Indel B fecha acordo para comprar parte da Elber

A indústria italiana Indel B anunciou que fechou um contrato preliminar para a aquisição de 40% das ações da empresa brasileira Elber Indústria de Refrigeração por 3,455 milhões de euros, sujeito a variações com base em mecanismos de earn-out ligados ao desempenho futuro da empresa adquirida.

É esperando que o preço seja correspondido e o fechamento do negócio seja finalizado em maio.

A operação, explica o comunicado, “permitirá à Indel B desenvolver indiretamente o mercado brasileiro e sul-americano com o objetivo de atingir, contando com o know-how tecnológico do Grupo Indel B e suas relações comerciais consolidadas em 50 anos de presença em nível global, uma posição de primária importância em um mercado de alto potencial de crescimento como a América Latina”.

A Indel B é uma empresa-mãe de um grupo ativo na produção de sistemas de refrigeração para espaços móveis nos mercados automotivos, como o ar condicionado em automóveis, por exemplo, de hospitalidade, lazer e cooling appliances. Em 8 de março, apresentou o pedido de admissão para abertura no Mercato Telematico Azionario (MTA) da Bolsa de Valores de Milão.

Já a Elber atua na produção de geladeiras para utilização em veículos, embarcações e transportes especiais com um faturamento, em 31 de dezembro de 2015, de cerca de 5,9 milhões de euros. (ANSA)

LG lança VRF Multi V 5 no Brasil

A LG apresentou ontem (5/4) em São Paulo o Multi V 5, novo ar-condicionado comercial da marca. O produto faz parte da gama do portfólio de sistemas com fluxo de refrigerante variável (VRF), tecnologia que melhora a eficiência energética do equipamento.

Com ventilador projetado na biomimética (área da ciência que se inspira na natureza para desenvolver funcionalidades úteis aos seres humanos), o Multi V 5 conta com uma maior capacidade de condensadora. Inspirado na hidrodinâmica da baleia jubarte, as ranhuras em seu ventilador aumentam em 10% o fluxo de ar e reduzem em 20% o consumo de energia*.

wp-1491430648752..jpeg

Máquina dispõe da tecnologia Dual Sensing Control, com sensores de umidade e temperatura

Segundo o comunidado distribuído à imprensa, o lançamento dispõe da tecnologia Dual Sensing Control, com sensores de umidade e temperatura, e utiliza dados para controle da carga térmica. Isso ajuda a prevenir o resfriamento excessivo e permite um ambiente mais confortável e agradável para todos os usuários.

Além disso, para aumentar o ciclo de vida do produto e reduzir os custos operacionais e de manutenção, o Multi V 5 tem trocador de calor de quatro lados e compressor com maior capacidade e eficiência para as unidades externas. Um único módulo do Multi V 5 pode chegar a 32 HP, por exemplo.

De acordo com a empresa, a exclusiva aleta LG Ocean Black Fin, no qual o filme hidrofílico impede que a água se acumule no trocador de calor, torna o Multi V5 muito mais resistente à corrosão até mesmo em regiões da costa marítima.

“Com o lançamento do Multi V 5 buscamos oferecer um caminho para um futuro mais eficiente, estendendo a vida útil das soluções de climatização, além de torná-las mais acessíveis para todos”, afirma André Peixoto, gerente executivo da subsidiária brasileira, no comunicado.

O Multi V 5 também oferece a maior eficiência energética do setor, ajudando a reduzir significativamente o consumo de energia de um edifício graças ao novo compressor de quinta geração. O produto conta com seis válvulas By-Pass, que previnem danos ao compressor devido ao excesso de refrigerante comprimido.

A companhia informa que o novo modelo ainda conta com controle de óleo inteligente e sistema de controle expansível.

Chemours inaugura planta de HFC em Manaus

A primeira unidade brasileira de produção de Freon 410A, uma mistura de dois fluidos à base de hidrofluorcarbono (HFC) que não destrói a camada de ozônio, foi inaugurada hoje (28/3) pela Chemours, em Manaus (AM).

De acordo com a companhia, a planta tem capacidade para produzir, anualmente, oito mil toneladas da substância desenvolvida para substituir o hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22 em equipamentos novos, de média e alta temperatura de evaporação, projetados exclusivamente para trabalhar com o R-410A.

chemours-manausDurante o evento de inauguração, que contou com a presença de diretores da empresa, jornalistas e outros convidados exclusivos, a diretora de fluorquímicos da multinacional, Magen Buterbaugh, destacou que o negócio de fluidos refrigerantes da Chemours tem um compromisso de longa data com a indústria de climatização e refrigeração.

“Há mais de 85 anos, somos líderes em inovação nessa área”, disse.

“É com grande alegria que celebramos juntos o começo de um novo ciclo para o segmento de fluidos refrigerantes no Brasil e para a história da Chemours no País”, avaliou Maurício Xavier, presidente da filial brasileira.

Para o gerente de negócios de fluorquímicos da subsidiária no País, Renato Cesquini, a nova fábrica reforça o compromisso da empresa com os clientes da América do Sul. “Desde 2013, quando foi criado nosso centro de distribuição de fluidos refrigerantes aqui e Manaus, já buscávamos estar próximos de nossos clientes do segmento de ar condicionado”, informou.

Xavier:

Xavier: novo ciclo para os fluidos refrigerantes

De acordo com o presidente a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Arnaldo Basile, os investimentos em sistemas produtivos no Brasil sempre foram cercados de decisões que demandaram muitos estudos e análises aprofundadas sobre questões mercadológicas, financeiras e políticas.

“Mais do que acreditar no mercado potencial brasileiro, a Chemours explicita seu compromisso e responsabilidade para com os stakeholdersda cadeia produtiva e comercial dos segmentos de refrigeração e ar condicionado”, declarou. “Por isso, desejo muito sucesso aos empreendedores dessa planta”, acrescentou.

MagenButerbaugh: liderança reconhecida mundialmente

Magen Buterbaugh: liderança reconhecida mundialmente

As bombas de calor e os ares-condicionados desenvolvidos para operar com Freon 410A possuem desempenho 45% superior aos equipamentos similares que utilizam o R-22, fluido refrigerante que está sendo banido do mercado mundial, devido aos danos que causa à ozonosfera.

Segundo a área técnica da Chemours, o Freon 410A é compatível apenas com lubrificantes de base poliol éster (POE) e apresenta pressão e capacidade de refrigeração significativamente mais altas que as do R-22.

Fábricas da Budweiser e da Merckens instalam isolantes Armaflex

A fábrica de cerveja da Budweiser, na Flórida, e a de chocolate da Merckens, em Massachusetts, escolheram os isolantes Armaflex para atender diferentes necessidades.

No primeiro caso o desafio era impedir a condensação e o congelamento inadequado em tanques funcionando com temperaturas de até -29°C.

No segundo, fazer o isolamento numa área onde a produção de chocolates envolve a existência de tanques abertos e ingredientes crus expostos, o que requereu um ambiente impecavelmente limpo.

O ponto em comum entre ambas as obras foi o material empregado, a espuma elastomérica de células fechadas Armaflex.

Protocolo de Montreal completa 30 anos

O Protocolo de Montreal está completando 30 anos de vida. Segundo a ONU, não faltam motivos para comemoração. Dentre as conquistas obtidas neste período está a eliminação de 98% das substâncias nocivas à camada de ozônio, inclusive os clorofluorcarbonos (CFCs).

De acordo com os cálculos da Organização das Nações Unidas, isso evitou que mais de 2 milhões de casos de câncer de pele atingissem a população mundial anualmente.

Nessas três décadas o Brasil ocupou papel de destaque nesse cenário, eliminando 17 mil toneladas de gases com Potencial de Destruição do Ozônio (PDO). Em termos mundiais, o grande desafio atual do Protocolo é a completa eliminação da produção e consumo dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) até 2040.

Construção civil impulsionará indústria de ar condicionado

O mercado mundial de sistemas de ar condicionado tem visto, nos últimos anos, um forte aumento da demanda em aplicações comerciais e residenciais, acompanhado pela popularização dos termostatos inteligentes e a adoção crescente de máquinas com inversores de frequência.

Hoje, o foco da maioria dos fabricantes é a eficiência energética, devido ao crescimento das preocupações globais sobre conservação de energia. Preocupações associadas com a poluição atmosférica também estimulam a demanda por tecnologias de tratamento de ar, uma tendência que essa indústria tem capitalizado muito bem a seu favor.

A presença de um grande número de players relevantes torna o mercado mundial de sistemas de ar condicionado extremamente competitivo. Em 2015, o setor faturou US$ 104,42 bilhões, segundo um relatório da Transparency Market Research. Projeções da consultoria indicam que essa indústria irá faturar mais de US$ 167 bilhões em 2024, ou seja, um crescimento médio anual de 5,1%.

Expansão acelerada

controle-ar

De acordo com a relatório, o mercado de ar condicionado comercial segue em expansão acelerada. Contabilizando uma participação de quase 40% em 2015, o segmento dominou o mercado global de sistemas de climatização.

“Este segmento deve se manter na liderança até 2024, impulsionado pelo crescente uso da tecnologia nos setores de hotelaria e turismo, construção de edifícios, hospitais, clínicas e centros de saúde”, revela o comunicado distribuído à imprensa.

Por volume, no entanto, o segmento de aplicações residenciais dominou o mercado em 2015. Este segmento também poderá se expandir a uma taxa anual composta mais alta, com base na receita projetada de 2016 a 2024.

Por tipo de equipamento, o mercado de ar condicionado dispõe de modelos de janela, portáteis, cassetes, minisplits, VRFs, chillers e self-contained. Os sistemas de condicionamento de ar do tipo split são os preferidos dos consumidores e, assim, representaram 76% da receita dessa indústria em 2015. Este segmento também dominou o mercado de ar condicionado por volume vendido.

Competição acirrada

split

O mercado global de sistemas de ar condicionado compreende as regiões Ásia-Pacífico, América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio e África. Por receitas, a região Ásia-Pacífico deverá dominar o setor nos próximos sete anos, com uma participação de mais de 55% durante o período de projeção.

“A demanda por sistemas de ar condicionado na região Ásia-Pacífico deve ser impulsionada pelo Japão, China e Índia. Além disso, prevê-se que a substituição de sistemas antigos por equipamentos mais eficientes fomentará, significativamente, a procura nos próximos anos”, informa o comunicado à imprensa.

A Europa deve experimentar um crescimento moderado nesse período. Na América do Norte, a evolução das normas da Associação Americana dos Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae, em inglês), o desenvolvimento progressivo de novas tecnologias e a adoção de várias políticas regulatórias vêm acelerando a demanda por sistemas de ar condicionado eficientes em termos energéticos, tecnologicamente avançados e ecológicos.

Segundo o relatório, os mercados na América Latina, bem como no Oriente Médio e na África, deverão experimentar um crescimento sustentável no futuro próximo, impulsionado pela crescente adoção de sistemas inteligentes de ar condicionado em países como Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Turquia e Israel.

Panorama do setor

O cenário global do mercado de sistemas de ar condicionado é caracterizado pela presença de grandes e bem estabelecidas companhias, como a Gree, a Daikin e a Carrier; emergentes, como a Panasonic, a Mitsubishi e a Midea; e fornecedores promissores, como a LG, a Haier e a Hitachi.

Cada um desses players têm se esforçado para fortalecer sua posição no setor e alcançar um crescimento sustentável. Para atingir esses objetivos, essas empresas estão atualmente focadas na integração de produtos, a fim de expandir sua base de clientes e chegar a novos públicos, segundo esclarece a Transparency Market Research.

Parcerias estratégicas e aquisições também têm sido relevantes para algumas multinacionais. Um exemplo disso ocorreu em 2011, quando Carrier se uniu ao grupo chinês Midea para fabricar e distribuir sistemas de climatização no Brasil, na Argentina e no Chile.

“Essa joint venture não só ajudou a Carrier a formar uma forte rede de distribuição nesses países promissores, mas também estabeleceu uma base sólida para a empresa em nível global”, destaca a consultoria.

Feicon em ritmo aquecido

Após dois anos trágicos para a construção civil, 2017 se inicia com um cenário inverso e perspectivas de retomada de crescimento. Mudanças na política de juros, medidas de estímulo ao crédito e outros sinais que revelam o fim da queda abrupta da economia brasileira são alguns dos motivos que fazem os empresários do ramo respirarem um pouco mais aliviados, mesmo diante dos números desabonadores do ano passado.

Somente na capital paulista, as vendas e os lançamentos de imóveis residenciais caíram 20% em 2016, num desempenho altamente contrastante com a época de ouro que a construção vinha experimentando até 2014. Para este ano, porém, a perspectiva é de crescimento de 10% nestes índices na maior metrópole brasileira, que deverá puxar o avanço do segmento.

Diante deste novo panorama e às vésperas da Feicon Batimat – maior feira do setor da construção civil na América Latina –, as empresas do HVAC-R têm, de um modo geral, ratificado o clima de confiança no futuro dos negócios.

Com um enorme potencial ainda a ser explorado na área de energia renovável e diante dos recorrentes aumentos na conta de luz, a tendência é de que as soluções de aquecimento solar sejam as que mais se beneficiem disso. O apelo econômico é também o motor que deve impulsionar o crescimento das vendas de equipamentos de aquecimento a gás, embora em níveis menores.

“No cenário internacional, o principal uso do gás liquefeito de petróleo (GLP) é para o aquecimento de água. No Brasil, 90% das residências poderiam ser convertidas para esse tipo de aquecimento”, afirma Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás).

Não fossem os altos índices de desemprego, que não devem sofrer mudanças significativas neste ano, as perspectivas poderiam ser ainda melhores.

Isso porque o investimento necessário para instalar soluções de aquecimento solar e a gás, em muitos casos, se torna inviável no curto prazo. A grande maioria das instalações deste setor costuma ter paybacks mais demorados.

“O mercado de aquecimento solar sofre com a situação econômica adversa, que tira esse poder de investimento da população. Mas a perspectiva para o futuro é positiva, pois o aspecto de eficiência e sustentabilidade da energia solar são pontos a favor”, resume Leonardo Abreu, gerente de marketing da Rinnai.

feiconAinda mais otimista está o gerente de marketing da Lorenzetti, Alexandre Tambasco, diante das novas obras previstas para este ano. Com um portfólio recheado de soluções de aquecimento a gás, o executivo não vê na queda de poder aquisitivo do consumidor um grande problema para as vendas destes equipamentos.

“A escolha pelas soluções de aquecimento normalmente não é feita pelo consumidor final, e sim pela própria construtora. Embora este tipo de instalação seja mais cara do que a elétrica, os aquecedores a gás agregam valor ao edifício e são vistos como diferenciais no momento da compra”, afirma Tambasco.

“Em tempos de crise, as construtoras podiam estar pensando em obras mais baratas, com lançamentos mais voltados para aquecimento elétrico. Agora, com a retomada, a expectativa é de que volte a crescer novamente a escolha pelo equipamento a gás.”

Novidades na Feicon

Mostrar as suas novas soluções nessa área ao público que visitará a Feicon entre os dias 4 e 8 de abril, no São Paulo Expo, é uma das prioridades da Lorenzetti para gerar novos negócios. As duas novas apostas da empresa são os aquecedores de água a gás modelos LZ 2300DE e LZ 4500DE, com sistema de exaustão inteligente.

O modelo LZ 2300DE possui capacidade para atender até três pontos simultaneamente, como duas duchas e um misturador. Já o LZ 4500DE atende até sete pontos de uso ao mesmo tempo e é indicado para locais com grande demanda, como hotéis, motéis e spas, dentre outros estabelecimentos.

aquecedor-lorenzettiOutro diferencial, segundo a Lorenzetti, diz respeito ao quesito segurança. Ambos equipamentos apresentam chama modulante, mantendo a temperatura da água estável mesmo se for aberto mais de um ponto de consumo durante o seu funcionamento, e acendimento automático, que aciona o aquecedor somente no momento da sua utilização.

“São duas soluções que enriquecem nosso portfólio num momento estratégico para o segmento de aquecimento a gás”, avalia o gerente de marketing da empresa.

A Rinnai também aproveitará a visibilidade do evento para expor a sua nova geração de aquecedores a gás, com tecnologia que permite o ajuste de temperatura mínima a 32ºC.

“Este ajuste mínimo de temperatura, em um país de verão quente como o Brasil, permite mais conforto no banho, economia de água e de gás”, explica Leonardo Abreu.

Na área de aquecimento solar, o destaque da empresa será a linha de coletores Titanium Plus, que estão de acordo com os requisitos da Portaria 352/2012, do Inmetro, e têm produção energética de 81,6 kWh/mês por metro quadrado, com classificação “A” de eficiência energética.

“Estamos otimistas com a Feicon, pois acreditamos que, mesmo com um cenário econômico ainda difícil, as construtoras, os profissionais e usuários vão buscar soluções eficientes e com bom desempenho energético, o que se encaixa dentro da nossa oferta”, assinala o gerente de marketing da Rinnai.

Outros grandes nomes do HVAC-R também marcarão presença no evento mais esperado da construção civil na América Latina, dentre eles Ageon, Cebrasse, Elgin, Full Gauge, Instrutherm, MultiVac, Polar, Sictel, Ventisol/Agratto e WDB.

:: SERVIÇO::
FEICON BATIMAT 2017
Quando: de 4 a 8 de abril de 2017
Onde: São Paulo EXPO (Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, São Paulo/SP)
Horário: das 11h às 20h

Mercado de dutos segue em ascensão

Os sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) instalados em edifícios comerciais e residenciais são os maiores vilões das contas de luz. Em parte dessas instalações, o ar é distribuído por meio de uma rede de condutores, que deve ser corretamente dimensionada para climatizar melhor os ambientes fechados.

O ar de insuflamento, o ar de retorno e o ar de exaustão são fluxos comuns num sistema do gênero. Geralmente, os dutos também fornecem ar de ventilação junto com o ar de insuflamento. Enfim, o uso dessas estruturas é um método consolidado para assegurar a qualidade do ar interno (QAI) e o conforto térmico.

Segundo analistas da Technavio, empresa global de pesquisa e consultoria tecnológica, o mercado mundial de dutos de ar deve crescer a uma taxa anual composta 5,25% durante o período 2017-2021.

A acelerada demanda por equipamentos de climatização impulsionará o segmento, no qual o uso de tecidos e dutos isolados estão entre as principais tendências, conforme avaliam os especialistas.

Cenário nacional

dutos

“Como condutor de ar, podemos dizer, com toda certeza, que os dutos de pré-isolados de poliuretano são os mais modernos e mais completos do mercado brasileiro”, avalia o gerente da Rocktec, Elias Barbosa.

Em matéria de dutos, os profissionais de engenharia e arquitetura devem buscar soluções com maior estanqueidade, a fim de evitar perda de carga. “Nosso AluPir é um produto leve e fácil de instalar, que não faz sujeira nem barulho na obra”, exemplifica.

Outras tecnologias disponíveis no setor são os dutos helicoidais, além dos sistemas de união TDC (sigla em inglês para Conexão Transversão de Duto) ou com junta e chaveta. Uma grande desvantagem desse último equipamento é a perda de ar nos vazamentos, segundo Elias Barbosa.

“Para cada 1% de vazamento, é necessário 3% de energia. Ou seja, o gasto com eletricidade dobra em poucos anos de uso”, alerta.

Largamente utilizados no mercado, os dutos metálicos também apresentam diversas vantagens. “Sabemos que uma rede de distribuição desse tipo atenderá ao uso intermitente ou contínuo durante décadas, uma vez que seu ciclo de vida independe de colas ou fitas adesivas aplicadas em sua construção”, esclarece o engenheiro mecânico Maurício Vale, diretor comercial da Refrin.

Em caso incêndio, prossegue o executivo, os dutos metálicos não desprendem compostos tóxicos ou gotejamentos que propagam o fogo, provocando queimaduras nos ocupantes de edifícios. “Por essa razão, os dutos de poliuretano são proibidos nos EUA”.

De acordo com Maurício Vale, uma das últimas inovações da indústria brasileira são os dutos Girotubo, dotados da união exclusiva em Giroguard. “Temos visto o uso crescente deles em salas limpas e em sistemas que têm como diferencial competitivo a eficiência energética, pois eles garantem baixos índices de vazamento de ar, sem a necessidade de aplicação de silicone”, salienta.

Dimensionamento de dutos

mercado-dutos

O dimensionamento de uma rede de dutos deve considerar aspectos físicos e financeiros, visando proporcionar a melhor relação entre custo e benefício ao cliente final. “Costumo ressaltar que nós, engenheiros, nos esforçamos muito para desenvolver ou mesmo aplicar equipamentos e soluções que proporcionem ganhos de eficiência e rendimento de 2% ou 3% em um sistema como um todo”, diz.

“Contudo, esquecemos que uma rede de duto pré-fabricada, construída sob critérios de qualidade e com uso de equipamentos apropriados, evitam vazamentos de até 30% das vazões de ar e gastos com ações corretivas”.

Historicamente, há um grande número de sistemas de ventilação e ar condicionado em que os procedimentos de ajustes e comissionamento da instalação verifica que as vazões de ar previstas em projeto não são atendidas.

“Ocorrências como essas são mais comuns do que se imagina e se devem, em grande parte, à falta de compatibilização entre os diversos projetos contemplados em uma construção, como sistemas hidráulicos, elétricos etc.”, observa.

“Numa primeira etapa do projeto, é preciso calcular a carga térmica, definir o sistema de ar condicionado, vazão de ar de insuflação, retorno e ar exterior, definir zoneamento, definir tipo de difusão de ar, quantidade e posição para cada ambiente”, ressalta o engenheiro Ravindra Tailor, consultor técnico da Seimmei.

Segundo Tailor, há diversos métodos para dimensionar uma rede de dutos, como o de velocidade, o de perda de cargas iguais ou o de recuperação de pressão estática.

Em redes pequenas, pavimentos de escritórios, baixas vazões de ar, hospitais, auditórios, cinemas etc. deve ser usado método de baixa velocidade e chapa conforme a NBR 16401 na classe de pressão adequada, com ou sem junta TDC, dependendo do tamanho da rede, conforme explica o engenheiro mecânico Alexandre Alberico, diretor da Cebetec Sistemas Planejados.

“Para redes extensas e com grandes vazões, como em aeroportos, o mais adequado é trabalhar com alta velocidade e dimensionar a rede pelo método Static Regain”, acrescenta.

Full Gauge fornece soluções para conservação de produtos farmacêuticos em aeroporto de Dubai

A Full Gauge Controls forneceu 88 instrumentos para as novas instalações da Emirates SkyCargo no Aeroporto Internacional de Dubai. Com 4.000 metros quadrados, o edifício se destina a receber produtos farmacêuticos sensíveis à temperatura e é o primeiro do gênero a conquistar a Good Distribution Practice (Boas Práticas de Distribuição) da União Europeia para o transporte de medicamentos.

Gerenciados pelo software Sitrad, os controladores brasileiros estão presentes em todo o prédio e se estendem para cinco docas de recebimento e entrega, onde atracam caminhões. O diretor da Full Gauge, Antonio Gobbi, se diz orgulhoso com esta e outras conquistas.

“Fazemos parte da vida de milhares de pessoas, garantindo, por exemplo, a qualidade e segurança de procedência dos alimentos e medicamentos consumidos em todo o mundo”, afirma.

Edifício economiza 50% após substituir central de ar condicionado e água

O Condomínio Edifício Nações Unidas está comemorando os resultados obtidos com a substituição da central de ar condicionado a água por uma nova, a ar. Desde então, a economia tem sido da ordem de 50% nos consumos de energia elétrica e água.

Com o sistema antigo, as bombas de água gelada tinham comando manual, ou seja, um operador decidia a partida de um ou mais chillers e bombas em função das condições do clima.

Após o retrofit, o controle passou a ser automático, a cargo de quatro conversores de frequência da linha VLT HVAC Basic Drive FC 101, da Danfoss (foto).

Segundo Marcos Vinicius Costa, engenheiro da Star Center, empresa responsável pela instalação, “o grande diferencial é a diminuição do custo de instalação do sistema, pois anulamos os hardwares PLC físicos convencionais”.