Trane amplia catálogo de máquinas VRF

A Trane, líder mundial em climatização para ambientes corporativos e residenciais, acaba de lançar o TVR Pro, equipamento de refrigeração da linha VRF para as mais diversas aplicações. Isso significa que o aparelho pode atender a residências de alto padrão, hotéis, shoppings e edifícios corporativos.

Disponível para 220 V e 380 V, possui módulos de até 30 hp, que podem compor sistemas de até 90 hp, configurando a melhor opção de custo benefício no mercado. As novas soluções com o TVR Pro garantem uma ótima relação entre custo inicial e eficiência energética, além de possibilitar a utilização de diversos sistemas de filtragem. O aparelho possui todas as unidades evaporadoras e controles compatíveis com a linha VRF da marca.

De acordo com André Peixoto, Diretor de Produto da Trane para América Latina, os sistemas VRF estão cada vez mais populares, principalmente no Brasil.

“Em todo o mundo, os aparelhos de ar-condicionado que possuem a tecnologia VRF correspondem a 24% no segmento comercial. No Brasil, esse número já é de 43%. O TVR Pro é uma opção de excelente custo-benefício e tem tudo para ser muito utilizado em grandes e modernos empreendimentos”, aponta.

A sigla VRF significa fluxo de gás refrigerante variável, em tradução livre. É um sistema que funciona com uma única condensadora (unidade externa), que é ligada a outras evaporadoras (unidades internas) por meio de um ciclo único de refrigeração, com sistema de expansão direta onde o fluxo de gás refrigerante pode ser variável de acordo com a demanda por ar condicionado.

O TVR Pro ainda possui o Sistema de gerenciamento de energia (SGE), que permite economia adicional de até 30% da energia elétrica. Para mais informações, basta acessar o site da Trane.

Calor aquece mercado de instalação e manutenção de ar-condicionado

Com os recordes de temperatura registrados no País nas últimas semanas, a procura por aparelhos de ventilação e ar condicionado aumentou expressivamente nas lojas físicas e pela internet. Inclusive, alguns estabelecimentos e instaladores não têm dado conta dessa demanda toda.

As ondas de calor também fizeram a procura por serviços de manutenção aumentar consideravelmente. O site GetNinjas registrou, em setembro, seis mil contratações de serviços, número 142% maior que o registrado em agosto.

Outro segmento que está se dando bem nas últimas semanas é o de climatização automotiva. As oficinas, em geral, estão registrando movimento bem acima da média, segundo profissionais do setor.

Estação Espacial Internacional ganha geladeiras

A Universidade de Colorado, nos EUA, e a empresa BioServe Space Technologies desenvolveram o FRIDGE (de Freezer Refrigerator Incubator Device for Galley and Experimentation), um refrigerador com as dimensões de um micro-ondas e que já está na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

As duas unidades enviadas na nave Cygnus NG-14 destinam-se a preservar alimentos perecíveis – tanto enviados a partir da Terra, como os produzidos a bordo da estação – e também medicamentos. No entanto, a Nasa encomendou mais seis unidades que servirão para manter materiais de teste sensíveis às diferenças de temperatura.

Eles serão instalados na ISS durante as próximas semanas pelos astronautas. Sobre as unidades em si, elas possuem capacidade de pouco mais de 24 litros, sua temperatura pode ser mantida de -20 graus Celsius a +48 graus Celsius, suportam monitoramento automático de status 24 horas por dia, 7 dias por semana, com supervisão de operadores humanos, e oferecem acesso quase em tempo real aos dados operacionais e aos comandos.

Sobre o FRIDGE, o pesquisador Robby Aaron, um estudante de mestrado aeroespacial que trabalha no projeto dele, diz que “o equipamento não tem peças rotativas, nem ventiladores, o que é realmente ótimo para a confiabilidade”, explica .

“Uma geladeira normal na Terra também é quente na parte de trás. Não podemos ter isso no espaço. O ar quente não sobe na microgravidade; ele fica parado e pode fazer com que as coisas superaqueçam, então você deve se livrar do calor de outra maneira. A ISS tem um sistema de resfriamento líquido que será aproveitado para dissipar o calor gerado e manter o sistema frio”.

Plataforma em nuvem aumenta em até 30% eficiência do varejo

A Danfoss atualizou e aprimorou sua oferta de serviços para criar um portal baseado em nuvem mais sustentável, escalável e seguro para gerenciar operações no varejo de alimentos, segundo a empresa.

Anteriormente conhecido como Danfoss Enterprise Services (DES), o Alsenseé otimizado para fornecer novos níveis de eficiência. Os varejistas de alimentos podem reduzir seu consumo líquido de energia em até 30% com o Alsense, economizando dinheiro e reduzindo o desperdício de alimentos.

“Estamos entusiasmados em oferecer uma interface moderna e recursos em nuvem poderosos para nossos clientes do varejo de alimentos”, comenta Stephane Nassau, vice-presidente de vendas globais da Danfoss Cooling.

“Os benefícios adicionais podem tornar significativamente mais fácil rastrear o desempenho dos ativos, responder a alarmes e reduzir o consumo de energia – reduzindo os custos operacionais em geral e estendendo a vida útil dos ativos. Esta é uma solução de nuvem ideal para quem procura manter as operações do dia-a-dia eficientes e econômicas.”

Maior eficiência e desempenho simplificado

Todos os serviços são integrados em um centro, oferecendo uma experiência de usuário perfeita e funcionalidades adicionais. Algumas dessas funcionalidades incluem:

  • Informação rápida e fácil – Em vez de painéis desordenados, o Alsense oferece dados relevantes e fáceis de compreender. Isso permite que os clientes tomem ações corretivas mais rapidamente, reduzindo significativamente o desperdício de alimentos e de energia.
  • Maior segurança e disponibilidade – O Alsense permite fácil expansão para diferentes regiões, com maior capacidade de manutenção e uma nova estrutura VPN para segurança adicional.
  • Desempenho e estabilidade aprimorados – A nova plataforma de serviço da Microsoft Azure fornece operação de serviço mais suave, reação mais rápida a alarmes, redução de alarmes incômodos e maior tempo de atividade de ativos.
  • Roteiro de recursos dinâmicos – Os recursos são atualizados e introduzidos a cada duas semanas. Isso fornece aos clientes melhorias contínuas com base em feedback em tempo real.
  • Portal responsivo – Seja em um dispositivo móvel, tablet ou desktop, os usuários têm uma experiência de portal integrada e responsiva. Isso aumenta a facilidade de uso e a acessibilidade às informações necessárias em um escritório ou enquanto viaja.

Parceria de confiança

Com a plataforma Alsense atualizada, os clientes podem contar com a experiência combinada de duas empresas notáveis. A Danfoss traz mais de 80 anos de experiência em engenharia e mecânica para seus serviços baseados em nuvem habilitados pela nova plataforma desenvolvida pela Microsoft Azure. A Microsoft tem a segurança, escalabilidade e sustentabilidade confiáveis que os clientes esperam de suas ferramentas digitais.

A Danfoss e a Microsoft anunciaram a parceria em outubro de 2019. A nova plataforma Alsense é a primeira de muitas soluções que vêm dessa colaboração de IoT. “Com a Alsense, a Danfoss provou a capacidade de compreender e enfrentar os desafios da diversidade de dispositivos e conectividade da indústria de varejo de alimentos e oferecer benefícios tangíveis com uma plataforma IoT que reduz os custos operacionais e economiza energia. É assim que capacitamos as empresas a oferecer sustentabilidade por meio do uso inteligente da tecnologia”, destaca Nina Lund, EMEA Retail & Consumer Goods Lead na Microsoft.

Os clientes Danfoss Enterprise Services (DES) existentes experimentarão o valor agregado do Alsense por meio de uma atualização automática na plataforma atual. Novos clientes podem explorar as soluções que melhor atendem às suas necessidades entrando em contato com um representante de vendas.

Calor impulsiona produção de splits em Manaus

O calor intenso que tem ocorrido em várias partes do Brasil está ajudando a impulsionar a produção de aparelhos de ar condicionado no Polo Industrial do Manaus (PIM), que concentra os grandes fabricantes instalados no País.

Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), a produção de splits cresceu 13% no primeiro semestre. No mesmo período, a produção dos modelos de janela registrou alta de 31%.

Dados da entidade revelam que, entre janeiro e junho deste ano, foram produzidas 2,1 milhões de unidades do modelo split, número significativamente mais expressivo que os 1,9 milhão registrados nos mesmos meses de 2019.

Já os aparelhos de janela alcançaram a marca de 217,5 mil unidades nos primeiros seis meses de 2020, bem mais que as 166,5 mil do mesmo período ano passado.

Compressores exigem boas práticas

O trabalho de técnicos qualificados é muito importante para a instalação e manutenção de compressores, peças essenciais para o funcionamento de qualquer sistema de refrigeração.

Como as tendências tecnológicas estão evoluindo rapidamente nesse segmento, os refrigeristas precisam estar atualizados e capacitados para acompanhar essas mudanças.

É o que dizem os fabricantes desses componentes, cuja principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão na fase gasosa e comprimi-lo em direção ao condensador a alta pressão e temperatura.

Por isso, esses equipamentos são utilizados numa grande quantidade de aplicações, como refrigeração doméstica, refrigeração industrial e comercial e em sistemas de transporte frigorificado.

O principal uso dos compressores está no processo de preservação de alimentos, mas eles também são largamente utilizados em sistemas de conforto térmico e na indústria química, entre outros setores.

Atentas a demandas como eficiência energética e sustentabilidade, as indústrias têm apostado em soluções para cargas parciais, como compressores de velocidade variável, de mancais magnéticos e equipamentos de velocidade fixa mais eficientes e aprovados para operação com fluidos refrigerantes inofensivos à camada de ozônio, como amônia (R-717), dióxido de carbono (R-744), hidrocarbonetos (HCs), hidrofluorcarbonos (HFCs) e hidrofluorolefinas (HFOs).

“A tecnologia Inverter gera uma oportunidade de se reduzir o range de equipamentos, pois a amplitude de capacidade em que esses compressores podem atuar facilita a diminuição de complexidade no portfólio, ou seja, isso resulta em menos modelos para atender certas capacidades. Por sua vez, isso leva à diminuição do custo de produção, em uma visão mais simples do negócio, tornando essas soluções viáveis no curto prazo para qualquer tipo de aplicação”, diz o tecnólogo em automação industrial Eduardo de Castro Drigo, gerente de aplicação e serviços da Danfoss na América Latina.

Redução do consumo de energia está no foco do setor, diz Daniel Fretta, da Embraco

“A tecnologia de velocidade variável é uma tendência que se fortaleceu muito nos últimos anos e deve crescer ainda mais”, afirma o engenheiro Daniel Fretta de Souza, especialista de suporte técnico na Nidec Global Appliance, onde atua com o portfólio Embraco.

A aplicação de produtos com inversores de frequência “permite manter a temperatura estável no gabinete porque varia a velocidade de rotação do compressor conforme a necessidade para atingir a temperatura interna desejada, e isso resulta em redução do consumo de energia. Isso acontece porque, ao estabilizar a temperatura interna, o compressor reduz a velocidade de rotação e trabalha em regime mais suave”, lembra.

“Outro ponto que justifica a redução do consumo é o fato de que o compressor de velocidade variável realiza a operação de liga e desliga menos vezes durante o dia. Um compressor de velocidade fixa (on-off) tradicional liga e desliga continuamente e cada vez que liga demanda um pico de corrente elétrica, o que, ao longo do dia, resulta em um aumento no consumo de energia”, ressalta.

Qualificação em foco

As tendências tecnológicas do segmento de compressores mostram que, cada vez mais, fabricantes, projetistas, usuários finais e, principalmente, o time de manutenção devem estar antenados nas novidades e updates de produtos e tecnologias, conforme avaliam o gerente técnico de engenharia da Emerson no Brasil, Danilo Gualbino, e o engenheiro sênior de vendas e aplicativos da empresa, Douglas Silva.

Por essa razão, diversos fabricantes oferecem treinamentos presenciais e a distância para o aperfeiçoamento da mão de obra que atua no setor. “Temos verificado um aumento significativo de interessados em treinamentos técnicos, o que é um ótimo sinal para o setor. Em resumo, buscar se atualizar é a chave”, ressaltam.

Os refrigeristas devem ter conhecimento do sistema, da arquitetura e dos limites de cada componente instalado, respeitando o envelope dos compressores aplicados, trabalhando com segurança, verificando os limites de pressão e temperatura de cada componente, lembram os especialistas técnicos da indústria.

“Análises com instrumentos calibrados, mão de obra qualificada/treinada e utilizando as informações e recomendações dos fabricantes (boletins, manuais, aplicativos de celular, vídeos, softwares de simulação ou consulta, guias de boas práticas e tantos outros recursos) auxiliam tanto na vida útil dos equipamentos quanto na economia de energia, além de proporcionarem um ganho de tempo na detecção de problema na máquina, bem como na redução de tempo para solucioná-lo”, dizem.

Para o engenheiro Daniel Fretta, da Embraco, o uso de R-600a na refrigeração doméstica, por exemplo, deve aumentar cada vez mais, principalmente em função da necessidade legal de se extinguir os gases que prejudicam a camada de ozônio ou que agravam o aquecimento global.

“Os técnicos precisam conhecer os cuidados e recomendações para a instalação e manutenção de compressores com este fluido. Mas mesmo com todos os benefícios já constatados, ainda existem muitas dúvidas sobre uso e manutenção de compressores que operam com isobutano”, enfatiza.

“Ao buscarem conhecer e seguir as recomendações de segurança, os técnicos verão que a utilização desse gás é segura e tem muitas vantagens, tanto para o meio ambiente quanto para o consumo de energia”, justifica.

Solucionando falhas

Segundo o especialista da Embraco, o grande vilão das falhas ocorridas em um compressor são as contaminações que derivam, principalmente, de fatores como umidade e sujeira.

“A umidade é a principal causa de falha num compressor e pode gerar outros problemas como acidez, orgânica e hidroclórica, congelamento nos sistemas de dosagem, dispositivo desligando o sistema, bem como rachadura em juntas de brasagem. Essa umidade pode ser proveniente de evacuação inadequada durante o processo de vácuo ou por não purgar o ar das mangueiras de serviço”, explica.

Para retirar a umidade do sistema de refrigeração, a bomba de vácuo deve ser capaz de atingir no mínimo 500 µm e, uma vez atingido tal ponto, deve-se manter o sistema em vácuo por pelo menos 20 minutos para assegurar que o vácuo foi eficiente. Ou seja, não basta apenas atingir o ponto de vácuo, o sistema deve permanecer em vácuo por um tempo mínimo para assegurar que toda umidade foi removida.

“Toda vez que o sistema for aberto para manutenção é de extrema importância a troca do filtro secador por um novo. O filtro secador possui em seu núcleo um agente dessecante, que tem a função de reter possíveis impurezas ou umidade que ainda possam ter ficado durante o processo de vácuo. Esse material dessecante após um tempo irá saturar e não tem mais atuação, ou seja, quando você abre o sistema, aquele filtro que ali se encontra não tem mais capacidade de absorver tais impurezas e umidade”, orienta.

O perfeito funcionamento do compressor está diretamente relacionado à boa prática na instalação à qualidade dos materiais utilizados, como o fluido refrigerante, uma vez que cada substância do gênero possui características únicas conforme o diagrama de Mollier, ou diagrama Ph.

“A utilização de fluidos de procedência duvidosa pode causar sérios danos ao compressor e ao sistema de refrigeração como um todo. Em alguns casos, eles podem ter impurezas em alta concentração, ou gases não condensáveis em sua composição, alterando, assim, suas características termodinâmicas. Isso pode sobrecarregar o mecanismo do compressor, fazendo com que ele trabalhe mais quente, acionando o protetor térmico, não deixando o compressor ligar, entre outros problemas”, alerta.

A alta temperatura também pode ser uma das causas do mau funcionamento do compressor. Quando um sistema é incapaz de rejeitar o calor, o compressor esquenta a ponto de o óleo perder sua viscosidade, causando assim um desgaste extremo.

Existem diversas causas para o superaquecimento do compressor, segundo Fretta. “A mais simples é o bloqueio do condensador, ocasionado pela má manutenção em que o condensador fica enclausurado ou sujo. O acúmulo de equipamentos em áreas apertadas também é outro fator, pois a área para troca térmica e o fluxo de ar são prejudicados, elevando assim as temperaturas de funcionamento. Defeitos nos motores de ventilação do condensador também são muito comuns. Quando o ventilador para de funcionar, o condensador é incapaz de rejeitar as altas temperaturas do sistema, e a pressão e as taxas de compressão se elevam, fazendo com que o compressor opere acima das classificações da carga total. Dessa forma, o compressor tenta operar contra as altas pressões de descarga e pode se sobrecarregar, acarretando possíveis falhas”, detalha.

Outra falha comum é rompimento de juntas, que pode ocorrer por conta de excesso de fluido refrigerante, retorno do líquido, gases não condensáveis ou obstrução na tubulação/capilar.

“Mais uma vez, a utilização de fluido refrigerante de procedência duvidosa pode acarretar esse problema, uma vez que o ponto de operação (pressão x temperatura) pode estar muito acima do tolerado pelo compressor”, diz.

Enfim, as causas mais comuns de quebra de compressores são não seguir as recomendações de instalações dos fabricantes de equipamentos e falta de manutenção adequada no sistema, seja ele residencial, comercial leve ou pesado.

“Os cuidados básicos começam no processo de instalação, que precisa ser adequado, e uma manutenção correta. Nos casos de equipamentos maiores, recomendamos o processo de revisão periódica, no qual o compressor passa por uma manutenção preditiva após certo número de horas pré-definidas de operação, de forma a minimizar seu risco de quebra”, destaca Gerson Robaina, da Johnson Controls-Hitachi.

Motor e componentes elétricos de controle automático dos compressores
sempre devem ser ligados por técnicos
treinados, lembra Silvio Guglielmoni,
diretor comercial Mayekawa do Brasil

Segundo Silvio Guglielmoni, diretor comercial Mayekawa do Brasil, o motor e os componentes elétricos de controle automático dos compressores sempre devem ser ligados por técnicos treinados para isso.

 Outras recomendações, de acordo com executivo, são:

– As partes móveis do compressor devem ser lubrificadas antes de serem ligadas. Verificar também o nível de óleo do cárter;

– O sentido de rotação do eixo do motor deve ser o mesmo que o recomendado para o volante do compressor;

– No caso de se utilizar mais de um compressor, instalá-los de forma a permitir a manutenção dos filtros de admissão, dos resfriadores e dos reservatórios de um compressor, independentemente do funcionamento dos demais;

– Deve-se verificar o alinhamento da polia do motor de acionamento com o volante do compressor;

– As correias devem trabalhar esticadas de acordo com as recomendações do manual do fabricante;

– As correias devem ser ajustadas somente quando o compressor estiver desligado;

– Os parafusos de fixação do compressor devem ser chumbados no piso em sapatas de concreto, respeitando as distâncias recomendadas pelo fabricante.

Dia internacional da equidade feminina mobiliza o setor de HVAC-R no Brasil

Em 26 de agosto último, o setor de HVAC-R comemorou pela primeira vez o Dia Internacional da Equidade Feminina através de ações promovidas por grupos e instituições, reconhecendo que a participação direta das mulheres é absolutamente necessária para a mudança social e base para um dos pilares do desenvolvimento sustentável.

Foi um longo caminho percorrido até aqui, desde que Bella Savitzky Abzug, advogada americana, ativista social e líder de movimentos feministas, apelidada de “Bella batalhadora”, fundou e dirigiu várias organizações de defesa das mulheres, liderando eventos e servindo como grande marechal do Dia da Igualdade das Mulheres, instituído em 26 de agosto de 1980.

Na última década de sua vida, no início dos anos 1990, com Mim Kelber, Bella fundou a Organização para o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Mulheres (WEDO), uma organização global de defesa das mulheres por um mundo justo, que promove e protege direitos humanos, igualdade de gênero e integridade do meio ambiente.

“Fui descrita como uma mulher durona e barulhenta, uma pugilista. Eles me chamam de Battling Bella!” Bella Abzug

Como presidente da WEDO, ela se tornou uma líder influente nas Nações Unidas e em conferências mundiais da ONU, trabalhando para empoderar as mulheres em todo o mundo. Durante as conferências da ONU, os governos assumiriam compromissos, prometendo cumprir alguns dos objetivos promovidos, e a WEDO desenvolveu estratégias para monitorar e tornar públicos os resultados. A partir daí muitos movimentos surgiram, inclusive o HeForShe (Eles por Elas) criado pela ONU Mulheres, num esforço global de envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial, e ajudar homens e mulheres a modelarem juntos uma nova sociedade.

Esse envolvimento chegou ao setor de HVAC-R há cerca de 5 anos. Ganhou voz graças aos esforços das “meninas”, comprometidas em promover a igualdade feminina nas empresas, negócios e no tratamento pessoal, garantindo o desenvolvimento profissional e empresarial das mulheres, incluindo sua saúde, segurança e bem-estar.

Equidade, igualdade e direitos reconhecidos

Embora o significado de equidade e igualdade seja diferente, serve para o mesmo propósito: oportunidades iguais!

“A equidade é uma necessidade urgente em nosso setor. Através da genuína diversidade e inclusão em nossa indústria, conseguiremos proporcionar oportunidades para que homens e mulheres sejam valorizados, respeitados e engajados nesta causa, gerando mudanças positivas e sustentáveis em nosso segmento”, revela Juliana Reinhardt, gerente de marketing para América Latina da Trane.

Conhecida como “Rainha da Refrigeração”, Carmosinda Santos, técnica mecânica da Equinix, diz que “Quanto maior a diversidade de experiência e profissional, mais rico e próspero será o nosso setor HVAC-R. A equidade feminina vem para somar, pois, traz diversidade e um novo olhar para o setor”.

Oportunidades, direito e deveres é enfatizado por Daniela Marchesi, diretora da Climasol Ar Condicionado: “Todos devem ter as mesmas oportunidades, direitos e deveres em qualquer atividade profissional. Mulheres agregam no relacionamento interpessoal, na gestão e no desenvolvimento de pessoas, pilares importantes em qualquer setor. Integrá-las nas atividades trará avanço e progresso para as diversas áreas do setor de HVAC-R”.

Priscila Baioco, gerente nacional de vendas da Armacell Brasil e presidente do Comitê de Mulheres da Abrava, lembra que a jornada pela equidade de gênero é um movimento global. “O apoio dos homens do setor durante este processo de transformação é essencial para a melhoria da igualdade de oportunidades e o desenvolvimento das competências profissionais das mulheres. A jornada é longa, e nós podemos fazer dela uma experiência de sucesso e crescimento pessoal e profissional”.

Leylla Lisboa, diretora da Circuito Soluções em Climatização e vice-diretora da Abrava Minas, acredita na igualdade profissional e socioeconômica: “A equidade vem para preencher as lacunas, mulheres e homens se completam e vejo isso de forma clara no nosso mercado de trabalho. A equidade deve ser entendida como uma simetria social ao tratar de forma diferenciada e positiva a relação entre os dois gêneros”.

“No nosso setor ainda está bem distante dessa realidade, um mercado classicamente mais masculino, mas vejo que a mulher vem conquistando um espaço importante dia após dia. Estamos no caminho certo e seguiremos lutando para chegar ao merecido reconhecimento no setor”., diz Paula R. F. de Souza, gerente sênior de qualidade com clientes na Danfoss.

“Na Chemours Brasil, a presença feminina hoje é bastante ampla, representando mais de 60% dos cargos de liderança, mas não vemos isso refletido no setor HVAC-R como um todo. Muitas pesquisas já comprovaram que mulheres veem os riscos e oportunidades de forma diferente dos homens e essa divergência de concepção ajuda as empresas a prosperarem, é o famoso ganha-ganha, e alcancem melhores resultados financeiros”, informa Joana B. Canozzi, líder de desenvolvimento da Chemours Brasil

“A inclusão promove o avanço e o desenvolvimento da empresa, não apenas na questão econômica, mas também na questão social e na produtividade. A contratação de um número maior de mulheres nas empresas de HVAC-R, desde a operação até a gestão, contribui para a diminuição das diferenças. O segmento já iniciou este trabalho, porém, ainda há muito o que fazer”, realça Viviane Nunes, diretora executiva do Sindratar-SP.

Para Patrice Tosi, diretora da Indústrias Tosi, visões diferentes e experiências diversas somam na condução de uma empresa: “Pesquisas da Deloitte e Mackinsey apontam números inimagináveis nos resultados em todos os setores, alavancando até 20% a mais no lucro da empresa, até 48% em vendas e 20% menos chance da empresa pedir falência. Isso prova que a diversidade de gênero soma, e muito” .

Segundo Graciele Davince, CEO da Eletrofrigor, estamos no caminho certo: “A diversidade gera mais inovação e desenvolvimento para as empresas, impactando positivamente no resultado. Um setor historicamente tão masculino se beneficiará com a equidade feminina, além de nossa capacitação técnica e do quanto podemos contribuir no campo, na indústria e na administração, vamos influenciar também com nossa sensibilidade de cuidado”

“No Brasil, as mulheres representam 51,5% da população total. Não criar espaços adequados que possibilitem a atuação feminina no setor HVAC-R, em todas as posições profissionais existentes, equivale a extinguir cerca de 50% de oportunidades de crescimento possíveis. Tal fato precisa ser levado em consideração no nosso mercado, que vem aos poucos, expandindo essa consciência e possibilitando a atuação feminina em cargos não apenas administrativos como também operacional, até a alta gestão”, conclui Christiane R. Lacerda, presidente do Comitê Diversity da Ashrae Brasil e diretora da GHS Brasil.

Amaral Gurgel: há 43 anos dando show

Desbravando um mundo que não havia quase nenhuma informação que chegasse aos profissionais de refrigeração, ao longo de seus 43 anos atuando na indústria do frio, Amaral Gurgel tornou-se um ícone no mercado.

Considerado um show man do HVAC-R, suas palestras atraem centenas de profissionais ávidos por informações de qualidade! Ele domina qualquer tema, sempre atento às novas tecnologias, disseminando conhecimento por onde passa, nos quatro cantos do Brasil e exterior.

Aos 57 anos, iniciou sua vida profissional em 1977, na Brastemp em São Bernardo do Campo (SP), conciliando o trabalho com o curso de mecânica da refrigeração na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves.

“Meu pai queria que eu fosse ferramenteiro e minha mãe, da área de refrigeração. E hoje eu tenho a plena certeza que tomei a decisão mais correta da minha vida, com a benção da minha mãe”.

Em 1986, Amaral começou a lecionar na Escola Senai Mariano Ferraz como instrutor de refrigeração e climatização. E foi em 1987, que tomou uma decisão e abriu sua própria empresa, a L. Monte.

Após seis anos, em parceria com a Chemours (antiga DuPont do Brasil), iniciou como palestrante itinerante por todo Brasil, com o intuito de orientar os mecânicos e técnicos de refrigeração sobre os novos fluidos refrigerantes, na época, os HCFCs em substituição ao R12.

“Nesta ocasião, comecei a aplicar os conhecimentos com as técnicas de ensino como instrutor da Escola Senai, ministrando palestras na área de refrigeração. No ano seguinte, participei de um workshop no Canadá para aprimorar conhecimento e serviços na área de recolhimento e regeneração de fluido refrigerante CFC e, em 1994, realizamos a primeira reunião técnica aberta ao público, uma ação do Governo de São Paulo com a CETESB, juntamente com meu grande e saudoso amigo Paulo Pena Neulaender e Edson Raposo, além do apoio de mídia do nosso querido Osvaldo Moreira, que divulgava todos os eventos sobre o tema”.

Premiado internacionalmente em 1995 pela atuação na área de redução da destruição da camada de ozônio por serviços realizados com recolhimento e utilização dos novos fluidos, também foi reconhecido pelo Governo do Estado de São Paulo na área de meio ambiente pelas boas práticas de refrigeração e recolhimento de CFC.

Em 2000, recebeu o convite da Danfoss do Brasil para realizar palestras técnicas de refrigeração por todo Brasil e América do Sul.

“Como palestrante da Danfoss comecei a ministrar os cursos presenciais de refrigeração aplicada nos laboratórios das Escolas Senai e da própria empresa. Nos últimos 22 anos tive a oportunidade de dar aula para mais de 6 mil alunos”.

Em toda sua jornada, além da técnica, o bom humor sempre esteve presente nas suas apresentações: “É muito satisfatório analisar que nestes anos como palestrante, conseguimos disseminar conhecimento técnico para todo o Brasil e América Latina, desbravando um mundo onde não havia quase nenhuma informação que chegasse aos profissionais de refrigeração. Muitos começaram a sua vida profissional através das minhas palestras, cursos e material técnico. Lembrando que, nesse período não havia internet e o acesso às informações técnicas era extremamente precário. Me sinto muito feliz por ter participado da melhoria da vida profissional de tantos mecânicos e técnicos”, comemora.

Na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, em 1977, onde tudo começou

Dr. Retrofit

Em 2002, através da Chemours, criou a figura do Dr. Retrofit, levando aos profissionais o conhecimento sobre novas tecnologias em fluidos refrigerante e boas práticas para a aplicação de refrigerantes com baixos índices de GWP e alta eficiência energética.

“A figura icônica do Dr. Retrofit é um legado que deixo neste mercado. Efetuamos vários retrofits, tanto na área comercial como industrial e treinamento de profissionais para boas práticas de refrigeração. Essas ações me levaram a receber em 2013 uma homenagem da CETESB PROZONESP pelos serviços prestados na área de proteção ambiental. Nestes 43 anos de atuação, me defino como um apaixonado pela refrigeração e como diz minha esposa, meu sangue é fluido refrigerante e meu coração é um compressor”.

Fora da vida profissional, Amaral adora ficar em casa com esposa Lucinara: “Grande mulher, que nestes anos tem sido uma base sólida da minha estrutura humana e intelectual, sem ela, não seria possível manter esta vida de viagens, palestras, fins de semana trabalhando”.

Para relaxar, ele faz caminhadas com seus cachorros e dedica todo cuidado a eles, seus amigos incondicionais. Amaral também adora gatos e nas horas vagas, entre um livro e outro, aprecia uma boa culinária, degustando pizzas e comidas árabes nos finais de semana!

Amaral deixa sua mensagem a todos os profissionais: “O mercado de HVAC-R se encontra em plena mudança, a automação está cada vez mais presente nos equipamentos, com novos refrigerantes e tecnologias, requerendo cada vez mais do profissional a especialização e conhecimento. Só vamos atingir esta condição se houver dedicação, estudo, profissionalização e ética. Estes são os pilares da nossa missão como refrigeristas e isso que passo as centenas de pessoas como palestrante”, finaliza.

Daikin ultrapassa nível de eficiência energética no PBE

A Daikin, empresa de origem japonesa e maior fabricante de ar condicionado no mundo, se antecipa e, a partir de outubro de 2020, oferece ao mercado de HVAC-R toda linha de produtos residenciais com a nova etiqueta de classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para aparelhos de ar condicionado.

Os novos critérios publicados pelo Inmetro em julho último, por meio da Portaria nº 234, evidenciam a economia dos equipamentos com compressor de velocidade variável (Inverter), que passa a ser feita pelo método de carga parcial e métrica sazonal, obtendo um Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS), indicador mais fidedigno e fundamental para que os consumidores possam diferenciar os produtos que atualmente são comercializados.

Tomoji Miki, presidente da Daikin, entende que a atualização dos critérios de classificação anunciada pelo Inmetro fará com que o Brasil finalmente fique alinhado à tendência global.

“Essa mudança será bem-vinda para os consumidores finais na aquisição de equipamentos de fabricantes com a mais alta tecnologia, como a Daikin, obtendo mais informações para a tomada de decisão. Na classificação anterior, segundo a tabela que constava no site antes da mudança na classificação, mais de 90% dos equipamentos inverter no mercado eram classificados como Classe ‘A’, sendo que na realidade, a eficiência energética desses produtos é totalmente diferente. A superioridade da tecnologia inverter depende das condições de temperatura externa e do tempo de operação do equipamento, avaliados nesta atualização. Especialmente durante a pandemia da COVID-19, a tendência é o aumento do tempo que ficamos em casa, o que torna os benefícios do inverter ainda maiores”, informa Miki.

A atualização tem como foco o aumento dos níveis de eficiência energética para que o aparelho possa receber a ENCE (Etiqueta Nacional de Consumo de Energia) e o Selo Procel de Economia de Energia. Entre as mudanças, a nova Classe ‘A’ deverá apresentar eficiência de 5,5 W/W, contra os 3,24 aceitos anteriormente.

Os produtos da Daikin com tecnologia inverter se enquadram em diferentes níveis de eficiência, a depender da linha, mas todos com Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) superiores a 6,0. As linhas Split Hi Wall Advance (Só Frio e Quente/Frio) possuem IDRS de 6,20; e a linha Split Hi Wall Exclusive com IDRS na faixa de 6,70.

Já o Split Hi Wall 32.000 BTU/h, o primeiro do Brasil a utilizar o fluido refrigerante R32, apresenta IDRS de 7,50. Seria um produto Classe ‘A’, mesmo quando os critérios ficarem mais rígidos, o que deve acontecer a partir de 2026.

Para Leandro Lourenço, gerente de engenharia de produto da Daikin, a mudança na avaliação do nível de eficiência, considerando a carga parcial e não somente a plena carga, se aproxima muito mais da situação real de uso de um condicionador de ar, uma vez que a carga térmica do ambiente climatizado e a temperatura externa variam bastante, não somente ao longo do ano, mas também de um mesmo dia.

“Isso demonstra o real benefício em economia de energia proporcionado por produtos que empregam tecnologias mais modernas, como é o caso de equipamentos do tipo Inverter. O consumidor é quem mais se beneficiará com a nova classificação, sabendo de forma mais clara, porque um produto com preço mais elevado pode ser atrativo, proporcionando maior economia de energia durante sua operação. Isso embasará a sua decisão de compra. Se ele busca o menor custo e não se importa com o consumo de energia, poderá optar por produtos mais baratos e de classificação mais baixa, enquanto que, se deseja investir em produtos de maior tecnologia, poderá mensurar os benefícios desta decisão em termos de economia. O mais importante é que a informação necessária para a tomada de decisão estará clara”, enfatiza.

Acompanhando as mudanças, a Daikin está desenvolvendo ações para informar os distribuidores e consumidores sobre os produtos que se encontram no mercado e atendem aos novos critérios. Inclusive, a partir de outubro de 2020, toda a produção utilizará a etiquetagem com a nova classificação.

“Como os produtos que a Daikin fabrica e comercializa no Brasil foram concebidos para entregar desempenho e eficiência elevados nas condições reais de uso, eles já estão prontos para a nova etiquetagem. Nada precisa ser alterado”, informa Lourenço.

Critérios avaliados e impactos no mercado de HVAC-R

Para que fosse possível a avaliação com a nova abordagem, as seguintes mudanças foram implantadas pelo Inmetro:

– Utilização de mais de um ponto de teste, em diferentes condições de funcionamento;

– Avaliação da quantidade de horas de funcionamento e condições climáticas mais próximas das condições reais de uso;

–  Utilização do IDRS (Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal) como critério de classificação, ao invés do CEE (Coeficiente de Eficiência Energética) até então utilizado, também conhecido como EER ou COP.

“Para o mercado de HVAC-R, especificamente os residenciais e comerciais leves (com capacidade até 60.000 BTU/h), o impacto da nova classificação será principalmente sobre a redistribuição dos produtos na gama de classificações possíveis. Enquanto que, ainda sob a regra antiga, quase todos os aparelhos de ar condicionado no mercado se apresentam como Classe ‘A’, mesmo os do tipo velocidade fixa. Sob a nova regra isso deve mudar. Produtos de velocidade fixa tenderão a ser classificados como Classe ‘E’ ou ‘F’, e produtos do tipo inverter de tecnologia inferior, deverão ser classificados como ‘D’, ‘C’ ou ‘B’. A Daikin, como foi a primeira empresa a apresentar ao mercado uma linha completa de produtos já aprovados com elevados índices de eficiência no novo critério do Inmetro, poderá se benefici ar com e sta mudança”, diz o gerente de engenharia de produtos.

Ele acrescenta que o potencial de economia proporcionado pela tecnologia inverter pode variar bastante. “Isso depende não somente de quão elaborada é a tecnologia inverter empregada, mas também da região, do período de utilização, época do ano, dentre outros fatores, podendo chegar até 70% de economia, como comprovamos em testes de campo feitos na UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, PUC-RJ e Mauá, em relação a um produto de velocidade fixa utilizado nas mesmas condições. Isto ocorre porque o produto modula sua capacidade à necessidade do ambiente, podendo manter o compressor em funcionamento em rotações bastante baixas, evitando o tradicional liga/desliga”.

As novas classificações dos produtos Daikin estão disponíveis no site do Inmetro: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/condicionadores-de-ar-indices-novos-idrs.pdf.

Além da atualização dos critérios, a Portaria também traz um cronograma de adequação para as novas regras. Dividido em fases, estabelece o período que será proibida a fabricação, importação e comercialização dos produtos fora das novas especificações determinadas pelo Inmetro, assim, os fabricantes terão até dezembro de 2022 para se ajustarem aos novos critérios, mas já será possível utilizar a nova etiqueta a partir da publicação da Portaria.

Samsung e Carrier celebram parceria global

A coreana Samsung assinou um acordo estratégico global de longo prazo com a Carrier para fornecer compressores e inversores de frequência para uso em todo o portfólio de climatização residencial da companhia norte-americana.

Com a adesão ao programa Carrier Alliance, a Samsung também passará a fornecer compressores para o mercado de reposição, um benefício para os empreiteiros que necessitam dessas peças.

O programa Carrier Alliance foi lançado no mês passado com a intenção de otimizar a cadeia de suprimentos da empresa, fortalecendo e ampliando relacionamentos estratégicos com fornecedores.

A Carrier afirma que o programa proporcionará certeza, segurança e oportunidades de crescimento para a Carrier e seus principais fornecedores.

“Estamos entusiasmados em expandir nosso relacionamento estratégico com a Samsung e temos o prazer de recebê-los como um dos mais novos fornecedores da Carrier Alliance”, disse Ed Dunn, vice-presidente da cadeia de suprimentos da Carrier.

“Por meio desse programa, estamos identificando o melhor dos melhores, um seleto grupo de fornecedores que compartilham nosso amplo alcance geográfico, amplitude de oferta, foco na qualidade e excelência de custos e compromisso com a diversidade e sustentabilidade”, acrescentou.

As duas empresas trabalharam juntas no passado e os engenheiros da Samsung trabalharam em estreita colaboração com a Carrier para integrar compressores Inverter da Samsung em produtos da linha Carrier Infinity com a tecnologia Greenspeed.

O controle do inversor da Samsung se integra ao compressor e se conecta perfeitamente à tecnologia bluetooth para simplificar o trabalho dos técnicos de serviço e ajudar a garantir que o cliente sempre tenha o software operacional mais atualizado.

Segundo o comunicado distribuído, o contrato de longo prazo expandirá o relacionamento entre ambas as empresas.