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Whirlpool investe em energia limpa para neutralizar emissões de carbono

Dona das marcas Brastemp e Consul, a Whirlpool está caminhando para atingir suas metas de sustentabilidade. A empresa agora conta com mais uma certificação internacional, que atesta 100% do uso de energia renovável, como eólica, hidrelétrica e solar em duas de suas três unidades fabris no Brasil, reduzindo muito mais as emissões de CO2, quesito em que a mesma deseja ser neutra até a próxima década.

Dessa forma, a empresa evitará a emissão de 6,5 mil toneladas de CO2 apenas este ano, o que equivale a uma redução superior a 30% em relação ao último ano.

A iniciativa está dentro da meta global da empresa de atingir a neutralização das emissões de CO2 até 2030. A nova certificação após investimentos em energia renovável passou a valer no início do ano para as unidades de Rio Claro (SP) e Manaus (AM).

Já a unidade de Joinville (SC) tem expectativa de alcançar a marca de 100% de energia renovável em 2024. Atualmente, o índice é de 85% no escritório da dona da Brastemp e da Consul em São Paulo, que já havia sido certificado em novembro do último ano.

De acordo com Cristiano Félix, gerente sênior de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Saúde para a América Latina, em Joinville a empresa já conta com acordos firmados para o uso de energia renovável.

Já o vice-presidente de Assuntos Jurídicos de Compreensão e Corporativos da Whirlpool para América Latina, Bernardo Gallina, afirma que a decisão de comprar energia apenas de fontes renováveis é mais uma questão de valor para empresa do que apenas redução de custos e economia, tanto que a empresa passou a gastar 10% a mais com a mudança.

A ideia é consumir menos eletricidade e reutilizar os recursos dentro da empresa para que seja mais sustentável. A redução de 31% das emissões de CO2 é o equivalente a plantar cerca de 43 mil árvores, informa a companhia.

Quais os caminhos para o setor de alimentos e bebidas prosperar?

Por mais que as instalações de Refrigeração Industrial obedeçam ao mesmo princípio há mais de 150 anos, alguns pontos nesta competência evoluíram. Quer sejam por questões econômicas ou sustentáveis – ou mesmo as duas juntas -, o fato é que para além de satisfeitas as necessidades industriais, no tangente à refrigeração e qualidade final do produto, equipamentos e sistemas podem e devem oferecer mais.

Por isso, o gerente da Mayekawa do Brasil, Ricardo César dos Santos elenca abaixo alguns pontos que fazem toda a diferença quando o assunto é excelência em Refrigeração Industrial.  Vamos a elas:  

Automação – O futuro imediato às novas instalações em indústrias de alimentos e bebidas – Com os constantes avanços tecnológicos na indústria de alimentos e bebidas é imprescindível que as empresas precisam estar atualizadas para manterem-se competitivas no mercado. Facilitadores envolvendo automação, inteligência de sistemas e integração de informações são desafios que precisam ser vencidos com o que há de melhor em tecnologia, engenharia e gestão, introduzindo assim a indústria 4.0. “Desde sempre antecipamos tendências tecnológicas, como estas, para desenvolver projetos que alinham o conhecimento de processos à base técnica de engenharia”, afirma Ricardo. Dados em nuvem também é um dos avanços que integram a modernização da indústria, assim como o IoT (Internet of Things) que incorpora a sensores, softwares e outras tecnologias com o objetivo de conectar a troca de dados com outros dispositivos e sistemas pela internet.

Sustentabilidade – Uma importante questão sobre a qual as indústrias de alimentos e bebidas devem estar atentas é a sustentabilidade. A eficiência energética é outro desafio que vem ganhando força nas fábricas, devido a necessidade de redução dos custos de produção, das políticas de sustentabilidade e da preocupação ambiental. As indústrias de bebidas, por exemplo, utilizam de forma considerável sistemas de refrigeração, vapor e de ar comprimido. Boa parte do consumo destas manufaturas está em função destas utilidades. Há tempos a Mayekawa realiza projetos sempre baseados na utilização de fluidos refrigerantes naturais e ecológicos, como é o caso, da Amônia (NH3 – R717), do Dióxido de Carbono (CO2 – R744) e do Propano (C3H8 – R290), que têm como alvo a otimização do consumo energético, principalmente água e utilidades, redução de custos, aumento de produtividade e sustentabilidade, confiabilidade e durabilidade do sistema/equipamentos, melhorias de operação. Ainda em função de questões sustentáveis, como a economia de energia, desempenho e mais segurança do sistema a utilização de baixa carga de fluido refrigerante, é um tema relevante a ser considerado, no que tange aos avanços nos sistemas de refrigeração em indústrias de alimentos e bebidas. “Por isso, buscamos excelência neste tripé, através do nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, o resultado é que nossos sistemas sempre se diferenciaram pelo desempenho, segurança e eficiência energética”, garante Santos.

Fluidos Refrigerantes – Este tópico apresenta tendências desenhadas para o futuro próximo em instalações industriais, pois um sistema de refrigeração integrado a válvulas, sensores, controles automatizados, ou seja, que possam tomar ações autônomas sobre o ponto ideal do sistema de refrigeração, com a mínima necessidade de um operador, alinhado a redução de fluido refrigerante natural e segurança ambiental e de operação. Outro ponto é a introdução cada vez maior de sistema indiretos e fluidos secundários, que além de permitir baixíssima carga de refrigerante primário, proporciona segurança operacional e instalação simples. Dentre os fluidos secundários, temos:

Médias/Altas temperaturas: Etanol, Propileno Glicol; Mono Etileno Glicol;

Baixas temperaturas: CO2; Acetato de Potássio; Formato de potássio; Etanol;

Seguindo as tendências mundiais, as indústrias de refrigeração têm desenvolvido soluções de engenharia, utilizando fluidos refrigerantes naturais para um grande range de temperaturas em aquecimento e resfriamento. Os refrigerantes naturais mais utilizados nestas soluções são a Amônia (NH3 – R717), o Dióxido de Carbono (CO2 – R744) e o Propano (C3H8 – R290).

Estes refrigerantes naturais são aplicados em aquecimento, secagem, fornecimento de água quente, ar condicionado, resfriamento, refrigeração, congelamento e criogenia, em um range de temperaturas de +90 ℃  a -100 ℃.

Neste caminho o sistema de resfriamento indireto, que utiliza refrigerantes naturais no sistema primário em instalações de refrigeração industrial, tem sido uma ótima solução para a redução do GWP e do ODP, agregando alta performance energética.

“Quando olhamos para consumo energético, nos deparamos cada vez mais em aprimoramentos e reaproveitamentos do próprio sistema para suprir outros pontos. Podemos ter uma significativa melhora, substituindo o sistema de degelo, dos forçadores de ar, de elétrico para solução quente, realizando o aquecimento deste fluido, por meio de um trocador de calor placas brasadas, pelo calor da descarga ou do resfriamento de óleo do compressor. Além disso, também permite aproveitar o calor do sistema, que seria dissipado pelo condensador”, avalia o gerente da Mayekawa do Brasil.

Tecnologia Houve um tempo em que a amônia era usada apenas para sistemas de refrigeração industrial em grande escala. “A tecnologia de amônia de baixa carga significa que se pode aproveitar os benefícios deste refrigerante de forma segura e eficiente com a utilização de sistemas de refrigeração de pequena e média capacidade, por isso oferecemos uma ampla gama de URL ‘Unidades Resfriadoras de Líquido’, chillers, utilizando a amônia, como fluido refrigerante natural e com potencial zero tanto de destruição da camada de ozônio (ODP) quanto de aquecimento global (GWP). Nossos equipamentos fornecem alternativas de alta eficiência energética podendo ser aplicados para retrofit de instalações que utilizam fluidos refrigerantes sintéticos”, informa Ricardo. Ele acrescenta: “Ainda, nossos chillers podem ser desenvolvidos em sistema carenado, para instalação sob intempéries, construídos em estruturas metálicas robustas, gabinete de aço-carbono com pintura eletrostática e isolamento termoacústico, proporcionando um equipamento silencioso, atendendo a câmaras frigoríficas (resfriamento ou congelamento) em setores de logística (Centros de Distribuição)”, observa.

Futuro próximo – será um tempo em que haverá maior disponibilidade de desenvolvimento de sistemas de refrigeração com carga reduzida de fluido refrigerante natural, somado a um sistema de controle e automação, com os últimos avanços da indústria 4.0. Promovendo, assim, sistemas seguros – ambiental e operacional -, com baixo custo de construção e operação. Como se vê, estes novos caminhos da engenharia para os sistemas de refrigeração industrial evoluíram, oferecendo às indústrias melhores desempenho, gestão e controle no processo; também, redução em insumos, como água e energia elétrica,  disponibilizando ao consumidor final maiores segurança, confiabilidade e qualidade nos produtos consumidos.

Varejo em busca da sustentabilidade

Sustentabilidade, eficiência energética e conectividade têm ditado os rumos do varejo de alimentos e bebidas, setor para o qual a indústria de refrigeração e ar condicionado não para de desenvolver tecnologias que ajudam a reduzir custos, como compressores de velocidade variável, sistemas de automação e novos fluidos frigoríficos.

Nesse cenário, alguns varejistas também têm colocado em prática medidas para reduzir a carga de refrigerantes e o volume de vazamentos dessas substâncias, o que impulsiona a adoção de uma ampla variedade de arquiteturas de sistemas de refrigeração.

“O vazamento de fluido refrigerante é uma das falhas mais comuns em um sistema de refrigeração comercial. Por ser um circuito fechado, não deveria ser necessário uma nova recarga de gás nos racks de compressores, porém, na prática, estudos comprovam que a média de reposição de carga de gás nos supermercados brasileiros é maior do que uma carga por ano. Os vazamentos ocorrem geralmente por falha na manutenção dos equipamentos, como porcas mal apertadas, flanges de má qualidade, conexões e válvulas com vedações deterioradas, soldas quebradas ou até mesmo pela ruptura da tubulação por excesso de vibração”, explica o coordenador de vendas da Emerson, Denis Ferraz.

“Dentre as principais consequências desse problema, podemos citar perda de mercadorias, devido à parada de expositores, aumento no consumo energético e impacto ambiental, além de custos diretos para reposição do fluido refrigerante e indiretos, como custos administrativos para compra do material, frete e mão de obra para reposição”, diz.

O descaso em relação aos vazamentos também pode acarretar riscos à reputação e à imagem das empresas. Em setembro, grupos de defesa do meio ambiente entregaram abaixo-assinados de mais de 100 mil consumidores pedindo ao Walmart para reduzir as emissões de fluidos refrigerantes usados nos sistemas de refrigeração e ar condicionado em suas 11,5 mil lojas em todo o mundo.

Em seu recém-anunciado plano estratégico, a maior rede varejista do planeta não especificou medidas para solucionar vazamentos de gases refrigerantes, o que revoltou organizações ambientalistas como a Green America e a Agência de Investigação Ambiental (EIA, na sigla em inglês).

As ONGs também pediram para que o Walmart adote rapidamente fluidos refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) em suas lojas.

Ruptura na tubulação prejudica a eficiência energética

Falhas na manutenção podem ocasionar rupturas nas tubulações de sistemas de refrigeração e ar condicionado, alerta especialista


Inovações para o segmento

Pensando na questão dos vazamentos de fluidos refrigerantes, a Emerson desenvolveu o detector MRLDS, uma solução para o monitoramento de ambientes de refrigeração, como supermercados, hipermercados, centros de distribuição e câmaras frigoríficas, que também é aplicável para sistemas de climatização, como chillers e bombas de calor.

“O MRLDS é compatível com refrigerantes fluorados, R-290, R-717 e R-744. Seus sensores possuem ótima precisão e nível de detecção a partir de 30 ppm de concentração de refrigerante no ambiente”, explica Ferraz.

“Com montagem simples, configuração amigável e comunicação com sistema supervisório XWEB, o MRLDS é a solução ideal para gerenciamento remoto do nível de fluidos refrigerantes”, assegura.

O uso de controles cada vez mais sofisticados é tendência na refrigeração comercial, a tecnologia é essencial para o gerenciamento dos ativos e qualidade dos produtos. A integração dos controladores, compressores e componentes de acionamento e de proteção contribuem para o bom funcionamento do sistema, garantindo assim a qualidade do frio alimentar.

Hoje em dia, é possível monitorar remotamente os alarmes e proteções de compressores assim como temperatura de descarga, corrente elétrica e status de operação, contribuindo para o perfeito funcionamento do sistema.

Em relação ao controle de temperatura, há dispositivos que podem gerenciar os ajustes necessários do sistema baseados nas temperaturas reais das câmaras, ilhas e gabinetes, aumentando ou diminuindo o ponto de controle da evaporação com base na capacidade requerida de refrigeração.

“A coleta de dados a partir de dispositivos conectados permite uma análise criteriosa das condições operacionais dos equipamentos de refrigeração. O uso de softwares específicos para análise desses dados gera ações de controle que buscarão a mais alta performance dos equipamentos de um dado projeto, adequando-os às condições do local da instalação e às condições operacionais de cada supermercado”, destaca o gerente de engenharia da Eletrofrio, Rogério Marson Rodrigues.

Embora essas ferramentas proporcionem resultados rápidos e inúmeras vantagens, “o investimento inicial exigido ainda dificulta sua disseminação pelo País, muito pela falta de conhecimento. São poucas as redes supermercadistas que usufruem delas. Em redes europeias e norte-americanas, essa solução é de uso comum”.

Recentemente, a indústria brasileira lançou a linha Compack de sistemas de refrigeração para lojas de pequeno e médio porte, visando “proporcionar o fornecimento de equipamentos que, além de dispor das tecnologias de gerenciamento eletrônico e permitir a análise de dados remotamente, atendam a requisitos de alta eficiência energética, baixa carga de fluido refrigerante e alta qualidade construtiva e de componentes”.

Uma outra solução tecnológica que tem sido adotada por supermercados para reduzir falhas e vazamentos de fluidos refrigerantes, além de otimizar o consumo de energia, são os sistemas de refrigeração acoplados.

“Esses sistemas são soluções conectadas diretamente ao refrigerador e não dependem de uma rede de tubulação como numa solução remota. Em virtude disso, eles têm uma carga menor de refrigerante e diminuem os riscos de vazamento. Além disso, agregam outros ganhos, como rapidez de projeto e instalação, mais espaço nas lojas, pela eliminação da casa de máquinas e tubulação, flexibilidade de layout das lojas, porque permite mudar os equipamentos de lugar facilmente, e custo mais baixo”, diz o gerente de vendas do portfólio Embraco na Nidec Global Appliance, Fábio Venâncio.

“Nessa linha de produtos, temos unidades seladas, como nosso Plug n’ Cool, e as unidades condensadoras, como a UFMFT. Ambas são tipos de sistemas acoplados completos”, informa.

“Os sistemas acoplados da Embraco entregam também um grande ganho de eficiência energética em comparação com a solução remota. Um exemplo é um teste de campo feito com o Plug n’ Cool com uma cadeia de lojas de conveniência na Rússia, que resultou em uma redução do custo de energia de 34% na loja onde o sistema foi instalado, em comparação com o sistema remoto usado em outras lojas da cadeia”, revela.

O Plug n’ Cool é uma unidade selada do tipo plug n’ play, ou seja, pode ser instalada no topo do gabinete sem a necessidade de ser embutida na parte inferior do equipamento de refrigeração, facilitando, dessa maneira, as manutenções, como limpeza de condensador. O equipamento, segundo o gestor, usa um compressor de velocidade variável com R-290, “duas características que proporcionam alta eficiência energética”.

Em se tratando especificamente de novos fluidos refrigerantes, uma solução que tem ajudado o varejo a economizar energia é o R-449A, substância à base de hidroflu-orolefina (HFO).

“Os supermercados realmente estão cada vez mais preocupados em otimizar os seus sistemas e buscar soluções de baixo consumo de energia”, comenta da líder de desenvolvimento de negócios da Chemours, Joana Canozzi, ao destacar que o R-449A proporciona redução de até 12% no consumo de energia dos sistemas de refrigeração comercial.

Esse fluido está sendo utilizado em centenas de supermercados e em estabelecimentos industriais no Brasil, informa a gestora.  “Já realizamos no Brasil diversas experiências que comprovaram o potencial dessa tecnologia, como, por exemplo, o caso da maior rede de supermercados do País, que substituiu o R-404A por R-449A em uma de suas lojas, reduzindo em 67% o GWP do sistema e em 9,5% o consumo de energia do seu sistema de resfriados”, diz.

“Essa experiência foi replicada em diversos outros supermercados que puderam comprovar o benefício energético desse retrofit, como o St. Marché, que registrou redução do consumo de até 11% no sistema de refrigeração de uma de suas lojas. Redes como ABC, Center Box, Jaú Serve e unidades da Mondelez, entre outras, são alguns exemplos de empresas que adotaram a tecnologia com resultados positivos”, ressalta.

 

Impactos da pandemia

Durante a atual pandemia de covid-19, os supermercados foram uma das poucas atividades que não sofreram interferência em seu funcionamento, mantendo assim uma demanda constante, conforme destaca o vice-diretor comercial da Full Gauge Controls, Rodnei Peres Junior,

“Os estabelecimentos da área sabem que a qualidade do produto que oferecem depende, entre outros fatores, da temperatura em que são produzidos e armazenados. Existe uma grande preocupação em seguir os rígidos padrões exigidos por órgãos fiscalizadores, o que só pode acontecer através de um controle muito preciso. Além disso, a manutenção dos níveis de temperatura é uma garantia do correto funcionamento dos equipamentos e sistemas, o que resulta em menos desperdício de tempo e energia, redução de custos e, consequentemente, otimização de lucros”, diz.

“Notamos que houve um crescimento significativo na implantação de softwares de gerenciamento via internet integrados a instrumentos digitais para controle e monitoramento dos equipamentos refrigerados (câmaras frias, balcões de congelados, resfriados, etc.) e até os racks de refrigeração de supermercados”, afirma.

“Hoje, o gerenciamento de instalações de refrigeração, climatização e aquecimento pode ser feito pela internet e celular através de softwares especiais para isso, como é o caso do Sitrad Pro que é desenvolvido e distribuído gratuitamente pela Full Gauge Controls”, acrescenta.

“Nosso software de gerenciamento via internet vem sendo amplamente usado por todos os tamanhos de supermercados, de pequenas lojas a grandes redes, justamente por possibilitar o controle dos equipamentos do supermercado remotamente, via internet, e por ser gratuito. Com ele, é possível administrar todos equipamentos controlados com nossos controladores à distância, gerar e imprimir relatórios gráficos que substituem as velhas planilhas manuais de anotações de temperatura, respeitando todos requisitos de órgãos como Anvisa e FDA”, informa.

Para o engenheiro de aplicação da Carel, Fellipe Dias, “2020 está sendo um ano desafiador para qualquer um por conta da inesperada pandemia do novo coronavírus. Especificamente para o mercado de refrigeração comercial, temos observado que houve de um a dois meses sem novos projetos. Para a nossa positiva surpresa, no meio do ano, o setor retomou os projetos e, desde então, tem se mostrado promissor”, afirma.

“Como um balanço do ano até agora (setembro), eu diria que mercado está indo muito bem. O setor continua aquecido tanto para os prestadores de serviço quanto para os fornecedores e os clientes finais. A explicação para esse cenário é relativamente simples: o mundo parou, porém, precisamos continuar a comer. As classes econômicas que antes costumavam comer sempre em restaurantes passaram a comer em casa. Grupos que antes pediam comida passaram a cozinhar mais. Pessoas que comiam na rua agora comem em casa. Todas as mudanças de hábito trazidas pela pandemia alteraram a rotina do consumidor, mas os alimentos sempre saem das prateleiras dos supermercados”, relata o engenheiro, destacando que “a Carel é uma empresa que investe muito em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e está sempre em destaque quando falamos sobre lançamentos”.

Uma das principais inovações da empresa para o segmento é o sistema Heos, em que o controlador gerencia absolutamente tudo no sistema de refrigeração. “O controlador comanda o compressor, a válvula de expansão eletrônica, os ventiladores, o degelo etc. Essa solução apresenta-se como um modelo mais recente com relação aos racks centralizados e suas vantagens são inúmeras: menor consumo de fluido refrigerante, menor despesa com vazamentos de fluido refrigerante, controle de todas as variáveis do sistema de refrigeração – o que possibilita o supermercadista a ter acesso a absolutamente todo o sistema do balcão – e o mais importante, que é a economia de energia”, explica.

Midea Carrier participa da Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus

A Midea Carrier marca presença no maior evento de sustentabilidade da região industrial do estado do Amazonas, a Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (fesPIM), que acontece entre os dias 27, 28 e 29 de novembro, em Manaus (AM), onde apresentará iniciativas e projetos colocados em prática em sua linha de produção para redução de impacto ambiental e desenvolvimento ecológico do sistema industrial. A exemplo disso, a maior fabricante de equipamentos de climatização da América Latina, gera cerca de 1.200 empregos na cidade, direta e indiretamente, e aplica em sua planta condutas de eficiência energética e reciclagem de resíduos.

Para reduzir efeitos no ecossistema da localidade, a companhia desenvolve uma série de iniciativas sustentáveis que agregam valor à sua linha de produção e ao consumidor final, entre as quais a reciclagem. Neste ano, até o momento, a unidade industrial reciclou 83,3% de todos os resíduos gerados pela fábrica.

Além disso, a unidade realiza o controle de emissões atmosféricas geradas pelo uso de máquinas de brasagem de cobre e utiliza geradores à diesel, que diminuem o impacto na qualidade do ar. A fábrica ainda segue diretrizes internas de controle de ruídos e faz a destinação correta de resíduo não reciclado, que representa cerca de 16,7% do montante total de lixo gerado. No Brasil, a marca prioriza a economia de energia e promove a iluminação natural em suas duas plantas, em Canoas (RS) e Manaus (AM).

“Para a Midea Carrier, a preocupação ambiental permeia todas as etapas da produção dos equipamentos, a forma como o negócio é gerido e chega até o consumidor, pois nossas tecnologias concentram esforços para que nossos produtos minimizem as consequências no meio ambiente e colaborem para eficiência energética e conforto dos clientes. Buscamos constantemente aprimorar o processo produtivo, respeitando padrões de consumo de água, energia e emissões de carbono”, afirma Cláudio Lago, Gerente Industrial da Planta de Manaus.

A unidade fabril da companhia no Amazonas é a maior do segmento de condicionadores de ar na América Latina, tem capacidade produtiva de mais de 2,5 milhões de unidades de equipamentos de condicionadores de ar residenciais e micro-ondas, por ano.

HVAC-R e Sustentabilidade será o tema central do Mercofrio 2020

Um dos mais importantes encontros de empresas e profissionais do setor no Brasil já tem data, local e temática principal estabelecidos. O Mercofrio 2020 trabalhará o HVAC-R e Sustentabilidade: compromissos, desafios e soluções.

Será a 12ª edição do encontro que promove a qualificação profissional, aprofundamento de debates de temas atuais e oportuniza o networking entre profissionais. A realização é da ASBRAV – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Aquecimento e Ventilação.

Outras informações serão disponibilizadas posteriormente no site asbrav.org.br

Alunos da FEI : Projetos que estimulam a Sustentabilidade

Formandos do Centro Universitário FEI produziram diversos projetos de conclusão do curso, que visam melhorar e contribuir para uma sociedade mais sustentável. Entre os diversos trabalhos de destaque está o Helios FEI, capaz de gerar energia heliotérmica.

O projeto consiste em um concentrador cilíndrico parabólico no qual foram colados espelhos coletores utilizados para concentrar a luz solar em tubos receptores posicionados ao longo da linha focal dos espelhos que são desenhados para seguir a posição do Sol. Dentro do tubo temos um fluxo de água passando que é aquecida pela concentração de luz solar incidente. Essa mesma água quente será a fonte de energia para um “chiller” de absorção que nada mais é do que uma máquina frigorífica. A ideia é tentar substituir a eletricidade, como fonte de energia, pela enérgica heliotérmica, que é limpa e barata. Pode ser empregado em sistemas de refrigeração (geladeiras, ar condicionado, frigobar) e para sistemas de aquecimento (chuveiros e aquecedores).

Johnson Controls se torna parceira da World Green Building Council

A Johnson Controls anuncia acordo com o World Green Building Council como seu primeiro parceiro na Rede Regional das Américas. (WorldGBC).  A Rede Regional das Américas do WorldGBC representa uma comunidade de 19 Conselhos de Construção Verde (GBCs) e milhares de empresas membros em todo o Norte, Central e América do Sul.

Em 2017, a Rede Regional das Américas se concentrará em apoiar as cidades no desenvolvimento de políticas de eficiência construtiva em parceria com o Instituto de Recursos Mundiais, compartilhando boas práticas sustentáveis com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e fortalecendo o negócio global para a construção sustentável.

“GBCs bem-sucedidos em todas as Américas têm sido a demanda do mercado para a construção de edifícios e comunidades mais sustentáveis. A Johnson Controls orgulha-se de ser o primeiro parceiro da Rede Regional das Américas do World Green Building Council. Neste papel, estamos ansiosos para participar de debates que destacam os benefícios econômicos, sociais e ambientais de edifícios sustentáveis como uma plataforma crítica para a criação de cidades mais inteligentes, seguras e sustentáveis”, afirma Clay Nesler, vice-presidente de relações com a indústria da Johnson Controls.

Dominika Czerwinska, Diretora da Associação e Redes Regionais da WorldGBC, disse:  “A Johnson Controls é um verdadeiro líder global em edifícios verdes e iniciativas mais amplas de sustentabilidade, evidenciadas pela sua inclusão em mais de 40 índices de sustentabilidade nos últimos anos”.

O compromisso da Johnson Controls com a sustentabilidade vem desde 1885, quando o fundador da empresa, Warren S. Johnson, inventou o primeiro termostato elétrico. Mais de 130 anos depois, a companhia continua empenhada em proteger as pessoas e o meio ambiente e está na vanguarda da condução de tecnologias, ideias e debates que ajudam os clientes a tornarem-se mais eficientes em termos de recursos.