ONU formaliza adesão do Brasil à Emenda de Kigali

Ratificação do pacto, que reduz produção de HFCs no mundo, será anunciada na 34ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal, no Canadá.

Após uma longa tramitação no Congresso Nacional, aguardada desde 2018, o Brasil, enfim, passa a ser o 139º país a ratificar a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal. Depois de ser votada no Senado, em agosto, o governo Brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, fez o depósito da documentação legal necessária nas Nações Unidas, que foi aprovada em 19 de outubro.

Agora, o Brasil passa oficialmente a fazer parte da lista da Secretaria de Ozônio (Ozone Secretariat) unindo-se às principais potências mundiais, como China, União Europeia, Índia e Japão, que já ratificaram a Emenda. A ratificação acontece poucos dias antes da 34ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (MOP 34), programada para ocorrer de 31 de outubro a 4 de novembro de 2022 em Montreal, Canadá.

“É muito importante e significativo internacionalmente que o Brasil tenha chegado à MOP 34 com a Emenda ratificada. Mostra que o país está empenhado em cumprir as metas e os prazos estabelecidos pelo pacto global e poderá a partir de agora atuar como protagonista e não meramente como espectador”, diz Dra. Suely Machado Carvalho, especialista sênior do Painel de Tecnologia e Economia (TEAP) do Protocolo de Montreal.

No evento, que vai reunir representantes dos 189 países que já aderiram ao Protocolo de Montreal (que completa 35 anos em 2022), serão analisados os termos de referência para o estudo sobre a reposição do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal no triênio 2024-2026, além de debater sobre os rumos da eficiência energética no mundo. A participação da delegação brasileira, representada por membros do Ministério das Relações Exteriores e Ministério do Meio Ambiente, incluindo o Ibama, está marcada para o dia 31 de outubro, quando serão analisados os termos da Emenda entre outros assuntos.

Assinada em Ruanda, em 2016, a Emenda de Kigali estava desde 2018 em tramitação no Congresso Nacional aguardando sua votação, o que aconteceu na Câmara dos Deputados em maio deste ano, na forma do PDL 1100/2018. Em agosto, o Senado também aprovou a Emenda na forma do PDL 179/2022 que, agora, após a ratificação na ONU, precisa ainda da publicação do decreto presidencial para sua promulgação como lei no país. Seu principal objetivo é reduzir a produção e o consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs), gases de efeito estufa potentes comumente encontrados em geladeiras e aparelhos de ar condicionado, que aquecem o planeta até 12 mil vezes mais que o dióxido de carbono (CO2)

De acordo com o texto da Emenda de Kigali, o Brasil tem até 2024 para se adequar ao novo teto de consumo dos HFCs. A meta é atender todo o mercado brasileiro de fluidos refrigerantes sem aumento da média das importações entre 2020 e 2022, embora a tendência seja de crescimento. Esse congelamento permanecerá até 2028. As demais metas são reduzir em 10%, 30%, 50% e 80% a importação e o consumo desses gases em 2029, 2035, 2040 e 2045, respectivamente, em relação a esse teto.

Com a ratificação, o Brasil passa a ter acesso a um valor estimado de US$ 100 milhões do chamado Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal (MLF), destinado para a adequação de fábricas, geração de empregos e capacitação da mão-de-obra. Mas, para ter acesso ao Fundo, o governo brasileiro precisa cumprir os prazos estabelecidos e elaborar um Plano de Ação Nacional para a implementação da redução gradativa dos HFCs. Esse plano – chamado KIP (Kigali Implementation Plan) e que deve passar por uma consulta pública e depois ser aprovado pelo MLF – estabelecerá os setores prioritários para iniciar a redução dos HFCs, o que exigirá tempo e negociação com os setores envolvidos da indústria.

Por isso, a ratificação da Emenda de Kigali ganhou apoio não só das entidades ambientais e de defesa do consumidor, mas também de associações industriais e comerciais. “O apoio das entidades empresariais foi fundamental para mostrar a face industrial e econômica de um tratado que é equivocadamente visto apenas como ambiental”, diz Rodolfo Gomes, diretor executivo do IEI Brasil e coordenador da Rede Kigali, formada por organizações da sociedade civil.

No Brasil,  a Rede Kigali com o apoio de parceiros do setor privado, como a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e o Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), tiveram papel fundamental em todo o processo da ratificação da Emenda, desde sua aprovação no Congresso até sua promulgação, haja vista que o Brasil já possui meta a ser cumprida em 2024 e ainda precisa elaborar seu plano nacional de redução de HFCs.

O avanço tecnológico e a normatização vão evitar que o mercado consumidor brasileiro se torne destino de aparelhos obsoletos, de baixa eficiência energética e poluentes. Equipamentos com fluidos refrigerantes que atendem à Emenda são normalmente mais eficientes e o uso desses aparelhos resultaria em economia de R$ 57 bilhões no país até 2035, recursos que poderiam ser investidos em demandas mais urgentes da sociedade (conforme estudo de 2020 do Lawrence Berkeley National Laboratory). Ainda segundo o estudo, a mudança pode evitar também a necessidade de se investir 4,5 gigawatts (GW) de novas usinas para operação no horário de pico no período considerado, o que significa mais do que toda a capacidade instalada de termelétricas a óleo combustível existentes no país.

Para o meio ambiente, estima-se que o cumprimento da Emenda evitaria um aumento de 0,4 a 0,5 °C na temperatura média do planeta em 2100, um grande potencial na medida em que o mundo inteiro tem o desafio de evitar que esse aumento ultrapasse 1,5 °C, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O avanço das salas limpas

Das indústrias farmacêuticas e de componentes para embalagens primárias, eletroeletrônica, de alimentos, suplementos, cosméticos e ração animal, até os setores aeroespacial, nuclear e de mecânica de precisão, além de centros cirúrgicos e recintos de isolamento em hospitais, as salas limpas e os ambientes controlados se tornaram, especialmente em anos recentes, personagens fortemente presentes e fundamentais em diversas áreas da economia.

Como esses ambientes precisam estar livres de sujidades, vírus, fungos e bactérias, o controle de contaminações torna obrigatória a utilização de sistemas de ar condicionado dentro das especificações técnicas exigidas, incluindo processos essenciais e meticulosamente programados, como filtragem, troca e vazão de ar.

Especialistas no assunto entendem que existe um movimento em curso, tanto do ponto de vista tecnológico quanto regulatório, com foco em eficiência total, a começar com os últimos avanços da tecnologia de automação, microambiente, microbiologia e biotecnologia, os quais apresentam cada vez mais soluções, muitas delas paradoxalmente simples, voltadas à solução de antigos problemas de controle de contágio.

Atualmente, os projetos estabelecem a existência de alguns itens que antes eram apenas desejáveis, como sistemas responsivos com baixos consumo de energia e impacto ambiental, além de espaços controlados cada vez menores e máquinas de produção mais flexíveis e com operações automatizadas. Tais exigências estendem-se inclusive para a diminuição gradual do número de pessoas presentes nas áreas operacionais e o uso frequente de sistemas robóticos.

“As tecnologias de salas limpas no Brasil são mais aplicadas nas áreas das ciências da vida, que têm grande alinhamento com as demais partes do mundo, devido à sua vocação para exportação, mas também pela harmonização da legislação realizada pelos órgãos regulatórios mundiais, como têm ocorrido com a Anvisa e o Ministério da Agricultura aqui no país”, explica Célio Soares Martins, sócio da Análise Consultoria e diretor técnico da Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação (SBCC), entidade que se dedica ao desenvolvimento de salas limpas e ambientes controlados.

A partir disso, salienta o dirigente, que também é representante do Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores (DNPC) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), o mercado já investe pesadamente para a melhoria dos processos de eficiência energética dos sistemas e de sua eficácia no controle de possíveis contaminações. Tamanha mudança de viés deverá ocorrer por meio da renovação de equipamentos e das atividades para o desenvolvimento de salas limpas e ambientes controlados, produção de utilidades, novos conceitos de projeto e melhor controle e certificação das instalações.

“Os projetos de salas limpas acompanham a tendência de modelagem 3D para atender às demandas de processos BIM (Building Information Modeling). Estas tecnologias potencializam a criação de soluções para equipes multidisciplinares, pois estimulam a mútua cooperação. Em reformas e ampliações de salas limpas e ambientes controlados associados, o levantamento tridimensional a laser, com base em nuvem de pontos, tem sido uma ferramenta importante de suporte a projetos no HVAC-R”, confirma o engenheiro Miguel Ferreirós, presidente no biênio 2019-2021 do DNPC (Abrava) e sócio da Garneira Engenharia.

De acordo com ele, a aplicação do BIM permite que projetos sejam executados com menor risco de interferências durante a execução da obra. “Mesmo empresas projetistas que operam em locais distantes podem viabilizar a sua contratação ao disporem da nuvem de pontos, desde que atendam às normas técnicas locais”, complementa.

O engenheiro lembra que o setor do frio tem se apoiado na Norma ISO-14644-16:2019 (Cleanrooms and Associated Controlled Environments – Part 16: Energy Efficiency in Cleanrooms and Separative Devices), documento que já tem permitido uma renovação de conceitos e práticas de engenharia de salas limpas pelo mundo.

Atualmente, a norma está sendo traduzida pela Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação (SBCC) – CB-46, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Este documento detalha conceitos de difusão de ar, métricas e bases referenciais para indicadores de desempenho, entre outros conceitos que estimularão os engenheiros projetistas, agentes de comissionamento, pessoal da garantia da qualidade e da manutenção a buscar melhorias em suas instalações para reduzir o uso de energia e água, sem perder a segurança do processo”, analisa Ferreirós.

Carros-chefes

A pandemia de covid-19 ampliou ainda mais a visão e o entendimento dos players que compõem o segmento de salas limpas, em relação ao papel dessas estruturas na proteção dos profissionais de saúde e da população em geral. O surgimento de grande número de linhas de produção de vacinas pelo mundo só foi possível graças aos avanços tecnológicos obtidos para esses ambientes estéreis e seus usos intensivos – das fases de pesquisa à produção final dos imunizantes.

“No segmento de ar condicionado, por exemplo, destaca-se a demanda por unidades de tratamento de ar com maior vazão, disponibilidade de pressão e sistemas de filtragem mais eficientes. Também há muita procura por equipamentos de fluxo unidirecional, bancadas e cabines de segurança biológica”, lista Célio Soares Martins, da SBCC.

Igualmente demandados, os sistemas de barreiras físicas e/ou microambientes, como isoladores e RABS (Restricted Access Barrier Systems), assim como outros processos, estão sendo usados de forma cada vez mais intensiva, sendo exigidos pelas autoridades dos países que almejam conquistar espaço no mercado mundial.

“Hoje já temos máquinas em linhas de produção cada vez mais automáticas, dotadas de sistemas robóticos, que eventualmente poderão eliminar completamente a intervenção manual. Já os sistemas de HVAC-R, instalados em grandes ou pequenos ambientes, são mais eficientes quanto ao ar produzido, bem como ao consumo de energia e ao monitoramento”, descreve o vice-presidente da SBCC, Eduardo Almeida Lopes.

O dirigente destaca também o uso de salas limpas para sistemas de produção, especialmente em biotecnologia, onde historicamente são necessários grandes avanços em controle de contaminação, esterilização e processos pela automação e qualidade presente desde as primeiras fases do projeto.

Avanços

A partir da nova realidade imposta pela covid-19, os especialistas apostam em avanços que se justificarão nos próximos anos. O engenheiro Miguel Ferreirós entende que a utilização de processos produtivos mais seguros, com utilização de robôs, parece ser uma tendência.

Para ele, as paradas para manutenção de sistemas de ar-condicionado e de filtragem do ar interno são gaps que precisam ser resolvidos, uma vez que a ociosidade em linhas de produção prejudica o andamento das operações empresariais. Para tanto, os projetos de ar-condicionado para salas limpas devem contemplar tecnologias que reduzam a necessidade de paradas.

“A utilização de sistemas de monitoramento de vibração em motores e ventiladores e de filtragem, com eficiência e dimensionamento adequados para a proteção de serpentinas de resfriamento e desumidificação, é exemplo de ações que permitem aumentar os intervalos entre paradas para manutenção”, sugere Ferreirós.

“Haverá uma preocupação generalizada em diversificar as fontes de insumos, nacionalizar uma parte, na qual o país seria fornecedor internacional. Neste caso, temos que ter qualidade e preços competitivos e, mais intensamente, desenvolver fontes alternativas para muitos insumos desde circuitos eletrônicos, máquinas e peças de aço inox, sistemas filtrantes e tecidos para vestimentas descartáveis”, emenda o VP da SBCC, Eduardo Almeida Lopes, ao projetar um futuro promissor para o segmento.

Lançamentos acirram disputa entre fabricantes do setor de splits

A indústria global de condicionadores de ar tem disponibilizado aparelhos splits cada vez mais econômicos para o setor de climatização residencial e comercial leve. Atualmente, os fabricantes estão focando o índice de eficiência energética sazonal, que mede o quão bem uma unidade funcionará sob certas temperaturas externas.

As preocupações dos clientes com o consumo de energia e os impactos ambientais estão influenciando as vendas de splits em todo o mundo, segundo os especialistas do segmento.

Sistemas mais silenciosos e fáceis de instalar estão sendo entre os mais procurados pelo consumidor. Isso explica por que a receita do mercado global de splits deve atingir US$ 202,35 bilhões em 2031, segundo um relatório da Transparency Market Research (TMR).

É por isso que a maioria dos players do setor vem expandindo sua capacidade produtiva de splits e multi-splits que oferecem desempenho superior, eficiência energética e conforto com elegância.

“Os fabricantes estão aumentando os esforços para desenvolver uma extensa linha de produtos que forneça a combinação perfeita de estilo e desempenho para qualquer espaço interno”, salienta a consultoria.

A flexibilidade dos splits tornou esses aparelhos nos sistemas preferidos em edifícios onde o espaço para instalação é limitado. Ao contrário de um sistema que requer uma série de dutos em rede em todo o teto, os splits dependem de apenas de dois tubos para conectar a unidade interna (evaporadora) à externa (condensadora).

A preferência do consumidor por sistemas do gênero tem crescido em todo mundo, devido às mudanças no estilo de vida e ao aumento das regulamentações governamentais sobre o meio ambiente.

Segundo a consultoria, os fabricantes estão investindo e estabelecendo bases de produção nos países em desenvolvimento, pois o clima quente, o aumento da população e o aumento da renda provavelmente impulsionarão a demanda por condicionadores de ar split nesses mercados.

“A abertura de bases de produção em países em desenvolvimento ajuda ainda a reduzir o custo dos condicionadores de ar nessas regiões, criando oportunidades lucrativas para o mercado de splits”, aponta a consultoria.

Segundo a TMR, as empresas estão se concentrando em expandir seu alcance geográfico para se manterem competitivas no mercado e atender a uma grande base de clientes.

“Além disso, muitos fabricantes estão planejando adquirir empresas de pequena escala ou trabalhar em colaboração com elas para ganhar uma participação competitiva no mercado global. Essas são as principais estratégias seguidas pelos fabricantes para aumentar sua participação de mercado em termos de receita.”

Os players instalados no Brasil seguem essas estratégias para impulsionar o crescimento de suas operações locais, conforme salientam fabricantes ouvidos pela Revista do Frio.

Confira, a seguir, as últimas novidades de algumas das principais indústrias que atuam no País:

Daikin

Fundada em Osaka, no Japão, em 1924, a Daikin introduziu no Brasil, recentemente, sua linha hi-wall EcoSwing com o fluido R-32 nas capacidades entre 9, 12 e 18 mil BTU/h. “Vamos completar essa linha nos próximos lançando uma máquina de 24 mil BTU/h”, revela o gerente de marketing e de produto da subsidiária brasileira, Nilson Murayama.

Segundo o gestor, a linha EcoSwing é a mais avançada do mercado, com tecnologias exclusivas Daikin. “Conta com compressor inverter EcoSwing de alta eficiência, chegando a até 8,2 de IDRS (atendendo ao novo Selo Procel Ouro na capacidade de 24 mil BTU/h), válvula de expansão eletrônica e aletas blue fin, entre outras inovações. O usuário final tem ainda comodidades como a conectividade com assistentes de voz Google e Alexa, além de controle via smartphone, dupla filtragem com filtro com íons de prata, controle remoto com backlight, baixo nível de ruído e garantia total de dois anos e de dez anos no compressor”, informa.

“Nosso equipamento de 18 mil BTU/h ainda possui a condensadora mais compacta do mercado, uma redução de 48% no volume comparado à geração anterior”, acrescenta.

Elgin

O mais recente lançamento da Elgin para o segmento de splits é a máquina Eco Up nas versões Inverter e on/off. Segundo a empresa brasileira, a unidade externa do aparelho tem a descarga vertical para adaptar a vários ambientes externos em que o projeto exija esse modelo.

A novidade também “conta com o gás refrigerante R-32, que tem um potencial de aquecimento global [GWP, na sigla em inglês] aproximadamente 65% menor que o do R-410A, sendo um gás mais ecológico”, diz a gerente de produtos da companhia, Andrea Lima, salientando que “todas as unidades possuem garantia de três anos e ainda dez anos nos compressores dos modelos Inverter”.

“Também estamos lançando o Inverter Care, um aparelho que já está na nova classificação do Inmetro como classe A, com uma economia de até 63% quando comprado às unidades convencionais de rotação fixa. O produto está disponível em modelos de 9 a 24 mil BTU/h em 220 V, e também temos o lançamento em 127 V com capacidade de 12 mil BTU/h na versão frio para atender cidades que não têm disponibilidade da rede elétrica em 220 V. O produto também tem garantia de três anos na unidade e dez anos no compressor”, diz.

Fujitsu

A Fujitsu General acaba de lançar no mercado brasileiro condicionadores de ar com o fluido refrigerante R-32 – Teto e Cassete –, que têm como diferencial a sustentabilidade, a tecnologia e uma melhor eficiência energética.

“Inclusive, acabamos de saber, há poucos dias, que fomos contemplados como um dos primeiros fabricantes, no mercado brasileiro de climatização, a obter o Selo Procel – categoria Ouro. Tudo isso só demonstra o quanto do nosso esforço e trabalho em conjunto se faz presente sobretudo na qualidade de nossos produtos. Estamos em constante movimento, somos pioneiros na tecnologia inverter no mercado brasileiro, e agora na fabricação do modelo split-teto com R-32 a alcançar uma alta eficiência energética”, salienta o gerente da área técnica da Fujitsu General do Brasil, Takao Matsumura.

Gree

As linhas inverter G-Diamond, linha comercial leve inverter e os novos produtos com R-32 atendendo os novos padrões do Inmetro são as novidades da indústria chinesa para o mercado brasileiro nesta temporada.

Dentre os lançamentos da empresa, está o G-Diamond Top, “um ar condicionado que traz uma proposta de design sofisticado e inovador, sendo o primeiro do Brasil com tecnologia blackfin, garantindo mais resistência e maior vida útil, além de uma qualidade que só um Inverter Gree pode oferecer”, diz o gerente de vendas da companhia, Marcelo Viana.

Segundo o gestor, o equipamento “deixa o ambiente livre de impurezas, com a tecnologia Ion Clean, eliminando 99,99% dos vírus e bactérias, trazendo mais saúde e bem-estar”.

“O G-Top Inverter foi desenvolvido especialmente para otimizar espaço e garantir conforto em um ambiente livre de ruídos e impurezas. O novo aparelho também se destaca em efetividade e economia de energia e está disponível nas versões quente e frio com 9.000, 12.000 e 18.000 BTU/h, possui selo de certificação classe A de eficiência energética aprovado pela Inmetro”, ressalta.

“Nossos produtos são fabricados com os mais altos padrões de qualidade e matérias primas, além de contarem com gás refrigerante suficiente para a maioria das instalações que ajuda os consumidores e instaladoras a reduzirem o custo de instalação. Além disso, todos os nossos produtos contam com proteções contra corrosão, aumentando significativamente a vida útil dos aparelhos”, acrescenta.

LG

Líder global em eletrônicos de consumo e marca líder em vendas de ar-condicionado no Brasil, a LG lançou recentemente o Dual Inverter Voice 15.000 BTU/h Frio, com capacidade exclusiva nesse segmento no País.

“A novidade beneficia ainda mais o dia a dia dos consumidores, ampliando e adequando o portfólio às necessidades de cada ambiente e custo-benefício na medida certa para quem deseja conforto térmico”, diz o gerente de produto de ar-condicionado da companhia coreana no Brasil, André Pontes.

“Em janeiro, foi lançado o LG Dual Inverter Voice Uvnano, aparelho que traz ao mercado grande inovação. Com tecnologia exclusiva de lâmpadas leds ultravioletas que limpam por dentro do aparelho e o ar sai puro ao ambiente. É a evolução da purificação do ar”, destaca.

“Esses lançamentos mostram o pioneirismo e a liderança da LG em melhorar a experiência dos brasileiros e atendem às necessidades crescentes dos consumidores. E para seguir expandindo nosso portfólio, a LG deve lançar novos produtos no segundo semestre do ano, que devem ser anunciados em breve”, antecipa o gestor.

“Os modelos de ar-condicionado da LG geram uma economia de energia de até 70% e o rotor duplo ainda garante maior estabilidade em suas velocidades e reduz a vibração, o que garante refrigeração até 40% mais rápida, quando comparados aos aparelhos convencionais. Tudo isso com um nível de ruído mais baixo que uma biblioteca”, acrescenta.

Segundo Pontes, a nova geração de aparelhos de ar-condicionado da LG pode ser controlada à distância com o aplicativo LG ThinQ, direto do smartphone.

“Isso reduz a chance de se esquecer de desligar o ar-condicionado e causar consumo desnecessário de energia, mas também cria uma oportunidade para preparar o ambiente previamente, para deixar fresco e confortável antes de chegar em casa, por exemplo. Pode-se conectar mais de um aparelho ao mesmo tempo também. Além disso, tem wi-fi integrado, pronto para usar com comandos de voz através do Google Assistente e Alexa”, diz.

Samsung

A marca coreana também está cada vez mais atenta às tendências globais no que diz respeito a economia de recursos. “Por isso, recentemente lançamos a funcionalidade Energy no aplicativo SmartThings, que, de forma 100% gratuita, permite aos usuários explorar maneiras de economizar no uso de energia elétrica do ar-condicionado, além de contribuir com a redução da pegada de carbono”, diz o gerente de produto da divisão de ar-condicionado da empresa no Brasil, Daniel Fraianeli.

O recurso foi desenvolvido para dar transparência aos usuários em relação ao consumo de energia do ar-condicionado e funciona com base no comportamento de uso da eletricidade no dia a dia, com opções fáceis de monitoramento em tempo real.

“Nos aparelhos de ar condicionado da Samsung, o SmartThings Energy se soma a outros benefícios já conhecidos, focados em eficiência e economia, como a tecnologia do compressor Digital Inverter Ultra, que mantém a temperatura desejada sem a necessidade de desligar e ligar o aparelho várias vezes, com menos ruídos e gerando uma economia de até 77% de energia em comparação com um equipamento convencional, além da garantia de dez anos no compressor”, revela.

“A ideia da funcionalidade para o SmartThings Energy surgiu de um insight do Samsung Design Latin America (SDLA) em 2017, após o lançamento do primeiro WindFree no Brasil. O conceito nasceu da vontade de levar mais transparência e poder aos usuários sobre o consumo de energia dos produtos eletrônicos, já que, no Brasil, se o consumidor quiser obter esse tipo de informação, precisará buscar diversas fontes diferentes, como valor do kWh na distribuidora de energia local (são mais de 100 em todo o país) e taxa de imposto aplicada no estado, além de considerar variáveis como bandeiras tarifárias, para, só então, fazer o cálculo por conta própria de seu consumo energético”, explica.

“O SmartThings Energy, por si só, consegue entregar o resultado deste cálculo em tempo real, de um jeito prático, assim que o usuário incluir seu produto no ecossistema SmartThings. O projeto foi primeiramente implementado nos Head Quarters da Samsung na Coreia, para depois ter sua estreia no mercado dos Estados Unidos, Reino Unido e Índia. Os bons resultados e a aceitação do público representaram o sinal verde para que o Brasil fosse o quinto país a desenvolver a própria versão aprimorada, lançada agora ao público final. Na América Latina, o SmartThings Energy deve estar disponível para México, Chile, Colômbia, Peru e Panamá em breve”, acrescenta.

TCL

A TCL tem um portifólio completo para atender todos os tipos de consumidores, tanto para clientes residenciais, como comerciais. “Nossos mais recentes lançamentos foram pensados para expandir a linha de produtos Inverter, com a chegada dos modelos HW Inverter T-Pro R-32 nas capacidades de 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h, todos na versão quente e frio, e Piso-Teto Inverter nas capacidades de 36.000 e 55.000 BTU/h só frio”, diz o gerente de produtos da Semp TCL,  Nikolas Corbacho.

“E, junto com essas novidades, nós atualizamos nosso portfólio já existente, que conta com modelos split HW como os condicionadores de ar TCL Elite Series que passa para a versão A2, que vêm nas opções de 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h, com sistemas de autolimpeza, filtro HD Silver Ion + carvão ativado, modo Eco, modo Silêncio e serpentina de cobre”, informa.

“O portfólio atualizado será, agora, produzido em nossa nova fábrica de condicionadores de ar em Manaus (AM), que foi inaugurada em maio e conta com um espaço de mais de 34 mil m²”, acrescenta o gestor, lembrando que “o modelo Piso-Teto Inverter traz o conceito de condensadora universal com descarga vertical, extremamente robusta, compressor Inverter de baixo nível de ruído e alta eficiência energética, além do alto nível de proteção contra corrosão, e conta com motores do tipo 100% DC Inverter”.

“Esses diferenciais garantem um benefício para instaladores e usuários finais, se mostrando como um produto excepcional no mercado comercial leve com aplicações de até 70 a 80 m² por produto”, diz.

“Já o modelo HW Inverter T-Pro vem com fluido refrigerante R-32, que é ecológico e de baixo impacto ambiental, possui o sistema brisa ou ‘sem vento’, que promove uma ventilação sem rajadas de vento, além do processo de esterilização a quente na versão quente e frio– que garante a limpeza da evaporadora e eliminando até 99,9% de vírus, bactérias, fungos e odores indesejáveis de forma totalmente automática. O aparelho ainda pode ser totalmente controlado via wi-fi através do aplicativo TCL Home”, destaca.

ESG – Quem se importa, ganha

Há alguns anos (poucos) a sigla ESG tem feito parte do vocabulário e das conversas de empresários e pessoas físicas, defensoras de um planeta mais sustentável.

Pois bem, em inglês, a sigla ESG significa: Environmental, Social and Governance. Como estamos no Brasil, vamos traduzir para a nossa boa, querida – e muitas vezes assassinada – Língua Portuguesa: meio ambiente, social e governança.

Estas palavras praticamente substituíram a palavra sustentabilidade.

Quando se fala em meio ambiente, envolve-se as seguintes questões: poluição atmosférica, biodiversidade, utilização dos solos, recursos naturais, resíduos sólidos, água, entre outros assuntos, ligados ao ecossistema. Trata-se da gestão adequada dos recursos naturais, usados para o crescimento econômico e social.

Para um ambiente construído, de maneira sustentável, os seres humanos devem estar em harmonia com o planeta, inclusive para que as gerações futuras não sejam comprometidas, em sua qualidade de vida. Por isto, o social, na sigla ESG. A equidade e a busca pela igualdade fazem parte deste item.

E a governança são normas, regras e procedimentos adotados para a tomada de decisão nas empresas. Dentre algumas: elaboração de políticas internas, determinação de direitos e responsabilidades entre os colaboradores, inclusão e diversidade, participação ativa do conselho de administração, diretores, partes interessadas e o mercado consumidor.

Mas, esta prática não é exatamente novidade. Algumas empresas já a praticam, de forma inconsciente há anos. Os primeiros relatos datam de 1950, quando a população mundial começou a crescer e ‘a luz sobre este tema foi acesa’. Em 1972, em Estocolmo (Suécia), o tema foi abordado de maneira mais contundente, em conferência da Organização das Nações Unidas (ONU).

De lá para cá, o planeta sofreu diversas mudanças e, em 2004, o ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, convidou mais de 50 CEOs, das maiores instituições financeiras, a participarem de uma iniciativa conjunta, para encontrar maneiras de integrar o ESG aos mercados de capitais. Desta reunião foi emitido o relatório ‘Quem se importa, ganha’, que desenvolveu diretrizes e recomendações sobre como integrar essas questões.

Em 2015, a ONU compôs uma agenda mundial para a criação e prática de políticas públicas que visem deixar o planeta sustentável até 2030. E centenas de empresas, inclusive brasileiras aderiram.

Atualmente, pequenas, médias e grandes empresas estão procurando atender a esta agenda. Escolas, universidades organizações do terceiro setor estão trabalhando para entender e melhor aplicar o ESG.

Mas, é tema para outro artigo.

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Por Viviane Nunes – Bacharel em Comunicação Social e Direito, sócia da VN Comunicação, empresa especializada em relações institucionais, conselheira da FIESP no Conselho Feminino, Secretária e co-chair de Relações Institucionais do ASHRAE Brasiol Chapter

Antonio Castanha: Unindo pessoas com a Turma do Fundão!

Antonio Marcos Castanha, proprietário da JCL AR Condicionado, hoje mais conhecido no setor de HVAC-R como o Castanha da Turma do Fundão, conta como conseguiu unir profissionais de diversas áreas através de lives e grupos de whats app durante a pandemia, criando a chamada “Turma do Fundão”.

“A Turma do Fundão surgiu durante a pandemia, através das lives que participávamos no Instagram da Ciclos Refrigeração. Durante as lives alguns participantes causavam polêmicas e ‘zoavam’ muito, o que nos fez lembrar a época da escola, onde sempre tinha a turma do fundão criando algazarra. Fomos nos conhecendo e acabamos formando um grupo no WhatsApp com diversos profissionais da área de refrigeração, climatização e elétrica, também com professores, representantes de fabricantes, e hoje temos 130 participantes. Na época, o grupo foi criado com o objetivo de auxiliar os profissionais com todo tipo de ajuda, sanar dúvidas, dando indicações de ferramentas, lojas, equipamentos e trocando experiências. Hoje, o grupo consegue até ajudar quem está passando por dificuldades financeiras, ou seja, viramos uma família. Ao criar o ‘zap’, colocamos este nome. E vale lembrar que temos até Instagram com este nome (@fundaodarefrigeracao)”, informa Castanha.

Por orientação do pai, em 1984, ele começou o curso de Refrigeração e Climatização na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves. Tomou gosto e em 1986, ingressou no mercado trabalhando com ajudante técnico na Senter Serviços, ganhando experiência e se profissionalizando na área, conquistando o cargo de Mecânico de Ar-Condicionado, em 1989.

“Neste mesmo ano, entrei na Gessy Lever como mecânico de ar-condicionado, atuando também na área de refrigeração comercial e resfriamento de óleo, permanecendo até 1993. Em 1994, surgiu uma oportunidade na RCM Instalações Eletromecânicas, trabalhando na área de refrigeração comercial. Mas foi em 1995, ano da ousadia, que decide abrir meu próprio negócio como autônomo, inaugurando a Marco Zero Ar Condicionado, hoje a JCL AR Condicionado”.

De 1996 até os dias atuais muita coisa mudou para Castanha, principalmente, durante o período inicial da pandemia.

“Foi muito difícil, pois, muitos clientes estavam em home office e não viam a necessidade da manutenção. Foi necessário argumentar a importância de realizar a manutenção e negociar os valores. Assim, mantive os clientes, graças a Deus. Acabei também tendo mais tempo disponível para aperfeiçoar os conhecimentos, descobrir novas ferramentas e conhecer novos profissionais. O maior desafio ao enfrentar a pandemia foi honrar os pagamentos e tomar todos os cuidados para não ser contaminado e não contaminar meus clientes e familiares. E acima de tudo, não perder a fé de que as coisas iriam melhorar”, afirma.

Qualidade e reponsabilidade

“A atualização profissional no mercado, buscando conhecimento dos equipamentos e ferramentas, e o mais importante, ter qualidade e reponsabilidade no serviço prestado, usar de empatia e gentileza, dando assim mais crédito à nossa área, é fundamental para gerar bons negócios e se destacar como profissional, seja presencial ou virtualmente. Ainda utilizo muito o Instagram e o WhatsApp, unindo as pessoas, facilitando e agilizando a comunicação entre clientes e fornecedores, isso contribui para a rapidez na solução de problemas e, também, na prospecção e captação de novos clientes”, diz Castanha

Casado há 24 anos com Eliana, pai de Lucas de 18 anos, ele gosta de ir à igreja, academia e de estar com a família e amigos, desfrutando de uma boa comida.

“Comprar a minha casa própria foi uma das conquistas alcançada e ainda desejo ter uma casa na praia ou até morar fora do Brasil!”.

Ele finaliza com a seguinte mensagem: “Não posso deixar de mencionar o privilégio de ter o Naldo e o Gustavo como amigos e parceiros. Sei que posso contar com eles e com toda a equipe da Revista do Frio e Clube do Frio. E saibam que podem contar comigo e com a Turma do Fundão, sempre que precisarem”.

Em família com a esposa Eliana, e o filho Lucas

Mesmo sem grandes inovações, sistemas focam em economia de energia

Nas últimas três décadas, processos de recuperação de calor passaram por desenvolvimentos tecnológicos que aumentaram a eficiência com menor consumo energético.

Em busca de alternativas que ajudem a baixar os valores das contas de luz, edifícios comerciais, hospitais, estabelecimentos de ensino, complexos industriais e varejistas – especialmente redes supermercadistas e shoppings centers – têm investido em uma série de soluções energeticamente eficientes e de aplicação variada. Uma dessas opções são os sistemas de recuperação de calor, cada vez mais difundidos no mercado nacional e rompendo certa resistência que se observava há alguns anos entre o empresariado.

Mesmo com este cenário positivo, os equipamentos hoje disponíveis continuam sendo aqueles já tradicionais e conhecidos, conforme afirma o engenheiro Thiago Boroski, coordenador de eficiência energética e contas corporativas da alemã TROX Technik. “Não há um sistema inovador que tenha conquistado destaque, mas sim, desenvolvimentos tecnológicos que aumentaram a eficiência dos sistemas existentes”, pondera.

Mirando somente para o sistema de ar condicionado, os dispositivos de recuperação de calor mais tradicionais são os tanques de termoacumulação de água gelada, as rodas entálpicas, os recuperadores de calor de fluxo cruzado e os módulos de ciclo entálpico.

Segundo o executivo, é necessário destacar também as pequenas unidades de recuperação de calor para baixas vazões de ar, aplicadas em sistemas VRF, que se tornaram uma solução amplamente difundida. “Temos ainda os chillers com módulos de recuperação de calor, aplicados em sistemas com água quente. No entanto, seus ganhos em eficiência energética e consumo elétrico são extrínsecos ao sistema de ar condicionado e demandam uma análise sistêmica de todas as instalações e utilidades”, comenta.

Os carros-chefes da companhia alemã são as unidades de tratamento de ar modulares (UTA), modelo TKZ, as quais foram introduzidas no mercado nacional há cerca de 30 anos, com foco na aplicação em instalações de laboratórios, salas limpas e hospitais. Desde então, informa a multinacional, elas vêm sendo aprimoradas para ampliar seu leque de aplicações.

Atualmente, em virtude de sua flexibilidade de composição de módulos e amplitude de capacidades, as UTAs da empresa são aplicadas em diversos projetos, desde hospitais e salas limpas até shopping centers e edifícios comerciais.

Boroski detalha que os sistemas permitem grau de filtragem desde G4 até H14 e são utilizados em aplicação de serpentinas de resfriamento e aquecimento com emissores UV-C; módulos de resistências elétricas para reaquecimento; baterias de umidificação; módulos de ventilação com ventiladores centrífugos e plenum fan; aplicação de módulos de recuperação de calor por ciclo entálpico; arranjo dos módulos em dois andares para aplicação de roda entálpica ou recuperador de calor de fluxo cruzado.

“Os gabinetes dos módulos são montados com painéis de tamanhos padronizados e aparafusados entre si, proporcionando rigidez extremamente alta ao gabinete. A superfície interna do gabinete é totalmente lisa, facilitando a limpeza do interior do módulo, o que atende às normas internacionais de recomendações sobre higiene e limpeza, tais como DIN 1946 e VDI 6022, além das normas DIN 24194 e DW 143, quanto à exigência de estanqueidade”, explica.

O executivo salienta que todos os painéis são intercambiáveis, e painéis adicionais podem ser acrescidos em caso de reforma, com ampliação de capacidade da máquina e introdução de novos módulos. Os painéis são do tipo sanduíche, construídos em chapa de aço galvanizado, com espessura de 45 mm e isolamento em poliuretano expandido isento de CFC no próprio painel, o que proporciona isolação termoacústica e elevada rigidez mecânica ao conjunto.

“Justamente pela sua concepção modular, as unidades de tratamento de ar, modelo TKZ, passaram a ser aplicadas como solução em sistemas de recuperação de calor, recebendo módulos recuperadores de calor de fluxo cruzado ou módulos com roda entálpica em arranjos de gabinetes de dois andares, ou ainda introduzindo módulos de ciclo entálpico para controle das vazões de retorno e de bypass a montante do módulo de admissão de ar externo”, ressalta Boroski.

De forma indireta, os sistemas de recuperação de calor diminuem expressivamente o consumo de energia elétrica das instalações, por reduzirem a demanda do sistema de ar condicionado, fazendo com que os equipamentos operem em cargas parciais, energeticamente mais eficientes, ou até mesmo entrem em stand by.

“Os ganhos em eficiência energética dependem diretamente do conceito aplicado ao sistema de recuperação de calor e também do seu correto dimensionamento. No entanto, com base nos cálculos estimativos e no histórico de instalações existentes, é possível afirmar que essa faixa é ampla, podendo variar de 15% até 50% em alguns casos específicos”, complementa o engenheiro da TROX.

Um sistema dedicado para tratamento do ar externo (DOAS), com recuperação de calor por roda entálpica ou fluxo cruzado, pode reduzir o consumo elétrico do sistema de ar condicionado em aproximadamente 20%, em função da redução da carga térmica acoplada ao ar externo.

“Essa redução é proporcionalmente maior à medida que for maior a taxa de ar externo, podendo ser um indicativo de aplicações preferenciais em edificações comerciais ou com alta taxa de ocupação. Levando-se em conta que um sistema de ar condicionado chega a ser responsável por 50% do consumo elétrico de um edifício comercial, pode-se falar em uma redução de até 10% no consumo total de energia elétrica”, enfatiza Boroski.

Termoacumulação

Da mesma forma, locais onde são aplicados sistemas de recuperação de calor, como hospitais, clínicas, laboratórios, indústrias alimentícias e de eletrônicos, entre outros, onde há grande circulação de pessoas, também demandam esses processos, inclusive porque existe hoje uma maior preocupação com o grau de filtragem e renovação do ar interno.

A empresária, Patrice Tosi, diretora das Indústrias Tosi, destaca as características de três ramos da economia que se beneficiam direta e indiretamente do processo de refrigeração e de recuperação de calor – empresas farmacêuticas, que fabricam vacinas, ampolas, seringas, cartuchos etc., e necessitam de baixa temperatura; alimentícias, que demandam alto grau de pureza do ar e operam com baixas temperaturas para a manutenção da qualidade dos produtos, desde o início da cadeia de produção até a embalagem e estoque final; e fabricantes de peças injetadas em borracha ou plástico, que precisam de água gelada para manter suas máquinas em pleno funcionamento.

“Além da necessidade de se ter baixas temperaturas em determinados processos, algumas regiões do Brasil demandam ar condicionado em suas produções para evitar perdas em paradas de linhas por excesso de calor gerado pelo clima externo, aliado ao calor dissipado pelas máquinas internas à produção, além de dar maior conforto térmico para os operários”, comenta.

Para Thiago Boroski, coordenador de eficiência energética e contas corporativas da TROX Technik, um sistema de termoacumulação possui características de implementação e operação que devem ser observadas com atenção para que possa entregar os resultados esperados. Em aplicações de alta capacidade térmica e com demandas sazonais, ele pode trazer ganhos no consumo elétrico que chegam até 40%.

“Uma análise superficial de um sistema de termoacumulação dimensionado apenas para operação nos horários de ponta da tarifação energética já permite identificar uma redução de consumo elétrico da ordem de 15%, mesmo sabendo que na prática o sistema opera também para compensação dos picos de carga térmica e alívio da demanda da central de água gelada ao longo do dia, o que já torna essa redução maior”, completa.

Saiba como funciona um sistema de recuperação de calor

O sistema de recuperação de calor aplicado ao sistema de ar condicionado se baseia no princípio termodinâmico fundamental da conservação da energia armazenada em um fluido, que acaba por ser transferida para outro fluido, através de gradientes de energia térmica estabelecidos por diferenciais de temperatura e umidade absoluta entre eles.

Nas aplicações em que a recuperação de calor é justaposta no lado do ar, em rodas entálpicas e recuperadores de calor por fluxo cruzado, o fluxo de ar exaurido do ambiente carrega uma energia térmica por já ter passado pelo resfriamento no condicionador, garantindo um diferencial de temperatura em relação ao ar exterior que está sendo introduzido no ambiente.

No momento em que esses dois fluxos de ar passam pelo recuperador em sentidos opostos, esse diferencial de temperatura estabelece um gradiente de energia térmica que leva à condição de equilíbrio de entalpias. Em outras palavras, ocorre a troca de calor entre os fluxos de ar de exaustão e ar externo até o máximo de energia térmica permitido pelo diferencial de temperatura inicial. Assim, como resultado, o ar mais quente tem sua temperatura reduzida antes de ser introduzido no condicionador, o que colabora com a redução da demanda térmica intrínseca ao ar externo.

No caso de sistemas de termoacumulação, a recuperação de energia se dá pela utilização de um volume de água gelada que foi carregado de energia térmica em um momento de baixa demanda térmica da instalação e fora do horário de pico da tarifação energética, tendo sido conservado em um tanque termicamente isolado.

Assim, toda essa energia térmica aplicada ao volume de água se mantém até o momento em que é reintroduzida no sistema para trocar calor nas serpentinas dos condicionadores de ar. Neste caso, a conservação da energia térmica se dá não pela transferência entre dois fluxos de fluido, mas pela utilização de um volume de fluido como estoque mantido em condições termicamente isoladas.

Analisando-se de forma mais ampla, de um ponto de vista sistêmico, é possível ainda afirmar que a energia térmica conservada na água gelada acaba, por fim, sendo recuperada pelo volume de ar que passa pelas serpentinas dos condicionadores, quando se efetiva a troca de calor entre os dois fluidos.

Senado aprova adesão do Brasil à Emenda de Kigali

O Senado aprovou nesta quarta-feira (13) o projeto de decreto legislativo que ratifica acordo para redução da emissão de gases hidrofluorcarbonos (HFCs), que provocam aquecimento global. O gás é usado como fluido refrigerante no setor de refrigeração e climatização e também em alguns produtos aerossóis.

No Senado, o projeto tramitou na forma do PDL 179/2022. Antes, na Câmara, havia tramitado na forma do PDL 1100/2018. Agora a matéria segue para promulgação.

O texto ratifica a Emenda de Kigali, assinada em 2016 com o objetivo de alterar o Protocolo de Montreal. Seguido pelo Brasil desde 1990, esse protocolo é o único tratado multilateral sobre temas ambientais com ratificação universal.

De acordo com o Protocolo de Montreal, os países se comprometem a substituir as substâncias responsáveis pela destruição do ozônio, como os clorofluorcarbonos (CFCs) e os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). No entanto, sua redação original não tratava dos hidrofluorcarbonos (HFCs), que são utilizados há décadas como alternativa aos CFCs e aos HCFCs. A Emenda de Kigali incluiu os HFCs no protocolo.

Apesar de não causarem danos à camada de ozônio, os hidrofluorcarbonos apresentam elevado impacto no sistema climático global — o HFC é milhares de vezes mais prejudicial que o dióxido de carbono (CO2), o principal responsável pelo aquecimento global.

Atraso

O texto desse acordo, enviado pelo Executivo ao Congresso em 2018, já havia sido aprovado pela Câmara dos Deptutados em maio deste ano. Durante a votação do projeto no Senado, nesta quarta-feira, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), relatora da matéria, lembrou que dos 144 países em desenvolvimento somente Brasil e Iêmen ainda não tinham ratificado a Emenda de Kigali nem enviado carta-compromisso sobre o assunto à Organização das Nações Unidas (ONU).

Mara também observou que a adesão da China ao acordo, em 2021, aumentou a pressão para que o Brasil se posicionasse quanto à questão.

— Com a ratificação pela China, provavelmente haverá uma revolução em termos de tecnologia. E como a Emenda [de Kigali] está atrelada ao Protocolo [de Montreal], os países que a ratificam passam a ter acesso aos recursos do protocolo para adaptação dos processos industriais e capacitação técnica da mão de obra — ressaltou a senadora, que também afirmou que a estimativa é de recursos da ordem de US$ 100 milhões para o Brasil, para que as indústrias de capital possam adaptar seus processos produtivos.

Cronograma

A Emenda de Kigali define um cronograma de redução da produção e consumo dos hidrofluorcarbonos (os HFCs). Segundo o texto, países em desenvolvimento, como o Brasil, deverão “congelar” seu consumo do gás HFC até 2024; reduzir seu consumo em 10% até 2029; e reduzir em 85% até 2045.

Já os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir seu consumo de HFCs em 10% em 2019 até alcançar menos de 85% em 2036.

As emissões dos HFCs vêm aumentando globalmente em torno de 8% ao ano, podendo responder por até 19% das emissões de gases de efeito estufa em 2053, de acordo com dados da ONU. Essa entidade estima que, sem a Emenda de Kigali, a contribuição do HFC para o aquecimento global poderia por si só provocar um aumento médio da temperatura de aproximadamente 0,5 °C.

Com informações da Agência Câmara

Fonte: Agência Senado

Indústria e comércio homenageiam refrigeristas

Apesar das dificuldades enfrentadas no dia a dia, técnicos profissionais do setor conquistam mais reconhecimento.

Sistemas de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R, na sigla em inglês) são componentes das nossas vidas, mas sobre os quais a maioria absoluta das pessoas não pensa em seu dia a dia, a menos que algo dê errado.

Quando ocorrem contratempos, os clientes recorrem a um grupo especial de prestadores de serviços preparados para instalar e consertar equipamentos do gênero em casas, shoppings, hotéis, supermercados, hospitais, bancos de sangue, meios de transporte, data centers, indústrias e demais instalações essenciais à vida moderna.

Estamos falando dos engenheiros, técnicos, mecânicos e demais profissionais do HVAC-R, classe que costuma receber homenagens da indústria e do comércio de refrigeração em 7 de julho, data em que o setor tem comemorado, nos últimos anos, o Dia do Refrigerista.

Apesar de ainda ser uma comemoração informal, ou seja, não oficializada em nenhuma espécie de lei ou calendário de efemérides comerciais do País, se não fossem esses profissionais, quem, afinal de contas, estaria reparando geladeiras, freezers, condicionadores de ar, túneis de congelamento, câmaras frigoríficas, caminhões refrigerados, centros de distribuição, de alimentos, vacinas, medicamentos e milhares de outros produtos que dependem de sistemas de controle de temperatura para sua conservação?

Indiscutivelmente, viver sem refrigeração e ar condicionado é impensável hoje em dia. Entretanto, aos olhos do grande público, o setor parece continuar sendo uma indústria invisível, apesar de ser uma indústria imprescindível para manter nossa economia funcionando.

Afinal de contas, temos profissionais do setor trabalhando em uma grande variedade de ambientes, de escolas a fábricas. Eles desempenham um papel vital na construção de qualquer edifício que tenha sistemas de climatização e refrigeração, e suas funções são importantes porque ajudam a maximizar a eficiência dos equipamentos, principalmente em termos energéticos.

Ademais, apesar do número crescente de “aventureiros desqualificados” que desvalorizam a profissão no País, o mercado de refrigeração e ar condicionado apresenta ótimas perspectivas de trabalho e remuneração. Certamente, não é segredo que as pessoas continuarão usando geladeiras, sistemas de aquecimento e condicionadores de ar no futuro próximo, além de sistemas de comunicação que precisam ser mantidos em ambientes climatizados.

A expansão da construção civil, tanto comercial quanto residencial, é outro fator que impulsiona a demanda por técnicos e engenheiros de HVAC-R. E as perspectivas de emprego para os iniciantes que concluem um curso técnico, profissionalizante ou superior são realmente promissoras.

Sistemas de refrigeração e ar condicionado funcionando adequadamente não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também ajudam a economizar o dinheiro dos consumidores e proporcionam conforto ideal em suas casas e ambientes de trabalho. Isso melhora sensivelmente sua qualidade de vida, o que é inestimável.

Por esses e outros motivos, deixamos aqui nossos parabéns e muito obrigado a todos aqueles que se dedicam a tornar nosso mundo mais seguro e confortável.

Troféu Oswaldo Moreira reúne empresas e profissionais do frio em SP

Após hiato de dois anos, premiação que leva o nome do fundador da Revista do Frio voltou a ser realizada na capital paulista

A noite de ontem (23/6) marcou a entrega da 24ª edição do Troféu Oswaldo Moreira (TOM), premiação nacional que homenageia empresas e profissionais que se destacam por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Após um hiato de dois anos, o prêmio, que leva o nome do fundador da Revista do Frio – empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo voltou a ser realizado na capital paulista.

Antes do início da entrega da premiação aos mais votados, a organização da noite de confraternização e networking entregou uma placa de homenagem ao empresário Sidney Tunda, presidente do grupo Poloar, principal rede de lojas de ar-condicionado do Brasil.

Conforme ocorre há quase duas décadas, a votação foi feita pelos convidados nos três finalistas de cada categoria durante o evento – a única exceção foi Job Ney Palmeira, o primeiro premiado da categoria Destaque Instalador, criada este ano pela Revista do Frio para homenagear os profissionais de campo.

Os mais votados deste ano foram Patrice Tosi (Personalidade da Indústria), Adriana Neto (Personalidade do Comércio), Midea Carrier (Destaque Indústria de Ar Condicionado), Epex (Destaque Indústria de Refrigeração), Leveros (Destaque Comércio de Ar Condicionado) e Clima Rio (Destaque Comércio de Refrigeração).

Confira mais flashes da festa neste link.

Wesley Andrade Ubeda: o bom filho, a casa retorna

No comando da Andrade  Refrigeração, Wesley Andrade Ubeda, aos 49 anos, adquiriu experiência atuando na área de refrigeração e climatização desde a década de 1980. Com formação em eletromecânica, hoje ele está a frente de sua empresa, localizada em Cacoal – Rondônia, seu estado natal.

“Iniciei minha carreira profissional na década de 1980, quando meu pai abriu uma empresa de refrigeração, na qual trabalhávamos com linha branca e fazíamos a assistência técnica para empresas como Brastemp e Consul. Em 2001, abri uma loja de refrigeração na cidade de Vilhena-RO e em 2003 me especializei na área. Em 2005, infelizmente perdi meu pai, e junto a isso tivemos que vender a empresa, e desde então, comecei a trabalhar como autônomo. Durante esses anos, trabalhei em diversos estados do Brasil, como Goiás, Espírito Santo, Tocantins, e atualmente, estou de volta à Rondônia”, informa Wesley.

Sempre atento as possibilidades de atualização profissional, ele conta que o maior aprendizado foi através de seu pai.

“Eu aprendi tudo com o meu pai, a perda dele foi um momento muito difícil da minha vida! Quando comecei a trabalhar como autônomo, queria sempre aplicar tudo o que ele me ensinou, mas o mercado evolui constantemente, precisava buscar aprendizado e comecei a fazer vários cursos e saber cada vez mais sobre essa área. A partir de 2018, com toda a bagagem e experiência, mudei a forma de encarar esse mercado. Nesse ano, iniciei um curso na Thermo Cursos e fui melhorando e aprendendo cada vez mais! Hoje, meu serviço é reconhecido nacionalmente. Sou muito grato pelas oportunidades que tive e ainda tenho!”, comemora.

Especialista em manutenção preventiva, corretiva e instalação de split residencial, comercial leve e industrial, nos dois últimos anos, por conta da pandemia pela Covid-19, Wesley diz que passou por vários desafios, dificuldades e muito aprendizado.

“Foram dois anos de muito aprendizado e dificuldades, tivemos que buscar novas maneiras de se conectar com nossos clientes, principalmente pelas redes sociais. No geral, tudo mudou e na pandemia houve uma pequena baixa em relação a demanda de serviços, e foi ainda mais desafiador quando fui testado positivo para a Covid-19 no final de 2020. Superado isso, o mercado está aquecido e a nossa esperança é que tudo volte à normalidade o quanto antes”.

Ele comenta sobre as plataformas digitais, aliadas no momento da pandemia e um divisor de águas para manter o mercado de refrigeração e climatização informado, além de incentivar e prospectar novos clientes.

“Atualmente, uso muito o Instagram. Com a pandemia, as redes sociais se tornaram peças-chave para se manter conectado às pessoas e o Instagram tem sido minha principal fonte para divulgar meu serviço e transmitir algumas informações. Além do Instagram, também tenho uma página no Facebook e um canal no Youtube, onde posto vídeos com alguns serviços executados e um site da minha empresa Andrade Refrigeração”.

A família é prioridade

Casado com Renilda, sua companheira de vida, Wesley é pai de Igor, com 17 anos, e de Amanda, com 22 anos.

“Minha família é prioridade! Através dela tenho todo o suporte, tanto no lado profissional quanto no pessoal. E carrego meus amigos dentro do coração, a maioria da área da climatização. Gosto muito de um bom churrasco reunindo todos que me fazem bem, além de viajar e conhecer novos lugares. Minha maior conquista nesses anos de aprendizado é ter um trabalho de qualidade reconhecido pelos clientes e amigos de profissão”.

Além do reconhecimento, ele carrega um sonho, ter sua própria van “Furgão”, planejada com todas as suas ferramentas organizadas dentro.

“O mercado de trabalho está cada vez mais aberto e necessitando de bons profissionais. Aqueles que pretendem entrar nessa área precisam buscar capacitação para desenvolver o melhor serviço ao cliente. Nessa área não falta serviço, especialize-se e você verá o resultado”, finaliza.

Ao lado de Renilda, sua companheira de vida, Wesley é pai de Igor, com 17 anos, e de Amanda, com 22 anos