Nova linha da Pajero tem filtros de ar condicionado da Nasa

A linha 2017 dos modelos Pajero Full de duas e quatro portas está trazendo uma grande novidade no ar condicionado.

Esses carros da Mitsubishi estão sendo equipados com um filtro desenvolvido em parceria com a agência espacial norte-americana, a NASA.

O sistema se chama AutoPure e elimina mofo, fungos, bactérias, vírus e poluentes tóxicos. Segundo a montadora, testes já demonstraram a capacidade de reduzir 99% dos agentes contaminantes em apenas 24 horas.

Microgeladeira promete salvar mais de 1 milhão de vidas por ano

Salvar até 1,5 milhão de vidas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde, é o que se espera da invenção de um jovem britânico de apenas 22 anos. Ele criou uma microgeladeira que pode ser usada como mochila no transporte de vacinas, por exemplo.

O equipamento chega a temperaturas entre 2ºC e 8ºC e também serve para armazenar órgãos e células-tronco.

Para isso, precisa ser aquecido durante uma hora. Uma mistura de água e amoníaco, que evapora primeiro, faz com que a refrigeração aconteça. Ao evaporar, o amoníaco é retido pelo aparelho e faz com que a água evapore continuamente.

Samsung lança split na CES 2017

A Samsung lançou, durante a CES 2017, seu novo AR9500M, split cujo maior diferencial está na forma de difundir o ar climatizado nos ambientes. O fluxo de ar é indireto, o que evita o desconforto de jatos frios sobre os usuários.

São 21 mil micro-orifícios distribuindo suavemente o ar. Redução no consumo de energia é outro diferencial do produto, pois no modo de arrefecimento Wind-Free a economia pode chegar a 72%.

Esta faceta do lançamento é reforçada pela utilização de compressor digital inverter de oito polos, desenvolvido com tecnologia POWERboost, que diminui a energia necessária e o tempo para atingir a velocidade máxima.

Thermo King prevê crescimento no setor

Mesmo diante do delicado cenário econômico brasileiro atual, a Thermo King – empresa do grupo Ingersoll Rand®, fabricante de soluções para controle de temperatura para o transporte em uma variedade de aplicações móveis – acredita que o mercado se mostra promissor no segmento de sistemas de ar condicionado para os setores de ônibus e de distribuição em todo o país.

Dario Ferreira, líder de território da Thermo King no Brasil, diz que já é possível identificar um movimento forte para 2017 nestes dois nichos de negócio: “As novas regulamentações que exigem a aplicação de ar condicionado em ônibus, geram perspectivas positivas não só para 2017, mas para os próximos anos. Além disso, no final do ano passado, o governo federal liberou R$ 3 bilhões para a renovação da frota de ônibus urbanos, uma melhoria robusta na indústria que levará à modernização de um percentual importante da frota de Urbanos no País”, enfatiza.

Já no setor de distribuição, estão surgindo novas rotas e novos mercados por todo o Brasil. Em 2016 houve aumento no transporte de medicamentos e vacinas (fármacos); no de cosméticos que precisam de refrigeração e no de alimento – principalmente processados – sobretudo nos grandes centros urbanos.

“O avanço no consumo desses produtos específicos gera um aumento da demanda em distribuição capilarizada (porta à porta), que significa levar produtos de Centros de Distribuição e transportá-los por diversos pontos em todas as cidades metropolitanas no Brasil, principalmente, nas regiões sudeste e sul”, acrescenta Ferreira.
Fonte: SEGS

Pesquisadora cria dispositivo para AC

Depois de mais de uma década de pesquisa, a professora Brenda Chaves Coelho Leite, da Escola Politécnica (Poli) da USP, criou um equipamento para acabar com a briga em torno da temperatura do ar-condicionado principalmente nos locais de trabalho.

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Midea amplia para América Latina e Caribe

A multinacional Midea vai investir US$ 30 milhões na expansão de seus negócios para América Latina e Central, oferecendo produtos customizados para cada país. O Head Quarter da operação será em Miami.

A empresa com receita superior a US$ 24 bilhões, mais de 20 fábricas e 124 mil funcionários no mundo, pretende atingir uma área fundamental para sua estratégia global de expansão, o da América Latina e Caribe, que apenas em 2016 teve um volume de 12 milhões de unidades vendidas, com faturamento médio de US$ 3,1 milhões.

Atualmente, a Midea está presente na região no Brasil, Argentina e Chile, por meio da joint-venture com a americana Carrier. “Nosso objetivo é reforçar ainda mais a marca globalmente, posicionando produtos com tecnologia de ponta e qualidade. Vamos trazer para este mercado nossa expertise já presente em 150 países”, afirma João Claudio Guetter, CEO da Midea LATAM.

“A estratégia será introduzir os produtos gradativamente neste novo mercado com um cronograma de lançamentos. Para conquistar os consumidores locais, vamos desenvolver uma linha de produtos diferenciada, que terá as características de cada país onde serão ofertados, com design que agrade o consumidor e características singulares a cada local”.

A partir de março os produtos já serão distribuídos nos países como Bolívia e Honduras, seguidos por Trinidad Tobago, Nicarágua, Guatemala, Suriname, Colômbia, Porto Rico, El Salvador, Jamaica, República Dominicana, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, além de outras ilhas do Caribe. Em alguns destes lugares já há distribuidores locais que vendem itens Midea. Agora, os produtos serão fabricados sob demanda para cada país, seguindo as legislações locais referentes às certificações e outras especificidades regionais.

A sede da nova operação foi escolhida por três motivos: localização geográfica, facilidade de encontrar profissionais bilíngues (inglês e espanhol) e a proximidade com clientes que possuem escritórios na cidade, já que compram diretamente dos exportadores instalados em Miami. A facilidade de logística para distribuição dos produtos é maior e o custo é reduzido, o que beneficia o consumidor final. “É a cidade onde clientes da região do Caribe instalaram escritórios para compra de produtos importados”, informa Guetter.

A Midea trará produtos inovadores das principais categorias. Condicionadores de ar residenciais e comerciais; linha de tratamento de ar como aquecedores, climatizadores, ventiladores e umidificadores; aquecedores de água; linha completa de cozinha; refrigeração; pequenos eletrodomésticos; aspiradores de pó e linha de lavanderia.

Houve forte investimento em pesquisa e desenvolvimento de produtos para estes novos mercados, com imersão dos especialistas em tecnologia da empresa para conhecer os hábitos de consumo de cada país. Os produtos serão trazidos das fábricas da China e do Brasil.

Formacel 1100 agora é Opteon

O Formacel 1100, agente expansor de espuma com baixo potencial de aquecimento global, passou a fazer parte da linha Opteon, da Chemours, e agora se chama Opteon 1100. É mais um reforço da identidade institucional da companhia, após sua separação da área de especialidades químicas da DuPont.

“Essa transição de marca segue uma orientação global da empresa e facilita sua identificação no mercado”, afirma o gerente de negócios de produtos fluorados da Chemours no Brasil, Renato Cesquini.

No comunicado distribuído à imprensa, a indústria diz que o objetivo da mudança é reforçar os atributos do produto, facilitando seu reconhecimento no mercado, e fornecer aos clientes soluções que sejam melhores para os seus negócios e o meio ambiente.

Operários usam capacetes refrigerados em obras da Copa de 2022 no Catar

Cientistas do Catar desenvolveram um capacete especial para amenizar o calor sob as cabeças dos operários que vão trabalhar nas obras da Copa de 2022.

Pesando apenas 300 gramas, o sistema consiste num ventilador movido a energia solar que sopra o ar sobre um material resfriado no topo do capacete.

O ar refrescado desce sobre o rosto da pessoa, reduzindo em até 10ºC sua sensação térmica.

Nada mal para um país tão quente que o mundial terá de ser disputado no final de ano, durante o inverno local, e não entre junho e julho, como sempre aconteceu no resto do mundo.

Calor: no Rio venda de AC aumenta 41%

Com os termômetros ultrapassando a casa dos 40ºC, a venda de aparelhos de ar-condicionado no comércio do Rio aumentou em 41% na última semana de dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior. É o que aponta a pesquisa “Verão 2017”, pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).

1De acordo com a CDLRio, foram ouvidos 300 lojistas das zonas Norte, Sul, Oeste e Centro, entre os dias 26 e 30 de dezembro. O levantamento mostrou que, além do aumento nas vendas de ar-condicionado, cresceu em 38% a venda de ventiladores e em 21% a de climatizadores. Somadas, as vendas dos três tipos de equipamentos tiveram crescimento de 15%.

A pesquisa apontou ainda que 62% dos lojistas disseram estar preparados para atender à demanda do verão. Já 38% disseram que, em função da baixa procura durante todo o ano e da crise econômica, não reforçaram os estoques dos aparelhos que atenuam a sensação de calor.

A maior parte (58%) dos compradores dos aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e climatizadores efetuaram a compra por meio de cartão de crédito com pagamento parcelado. Outros 31% pagaram com débito e 11% em dinheiro.

Fonte: O Globo

Um ano difícil e otimismo para 2017

Queda do PIB (Produto Interno Bruto) por seis trimestres consecutivos, crise política, taxa de desemprego acima de 10% e uma dívida bilionária que não para de crescer. Se 2016 foi um ano para ser esquecido por aqui, resta ao HVAC-R e a todos os outros segmentos da economia nacional prejudicados por este cenário comemorar a chegada do final do ano e a perspectiva de leve recuperação em 2017.

A força e a experiência das empresas do frio em superar adversidades, mais uma vez, foram o diferencial para o setor se sustentar diante deste panorama e já começar a projetar melhora para o próximo período, apesar da forte retração registrada pelo segmento este ano.

“Foi um ano difícil pela crise econômica e pela indefinição política. Tivemos momentos sem saber como seria o próximo dia. Aos poucos, as coisas vão se organizando. Em 2017 ainda será difícil, mas não podemos desanimar. Nossos empreendedores não desanimam e estão sendo muito criativos para encarar a crise”, avalia a presidente da Asbrav (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado Aquecimento e Ventilação), Hani Lori Kleber.

“Eu estou otimista que tenhamos um começo de recuperação no primeiro semestre de 2017. Pequeno, mas um crescimento já nos primeiros seis meses. Nosso setor é formado por empreendedores que acreditam no seu negócio. Queremos que o mercado evolua e trabalhamos forte para isso”, ressalta o presidente da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), Arnaldo Basile.

O otimismo é sustentado pelo próprio vigor do HVAC-R, indústria que fatura mais de R$ 32 bilhões por ano, gerando 250 mil empregos diretos e 200 mil indiretos, de acordo com a associação.

Para se adaptar ao momento de crise, muitas empresas lançaram mão de uma série de ações estratégicas. Na Heatcraft, as saídas foram buscar a diversificação nas áreas de atuação e intensificar o investimento em melhorias nos processos produtivos e na inovação, segundo o coordenador de marketing da companhia, Bruno Franco.

“Conseguimos, com isso, mesmo no cenário adverso, apresentar crescimento de vendas, como vem sendo uma constante nos últimos anos. Agora, as perspectivas são positivas, uma vez que a economia parece começar a dar sinais de recuperação. Sabemos das dificuldades que o mercado ainda oferece, mas as oportunidades continuam a existir da mesma maneira”, afirma o executivo.

O cenário negativo também não impediu que a Danfoss crescesse 10% até o terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2015. No terceiro trimestre, inclusive, a multinacional de origem dinamarquesa realizou duas importantes operações globais, adquirindo a Sondex Holding S/A e a White Drive Products Inc.

Foco no chamado core business, aumento da presença física nos clientes e o lançamento de produtos e tecnologias foram algumas das iniciativas da empresa para a conquista destes expressivos resultados.

“Mantivemos a tendência positiva e, apesar de uma economia mundial caracterizada por preços baixos das commodities e níveis geralmente baixos da atividade em diversas grandes indústrias globais, vários fatores estão desencadeando um desenvolvimento positivo”, avalia Peter Young, diretor de vendas indiretas de refrigeração e ar condicionado da Danfoss.

“Olhando para o futuro, com a entrada em vigor do acordo climático da COP-21, vemos um grande potencial para a empresa, pois a eficiência energética é fundamental para que cada país atinja os objetivos planejados de redução de emissões de CO2. Consequentemente, esperamos que a demanda por várias de suas tecnologias e soluções de eficiência energética aumente em médio e longo prazo”, complementa.

Acordo de Kigali

No escopo institucional, a emenda ao Protocolo de Montreal estabelecendo um cronograma de eliminação de HFCs foi um importante avanço conquistado neste ano, na avaliação da Abrava.

O acordo – fechado em outubro em Kigali, capital da Ruanda – determinou que os países desenvolvidos limitem a produção e reduzam em 10% o uso desses gases antes do final de 2019, em relação aos níveis de 2011-2013, e 85% antes de 2036.

Um mês antes do anúncio dessa nova medida, a entidade já havia ratificado a sua concordância com a proposta realizada na reunião do Grupo de Trabalho Ozônio. Na ocasião, a associação acatou o congelamento das importações em 2025, tomando como referência a média dos parâmetros dos anos de 2021 a 2023. Durante a reunião de Kigali, porém, ficou definido que a linha base será de 2020 a 2022, com congelamento em 2024.

“O Brasil está seguindo os caminhos do Protocolo de Montreal, cumprindo as metas estabelecidas desde o início com os CFCs e HCFCs, e não vai ser diferente agora, com o acordo de Kigali, em relação aos HFCs”, afirma Arnaldo Basile.

Na avaliação do presidente da entidade, os prazos estabelecidos para o controle de importação dos HFCs – e seu posterior congelamento, para reduções nos anos seguintes – proporcionam tempo hábil para orientar o setor e usuários finais das novas tecnologias que já vêm sendo implantadas no Brasil.

“É importante ressaltar que os HFCs no Brasil são responsáveis por menos de 0,5% do efeito estufa, e que eventos como queimadas e emissões de CO2 por veículos têm peso considerável neste quesito no País”, pondera.

Para o engenheiro, a questão da viabilidade econômica para a substituição dos fluidos refrigerantes nos segmentos de refrigeração e ar-condicionado – responsáveis por vendas da ordem de R$ 4 bilhões, anualmente – deve ser observada não somente com a atenção nos custos das substâncias, mas também na eficiência energética dos equipamentos.

“No Brasil, temos sistemas modernos e compatíveis com os sistemas de outros países, assim como fluidos refrigerantes. Conforme as tecnologias são implementadas em escala maior, automaticamente os custos tendem a ficar mais viáveis”, conclui.