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FEBRAVA – Victaulic apresenta produtos para sistemas de refrigeração

A norte-americana Victaulic está participando da FEBRAVA apresentando ao público os kits de sucção e de recalque de bombas, o Pump Drop Solution™, séries 380, 381 e 382.

Pablo del Hoyo, Gerente de Divisão da América do Sul, explica que a participação na feira é estratégica para empresas que, a exemplo da Victaulic, tem produtos diferenciados no portfólio.

“A FEBRAVA aponta tendências no mercado de refrigeração e atrai um público bem interessado em novas soluções. A Victaulic tem excelentes contribuições para este segmento e disponibiliza produtos que vão permitir maior agilidade na montagem de diferentes sistemas”.

As soluções que serão apresentadas pela empresa durante a FEBRAVA têm como forte atributo a economia de tempo que será proporcionada.

“O Pump Drop Solution™, séries 380, 381 e 382 permite a redução de até 95% do tempo da instalação. Além de não ser necessário o processo de soldagem na montagem de uma bomba de refrigeração, evita ainda a utilização de várias peças, bastando apenas fazer o encaixe. Outra vantagem é a questão logística, dispensando o armazenamento de peças de apoio e demais equipamentos”, afirma del Hoyo.

Febrava impulsiona geração de novos negócios

Os 282 expositores – pouco mais da metade da edição anterior, em 2015 – que neste ano farão parte da 20ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), marcada para acontecer entre os dias 12 e 15 de setembro, no São Paulo Expo, têm como grande desafio vencer a crise financeira que assola o País e, ao mesmo tempo, fortalecer o HVAC-R para gerar novos negócios em um ambiente econômico altamente desfavorável.

Para começar, esses fabricantes e varejistas do setor, provenientes de dez países e representantes de 14 setores, se reunirão em um espaço de 50 mil metros quadrados, um recorde para este evento.

Para se ter uma ideia do tamanho das dificuldades a serem enfrentadas pelos players do mercado, dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) revelam queda de 48% na produção do modelo split no Polo Industrial de Manaus (PIM), situação que já ceifou metade da mão de obra da indústria daquela região.

“Os aparelhos de ar condicionado correspondem a mais de 60% do faturamento do PIM, e todas as empresas, de fornecedores a fabricantes do bem final, amargam estoques e prejuízos elevados pelo segundo ano consecutivo”, lamenta o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula.

Um dos caminhos encontrados pelos organizadores da Febrava – Reed Exhibitions Alcantara Machado e Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) – foi justamente coincidir o calendário com a 55ª Equipotel, maior feira de hospitalidade e serviços alimentares da América Latina, realizada de 11 a 14 de setembro, em espaço vizinho, também na São Paulo Expo.

“Estamos com a expectativa de receber mais de 30 mil visitantes e apostamos na sinergia existente com toda a rede de hospitalidade. São hotéis, restaurantes, bares, lanchonetes e pousadas, com perfil de consumidor dos nossos produtos, que devem gerar mais negócios do que na edição anterior”, argumenta o gerente de produtos da organizadora, Ivan Romão.

A partir deste cenário, o principal objetivo da feira situa-se no fechamento de novos negócios, por meio da apresentação dos tão aguardados lançamentos. Os expositores da Febrava farão ações programadas para conquistar os compradores, como o Premium Club Plus, solução já tradicional nas feiras organizadas pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, e a Rodada de Negócios, promovida pela Abrava para aproximar vendedores de compradores qualificados e com poder de decisão.

 

Ilhas Temáticas

Espalhados pela área de exposição, esses ambientes ajudarão os visitantes a ampliar seus conhecimentos com a discussão de temas como aquecimento solar, meio ambiente, cadeia do frio e sala limpa. O conteúdo acadêmico também será abordado e ficará por conta das Ilhas Temáticas da Fatec e do Senai, dirigidas pelas duas entidades, respectivamente.

 

Ciar-Conbrava 2017

Maior polo tecnológico e vitrine para profissionais das áreas de ar condicionado, ventilação, refrigeração e aquecimento, o 14º Congresso Ibero-americano de Ar Condicionado e Refrigeração será no Brasil (Ciar) e o 15º Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Conbrava), realizados em conjunto, são direcionados à indústria, comércio, serviços e para os setores-clientes como shopping centers, hotéis, hospitais, laboratórios, supermercados e indústrias.

Com o tema “Unindo soluções em pesquisa, inovação, climatização, e refrigeração para os usuários do setor HVAC-R”, esta edição do evento terá a participação de palestrantes nacionais e internacionais, mesas-redondas, cursos e exposição de painéis que reforçarão a importância do segmento HVAC-R.

Os três melhores trabalhos apresentados serão destacados e receberão o Prêmio Álvaro Tápias, assim nomeado em homenagem ao fundador da Federação de Associações Ibero-americanas de Ar Condicionado e Refrigeração (Faiar).

 

Encontro Nacional de Projetistas

Evento paralelo à Febrava, o 17º Encontro Nacional de Projetistas será promovido nos dias 12 e 13 de setembro e tem como macrotema “Ar Condicionado em Hotéis: Rentabilidade, Conforto e Eficiência”.

Durante esses dois dias serão tratados temas relevantes para profissionais ligados direta ou indiretamente ao setor. Na Arena do Conhecimento poderão ser vistas palestras dinâmicas, rápidas e gratuitas realizadas no chão da feira e que abordarão cases de sucesso.

Arena do Conhecimento

Com palestras gratuitas e exclusivas, entre os dias 12 e 14 de setembro, a Arena do Conhecimento apresentará tendências, tecnologias e as principais demandas do HVAC-R, concebidas para ampliar os conhecimentos profissionais. Cada dia de evento será norteado por um tema central.

A Revista do Frio é a responsável pela curadoria das apresentações do dia 14, quando serão abordados: A Tecnologia das Redes Sociais no Mercado de HVAC-R; A Visão do Mercado de Refrigeração e Ar Condicionado para os Próximos 5 anos (Eliminação do R 22); Qual a Destinação Correta dos Fluidos Refrigerantes e a Economia Energética em Supermercados.

Este ciclo de palestras terá início no dia 12, com a curadoria da Revista da Instalação. A partir do tema central, “Fórum da Instalação – Integração dos Sistemas Prediais”, serão abordados diferentes aspectos (projeto, instalação, operação, manutenção, normalização, regulamentação, certificação, entre outros) dos sistemas prediais (ar-condicionado, elétrica, hidráulica, gás).

Já no dia 13, com a curadoria do Ambiente Gelado, as palestras levarão temas de relevância, como o CustoxBenefício de Atendermos Normas e Legislações Brasileiras; Interpretando Relatórios de Qualidade do Ar Climatizado, Além do Futuro do R22 e Cadastro Técnico Federal.

 

Inovações

Conforme é amplamente divulgado, a Febrava tem como preocupação incentivar a busca por inovações. Para tanto, cobrirá este tema por meio de seis Ilhas (Cadeia do Frio, Aquecimento Solar, Formação Profissional Fatec, Meio Ambiente, Sala Limpa e Senai) e do Selo de Destaque Inovação.

Cadeia do Frio

Trata-se de um espaço organizado para a demonstração de equipamentos dentro das várias etapas da cadeia do frio. A ideia é mostrar a importância de se ter e manter uma cadeia do frio ampla e eficiente em cada etapa, e também proporcionar o encontro dos visitantes com uma ampla gama de fornecedores – de componentes a equipamentos finais.

Aquecimento Solar

O foco desta Ilha é mostrar as novidades em soluções, produtos, equipamentos, componentes e automação na área de aquecimento solar. Especialistas farão palestras sobre Treinamento para Instalações Hoteleiras; Qualisol-Certificação de Mão de Obra; OCP-Certificação de Produtos. Haverá também a exposição aplicada das marcas Mondialle, Ourofino, Ensolar-Crivo e Full Gauge.

 

Formação Profissional Fatec

Esta Ilha é baseada em quatro pilares. O primeiro deles é a exposição de uma carreta didática de refrigeração e climatização, coordenada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), que oferece capacitação profissional gratuita para os visitantes que buscam ingressar no mercado de trabalho ou abrir o próprio negócio.

O segundo é a demonstração das produções científicas desenvolvidas pelos alunos de cada curso na Fatec Itaquera. O terceiro pilar, o jogo do conhecimento sobre o setor de refrigeração e ar-condicionado aplicado, é uma atração interativa que faz os visitantes testarem seu conhecimento na área.

O quarto e último, um balcão de informações sobre cursos e vestibulares da Fatec Itaquera, auxilia o visitante a conhecer a Faculdade de Tecnologia, com a apresentação de informações sobre grade curricular, forma de ingresso, infraestrutura e laboratórios da instituição.

 

Meio Ambiente

O foco desta Ilha é apresentar tecnologias de recolhimento, reciclagem e regeneração dos fluidos refrigerantes e destinação correta de cilindros e outros insumos ligados ao setor. Serão mostradas as ferramentas necessárias para as boas práticas de manutenção e equipamentos com as novas tecnologias desse mercado.

Com o patrocínio do PNUD Brasil (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a Ilha contará com a participação das empresas Bandeirantes Refrigeração, Ecosuporte, Mipal, Recigases e Trineva.

 

Sala Limpa

Voltada aos profissionais envolvidos em atividades diversas em hospitais, indústrias farmacêuticas, de alimentos, autopeças de última geração, aeroespacial, microeletrônica, entre outros, esta Ilha mostra todos os detalhes de uma sala limpa, ou seja, uma área contida na qual a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada e classificada conforme as normas ISO.

Na Ilha também será mostrada a 3ª geração da SLI – Sala Limpa Itinerante da SBCC, que será inaugurada durante o evento.

 

Senai

O espaço oferecerá cursos itinerantes de refrigeração do segundo ao quarto dia do evento, tratando dos seguintes temas: superaquecimento-sistema de AC tipo split; componente do ciclo frigorífico comercial e superaquecimento-sistema de AC tipo split.

 

Selo Destaque Inovação Febrava

Com curadoria da Abrava, o Selo é uma forma de premiar expositores de todo segmento contribuindo para que as empresas mostrem novas soluções e produtos para os mais de 30 mil visitantes que passarão pelos estantes da feira.

Os produtos desta categoria serão facilmente identificados pelos visitantes, por meio de sinalização e comunicação especificas. Também haverá um painel em destaque na entrada da feira, reunindo todas as inovações apresentadas na planta da Febrava.

 

Rodada de Negócios

Promovida pelo Programa Abrava Exporta, em parceria com a Apex-Brasil, a Rodada de Negócios reúne compradores internacionais da América Latina, América Central, Caribe, México e Estados Unidos. Além da geração de negócios, os encontros empresariais visam estreitar o relacionamento para futuras operações comerciais.

Na última edição, em 2015, os resultados de negócios foram de US$ 5,5 milhões, com a participação de onze compradores internacionais e a realização de 132 reuniões de negócios.

À espera da retomada

Apesar da recessão, o mercado de câmaras frias, portas e acessórios ainda tem a seu favor dois importantes aspectos. O primeiro deles é a expansão do setor de alimentação fora do lar, no qual o número de transações cresceu 7,8% no ano passado. O segundo é a demanda crescente por alimentação saudável, o que aumenta a necessidade de investimentos na refrigeração.

A avaliação é do empresário Rogério Rosalles, diretor comercial da Refrigeração Cacique. “Mesmo diante de um cenário pessimista, o mercado continua a se desenvolver”, reforça.

Para superar os desafios impostos pela economia, a empresa do interior de São Paulo busca os melhores fornecedores do mercado para que seus clientes tenham os melhores produtos.

Setor de refeições fora do lar ajuda a impulsionar o segmento

“Além disso, estamos investindo em um setor comercial específico para atendimento desses projetos, com profissionais treinados e focados no segmento de câmaras frias de pequeno, médio e grande porte, e um novo centro de distribuição voltado especificamente para esse segmento, isso tudo para que possamos atender a todos os nossos clientes com prontidão e qualidade”, informa.

O comércio paulista também tem promovido palestras e cursos voltados ao setor, em parceria com grandes marcas.

“Observo que muitos estabelecimentos estão precisando renovar suas câmaras frigoríficas, pois estão com equipamentos ultrapassados, gerando mais gasto de energia elétrica”, diz o empresário Orlando Marinho Bailer, diretor da Refri-Leste.

Recentemente, a indústria paulista de portas e painéis frigoríficos lançou um trilho para portas corrediças, totalmente em alumínio. Em breve, a empresa também deve colocar no mercado outros lançamentos.

“Estamos passando por um período de recessão, mas acredito que em breve o mercado voltará ao normal”, justifica.

“Temos muitas áreas a serem exploradas, como o segmento de grãos e sementes, centros de distribuição de produtos resfriados e congelados, fast foods, empresas do agronegócio, além das áreas já conhecidas, como processamento de carnes e derivados, indústrias de medicamentos, supermercados e indústrias de alimentos”, lembra Roger Afonso Barchfeld, gerente da divisão de câmaras frias da Dufrio.

Agronegócio também impulsiona o setor

Segundo o gestor, a rede está empenhada em oferecer produtos que realmente atendam às necessidades do cliente com excelente performance, observando sempre as normas sanitárias e de segurança. “Desta forma, oferecemos estruturas isolantes em poliuretano (PUR) e poliisocianurato (PIR)”, diz.

Pensando na atual conjuntura econômica, a São Rafael desenvolveu linhas de produtos que atendem aos clientes que ainda buscam comprar qualidade, de acordo com o potencial distinto de cada um.

“Do ponto de vista dos serviços, trabalhamos fortemente na qualificação e capilaridade das equipes de instalação em nível nacional e no pós-venda, que oferece uma rede de assistência técnica capacitada e disponível para serviços corretivos ou preventivos, dentro ou fora do período de garantia”, salienta João Alberto Costa Rodrigues, diretor comercial da indústria paulista.

“Percebemos que os clientes estão cada vez mais sensíveis a preços, muitas vezes reduzindo a exigência no nível de qualidade dos produtos e, consequentemente, aumentando o risco de seus próprios negócios”, pondera o engenheiro Pedro de Oliveira Serio, gerente de marketing da Heatcraft.

“Tudo isso também impacta nosso negócio, uma vez que somos uma empresa que oferece produtos de alta qualidade, confiabilidade e eficiência”, afirma.

De acordo com o gestor, a redução significativa dos financiamentos com taxas de juros competitivas abalou o setor, assim como a queda geral dos investimentos.

“A escassez de crédito impossibilitou a alavancagem do setor”, ressalta Luís Felipe Savoy, diretor comercial da Dânica, multinacional reconhecida no mercado por lançar tendências e soluções inovadoras.

“Realmente, o crédito mais restrito estagnou o mercado de câmaras frigoríficas”, concorda o engenheiro Marcelo Weber, gerente geral da EOS Termoisolantes, que vem se consolidando como uma das principais indústrias do setor.

Em contrapartida, prossegue o gestor, o segmento de reposição de portas e acessórios está aquecido. “Já existe no mercado uma expectativa de reversão deste quadro negativo no decorrer do segundo semestre, mas isto ainda não se concretizou”, diz.

Para o arquiteto Rafael Neto, da área de desenvolvimento de produtos da Isoeste, o governo tem trabalhado em ações interessantes para facilitar as atividades de produtores e existem boas notícias com relação a crédito para o setor do agronegócio.

“Tudo isso deverá ter um belo reflexo no segundo semestre para o mercado de câmaras frigoríficas, portas e acessórios”, prevê.

 

Segmento de congelados alimenta uso de refrigerantes e isolantes mais eficientes

Hábito diário dos norte-americanos, o consumo de alimentos congelados vem caindo no gosto dos brasileiros nos últimos anos, levando o setor supermercadista a se adaptar a esta nova realidade. Das grandes redes aos pequenos estabelecimentos de bairro, fazem-se notórios os investimentos em equipamentos capazes de atender ao forte crescimento desta demanda.

Ao mesmo tempo, essa forte movimentação tem levado empresas que atuam neste segmento do HVAC-R a desenvolver freezers, ilhas de congelados, expositores e balcões frigoríficos cada vez mais robustos e energeticamente eficientes, sem descuidar de características bem-sucedidas como design e espaço interno para armazenamento.

O incremento da produção de equipamentos e do consumo de alimentos congelados está estimulando os negócios da Dow não só no Brasil, mas também no exterior. A empresa prevê, de acordo com este cenário positivo, uma maior demanda do Dowfrost, fluido confeccionado com aditivos e propilenoglicol USP certificados pela agência norte-americana FDA, que permite o contato incidental com alimentos.

“Empresas que trabalham principalmente com exportação necessitam de fluidos com esta certificação, pois os mercados estrangeiros exigem a utilização de materiais certificados pela FDA”, afirma Felipe do Amaral, especialista técnico da Dow.

O uso de um insumo com esta tecnologia tem crescido na mesma proporção que a consciência da sociedade por consumir produtos com uma pegada mais “verde”, especificamente com a adoção de substâncias que tornem mais eficiente a troca de calor e sejam o menos tóxicas possível.

“No caso do gás do sistema primário, a tendência é que se substitua a amônia por hidrofluorcarbono (HCF), gás refrigerante livre de cloro em sua formação considerado não prejudicial ao meio ambiente. Paralelamente, a utilização de sistemas secundários aquosos base glicol também é vantajosa”, salienta.

O executivo da Dow se refere ao fato de a água constituir-se em um bom fluido secundário por apresentar boas características na troca de calor, embora possua temperatura de fusão e de ebulição restritos.

“A adição de glicóis inibidos (com inibidores de corrosão) alarga a faixa de temperaturas de operação da água, além de proteger contra a corrosão da tubulação. O uso destes fluidos secundários pode reduzir mais da metade da quantidade de gás refrigerante no sistema primário”, pondera Felipe, sobre a economia gerada por essas substâncias combinadas.

Isolamento térmico

De olho na expansão do HVAC-R também no varejo de alimentos, a Dow desenvolveu soluções e tecnologias para isolamento térmico a partir de espumas rígidas de poliuretano (PU), que podem ser aplicadas desde o isolamento de edifícios até em simples refrigeradores domésticos, passando por câmaras frias, trucks, termotanques.

Em busca de mais eficiência energética e economia de energia para a cadeia produtiva do frio, a multinacional colocou no mercado três modernos sistemas de poliuretano – Voracor, Voratherm e Pascal Pro.

Empresas láctea neozelandesas chegam ao Brasil

Empresas neozelandesas com soluções concebidas para aumentar a eficiência e a produtividade no campo serão apresentadas durante o Agroleite 2017, um dos mais tradicionais eventos da cadeia leiteira no Brasil, de 15 a 19 de agosto, em Castro, Paraná. Com o suporte da New Zealand Trade & Enterprise (NZTE), agência para o desenvolvimento do comércio internacional da Nova Zelândia, Gallagher (líder mundial em soluções para gestão animal) e Milkbar (fornecedora de alimentadores de bezerros) terão no evento a retomada e o início oficial de suas operações no país, respectivamente. Ambas atuarão por meio de distribuidores. Já a NZ Pump, empresa que atua há mais de 25 anos na fabricação de dispensers e acessórios para bombear líquidos em geral, desembarca com a principal meta de celebrar parcerias que viabilizem a penetração de seus produtos no mercado local.

De acordo com Nick Swallow, Comissário de Comércio da Nova Zelândia para o Brasil, as perspectivas de negócio entre os dois países seguem positivas. “Temos observado um cenário de grandes oportunidades. A demanda crescente do agronegócio brasileiro por soluções que melhorem a eficiência de seus processos vem ao encontro das ofertas neozelandesas para o setor, o que justifica a chegada de novos players. ”, explica Swallow. A leitura do cenário econômico local como suporte para as empresas que desejam investir no Brasil também é papel da New Zealand Trade & Enterprise, que responde pela chegada, ao solo nacional, de mais de 70 empresas neozelandesas – dos mais diversos setores.

Considerado o melhor país do mundo para se fazer negócios (Doing Business Report 2017, Banco Mundial), a Nova Zelândia é hoje o maior exportador de laticínios e carne ovina do mundo, além de importante provedor de carne bovina, lã, kiwi, maçãs e frutos do mar. A nação de 4,5 milhões de habitantes alimenta mais de 40 milhões de pessoas em 100 países, destinando ao mercado externo cerca de 80% dos alimentos que produz.

Além de Gallagher, NZ Pump e Zelandia, também participam da Agroleite as empresas LIC, por meio de seu distribuidor Gensur (principal empresa de melhoramento genético da Nova Zelândia), PGW Sementes (maior empresa de sementes forrageiras temperadas do Hemisfério Sul), Simcro (líder mundial no fornecimento de dispositivos para aplicação de medicamentos para a indústria veterinária) e Tru-Test (líder mundial na fabricação de balanças eletrônicas para animais, leitores de identificação eletrônica e em equipamentos para medição de leite).

O portfólio de empresas da Nova Zelândia que atuam no país para os setores de agronegócios, alimentos e bebidas inclui ainda provedores de tecnologias para o processamento de alimentos – manuseio, carga e descarga de materiais a granel, refrigeração, automação industrial – e softwares de gestão.

Fonte: Assessoria

Emicol lança termostato que reduz consumo de energia

A Emicol Eletro Eletrônica já está fabricando e oferecendo ao mercado o Termostato Eletrônico com Microprocessador (TEM) para refrigeradores domésticos e comerciais, que substitui o antigo termostato eletromecânico amplamente usado nesses produtos.

Os termostatos eletromecânicos normalmente sofrem desgaste, podem perder a calibragem e têm, em geral, uma tolerância maior na aferição da temperatura. O novo produto vai permitir a instalação de opção de degelo automático em refrigeradores de baixo custo, por exemplo, melhorando sensivelmente sua eficiência energética.

O termostato é um dispositivo destinado a enviar, aferir e atuar no sistema de refrigeração de forma a controlar a sua temperatura. É comumente aplicado em refrigeradores domésticos, refrigeradores comerciais, freezers, cervejeiros, adegas de vinhos, balcões refrigerados, frigobares e muitos outros.

Startup apresenta soluções de monitoramento de temperatura

A Senfio, startup de tecnologia, estará presente na StartUp Health 2017, que faz parte da 5ª edição da HospitalMed.

A empresa apresentará o Monitore Senfio, plataforma de monitoramento contínuo de temperatura e umidade em ambientes, câmaras frias, CPDs, estoques, geladeiras e freezers.

O serviço envia alertas por e-mail e SMS, monitorando as baterias que sustentam os aparelhos de refrigeração, informando sobre qualquer condição que ameace a temperatura ideal.

A StartUp Health 2017 será realizada de  16 a 18 de agosto em Pernambuco, na HospitalMed – Centro de Convenções.

Informações e inscrições: www.startuphealth.com.br

Chemours promove palestras para o setor de refrigeração

A Chemours realizará, nos dias 11 e 13 de julho, em Goiânia (GO) e Taguatinga (DF), as palestras gratuitas sobre “Tecnologia em Fluidos Refrigerantes”. Ministrado pelo consultor técnico da empresa, Amaral Gurgel, os eventos mostrarão as tendências para o mercado brasileiro de fluidos refrigerantes frente às medidas regulatórias determinadas pelo Protocolo de Montreal, que estabelece diretrizes para eliminar o uso de compostos que degradam a camada de ozônio.

Exemplos destes produtos são os fluidos refrigerantes HCFCs ou hidroclorofluorcarbonos, como o R-22, que são amplamente utilizados no país pelos setores de climatização e refrigeração. Esses fluidos refrigerantes terão a importação reduzida gradativamente até a completa erradicação em 2040 e os profissionais do setor precisam estar atentos às substituições corretas. Atualmente, o mercado disponibiliza diversas opções, mas cada produto tem características e aplicações distintas, que serão comentadas durante o evento. Um exemplo de novos produtos são os HFOs ou hidrofluorolefinas, que apresentam baixo potencial de aquecimento global e, em muitos casos, promovem ganhos em eficiência energética.

O consultor também explicará os riscos de utilização de fluidos refrigerantes sem garantia de origem, que podem causar prejuízos financeiros a empresas e atingem diretamente a saúde e segurança dos profissionais.

As palestras vão além das informações sobre o uso dos compostos corretos que garantem segurança ao profissional e meio ambiente. As programações contam também com detalhes sobre a prática do Retrofit, conversão de equipamentos que contêm CFCs ou HCFCs para operar com fluidos refrigerantes que apresentam zero potencial de degradação da camada de ozônio.

Para participar, é necessário confirmar presença no telefone 0800 110 728. As vagas são limitadas e todos os participantes receberão certificado de presença.

 

Serviço:

Palestra: Tecnologia em Fluidos refrigerantes

Goiânia – GO

Data: 11/07/2017

Horário: 19h

Local: CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia)

Rua 8, nº 626, Setor Oeste, Goiânia, GO.

Ferramentas digitais agilizam serviços

Cada vez mais, a evolução tecnológica dos sistemas de climatização e refrigeração vai exigir profissionais bem qualificados,  treinados e com ferramentas de precisão que facilitem o diagnóstico de falhas.

“Os equipamentos estão ficando cada dia mais eficientes, porém muito mais frágeis do que as tecnologias mais antigas. A adoção de novos fluidos refrigerantes, assim como a introdução de novos sistemas no mercado, também são variáveis fundamentais nesse cenário”, explica o professor Américo Martins Júnior, da Thermo Cursos.

Segundo o docente da instituição profissionalizante de São José do Rio Preto (SP), a rapidez de diagnóstico e sua precisão se traduzem em ganho de tempo e dinheiro para as empresas.

“Ajustes dos equipamentos por meio do superaquecimento e do sub-resfriamento são cada vez mais necessários e precisos. São eles que vão garantir rendimento e vida útil ao compressor e ao sistema”, afirma.

Contudo, a realidade das empresas prestadoras de serviço é diametralmente oposta às exigências do mercado. “Infelizmente, elas não investem nem em cursos e muito menos em ferramentas. Assim, acabam utilizando ferramentas ultrapassadas, de baixíssimo custo”, salienta.

“As ferramentas utilizadas atualmente pelos refrigeristas para análise, como manômetros, termômetros penta e régua P/T, geram uma perda de tempo muito grande, pois demandam diversos cálculos simultâneos para um bom diagnóstico”, diz.

Além disso, prossegue Américo, muitos profissionais ignoram como utilizá-las. “Não sabem como se faz, para que servem e muito menos qual a importância de se fazer um superaquecimento e sub-resfriamento”, enfatiza.

Com a utilização de manômetros digitais, a rapidez e a precisão do diagnóstico são incomparáveis. Em apenas uma única tela, é possível visualizar, em tempo real, superaquecimento, sub-resfriamento, pressão de baixa, pressão de alta, temperatura de vapor saturado, temperatura de líquido saturado, temperatura da linha de sucção e temperatura da linha de líquido.

“Tudo isso ao mesmo tempo, sem a necessidade de fazer cálculos e mais cálculos, que, em muitos casos, são o grande vilão dos profissionais que atuam na área”, destaca.

Enfim, a rapidez de diagnóstico e a precisão são impressionantes. Ganha-se muito tempo. “Com isso, se obtém o máximo de rendimento dos equipamentos frigoríficos e, consequentemente, uma grande economia de energia para o cliente”, arremata.

Gestão inteligente aumenta performance dos racks de compressores

Compressores interligados em paralelo chegam a economizar 50% de energia elétrica em relação aos sistemas de refrigeração tradicionais. Contudo, a decisão sobre utilizar num supermercado um rack instalado numa casa de máquinas ou equipamentos frigoríficos autônomos depende do tamanho e do conceito da loja.

“Para estabelecimentos menores ou supermercados de bairro, a opção por sistemas self-contained acaba sendo a melhor escolha, em função de fatores como menor capacidade de refrigeração requerida, facilidade de instalação, custo e espaço disponível no prédio”, diz o gerente de novos negócios da Embraco, Fernando Fischer.

“Em contrapartida, para grandes supermercados, onde a necessidade de carga térmica é muito maior, a opção pelo rack continua sendo a melhor, pois consegue suprir diversos equipamentos e expositores em corredores refrigerados de forma centralizada”, ressalta. coop-supermercado

Uma das grandes vantagens dos racks de compressores é a possibilidade de operar o sistema de refrigeração conforme a demanda. Afinal de contas, há situações em que apenas 70% da carga instalada é utilizada no mesmo instante, uma vez que sempre há evaporadores em degelo ou câmaras frias sem necessidade de trocar calor, por já terem atingindo sua temperatura programada.

Segundo profissionais da área de engenharia térmica, um projeto do gênero sempre tem de considerar aspectos como eficiência energética, robustez dos compressores e facilidade de operação e manutenção.

Os cálculos de carga térmica também devem ser precisos e levar em conta as flutuações que ocorrem no período de operação da loja, que, no caso de sistemas de supermercados, têm uma variação muito grande.

“Isso obriga o projetista a criar uma central com várias etapas de capacidade, para que o sistema tenha sempre um equilíbrio entre capacidade de refrigeração e carga de calor absorvida nas câmaras e salão de vendas”, explica o consultor técnico sênior da Danfoss, Marcos Bernardi, lembrando que gerenciamento eletrônico é essencial para garantir a performance do conjunto.

Atualmente, são utilizados conversores de frequência nos compressores e nos ventiladores dos condensadores – ou ventiladores EC, com eletrônica embutida para variação de velocidade –, para que o equilíbrio entre capacidade de refrigeração do sistema e demanda térmica seja ainda mais eficiente.

“Essas tecnologias integradas – gerenciamento eletrônico e variação de rotação em motores – diminuem o número de partidas de equipamentos, o que gera conservação dos componentes e economia de energia”, informa.

A performance dos compressores e condensadores também depende de trocadores de calor bem dimensionados e modernos, que podem diminuir a diferença de temperatura entre a evaporação/condensação do fluido refrigerante e o meio. Isso possibilita que os compressores trabalhem com pressões de sucção mais altas, aumentando sua eficiência.

“Os sistemas de gerenciamento de óleo com reguladores de nível eletrônicos agora equipam a maioria dos racks, melhorando muito a qualidade e vida útil dos equipamentos. Quanto aos expositores frigoríficos, a indústria vem oferecendo, nos últimos anos, novos modelos que possuem portas ou fechamento na parte superior, o que contribui para a diminuição da carga térmica e, consequentemente, do porte dos equipamentos nas casas de máquinas”, enfatiza.

Fluidos refrigerantes

Em matéria de fluidos frigoríficos, o mercado de refrigeração comercial está passando por um momento de profundas transformações. Substâncias capazes de afetar a camada de ozônio e contribuir com o aquecimento global estão sendo substituídas, em função de exigências legais e preocupações de ordem ambiental.

A seleção dos refrigerantes a serem utilizados em racks de compressores, portanto, sempre deve considerar o custo de provável reposição ou complemento da carga em

Supermercados apostam em fluidos refrigerantes mais ecológicos

serviços de manutenção, além da sua disponibilidade para obtenção no mercado.

Sistemas com o hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22 já não são mais fabricados, embora esse gás, utilizado tanto nos circuitos de média temperatura quanto nos de baixa, ainda seja predominante no mercado brasileiro, pelo preço ainda viável e boa disponibilidade no comércio.

Hoje, a maioria dos novos sistemas utilizam os hidrofluorcarbonos (HFCs) R-134a e R-404A, mas esses fluidos estão sendo cada vez mais substituídos por outras substâncias, como o propano (R-290), o dióxido de carbono (R-744) e as hidrofluorolefinas (HFOs).

O R-134a tem sido utilizado para resfriamento de sistemas de fluido secundário com propileno glicol, que é bombeado para os trocadores de calor de média temperatura da planta. “Ele tem a vantagem de ser um fluido puro, e pode ser usado em aplicações de médias e altas temperaturas ou para resfriamento do CO2 em sistemas do tipo cascata (subcríticos)”, diz Bernardi.

Por ser um HFC eficiente em baixas temperaturas e não gerar calor demasiado na descarga dos compressores, o R-404A é muito utilizado na refrigeração comercial. Sistemas com CO2 também estão ficando mais comuns, mas, por enquanto, a maior parte é do tipo subcrítico.

Contudo, já existem no Brasil estabelecimentos utilizando CO2 em ciclo transcrítico. “Em 2016, foram inauguradas duas lojas assim com nossos componentes. Em 2017, serão construídas pelo menos mais três lojas desse tipo, e a Danfoss também vai fornecer todo o sistema de gerenciamento eletrônico”, destaca.

Segundo o gerente comercial da Mayekawa, Silvio José Guglielmoni, existe uma tendência mundial quanto ao uso de refrigerantes naturais, como a amônia (R-717), que está sendo empregada como fluido frigorífico primário em baixa quantidade, ficando restrita à casa de máquinas.

“Como fluido refrigerante secundário, a tendência é utilizar soluções eutéticas para as linhas de congelados e resfriados”, informa o gestor, ao ressaltar que a indústria japonesa está entregando um rack para uma loja do supermercado Guanabara, em Duque de Caxias (RJ), com um projeto desse tipo.

“Esse sistema é composto por um compressor robusto parafuso aberto para toda a carga das linhas de resfriados, um compressor para toda a linha de congelados e um compressor reserva. O sistema ainda conta com resfriadores das soluções eutéticas junto com as bombas para as linhas”, revela.

Outra indústria que espera crescer significativamente no segmento de racks para refrigerantes naturais, principalmente CO2, é a Embraco. Desde 2015, a companhia está atuando no ramo de compressores semi-herméticos para refrigeração comercial em parceria com a italiana Officine Mario Dorin, um dos principais players do segmento da Europa.

Desde então, o fabricante conquistou diversos clientes no mercado de refrigeração comercial de grande porte, e já está presente em algumas das maiores redes de supermercado do País. “A expectativa das duas empresas é de que a participação dos compressores Dorin aumente significativamente no mercado de racks para refrigeração no Brasil”, salienta Fernando Fischer, da Embraco.

Outra tendência forte no segmento de racks são as HFOs. “Esses fluidos são ideais para quem precisa instalar novos equipamentos ou deseja realizar retrofit, uma vez que contribuem para melhorar a eficiência energética do sistema de refrigeração”, diz o presidente da Chemours no Brasil, Maurício Xavier, referindo-se aos blends da linha Opteon fabricados pela companhia.

Diversos supermercados europeus e norte-americanos já realizaram a substituição dos fluidos R-507, R-404A e R-22 pelo Opteon XP40 (R-449A), como a Ball Food Stores, rede que opera em torno de 30 lojas no entorno de Kansas City, no Missouri.

Segundo o instalador Derek Hileman, o retrofit “não poderia ter sido mais simples”. “A conversão real do sistema levou apenas algumas horas e os racks funcionaram bem desde o início desse processo. Além disso, a temperatura de descarga do compressor com R-449A é muito menor que a do R-22”, diz.

De acordo com Xavier, também há casos de sucesso semelhantes no Brasil. “Na mudança dos HFCs para as HFOs, a redução do consumo energético foi da ordem 3% a 12%, com necessidade mínima de ajustes no sistema”, afirma.

Refrigeração 4.0

Para uma operação confiável dos racks por muitos anos, é importante que sempre haja óleo em quantidade suficiente – não em excesso – nos compressores. A falta de lubrificante acelera o desgaste mecânico e causa sobreaquecimento. Óleo demais pode levar à compressão de líquido, o que também pode danificar o equipamento gravemente.

A gestão adequada do lubrificante está cada vez mais desafiadora, em função da crescente utilização de inversores de frequência, o que causa oscilações consideravelmente mais fortes nas taxas de arrastamento de óleo, e pela utilização cada vez maior de sistemas com CO2, cujas faixas de pressão, tanto na pressão absoluta quanto na pressão diferencial, são substancialmente mais largas.

A formação de espuma também se alterou por causa dos novos agentes de refrigeração e das novas faixas de pressão. Por isso, torna-se importante poder adaptar e ajustar o regulador de nível de óleo com mais precisão para cada aplicação.

“Além desses desafios mais recentes, também há temas bastante conhecidos na gestão de óleo que carecem de aprimoramento”, diz o vice-presidente de negócios internacionais da Kriwan, Michael Neidhöfer, mencionando que a contaminação do lubrificante é uma causa de muitos problemas.

Seguindo a onda da Internet das Coisas, a indústria alemã desenvolveu um regulador inteligente do nível de óleo, o INT280 Diagnose, que começou a ser introduzido no Brasil recentemente.

Além da função básica de medir o nível de óleo e completá-lo, a inovação se destaca, principalmente, pelo fato de detectar os dados que usa na sua própria operação e compartilhá-los.

O valor de medição mais importante, naturalmente, é o nível de óleo no compressor. “Todo mundo sabe que nessa área existem diferentes sensores, sondas óticas e interruptores boia em especial. A célula de medição ótica da Kriwan oferece uma vantagem essencial na era da Indústria 4.0: ela possui um diodo transmissor ativo e um diodo receptor passivo. Um raio de luz infravermelha é emitido pelo diodo transmissor através de um prisma de vidro e, de acordo com o nível de óleo, é transmitido com maior ou menor força ao diodo receptor”, explica.

“Na nova geração do produto, usamos a vantagem de o diodo transmissor ser um componente ativo, ou seja, ele pode ser modulado na sua atuação e, assim, medir dados adicionais”, acrescenta.

Um possível acúmulo de sujeira no circuito de refrigeração que se deposita no prisma de vidro pode ser detectado mediante essa alteração da potência de transmissão. Pela primeira vez, é possível ler uma informação sobre as interferências do óleo no sensor em smartphone ou no regulador do circuito de refrigeração.

O INT280 também se automonitora. “Cada sistema técnico e qualquer sensor podem sofrer danos, contaminação e envelhecimento. Só agora, com esse automonitoramento ativo, torna-se possível detectar tais estados de forma precoce”, ressalta.

Mas as vantagens da tecnologia vão além. Pela interface de dados ligada ao regulador de refrigeração/climatização, é possível transferir ainda outras informações, como a taxa de arrastamento de óleo. Isso se torna mais fácil se não for necessário calcular o valor exato em m³/h, mas apenas a proporção dos compressores entre si em um rack. “Por exemplo, o compressor 1 arrasta o dobro de óleo que o compressor 2”.

Nesse caso, a densidade do óleo é um parâmetro em comum e com uma boa tubulação simétrica também é possível pressupor que a pressão diferencial seja aproximadamente igual em todos os reguladores de nível de óleo.

Nessa avaliação da taxa de arrastamento de óleo, apenas é necessário comparar os tempos de abertura diferentes das válvulas nos reguladores individuais, e esses tempos são transmitidos pelo INT280 Diagnose aos reguladores, pela interface de dados.

Enfim, o componente estabelece novos padrões em relação à segurança na gestão de óleo. “A aplicação concreta dos conceitos da Indústria 4.0 em compressores torna possível operá-los com muito mais segurança”, arremata o executivo.

SISTAVAC agora dá lugar a RACE

A apresentação da nova identidade RACE – sigla para Refrigeration & Air Conditioning Engineering – representa o culminar de um processo de três anos, em que se procedeu à reorganização da empresa que, além de um novo nome e imagem, está agora estruturada em torno de quatro áreas de negócio consideradas estratégicas: Refrigeração, Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.

Com uma I&D orientada para os principais desafios do setor (redução do consumo energético), e com patentes em fase de registo, a RACE quer afirmar-se como parceiro internacional de referência, continuando a expandir-se para além de mercados onde já conta com  importantes projetos, como no Brasil, na Roménia, em Espanha ou em França.

Dos 500 profissionais que emprega atualmente, 56% estão já no exterior, onde no ano de 2016 foi gerado mais de 45% do negócio. “Estamos desenvolvendo soluções de engenharia que permitem antecipar novas exigências, inclusive legais, e que permitem reduzir recursos, melhorando eficiências e gerando mais valor para os nossos clientes”, pondera Frederico Rosa, Chief Operation Officer da empresa.

 

Fonte: Dinheiro Vivo