‘Oscar’ do frio está de volta

Troféu Oswaldo Moreira

Após hiato de dois anos, premiação que leva o nome do fundador da Revista do Frio retorna à capital paulista

A noite da próxima quinta-feira (23/6) marcará a entrega da 24ª edição do Troféu Oswaldo Moreira (TOM), premiação nacional que homenageia empresas e profissionais que se destacam por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Após um hiato de dois anos, o prêmio, que leva o nome do fundador da Revista do Frio, retorna à capital paulista. A festa – criada pelo empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo – será realizada na Casa Bisutti, na zona sul da cidade.

Segundo a organização, o evento ocorre na mesma semana em que o Dia da Refrigeração (20/6) é comemorado na cidade e no estado de São Paulo, uma efeméride pela qual Oswaldo Moreira lutou.

“O TOM proporciona a atmosfera ideal para confraternização e networking, seguindo praticamente a mesma filosofia concebida por meu avô no início dos anos 1990, quando a premiação se chamava Troféu Urso Branco”, diz o diretor comercial da Mary Editora, Gustavo Moreira.

“Em 1996, ano em que ele faleceu, o prêmio ganhou o nome dele e, desde então, não paramos de realizá-lo anualmente, com exceção dos anos de 2020 e 21, em função da pandemia de covid-19”, ressalta.

“Em virtude das quase quatro décadas dedicadas à indústria do frio, meu avô colecionava não apenas homenagens, mas também grandes amizades”, lembra o executivo, acrescentando que “dar prosseguimento a um trabalho iniciado por uma pessoa tão carismática e importante como ele para nosso setor tem incentivado nossa equipe a buscar sempre novos diferenciais”.

Conforme ocorre há quase duas décadas, a votação nos três finalistas de cada uma das seis categorias atuais da premiação será feita durante o evento, por meio de computadores dispostos na entrada do bufê para os convidados indicarem seus nomes favoritos.

Confira, a seguir, a lista dos indicados ao TOM 2022:

Personalidade da Indústria

  • André Oliveira (Mastercool)
  • Gilmar Oliveira (Daikin)
  • Patrice Tosi (Indústrias Tosi)

Personalidade do Comércio

  • Adriana Neto (Michigan Service)
  • Alessandro Brabos (Leveros)
  • Paulo Neulaender (Frigga)

Destaque Indústria de Ar Condicionado

  • Gree
  • LG
  • Midea Carrier

Destaque Indústria de Refrigeração

  • Elgin
  • Epex
  • Full Gauge

Destaque Comércio de Ar Condicionado

  • Dufrio
  • Leveros
  • Poloar

Destaque Comércio de Refrigeração

  • Clima Rio
  • Frigelar
  • Refricril

Ar-condicionado com água do mar pode economizar energia no Egito

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) está trabalhando em um estudo de viabilidade para um sistema de ar condicionado de água do mar na cidade de El Alamein, na costa norte do Egito.

Em um país onde as temperaturas das cidades podem chegar a 40 ºC de maio a setembro, estima-se que 50% da energia elétrica vá para o ar condicionado durante os meses de pico do verão.

El Alamein está em construção na costa do Mediterrâneo, a aproximadamente 85 km a oeste do Aeroporto Internacional Borg El Arab. A cidade tem seu próprio palácio presidencial e prédio ministerial, três universidades, quinze arranha-céus e torres altas e 10 mil quartos de hotel. O trabalho começou na Fase II do megaprojeto New Alamein, que inclui dez torres costeiras adicionais.

O projeto pretende usar água fria das profundezas do Mediterrâneo e consiste, inicialmente, em uma usina de refrigeração distrital a ser construída em dois anos. Sua capacidade de 30 mil TR é suficiente para resfriar bairros inteiros e custaria cerca de US$ 117 milhões na construção de instalações de produção e mais US$ 20-25 milhões para a rede de distribuição.

O estudo de viabilidade deve avaliar se o potencial de resfriamento distrital em El Alamein seria financeira e tecnicamente viável, permitindo a redução de uso de HFCs.

O estudo foi iniciado por meio do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, e o Pnuma apoiou o desenvolvimento de uma estrutura institucional.

No Egito, a equipe OzonAction do Pnuma também está apoiando o desenvolvimento, atualização, promulgação e aplicação de códigos nacionais especializados para ares-condicionados, resfriamento distrital e gestão de fluidos de refrigerantes, bem como processos de compras verdes.

A Cool Coalition, liderada pelo Pnuma, está ajudando cidades na Índia, Vietnã e Camboja a desenvolver estratégias de ecológicas de refrigeração. Também está apoiando a construção de redes de freezers que podem armazenar desde produtos agrícolas até vacinas contra o covid-19.

Indústria brasileira comemora ratificação da Emenda de Kigali

A Câmara dos Deputados aprovou, na última quinta-feira (26), o texto do decreto legislativo que ratifica a Emenda de Kigali, tratado climático cujo objetivo é reduzir a produção de hidrofluorcarbonos (HFCs) utilizados em sistemas de refrigeração, aerossóis e solventes. O projeto segue agora para votação no Senado.

A Abrava, o Sindratar-SP e a Rede Kigali mobilizaram-se entre os parlamentares para que aprovassem a ratificação do adendo ao Protocolo de Montreal. De acordo com o presidente da Abrava, Arnaldo Basile, a decisão dos deputados alinha o Brasil com os mais de 130 países que já aderiram ao acordo.

“Embora ela ainda tenha que ser aprovada pelo Senado, existe o entendimento que não haverá motivos para obstruções, haja vista que a sociedade já entendeu que a partir de agora, a cadeia de valor do setor AVAC-R caminhará mais rapidamente e assertivamente para atualizar as evoluções tecnológicas e as melhores práticas operacionais. A sociedade brasileira ganha com essas evoluções”, avaliou.

Segundo Basile, há consenso na indústria e na sociedade civil quanto à importância e urgência da ratificação da Emenda de Kigali pelo Brasil. Entidades empresariais como a Abrava, a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e o Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP) apoiam a adesão do Brasil ao acordo.

Rosangela Santos e a humanização das mulheres do setor

Sua trajetória profissional sempre foi carregada de desafios. Atuante no mercado de HVAC-R desde 2016, Rosangela Vieira dos Santos construiu uma carreira pautada pelas conquistas e a valorização das mulheres.

Formada em técnica administrativa pela CAPRERJ – Capacitação de Refrigeristas e Eletricistas no Rio de Janeiro, escola especializada em cursos de refrigeração domiciliar, mecânico de Split System e Inverter, Eletricista Predial e Residencial, atualmente cursando a Escola Senai Oscar Rodrigues Alves – SP, Rosangela começou a atuar no setor como auxiliar de refrigeração, climatização e rebobinamento de motores na R&R Refrigeração.

“Nesta época, meu maior desafio profissional foi a montagem de uma câmara fria de 55 metros quadrados por um orçamento bem abaixo do valor, porém deu tudo certo. Não me deixei abalar! Segui em frente mesmo diante de tanto preconceito, continuei exercendo meus trabalhos e hoje reconheço todas as conquistas e admiração como profissional, onde anos foi realizada majoritariamente por homens. Nós, mulheres do setor de HVAC-R, depois de um longo tempo, somos reconhecidas e destacadas”, diz Rosangela.

Engajada na luta pelo reconhecimento da força feminina, ela faz parte de grupos atuantes, como o “Elas no AVAC-R”, dando voz na ajuda mútua entre elas e auxiliando outras mulheres através de sua experiência.

“Ao atuar no segmento de HVAC-R, as mulheres também desbravam um mundo que historicamente era exclusividade dos homens. Os movimentos através de grupos atuantes no setor foram de extrema importância por sermos detalhistas, observadoras e guerreiras, além de prestarmos um atendimento humanizado. Este grupo, o ‘Elas no AVAC-R’, fez a diferença na minha vida e nos ajudam com treinamentos, networking, sendo uma porta de entrada para o universo da refrigeração e climatização”.

Profissional, mãe e avó

Aos 45 anos, Rosangela se orgulha da família que construiu. Filha mais nova de quatro irmãos, casada com Robson, e mãe de três filhos: Ianca, Giovanna e Matheus, ela não mede seu contentamento em falar de Isis, sua neta de dois anos, e da gratidão que tem por sua mãe, Dona Rosa.

“A conquista maior é ter minha mãe viva, Dona Rosa, que hoje mora em Maceió (AL). Além da linda família que construí junto com Robson, marido e parceiro que me apresentou a refrigeração e sempre esteve ao meu lado, amo ser mãe, avó, e apaixonada também pelos meus sobrinhos”, conta Rosangela.

Com uma vida bem corrida, ela não abre mão de ir à igreja e nos momentos de lazer, gosta de frequentar cinema, teatro e passeios ao ar livre.

“Compartilho em minhas redes sociais no Facebook, Instagram e Linkedin tanto meus momentos de lazer quanto os profissionais, meus trabalhos em campo e serviços que executo, acredito que seja uma forma de ajudar divulgando informações preciosas para o setor. A todos os profissionais do HVAC-R incentivo a nunca desistirem, pois se fosse fácil, todos conseguiriam”, conclui.

Rosangela cercada pelos filhos, Matheus, Ianca, Giovanna e sua neta, Isis

Faculdade Senai de Construção sedia 3ª etapa do Circuito dos Instaladores

A Faculdade Senai de Construção (MS) sediará hoje (19) e amanhã (20) a terceira etapa do Circuito dos Instaladores. Voltada para o segmento da refrigeração, o evento é realizado pela Revista do Frio em parceria como o Senai e é uma ação de valorização profissional que tem como objetivo promover e levar conhecimento para todas as regiões do País.

O roadshow, que começou no fim do ano passado, já passou por São Paulo e Rio de Janeiro. Na cidade de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), a programação irá contar com uma série de palestras sobre inovações na área com foco em empresários do ramo, instaladores de ar condicionado e técnicos de refrigeração.

De acordo com o gerente de gestão e negócios do Senai Campo Grande, Juliano Rodrigo de Paulo, o evento será uma oportunidade para ter acesso a novidades na área de refrigeração.

“As empresas vão trazer novas tecnologias, equipamentos de última geração, conceitos novos, além de sistemas de isolamento. Tudo isso voltado, principalmente, para a área de construção civil, como a especificação correta de um equipamento para determinado ambiente”, explicou.

Na ocasião, será apresentado o curso de técnico de refrigeração da Faculdade Senai, além de debater propostas para realização de formações de curta duração para serem oferecidos nos próximos anos.

Confira a programação:

Dia 19/05/2022

18h – Recepção dos Participantes

18h30 – Representante do Senai abre o evento

18h30 – Apresentação dos embaixadores regionais

18h40 – Palestra da Full Gauge com Fabio Tedesco sobre “Refrigeração Sustentável”

19h50 – Coffee Break

20h23 – Palestra da Gree com Bairon de Souza sobre “Produtos Novos e Inovações da Marca”

21h55 – Encerramento

Dia 20/05/2022

17h – Recepção dos participantes

17h15 – Representante do Senai

17h15 – Embaixadores Locais

17h25 – Palestra Vulkan com Paulo Vitor sobre sistema de conexões sem solda Lokring

19h42 – Palestra AirShield com Jobney Palmeira sobre manutenção preventiva em máquinas Inverter.

19h52 – Coffee Break

20h22 – Palestra Samsung com Rafael Viannay sobre Treinamento Multi Split

21h35 – Sorteio de brindes

21h50 – Encerramento

Governo aprova novas metas de consumo de energia para aparelhos de ar condicionado

Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Resolução nº 1/2022, que aprova o novo Programa de Metas para Condicionadores de Ar. O programa tem o objetivo de estabelecer novos índices mínimos de eficiência energética para os aparelhos de ar condicionado do Brasil.

A regulamentação trata de aparelhos que incluem, além de refrigeração, a capacidade de aquecimento do ambiente. O documento também estabelece a data limite para fabricação, importação e comercialização dos equipamentos no Brasil.

A resolução adota nova metodologia para o cálculo do índice de eficiência energética. Essa nova metodologia, baseada na norma ISO 16358-1, permite um maior número de ensaios, em diferentes configurações de operação. A adoção dessa norma permite pela primeira vez a diferenciação dos equipamentos que utilizam a tecnologia de rotação variável – os equipamentos inverter – que chegam a consumir 30% menos que equipamentos de rotação fixa, que é a tecnologia mais comum no mercado.

Segundo estudo realizado pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), com metodologia desenvolvida pela Universidade Federal do ABC, a adoção dos novos índices mínimos pode gerar uma economia de 67 TWh e uma economia de recursos de R$ 12 bilhões até 2040. Essa energia serviria para abastecer cerca de 1,9 milhão de residências por ano até 2040. Além disso, 40 milhões de toneladas de CO2 deixarão de ser emitidos na atmosfera.

De acordo com a resolução, os equipamentos são destinados à operação em corrente alternada de 60Hz e tensões nominais de 127V, 222V, 380V, e 440V, ou faixas de tensão mencionadas nos Sistemas Monofásico e Trifásico.

A resolução é fruto do trabalho realizado pela Coordenação de Eficiência Energética da Secretária de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), que foi responsável por conduzir o processo de coleta de subsídios e sistematizar as informações do programa.

Essa é a primeira resolução emitida pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), órgão coordenado pelo MME. Entre outubro de dezembro de 2021, a proposta de resolução passou por consulta pública com a sociedade. Em janeiro de 2022, o MME realizou audiência pública sobre o programa para colher contribuições das partes interessadas. A análise das contribuições foi realizada, posteriormente, pelo CGIEE.

Acesse aqui as diretrizes do CGIEE.

Acesse aqui a Resolução nº 1, de 29 de abril de 2022.

Indústria do frio prevê bons negócios com supermercados em 2022

Monitoramento remoto, eficiência energética e novos fluidos refrigerantes ditam rumos no varejo de alimentos e bebidas.

A demanda por equipamentos de refrigeração comercial continua em alta no Brasil. Com o retorno das atividades econômicas, o setor varejista deve continuar priorizando investimentos com foco em sustentabilidade e eficiência energética, a fim reduzir o consumo de energia e, de quebra, diminuir a pegada de carbono de suas operações.

É o que afirmam especialistas ouvidos pela   salientando que esse é um conjunto de fatores que impulsiona o fornecimento de bombas e compressores de velocidade variável, ventiladores controlados eletronicamente, condensadores a ar do tipo microcanal, sistema de expansão eletrônica, incluindo válvulas, controladores e sistemas supervisórios, além de fluidos refrigerantes alternativos ao hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22.

“A tendência para o nosso mercado é cada vez mais termos tecnologias voltadas para sustentabilidade e digitalização. Muito em breve esses dois pilares serão uma necessidade, e não mais opção ou diferencial. Quem não estiver preparado para as mudanças ficará de fora do mercado”, conforme avalia Ricardo Alexandre Konda, engenheiro de vendas da Danfoss no Brasil.

“Acreditamos que as tendências e fatores que vêm influenciando o setor de refrigeração comercial nos últimos anos no Brasil devem se manter em 2022. Em consequência disso, nossa expectativa é que tenhamos neste ano um cenário semelhante ao que tivemos em 2021, que foi marcado por movimentos como busca por eficiência energética, devido ao impacto do consumo de energia elétrica nos custos totais dos supermercados, lojas de conveniência, padarias e outros; aumento das instalações de pequenos mercados de bairro para as compras rápidas do dia a dia; aumento das instalações de atacarejos para as compras em maior volume; e retomada do desempenho do setor de serviços de alimentação”, ressalta o engenheiro Sander Malutta, diretor de vendas e engenharia de aplicação da Embraco na América Latina.

“Também acreditamos que ano a ano deve aumentar no Brasil a preocupação em seguir as tendências mundiais com relação ao uso de fluidos refrigerantes com baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês)”, acrescenta o executivo.

“Neste momento, o varejo tem trabalhado mais a compra de equipamentos novos carregados com hidrofluorcarbonos (HFCs) e hidrocarbonetos (HCs)”, diz o empresário Paulo Neulaender, diretor da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

“Já o parque atual com R-22 ainda não vem adotando novos fluidos refrigerantes no ritmo em que deveria, o que, na minha opinião, é um erro, pois o limite de importação de R-22 sofrerá um corte de 67% em 2025, ou seja, teremos falta do fluido daqui a dois anos, e o mercado, como sempre, vai deixar para última hora para avaliar o que fazer com os equipamentos existentes”, alerta.

Além da eficiência energética e da mudança de fluidos refrigerantes, os fabricantes apostam na miniaturização de componentes e na redução do nível de ruído como forma de elevar a competitividade de seus produtos.

Confira, a seguir, o que alguns dos principais players do setor têm fornecido para o mercado de refrigeração comercial nos últimos tempos:

Carel

A italiana Carel têm sido uma das maiores influenciadoras do uso de refrigerantes “naturais” no segmento de refrigeração comercial nos últimos anos. “Temos um portfólio bem vasto com soluções completas para diversos segmentos, e atualmente os principais produtos para o mercado de refrigeração comercial são as unidades condensadoras plug-in e semi plug-in da família DC Solution”, diz o engenheiro de aplicação da companhia no Brasil, Vitor Donini Degrossoli.

Segundo o gestor, “esta linha de produtos conta com um grande range de capacidade, podendo ser utilizada em aplicações de baixa e média temperatura, como balcões verticais, chest freezers e câmaras frias, além de ter como diferencial a compatibilidade com R-744 e R-290”.

“Além das unidades condensadoras plug-in e semi plug-in, ainda possuímos soluções para racks centralizados para utilização em aplicações de CO2 transcrítico”, esclarece.

“O pRack300T, por exemplo, oferece a possibilidade de gerenciar todo o sistema transcrítico, como gas cooler, HPV, RPRV (Flash Valve) e compressor paralelo. Em sua maior configuração, o sistema de controle para centrais frigoríficas pode gerenciar até 12 compressores e 16 ventiladores”, informa.

Coel

O controlador para câmaras frias E34B, controlador para expositores verticais P03/B05 e o controlador para sistemas com compressores de capacidade variável X35P são alguns dos principais produtos do portfólio da indústria brasileira para o mercado de refrigeração comercial.

Segundo a Coel, o controlador E34B possui um exclusivo sistema de pré aquecimento para o dreno, que atua um pouco antes da realização do degelo, evitando entupimentos e garantindo um bom escoamento para a água do degelo.

Já linha de controladores P03/B05 possui um sistema exclusivo de degelo dinâmico que, aliado aos modos de controle Eco e Turbo permitem reduzir em até 30% o consumo de energia elétrica.

E a linha de controladores X35P foi projetada para sistemas com compressores de velocidade variável, e permite um controle preciso, adequando a potência do compressor à demanda de carga térmica requisitada.

“Esse sistema reduz consideravelmente o número de partidas do compressor, consequentemente reduzindo o consumo de energia elétrica e aumentando a vida útil do sistema”, afirma Fernando Tominaga, vendedor do segmento de refrigeração.

Chemours

Os principais fluidos refrigerantes que a indústria química americana oferece para o segmento de refrigeração comercial são o Freon 404A, Freon 134a e o Opteon XP40 (R-449A).

O Freon 404A e Freon 134a são os fluidos refrigerantes tradicionais do segmento que oferecem qualidade, segurança, performance e confiabilidade para manter a excelência dos sistemas de refrigeração, segundo a companhia.

“Além dos atributos já presentes na linha Freon, o Opteon XP40 é o fluido refrigerante à base de hidrofluorolefina (HFO) que combina sustentabilidade com eficiência energética, apresentando baixo GWP e excelente performance para sistemas de refrigeração comercial”, salienta Lucas Fugita, especialista em serviços técnicos, estratégia e desenvolvimento de negócios da Chemours.

“O Opteon XP40 é o fluido refrigerante da família HFO mais utilizado nas aplicações de refrigeração comercial. Nos retrofits de R-404A, esta HFO apresenta GWP 67% menor e possibilita até 12% de redução do consumo de energia. Para o dono do supermercado, isso se reflete na redução da conta de luz ao final do mês e em sustentabilidade com baixo impacto ambiental em suas operações”, enfatiza o gestor.

“A linha Opteon foi desenvolvida para atender as mais exigentes normas ambientais, como a Emenda de Kigali, sendo uma solução de longo prazo para todo o ramo de refrigeração comercial”, acrescenta.

Danfoss

A indústria dinamarquesa é reconhecida no mercado pela sua ampla gama de produtos que visa atender as diversas demandas do mercado de refrigeração, desde componentes mecânicos, como válvulas, compressores e unidades condensadoras completas até componentes eletrônicos, como controladores e sensores.

“Nos últimos anos, estamos introduzindo também em nosso portfólio softwares e soluções em nuvem que visam trazer a melhor tecnologia e inovação aos nossos clientes que buscam eficiência operacional e energética”, salienta Ricardo Alexandre Konda, engenheiro de vendas da Danfoss no País.

“O foco da sustentabilidade é um dos pilares atuais da Danfoss no mercado global e, nesse sentido, podemos citar como principais soluções os nossos compressores de velocidade variável, que tem potencial de economia de energia de até 30% quando comparados aos compressores fixos; a nossa ampla variedade de componentes já preparados para trabalhar em sistemas que funcionam com fluidos refrigerantes naturais, como o CO2; e também nossas novas plataformas digitais como, por exemplo, o Danfoss Alsense, que permite ao cliente monitorar remotamente seus sistemas, criando potencial de redução de perdas e eficiência operacional”, ressalta.

Eletrofrio

A indústria brasileira atua há 75 anos no segmento da refrigeração comercial com um vasto portfólio de produtos, atendendo a demandas dos pequenos aos grandes pontos de venda, sempre com vendas diretas ao usuário final.

“Fabricamos expositores frigoríficos com máquinas acopladas ou remotas, equipamentos para casa de máquinas – de unidades condensadoras a grandes racks com compressores em paralelo – e painéis e portas frigoríficas para câmaras frias e áreas de preparação de alimentos”, conforme destaca o gerente de engenharia da companhia, Rogério Marson Rodrigues.

“A Eletrofrio tem forte presença no mercado da refrigeração comercial no Brasil e América do Sul. Os resultados vêm sendo muito positivos, principalmente pelo atendimento às demandas dos nossos clientes por apresentarmos produtos com design inovador, elevada qualidade e alta eficiência energética. Este último, associado a fluidos de baixo impacto ambiental, atende aos projetos de sustentabilidade que muitos dos nossos clientes buscam”, assegura o gestor.

Embraco

Marca da Nidec Global Appliance e provedora global de tecnologia de refrigeração, a Embraco possui um portfólio completo de produtos para aplicação no segmento de refrigeração comercial, que inclui compressores de velocidade fixa e velocidade variável e unidades condensadoras, para os segmentos de varejo de alimentos, serviços de alimentação, merchandisers e aplicações médicas e científicas.

“Dentre eles, destacamos o novo compressor VEMT404U, a família de compressores FMF, e a família de unidades condensadoras compactas recém-lançada EDP”, diz o engenheiro Sander Malutta, diretor de vendas e engenharia de aplicação da empresa na América Latina.

“O VEMT404U é um compressor de velocidade variável (inverter), lançado em 2021, que adicionou à já conhecida família VEM a opção de modelos com refrigerante natural R-290. Entre suas principais aplicações estão exibidores de bebidas e sorvetes (também conhecidos como merchandisers) e equipamentos de refrigeração para serviços de alimentação, com restaurantes, padarias e outros”, informa o executivo.

A família de compressores FMF também é composta por compressores que unem a velocidade variável com o uso de R-290, atingindo os mais altos níveis de eficiência energética do segmento comercial em sua categoria de tamanho e capacidade de refrigeração.

Segundo Sander, eles podem reduzir o consumo de energia em até 40% em comparação com compressores de velocidade fixa, dependendo da aplicação. “Temos seis modelos disponíveis para o Brasil, com dupla voltagem (110 V e 220 V / 50 e 60 Hz)”, revela.

“E a nossa unidade condensadora EDP (sigla para Evaporative Drain Pan), lançada em 2022, é uma das mais compactas do mercado (começando em 26,4 cm de altura) e foi desenvolvida para refrigeradores comerciais de duas ou mais portas e balcões refrigeradores, usados tanto no varejo de alimentos quanto em cozinhas profissionais e outros ambientes do setor de alimentação”, completa.

Full Gauge Controls

A missão da renomada indústria brasileira “é fornecer o que o mercado exige de maior tecnologia para que os equipamentos trabalhem sob a melhor maneira possível, atualmente os controladores RCK-862 plus, o tradicional TC-900E LOG e os drivers para válvulas de expansão eletrônicas VX-1025E plus e VX-1050E plus são o estado da arte dos controladores. Além, é claro, do nosso analisador de redes elétricas PhaseLog E plus”, conforme ressalta o vice-diretor da companhia, Rodnei Peres Jr.

Segundo o executivo, a demanda segue em linha ascendente no setor. “A cada dias temos mais redes de supermercados nos buscando como solução, tanto para troca de sistemas defasados quanto para novas instalações. Cada vez mais escritórios de consultores do frio se acercam de nós para receberem treinamentos técnicos voltados a retrofits e para conhecerem melhor nossa linha de produtos”, revela.

“A principal razão disso ainda segue sendo nossa matriz energética que não comporta toda capacidade necessária, além dos altos custos de energia elétrica”, avalia.

Valdemir Oliveira: Da Olimpíada à Mestre do setor

Valdemir Oliveira da Silva, supervisor na OAM Engenharia e sócio da JOB Refrigeração Cursos e Serviços, técnico em Automação Industrial, começou a atuar na área de refrigeração e climatização em 2008, através do Programa Jovem Aprendiz da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) no Senai RJ, onde teve a oportunidade de aprender refrigeração domiciliar. Ao término do curso profissionalizante foi convidado a participar da Olimpíada do Conhecimento, experiência que despertou sua paixão pelo setor de HVAC-R, dedicando-se a aprender cada vez mais investindo em conhecimento e atualização profissional.

“Posso dizer que minha carreira profissional iniciou após a etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, em 2010, quando meu professor e mestre, João Vagner, me convidou para fazer parte da equipe na Brise Climatização, uma grande experiência profissional. Em 2011, surgiu a oportunidade de trabalhar na IURD, operando equipamentos de alta capacidade como chillers e selfs-containeds, almejando atuar nesse ramo. Na IURD, fui chamado para treinar alunos para a Olimpíada Nacional do Conhecimento, no Senai RJ, e fiquei fascinado por já ter sido aluno e participado de tudo aquilo, época em que ingressei no mundo da docência, permanecendo de 2011 a 2015. Durante esse tempo procurava outros horizontes, estudando novas tecnologias, prestava serviços externos, dava suporte técnico e assessoria à outras empresas, como a OAM Engenharia, onde atuo até hoje como supervisor, além da minha própria empresa, a JOB Refrigeração Cursos e Serviços, em sociedade com Jobney Palmeira, Mauro Wendel e Pedro Arruda”, informa Valdemir.

Atualmente, ele conta que cerca de 70% de sua rotina em campo é dedicada a equipamentos de grande porte como self, fan-coil e chiller em centrais de água gelada, além de splitões, VRF e sistemas de refrigeração industrial operando com etileno glicol.

“Além dos serviços em campo, me dedico também aos treinamentos e cursos na Escola JOB Refrigeração, onde ministramos os cursos de split convencional, split inverter, VRF, chiller e treinamentos personalizados para empresas”.

Serviços essenciais

Em 2020, no início da pandemia, Valdemir sentiu uma queda na demanda de serviços, causando certa insegurança em relação ao futuro.

“Não sabíamos o que estávamos enfrentando, todos os dias o medo de sair para o trabalho e se contaminar com a Covid-19, mas após a liberação dos serviços essenciais, a demanda aumentou e se intensificou, pois muitos equipamentos não poderiam parar sendo de extrema importância para a funcionalidade das indústrias e empresas. Continuamos trabalhando com período reduzido e dei continuidade a alguns projetos, desenvolvendo cursos e treinamentos. Os meios digitais tornaram-se uma ferramenta preciosa nas mãos de quem sabe usar e hoje podemos pesquisar sem sair do lugar, encontrar manuais, explicações no YouTube, se comunicar através do WhatsApp, e-mail, Facebook, entre outros. Os canais de digitais são prateleiras onde expressamos o que mais vemos no nosso dia a dia, minha página no Instagram, Facebook e meu canal no YouTube são meios que uso para esclarecer e veicular informações sobre esse universo gigantesco, sempre aprendendo algo novo e gerando atualização profissional, além de especialização em diversas áreas do setor”, comenta.

E ele não se intimida ao dizer que um de seus hobbies é estudar refrigeração!

“A Rayane, minha esposa, até brinca comigo e diz que meu maior amor é a refrigeração! Brincadeiras à parte, temos dois filhos abençoados, o Ruan Gabriel e a Ana Clara, família que construímos com muito amor e dedicação. No meu tempo livre gosto de ir à praia com eles ou fazer trilhas de moto. Gostaria de aproveitar a oportunidade e passar para nossos companheiros de profissão que tudo que se faz com amor e dar sempre o seu melhor a recompensa é certa. Que felicidade quando estou ministrando treinamento e encontro um aluno com olhos de paixão pela profissão, isso me motiva cada vez mais a ajudar nossa classe e continuar dedicando meu tempo, fazendo com que as informações de qualidade cheguem aos profissionais do nosso mercado. Então, meus amigos, estudem o máximo que puderem, pratiquem com dedicação, o que um dia era um sacrifício se tornará prazeroso”, conclui.

Casado com Rayane, ele é pai de Ruan Gabriel e a Ana Clara

Alta demanda por data centers no Brasil impulsiona mercado de água gelada

Principal mercado de data centers da América Latina, com mais de 40% do investimento total na região, segundo levantamento da ReportLinker com números de 2020, o Brasil continua atraindo investimentos neste segmento. Atualmente, 17 provedores terceirizados operam em 44 instalações no País, e estes números não vão parar de crescer nos próximos anos, de acordo com especialistas em tecnologia.

Esta transformação digital está impulsionando o HVAC-R especializado nesses equipamentos, uma vez que eles precisam trabalhar a baixas temperaturas para atingir máxima eficiência operacional. A expectativa é que este processo ganhe ainda mais corpo a partir do segundo semestre, com o início da implantação das redes móveis 5G e a consequente necessidade de transmissão e armazenamento de dados a altas velocidades.

A perspectiva do mercado do frio é que a alta demanda por data centers abra oportunidades que vão desde a busca por serviços de manutenções preventivas, aquisições de ferramentas adequadas para manter a operacionalidade e, por consequência, a necessidade de mão de obra especializada nos mais variados equipamentos destinados a resfriar todos os tamanhos de redes de dados.

De acordo com recomendação da Associação Americana de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae, na sigla em inglês), a temperatura ideal na entrada de ar dos equipamentos críticos de um data center deve ficar entre 18 °C e 27 °C, com umidade relativa do ar entre 40% e 55%. Fora desses padrões, o superaquecimento causará lentidão e, em situações mais graves, a queima de componentes e a perda de dados.

Além disso, indicadores de mercado mostram que o consumo de energia de um data center pode chegar a 50% para os equipamentos de TI, 37% no ar-condicionado, 10% em transformadores e demais equipamentos e 3% na iluminação e em acessos.

Chiller York YZ com compressor acionado por mancais magnéticos

Para tanto, as empresas têm sido atendidas por aparelhos robustos, que cumprem seu papel em sistemas de água gelada compostos por fancoils, chillers, self-contained de precisão, trocadores de calor, torres de resfriamento abertas, dutos, difusores, grelhas e filtros, além de racks de refrigeração com condensação a água.

“Data center é um segmento todo particular do mercado e requer a devida atenção como missão crítica. A resposta tem que ser mais rápida na instalação, mais eficiente e com reduzido tempo de inatividade”, argumenta o gerente de produto e aplicação da Johnson Controls-Hitachi Ar Condicionado do Brasil, João Carlos Antoniolli.

A multinacional tem uma forte atuação neste segmento, com orientação global da matriz, de forma a contribuir com a melhor solução, caso a caso, atendendo às premissas de Power Usage Effectiveness (PUE) e Partial Power Usage Effectiveness (pPUE) para cada projeto.

“Existe a preocupação com os ambientes geradores de altas taxas de calor sensível, como as placas eletrônicas dos computadores, além da necessidade de escolher os chillers que apresentem o melhor resultado para cada local de implantação selecionado. Hoje, utilizam-se mais chillers com condensação a ar, com velocidade variável, ou ainda, com o opcional free cooling”, explica o executivo.

Segundo ele, a resposta rápida vem através da redundância de máquinas, que permite partidas rápidas em caso de queda de energia. “A eficiência se busca com produtos dedicados a este perfil de aplicação, incluindo o atendimento às necessidades acústicas de cada instalação. Em data centers de grande porte, com múltiplos chillers com condensação a ar, outra preocupação se dá com o comportamento do vento ao longo do ano, e por isso busca-se a tecnologia da simulação CFD para identificar e projetar sistemas que evitem o curto-circuito do ar quente na descarga dos ventiladores”, salienta.

Para Antoniolli, em referência a chillers e fancoils ou AHU, a tendência é a escolha de máquinas com menores consumo de energia e de custos de manutenção, além de fluidos refrigerantes com baixos potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) e nível de ruído.

“Ao se trabalhar com equipamentos de água gelada, utilizamos componentes que permitam entregar máquinas que possam produzir temperaturas bem próximas do congelamento, por volta de 3,5 °C. Em muitas situações, utilizam-se soluções como etilenoglicol, propilenoglicol, metanol etc., para trabalhar com temperaturas negativas por volta de 10 °C negativos”, complementa.

O gerente de vendas para HVAC da Danfoss no Brasil, Eládio Pereira, concorda plenamente com seu colega, ao enfatizar que o segmento de data center encontra-se em franca expansão no Brasil, a partir do aumento das atividades on-line nos setores varejistas, de consumo, serviços e entretenimento.

“Esta digitalização aumentou a demanda por data centers mais robustos e com alta confiabilidade, e portanto, precisarão de um correto controle de temperatura, de modo que haja melhor eficiência energética. Hoje, nosso foco é oferecer componentes que proporcionam maior precisão no controle e eficiência energética em níveis altos, como o uso de compressores de mancais magnéticos e de velocidade variável”, exemplifica.

O gestor da multinacional dinamarquesa acredita que a redução da temperatura do processo em sistemas de água gelada está ligada diretamente ao projeto e à temperatura indicada para cada um deles. “Nossa missão é oferecer equipamentos e componentes que proporcionem o atingimento das temperaturas ideais com o menor consumo energético possível, usando fluidos refrigerantes mais alinhados com a proposta de proteção ambiental e sustentabilidade. Em compressores variáveis, por exemplo, podemos atingir níveis de redução de consumo de energia de até 30%, dependendo de cada projeto”, enfatiza.

Atualmente, a Danfoss possui de 90% a 95% de todos os componentes, compressores e trocadores de calor utilizados na fabricação de chillers, splitões ou VRFs de seu portfólio, bem como dispõe de uma gama completa para projetos e sistemas HVAC-R com água gelada.

“Atuamos com vários produtos, como trocadores de calor (placas soldadas, com gaxeta e microcanais), que, pelo seu desenho, aumentam a troca de calor e diminuem a carga de refrigerante; válvulas de expansão, eletrônica e mecânica, que otimizam a injeção de refrigerante no evaporador; compressores (scroll e magnético); controladores eletrônicos para chiller e automação de equipamentos; inversores de frequência e válvulas de controle de vazão; balanceamento hidrônico e difusão de ar”, elenca o gerente regional de aplicação e serviços da Danfoss na América Latina, Eduardo de Castro Drigo.

Outra fabricante que tem se beneficiado do aumento da procura por equipamentos para resfriamento com água gelada, a Tosi reporta crescimento significativo da participação de sua linha de produtos para data centers e eletrocentros no faturamento da companhia.

Marcos Santamaria Alves Corrêa, engenheiro de aplicação e de produto da Tosi

Sediada em Cabreúva (SP), a empresa oferece uma linha completa de produtos para difusão de ar, como grelhas, difusores, tomadas de ar externo, além de equipamentos de expansão direta e indireta para diversos segmentos, como prédios comerciais, hospitais, data centers, eletrocentros e aeroportos.

“Por conta da expansão deste mercado, estamos desenvolvendo uma nova linha de CRAH – Computer Room Air Handlers, conhecidos no Brasil como fancoils de precisão, estendendo sua capacidade para equipamentos com mais de 50.000 m³/h de vazão de ar”, antecipa o engenheiro de aplicação e de produto da Tosi, Marcos Santamaria Alves Corrêa.

O gestor lembra que sistemas de expansão indireta podem ser mais eficientes energeticamente do que os convencionais de expansão direta, desde que utilizem compressores mais eficientes, como os parafusos ou centrífugos, ou trabalhem em condições operacionais que melhorem a eficiência energética do próprio ciclo de refrigeração, como tem ocorrido nos grandes data centers operando com temperaturas de água gelada acima de 15 ºC. “Mas este ganho efetivamente só se torna uma realidade para sistemas com capacidades maiores, normalmente acima de 100 TR”, comenta.

Com unidade fabril instalada em Curitiba (PR) e central de vendas na cidade de São Paulo, a Trox é uma das líderes em desenvolvimento, fabricação e venda de componentes de distribuição de ar, filtragem, equipamentos e sistemas de ar condicionado.

A fabricante de origem alemã conta com portfólio de filtros de alta eficiência para diversos ramos de aplicação, unidades de tratamento de ar modulares e sistemas de expansão direta e indireta com tecnologia inverter de alta eficiência e conectividade com IoT.

A companhia também está aproveitando a expansão do mercado de data centers no Brasil para abrir novas frentes de negócios. “O segmento é, sem dúvida, um dos que mais cresceram nos últimos tempos, e como temos produtos específicos para aplicações desta natureza, nos colocamos como uma das opções de escolha para os clientes e investidores”, destaca o gerente de marketing e e-commerce da Trox, Fernando Bassegio.

Gree e Senai apresentam novo laboratório de climatização em São Paulo

Instalação conta com modernas tecnologias oferecidas pela empresa para a capacitação dos instaladores credenciados, clientes corporativos e alunos dos cursos oferecidos pela instituição de ensino | Foto: Divulgação

A Gree Electric Appliances, maior fabricante de ar-condicionado do mundo, em parceria com a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo, referência nacional na formação profissional em refrigeração e Climatização, apresentaram o laboratório de climatização com equipamentos de alta tecnologia para a capacitação dos instaladores credenciados, clientes corporativos da GREE e para os alunos dos cursos desenvolvidos na Escola, como da Formação Inicial e Continuada, Aprendizagem Industrial, Curso técnico e Pós-graduação.

O espaço educacional conta com 96 equipamentos, fornecidos pela Gree, que irão intensificar o aprendizado técnico dos alunos com produtos avançados e tecnológicos.

Durante o curso os alunos terão acesso a uma diversidade de aparelhos como Split Eco Garden Inverter, Evaporador piso teto, Condensador VRF e painéis solares fotovoltaicos. Esses equipamentos irão proporcionar um aprofundamento na aprendizagem, além de uma experiência única aos alunos, nos mais variados cursos que serão oferecidos pela GREE e pelo SENAI-SP.

“Nós da Gree temos um forte comprometimento com a qualidade do produto, satisfação do cliente e também pela capacitação de profissionais. Para oferecer uma solução completa é necessário, além dos equipamentos de climatização com tecnologia de ponta, um profissional qualificado que garanta um maior desempenho e durabilidade do produto. Através de cursos técnicos, como o do SENAI, é possível oferecer ao consumidor qualidade e excelência em todas as etapas” afirma Alex Chen, diretor comercial da GREE Brasil.

O mercado de climatização passa por constantes mudanças e atualizações tecnológicas, por isso a capacitação de profissionais com materiais e equipamentos de qualidade se torna ainda mais essencial para os profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho.

Neste ano, a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves tem a previsão de formar cerca de 5 mil alunos nessa área de atuação, nos diversos cursos desenvolvidos na Escola.