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Midea Carrier doa condicionadores de ar para centro de combate à covid-19

A Midea Carrier, líder em equipamentos de climatização e maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, doou 56 aparelhos de ar condicionadores para o novo centro de tratamento de combate à covid-19. A unidade hospitalar está sendo construída em anexo ao Hospital M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch, na zona sul da capital paulista.
A prefeitura de São Paulo, em parceria com a Ambev, Gerdau e o Hospital Albert Einstein, anunciaram a construção do novo centro hospitalar que deve criar mais 100 leitos para o tratamento doença respiratória, exclusivamente para atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em um espaço erguido em menos de 30 dias.
A entrega do novo centro de tratamento está prevista para o dia 30 de abril. Pelo menos 40 leitos serão entregues nos primeiros 20 dias de construção. Os 56 aparelhos de ar condicionado Springer Midea Inverter doados pela Midea Carrier foram destinados à unidade semi-intensiva e à unidade de terapia intensiva.
“A Midea Carrier está empenhada em colaborar para o combate à doença no Brasil. Com essa doação, esperamos contribuir para o rápido restabelecimento dos pacientes, principalmente, para o controle da temperatura e umidade, ajudando a garantir o conforto da equipe médica e das pessoas internadas, além de minimizar a proliferação de infecções”, afirma Simone Camargo, diretora de marketing da Midea Carrier.

WEG fabricará ventiladores pulmonares em Santa Catarina

A companhia catarinense WEG S.A. anunciou a assinatura de um acordo de transferência de tecnologia com a Leistung Equipamentos Ltda., fabricante de equipamento médico-hospitalares, para produzir respiradores artificiais que serão utilizados por pacientes com covid-19.

O acordo ocorre no contexto dos esforços da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e da Associação Catarinense de Medicina (ACM), para a ampliação da disponibilidade nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado e do País de ventiladores pulmonares, aparelhos considerados cruciais nos casos graves da doença causada pelo novo coronavírus.

O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, destaca que a iniciativa mostra a capacidade técnica e o engajamento social da indústria catarinense. “A Fiesc e os Institutos Senai de Inovação, ao lado da ACM, fazem um papel de articulação. Identificamos que existem produtores nacionais, com capacidade de produção limitada, adequada ao mercado existente antes do surgimento do novo coronavírus, e que existem empresas com capacidade de realizar a produção em grandes escalas”, explica. Ele informa que outros projetos do gênero estão em negociação. “Cada ventilador pode salvar de 10 a 20 vidas”, acrescenta.

“A Fiesc, que sempre teve um papel fundamental no desenvolvimento da indústria catarinense, tem também dado apoio a projetos que visam minimizar os impactos causados pela covid-19 no Brasil. Neste momento, por exemplo, está nos auxiliando na interlocução com as autoridades governamentais competentes, o que tem se mostrado decisivo para o avanço do projeto de fabricação dos ventiladores pulmonares em curso na WEG”, explica Manfred Peter Johann, diretor superintendente da WEG Automação.

Pelo contrato assinado entre as empresas, a WEG passa a ter a licença para produzir o respirador com base técnica no aparelho de ventilação mecânica pulmonar “Luft-3” da Leistung. Conforme o anúncio da Weg, a empresa vai utilizar a estrutura das suas fábricas de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, para produzir os respiradores e trabalha com a possibilidade de fazer ajustes ao projeto para agilizar a produção.

A projeção é fabricar 50 ventiladores por dia, com entregas a partir da segunda quinzena de maio. A implantação da linha de produção seguirá todos os protocolos sanitários de higienização e demais medidas protetivas recomendadas pelas autoridades de saúde para as indústrias, destacou a Weg.

Mais Respiradores

Esta é uma das frentes de ação para a ampliação do número de respiradores nos hospitais do país, intitulada Mais Respiradores e coordenada em âmbito nacional pela Fiesc e Senai-SC. As outras são a importação, a adaptação de produtos similares e o conserto de máquinas que estavam danificadas. No âmbito da importação, a Fiesc e a ACM articularam, na semana passada, a aquisição, pelo governo catarinense, de 200 aparelhos chineses. O trabalho contou com parceria da Intelbras.

A frente voltada para a adaptação de produtos similares está atuando no sentido de adequar aparelhos veterinários para uso humano. Técnicos dos institutos Senai, com apoio de médicos indicados pela ACM, estão pesquisando soluções a serem agregadas por uma indústria do estado de São Paulo e pode vir a produzir mil máquinas por mês. Mas estes aparelhos seriam indicados para casos menos graves.

A quarta frente de ação consiste no conserto de máquinas danificadas. Na semana passada, equipe do Instituto Senai em Joinville, reforçada por técnicos da Whirpool e da GM, iniciou a manutenção de 17 aparelhos recebidos da rede pública catarinense.

O desenvolvimento dos projetos de incremento da produção nacional, de adequação de produtos similares e de consertos de máquinas foram contemplados pelo Edital de Inovação na Indústria, mantido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No total, foram destinados R$ 10 milhões para essas duas e mais quatro iniciativas focadas no enfrentamento do coronavírus.

Senai-SP lidera rede de manutenção de ventiladores pulmonares

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo está consertando ventiladores pulmonares e ensinando a técnica a montadoras de automóveis e caminhões, para que elas também possa reparar esses aparelhos essenciais para o tratamento de casos mais graves de covid-19.

O presidente da Fiesp e do Senai-SP, Paulo Skaf, declarou que “nosso objetivo é fazer uma rede de recuperação de respiradores artificiais”. A força tarefa pretende consertar 100% desses equipamentos.

Antes do conserto, os ventiladores pulmonares danificados passam por um processo que inclui uma triagem inicial, desinfecção e, se necessário, quarentena.

Produção de máscaras

O Senai-SP também intensificou a fabricação de máscaras respiratórias. De acordo com a instituição, em três meses a previsão é a de que sejam fabricadas 600 mil máscaras.

O Senai do Ceará (Senai-CE) também está engajado no fornecimento de máscaras protetoras para os profissionais da área de saúde da rede pública estadual, juntamente com a Esmaltec.

O fabricante de freezers e refrigeradores encontrou outra forma de usar sua capacidade industrial em decorrência da pandemia de coronavírus, utilizando sua linha de produção para fabricação de peças para protetores faciais.

Governo de SP libera reabertura de lojas e oficinas de refrigeração

Com base num parecer do Comitê Administrativo Extraordinário da Covid-19 em São Paulo, as lojas e prestadoras de serviços de refrigeração e ar condicionado instaladas no estado podem voltar a reabrir suas portas aos clientes nos próximos dias.

O grupo responsável por tomar as medidas emergenciais durante a pandemia da doença respiratória salientou, em resposta a uma solicitação da Abrava, “que estabelecimentos comerciais de assistência técnica de produtos eletroeletrônicos não estão atingidos pela quarentena” decretada pelo governador João Dória (PSDB).

O comitê esclareceu que as atividades do segmento de refrigeração e ar condicionado  “são congêneres às atividades de assistência técnica de produtos eletroeletrônicos, estando liberadas para funcionamento, observadas as normas sanitárias no contexto da covid-19”.

Do ponto de vista jurídico, “nossa interpretação é de que essa autorização de abertura é válida somente para as empresas associadas à Abrava”, ressalta o presidente executivo da entidade, Arnaldo Basile.

Portas abertas

A unidade de São Paulo da Zeon, localizada na Alameda Glete, voltou a prestar atendimento presencial no balcão hoje (3/4), tomando todos os cuidados necessários, como disponibilização de álcool em gel, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e distanciamento entre as pessoas, de forma a evitar aglomerações nas dependências da loja e prevenir a proliferação do novo agente do coronavírus (Sars-CoV-2).

“Esclarecemos que os pedidos de peças, acessórios, equipamentos e insumos de refrigeração e ar condicionado também podem ser feitos aos nossos vendedores por telefone ou WhatsApp, ou por meio da nossa central de televendas”, diz um comunicado do varejista.

“Dispomos de caminhões, carros e motos para a realização imediata das entregas na Grande São Paulo. As mercadorias compradas remotamente também poderão ser retiradas em nossa loja, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h”, informa o comunicado do comércio.

Em tempos de coronavírus, loja de refrigeração aposta em delivery

A disparada de casos de covid-19 no Brasil tem levado o poder público a impor restrições ao comércio em geral. Assim como a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a Frigelar entende que os serviços prestados pelo setor são essenciais para o combate à pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

“Hospitais, farmácias, supermercados e outras atividades vitais dependem de empresas e profissionais de refrigeração”, diz um comunicado da rede, destacando que a empresa reconhece e apoia o trabalho dos empreiteiros e técnicos do segmento.

“Pensando na saúde e bem-estar de todos, a Frigelar está preparada para atender seus clientes através de seus telefones e ramais diretos das equipes de vendas”, afirma a empresa.

“Nossas filiais possuem uma estrutura de delivery pronta para que você receba os produtos na sua casa e empresa com todo conforto e segurança”, informa.

“E para mantermos nossos parceiros ativos e cheios de conhecimento, criamos a websérie #FiqueEmSeuLar, apresentando vídeos explicativos, para instruí-lo no mundo da refrigeração e do ar-condicionado. Além disso, estamos mantendo nossos canais de relacionamento à sua disposição para esclarecimento de eventuais dúvidas”, ressalta o comunicado.

Os profissionais do setor podem entrar em contato com a Frigelar por meio dos telefones 4007-2808 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-008-8999 (outras regiões). “Estamos operando com pagamento faturado com prazo de até 60 dias para pagar”, salienta o varejista.

Indústria do frio pede medidas econômicas contra efeitos da covid-19

O agravamento da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), cenário que deve aumentar o número de desempregados no País, levou o Conselho Nacional de Climatização e Refrigeração (CNCR) a solicitar ao governo federal a tomada de medidas econômicas, trabalhistas e tributárias específicas para o setor do frio.

Endereçada ao presidente Jair Bolsonaro e aos ministros Paulo Guedes (Economia) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), a carta assinada pelo presidente da entidade, Newton Victor, expõe a preocupação com a presente e futura situação de fabricantes, importadores, distribuidores, mantenedores, projetistas e instaladores.

O conselho procura demonstrar aos dirigentes que o HVAC-R nacional, já achatado por uma carga tributária de 44,8% – 16,7 pontos percentuais acima do total da economia –, certamente contribuirá para elevar ainda mais as perdas do setor, visto que, mesmo antes da covid-19, a competitividade da indústria já estava se deteriorando frente ao mercado internacional.

A carta reforça que, na esfera federal, as contribuições previdenciárias e PIS/Cofins respondem, aproximadamente, por um terço do total de impostos.

Desta forma, a organização pediu ao governo a suspensão imediata do pagamento dos impostos e encargos sociais pela indústria de transformação e seus prestadores de serviços desde já, até por, no mínimo, 180 dias, contados do anúncio oficial do término da pandemia causada pelo coronavírus.

Para os contribuintes optantes pelo lucro real, por apuração anual, foi solicitada a suspensão das estimativas mensais. Neste caso, o montante total seria recolhido quando do ajuste anual, após o término do estado de calamidade pública.

No caso do ICMS, o conselho pediu que haja entendimento do governo federal com os governos estaduais para a prorrogação imediata e até por, no mínimo, 180 dias, contados do anúncio oficial do término da pandemia.

“Nosso pedido tem o objetivo de nos ajudar a enfrentar a atual situação causada pela covid-19 e assegurar milhares de empregos que nossa cadeia produtiva propõe”, salientou Newton Victor.

Assinaram a carta a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Associação Nacional dos Profissionais de Refrigeração e Ar Condicionado (Anprac), Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Sistema Sincopeças Assopeças Assomotos – Ceará (Rede Sindicar), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico de Florianópolis (SIMMMEF), Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação (SBCC), além dos Sindicatos das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar nos Estados da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Todas essas entidades signatárias representam um mercado que movimenta em torno de R$ 37 bilhões e emprega direta e indiretamente mais de 250 mil pessoas.

Teletrabalho

Modalidade de trabalho que já estava em evolução em todo mundo, o home office está sendo adotado pelas empresas para não parar, mas no caso dos fabricantes, essa facilidade tem mais o perfil de quem atua nas áreas administrativa, comercial e de vendas. No caso de colaboradores do suporte técnico, poderá ser usado para atendimento a clientes a distância.

“O empregador pode pedir ao seu empregado trabalhar em casa, caracterizando, assim, a modalidade do teletrabalho ou home office, sendo aplicadas as regras dos artigos. 75-A e seguintes da CLT. Deverá ser feito um aditamento no contrato com todas as atuais condições, como horário, controle, atividades”, explica a advogada Tânia Gurgel, professora de pós-graduação e sócia da TAF Consultoria Empresarial.

Abrava pede reabertura de lojas de refrigeração em SP

A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) protocolou um pedido na prefeitura de São Paulo para que a administração municipal reveja as restrições impostas às lojas do segmento na cidade durante a crise do coronavírus.

Desde sexta-feira (20), o comércio de refrigeração e ar condicionado está proibido de fazer atendimento presencial em balcão, conforme disposto no decreto 59.285, publicado na última quarta-feira (18). Na Alameda Glete, principal polo comercial do setor, os varejistas começaram a fazer vendas só remotamente, via telefone ou internet.

Justamente por causa do surto de covid-19, a Abrava sustenta que “é inadmissível equipamentos e sistemas de refrigeração e ar condicionado trabalharem fora das condições minimamente adequadas de operação, manutenção e controle”.

Por isso, “é imprescindível que o setor comercial mantenha ativo seu foco operacional, que é o pronto atendimento ao usuário consumidor, seja ele pessoa física ou jurídica”.

Enfim, a Abrava pede que o poder público considere “as atividades comerciais e os serviços de refrigeração e ar condicionado essenciais para garantir a operacionalidade justa e perfeita dos segmentos imprescindíveis para a saúde e o abastecimento alimentar da população”.

Segundo o entidade, o mesmo pedido também já foi enviado à prefeitura de Belo Horizonte e ao governo do Ceará.

Renovação de ar ajuda a combater propagação do coronavírus

O crescente número de casos de covid-19 trouxe à tona a preocupação com a qualidade do ar em ambientes internos. O tema vem despertando a atenção das entidades do setor, entre as quais a Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav).

Segundo especialistas do setor, por conta da climatização, os ambientes fechados exigem, cada vez mais, cuidados que incluem projetos adequados e com correta renovação do ar.

“A Lei Federal 13.589 estabeleceu a obrigatoriedade do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC). Este projeto trata de um assunto de saúde pública e foi estruturado pensando nos benefícios que um Ar Interno qualificado traz a população, não só evitando doenças, mas avançando a qualidade de vida da sociedade. A legislação estabelece procedimentos para verificação do estado de limpeza, conservação e manutenção da integridade dos sistemas de climatização”, explica o diretor da qualidade do ar da Asbrav, Mário Henrique Canale.

PMOC

O Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) define procedimentos e rotinas de manutenção e higiene que proporcionam a melhoria da qualidade do ar interior além de economizar energia elétrica. Complementar ao Plano, são realizadas análises da qualidade do ar com intuito de determinar se o ambiente climatizado está de acordo com os padrões de temperatura, umidade e fungos e se a ventilação está adequada.

A ventilação forçada, com sistema eficiente de filtração, é fundamental para que os gases e microrganismos emitidos por nós, sejam diluídos com o ar de renovação (externo).

Em nota oficial a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) também se manifestou sobre o tema destacando que nas instalações de ar condicionado mais comuns existem filtros de ar, cuja função é reter partículas sólidas e líquidas, e filtros de mediana eficiência que retêm essas partículas. Os vírus quando existentes no ar são transportados por essas partículas. Neste sentido, impedindo a passagem dessas partículas, impede-se a chegada dos vírus e bactérias ao ambiente.

Para aplicações especiais existem filtros de alta eficiência, os chamados filtros hepa (high efficiency particulate air filter) que retêm particulados de dimensões de 0,3 micra com eficiências de até 99,97%. Por isso, a utilização de baterias de filtração, tanto nos sistemas de recirculação como nos sistemas de renovação, ajuda em muito na manutenção da concentração de particulado em níveis mais baixos, colaborando assim com a diminuição da contaminação.

Segundo a Abrava, “é sabido que a necessidade de ambientes climatizados é imprescindível para o funcionamento de diversos segmentos de atuação como hospitais, supermercados, farmácias, datacenters, entre tantos outros de cunho comercial. O uso de sistemas de climatização contribui para saúde, produtividade e garantia dos processos realizados em determinados ambientes, tornando-se indispensável no dia a dia da sociedade”.

Ambientes sem climatização, sem ventilação, ou mesmo sem manutenção adequada nos ambientes climatizados são fatores insalubres, prejudiciais à saúde e improdutivos. “Diante de cenário de pandemia, a Abrava destaca que algumas medidas preventivas podem contribuir para o funcionamento de um ambiente com segurança, controle do contágio por meio do vírus, e, principalmente a garantia uma qualidade do ar adequada em favor da saúde de pessoas”, diz a entidade.

Quatro itens são determinantes para que se garanta a qualidade do ar a ser respirado – renovação de ar, filtragem, controle de temperatura e umidade e monitoramento da qualidade do ar.

“Neste contexto, intensificar serviços de manutenção preventiva conforme indicado no PMOC – Plano de Operação, Manutenção e Controle é uma das ações que visa garantir a segurança das pessoas. Em 2018, foi aprovada a Lei 13.589 referente ao PMOC do ar condicionado que apresenta parâmetros para a qualidade do ar, determinados pela  Resolução do Ministério da Saúde – ANVISA, a RE-09/2003, que apresenta os níveis máximos de concentração dos poluentes mais conhecidos e de fácil detecção, entre eles, o índice de CO2 e quantidade de fungos”, informa.

A resolução também apresenta os níveis aceitáveis de temperatura, umidade, velocidade do ar e fator de renovação. Entretanto, não há estudos ou evidências científicas de que estas medidas sejam suficientes para conter ou minimizar os efeitos da pandemia.

“A verificação de todos os sistemas de renovação e tomada de ar externo, de maneira que estejam limpas, operacionais, com vazões adequadas, filtros de ar em boas condições ,bandejas de condensado limpas e com boa drenagem, ventiladores e serpentinas limpos, e em bom estado, assegura que o ar que respirado no  ambiente fechado está adequado as necessidades das pessoas que circulam em ambientes climatizados, fato que é de responsabilidade do proprietário do estabelecimento”, ressalta.