Plano preliminar de vacinação contra a covid-19 prevê quatro fases

O Ministério da Saúde já apresentou as definições preliminares da estratégia que vai pautar a vacinação da população contra a covid-19. Pontos como grupos prioritários, eixos estratégicos do plano operacional, expectativas de prazos, investimento na rede de frio para armazenamento das doses, processos de aquisição de agulhas e seringas para atendimento da demanda e as fases da vacinação dos grupos prioritários foram tratados durante o encontro.

Durante reunião sobre o tema, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, frisou a importância de viabilizar o Plano de Vacinação e reforçou que o ministério e entidades parceiras possuem ampla base técnica para elaboração das estratégias de forma a atender com excelência a todos os objetivos propostos no plano. “É um grande desafio que temos pela frente. Mas temos capacidade técnica, tempo, expertise e pessoas reunidas com vontade de fazer o melhor plano do mundo”, afirmou.

O ministro Pazuello reforçou, ainda, que o SUS tem hoje o maior programa de vacinação do mundo, o que fortalece a estratégia de vacinação contra a covid-19.

O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, por sua vez, salientou que o plano apresentado hoje é preliminar e que sua estrutura final dependerá das vacinas disponibilizadas.

“É importante destacar que o plano que está sendo discutido ainda é preliminar e sua validação final vai depender da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação epidemiológica”, disse. “Todas essas questões serão relevantes, inclusive, para definição final dos grupos prioritários, onde são levados em consideração os critérios de testes realizados por cada laboratório que disponibilizar vacinas”.

Além do Ministério, integram o grupo de discussão a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), a Fiocruz, o Instituto Butantan, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), sociedades médicas, conselhos federais da área da saúde, Médicos Sem Fronteiras e integrantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Eles fazem parte da Câmara Técnica para elaboração do plano, implementada a partir de Portaria nº28 de 03 de setembro de 2020.

QUATRO FASES

Durante a reunião, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério, Francieli Fontana, detalhou que a vacinação deve ocorrer em quatro fases, obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses. As fases desenhadas pela equipe técnica priorizam grupos, que levam em conta informações sobre nuances epidemiológicas da Covid-19 entre os brasileiros, bem como comorbidades e dados populacionais.

Na primeira fase, conforme a coordenadora do PNI, devem entrar trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.

Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras). A quarta e última fase deve abranger professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

Ao todo, os quatro momentos da campanha somam 109,5 milhões de doses, sendo que os esquemas vacinais dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility – preveem esquema vacinal em duas doses. Na reunião, Francieli reforçou que o planejamento dos grupos a serem vacinados e fases é preliminar e pode sofrer alterações, a depender de novos acordos de aquisição de vacinas com outras farmacêuticas, após resultados dos estudos das vacinas candidatas e regulamentação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

SERINGAS E AGULHAS 

A coordenadora do PNI também detalhou que o Ministério da Saúde negocia aquisições de seringas e agulhas para atender à demanda para vacinação contra o coronavírus. Segundo ela, no momento, encontra-se em andamento processo de compra de 300 milhões de seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40 milhões no mercado internacional. Para a aquisição interna, já foi realizada pesquisa de preços e emissão de nota técnica para elaboração do edital de compra, que será lançado na próxima semana.

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde é o maior programa de vacinação do mundo e atende, atualmente, uma população de 212 milhões de pessoas. Durante a reunião, Francieli lembrou que o programa já possui ampla expertise em vacinação em massa e está preparado – tanto no âmbito técnico quanto no de infraestrutura – para a vacinação contra a Covid-19, sem que a demanda do calendário normal de vacinação da população seja afetada.

Apenas em 2020, mais de R$ 42 milhões foram investidos para estruturação da rede de frio que armazena as doses do PNI, e que hoje atende na faixa de temperatura preconizada de 2 ºC a 8 ºC para todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, com exceção da Vacina Oral Poliomielite, armazenada a -20 ºC na instância nacional. O recurso serviu à compra de câmaras refrigeradas, computadores e novos aparelhos de ar-condicionado.

Em novembro, a pasta realizou um workshop junto às secretarias municipais e estaduais de Saúde a fim de preparar a rede de frio nacional, em suas diversas instâncias, para introdução das doses contra a covid-19. Foram tratados no treinamento temas como as entregas das cargas, investimentos na rede de frio, riscos de armazenamento, as vacinas contra a doença em fase 3 de pesquisa e orientações técnicas sobre qualidade. Atualmente, o Brasil possui 38 mil salas de vacinação espalhadas por todo o país.

Os eixos prioritários que guiam o Plano de Vacinação são: situação epidemiológica, atualização das vacinas em estudo, monitoramento e orçamento, operacionalização da campanha, farmacovigilância, estudos de monitoramento pós marketing, sistema de informação;  monitoramento, supervisão e avaliação; comunicação; encerramento da campanha.

O Brasil já possui atualmente garantidas 142,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio dos acordos Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões) e Covax Facility (42,5 milhões). No mês passado, o Ministério da Saúde sediou encontros com representantes dos laboratórios Pfizer BioNTech, Moderna, Bharat Biotech (covaxin) e Instituto Gamaleya (sputinik V), que também possuem vacinas em estágio avançado de pesquisa clínica, para aproximação técnica e logística.

O ministro Eduardo Pazuello disse, na reunião, que nenhuma delas está descartada. “Estamos na prospecção de todas as vacinas. Todas são importantes”. Ele aproveitou também para frisar a importância do tratamento precoce como aliado contra a covid-19 até que sejam disponibilizadas vacinas para toda a população. “Enquanto a vacina não chega, precisamos focar no diagnóstico clínico do médico, no tratamento precoce e no manejo correto do paciente”, disse.

Aperfeiçoamento do PBE beneficia indústria, consumidores e meio ambiente

As mudanças trazidas pela legislação de eficiência energética tornarão mais rigorosos os critérios para homologar um equipamento como “Classe A” – aqueles que consomem menos energia elétrica – e evidenciarão a economia dos aparelhos com compressor de velocidade variável e inversor de frequência.

A partir de 31 de dezembro de 2022, fabricantes e importadores deverão fornecer para o mercado nacional somente aparelhos de ar condicionado em consonância com as mudanças previstas na Portaria Inmetro 234, publicada em 29 de junho.

Esse grupo de empresas terá, ainda, mais seis meses para escoar todo o estoque fabricado antes da data-limite. Já o varejo terá até 30 de junho de 2024 para comercializar o estoque antigo. Depois disso, esse processo será possível apenas com a nova etiqueta.

De um lado, os novos critérios de avaliação do nível de eficiência energética atendem à necessidade do mercado, passando a considerar também a carga parcial e não somente a plena carga. De outro, vão ajudar o consumidor final, leigo em questões técnicas, que necessita de informação de qualidade para tomar a melhor decisão de compra.

“A nova metodologia de testes e etiquetagem se aproxima muito mais da situação real de uso de um condicionador de ar, uma vez que a carga térmica do ambiente climatizado e a temperatura externa variam bastante não somente ao longo do ano, mas também de um mesmo dia”, explica Luciano Marcatto, diretor de eficiência energética da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Além disso, exemplifica o dirigente, “o Brasil, devido à sua extensão e diferença de hábitos e diversidade de culturas, tem um mercado muito focado em equipamentos quente-frio no Sul e em parte do Sudeste, e em aparelhos somente frio nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste”.

Marcatto entende que a chegada das novas regras do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) foi um passo importante para o mercado nacional, pois durante muitos anos o antigo formato da etiqueta e os padrões de testes podem ter levado consumidores menos esclarecidos sobre os benefícios da compra de produtos de climatização com tecnologia mais avançada a não terem tomado a melhor decisão de compra.

“Como a maioria dos produtos até então era classificada como ‘Classe A’, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) não vinha cumprindo seus principais objetivos, que são apoiar o consumidor na decisão de compra e incentivar o desenvolvimento tecnológico. A nova portaria faz com que o PBE recupere sua importância neste sentido”, complementa.

O diretor da Abrava lembra ainda que a Portaria 234 foi construída em conjunto com associações, universidades, ONGs, fabricantes, laboratórios, entre outros participantes.

Segundo o Inmetro, esses agentes contribuíram para um intenso estudo técnico de produto, processo e mercado, que incluiu a discussão com as partes interessadas, ensaio de equipamentos e consulta pública realizada entre fevereiro e março deste ano, que contou com 158 contribuições de 20 diferentes entidades do setor produtivo.

Indústria
Os novos critérios estabelecidos pela portaria do Inmetro são um incentivo para a indústria investir em produtos mais tecnológicos e energeticamente mais eficientes.

Para Marcatto, tal mudança de rumo ajudará o mercado a ser capaz de identificar os benefícios obtidos com investimentos em tecnologia, acelerando a introdução de produtos alinhados com plataformas globais dos principais fabricantes, inclusive ambientalmente mais seguros, ao gerar menos emissões de carbono.

“Isso poderá trazer ganhos de escala com tecnologia mais atual, que facilita a transferência de menores custos para as subsidiárias no Brasil. Ao mesmo tempo, as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) vão conseguir trabalhar com a exportação desses produtos, não ficando ‘amarradas’ ao sistema de etiquetagem que visava critérios só válidos no mercado brasileiro”, projeta.

De acordo com o dirigente, no caso da infraestrutura elétrica das edificações, a instalação de equipamentos com maior eficiência em cargas parciais levará, naturalmente, a uma maior migração para os sistemas inverter

“Devido às caraterísticas de funcionamento mais suave e sem picos elétricos na partida, o Inverter evita que ocorram picos durante o liga e desliga, problemas comuns aos equipamentos convencionais de velocidade fixa. Paralelamente, proporciona o aumento do conforto dos usuários, tais como menor nível de ruído e vibração e maior capacidade de adaptação a mudanças bruscas das condições de ocupação e carga térmica, com maior velocidade de resposta”, explica Marcatto.

Entenda as mudanças
O PBE é um programa pelo qual se atesta o desempenho dos produtos considerando critérios de eficiência energética, ruído, utilização de recursos naturais, entre outros.

Nova classificação é fundamental para que os consumidores possam diferenciar os aparelhos de ar condicionado, diz Danielle Assafin, do Inmetro

No caso dos aparelhos de ar condicionado, o principal item de ensaio é a eficiência energética para a refrigeração do ar, sendo o equipamento classificado de A, para os que consomem menos energia, a D, para os que consomem mais energia.

A Etiqueta Nacional de Consumo de Energia (ENCE) é o selo de conformidade que evidencia o atendimento pelo produto aos requisitos estabelecidos no PBE e informa ao consumidor aspectos relevantes para a tomada de decisão de compra, incluindo o consumo energético ou a classificação quanto ao desempenho.

Pelas regras ainda em vigor, os aparelhos de ar condicionado do tipo Inverter e não Inverter são ensaiados da mesma forma e classificados com os mesmos critérios, com os aparelhos configurados em carga total. Assim, numa mesma “Classe A”, por exemplo, convivem aparelhos com e sem inversores de frequência, ainda que os primeiros sejam, em geral, mais econômicos.

Ocorre, porém, que a característica dos condicionadores de ar Inverter é justamente regular o fluxo de energia do sistema, alterando a velocidade do compressor e reduzindo o consumo de energia quando se detecta que o ambiente precisa de menos refrigeração ou aquecimento.

Com o aperfeiçoamento, os aparelhos Inverter serão submetidos ao método de carga parcial, o que evidenciará o ganho de eficiência que se tem com a utilização dessa tecnologia.

“Assim, quando configuramos o aparelho em carga parcial, simulamos melhor o funcionamento do Inverter e, com isso, obtemos um indicador de eficiência energética mais fidedigno”, explica Danielle Assafin, pesquisadora do Inmetro e responsável pelo PBE para condicionadores de ar.

Segundo a especialista, essa nova classificação de eficiência energética é fundamental para que os consumidores possam realmente diferenciar os produtos que atualmente são comercializados. Estudos apresentados pelos fabricantes revelam que um condicionador de ar Inverter pode economizar até 47% de energia elétrica, em relação aos equipamentos com compressores de velocidade fixa.

Outro dado importante é a adoção da métrica sazonal para o cálculo da eficiência energética do condicionador de ar, que considera os cálculos baseados nas temperaturas que ocorrem ao longo do ano e na frequência de utilização do aparelho para cada temperatura.

A introdução dessa métrica considerará os resultados do estudo coordenado pelo Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel), gerenciado pela Eletrobras, que determinou a curva média de temperatura para o Brasil e, com base nos resultados da Pesquisa de Posses e Hábitos de 2020, que estimou a frequência de utilização dos condicionadores de ar pelos brasileiros.

“Dessa forma, o cálculo do índice de desempenho e do consumo energético anual será realizado com base nas características médias do clima do Brasil e do uso do condicionador de ar pela população brasileira”, ressalta Danielle.

 

Carlos Djones: um apaixonado por desafios

Apesar de sua formação em direito, foi na refrigeração que Carlos Djones Bernardino dos Santos se encontrou. Nascido em Jí-Paraná, Rondônia, percorreu um longo caminho até ser conhecido carinhosamente como o Hulk da Refrigeração.

Sua história de vida é pautada por inúmeros desafios pessoais e profissionais, encarados com determinação e muita força de vontade, desde que começou a trabalhar como gerente financeiro de uma empresa de internet via rádio, em 2013, e paralelamente, para ajudar o irmão a aumentar o alcance dos serviços na área de climatização, abriu uma empresa, a Carlos Djones – Conforto Térmico.

“Em 2013, decidi abrir a empresa e ter meu irmão Helferson como sócio, considerado em nossa região como um dos melhores profissionais do Estado, e precisávamos explorar essa habilidade. Trabalhamos um bom tempo juntos, nos separamos por um período e hoje, graças a Jeová, consegui trazer ele para São Paulo e trabalhar comigo. Porém, os primeiros anos como empresário são sombrios. Entender de organização financeira e administrativa foi o maior desafio para chegar hoje onde estou. Na época, em Ji-Paraná, os serviços de manutenção, limpeza e instalação eram muito baratos e me impediam de ter uma empresa totalmente legalizada. Eram mais de 150 empresas prestando serviço, tornando o mercado muito competitivo. Precisava criar estratégias para conseguir cobrar um valor maior e comecei a investir em redes sociais. Tirava fotos, filmava meus trabalhos e espalhava em todos os grupos de vendas do facebook. Enviava solicitação de amizades para diversas empresas ou gestores para ter visibilidade e mostrar como meu serviço era diferenciado. Ampliei o contato em grupos de refrigeração e whatsapp, e investi em equipamentos e ferramentas, destacando meus serviços e portfólio, o que gerou muita indicação e aumentou meu alcance e visibilidade. Logo consegui comprar mais um kit, gerando resultados na prestação de serviços. Sou apaixonado por desafios e a formação em direito me abriu para o mundo e me ensinou a ter discernimento sobre muitas coisas, só não segui a carreira porque a refrigeração me tomou como filho e me deu tudo o que tenho hoje”, diz Carlos.

Conhecido na refrigeração como um dos destaques da musculação

Um dos integrantes do Esquadrão do Clima LG, ele conta como tudo mudou desde que recebeu a ligação de Anderson Bruno.

“Em outubro de 2017 recebi a ligação do Anderson Bruno me perguntando como era o mercado de HVAC-R em Rondônia e me apresentou um projeto para incrementar os negócios e como ele poderia ajudar a melhorar. Mas só em abril de 2018 que foi formalizado o convite para vir a São Paulo. Até então, eu ainda não sabia do que se tratava, e quando chegamos na Academia LG, recebemos a notícia que nos tornaríamos oficialmente embaixadores LG e integrantes do Esquadrão do Clima. Foi um momento singular, devido a importância e tamanha responsabilidade, e nós ainda não tínhamos noção do quanto isso era único. Começamos com cinco integrantes de várias regiões do país”.

A partir daí muitas oportunidades surgiram através da LG, inclusive a visita à fábrica na Coreia do Sul.

“Em 2018, fomos visitar a fabrica da LG e pudemos conhecer diversas áreas, maquinários, linha de produção de compressores e esteira de VRF e processo de montagem. Em 2019, estivemos no Panamá para conhecer a maior academia LG, onde se concentra o CD das Américas. Esse ano, devido a pandemia, a LG programou um evento online e de cunho social. O Esquadrão do Clima doou a mão de obra instalando um sistema VRF e 3 tetos na APAE de São Paulo, e a LG doou os equipamentos”.

Além do Esquadrão do Clima, Carlos comanda sua empresa, atendendo apartamentos e pequenas empresas, se especializando em sistemas multisplit.

“Procuro conquistar clientes através de indicação, sempre inovando em meus serviços, estando um passo a frente. O mercado de negócios não é gentil, é cruel. Para se manter de pé precisamos de estratégias, boa comunicação, postura e saber lidar com diferentes situações. Uma frase que me impacta até hoje é: Para inovar, nem sempre é preciso criar algo novo, mas melhorar o já existe”. 

Smacna Brasil dá adeus a Osmar Gomes da Silva

A Smacna Brasil, associação técnico-científica sem fins lucrativos das empresas do ramo de instalação de sistemas de climatização e refrigeração, comunicou, na tarde de hoje (20), o falecimento do engenheiro químico Osmar Gomes da Silva, ocorrido nesta madrugada. A causa da morte não foi divulgada.

Nascido no Rio de Janeiro e pai de três filhas, Osmar iniciou seus trabalhos na entidade em 1º de novembro de 1990, como vice-presidente executivo. Foi o coordenador da comitiva brasileira de empresas instaladoras durante a primeira visita à Smacna americana e a empresas locais.

Trabalhou juntamente com a diretoria da Smacna Brasil para a criação do “Programa Smacna de Educação Continuada em Tratamento de Ar” e do prêmio “Destaques do Ano Smacna Brasil”, atuando na associação durante 26 anos.

“Dono de uma inteligência invejável, atraia sempre a atenção com os seus discursos muito bem elaborados e forma gentil e educada de tratar a todos”, ressaltou a nota de pesa publicada pela entidade numa rede social.

Alfa Laval inaugura centro de inovação na Dinamarca

A Alfa Laval, líder mundial em transferência de calor, separação e manuseio de fluidos, inaugurou um Centro de Inovação e Aplicação de última geração em Kolding, Dinamarca. O centro reforçará a liderança em tecnologia da empresa no manuseio de fluidos e colocará a Alfa Laval na vanguarda da integração com o cliente, inovação de produto e otimização dos processos dos clientes, ressalta o comunicado à imprensa.

Investir no novo Centro de Inovação e Aplicação de 1.600 metros quadrados apoia o foco estratégico da Alfa Laval de acelerar a inovação de produtos e impulsionar a escolha do cliente por bombas, válvulas e equipamentos de limpeza e mistura da Alfa Laval usados nas indústrias alimentícia e farmacêutica.

“É tudo uma questão de levar a produção dos nossos clientes para um patamar superior”, diz Mikkel Nordkvist, Vice-Presidente, Hygienic Fluid Handling, Diretor de Industry Management. “Os clientes podem ver, pessoal ou remotamente,  como os equipamentos da Alfa Laval funcionam em suas condições operacionais reais. A realização de testes com especialistas da Alfa Laval fornece verificação de maior rendimento, higiene aprimorada e reduções de custos,  ao economizar energia, água e meios de limpeza. É uma oportunidade de ouro para validar o desempenho geral.”

“O centro oferece um ambiente único para desenvolver as tecnologias e os equipamentos de manuseio de fluidos do futuro. Várias bancadas de teste com hardware e software avançados nos permitem impulsionar a inovação, conduzindo experimentos de prova de conceito rigorosos em novos equipamentos para as indústrias alimentícia e farmacêutica em muitos pontos de serviço em condições próximas às reais,” diz Rikke Kau Breinholt, Vice-Presidente, Hygienic Fluid Handling e Diretor de Research & Development, Alfa Laval.

“Além disso, com as os resultados dos  testes de clientes, podemos aperfeiçoar ainda mais nosso equipamento e com isso introduzir no mercado, novos produtos focados nos clientes e  e aprimorá-los com maior rapidez. Acelerar o desenvolvimento e a inovação de produtos, por sua vez, significa que podemos entregar mais valor aos nossos clientes.”

Gree lidera mercado de ar-condicionado no Nordeste com mais de 900 lojas

A Gree Electric Appliances, maior fabricante global de ar-condicionado, é líder em vendas no Nordeste brasileiro com destaque nas cidades do litoral. Com uma grande presença na na região, a marca conta com mais de 900 lojas revendedoras que atendem a demanda local e oferece com eficiência todos os seus serviços aos consumidores.

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, além da qualidade, outro grande fator que contribui para o sucesso da marca no Nordeste é a eficiência e resistência dos equipamentos a maresia.

Os produtos Gree são fabricados com Serpentina Goldenfin, elas oferecem proteção anti corrosão e anti oxidação aumentando a durabilidade do condicionador de ar. Essas proteções são capazes de preservar o produto contra ações causadas pelo tempo e pelas condições do ambiente urbano como a alta umidade e as altas taxas de vapor de sais, causados pela maresia do mar.

Outro grande diferencial benéfico para o consumidor é a combinação do uso de chapas de aço galvanizado com a pintura eletrostática, feita com um pó químico que estabelece uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que ele se fixe e fique resistente. Esses procedimentos aumentam a conservação e a eficácia do produto em diferentes ambientes, como a maresia.

“Conquistamos uma sólida reputação no nordeste devido ao nosso constante investimento em alta tecnologia e pela qualidade oferecida através dos nossos produtos. Esse amplo reconhecimento dos clientes e consumidores tornam a marca cada vez mais valorizada e isso é muito importante para nós. Estamos trabalhando para fortalecer nossa marca em todas as regiões do país, oferecendo equipamentos eficientes, com durabilidade de uso e eficiência, produzidos 100% em território nacional”, afirma Alex Chen, diretor comercial da Gree.

Daikin credencia instaladores com foco no crescimento de parceiros

Contar com um instalador credenciado e capacitado é fundamental para garantir a satisfação do usuário. A Daikin, empresa de origem japonesa e maior fabricante de ar condicionado no mundo, oferece para seus instaladores credenciados – um dos principais pilares de negócios da empresa – treinamentos, cursos, eventos, downloads de materiais com manuais e dicas para que eles possam fazer o melhor trabalho e estarem sempre por dentro das melhores e mais avançadas tecnologias.

Para atender os instaladores e distribuidores, a empresa conta com uma vasta equipe de Sell Out espalhada pelo Brasil, buscando juntos os melhores resultados e crescimento no mercado de AVAC-R.

“Nossa equipe está preparada tecnicamente e com toda experiência para qualquer tipo de evento. Temos um setor específico que presta apoio a todos profissionais envolvidos na venda, instalação e especificação dos produtos Daikin. Nossos instaladores credenciados são treinados com a maior tecnologia do mercado afim de levar ao consumidor sua melhor experiência”, informa Gilmar Oliveira, Gerente de Contas da Daikin Brasil.

O instalador credenciado Daikin tem acesso as tecnologias de todos produtos, conta com um Centro de Treinamento e uma equipe de Sell Out focada no crescimento e rentabilidade do instalador, além do acesso ao Clube de Instaladores, proporcionando grande interação, prêmios, e muitas vantagens ao instalador parceiro.

Segundo Oliveira, o baixo índice de qualificação afeta diretamente a indústria, pois alguns casos de garantia estão relacionados a esse fato e não ao defeito ou problema no equipamento. “Com isso, aumenta-se a demanda do pós-venda e, muitas vezes, pode se relacionar esses problemas como sendo defeito de fábrica, denigrindo a imagem da marca. Para minimizar esse problema, a Daikin, que possui um dos menores índices de garantia do mercado, preza pela capacitação dos técnicos através do maior Centro de Treinamento do Brasil, investindo em capacitação profissional, visando a ampliação das redes de instaladores credenciados para mão de obra qualificada”, esclarece.

Para ser um instalador credenciado Daikin, acesse o site www.daikin.com.br. No menu principal, clique em “Seja um Credenciado”. Preencha todos os dados com as informações da sua empresa e anexe os documentos necessários, bem como o tipo de instalação, promotor e distribuidor. Você será direcionado a uma página com um teste de 20 perguntas, faça o teste e, atingindo a nota mínima, sua solicitação de credenciamento está pronta. O credenciamento exige que o instalador tenha uma empresa com CNPJ na área de climatização e conhecimento comprovado na área.

“Novas tecnologias já estão presentes nos equipamentos de ar condicionado aumentando a complexidade dos sistemas e instalação, sendo assim, os profissionais devem estar constantemente recebendo treinamentos e capacitação para fazer um serviço de alta qualidade. Esse fato está norteando o mercado de instalação fazendo com que os instaladores cada dia mais estejam atualizados e capacitados para atender essa demanda”, conclui o Gerente de Contas da Daikin.

Johnson Controls-Hitachi apresenta novo chiller de alta eficiência

Em linha com o objetivo de atender a demanda por refrigeração eficiente e econômica, a Johnson Controls-Hitachi anuncia o lançamento de um chiller que compõe sua sérei de produtos YORK: o YVWE.

Com esta iniciativa, a companhia soma mais um elemento à expansão de novos mercados potenciais, oferecendo máquinas de última geração e alta eficiência energética, ressalta o comunicado distribuído à imprensa.

Adequada para instalação em edifícios comerciais de médio e grande porte, o YVWE é munido de um compressor parafuso de velocidade variável e condensação à água, o que garante alta confiabilidade e respostas sustentáveis em sua operação. Além do alto desempenho energético, o chiller apresenta menores níveis de ruído e robustez de todos seus componentes graças ao investimento em pesquisa e desenvolvimento dos profissionais envolvidos na linha YORK.

Outra característica importante do equipamento está no aspecto sustentável de sua concepção e funcionamento. A baixa carga de refrigerante R-134a em sua composição não agride a camada de ozônio, uma vez que a redução no consumo de energia resulta em baixas emissões de CO2 e abre precedentes fundamentais para o desenvolvimento de edifícios verdes.

A escolha pelo YVWE traz ao cliente inúmeras vantagens atreladas à sua vida útil, pois apresenta alta durabilidade e garante menores custos com consumo de energia e manutenção. Os padrões de eficiência da máquina são garantidos pela certificação AHRI mais recente e outros critérios de padronização energética específicos no Brasil.

Para Luís André Gonçalves Valadão, o céu é o limite!

 Foi em 2010 que Luís André Gonçalves Valadão se aventurou na área de climatização e refrigeração através de um amigo, dividindo seu tempo entre a fábrica de plástico e mexendo com sistemas split, novidade na época.

“Esse foi meu primeiro desafio na carreira profissional! Nesta época, um treinamento adequado para técnico de refrigeração e climatização era muito fechado, priorizando profissionais de grandes empresas que tinham acesso aos cursos, treinamentos e credenciamento pelos grandes fabricantes. E o meu amigo mal tinha ferramenta para trabalhar, somente o básico do básico e sempre faltava alguma coisa, mas como eu sabia pouco dessa área de atuação, ficava quieto. Porém, muitos clientes reclamavam do serviço. Aos poucos entendi que o problema estava na falta de ferramental adequado e conhecimento técnico. Com o passar do tempo me apaixonei pela profissão, busquei aprendizado e realizei meu primeiro curso técnico com Arnoldo Beskon, um tremendo profissional de ponta, e foi a partir daí que investi em ferramentas, conhecimento técnico e na famosa bomba de vácuo”, conta Luís André.

Hoje, aos 42 anos, ele está à frente da LT Climatização e se especializou em alpinismo industrial, modalidade que vem sendo cada vez mais utilizada na instalação de equipamentos de climatização em edificações e tendência no mercado de HVAC-R.

Ele conta que a primeira instalação realizada em altura foi em 2011, e nunca mais parou. “A ideia de escalar edifícios surgiu através da demanda de clientes que queriam instalar o famoso ar condicionado split em edifícios, somente realizado por um profissional certificado para trabalho em altura, e nessa época era muito difícil e praticamente não existia mão de obra qualificada para isso. Enxerguei uma grande oportunidade nesse nicho de mercado, pois tinha experiência e conhecimento técnico quando servi na Tropa de Elite do Exército e na Brigada de Infantaria Paraquedista. Resolvi colocar em prática, adotando o trabalho em altura para instalar equipamentos do tipo split e não parei mais. Fiz treinamentos árduos de alpinismo industrial, no qual hoje sou um profissional certificado pela ABENDI (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção) em nível nacional, atendendo aos itens da norma regulamentadora NR-35, com certificação de acesso por cordas”.

Casado com a Célia, se considera um homem feliz e realizado

Para Luís André, hoje o alpinismo industrial é visto pelo mercado de HVAC-R como uma tendência, já que a quantidade de edifícios tende a aumentar cada vez mais.

“Muitos clientes ainda não conhecem esse tipo de profissão, mas aqueles que já conhecem sabem o valor desse trabalho, e muitas vezes acham que somos doidos! Alguns morrem de medo e têm pavor de altura, mas sempre reconhecem a importância desse tipo de profissional que arrisca a vida nas alturas e elogiam nosso trabalho”.

Ele ressalta a importância dos treinamentos e certificações para o profissional que deseja ingressar no alpinismo industrial para instalação de equipamentos de ar condicionado: “Na definição da norma, considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. Para isso, o profissional deve executar o trabalho de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes; por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas; e por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores. E aos que querem ingressar no alpinismo industrial, existem várias associações como a ABENDI, ANEAC e Irata, ótimos centros de treinamentos e com grande referência no mercado de trabalho”. 

Outubro Rosa na Epex

A Epex em parceria com a Revista do Frio promoveu ontem (21/10), em Blumenau (SC), o Outubro Rosa, envolvendo a participação de mulheres reconhecidas no setor de HVAC-R como Jossineide Viana, Amanda Esteves e Jessyka Horn. A iniciativa contemplou uma visita à fábrica e um bate papo com a equipe de mulheres da Epex sobre a presença feminina no setor e a importância dos exames preventivos para evitar o câncer de mama, dividindo experiências. Integrada por Sheila Jonas, coordenadora vendas SP e Jucimara Crispim, gerente comercial, no final do dia foi realizada uma live comandada por Gustavo Moreira e Naldo Elias, com a presença da equipe feminina da Epex e as convidadas.

Lançado nos EUA em 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, a campanha de conscientização da prevenção e do diagnóstico do câncer de mama, conhecido mundialmente como Outubro Rosa, tem a finalidade de despertar e incentivar as mulheres a fazer o autoexame das mamas, a mamografia e informar sobre as grandes chances de vencer a doença quando detectada no início. Representada pelo laço cor-de-rosa, foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA).

A partir daí, aconteceram diversas ações voltadas a prevenção do câncer de mama, principalmente sobre a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. No Brasil, a primeira iniciativa aconteceu em 2002, com a iluminação em rosa do Monumento-Mausoléu do Soldado Constitucionalista, o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Essa iniciativa partiu de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama. Hoje, o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e, por isso, merece tanta atenção. O número de mortes por esse tipo de câncer continua em alta, especialmente por causa de diagnósticos tardios, com a doença em estado avançado. Mesmo sendo um problema recorrente o ano inteiro, o Outubro Rosa faz com que as mulheres parem pelo menos uma vez no ano para cuidarem de si mesmas.