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A Fase III do CT RAC Bitzer triplica a área de laboratório e treinamento prático em refrigeração comercial 

A RAC Brasil descerrou em janeiro a placa de inauguração da Fase III do Centro de Treinamento RAC Bitzer, acrescentando amplo espaço e novos recursos técnicos ao CT existente, permitindo à RAC e a Bitzer a possibilidade de treinamentos práticos, intensivos e avançados, em seus cursos de refrigeração comercial e economia energética.

A Fase III do CT RAC Bitzer acrescenta uma central de frio operacional usando CO2 subcrítico, câmara fria educacional de congelados usando válvula de expansão eletrônica, laboratório de compressor duplo estágio, válvulas de pistão motorizado e condensação flutuante, unidade condensadora a água, unidade condensadora montável no local e rack montável com 3 compressores semi-herméticos.

Os treinamentos e cursos da RAC são intensivos e para públicos variados, de diferentes perfis. Eles recebem de iniciantes a profissionais experientes, de mecânicos praticantes a engenheiros de projeto, de gerentes de manutenção a donos de empresas usuárias finais da refrigeração comercial. Os treinamentos da RAC programados para 2022, em um total de 28 turmas aproximadamente, disponíveis no site da RAC, incluem um curso geral em Refrigeração Comercial e outros 3 cursos direcionados a tópicos específicos: Válvulas de expansão e Unidades Condensadoras, Centrais de Frio CO2 Subcrítico e Compressores Duplo Estágio & Válvulas de Pistão Motorizado, com ênfase em economia energética.

O evento de descerramento da placa contou com a participação de personalidades tais como Arnaldo Basile, Presidente Executivo da ABRAVA, Pedro Evangelinos, Presidente do Conselho da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves e Presidente do SINDRATAR, Fernando Bueno, CEO da Bitzer Compressores Ltda, Marcos Burin, Diretor e sócio da Refrio Coils & Coolers, Osvaldo Bueno, Presidente do Instituto Brasileiro do Frio e Presidente do Comitê ABNT/CB-055, bem como online Augusto Dalma Boccia, Diretor da São Rafael Câmaras Frigoríficas e Eduardo Macedo, Diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, entre outros ilustres presentes e participantes.

A RAC teve todo o apoio de seus parceiros Bitzer Compressores, Refrio Coils & Coolers e São Rafael Câmaras Frigoríficas para a Fase III do CT.

Fonte: RAC Brasil

Samsung Climatiza: 3 eventos online em fevereiro para especialistas em ar-condicionado

O Samsung Climatiza realiza na segunda semana de fevereiro três novos encontros virtuais para especialistas em refrigeração, com treinamentos focados nas linhas de ar-condicionado residencial e FJM. As lives estão marcadas para acontecer nos dias 8, 9 e 10/2, sempre às 19h.

No geral, os conteúdos se aprofundam em assuntos técnicos e comerciais, além de trazer cuidados específicos com instalação e manutenção dos equipamentos para aprimorar a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com os produtos nas casas e empresas espalhadas pelo Brasil. Saiba mais sobre cada treinamento abaixo:

Agenda:

 

Treinamento Técnico (Linha Residencial)

Dia 8/2 – 19h

·         Como funciona o WindFree?;

·         Boas práticas de instalação;

·         Pontos de atenção para todas as instalações;

·         Distanciamento entre unidades e fixação;

·         Flangeamento e corte de tubos;

·         Recursos de funcionalidades do WindFree.

 

Treinamento de Manutenção (Linha Residencial)

Dia 9/2 – 19h

·         Atenção para uma boa instalação, como instalar o produto Samsung;

·         Como testar os sensores da condensadora de forma correta;

·         Erro de DCLink e Teste de IPM;

·         Superaquecimento de Placa Inverter;

·         Erro de Falta de Fluido Refrigerante.

 

Treinamento Técnico (Linha FJM)

Dia 10/2 – 19h

·         Simultaneidade;

·         Qual tubulação;

·         Disjuntor e isolamento;

·         Tubulações;

·         Comprimento-limite;

·         Localização de unidade;

·         Autoendereçamento, o que fazer;

·         Principais códigos de erros.

Samsung Climatiza: treinamento inaugura calendário 2022 de eventos para especialistas em ar-condicionado

Após a série de treinamentos realizados em 2021, o Samsung Climatiza volta à sua programação de encontros virtuais para este ano com um treinamento comercial sobre a linha de aparelhos de ar-condicionado FJM, que acontecerá online hoje (03/2), às 19h.

No geral, os conteúdos se aprofundam em assuntos técnicos e comerciais, além de trazer cuidados específicos com instalação e manutenção dos equipamentos para aprimorar a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com os produtos nas casas e empresas espalhadas pelo Brasil.

Agenda: Treinamento Comercial (Linha FJM)

Dia 3/2 – 19h

  • Apresentação do produto e características técnicas;
  • Como testar os sensores da condensadora de forma correta;
  • Apresentação da tecnologia WindFree nas unidades internas para Multi-split;
  • Conectividade e detalhes do protocolo;
  • Line up;
  • App Climatiza;

A excelência de Katia Alves da Silva

Nos últimos anos, as mulheres têm dado contribuições relevantes para o desenvolvimento do setor de HVAC-R. Com Katia Alves da Silva não foi diferente! Formada em Engenharia Civil com pós-graduação em Gestão, sua atuação conquistou uma fatia de mercado de instalação e manutenção na capital carioca.

Ao lado do seu marido, Paulo Perrota, Katia é sócia da KP7 Serviços, empresa dedicada a climatização e refrigeração.

“Comecei na refrigeração quando estava formada em engenharia civil há um ano e por falta de colocação no mercado na minha área, meu marido estava com uma obra em um apartamento para fazer instalações de cinco equipamentos do tipo split e não tinha ninguém para ajudá-lo, pois a pessoa que estava trabalhando com ele não deu certo. Falei:

‘Eu não sei nada sobre refrigeração, mas te ajudo no que puder!’ E como o apartamento estava em obra, aventei uma oportunidade de trabalho na minha área e assim começou minha jornada no mercado de climatização e refrigeração. Hoje, há quatro anos na área, trabalho com meu marido e somos mais um casal no HVAC-R auxiliando em todo o trabalho executado, cuidando de toda a área de marketing da KP7, compras, elaboração de propostas, vendas de equipamentos, emissão de notas, no geral, toda a parte burocrática. Trabalhamos juntos seja em uma instalação, manutenção, ou visitas técnicas, então, além de ser meu marido, é meu sócio e chefe. Confesso que trabalhar junto com o esposo não é tarefa fácil, muitas vezes as diferenças de opiniões são bem grandes, mas tem o lado bom de estarmos crescendo juntos como profissionais e isso não tem preço”.

Embora seja o braço direto de Paulo, ela trilhou seu próprio caminho se destacando em grupos dedicados às mulheres do setor.

“O segmento de HVAC-R vive um momento de reconhecimento da força das mulheres e fazer parte de grupos da ‘mulherada’ também enriquece muito. Atuo com frequência no ‘Elas No AVAC-R’, onde temos um apoio muito grande e uma união incrível com todas as participantes. As meninas me ajudaram muito na superação dos desafios, pois muitas vezes, trabalhar na refrigeração exige muito esforço físico e confesso que não é fácil sob o clima carioca de 40°C, como também na parte técnica. Recebi muito incentivo de todas as meninas do grupo e sou grata por isso”.

Excelência no atendimento e execução
“Entregar para seu cliente a excelência no atendimento e na execução do trabalho é primordial em nosso setor! Na região do Rio de Janeiro existe mão de obra qualificada e nós da KP7 procuramos sempre nos qualificar para que possamos entregar um trabalho acima das expectativas do cliente. Mas, infelizmente ainda há uma demanda de mão de obra desqualificada e precisamos mudar esse cenário. Enxergo que o mercado de refrigeração e climatização é muito amplo com áreas de atuação. O profissional que efetua um bom trabalho e procura se qualificar  constantemente poderá ir longe na carreira e ser excelente na sua profissão. O mercado da refrigeração vem mudando muito a cada dia, as informações são mais rápidas, a classe dos refrigeristas é bem unida e isso é muito bom. Você não vê seu colega de trabalho como um concorrente e sim como um amigo, com oportunidades de parcerias e acho ótimo. A pandemia trouxe a proximidade de todos através de plataformas digitais, com lives nos aproximando das pessoas, mesmo que virtualmente, fazendo novas amizades e nos ajudando mutuamente e creio que isso continuará para sempre”.

Katia investiu nas plataformas digitais e mantém ativo todos os canais da KP7 nas redes sociais do Instagram, Facebook, Google Meu Negócio e o Whatsapp.

Paulistana, morando na capital carioca há nove anos, casada há 10 anos com Paulo Perrota, ela aproveita as horas de lazer para visitar os familiares em São Paulo e alguns em outros estados, além de adorar estar entre amigos.

“Estou sempre com amigos, pois adoro me relacionar com pessoas, sou bem divertida e extrovertida, adoro dar risada e conversar sobre assuntos aleatórios e não falar sempre de trabalho. Amo churrasco, ouvir música e festas. Sobre meus sonhos, fazer com que a KP7 a cada dia seja uma referência no mercado da refrigeração pelo trabalho de excelência que executamos e abrir nossa loja. O setor do HVAC-R é um setor maravilhoso, mas pode ser melhor ainda. Achar que sabemos tudo é muito desafiante, pois sempre temos algo novo para aprender e nos reciclar, seja de conhecimentos ou de ideias”, conclui Katia.

Com Paulo, seu marido e sócio, ele divide sua vida profissional e pessoal

Presenciais ou a distância, cursos reforçam importância da capacitação profissional

Durante a pandemia, escolas técnicas e profissionalizantes da área de refrigeração e climatização foram obrigadas a se reinventar e investir em parcerias para continuar operando, sobretudo no ambiente virtual/EAD.

Apesar das turbulências criadas pela disseminação do novo coronavírus, o segmento de cursos presenciais e a distância voltados para o mercado do frio foi impulsionado em 2021, com escolas técnicas registrando crescimento na procura por treinamentos voltados à formação e reciclagem de profissionais do HVAC-R.

Como as escolas já vinham investindo em plataformas de ensino on-line mesmo antes do estouro da pandemia, a transição para o EaD durante o período mais rígido do distanciamento social foi, de certa forma, facilitada.

A ausência de aulas presenciais foi sentida, é verdade, afinal há disciplinas que obrigatoriamente precisam da interação direta entre professor e aluno, fundamental para a absorção de conteúdo, por exemplo, acerca do modo correto de ser fazer determinados procedimentos.

De outro lado, o aprimoramento das tecnologias de transmissão de dados e a consequente adaptação de conteúdos provaram ser possível ensinar e aprender virtualmente conceitos básicos e avançados disponíveis nos tradicionais currículos da área de refrigeração.

“Mesmo com pesados investimentos em produção de material didático, com videoaulas de todas as práticas prontas para os alunos assistirem quantas vezes desejarem, é impossível ensinar um aluno a fazer brasagem, popularmente conhecida como soldagem, somente a distância”, exemplifica o professor Alexandre Fernandes Santos, proprietário da Escola Técnica Profissional (ETP) e da Faculdade Profissional (Fapro), de Curitiba (PR). Juntos, os estabelecimentos têm 700 alunos matriculados.

O empresário enfatiza que as instituições de ensino já tinham se adaptado para operar com a modalidade de EaD, independentemente da pandemia. Lembra ainda que, como havia muitas turmas do ensino presencial, foi muito difícil para a instituição, os professores e alunos fazerem a transição para o ambiente online.

“Perdemos alguns alunos da modalidade presencial, ao mesmo tempo em que aumentamos a quantidade de alunos no EaD. Nesse período, aceleramos o processo de aprovação do primeiro curso de graduação a distância na área de refrigeração e climatização do Brasil e do primeiro curso técnico em refrigeração e climatização”, explica.

A ETP fechou 2021 com um crescimento de 58,57% sobre uma meta que já era 40% maior que a anterior, batendo assim o recorde histórico de matrículas em um único curso da instituição. A meta para 2022 é expandir 20%.

Cooperação Alemã e o Ministério do Meio Ambiente. A partir de 2023, teremos os primeiros cursos em espanhol para ofertar para a América Latina”, comemora Alexandre.

Para o engenheiro mecânico Sérgio Eugênio da Silva, diretor da Super Ar, as aulas online vieram para ficar e já se tornaram uma realidade no mercado do frio, não sendo mais possível para qualquer instituição oferecer apenas aulas presenciais. De agora em diante, aprendizagem será hibrida com parte de aulas presenciais e as aulas laboratoriais será presencial, diz.

“A adoção do ensino a distância se mostrou um imenso desafio, pois tivemos de nos reinventar. Acreditava somente em aulas presenciais, mas com a pandemia, fizemos parcerias com alguns distribuidores e fabricantes para lançar a modalidade EaD, com o mesmo conteúdo do presencial”, salienta ele, frisando que mesmo

“Esse crescimento está pautado na oferta de novos cursos EaD, como a graduação de tecnólogo em refrigeração e climatização e tecnólogo em manutenção industrial. Além disso, teremos um dos maiores laboratórios de fluidos refrigerantes naturais com ênfase em CO2 e hidrocarbonetos em parceria com a GIZ [Agência de o curso online tendo um valor mais baixo, o aluno ainda prefere o presencial.

“Embora 2020 tenha sido surpreendente, com um crescimento próximo de 40% em relação ao ano anterior, 2021, entretanto, já foi tímido, muito em função da retração da economia do País. Em 2022, iremos inovar com sistemas e máquinas novas para atrair e captar novos alunos”, revela.

Escolas buscaram sistemas EAD

Parcerias

Estratégia adotada por algumas escolas durante a pandemia, a celebração de parcerias foi bastante positiva para incrementar a formação de mão de obra e manter a qualidade dos treinamentos.

A escola profissionalizante Thermo Cursos, de São José do Rio Preto (SP), por exemplo, foi bem-sucedida nesse tipo de solução. Fundada em 2013 e com mais de 3 mil alunos já formados, oferece atualmente 12 cursos na área de climatização, cinco na de refrigeração e um sobre comandos elétricos aplicados à climatização e refrigeração, todos com média de 40 horas. Com laboratório equipado com modernos equipamentos e ferramentais, o estabelecimento firmou parceria com a Midea Carrier, transformando-se em um centro de treinamento da multinacional no Brasil, onde técnicos da companhia são continuamente capacitados.

Em 2021, a Themo Cursos fechou convênio com a Escola Técnica Profissional (ETP), passando a oferecer treinamentos online dos cursos de técnico em refrigeração e climatização e de pós-graduação em engenharia de refrigeração e climatização. Em 2022, a ideia é incluir outros treinamentos, como manutenção em compressores.

“Durante toda a pandemia, como as demais instituições, tivemos que nos reinventar. Ficamos fechados por nove meses. Neste período, as parcerias foram nosso grande alicerce. Começamos a oferecer cursos EaD da ETP e da Midea Carrier aos nossos alunos, processo que foi o nosso grande marco em 2021”, afirma o coordenador técnico da instituição, Américo Martins Junior. Com alunos em toda a América Latina, Portugal, Itália, Angola e Estados Unidos, a Thermo Cursos percebeu que, durante a pandemia, as pessoas sentiram que se não buscassem qualificação, ficaria muito difícil de se manter, pois muitos profissionais foram desligados das empresas.

“Os cursos EaD deverão dominar o mercado, e em 2022, tanto os fabricantes quanto as escolas deverão continuar inovando nesta área”, ressalta o professor, lembrando que a escola cresceu 30% em 2021 em relação a 2020, devendo obter um resultado ainda melhor em 2022.

Adaptação complexa

“Foram 127 dias nebulosos para a Caprerj”, descreve o CEO do Instituto de Capacitação de Refrigeristas e Eletricistas do Rio de Janeiro, Fábio Anderson de Freitas dos Santos. “Havia acabado de assumir a direção da escola e não tínhamos capital de giro nem tempo para hábil para realizar a gravação de cursos on-line e realizar vendas para ter um faturamento mínimo”, lembra.

A instituição retomou as atividades no final de julho de 2020, e o tempo da parada foi utilizado pela diretoria para aprimorar novos conhecimentos em finanças, pedagogia, administrativo, gestão de pessoas, PNL, refrigeração, marketing, comercial e fortalecer nosso network virtual. “A partir desse retorno, literalmente colocamos a mão na massa para fazer obras de reestruturação em nossa unidade”, afirma.

Atualmente, o Caprerj, com sede no bairro de Madureira, na cidade do Rio de Janeiro, conta com turma de 40 alunos mensalmente em capacitação na área da refrigeração, e a projeção para 2022 é dobrar esse número, uma vez que os departamentos comercial e de marketing digital foram reestruturados.

“Nossos projetos futuros consistem na capacitação hibrida (EaD/presencial) de todos os cursos, inclusive os que hoje estão em desenvolvimento, como reparo de placas eletrônicas, câmara frigorifica e PMOC/renovação de ar, treinamentos que deverão estar em funcionamento até junho ou julho deste ano”, projeta. Com média de 350 alunos em seus polos no bairro carioca de Cascadura e na cidade São Gonçalo (RJ), a escola Serae também teve uma adaptação complexa. Com o fechamento dos estabelecimentos durante o momento mais difícil da pandemia, a instituição começou a ofertar aulas em lives, sem, no entanto, substituir as aulas presenciais, que foram reativadas assim que a atividade foi liberada.

“Mesmo com todas as mudanças, a maioria dos alunos permaneceu. Com isso, nossas expectativas para este ano são as melhores possíveis. Estamos investindo para oferecer cada vez mais o que os nossos alunos e o mercado precisam”, salienta o sócio-diretor João Vagner Possani.

Atualmente, a Serae conta com treinamentos presenciais e on-line, tendo como destaques os cursos de refrigeração domiciliar, split system, split system inverter, self contained, chiller, VRF, câmara frigorífica e máquina de lavar e secar roupa.

Mas o ensino a distância nem sempre conquista alunos, conforme deixa claro o empresário Luiz Martins, sócio da Escola Argos, fundada em 1961 e que conta com duas unidades na capital paulista e em torno de 400 alunos.

“Embora a instituição tenha adaptado seu currículo presencial ao online e tentado promover atividades em plataforma virtual, não houve aceitação dessa mudança radical por parte de nossos alunos. Com a proibição das aulas regulares em salas de teoria, só nos foi possível ministrar aulas de prática em oficinas e laboratórios, com restrições”, conta.

Embora não divulgue números de 2021, o gestor diz estar esperançoso sobre o desempenho em 2022, mesmo porque a defasagem que já havia pela falta de profissionais no mercado do frio aumentou de maneira expressiva. “Continuamos nos empenhando para que nossa retomada seja satisfatória”, completa Martins.

Johnson Controls–Hitachi realiza três treinamentos para instaladores em fevereiro

No próximo mês de fevereiro, a Johnson Controls–Hitachi Ar Condicionado dará continuidade à sua programação de treinamentos para instaladores prevista para 2022 com a realização de três cursos online para interessados em conhecer mais sobre seus produtos e como fazer uma melhor instalação, operação e manutenção deles. No total, a multinacional japonesa oferece seis cursos regularmente com o objetivo de colaborar com a qualificação de profissionais do segmento de climatização e ar condicionado.

Um bate papo descontraído com Job Ney Palmeira!!!

PMOC transforma trajetória da indústria de climatização

A pandemia do novo coronavírus acabou tendo um efeito positivo em torno da qualidade do ar interior, visto que empresas e governos passaram a dar mais atenção a este requisito em edificações de grande circulação de pessoas.

Três anos e meio após a entrada em vigor da Lei 13.589, de 4 de janeiro de 2018, o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) modificou positivamente o HVAC-R nacional. Deu um novo rumo não só ao regramento para a execução de projetos, mas também alterou a maneira como o mercado passou a encarar a capacitação profissional e a importância da qualidade do ar interior (QAI).

As atribuições em torno do PMOC provocaram ainda uma controvérsia entre engenheiros e técnicos e suas respectivas entidades representativas, sobre quem poderia ou não desenvolver projetos e executá-los. Para resolver a rusga e enfrentando a contrariedade do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) editou a Resolução 68, que abriu caminho para os refrigeristas capacitados atuarem no planejamento, execução e avaliação da manutenção de sistemas de refrigeração e climatização.

“Com o PMOC, o mercado de manutenção e operação de sistemas de climatização melhorou bastante”, observa o engenheiro Arnaldo Lopes Parra, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), enfatizando que não cabe à sua entidade regulamentar, fiscalizar ou mesmo determinar as atribuições legais desta ou daquela classe profissional.

“As empresas do setor, incluindo prestadores de serviço, laboratórios de análises e fabricantes de produtos de limpeza, se prepararam para melhor atender à demanda crescente. Na outra ponta, setores-clientes, a exemplo de comércios, escritórios, clínicas, hospitais e indústrias, que ainda não estavam prestando atenção às obrigações com a QAI, se sensibilizaram e buscaram se adaptar”, afirma o especialista, lembrando que esse processo acabou se refletindo no aumento da procura por profissionais da área, busca de conhecimento e ampliação do mercado como um todo.

Em verdade, o PMOC surgiu a partir da Portaria 3.523/1998, que aprovou regulamento técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a qualidade do ar de interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.

De acordo com o artigo 6º da Portaria, assinada pelo então ministro da Saúde, José Serra, “os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas de climatização com capacidade acima de 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/h), deverão manter um responsável técnico habilitado”.

As atenções voltadas ao PMOC e à QAI foram ampliadas também a partir da pandemia de Covid-19, iniciada no primeiro trimestre de 2020. “Este período serviu para o público em geral entender a importância da QAI. Houve uma crescente preocupação de grandes empresas, para assegurar que seus sistemas atendessem plenamente

“Com o PMOC, o mercado de manutenção e operação de sistemas de climatização melhorou bastante”, avalia o diretor de relações institucionais da Abrava, Arnaldo Parra

às normas e leis já existentes e suprimir eventuais pontos de insalubridade, evitando demandas trabalhistas decorrentes de problemas associados com má QAI, ou mesmo demandas civis por conta de clientes ou fornecedores que se sintam afetados”, explica Parra.

O diretor da Abrava entende que a legislação atual é boa e caminha para melhorias, assim que evoluir para um novo regulamento técnico, a fim de atender diretamente à Lei nº 13.589/2018. “Como ainda estamos longe de ter adquirido uma consciência coletiva em relação à QAI, as leis precisam devem ser usadas como instrumento disciplinador, mas o justo seria que as pessoas buscassem seus direitos de respirar um ar mais puro, da mesma forma como nos preocupamos hoje com a qualidade da água que bebemos”, complementa.

Similar visão tem o engenheiro Alexandre Fernandes, professor especializado em PMOC na Escola Técnica Profissional de Curitiba e da Faculdade Profissional (Fapro) e diretor de fiscalização e normas do Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT) da 4ª Região – Paraná e Santa Catarina.

Para ele, não há dúvidas de que a legislação melhorou o mercado para a cadeia produtiva do HVAC-R, pois o que era uma portaria do governo passou a ser uma lei respaldada pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República. “O PMOC foi muito fortalecido, além da força da lei, também existe a publicidade da mesma, que acaba gerando força para que o assunto manutenção de climatização fique em pauta”, salienta.

O docente acredita que a legislação deve ser dinâmica, para que as leis se adaptem às mudanças da sociedade, afinal toda lei tem seu próprio tempo de maturação. “De fato, tanto a Lei 13.589/2018 quanto a Portaria 3.523/1998 são muito inteligentes e baseadas em princípios. Elas estão para quem trabalha com manutenção no HVAC-R do mesmo modo que a Constituição dos Estados Unidos está para a sua população. Quando temos leis baseadas em princípios, elas não precisam mudar”, argumenta Fernandes.

Ao contrário, a Resolução 9, de 16 de janeiro de 2003, necessita ser atualizada para ser mais dinâmica, ressalva o professor da Fapro. A legislação em questão determina a publicação de orientação técnica elaborada por grupo técnico assessor, sobre padrões referenciais de qualidade do ar interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo.

“Eu nada mudaria na Portaria 3.523/1998 e na Lei 13.589/2018, apenas promoveria uma pequena atualização na Resolução 9, pois nela encontram-se os parâmetros para a aplicação da lei, que podem e devem progredir. Um exemplo é a renovação do ar, que simplesmente poderia ter estabelecido o uso dos parâmetros da NBR 16401 da versão em vigor, o mesmo ocorrendo na questão da filtragem”, realça Fernandes.

Ensino

Outro legado que o PMOC trouxe ao HVAC-R brasileiro foi a rápida adaptação dos currículos de ensino, seja em cursos técnicos, graduação ou pós-graduação. O tema passou a ser muito mais enfatizado, e em determinados casos, como na Escola Técnica Profissional de Curitiba e na Faculdade Profissional (Fapro), até o juramento feito na formatura cita o PMOC, e os formandos juram fazê-lo de forma correta, independentemente de fiscalização.

“A manutenção 4.0 é uma realidade em países desenvolvidos e nós ainda estamos mudando de corretiva para preventiva. Ela poderia ser uma das atualizações da RE-09, ou seja, a preditiva, e as empresas que tenham mais manutenção automatizada podem não precisar de periodicidade obrigatória, trocando um filtro, por exemplo, apenas quando for necessário”, indica Fernandes. O diretor do CRT-PR/SC conta que entre 2002 e 2010 foi responsável pelo PMOC (8.000 TR) da montadora francesa Renault e de outras multinacionais, “e independentemente de haver uma lei, eles fariam o PMOC, pois a manutenção nas corporações de porte faz parte do currículo intrínseco dos profissionais, e as instituições em geral deveriam estar mais perto da indústria, formando profissionais mais preparados para os casos reais do dia a dia”, conclui.

Vulkan introduz bomba de vácuo de 21 CFM no mercado brasileiro

A Vulkan está introduzindo no mercado brasileiro de refrigeração e ar condicionado sua mais nova e robusta ferramenta: uma bomba de alto vácuo com 21 CFM de capacidade.

Segundo a indústria alemã, a ferramenta é mais inovadora da sua categoria nos dias atuais e segue tendências tecnológicas mundiais. “Ela tem a vantagem de ser uma bomba de vácuo de palhetas rotativas de alta velocidade, com acionamento direto do motor, selada a óleo”, explica o diretor comercial da empresa na América do Sul, Mauro Mendonça.

O engenheiro salienta que o equipamento adota estrutura de cilindro integrada, projeto de bomba de óleo interna, projeto de válvula automática antissucção, sistema de controle de pressão do óleo e projeto de válvula de balastro de gás ajustável.

“É uma bomba que tem alta vazão, alta pressão final e baixo nível de ruído. Pode ser utilizada para sistema de baixo, médio e alto vácuo”, revela.

Diante dessas inúmeras vantagens, a Vulkan espera que o número de clientes a procurar o equipamento aumente nos próximos meses.

“O que mais chamará a atenção dos clientes e técnicos que pretendem adquirir o produto é o nível de preço, que será o mesmo da bomba de alto vácuo de 18 CFM”, assegura o executivo.

“Nós resgatamos uma parceria com um fornecedor internacional, parceiro da Vulkan e que havia descontinuado o produto de 18 CFM da Vulkan, que era, sem dúvida, a bomba industrial mais elogiada do mercado, juntamente com a também ‘top’ da Edwards. Agora, estamos voltando e ainda com a vantagem de tecnologia de última geração, superconfiabilidade e cobrindo também o mercado de 18 e 21 CFM. Esta notícia é fantástica”, acrescenta.

Curso on-line ensina como higienizar split corretamente

Um dos mais renomados profissionais do mercado do frio nacional, o empresário e técnico em administração de empresas Fabrício Cemin Fagundes lançou o curso on-line “Ciclos da Manutenção”, em que profissionais experientes mostram como proporcionar aos clientes serviços de desobstrução, higienização e manutenção de ar-condicionado split.

Em mais de 100 videoaulas, a programação proporciona aos alunos acesso a diversos temas essenciais – Introdução ao treinamento; O que é uma higienização de ar-condicionado?; Tipos de manutenção (preventiva, corretiva, preditiva e substituição de componentes); Porque realizar uma higienização de ar-condicionado split; Preparando o ambiente de trabalho; O que as pessoas não sabem sobre a higienização?

E segue o conteúdo – Tipos de materiais para uma higienização de ar condicionado split; Avaliando o equipamento; EPI; Iniciando o trabalho (evaporadora e condensadora); Boas práticas de elétrica; Sensores; Capacitor; Pressurizando e detectando vazamentos; Limpeza do sistema com Ecomate; Processo de vácuo; Teste de rendimento do equipamento; Atendimento; além de duas matérias-bônus: Corretiva condensadora inverter e Produto químico para limpar ar-condicionado.

“Um dos principais erros cometidos pelos técnicos é pensar que basta passar um bactericida na máquina para realizar um serviço, quando na verdade isso até mesmo o próprio cliente já faz. O técnico é responsável pelo equipamento em suas melhores condições de funcionalidade, por meio de todos os testes de funcionamento, rendimento, baixo consumo de energia e substituição dos devidos componentes”, explica Fagundes, formado em boas práticas de refrigeração no Senai e atualmente estudante cursando o curso técnico em eletrotécnica na mesma instituição.

Para o professor, os técnicos estão preocupados em vender um serviço de higienização, mas não com o rendimento da máquina. “A falta de informação limita a execução de novos serviços”, resume ele, enfatizando que o mercado tem muitos prestadores que acabam realizando esse tipo de serviço sem instrução técnica, sem ferramental adequado e com muito pouco comprometimento do que se faz, inclusive sem noção do que é uma garantia. “Esses profissionais não têm chance no mercado”, arremata o empresário catarinense.

Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Curso com mais de 100 videoaulas visa formar mão de obra capacitada para atender clientes com qualidade