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Pandemia impulsiona processos de tratamento de ar

Nos últimos 2 anos, mercado viu crescer como nunca a preocupação com a qualidade do ar de interiores

Processos antes deixados em segundo plano por parcela considerável das empresas brasileiras, as boas práticas envolvendo filtragem, descontaminação e renovação de ar ganharam força durante a pandemia do novo coronavírus.

Neste período estimulou-se o desenvolvimento de novos projetos, impulsionando a indústria, o varejo e a prestação de serviços na cadeia do frio. Nunca houve tantos holofotes sobre a qualidade do ar de interiores como nos últimos dois anos.

Para muitos especialistas na área de saúde, já podemos dizer que o País entrou em uma fase pós-covid-19, por haver mais de 74% da população completamente vacinada, situação que levou ao relaxamento das medidas sanitárias, como a desobrigação do uso de máscaras, inclusive em locais fechados, anunciadas por vários estados e cidades, a partir da primeira quinzena de março.

“Houve mudanças muito positivas no HVAC-R, que passou a dar mais atenção às boas práticas em todos os aspectos, como melhor renovação de ar, aumento do grau de filtragem, bem como a realização de um maior volume de análises de qualidade do ar”, contextualiza o engenheiro Marcelo Munhoz, diretor comercial e sócio da Sicflux e presidente do Departamento de Qualidade do Ar Interno da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Qualindoor/Abrava).

O dirigente argumenta que antes da pandemia era difícil convencer os empresários sobre a importância das boas práticas. “Mas, com a pandemia estampando óbitos e a sociedade sendo massacrada com informações, hoje é muito mais fácil exemplificar e provar que cuidar da qualidade do ar é essencial”, pontua.

Nestes últimos dois anos, em que a pandemia esteve 100% do tempo no centro do noticiário em todo mundo, o mercado do frio não parou de buscar soluções tecnológicas para tornar os ambientes mais seguros contra contaminações.

Para o dirigente, os grandes destaques do período pandêmico foram as caixas de ventilação mais evoluídas, que circulam o ar interno com filtragem Hepa e células de descontaminação que inativam vírus; recuperadores de calor com inativação de vírus; algumas soluções em nanotecnologia, além de um movimento de inventores com o propósito de criar produtos que filtram o ar, voltados para as pessoas de baixa renda.

Os atuais sistemas de filtragem, descontaminação e renovação de ar disponíveis no mercado têm dado conta do desafio. Enquanto sistemas de filtragem diminuem consideravelmente os particulados que ficam pelo ar, os sistemas de descontaminação inativam vírus e fungos. “Já os sistemas de renovação atuam para trocar o ar do ambiente fechado, diminuindo a concentração de CO2, o que impacta diretamente na produtividade e aprendizagem das pessoas”, explica Munhoz.

O presidente do Qualindoor afirma que instalações malfeitas e ausência de medidas preventivas podem gerar vários tipos de contaminações por bactérias, vírus e fungos (bolor e mofo) nos sistemas de condicionamento de ar.

“Processos com problemas de execução, no caso da qualidade do ar de interiores, são pródigos em desencadear doenças respiratórias, principalmente no inverno. Levantamento feito pelo SUS mostra claramente que junho, julho e agosto são os meses com a maior taxa de pessoas com doenças respiratórias, pois é justamente no inverno quando as elas ficam mais enclausuradas em ambientes fechados, evidenciando que precisamos tratar do ar que respiramos”, exemplifica.

PMOC

Estabelecido pela Lei Federal nº 13.589/2018, o Plano de Manutenção, Operação e Controle é o conjunto de documentos onde constam todos os dados da edificação, do sistema de climatização, do responsável técnico, bem como procedimentos e rotinas de manutenção comprovando sua execução.

Nestes quatro anos em vigor, o PMOC trouxe avanços práticos para o HVAC-R nacional, em termos de QAI. “No meu ponto de vista, avançou-se ao obrigar todos os estabelecimentos comerciais a fazer o certo, isto é, ter sempre em dia a manutenção e a limpeza dos sistemas, bem como manter uma renovação de ar adequada e obrigar a existência de um responsável técnico pelas instalações de HVAC-R”, salienta Munhoz.

De outro lado, conclama o engenheiro, o setor precisa unir esforços, inclusive com todas as associações de classe, de modo que se aprovem leis sobre QAI e punições mais severas de profissionais e consumidores que queiram agir de má-fé.

Em 2020, por exemplo, a Abrava idealizou o Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno (PNQAI), iniciativa com a participação de mais de 30 entidades multidisciplinares, que se reúnem e desenvolvem ações de forma colaborativa para mobilização da sociedade e à adoção de medidas capazes de promover a qualidade do ar em ambientes internos.

“Nosso mercado está no modo ‘pode tudo’, e os maus profissionais continuam fazendo o que querem sem serem barrados de alguma forma. Além disso, precisamos ter mais voz nos meios de comunicação para explicar, de forma clara, os riscos de uma má QAI, bem como o que pode ou não se fazer neste processo”, complementa.

A força feminina do HVAC-R

A REVISTA DO FRIO parabeniza todas as mulheres do setor de HVAC-R, que com muita luta, garra, posicionamento e determinação, conquistaram espaço e se destacam cada vez mais, mostrando que vieram para somar!

Em 05 de março último, o Comitê de Mulheres da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), realizou o “III Encontro Nacional de Mulheres do Setor AVAC-R”, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado mundialmente dia 8 de março.

O evento aconteceu no Sebrae SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), presencial e on-line, e contou com a presença de mulheres com grande expressão no mercado de ar condicionado e refrigeração.

A programação foi dividida em palestras técnicas e um painel sobre empreendedorismo.

Comitê de Mulheres da Abrava

Priscila Baioco, presidente do Comitê de Mulheres da Abrava.

Priscila Baioco, presidente do Comitê de Mulheres, durante a abertura enfatizou a presença feminina do setor, com histórias inspiradoras e, juntas, apoiando e incentivando umas às outras. “Nos orgulhamos do que vem sendo construído pelas mulheres do mercado de HVAC-R”.

O presidente executivo da Abrava, Arnaldo Basile, também ressaltou a importância do Comitê de Mulheres da Abrava e o trabalho realizado durante esses três anos, através de um movimento em prol de todas as mulheres deste mercado, reunindo engenheiras, técnicas, mecânicas, vendedoras, prestadoras de serviços, jornalistas, administradoras e empresárias.

Mulheres, liderança, equidade e inclusão

Painel discutiu empreendedorismo, liderança, equidade e inclusão

A primeira parte do programa contou com palestras técnicas dirigidas ao papel da mulher no setor de HVAC-R e atualização profissional.

Anna Cristina Dias, professora da Fatec Itaquera, apresentou “A Importância das Mulheres na Engenharia”; Thamyres Almeida, analista de aplicação de produto da Johnson Controls- Hitachi, palestrou sobre “Passado e Futuro da Tecnologia VRF”; Joana Canozzi, diretora de engenharia da Emerson, tratou o tema “Soluções Emerson para um Mundo mais Sustentável”; e Simone Pimenta, diretora de recursos Humanos da Danfoss, encerrou a primeira parte do programa expondo sobre “Catalisador de Mudança: A Covid-19 Revolucionando Competências de Liderança no Mundo Corporativo”.

A segunda parte da programação contou com um painel sobre “Desafios do Empresário” com a participação de Angela Farias, do Sebrae; Graciele Davince, diretora da Eletrofrigor; e Paula Souza como moderadora.

Aluguel de equipamentos de climatização aumentou durante a pandemia  

A pandemia trouxe para a economia global diversos desafios, principalmente para a saúde, que teve de se adaptar rapidamente para atender o máximo de pessoas e evitar o colapso do sistema. E, para isso, muitas estruturas passageiras – como os hospitais de campanhas – passaram a funcionar no país, exigindo o uso temporário de equipamentos, cuja área de locação presenciou um crescimento expressivo no último ano. 

“Esse avanço foi motivado, em grande parte, pela demanda de manutenções corretivas nas centrais de água gelada para sistemas de climatização”, destaca José Eloy Neto, gerente de Vendas Nacionais de Serviços da Trane no Brasil. Ele conta que a saúde foi um dos setores que mais impulsionou a procura por aluguel de equipamentos como ocorreu, por exemplo, com o hospital de campanha de Sorocaba, em São Paulo.  

 “Embora tenha funcionado para abrigar os pacientes de covid-19 durante a segunda onda da doença no estado, o hospital exigiu, ao longo de seis meses, a mesma estrutura de um prédio definitivo. Trata-se de locais que demandam sistemas de climatização seguros, com constante troca de ar e que atendam às normas sanitárias”, relata. 

Eloy explica também que, assim como a saúde, o setor industrial também é responsável pelo aumento expressivo de aluguel de equipamentos da Trane. “Neste ano, seguiremos investindo em ações direcionadas à indústria, pois é um setor muito importante para a área de climatização, principalmente, devido à variedade de segmentos atendidos. Como os benefícios são diversos, a demanda por aluguel de soluções cresce a cada ano”, ressalta.

  Entre os benefícios dessa modalidade, estão o prazo de entrega e a disponibilidade da solução, custo da manutenção preventiva, além do capital para investimento inicial mais acessível. Assim como as soluções permanentes, as aplicações temporárias podem ser utilizadas para o fornecimento de água gelada para processos produtivos, incremento na capacidade de resfriamento nos períodos de picos de produção e durante períodos de temperatura ambiente elevada, climatização para espaços confinados, ambientes em geral, centros de armazenamento de produtos sensíveis e outros locais onde o controle de temperatura é crítico. “É um serviço flexível, pois pode surgir de uma necessidade planejada ou não, de curto ou a longo prazo”, finaliza Eloy. 

Em plena retomada, setor tem 2021 acima das expectativas

Mesmo com todas as dificuldades causadas pela pandemia, como a falta e encarecimento de matéria-prima, HVAC-R finaliza positivamente o ano, enxergando 2022 com mais cautela.

Crescimento do setor de entrega de comida durante a pandemia ajudou a impulsionar mercado de refrigeração comercial

Ainda que a pandemia de covid-19 tenha continuado a afetar fortemente, em 2021, o equilíbrio da oferta e demanda mundial de matéria-prima, componentes e suprimentos, como semicondutores, cobre, alumínio e peças derivadas de aço, a cadeia produtiva do frio nacional finaliza o ano de forma muito positiva.

A avaliação foi colhida pela Revista do Frio entre players da indústria e do varejo, para quem a aceleração da vacinação ao longo do ano e a consequente reabertura da economia foram decisivas para que o setor tornasse a operar com números mais confortáveis.

Esta percepção é chancelada pelo último Boletim Econômico da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). Divulgado no final de novembro, o documento apresentou análises sobre a situação macroeconômica do País e do HVAC-R.

De acordo com a publicação, o segmento de ar condicionado deve encerrar 2021 com crescimento acima de 20% para produtos residenciais, e 5% para equipamentos centrais. Para 2022, espera-se um impulso extra pelo forte crescimento dos lançamentos imobiliários, projetando expansão acima de 5% para os equipamentos residenciais e 3% para os centrais.

“Voltamos a um nível de vendas superior a 2019 e crescemos fortemente neste ano em comparação a 2020”, celebra o diretor sênior para divisão de climatização da Danfoss na América Latina, Renato Silveira Majarão, citando como desafio adicional do mercado a pressão exercida nas margens devido à escalada de preços de diferentes commodities.

Ao longo do ano, a companhia continuou adotando o home office em praticamente todas as atividades de escritório, graças aos diferentes sistemas de informação que implementou, ação que proporcionou às operações obter alta performance.

“Também fortalecemos as atividades relacionadas à cadeia de suprimentos, com o objetivo de garantir as entregas em linha com as expectativas de nossos clientes. Esta iniciativa foi levada adiante porque a linha de produtos da Danfoss é fabricada em diferentes países ao redor do mundo”, acrescenta Majarão.

Internamente, a empresa criou diferentes times de trabalho e tratou o tema como algo crítico envolvendo diversos níveis da organização, processo que abriu a oportunidade para se buscar diferentes soluções.

“Como resultado, melhoramos o nível de entrega. O problema persiste e, em nosso entendimento, 2022 seguirá sendo afetado, ao menos durante o primeiro semestre. Além da escassez, toda a situação da cadeia de suprimentos impactou fortemente as margens de vários produtos, o que também tem sido tratado como um tema crítico internamente”, descreve o gestor da Danfoss.

Embora siga o calendário fiscal japonês, que é finalizado em março de cada ano, a Nidec Global Appliance, dona da marca Embraco, projeta fechar o período equivalente a 2021 com 10% de crescimento nas vendas.

“A pandemia fez as pessoas ficarem mais tempo em casa e muitas optaram por trocar seus eletrodomésticos por modelos maiores e mais modernos. Ao cozinhar mais em casa, passaram a comprar mais alimentos frescos e a consumir mais em mercados menores da vizinhança, demandando mais dos equipamentos de refrigeração do varejo de alimentos em geral”, analisa o diretor de vendas e engenharia de aplicação para refrigeração comercial e distribuidores na América Latina, Sander Maluta.

De acordo com ele, outro segmento com forte crescimento foi o de delivery de alimentos, que demandou equipamentos de refrigeração nas cozinhas dos estabelecimentos. “Da mesma forma, os resultados positivos alcançaram o segmento de aplicações médicas e científicas, para a devida conservação de vacinas, medicamentos, bancos de sangue e outros itens indispensáveis nesse período, incluindo os equipamentos de refrigeração de ultra baixa temperatura, necessários para alguns tipos de vacinas da covid-19”, complementa.

O diretor da multinacional pondera que tudo isso impactou positivamente o mercado de compressores e unidades condensadoras da marca Embraco, tanto para refrigeradores residenciais quanto para equipamentos de refrigeração comercial, incluindo o varejo de alimentos, serviços de alimentação, expositores e aplicações médicas.

Ao enfrentar a ruptura das cadeias produtivas e logísticas provocada pela pandemia, a Nidec Global Appliance adotou um projeto estratégico denominado double country source. “No caso dos nossos clientes, procuramos produzir modelos estratégicos em pelo menos dois países. O mesmo estamos fazendo com relação aos fornecedores. Quando são materiais estratégicos, incluímos dois fornecedores de países diferentes. Sempre para mitigar riscos”, pontuou Sander.

Na mesma esteira de crescimento, a Mayekawa do Brasil fecha 2021 com saldo bastante positivo. Ao acreditar na retomada, a empresa deu início à expansão de sua unidade fabril em Arujá (SP) e conseguiu dar continuidade aos projetos iniciados antes do evento pandêmico. Além disso, contratou novos profissionais, processo que deve acontecer ainda em 2022.

“Nosso trabalho é realizado dentro de um planejamento com todas as áreas e entre elas. Este delineamento é realizado antes de começar o ano, durante e, mesmo depois dele, avaliamos o período para entendermos o que deu ou não certo. Esta organização fez com que conseguíssemos atuar de forma eficaz”, afirma a coordenadora de marketing da empresa, Caroline Braga.

Voltada ao mercado em soluções de engenharia térmica, a Mecalor também colheu ótimos resultados em 2021 e projeta fechar o ano com crescimento de dois dígitos nas vendas em relação ao mesmo período de 2020, resultado acima da expectativa.

Os bons ventos abriram para a companhia oportunidades de expansão, a exemplo da aquisição da Transcalor e as parcerias com a canadense Smardt, especializada em chillers com tecnologia de compressores oil-free, e com a suíça HB-Therm, do segmento de controladores de temperatura para o mercado de injeção plástica.

O diretor comercial Marcelo Zimmaro alega que a empresa precisou absorver aumentos muito significativos de custos de matéria-prima relacionados a commodities, como aço, cobre e alumínio, e de eletroeletrônicos, a exemplo de controladores de temperatura e CLPs.

“Procuramos segurar ao máximo os repasses ao mercado, mas isso impactou no preço final dos nossos produtos. Também operamos com um alongamento de prazo de entrega de alguns fornecedores importantes, devido à falta de produtos, o que nos obrigou a ser mais eficientes no planejamento de vendas e compras”, explica.

O ano que termina também foi muito positivo para os negócios da Elgin, impulsionados pelo posicionamento de mercado da empresa e pela credibilidade conquistada em sete décadas de mercado. A multinacional reporta o expressivo crescimento de 60% em comparação a 2020.

Segundo a companhia, 2021 foi marcado por uma grande retomada proporcionada pela demanda reprimida, com muitos investimentos em infraestrutura de TI, prédios, softwares e contratação de pessoal.

Além disso, houve aumento da disponibilidade de produtos, reforço de equipe e ganho de eficiência de trabalho.

“Nossas linhas de produção estão a todo vapor e é possível confirmar isso pelas diversas contratações realizadas. Não tivemos demissões, porém fechamos a fábrica de São José dos Campos (SP) e mudamos as operações para a unidade de Mogi das Cruzes (SP), a fim de otimizar a nossa produção”, ilustra o diretor da unidade de refrigeração da Elgin, Omar Aguilar.

Uma das varejistas mais bem avaliadas do setor, a Eletrofrigor, de Niterói (RJ), ajustou sua estratégia durante 2021 e estudou ainda mais os detalhes do negócio, trabalhando muito com foco em organizar processos e analisar dados históricos, com o objetivo de fazer mais com menos, enquanto acompanhava o desenrolar dos cenários econômico e de consumo.

Além disso, a empresa está passando por uma transformação digital interna, com a automação de processos e mudança significativa em sua presença digital.

“Estamos fechando o ano muito animados, executando nosso plano estratégico. Estamos crescendo, com a expansão da loja Niterói, o fortalecimento da nossa frente comercial e o aumento da equipe. Apesar das incertezas do cenário de 2021, foi muito positivo para a nossa empresa. Crescemos muito”, enfatiza a CEO Graciele Davince Pereira, ressaltando que mesmo assim a empresa foi prejudicada pela falta de peças, principalmente derivados de aço.

Expectativas para 2022

Embora estejam muito otimistas sobre os negócios em 2022, as empresas do setor, de modo geral, ainda esperam encontrar algumas dificuldades, como apontou o Boletim Econômico da Abrava.

A Danfoss, por exemplo, acredita em um ano mais normal, com um crescimento menos intenso do que o visto em 2021. A Eletrofrigor informa que tem planos de seguir sua expansão e está em fase de definição de seu plano estratégico para o próximo ano.

Apesar de cautelosos por conta da instabilidade na economia e na cadeia logística, a Nidec Global Appliance planeja uma série de lançamentos em 2022, tanto para o mercado de refrigeração comercial, incluindo compressores e unidades condensadoras e seladas, quanto para o segmento de reposição (distribuidores).

Já a Mecalor espera um ano difícil pela frente, com crescimento bem menor do que 2021 e muitas incertezas geradas pelas eleições. “O objetivo será não perder market share no segmento industrial, e investir em uma nova unidade de negócios voltada para o mercado de ar-condicionado, aproveitando o lançamento de novos produtos para climatização de precisão”, pontua o gerente de desenvolvimento de negócios George Szegö.

Fabricante de equipamentos e sistemas para refrigeração industrial, a Mayekawa do Brasil continuará trabalhando fortemente nas áreas de alimentos, bebidas, lácteos, óleos e azeites, petroquímica, mineração, entre outros, oferecendo um line up completo de soluções eficientes e sustentáveis.

Muito otimista, a Elgin pretende crescer de 30% a 35% em 2022, focando em exportações e no desenvolvimento de novos produtos. Prevê inclusive o lançamento da nova família de unidades condensadoras de 23 hp a 66 hp, além de novos condensadores remotos. “Além disso, investiremos no desenvolvimento de linhas de produtos para a aplicação de fluídos naturais”, completa o diretor Omar Aguilar.

Comitê de Mulheres da ABRAVA se reúne em São Paulo

O empreendedorismo e a criatividade são ferramentas que possibilitam as mulheres derrubarem barreiras e vencerem os preconceitos, buscando parcerias e tecendo uma rede de conexões, objetivando a independência econômica e social. Foi neste contexto, que no dia 07 de dezembro, o Comitê de Mulheres da ABRAVA realizou o 1° Café com Conteúdo: Um encontro com as mulheres do HVAC-R. Para a ocasião, o Comitê convidou três mulheres empoderadas para discorrerem a respeito do posicionamento das mulheres na sociedade, foram elas: Alinne Rosa – RX, Ângela Farias – SEBRAE Delas e Maria Clélia da Silva do Projeto PAE. O evento aconteceu na sede da Associação de forma híbrida, online e presencial, atendendo todos os protocolos sanitários exigidos no momento.

Para Paula Souza, uma das gestoras do Comitê, “o evento veio coroar o trabalho de uma gestão que encontrou muitos desafios e foi superando-os um a um. Levantamos discussões importantes e mostramos como as mulheres estão quebrando paradigmas nas áreas de empreendedorismo, liderança de grandes empresas, e flexibilidade frente às limitações impostas pela pandemia do COVID-19, tudo com muita delicadeza e energia. Nossas palestrantes deram uma aula de resiliência e resultados.”

O evento foi aberto com a mensagem virtual da Presidente do Comitê de Mulheres da ABRAVA, Priscila Baioco, que agradeceu a presença das participantes, das palestrantes pela disponibilidade e por compartilharem seus conhecimentos e experiências, e desejou um ótimo evento a todos.

Na sequência, a também mediadora do encontro, Paula Souza, discorreu a respeito do trabalho desenvolvido pelo Comitê, desde a sua criação oficial no mês de março de 2020 até o momento, destacando algumas das principais realizações, entre elas alguns dados apontados na pesquisa realizadas com mulheres do setor HVAC-R, as informações apuradas serviram de base para planejamento de ações para 2021.

O Eng° Arnaldo Basile, presidente executivo da ABRAVA, esteve presente no evento, e em sua participação na abertura destacou que a ABRAVA atua com dois vieses, desenvolver e apoiar todas as iniciativas que apresentem novas tecnologias, e a disseminação das boas práticas técnicas e de engenharia que fazem acontecer as movimentações do setor. Finalizou parabenizando o Comitê de Mulheres da ABRAVA pela atuação, e frisou “o nosso setor é pujante e democrático, é um setor que oferece oportunidades de empreendedorismo para todos os níveis profissionais, intelectuais e sociais, o trabalho do Comitê corrobora com essa premissa”.

O ciclo de palestras foi iniciado com a participação de uma convidada especial para a Associação, a analista de negócios do SEBRAE/SP, Ângela Farias, que também é gestora do projeto de Empreendedorismo Feminino SEBRAE DELAS/SP. Em sua palestra, Ângela expôs dados relevantes a respeito da presença das mulheres no mercado de trabalho por meio de frentes de empreendedorismo, destacou a estrutura de cursos e mentorias que o SEBRAE oferece para que as empreendedoras possam formalizar e potencializar seus negócios, e discorreu a respeito dos princípios do empoderamento das mulheres, da ONU Mulheres e do Pacto Global das Nações Unidas, sete princípios orientadores voltados ao empoderamento econômico das mulheres. O momento oficializou a parceria entre a ABRAVA e o SEBRAE.

A segunda convidada, Alinne Rosa, VP de Recursos Humanos para as Américas na Reed Exhibitions, falou a respeito de Soft Skills, termo em inglês usado por profissionais de recursos humanos para definir habilidades comportamentais, competências subjetivas difíceis de avaliar, e tendências globais. Em sua fala de abertura da palestra, destacou a importância da família, trabalho e carreira. Destacou ainda, como a pandemia impactou nas estruturas organizacionais das empresas e as crenças do mundo corporativo que foram desafiadas com mais cobranças, e foi neste momento que as competências de cada um dos profissionais ficaram mais em evidência. A mudança na rotina de todos exigiu resiliência, adaptabilidade, flexibilidade, habilidades digitais, comunicação e planejamento, que foram aos temas que nortearam todo o período, e a mensagem que fica e está no ciclo da confiança é empatia, que deve ser a tônica para as empresas. Alinne Rosa encerrou suas considerações fazendo um chamado a todos, para que sejam mais humanos e empáticos em suas relações.

Encerrando o ciclo de palestras do dia, a convidada Maria Clelia, falou a respeito de diversidade e inclusão no acesso ao mercado trabalho. Maria Clélia é diretora e cofundadora do projeto P.A.E – Programa de Atendentes Eficientes, é mãe do Alessandro Cerabino , portador da síndrome de down e um “atendente eficiente” em feiras e eventos, e contou um pouco de suas histórias, do preconceito e das muitas vitórias e realizações à frente do projeto.

O Café com conteúdo contou com a participação de mais de 60 pessoas, entre elas, a Prof. Anna Cristina, também gestora do Comitê, mulheres membros do Comitê, executivas de diversas empresas do setor HVAC-R, diretores e staff da ABRAVA, entre outras convidadas.

O Café com Conteúdo foi patrocinado pelas empresas: Armacell, Sicflux, Trane e Trox. E, apoiado pelas entidades: P.A.E, REED, SMACNA e SEBRAE.

 

Fonte: ABRAVA

Supermercados projetam dezembro aquecido

O Índice de Vendas dos Supermercados (IVS*), apurado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE), indica uma ampliação de 0,25% nas vendas do setor supermercadista em dezembro. O crescimento deve ser impulsionado pelo recebimento do 13º salário e do Auxílio Brasil. A previsão é que ambos injetem R$ 1,6 bi na economia paulista, aumentando em 3,5% o poder de compra das famílias.

Com base no mês de outubro, as vendas dos supermercados no Estado de São Paulo tiveram redução de 9,38% nos últimos 12 meses. O resultado reflete os impactos duradouros da pandemia da Covid-19, que alteraram hábitos dos consumidores e ocasionaram por um longo período o fechamento de bares, restaurantes e do comércio não essencial.

No acumulado de janeiro a outubro de 2021, o faturamento real do setor supermercadista registra queda de 10,28%. Em outubro, a redução chegou a 11,74%. Para o economista-chefe da APAS, Diego Pereira, a inflação diminuiu a capacidade de compra do consumidor e impactou o desempenho do setor. “Existe a expectativa de uma desaceleração da economia em 2022. No último dado divulgado pelo IBGE, a projeção de crescimento da indústria alimentícia foi reduzida. A decisão envolve uma série de fatores, como a elevação da taxa de juros, a redução da oferta de crédito e os impactos estruturais, como o alto custo da energia elétrica no país”, explica.

Cultura do home office fortalece indústria de splits

Trabalho remoto alavanca vendas de aparelhos de ar condicionado residenciais.

No início da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), as vendas das indústrias de sistemas de ar condicionado desabaram. Aos poucos, porém, a cultura do home office, impulsionada pelas medidas de distanciamento social adotadas para conter a disseminação da covid-19 na fase mais crítica da crise sanitária – acabou fortalecendo a demanda aqui e mundo afora. Afinal de contas, para se trabalhar em casa, não basta apenas ter um computador conectado à internet. É preciso muito mais do que isso, e um dos itens indispensáveis é conforto, conforme salientam fabricantes ouvidos pela Revista do Frio.

Como há muito é sabido, conforto térmico – definido pela Ashrae como “uma condição mental que expressa satisfação com as condições térmicas do ambiente que é avaliado de forma subjetiva pelo indivíduo” – é sinônimo de saúde e produtividade. Em ambientes mais frios, o corpo humano mostra-se mais cansado e mais lento, enquanto os locais mais quentes interferem diretamente na capacidade de concentração.

Enfim, a necessidade de criar um ambiente de trabalho doméstico mais agradável e produtivo “levou as pessoas a investir em ar-condicionado para suas casas”, segundo o diretor de produto da Johnson Controls-Hitachi para a América do Sul, Gerson Robaina.

“Por isso, um dos nossos principais objetivos para os próximos anos é incrementar nossa atuação junto a esse nicho de mercado”, afirma. O mercado de splits hi-wall também se beneficiou das altas temperaturas em algumas regiões do planeta, de acordo a último relatório semestral sobre o segmento feito pela consultoria britânica BSRIA.

O documento aponta que, apesar da melhora do quadro sanitário – em razão da eficácia das medidas preventivas e do avanço da vacinação contra a covid-19 –, muitas pessoas continuam trabalhando, de forma total ou parcial, em casa.

Gargalos momentâneos

Nos últimos tempos, a escassez global de chips e semicondutores e o aumento geral do tempo de espera para recebimento de componentes para fabricação de sistemas de refrigeração e climatização criaram gargalos na cadeia de suprimentos, como a alta do cobre e a disparada generalizada dos preços dos fluidos refrigerantes. “Estamos vivenciando um momento em que o frete internacional teve um aumento significativo, da ordem de 700%”, lembra Robaina.

“A crise das commodities é um fato comum a toda indústria, não somente do setor de ar condicionado, e estamos nos esforçando para que essa situação não afete – ou que seja o mínimo possível – os nossos clientes finais. Esperamos que a situação se normalize, porém, sabemos que não podemos ficar somente esperançosos de braços cruzados”, diz o presidente da Daikin no Brasil, Roberto Yi, ressaltando que o fabricante japonês sempre está “buscando melhorias contínuas (Kaizen) no processo fabril para que o repasse de custo seja o mínimo possível. E, o mais importante, mantendo os melhores níveis de qualidade do produto”.

“No cenário globalizado como o que atuamos, existe uma concentração e também uma dependência muito grande de insumos provenientes da China, que hoje é o principal parceiro comercial do Brasil. Portanto, é natural que o País sofra os impactos dos aumentos das commodities, impulsionados pela alta demanda global, variação cambial brasileira e também aumento do custo logísticos internacionais”, avalia o gerente comercial da chinesa Gree, Nicolaus Cheng.

“A soma desses três itens acaba gerando impactos na produção. Porém, nós estamos sempre avaliando nossos planos de produção e adotando as melhores alternativas possíveis para que a fabricação dos equipamentos seja feita com alta qualidade e chegue com excelência até o consumidor”, acrescenta.

De acordo com o gerente de produto da área de refrigeração e ar condicionado da LG, André Pontes, a indústria coreana “trabalha com planejamento a longo prazo, o que nos permitiu manter o plano de produção sem que fôssemos impactados pelo aumento dos preços dos insumos”.

“Consequentemente, não sofremos grandes impactos, o que não teve grande impacto no preço do produto que chega ao consumidor final”, revela.

Lançamentos

Nos últimos anos, os splits residenciais e comerciais leves vêm passando por uma verdadeira mutação em tamanhos, cores e formas. Somado a novos designs, a redução dos preços e a facilidade de instalação formam o tripé de benefícios que tem cativado, definitivamente, os consumidores brasileiros.

Tudo isso contribuiu para que um artigo antes considerado de luxo passasse a ganhar espaço em escritórios, residências e comércios, ambientes nos quais eles são cada vez mais necessários.

Por proporcionar mais conforto, se adaptar facilmente a diversos espaços e possuir um perfil versátil, é consenso que o produto agrega valor aos mais diversos tipos de empreendimentos imobiliários.

De maneira geral, os consumidores têm buscado aparelhos mais eficientes e com mais recursos tecnológicos, como controle remoto wi-fi, dizem os fabricantes. Assim, mesmo diante da pior crise sanitária da história recente, a indústria não parou de inovar.

Confira, a seguir, as últimas novidades do segmento:

Daikin

Recentemente, a indústria japonesa lançou no Brasil o EcoSwing Smart R-32, uma linha de splits hi-wall de alta tecnologia e que hoje é a única linha completa que utiliza o fluido refrigerante de baixo impacto climático R-32.

“Fomos os primeiros mundialmente a lançar e somos os primeiros a fabricar no Brasil com essa tecnologia. Para os próximos anos, completaremos a linha residencial e comercial leve com R-32”, informa o presidente da Daikin no Brasil, Roberto Yi.

A linha EcoSwing Smart R-32 conta com conectividade via aplicativo Daikin Smart AC e pelos assistentes de voz mais famosos do mercado, o Google e Alexa. “São equipamentos de alta eficiência energética, com índices que chegam até 7,2 de IDRS, valor 30% acima da classe A que será obrigatória somente a partir do início de 2023”, salienta.

“Não esquecemos também de funções que o consumidor final sempre pediu, como reduzir luminosidade do led da evaporadora, backlight no controle remoto, entre outras. A qualidade do ar, tão importante nos dias de hoje, também não foi esquecida com os novos filtros antibacterianos com íons de prata. E para finalizar, mas não menos importante, hoje temos a menor máquina do mercado de 18 mil BTU/h, uma condensadora supercompacta que tem o mesmo tamanho da condensadora de 9 mil BTU/h”, revela.

“Além disso tudo, nosso EcoSwing utiliza uma carga menor de fluido refrigerante, devido à capacidade de transporte de calor do R-32, que é maior que do R-410A. E o instalador, pilar do nosso negócio, não precisa se preocupar em adquirir um novo ferramental, pois o R-32 tem compatibilidade com o ferramental do R-410A”, completa o executivo.

Elgin

A linha Inverter Eco Star, da brasileira Elgin, também foi concebida para operar com o gás refrigerante R-32, cujo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) é três vezes menor do que o do R-410A, fluido mais utilizado no setor.

A empresa desenvolveu uma linha com aparelhos de 9 mil BTU/h a 30 mil BTU/h nas versões frio e quente/frio. O fabricante informa que o split hi-wall Eco Star também conta com o filtro ionizador Ion Air, tecnologia que elimina 99% de vírus, ácaros, fungos e bactérias.

Gree

Em outubro de 2020, a Gree lançou seu mais recente modelo de piso-teto nacional, o G-Prime, trazendo grandes novidades ao mercado. Em março deste ano, a indústria chinesa trouxe ao Brasil o seu primeiro modelo de ar-condicionado residencial com condensadora de descarga vertical, o G-Top, popularmente conhecido como condensadora barril e com uma proposta de otimização de espaço.

“Esse produto teve uma ótima aceitação no mercado, e vem sendo sucesso na categoria. Ainda para o ano de 2021, a Gree prepara grandes novidades, pretendendo trazer ao mercado o seu primeiro pro

seu potente compressor G-Prime Double, com desenvolvimento e fabricação própria pela Gree, com seu duplo rotor. “Ele garante maior estabilidade e um funcionamento mais robusto, comparado aos concorrentes da mesma categoria, além de refrigeração até 10% mais forte. Seu motor desenvolvido especialmente para sua linha de produtos, proporciona um duto conceito, com um design diferenciado e moderno, que vai oferecer ao consumidor, além da qualidade e tecnologia que a Gree já tem, uma opção de um produto extremamente exuberante”, diz o gerente comercial da multinacional no País, Nicolaus Cheng

Segundo o gestor, o G-Prime traz inúmeros diferenciais competitivos no mercado, dentre eles o a vazão até 20% maior que seus concorrentes”, explica.

“Ele também conta com os já tradicionais tubos de cobre e proteção GoldenFin, tecnologias já presentes em outros produtos Gree, que fazem total diferença, principalmente quando falamos da proteção GoldenFin que é indispensável para regiões litorâneas, e claro, o produto já sai de fábrica com uma carga de fluído refrigerante significativa, suficiente para uma instalação de até 7,5 metros”, salienta. “Já o G-Top traz a qualidade e robustez como seus principais diferenciais. Há um receio muito grande no mercado em relação aos produtos que utilizam condensadora com descarga vertical, devido à qualidade e resistência. Porém, essa preocupação não existe com o        nosso modelo G-Top, afinal, além de adotar um formato diferente o produto também proporciona qualidade e resistência, grandes características da Gree”, informa.

“Mantendo o mesmo padrão Gree, o G-Top já sai de fábrica com fluido refrigerante suficiente para uma instalação de até 7,5 metros, e claro, não poderia faltar a proteção GoldenFin e as matérias primas de qualidade que são utilizadas em toda produção e montagem do produto. Sendo um dos mais silenciosos da categoria, o G-Top tem um nível de ruído de apenas 53 dB, com uma instalação mais flexível, pensando especialmente para facilitar o dia-a-dia do instalador”, acrescenta.

Para seu próximo lançamento, antecipa Cheng, “a Gree manterá o padrão de qualidade já conhecido da marca, porém, trará algo diferente de tudo já apresentado, um produto pensado para oferecer o melhor de um ar-condicionado, junto com a beleza e o conceito desenvolvido pela empresa, uma verdadeira joia em forma de ar-condicionado”.

Johnson Controls-Hitachi

O mais recente lançamento que a Johnson Controls-Hitachi fez para o segmento residencial foi o split hi-wall Inverter Home Star, que foi disponibilizado para o mercado brasileiro no último mês de setembro. Já para o segmento comercial leve, a empresa lançou no começo do ano as versões Quente & Frio para a linha PrimAiry.

“Os diferenciais do Home Star são: garantir a melhor qualidade do ar para o ambiente em que estiver instalado por ter a Proteção 5Health, que consiste em três tipos de filtros e duas funções voltadas para esta finalidade; a sua durabilidade, pois possui serpentinas em cobre e as aletas são dotadas de camada de proteção epóxi e torna a mesma mais resistente à corrosão; também é um produto dotado com a tecnologia Inverter, que evita picos de consumo de energia, gerando economia e garantindo uma temperatura agradável”, diz o diretor de produto da companhia na América do Sul, Gerson Robaina.

LG

Para o segmento comercial, a companhia coreana lançou recentemente o split Cassete 1 Via, o Cassete Redondo, que traz uma proposta mais sofisticada e elegante, e um multi-split de 48 mil BTU/h, que tem uma tecnologia que ajuda na economia de energia.

“Já para o mercado residencial, temos o Dual Inverter Voice, trazendo o diferencial do comando por voz com parceiras de assistentes virtuais como o Google Assistente e Alexa e seu compressor Dual Inverter que traz grande economia de energia, e o Artcool Gallery, que funciona como uma obra de arte, e se adapta a qualquer ambiente devido à possibilidade de troca da imagem de display”, diz o gerente de produto da área de refrigeração e ar condicionado da LG, André Pontes.

“Todos os equipamentos possuem tecnologia inverter, ou seja, resfriam o ar externo de forma mais eficiente, proporcionando uma economia de até 70% em relação aos modelos convencionais e também refrigeração rápida até 40% mais rápida. Nossos equipamentos são premiados mundialmente pelo design moderno e todos tem a opção de wi-fi, garantindo a conectividade e acionamento por voz”, acrescenta o gerente da área de ar condicionado comercial da multinacional no Brasil, Anderson Bruno.

Samsung

Em setembro, a Samsung lançou o modelo de ar-condicionado WindFree Frio, que chega ao mercado para oferecer uma experiência ainda mais completa em eficiência e economia, já que permite a manutenção da temperatura gastando o mínimo de energia, sem vento ou ruídos incômodos, sendo mais uma excelente opção da linha WindFree para os clientes.

A companhia coreana também lançou no fim de setembro um e-commerce exclusivo voltado aos instaladores de ar-condicionado que atuam com os aparelhos da Samsung, disponibilizando descontos exclusivos e condições especiais para esse público.

“Por fim, outra novidade recém-anunciada é a produção da linha Multisplit nacional em Manaus e uma nova capacidade do Cassete 1 Via, de 18 mil BTUs”, destaca o gerente da divisão de ar condicionado da Samsung no Brasil, Daniel Fraianeli,

“O modelo Samsung WindFree é o primeiro ar-condicionado que proporciona ambientes climatizados e confortáveis sem a necessidade do vento graças à tecnologia WindFree, que cria um fluxo de ar muito mais suave, distribuído uniformemente por milhares de microfuros, para que praticamente não se sinta vento, apenas o conforto da temperatura ideal”, diz.

“Além disso, o produto ainda conta com o compressor Digital Inverter, que tem 10 anos de garantia e possibilita uma economia de energia de até 77%, se comparado com um modelo de ar-condicionado convencional, dependendo do modo de uso e das características do ambiente”, informa.

“Outro diferencial do aparelho é o recurso Easy Filter Plus, que mantém o ar fresco e garante a limpeza da parte interna da unidade. Além de coletar pó, ele elimina até 99% de bactérias ao passarem por uma densa malha de filtro antibacteriana”, acrescenta.

Trane

A Trane possui atualmente a linha de mini-splits hi-wall Inverter Glass com painéis de vidro de alta resistência, além do hi-wall Inverter Black, também com painéis de vidro, apostando no diferencial de produtos exclusivos com acabamento refinado e excelente desempenho energético.

Além disso, para a linha comercial leve, a Trane também possui a mais ampla faixa de capacidades, todos com selo Procel, para as linhas cassete Inverter, piso-teto Inverter e duto Inverter. “O cassete e piso-teto ainda dispõem, como opcional, de sensores de presença que aumentam ainda mais a já excepcional eficiência energética dos produtos”, diz o diretor de produto da companhia na América Latina, André Peixoto.

“A Trane está sempre atenta às necessidades dos clientes e, atualmente, com a necessidade de passarmos mais tempo em nossas residências, o consumidor tende a buscar produtos de alta eficiência e com design diferenciado. A Trane, com produtos premium como o Inverter Glass e o Inverter Black, visa atender as principais demandas dos clientes nos dias atuais”, salienta.

“Da mesma forma, para a linha comercial leve com os cassetes, piso-teto e duto Inverter, possuímos a tomada de ar externo em todos os modelos, o que possibilita o melhor gerenciamento da qualidade do ar interno”, informa.

A hora e a vez da Indústria 4.0

Inovações tecnológicas desenvolvidas com base na Internet das Coisas, como a conectividade a distância e a manutenção remota, incrementam a busca por produtos que atendam às demandas de eficiência energética, manutenção e operacional.

Tecnologias que geralmente só víamos em filmes de ficção científica, como acesso remoto e controle de equipamentos a distância e por comandos de voz, além de armazenamento de informações em nuvem, já chegaram ao HVAC-R e avançam gradualmente, no que o mercado em geral nomeou de “Indústria 4.0”.

De olho na astronômica cifra de US$ 10 trilhões que a Internet das Coisas (IoT) e suas ramificações devem gerar em investimentos até 2030 em todo mundo, segundo especialistas na área, os fabricantes do setor estão apostando em sistemas ciber-físicos de inteligência para monitorar, gerenciar, rastrear, prever e otimizar a operação de sistemas de ar-condicionado e de refrigeração, em tempo real e de qualquer localização do mundo por meio de um ponto de conectividade.

Tal movimento se acelerou a partir do avanço da Internet das Coisas (IoT), com a ampliação da oferta de acesso à tecnologia 5G para redes móveis e banda larga. Em um futuro próximo, a IoT proporcionará toda a interface da linha branca, de eletroeletrônicos e eletroportáteis diretamente entre o suporte técnico e o consumidor.

Para a indústria do frio, a conectividade está abrindo portas para a coleta e análise avançada dos dados de operação de sistemas, possibilitando a identificação de oportunidades de melhorias, a tomada de decisões baseadas em dados e a validação dos resultados das ações implementadas. “Está havendo uma revolução na maneira como se faz a gestão de uma instalação, com foco em energia, sustentabilidade e/ou confiabilidade. Como novos avanços, podemos considerar o uso de robôs autônomos, big data e data analytics, fabricação aditiva e realidade aumentada”, argumenta Matheus Lemes, executivo da Trane e presidente do Departamento Nacional de Ar Condicionado da Associação Brasileira, Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento (Abrava).

O dirigente acredita que todos esses avanços na indústria levam a diversos benefícios para todo o ecossistema do frio, como um maior nível de automação, melhor aplicação da manutenção preditiva, adoção de machine learning, auto-otimização de melhorias de processos e novo nível de eficiência e capacidade de resposta aos clientes.

Segundo ele, o que se viveu na primeira década deste século difere-se do que estamos vivendo atualmente, pois tivemos revoluções que trouxeram grandes ganhos para as empresas, principalmente com o avanço da automação e das melhorias na conectividade, que permitiram maior eficiência e produtividade.

“Com isso, os fabricantes precisam adaptar cada vez mais seus produtos, inovações e serviços para o mercado, e os técnicos estão sendo capacitados para aprofundar conhecimentos sobre essas tendências. Já os varejistas estão fazendo grandes alianças técnico-comerciais visando atender aos mais diversos clientes, fundamentando-se na excelência como ponto focal de toda esta triangulação de propósitos do negócio”, descreve Matheus.

Igual percepção sobre a Internet das Coisas demonstra Ricardo dos Santos, executivo da Mayekawa do Brasil e vice-presidente do Departamento Nacional de Refrigeração da Abrava.

Este novo modelo baseado em IoT, entende ele, estabelece cada vez mais a proximidade de um processo industrial operado remotamente e composto por um sistema energeticamente eficiente, com módulos de inteligência artificial funcionando segundo parâmetros de projeto previamente determinados para garantir a eficiência.

“Ao mesmo tempo, serão cada vez mais utilizados módulos de machine learning para garantir que as características específicas de cada equipamento e de seus processos sejam obtidas com alto desempenho e segurança, com módulos autônomos que identificam alterações a serem feitas na operação em busca do ponto de máxima performance e segurança”, afirma Ricardo. Com a visão de quem já viu muitas transformações no HVAC-R, o executivo projeta, para os próximos anos, o desenvolvimento de sistemas de refrigeração dotados de premissas e tecnologias que permitirão resguardar todos os aspectos ambientais, como uso racional de energia elétrica, água e fluidos refrigerantes naturais, tudo isso agregando tecnologias de IoT para manter os sistemas em funcionamento dentro da faixa ótima de operação.

 Investimentos

Vários players do mercado do frio nacional e internacional continuamente estão investindo em tecnologias que cada vez mais atraiam o interesse de varejistas e consumidores. Se o preço final do equipamento compensar a relação custo-benefício, melhor ainda.

“Ao implementar uma solução baseada em nuvem, o contrato com o prestador do serviço geralmente segue um modelo as a service, em que o cliente paga uma mensalidade para ter acesso às plataformas de supervisão sem precisar desembolsar grandes investimentos no período inicial do projeto. Isso muda a percepção financeira do projeto. Na infraestrutura, há benefícios como a não necessidade de se manter uma estrutura de TI local complexa”, detalha Ricardo Konda, engenheiro de vendas da Divisão de Climate Solutions da Danfoss do Brasil. A multinacional dinamarquesa é uma das fabricantes que têm apostado nesta nova realidade, embora a crise econômica –agravada pela pandemia da Covid-19 –, argumenta o executivo, tenha levado o mercado em geral a postergar projetos de inovação e melhorias.

“Com a retomada da economia, esperamos que estes projetos sejam implementados e impulsionem cada vez mais a utilização dessas novas tecnologias”, deseja Konda, apontando duas plataformas de monitoramento remoto desenvolvidos pela empresa, o Centrica (foco em energia elétrica) e o Alsense (foco em temperatura e alarmes).

“São duas ótimas ferramentas baseadas em nuvem, com excelente conectividade e comunicação sem fio, que permitem aos técnicos acesso às informações de todo o sistema de refrigeração e seu consumo energético, de maneira remota por meio de PC, tablet ou smartphone. O técnico de manutenção, por exemplo, pode ir à loja muito mais preparado para resolver um problema quando já sabe de antemão qual equipamento está originando a falha ou até mesmo corrigi-la remotamente. Isto significa redução de custo operacional imediato”, salienta o gestor.

Outro importante player do mercado, a Termomecanica deu início – ainda em 2019, antes da pandemia da covid-19 – a um projeto arrojado para alcançar o status de Indústria 4.0, a partir da implementação de um sistema integrado de comunicação dos seus equipamentos, o qual permite a coleta e análise de dados históricos e em tempo real.

Em busca de uma gestão mais eficiência, o programa contemplou a aplicação de um sistema empregando tecnologia wi-fi, visando cobrir inicialmente o setor de fundição, especificamente os fornos da linha de chapas de uma de suas unidades fabris em São Bernardo do Campo (SP). Líder no setor de transformação de cobre e suas ligas, em produtos semielaborados e acabados, a Termomecanica tem investido ainda na construção de um big data alimentado com informações da engenharia e de outras áreas, como planejamento e controle da produção e qualidade.

“Graças à integração de diversos sistemas como ERP (Enterprise Resource Planning), MES (Manufacturing Execution System) e Scada (Supervisory Control and Data Acquisition), os dados coletados visam auxiliar os gestores na tomada de decisão a respeito de investimentos e apoiar estudos e ações para eliminação de desperdícios nos diferentes setores da fábrica”, ressalta o superintendente de tecnologia da empresa, Walter Sanches.

O executivo reforça que essa transformação exige foco por igual em pessoas, processos e tecnologia, sem que um ou outro se sobressaia. Entendemos também que inteligência e automação precisam estar embutidas em todos os processos e as decisões baseadas em algoritmos”, complementa. Especializada no desenvolvimento, fabricação e venda de componentes, equipamentos e sistemas de ar-condicionado e ventilação interior, a multinacional Trox também ampliou seus investimentos na Internet das Coisas. Ainda em 2019, a companhia lançou, na 21ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), a extensão do serviço IoTROX aos equipamentos de AHU e chiller, permitindo o acesso a dados em nuvem, com segurança da informação, monitoramento e supervisão remoto com serviços de alerta para manutenção.

“A partir dessa nova visão tecnológica mundial, trazida pela Indústria 4.0, e com o intuito de proporcionar aos clientes a melhor experiência, conectamos nossos equipamentos físicos à nova plataforma IoTROX, desenvolvida baseando-se em uma infraestrutura de software com armazenamento remoto”, explica o gerente de P&D Jorge Zato.

“Os dados dos equipamentos podem ser acessados na tela de dispositivos de acesso exclusivo ao usuário, visualizando dashboards de performance e recebendo notificações do equipamento, inclusive dados históricos”, conclui o executivo. A presença da IoT em equipamentos e componentes, a partir de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, será cada vez maior nos próximos anos em toda a cadeia produtiva do frio, elevando ainda mais a confiabilidade de aparelhos e processos preventivos e de manutenção em momentos críticos. É nisso que o mercado aposta.

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Comércio amplia investimentos em lojas virtuais

Pandemia de covid-19 acelerou investimentos em plataformas de e-commerce para dar conta do aumento da demanda por peças e equipamentos.

A costumados à interação feita no balcão, momento em que vendedores – e em muitos casos, até mesmo o dono do estabelecimento – esclarecem dúvidas de técnicos e instaladores sobre seus produtos, os varejistas especializados em equipamentos e peças para refrigeração e climatização já entenderam o tamanho deste modelo de comercialização. Enquanto algumas empresas já contam com anos de experiência no e-commerce, outras ampliaram os investimentos em plataformas on-line e a variedade de SKUs (unidade que designa os diferentes itens do estoque, estando normalmente associada a um código identificador), especialmente após o início da pandemia do novo coronavírus.

Reconhecido case de sucesso no HVAC-R nacional, a varejista niteroiense Eletrofrigor sentiu o impacto da pandemia nos negócios, com uma queda significativa nas vendas a partir do começo da crise sanitária no ano passado.

Com isso, foram três meses de incertezas, mas quando este elo da cadeia do frio também foi declarado serviço essencial, as coisas foram voltando aos eixos. A retomada se deu a partir de outubro do ano passado e foi crescendo gradualmente até abril deste ano, quando a entrada do outono trouxe a natural retração das vendas. “As vendas estão muito pulverizadas, temos mais de cinco mil itens disponíveis no site, e vamos acrescentar outros mil itens até o fim de 2021, a fim de oferecer todos os tipos de solução para o profissional de instalação e manutenção”, acrescenta a CEO da Eletrofrigor, Graciele Davince Pereira.

Para elevar as vendas on-line, especialmente de ferramentas e peças para ar-condicionado, eletrodomésticos e refrigeração doméstica e comercial, a empresária informa promover estratégias para aumentar o fluxo de acesso do site, como presença nas redes sociais e Google Ads, além do trabalho de branding que está sendo implementado.

Em junho, em comemoração aos dez anos de fundação da Eletrofrigor, a empresária inaugurou a expansão de sua loja física no centro de Niterói (RJ), praticamente triplicando o espaço útil de 125 m² para 350 m², após a locação do imóvel vizinho. Graciele estima que a ampliação vai elevar em torno de 30% o faturamento nos próximos 12 meses, considerando a maior oferta de produtos, o atendimento simultâneo de mais clientes e o incremento das vendas por impulso com o autosserviço.

Além da matriz em Niterói, a Eletrofrigor tem uma unidade em São Gonçalo (RJ), um centro de distribuição em Cariacica (ES) e três pontos de retirada – no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro; em Vila Nova, na cidade de Cabo Frio (RJ); e na Barra Funda, zona oeste da Capital paulista.

Outra varejista de renome, a Refrigeração Cacique, de São José do Rio Preto (SP), passou por processo similar. Com a pandemia, se viu obrigada a fortalecer seu setor de e-commerce. Afinal, com menos gente na rua, observou a demanda por produtos on-line fazer uma curva de crescimento considerável.

“Em função dessa nova realidade, nossas perspectivas são muito otimistas para os próximos anos. Temos um mix de produtos que sempre está em alta, mas atualmente a linha comercial é a que mais vende”, explica o analista de comunicação e marketing da Cacique, Danilo de Morais.

Embora não revele o número de SKUs disponíveis para venda on-line, o executivo frisa que o planejamento da companhia rio-pretense é investir cada vez mais no mercado digital, com o objetivo de proporcionar experiências cada vez mais positivas para os clientes.

“Sempre tivemos uma forte influência digital, e continuamos fortalecendo esse modelo, por exemplo, realizando ações em parceria com influenciadores digitais e postando conteúdo de alta relevância nas redes sociais”, salienta Danilo, reforçando que a Refrigeração Cacique conta com uma equipe especializada que cuida de toda a produção de suas campanhas.

Há 23 anos no mercado, a loja oferece peças, componentes e equipamentos para refrigeração doméstica, comercial e industrial, além de câmaras frigoríficas e aparelhos de ar-condicionado. Atualmente, conta com três lojas e dois centros de distribuição. Além da matriz, em São José do Rio Preto, tem uma unidade em Franca (SP) e outra no bairro do Ipiranga, na capital paulista. Dos seus 60 colaboradores, quatro são responsáveis pelo e-commerce. Planos

As vendas em plataforma de e-commerce estão nos planos da paulistana Zeon, que sempre investiu no atendimento de balcão, em sua loja da tradicional Alameda Glete. Desde 2018, o mesmo ocorre na loja de Mogi-Guaçu (SP).

“Nossa empresa, antes e durante a pandemia, não aderiu ao sistema de vendas on-line, pois nosso forte sempre foram as vendas ‘frente a frente’, com os clientes sendo abordados até por telefone pela nossa equipe de telemarketing, além do nosso atendimento presencial”, afirma o gerente comercial da empresa, Luiz Henrique Cardoso Thimoteo.

Fundada oito anos atrás, a varejista conta com cerca de três mil itens disponíveis nas lojas, tendo como carros-chefes o cano de cobre e o gás refrigerante.

“Nosso marketing é feito no dia a dia, venda após venda, cara a cara com o nosso cliente. Nossa filosofia é fazer de tudo para que o nosso cliente não fique muito tempo dentro da loja, pois assim ele sempre acaba retornando”, enfatiza Luiz Henrique.