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Brasil e Argentina decidem cortar tarifa do Mercosul em 10%

Após meses de discussões, o Brasil e a Argentina fecharam um acordo para reduzir a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul em 10%. A medida foi anunciada na sexta-feira (8) em declaração conjunta à imprensa dos chanceleres Carlos França, do Brasil, e Santiago Cafiero, do país vizinho.

O entendimento deverá ser repassado aos demais membros do Mercosul: Paraguai e Uruguai. A TEC funciona como um imposto de importação uniformizado entre os membros do Mercosul, cobrado para produtos de fora do bloco. Esse mecanismo evita que um produto entre por um país pagando imposto menor e seja enviado a outro país dentro do mesmo bloco econômico sem tarifa.

“O acordo da tarifa externa comum do Mercosul será agora levado aos sócios, tão importantes quanto Brasil e Argentina, Paraguai e Uruguai, que permitirá a diminuição de 10% de um universo muito amplo de produtos. Com liberdade para que os países possam, inclusive, ir além desse universo tarifário desses países para a baixa tarifaria”, disse o ministro Carlos França, após a assinatura do acordo.

Com a medida, um produto que pague 12% para entrar em algum país do Mercosul passará a pagar 10,8%. Segundo o Ministério da Economia, a TEC média do Mercosul está em torno de 13%, contra a média de 4% e 5% observada no resto do mundo.

No início do governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pleiteou a redução de 50% das tarifas. Em abril deste ano, a pasta apoiou a proposta do Uruguai de cortar a tarifa em 20% até o fim de 2021.

Em agosto, a equipe econômica tinha concordado em fazer uma diminuição escalonada: 10% neste ano e 10% no próximo. No entanto, a resistência da Argentina, a segunda maior economia do bloco, travava as negociações. O país vizinho aceitava apenas um corte máximo de 10% na TEC.

Com informações da Agência Brasil

Whirlpool anuncia mais de R$ 240 milhões em investimentos no Brasil

A Whirlpool, detentora das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid no Brasil, anuncia a alocação majoritária desse investimento na ampliação e modernização das fábricas de Rio Claro (SP) e Joinville (SC).

Os investimentos fazem parte da estratégia da companhia de reafirmar a liderança do mercado local, ampliar e fortalecer a participação da empresa na região latino-americana. Os recursos são adicionais ao montante do faturamento investido anualmente pela empresa em inovação e desenvolvimento de produtos.

Com isso, a Whirlpool também vai gerar cerca de 3.000 novos empregos diretos e indiretos. O número representa um acréscimo de aproximadamente 25% no número de colaboradores atuais da companhia.

Em linha com o aumento da sua capacidade produtiva, parte desse valor será utilizado na construção de dois novos centros de distribuição física na região Nordeste e Sudeste do País para ampliar sua malha logística e para que os consumidores brasileiros recebam os produtos no menor tempo possível.

A empresa acredita no desenvolvimento do país e tem direcionado esforços para ajudar o governo a enfrentar a crise sanitária gerada pela Covid-19. Ciente do seu compromisso social, nos últimos meses, foram doados mais de R$10 milhões para combater a doença, incluindo doação de máscaras, produtos das marcas Brastemp e Consul, EPIs médicos, cestas básicas, respiradores e oxigênio. Recentemente, a Whirlpool também doou 20 ultra-freezers com capacidade para armazenar mais de 3 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 na temperatura exigida pelas organizações de saúde.

Dentro de suas fábricas, a Whirlpool já implementou mais de 25 protocolos de segurança durante a pandemia, indo além das exigências dos órgãos locais, servindo de referência para os demais onde a Whirlpool atua. Sua sede em São Paulo está em reforma e as equipes ainda não possuem data para retornar ao escritório.

O ambiente também recebeu investimentos para que reflita a transformação cultural da empresa, oferecendo um novo conceito de trabalho, mais ágil, inclusivo, inovador, criativo, com berçário para mães e pais, novos ambientes para refeições, squads entre outras melhorias.

Para o CEO Latam da Whirlpool, João Carlos Brega, a expectativa de expansão e crescimento econômico esperado após a conclusão da vacinação completa da população brasileira deve intensificar uma demanda que ficou reprimida por quase dois anos.

“Com a completa imunização da nossa população e o fim da crise sanitária, poderemos ter algum alívio. A volta do emprego e da renda devem ganhar força no ano que vem. Todos os indicadores apontam para alta do PIB global. Naturalmente, a consequência é a volta da confiança do consumidor e, com isso, a retomada da economia e do crescimento do nosso país.”, afirma o executivo.

Revista do Frio promove live para comemorar Dia do Refrigerista

A Revista do Frio e o Clube do Frio promoverão, em 7 de julho, a segunda edição da Super Live do Dia do Refrigerista, evento gratuito organizado na data em que a indústria e o comércio costumam homenagear os profissionais do mercado de refrigeração e ar condicionado.

Segundo os organizadores, a transmissão será realizada das 15h às 21h. O primeiro convidado a participar da live será o engenheiro Mauro Mendonça, diretor comercial da Vulkan, que vai falar sobre as principais ferramentas do grupo alemão para o setor, entre às 15h e 16h.

Em seguida, até às 17h, será a vez do gerente comercial da Daikin, Gilmar Oliveira, divulgar as últimas novidades da multinacional japonesa para o mercado de climatização.

Das 17h às 18h, será a vez do diretor comercial da Mastercool, André Oliveira, que falará sobre as novidades do fabricante de ferramentas norte-americano.

Depois, das 18h às 19h, o gerente de produto de ar condicionado da Samsung, Gustavo Ribeiro, falará sobre os sistemas de climatização e treinamentos oferecidos pela multinacional coreana.

O engenheiro Amaral Gurgel, consultor da Chemours, vai falar, das 19h às 20h, sobre a importância da qualidade dos fluidos refrigerantes e as novas opções disponíveis no mercado brasileiro.

Por fim, das 20h às 21h, será a vez dos convidados da Fujitsu. A multinacional vai aproveitar a Super Live do Dia do Refrigerista para apresentar o novo presidente da empresa no País, Sayama-san, divulgar seus produtos, treinamentos e programa de credenciamento.

O fabricante japonês também vai explicar como funciona seu Clube de Instaladores e sortear ferramentas para quem acompanhar a live.

China promete combater alta do cobre

O governo chinês anunciou, na semana passada, que pretende intervir no mercado de commodities metálicas. Um dos objetivos do principal órgão de planejamento econômico chinês é aprofundar mudanças no mecanismo de precificação delas nos próximos cinco anos.

A Comissão de Reforma e Desenvolvimento da China (NDRC, na sigla em inglês) ressaltou que vai implementar uma política de “tolerância zero” contra qualquer tipo de movimento especulativo ou de retenção de estoques que implique inflacionar os preços de minerais como cobre, ferro ou alumínio.

Fontes da NDRC destacaram que se essa tendência de alta dos preços continuar, a recuperação econômica do país asiático corre sérios riscos.

Elas disseram que “as autoridades reguladoras acompanharão de perto a tendência dos preços das commodities e fortalecerão a supervisão conjunta dos mercados futuros e à vista”, prometendo que “haverá tolerância zero para atividades ilegais”.

“O Ministério da Indústria vai trabalhar com os órgãos competentes para estabilizar os preços, evitar pânico nas compras ou retenção de estoques de produtos, e adotar medidas fortes contra o monopólio e a especulação maliciosa”, acrescentaram.

Impactos no HVAC-R

Segundo fabricantes brasileiros de tubos de cobre, um dos insumos mais utilizados no mercado de refrigeração e ar condicionado, a demanda pela matéria-prima subiu muito nos últimos meses, tanto no Brasil quanto no exterior, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo na China, que hoje é responsável quase 50% da demanda global.

Para as empresa brasileiras, lidar com a alta desenfreadados preços da commodity não tem sido tarefa fácil, na avaliação do coordenador de vendas da Cobresul, Sandro Lopes Reis.

Entretanto, assegura o gestor, não está faltando catodo de cobre na companhia. “Estamos tranquilos quanto a isso”, disse.

Há pouco mais de 10 dias, circulou em grupos de profissionais do setor uma mensagem afirmando que, devido à falta de matéria-prima, a Termomecanica, outro grande player do setor, estaria solicitando prazo 200 dias para entrega de qualquer pedido posto em fábrica a partir de 17 de maio.

O superintende de vendas da empresa, Marcelo Silva, declarou, porém, que “a informação não procede, pois nossos clientes se programam com antecedência e a TM vem atendendo a necessidade de entrega conforme planejamento”.

“Para a linha de tubos utilizada na instalação de ar-condicionado (pancake), possuímos estoques estratégicos para atender de imediato os distribuidores que atuam no segmento de refrigeração e que são nossos parceiros comerciais”, justificou.

Já a Paranapanema, a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, enfrenta percalços para fornecer produtos, embora já esteja renegociando, juntamente com seus principais credores financeiros, seus débitos, cujo montante, até 31 de março,correspondia ao valor de US$ 481,7 milhões.

Em nota, a empresa esclareceu que “a pandemia da covid-19, a alta do cobre e dólar americano e a renegociação das dívidas da companhia, processo esse ainda em curso, naturalmente afetam os ritmos de produção e atendimento aos mercados nacionais e internacionais”.

“Por isso, diversas medidas foram tomadas na forma de atendimento aos clientes e na comercialização dos produtos para poder conciliar as limitações que a Paranapanema enfrenta no curto prazo e para continuar entregando produtos de qualidade aos consumidores”, informou a dona da marca Eluma.

“Hoje, a companhia trabalha fortemente para aumentar o fluxo de produção e vendas para a retomada do fornecimento integral ao mercado”, salientou.

Ministério da Indústria do maior consumidor global da matéria-prima vai trabalhar com órgãos competentes para estabilizar preços de commodities metálicas | Foto: Shutterstock.com

Pandemia não abala plano de expansão da Apema

A Apema, especializada em equipamentos de troca térmica, projetando e produzindo os mais diversos tipos de trocadores de calor, foi fundada em 1964 e vem crescendo desde então.

Dando continuidade ao seu projeto de expansão, já no auge da pandemia, a Apema expandiu seu parque fabril no final de 2020, informa um comunicado distribuído à imprensa.

A ação integra o projeto de crescimento da empresa que, além da duplicação do parque fabril, tem investido em equipamentos, profissionais e processos produtivos, visando melhorar continuamente seus produtos, ampliar sua participação no mercado interno e fortalecer sua presença no mercado externo.

A Apema atende vários mercados como Energia, Petróleo e Gás, Química e Petroquímica, Papel e Celulose, Alimentos e Bebidas, Refrigeração Industrial, Siderurgia e Mineração entre outros.

Além dos equipamentos industriais de linha, a ampliação permite que a Apema fique melhor estruturada para fabricar equipamentos de grande porte e projetos especiais, tais como reatores, vasos de pressão, colunas de destilação e sistemas de vácuo e ejetores.

Nas palavras da diretoria da Apema, a empresa deve e continuará com os seus projetos de expansão, mesmo com as informações voláteis a respeito da pandemia, porque a companhia está focada em seu futuro e sua missão, de ser reconhecida como “A Marca do Trocador de Calor”.

O comunicado ressalta que a Apema é uma empresa a sólida, que há mais de 55 anos vem desempenhando sua missão, com excelentes capacidades técnica, produtiva e qualidade, acreditando em seu enorme potencial.

Há mais de 55 anos, indústria de trocadores de calor vem desempenhando sua missão, com excelentes capacidades técnica, produtiva e qualidade | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Equidade de gênero no HVAC-R, um longo caminho a ser trilhado

As mulheres representam aproximadamente 50% da população da Terra. Até aí, nenhuma surpresa. Segundo um recém-divulgado estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54,5% das brasileiras com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no País em 2019.

No entanto, embora não haja estatísticas oficiais sobre a representatividade delas na indústria nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R, na sigla em inglês), esse número não deve ser maior do que o registrado nos EUA, onde elas constituem apenas 2% da mão de obra do setor.

Esses dados, enfim, revelam que elas são grupo muito inexplorado de funcionários em potencial para a indústria de climatização e refrigeração, na qual a força de trabalho masculina reina soberana há décadas.

Muitos atribuem esse fato a um velho estereótipo de gênero, o qual reforça que os papéis de técnicos e engenheiros são funções tipicamente masculinas. Apesar dos percalços, elas estão assumindo funções em áreas técnicas e se tornando empreiteiras, além de estarem assumindo alçando novos voos na indústria e no comércio.

Desafios e oportunidades

Segundo uma pesquisa feita no ano passado pelo Comitê de Mulheres da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a mão de obra feminina que atua no setor enfrenta os mesmos desafios de suas colegas de outras áreas da economia, como salários inferiores ao dos homens, pouca representação pelas lideranças do setor, discriminação pelo fato de ser mulher, desequilíbrio no quadro geral de funcionários das empresas em relação aos seus colegas, entre outros problemas.

De acordo com o levantamento, menos de 17% das entrevistadas que atuam em empresas privadas ocupam cargos de liderança, enquanto somente 30% das participantes relatam equilíbrio entre homens e mulheres no quadro geral de funcionários nas empresas onde atuam.

Mas um dado impressiona: quase 70% das profissionais possuem, no mínimo, ensino superior completo, sendo uma parcela altíssima com formação em engenharia, o que se traduz numa ótima oportunidade para as empresas do setor, que dependem de recursos humanos qualificados para se manterem competitivas.

Quer outro dado interessante a favor delas? Segundo um estudo da McKinsey Study, corporações com mais mulheres na liderança que a média registram lucro operacional 48% maior e uma força de crescimento de faturamento 70% mais elevado. A pesquisa também revela que ter pelo menos uma mulher na liderança de uma organização reduz em 20% suas chances de ir à falência.

Termomecanica ofertará vergalhões de Alumínio

A Termomecanica está ampliando a sua produção de Alumínio. Já a partir do segundo semestre de 2021, passará a fabricar vergalhões, tendo como foco prioritário a indústria do setor elétrico.  Investimentos da ordem de R$ 68 milhões foram feitos desde 2016, sendo os mais recentes voltados para a aquisição de um equipamento estado da arte que viabilizará também o desenvolvimento de ligas especiais.  No Brasil, assim como no mundo, existe uma forte procura por vergalhões de Alumínio para o uso no setor elétrico – em média 85 e 88% da produção mundial é destinada à fabricação de fios, cabos, barramentos e transformadores elétricos.

O projeto foi divido em duas fases. Na primeira, iniciada em 2017, a Termomecanica fabricava apenas tubos e barramentos de Alumínio, produção que, desde então, vem crescendo 40% ano a ano. O objetivo desta segunda fase, que se iniciará no segundo semestre de 2021, é consolidar a empresa líder na transformação de Cobre e suas ligas também entre os principais fornecedores do mercado de Alumínio.

Por uma questão estratégica, a Termomecanica iniciou a produção de tubos e barramentos comprando matéria-prima de outros fornecedores. Além de seguir investindo e trabalhando no desenvolvimento do negócio de vergalhões, que demanda maior tempo de maturação. Com o investimento, a empresa busca atender novos mercados e atrair mais competividade para suprir outras demandas dos clientes que já são atendidos pela companhia.

Além do setor elétrico, a Termomecanica mira as indústrias alimentícias, química, de vestuário (zíperes e botões) e de pré-formados, que embora utilizem vergalhões em menor escala para fins mecânicos, também estão no radar.  Além disso, parte da produção será utilizada como matéria-prima para fabricação de tubos e barramentos da própria companhia, substituindo a necessidade de importação de países como Índia, Polônia, entre outros.

Os vergalhões fabricados pela Termomecanica seguirão elevados padrões de qualidade, estando em conformidade com normas internacionais. Além de avançada tecnologia e equipamentos de última geração, a companhia conta com o know-how do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Ensaios (CPDE), que acaba de ser acreditado pelo Inmetro na norma internacional ISO/IEC 17025.

Com a nova frente de produção, a Termomecanica, – que já é conhecida no mercado de Cobre -, visa agora atender às necessidades especiais dos clientes com a fabricação de ligas de Alumínio complexas, que apresentam maior valor agregado e não costumam ser o principal foco dos fabricantes em nível mundial. A companhia ainda espera com a iniciativa, mais oportunidades tanto no Brasil como no mercado internacional.

Novo diretor de vendas na Bitzer Alemanha

ALEMANHA – A Bitzer nomeou o novo diretor de vendas e marketing, após a decisão de Gianni Parlanti de retornar ao seu país de origem como diretor administrativo da Bitzer Itália.

A mudança, a pedido do próprio Parlanti, ocorre após seis anos no cargo e uma carreira de 15 anos na fabricante alemã de compressores.

A partir de 1º de abril, ele será substituído como diretor de vendas e marketing por Martin Büchsel, vice-presidente de vendas e marketing da EagleBurgmann, empresa alemã de tecnologia de vedação industrial. Büchsel também se tornará membro do conselho executivo da Bitzer.

Martin Büchsel ocupou cargos de liderança em várias empresas pertencentes ao Grupo Freudenberg (proprietário da EagleBurgmann) na Alemanha, França e EUA desde 2003. Ele começou a trabalhar para a EagleBurgmann Germany em 2012.

Gianni Parlanti sucede a Andrea Zocche, que se aposentou no final do ano passado.

Nidec Global lança sua nova apresentação corporativa

Há um ano e meio, a Nidec Corporation adquiriu a Embraco, provedora global de tecnologia de refrigeração para toda a cadeia do frio desde 1971. Desde a aquisição, a Embraco foi então integrada à Nidec Global Appliance, divisão do grupo Nidec, dedicada à fabricação e comercialização de produtos para aplicações comerciais e residenciais, que atualmente conta com 14 plantas fabris e mais de 15.000 funcionários distribuídos em 9 países.

Preparada para dar continuidade ao crescimento em escala global, a Nidec Global Appliance, com matriz em Joinville, no Brasil, e em Pordenone, na Itália, compartilha sua apresentação corporativa dividida em três unidades de negócios (UN): Home Appliances, Commercial Appliances e HVAC (Heating, Ventilation and Air Conditioning, ou seja, aquecimento, ventilação e ar-condicionado). A mudança foi implantada ao longo do último ano como passo seguinte à aquisição da Embraco, com o objetivo de ter uma atuação mais direcionada aos segmentos específicos de mercado em que a companhia está presente, ganhando em velocidade e foco no cliente.

A unidade de negócios para Commercial Appliances é direcionada à fabricação de compressores e unidades condensadoras para as mais diversas aplicações comerciais, que estão presentes em supermercados, lojas de conveniência, padarias, restaurantes, laboratórios, hospitais, entre outros. Com uma carteira diversificada de segmentos atendidos, a unidade se destaca pela capacidade de oferecer soluções de alta eficiência energética, confiabilidade e inovação.

Já a unidade de negócios para Home Appliances é dedicada ao desenvolvimento e fabricação de motores para máquinas de lavar, secadoras e lavadoras de louça, assim como compressores para refrigeradores, em ambos os casos exclusivamente para aplicações domésticas. Ela conta com times de especialistas em cada tipo de produto, com profundo know how em tecnologias, especificidades técnicas regionais e regulamentações de eficiência energética, prontos para atender às diferentes demandas dos maiores fabricantes de eletrodomésticos do mundo.

A unidade de negócios para HVAC (sigla para Heating, Ventilation and Air Conditioning) fabrica motores e componentes para sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado de uso residencial e comercial, que atende o mercado da América do Norte.

“Essa reorganização em três unidades de negócios foi fundamental para maximizar nossa atuação, com um olhar totalmente dedicado aos nossos clientes e seus segmentos de mercado. Nossa visão é ser o principal parceiro das indústrias de eletrodomésticos e aplicações comerciais e de provedores sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado”, diz Valter Taranzano, CEO da Nidec Global Appliance.

Além da marca Embraco, a Nidec Global Appliance fabrica e comercializa motores Nidec para lava-louças e máquinas de lavar e secar roupas, e as marcas U.S. Motors e Rescue de motores e componentes para sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC).

“A diferenciação de mercado da Nidec Global Appliance e de suas marcas tem como base nossa competência de acelerar a inovação e antecipar as tendências de mercado no que diz respeito à eficiência energética e miniaturização. Para isso, contamos com cerca de 600 engenheiros e nove centros de Pesquisa & Desenvolvimento pelo mundo, trabalhando em parceria com universidades e co-desenvolvimento constante com nossos clientes”, enfatiza o CEO.

Reorganização da Nidec, cujo Embraco faz parte do grupo

Mário Lantery, ex-presidente da Abrava, morre aos 100 anos

Mary Moreira e Mário Lantery durante a entrega do Troféu Oswaldo Moreira 2012, no qual o empresário foi agraciado com o prêmio “Homem do Setor” | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Mário Lantery, um dos maiores empreendedores da indústria brasileira do frio, morreu na última sexta-feira (8), aos 100 anos, em decorrência de causas naturais.

Presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) entre 1972 e 1974, o empresário foi um dos fundadores, nos anos 1950, da Coldex, companhia adquirida pela Trane em 1972.

Sua carreira no setor, entretanto, começou anos antes. “Em junho de 1941, fui contratado por uma firma cujo nome sequer conhecia: Carrier Corporation. Entrei lá não pelos meus conhecimentos de ar condicionado, mas simplesmente porque falava inglês”, contou Lantery durante a cerimônia de entrega do Troféu Oswaldo Moreira 2012.

Na ocasião, o empresário foi agraciado pela organização do prêmio máximo do HVAC-R brasileiro com o título de “Homem do Setor”.

Segundo a Abrava, a missa virtual de sétimo dia de seu falecimento será realizada amanhã (14), às 10h. Para participar do evento religioso, clique aqui.