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Johnson Controls–Hitachi realiza três treinamentos para instaladores em fevereiro

No próximo mês de fevereiro, a Johnson Controls–Hitachi Ar Condicionado dará continuidade à sua programação de treinamentos para instaladores prevista para 2022 com a realização de três cursos online para interessados em conhecer mais sobre seus produtos e como fazer uma melhor instalação, operação e manutenção deles. No total, a multinacional japonesa oferece seis cursos regularmente com o objetivo de colaborar com a qualificação de profissionais do segmento de climatização e ar condicionado.

Um bate papo descontraído com Job Ney Palmeira!!!

PMOC transforma trajetória da indústria de climatização

A pandemia do novo coronavírus acabou tendo um efeito positivo em torno da qualidade do ar interior, visto que empresas e governos passaram a dar mais atenção a este requisito em edificações de grande circulação de pessoas.

Três anos e meio após a entrada em vigor da Lei 13.589, de 4 de janeiro de 2018, o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) modificou positivamente o HVAC-R nacional. Deu um novo rumo não só ao regramento para a execução de projetos, mas também alterou a maneira como o mercado passou a encarar a capacitação profissional e a importância da qualidade do ar interior (QAI).

As atribuições em torno do PMOC provocaram ainda uma controvérsia entre engenheiros e técnicos e suas respectivas entidades representativas, sobre quem poderia ou não desenvolver projetos e executá-los. Para resolver a rusga e enfrentando a contrariedade do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) editou a Resolução 68, que abriu caminho para os refrigeristas capacitados atuarem no planejamento, execução e avaliação da manutenção de sistemas de refrigeração e climatização.

“Com o PMOC, o mercado de manutenção e operação de sistemas de climatização melhorou bastante”, observa o engenheiro Arnaldo Lopes Parra, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), enfatizando que não cabe à sua entidade regulamentar, fiscalizar ou mesmo determinar as atribuições legais desta ou daquela classe profissional.

“As empresas do setor, incluindo prestadores de serviço, laboratórios de análises e fabricantes de produtos de limpeza, se prepararam para melhor atender à demanda crescente. Na outra ponta, setores-clientes, a exemplo de comércios, escritórios, clínicas, hospitais e indústrias, que ainda não estavam prestando atenção às obrigações com a QAI, se sensibilizaram e buscaram se adaptar”, afirma o especialista, lembrando que esse processo acabou se refletindo no aumento da procura por profissionais da área, busca de conhecimento e ampliação do mercado como um todo.

Em verdade, o PMOC surgiu a partir da Portaria 3.523/1998, que aprovou regulamento técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a qualidade do ar de interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.

De acordo com o artigo 6º da Portaria, assinada pelo então ministro da Saúde, José Serra, “os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas de climatização com capacidade acima de 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/h), deverão manter um responsável técnico habilitado”.

As atenções voltadas ao PMOC e à QAI foram ampliadas também a partir da pandemia de Covid-19, iniciada no primeiro trimestre de 2020. “Este período serviu para o público em geral entender a importância da QAI. Houve uma crescente preocupação de grandes empresas, para assegurar que seus sistemas atendessem plenamente

“Com o PMOC, o mercado de manutenção e operação de sistemas de climatização melhorou bastante”, avalia o diretor de relações institucionais da Abrava, Arnaldo Parra

às normas e leis já existentes e suprimir eventuais pontos de insalubridade, evitando demandas trabalhistas decorrentes de problemas associados com má QAI, ou mesmo demandas civis por conta de clientes ou fornecedores que se sintam afetados”, explica Parra.

O diretor da Abrava entende que a legislação atual é boa e caminha para melhorias, assim que evoluir para um novo regulamento técnico, a fim de atender diretamente à Lei nº 13.589/2018. “Como ainda estamos longe de ter adquirido uma consciência coletiva em relação à QAI, as leis precisam devem ser usadas como instrumento disciplinador, mas o justo seria que as pessoas buscassem seus direitos de respirar um ar mais puro, da mesma forma como nos preocupamos hoje com a qualidade da água que bebemos”, complementa.

Similar visão tem o engenheiro Alexandre Fernandes, professor especializado em PMOC na Escola Técnica Profissional de Curitiba e da Faculdade Profissional (Fapro) e diretor de fiscalização e normas do Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT) da 4ª Região – Paraná e Santa Catarina.

Para ele, não há dúvidas de que a legislação melhorou o mercado para a cadeia produtiva do HVAC-R, pois o que era uma portaria do governo passou a ser uma lei respaldada pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República. “O PMOC foi muito fortalecido, além da força da lei, também existe a publicidade da mesma, que acaba gerando força para que o assunto manutenção de climatização fique em pauta”, salienta.

O docente acredita que a legislação deve ser dinâmica, para que as leis se adaptem às mudanças da sociedade, afinal toda lei tem seu próprio tempo de maturação. “De fato, tanto a Lei 13.589/2018 quanto a Portaria 3.523/1998 são muito inteligentes e baseadas em princípios. Elas estão para quem trabalha com manutenção no HVAC-R do mesmo modo que a Constituição dos Estados Unidos está para a sua população. Quando temos leis baseadas em princípios, elas não precisam mudar”, argumenta Fernandes.

Ao contrário, a Resolução 9, de 16 de janeiro de 2003, necessita ser atualizada para ser mais dinâmica, ressalva o professor da Fapro. A legislação em questão determina a publicação de orientação técnica elaborada por grupo técnico assessor, sobre padrões referenciais de qualidade do ar interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo.

“Eu nada mudaria na Portaria 3.523/1998 e na Lei 13.589/2018, apenas promoveria uma pequena atualização na Resolução 9, pois nela encontram-se os parâmetros para a aplicação da lei, que podem e devem progredir. Um exemplo é a renovação do ar, que simplesmente poderia ter estabelecido o uso dos parâmetros da NBR 16401 da versão em vigor, o mesmo ocorrendo na questão da filtragem”, realça Fernandes.

Ensino

Outro legado que o PMOC trouxe ao HVAC-R brasileiro foi a rápida adaptação dos currículos de ensino, seja em cursos técnicos, graduação ou pós-graduação. O tema passou a ser muito mais enfatizado, e em determinados casos, como na Escola Técnica Profissional de Curitiba e na Faculdade Profissional (Fapro), até o juramento feito na formatura cita o PMOC, e os formandos juram fazê-lo de forma correta, independentemente de fiscalização.

“A manutenção 4.0 é uma realidade em países desenvolvidos e nós ainda estamos mudando de corretiva para preventiva. Ela poderia ser uma das atualizações da RE-09, ou seja, a preditiva, e as empresas que tenham mais manutenção automatizada podem não precisar de periodicidade obrigatória, trocando um filtro, por exemplo, apenas quando for necessário”, indica Fernandes. O diretor do CRT-PR/SC conta que entre 2002 e 2010 foi responsável pelo PMOC (8.000 TR) da montadora francesa Renault e de outras multinacionais, “e independentemente de haver uma lei, eles fariam o PMOC, pois a manutenção nas corporações de porte faz parte do currículo intrínseco dos profissionais, e as instituições em geral deveriam estar mais perto da indústria, formando profissionais mais preparados para os casos reais do dia a dia”, conclui.

Vulkan introduz bomba de vácuo de 21 CFM no mercado brasileiro

A Vulkan está introduzindo no mercado brasileiro de refrigeração e ar condicionado sua mais nova e robusta ferramenta: uma bomba de alto vácuo com 21 CFM de capacidade.

Segundo a indústria alemã, a ferramenta é mais inovadora da sua categoria nos dias atuais e segue tendências tecnológicas mundiais. “Ela tem a vantagem de ser uma bomba de vácuo de palhetas rotativas de alta velocidade, com acionamento direto do motor, selada a óleo”, explica o diretor comercial da empresa na América do Sul, Mauro Mendonça.

O engenheiro salienta que o equipamento adota estrutura de cilindro integrada, projeto de bomba de óleo interna, projeto de válvula automática antissucção, sistema de controle de pressão do óleo e projeto de válvula de balastro de gás ajustável.

“É uma bomba que tem alta vazão, alta pressão final e baixo nível de ruído. Pode ser utilizada para sistema de baixo, médio e alto vácuo”, revela.

Diante dessas inúmeras vantagens, a Vulkan espera que o número de clientes a procurar o equipamento aumente nos próximos meses.

“O que mais chamará a atenção dos clientes e técnicos que pretendem adquirir o produto é o nível de preço, que será o mesmo da bomba de alto vácuo de 18 CFM”, assegura o executivo.

“Nós resgatamos uma parceria com um fornecedor internacional, parceiro da Vulkan e que havia descontinuado o produto de 18 CFM da Vulkan, que era, sem dúvida, a bomba industrial mais elogiada do mercado, juntamente com a também ‘top’ da Edwards. Agora, estamos voltando e ainda com a vantagem de tecnologia de última geração, superconfiabilidade e cobrindo também o mercado de 18 e 21 CFM. Esta notícia é fantástica”, acrescenta.

Curso on-line ensina como higienizar split corretamente

Um dos mais renomados profissionais do mercado do frio nacional, o empresário e técnico em administração de empresas Fabrício Cemin Fagundes lançou o curso on-line “Ciclos da Manutenção”, em que profissionais experientes mostram como proporcionar aos clientes serviços de desobstrução, higienização e manutenção de ar-condicionado split.

Em mais de 100 videoaulas, a programação proporciona aos alunos acesso a diversos temas essenciais – Introdução ao treinamento; O que é uma higienização de ar-condicionado?; Tipos de manutenção (preventiva, corretiva, preditiva e substituição de componentes); Porque realizar uma higienização de ar-condicionado split; Preparando o ambiente de trabalho; O que as pessoas não sabem sobre a higienização?

E segue o conteúdo – Tipos de materiais para uma higienização de ar condicionado split; Avaliando o equipamento; EPI; Iniciando o trabalho (evaporadora e condensadora); Boas práticas de elétrica; Sensores; Capacitor; Pressurizando e detectando vazamentos; Limpeza do sistema com Ecomate; Processo de vácuo; Teste de rendimento do equipamento; Atendimento; além de duas matérias-bônus: Corretiva condensadora inverter e Produto químico para limpar ar-condicionado.

“Um dos principais erros cometidos pelos técnicos é pensar que basta passar um bactericida na máquina para realizar um serviço, quando na verdade isso até mesmo o próprio cliente já faz. O técnico é responsável pelo equipamento em suas melhores condições de funcionalidade, por meio de todos os testes de funcionamento, rendimento, baixo consumo de energia e substituição dos devidos componentes”, explica Fagundes, formado em boas práticas de refrigeração no Senai e atualmente estudante cursando o curso técnico em eletrotécnica na mesma instituição.

Para o professor, os técnicos estão preocupados em vender um serviço de higienização, mas não com o rendimento da máquina. “A falta de informação limita a execução de novos serviços”, resume ele, enfatizando que o mercado tem muitos prestadores que acabam realizando esse tipo de serviço sem instrução técnica, sem ferramental adequado e com muito pouco comprometimento do que se faz, inclusive sem noção do que é uma garantia. “Esses profissionais não têm chance no mercado”, arremata o empresário catarinense.

Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Curso com mais de 100 videoaulas visa formar mão de obra capacitada para atender clientes com qualidade

Calor aquece mercado de instalação e manutenção de ar-condicionado

Com os recordes de temperatura registrados no País nas últimas semanas, a procura por aparelhos de ventilação e ar condicionado aumentou expressivamente nas lojas físicas e pela internet. Inclusive, alguns estabelecimentos e instaladores não têm dado conta dessa demanda toda.

As ondas de calor também fizeram a procura por serviços de manutenção aumentar consideravelmente. O site GetNinjas registrou, em setembro, seis mil contratações de serviços, número 142% maior que o registrado em agosto.

Outro segmento que está se dando bem nas últimas semanas é o de climatização automotiva. As oficinas, em geral, estão registrando movimento bem acima da média, segundo profissionais do setor.

Qual é a melhor maneira de escolher e instalar um ar-condicionado?

Independente da estação do ano, o ar-condicionado é a melhor solução para manter a climatização de qualquer ambiente em meses com muitas variações térmicas. O consumidor, porém, precisa ter atenção no momento da escolha e instalação do aparelho.

É essencial escolher a capacidade correta, local adequado, seja em residências ou escritórios, e cuidado com a rede elétrica. Por conta disso, a Samsung listou algumas dicas valiosas.

Capacidade ideal

A boa instalação do ar-condicionado é importante para o funcionamento de todo o sistema. Por isso, observar a capacidade do produto – medida em BTU (Unidade Térmica Britânica) – deve ser um dos primeiros passos do consumidor. Vale lembrar que também é importante considerar o número de usuários do espaço, os demais aparelhos eletrônicos presentes no mesmo ambiente e fontes de calor, além da incidência de sol. A capacidade pode ser calculada no site da Samsung aqui.

Local de instalação

Em residências, os cômodos mais comuns costumam ser o quarto e a sala. Por isso, no momento da instalação é necessário avaliar o ambiente que receberá o produto. A preferência por locais com superfícies livres de cortinas, persianas e outros itens de decoração ajudam na circulação do ar. No quarto, uma das melhores posições é instalar o aparelho sobre a cama; já na sala de estar, posicioná-lo logo acima do sofá e o mais centralizado possível para otimizar a refrigeração do espaço. Já em ambientes comerciais, é necessário ver quantas pessoas vão ficar no local para uma escolha assertiva.

Atenção com a rede elétrica

Antes da compra é preciso ver qual a tensão que o modelo escolhido necessita para entrar em funcionamento e qual a tensão disponível no ambiente em que ele será instalado. Os modelos Split, por exemplo, aqueles formados pela evaporadora (responsável pela saída do ar no ambiente interno) e a condensadora (localizada na parte externa), geralmente exigem uma tensão de 220V. Uma boa pedida é solicitar que um eletricista verifique a rede elétrica do local antes de partir para a instalação do produto.

Parceiros de instalação

A Samsung possui um portal de capacitação profissional para instaladores que podem ganhar certificação com diversos treinamentos especiais. Hoje, a empresa conta com mais de dez mil parceiros registrados por todo o Brasil para fazer a instalação dos aparelhos.

Contratar especialistas é imprescindível para a melhor utilização do produto e, acima de tudo, eles vão ajudar a dimensionar a capacidade de acordo com o tamanho do ambiente e avaliar a quantidade de insolação que incide na casa, apartamento ou escritório, entre outras dúvidas dos usuários.

O Samsung Climatiza disponibiliza atendimento via call center. Por meio do número 0800 0244 300 é possível tirar todas as dúvidas sobre os produtos, obter dicas de instalação e manutenção, consultar assistências técnicas, conversar com especialistas e muito mais. Os técnicos podem encontrar informações sobre o portfólio de produtos, códigos de erros de cada máquina e soluções específicas para cada modelo.

Economia de energia

Com a tecnologia Digital Inverter da Samsung, é possível economizar até 68%¹ de energia em comparação a modelos convencionais de ar-condicionado. Além disso, a temperatura selecionada é mantida sem a necessidade de desligar e ligar o aparelho, o que torna o uso mais silencioso, resistente e eficiente. A Samsung também oferece 10 anos de garantia no compressor dos equipamentos.

Ar puro e saúde

Outra tecnologia especial desenvolvida pela Samsung que ajuda a acalmar a preocupação de novos usuários de ar-condicionado é o Filtro Full HD. Esse recurso mantém a pureza do ar e colabora com a saúde ao combater elementos que podem causar ou agravar doenças respiratórias. O filtro retém pó, contaminantes perigosos e alérgenos² e ainda elimina 99% de certos vírus e bactérias³.

 

¹Testado no AR09MSPXASINEU comparado com modelo convencional da Samsung AQ09TSLXEA.
²Testado no laboratório de testes da Coreia (FITI/KEMTI) e do Japão (ITEA). Dados medidos em condições específicas de testes, resultados podem variar com base em fatores ambientais.
³Testado no Centro de Ciências Ambientais de Kitasato (Japão)

Adriano Nascimento, o homem do PMOC

Com sorriso largo, meio tímido, e disposição de sobra, Adriano Inácio do Nascimento, ganhou fama no setor de ar condicionado e refrigeração através das redes sociais. Hoje, além do trabalho dentro da sua empresa, ele se empenha em divulgar através das mídias, ações para orientar a elaboração e execução de um PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle), correto como forma de ajudar aqueles profissionais que pretendem atuar nessa área e incentivar o mercado as boas práticas de engenharia.

Formado em Administração de Empresas, com ênfase em Logística pela Faculdade Anhanguera, e Técnico em Refrigeração pelo Senai Campinas, Adriano começou no setor de HVAC em 2012, como líder de refrigeração numa empresa de climatização e refrigeração.

Após um ano nesta empresa, foi promovido a gerente operacional de refrigeração, onde permaneceu até 2014.

Em 2015, ele e seu primo, Luis Carlos Ferreira, fundaram a Climasol Ar Condicionado, localizada em Campinas, interior de São Paulo. Desde então, vem se especializando na manutenção corretiva, preventiva e instalação de condicionadores de ar, como também em vendas e projetos para ar condicionado em geral, tanto para equipamentos e acessórios na instalação e manutenção dos sistemas, como na mão de obra especializada.

Equipe treinada e qualificada para atender o mercado de instalação, manutenção, vendas e projetos de HVAC

“Estamos passando por uma crise atual em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus – COVID-19, e devemos aproveitar esse tempo para divulgar ações relativas às manutenções dos sistemas de climatização, visando a saúde humana.

Além do mais, é um bom momento para estudarmos e nos atualizarmos sobre as tecnologias disponíveis para garantir a melhor qualidade do ar interior, mantendo as instalações livres de contaminantes. Como instalador de sistemas de climatização, meu trabalho é voltado para o PMOC (Plano de Manutenções Operação e Controle), divulgando ao mercado e usuários, a importância de fazer as higienizações dos equipamentos, mantendo um ar interior com qualidade, puro, eliminando as bactérias, aumentando o tempo de vida útil do equipamento, diminuindo as quebras e evitando a proliferação de contaminantes causadores das doenças respiratórias.

Arrumo um tempo também para incentivar profissionais a realizar um PMOC correto por meio de vídeo aulas, com todos os itens que devem conter um modelo ideal. Com o trabalho que venho fazendo ao longo desses cinco anos, ganhei a confiança de grandes empresas fabricantes de ar condicionado. Trabalho com contratos de manutenções preditivas e preventivas, instalações de Split, Cassete, Piso Teto e VRF, credenciado de marcas como Midea Carrier, Eletrolux, Consul, Elgin, Fujitsu, Hitachi, Komeco, LG Eletronics, Gree do Brasil, Samsung, Brastemp, Suryha Eletric, Totaline e York, conquistando clientes potenciais como redes de hotéis, clínicas, instalações comerciais, escolas, hospitais em geral, e academias”, revela.

Com mais de 20 contratos de PMOC, executando trabalhos para o Blue Tree Valinhos, Go Inn Campinas, Confort Campinas; clínicas médicas como a IDX e ConCon, ambas em Valinhos; Academia Change Alphaville Campinas; Escola Notre Dame Campinas; e muitas outras instalações de grande, médio e pequeno porte, no momento atual, Adriano diz que cresceram as demandas para serviços de PMOC nas cidades de Campinas, Sumaré, Paulínia, Valinhos, Vinhedo, Indaiatuba e Hortolândia, todas localizadas no interior de São Paulo. “A boa notícia é que, através dessas demandas, podemos ver que os usuários estão mais conscientes da importância do PMOC em suas instalações”.

A importância das manutenções

Adriano alerta que, diferente dos que muitos pensam, o PMOC vai além da qualidade do ar, tornando-se obrigatório por lei: “É preciso ter em mente também o peso jurídico do PMOC e a importância de garantir sua continuidade na empresa.

Qualquer problema relacionado a ele pode não só prejudicar a qualidade do ar e colocar em risco a saúde das pessoas, como comprometer a empresa judicialmente. As penalidades podem chegar até mesmo ao cancelamento do alvará de funcionamento e multas que nenhuma empresa quer encarar.

Por isso, mais do que simplesmente realizar um planejamento para implementar o PMOC, é preciso mantê-lo.

O plano deve conter a descrição dos itens a serem verificados e suas respectivas periodicidades, datas de execução e assinatura do responsável e do aprovador. Um ponto importante que costuma ser deixado de lado é a identificação do responsável técnico que cuidará da execução e a qualidade do serviço feito, que envolve a periodicidade, garantindo a eficácia da manutenção, sem gerar custos excessivos para a empresa. Treino e oriento profissionais para prestar serviços com garantia, para o uso correto dos equipamentos, visando as boas práticas de engenharia, conforto e bem-estar do usuário, mantendo uma mão de obra qualificada para melhor atender o mercado”.

Aos 40 anos, com uma carreira sólida, Adriano gosta muito de passear com a família, jogar futebol e assistir filmes com seus filhos e esposa.

“Sou casado com a Claudia, minha parceira em todos os momentos, e temos o Igor, que está com 13 anos, e o Iago, com 8 anos. Com eles é que gosto de compartilhar meus momentos de lazer e diversão. Profissionalmente, sou persistente, sempre aprendendo, buscando todo tipo de informação que agrega ao mercado de refrigeração e ar condicionado, mantendo a ética e respeito pelos profissionais da nossa área, pois aprendemos muito em nosso dia a dia através das parcerias e com os amigos de profissão”, conclui.

Sistemas de ar condicionado precisam ser desinfectados, alerta Asbrav

A Associação Sul-Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav) divulgou hoje (7) um alerta para que as empresas, seja do comércio, indústria ou prestação de serviço estejam atentas a esse cuidado técnico no momento em que começam a ser retomadas as atividades em muitos locais.

O isolamento social, que tem obrigado muitos estabelecimentos a permanecerem fechados por tão longo tempo, fez com que não houvesse uso dos sistemas de ventilação e climatização. “Na retomada das atividades econômicas faz-se necessário que os ambientes ocupados, bem como os sistemas de ventilação e climatização sejam desinfectados e que passem por manutenção rigorosa antes de entrarem em operação”, diz a entidade.

O tema vem sendo tratado pela entidade junto ao Conselho Nacional de Climatização e Refrigeração (CNCR) formado por 14 entidades e obteve o aval Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Os sistemas de ventilação, filtragem e distribuição de ar e tecnologias de desinfecção têm até mesmo o potencial de limitar a transmissão de patógenos pelo ar e, assim, quebrar a cadeia de infecção, desde que tenha adequado plano de manutenção, operação e controle (PMOC)”, ressalta a Asbrav.

“Para tanto, existe uma lei federal, 13.589/10 e normas técnicas nacionais e internacionais. A ventilação e a filtragem, fornecidas pelos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, podem reduzir a concentração de SARS-CoV-2 no ar e, portanto, a risco de transmissão”, acrescenta.

Pandemia aumenta procura por serviços de manutenção doméstica

A demanda por serviços de manutenção doméstica, principalmente de aparelhos de ar-condicionado, geladeiras e freezers, está aumentando no País por causa da pandemia de covid-19.

Desde que as medidas de isolamento social foram impostas por governos estaduais e municipais, a busca por assistência técnica no aplicativo GetNinjas têm aumentado.

Para o CEO da plataforma, Eduardo H’otellier, condicionadores de ar e refrigeradores estão entre os “itens indispensáveis para o momento de quarentena”, conforme explicou recentemente à reportagem do Agora São Paulo, jornal do grupo Folha.

Antes da crise do coronavírus, porém, o mercado de reparos em eletrodomésticos da linha branca já estava aquecido, segundo o refrigerista André dos Santos, da oficina Consertolândia, em Ourinhos (SP).

“Em 2019, houve crescimento desse setor e, para os bons profissionais, o nicho de manutenção está sempre em alta. Enfim, o cenário continua favorável para os técnicos que buscam estar sempre se aprimorando e adquirindo conhecimento”, diz.O técnico André dos Santos diz que setor de manutenção está aquecido

“O setor de reparos em linha branca no Brasil tem crescido ano a ano, principalmente em épocas de crise, em que o conserto passa a ser a primeira opção do consumidor, que tende a adiar a compra de um produto novo”, acrescenta.

Mas nem tudo são flores. Apesar da modernização dos equipamentos, “os fabricantes do segmento deixaram a qualidade um pouco de lado”, avalia.

“A tubulação interna dos refrigeradores e freezers é um problema sério a se pensar e resolver com urgência. Hoje, se o consumidor precisar deixar um refrigerador ou um freezer parado por por um certo tempo, o risco de o equipamento não gelar mais é grande, pois toda a tubulação interna fica corroída, uma situação que não ocorria nos eletrodomésticos fabricados antigamente”, explica.

“As fábricas desenvolvem os produtos e fazem testes repetitivos, mas é no dia a dia que o bicho pega”, diz o empresário, lembrando que, atualmente, “a maioria das indústrias não tem o controle de qualidade como antigamente”.

“Muitas escondem recalls. Nós lidamos todo o tempo com esta realidade. Além disso, o consumidor não lê manual e, quando o produto apresenta defeito, procura um serviço barato ou informações no YouTube. Embora haja grandes profissionais postando vídeos úteis na plataforma, tem muito picareta que só busca likes e prejudica o trabalho de quem trabalha corretamente”, relata.

As empresas e profissionais de assistência técnica também enfrentam dificuldades para encontrar peças no mercado, tanto em lojas grandes como em pequenos estabelecimentos, revela o refrigerista.

Sem citar nomes, André dos Santos alerta que há fabricantes fornecendo peças somente para cinco ou dez fornecedores no Brasil todo. “Isso nada mais é do que um tiro no pé, pois os profissionais acabam não indicando essas marcas a seus clientes”, afirma.