

Segundo Vandic Rocha, o mercado de data centers deverá registrar dois dígitos de crescimento a partir deste ano, depois da queda brusca sofrida em 2015 e 2016

“Moedas virtuais irão exigir cada vez mais servidores. Inclusive, há muitos casos de data centers sendo criados somente para a mineração desses ativos virtuais”, diz o executivo.

Para ele, a miniaturização de servidores e o aumento do custo de energia deverão impulsionar a demanda por equipamentos mais eficientes e instalações mais otimizadas nos próximos anos.

 

Calor de bitcoins ajuda na produção de alimentos

Bruce Hardy, um empreendedor da província de Manitoba, no Canadá, conseguiu reutilizar o calor gerado por sua plataforma de mineração de bitcoins para produzir plantas comestíveis e peixes que são compatíveis com as temperaturas do aparato tecnológico exigido pela famosa criptomoeda.

Hardy possui e opera 30 equipamentos de mineração, que estão posicionados em um prédio de 20 mil metros quadrados localizado no município de St. Francois Xavier.

O calor produzido pelos aparelhos, que realizam cálculos matemáticos complexos para solucionar equações criptográficas, circula por todo o edifício e é usado para cultivar plantas e peixes comestíveis.

Aproximadamente 800 trutas árticas da espécie Salvelinus alpinus, um peixe semelhante ao salmão, são criadas em um grande aquário localizado no primeiro andar do prédio.

A água em que são criadas torna-se altamente rica em nitratos e, portanto, constitui um excelente fertilizante de plantas. Ao apertar um simples botão, Hardy é capaz de bombear remotamente a água rica em nitratos para alimentar os pés de alface, o manjericão e a forragem de cevada germinada que é cultivada em um sistema de hidroponia no andar acima do peixe.

Hardy é também o presidente do Grupo Myera – uma empresa que busca desenvolver sistemas inovadores e sustentáveis para a produção de alimentos.

A empresa ainda está na fase inicial dos estudos sobre o calor gerado pela mineração de bitcoins. Um quarto do segundo andar está cheio de computadores e plantas, mas Hardy planeja ocupar todo o local no futuro.

Ele trabalha com bitcoins há aproximadamente dois anos. Depois de tentar investir em um sistema de ar condicionado de grande escala para arrefecer o equipamento de mineração, percebeu que o calor produzido pela mineração poderia ser desviado para ser usado na produção agrícola, aumentando o leque de negócios.

Diante dessa inovação, pesquisadores australianos e investidores chineses já mostraram interesse na atividade sustentável da empresa.

Novus lança linha de data loggers sem fio

A Novus apresenta para o mercado o primeiro produto da sua nova linha de data loggers wireless, a família LogBox Connect. O LogBox BLE é um registrador de dados com tecnologia bluetooth para até três sensores analógicos e um digital. Os canais analógicos aceitam conexão direta de sensores de temperatura tipo termopar ou Pt100 e sensores para quaisquer outras grandezas com sinais em corrente ou tensão. O canal digital pode tanto registrar o horário de eventos, como a abertura de uma porta ou contar pulsos de um sensor de vazão.

O usuário do LogBox BLE pode acessar os registros diretamente do seu smartphone utilizando o aplicativo LogChart BLE. Com uma conexão USB e o software NXperience, é possível também trabalhar a informação diretamente em um computador. Ambos os aplicativos permitem configuração, coleta e análise de registros, além da possibilidade de publicá-los em nuvem.

Concebido para aplicações que exijam precisão no registro de dados de temperatura, como laboratórios, câmaras frigoríficas ou data centers.

Os próximos modelos da família LogBox Connect, com conectividade WiFi e celular 3G, serão lançados até o final de 2017.

Empresa cria relógio digital que funciona como ar condicionado

A empresa chinesa Aircon Watch criou um relógio digital que também funciona como ar-condicionado. O aparelho, que leva o mesmo nome da startup, veio da ideia de mesclar praticidade, conforto, custo-benefício e preservação ambiental.

O  relógio digital não contempla apenas profissionais que trabalham ao ar livre. Pessoas com distúrbios de sono e mulheres durante o período menstrual também entram na lista de mais beneficiados pelo projeto.

Como funciona o relógio?

O Aircon Watch explora os nervos que ficam mais expostos na região do pulso. Uma placa térmica, situada no fecho do relógio, libera ondas de temperatura que viajam pelo sistema nervoso até o cérebro, onde “enganam” o hipotálamo (região cerebral que controla o sistema nervoso), e o fazem reproduzir a sensação térmica desejada por todo o corpo. O processo é parecido com o de um termostato que regula a temperatura da casa. O dispositivo não causa nenhum incômodo quando usado.

A nova tecnologia poderá ajudar mulheres durante o período menstrual ou com mudanças hormonais, pessoas  que não podem ajustar a temperatura do ar-condicionado de um ambiente fechado, como o de um cinema e outras que possuem problemas com o sono.

Vale lembrar que o dispositivo somente passa a sensação de frescor ou calor, os cuidados básicos em temperaturas extremas ainda são necessários.

Os protótipos do relógio estão disponíveis para a venda no Kickstarter.

Fonte: IG Tecnologia