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Brastemp é reconhecida com selo RA 1000 na plataforma do Reclame Aqui

A Brastemp foi, mais uma vez, indicada ao prêmio Reclame Aqui – As Melhores Empresas Para o Consumidor 2021, a marca que é referência para os brasileiros e concorre na categoria de Linha Branca, é reconhecida com o selo RA 1000 do Reclame Aqui. A premiação tem como base a avaliação direta dos consumidores e demonstra que a marca teve um grande compromisso com seu pós-venda, pois mede o grau de satisfação do cliente diante do atendimento recebido, o que acaba aumentando o grau de confiança da marca e de seus produtos.

O prêmio reconhece anualmente algumas empresas e seu grau de respeito e valorização do consumidor, visto que para que uma empresa seja qualificada com o selo RA 1000, é necessário atender a alguns critérios estabelecidos: possuir índice de resposta e de solução igual ou superior a 90%, possuir média das avaliações igual ou superior a 7 e possuir o índice “Voltaria a fazer negócios?” igual ou superior a 70%. Somente as empresas que atingem esses requisitos podem concorrer.

“É muito importante para nós, como uma das marcas mais lembradas pelos brasileiros, sermos reconhecidos com o selo RA 1000. Trabalhamos diariamente para atender da melhor forma os nossos consumidores e estamos sempre em busca das melhores soluções para um atendimento cada vez mais personalizado e assertivo”, comenta Renato Cerri, diretor de Consumer Care da Whirlpool, detentora da Brastemp.

Johnson Controls-Hitachi lança novo split para uso residencial

A Johnson Controls–Hitachi Ar Condicionado lança neste mês no mercado brasileiro o Split Hi-Wall Inverter Home Star, mais uma nova solução para uso principalmente em residências, mas que também pode ser instalado em pequenas lojas ou escritórios. Dotado da tecnologia Inverter, que evita picos de consumo de energia, gerando economia e garantindo uma temperatura agradável, segundo a empresa, o equipamento proporciona tranquilidade e conforto para o usuário assim com uma operação silenciosa e eficiente tendo toda a linha o selo A do programa ENCE do INMETRO. O novo Split Hi-Wall será produzido no Brasil com a reconhecida marca York.

Um dos principais diferenciais é a Proteção 5Health, que consiste em cinco diferentes proteções. O novo Split também tem manutenção bastante prática, pois o filtro é de fácil remoção, tornando a sua limpeza mais simples e sem necessidade do suporte técnico para fazê-la. A durabilidade é outro destaque do aparelho, pois possui serpentinas com camada de proteção resistente a elementos corrosivos e prevenção de fungos e bactérias e unidade externa em materiais plásticos e metais pintados com Tratamento Anticorrosivo.

O Hi-Wall Inverter Home Star tem capacidades de refrigeração de 9.000 a 24.000 BTU/h e utiliza fluido refrigerante R-410A.

EUA vão cortar consumo de HFCs

A administração Biden anunciou na quinta-feira (23) que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) lançará um conjunto de regras para reduzir gradualmente os hidrofluorcarbonos (HFCs) em 85% nos próximos 15 anos. As medidas legais anunciadas se baseiam no amplo apoio de democratas e republicanos, líderes da indústria e organizações ambientais, todos os quais apoiaram a Lei de Inovação e Fabricação (AIM) aprovada no ano passado.

Os EUA também estão tomando medidas para prevenir o comércio ilegal, apoiar o desenvolvimento de substâncias alternativas aos HFCs e promover a reciclagem e regeneração dos estoques existentes. Todas essas ações alinham os EUA com a Emenda Kigali ao Protocolo de Montreal.

Conforme determinado na AIM, o país reduzirá a produção e o consumo de HFCs em 85% abaixo dos níveis de linha de base nos próximos 15 anos. O conjunto de regras proposto pela EPA estabelece um esquema de alocação de permissões e um programa de comércio para reduzir os HFCs e cria um sistema robusto de conformidade e fiscalização.

Além disso, a EPA diz que está atualmente analisando mais de uma dezena de petições para restringir o uso de HFCs em uma ampla gama de aplicações.

Combate ao contrabando

A fim de evitar os problemas vividos na Europa, os EUA estão criando uma força-tarefa interagências sobre o comércio ilegal de HFCs liderada pelo Departamento de Segurança Interna e a EPA. Um comunicado da Casa Branca diz que “o comércio ilegal de HFCs representa um risco fundamental para o clima e os objetivos econômicos da América”.

“Se os Estados Unidos vissem taxas de não conformidade semelhantes às observadas em outros países, o resultado poderia ser de até 43-90 milhões de toneladas métricas de emissões adicionais de dióxido de carbono equivalente em um único ano, o que é aproximadamente igual às emissões anuais de 22 usinas movidas a carvão”, diz o comunicado, ressaltando que “esse alto nível de não conformidade colocaria as empresas dos EUA em desvantagem competitiva e desencorajaria a inovação me matéria de alternativas aos HFCs”.

“Em parceria com os departamentos de Justiça, Estado e Defesa, essas agências executarão uma estratégia para detectar, impedir e interromper qualquer tentativa de importação ou produção ilegal de HFCs nos Estados Unidos. Isso incluirá o estabelecimento de um sistema de identificação de certificação para rastrear o trânsito de HFCs, estabelecendo consequências administrativas e a aplicação de violações civis e criminais da lei.”

Um bate papo descontraído com Job Ney Palmeira!!!

Carnes e leite impulsionam HVAC-R

Iniciada no primeiro trimestre de 2020, a pandemia do novo coronavírus evidenciou ainda mais o papel de protagonismo da refrigeração industrial nos processos de armazenagem, transporte e preservação de alimentos e produtos médicos, a exemplo das vacinas.

Se por um lado o fechamento compulsório de bares e restaurantes atrapalhou fortemente o HVAC-R nacional, por outro, acabou impulsionando as demandas geradas por grandes e médias redes supermercadistas e por pequenos estabelecimentos deste segmento.

Paralelamente à covid-19, o atual momento de incertezas climáticas e descontrole das condições macroeconômicas levaram diversos países, inclusive o Brasil, a aumentar seus estoques reguladores de proteína animal, a fim de garantir o abastecimento e a segurança alimentar.

“Este cenário contribuiu significativamente para o crescimento da indústria nesta atividade e a ampliação dos frigoríficos brasileiros, já que essas atividades necessitam de equipamentos para resfriamento e congelamento”, diz o vice-presidente de refrigeração da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Ricardo dos Santos, executivo da Mayekawa, companhia que atua na área de refrigeração industrial.

Ricardo dos Santos, executivo da Mayekawa

Ao mesmo tempo, pontua ele, o País terá forte investimento no segmento de logística com temperatura controlada, uma vez que o mercado observa o andamento da construção de vários novos centros de armazenamento refrigerado. Com isso, não só o segmento de carnes se beneficiou, mas também o de leite e derivados, que acabou pegando carona nessas mudanças positivas. “A busca por entrepostos refrigerados não é um fenômeno novo, mas sim a crescente procura por espaços refrigerados complexos e muito específicos. Até porque a indústria de armazenamento refrigerado tem sido fortemente impulsionada pelas vendas on-line e a crescente demanda do consumidor por produtos frescos de alimentação saudável e por produtos farmacêuticos que requerem armazenamento especializado”, explica Ricardo. No entendimento do VP da Abrava, esta guinada levou à construção de mais centros de distribuição de pequeno porte localizados regionalmente, para ajudar a diminuir o tempo de entrega e aumentar a vida útil dos produtos.

“Muitas empresas estão alugando espaços, com localização ideal, e os reformando para criar um ambiente de armazenamento refrigerado, com enfoque especial na eficiência energética, pois aproximadamente 25% do custo total de funcionamento de um CD refrigerado refere-se ao consumo de energia elétrica”, comenta. Igualmente importante para o segmento de leite e derivados, o frio tem papel essencial em uma das primeiras etapas pós-extração do animal, quando é necessário levar o produto, então a uma temperatura de 34 ºC, até 4 ºC, em um período de três a quatro horas, para garantir a segurança em relação a bactérias.

“Sem este processo, não se pode garantir a qualidade do leite, sendo necessário manter esta temperatura até que o produto chegue aos laticínios. No transporte refrigerado é igualmente importante, dando à cadeia do frio a grande responsabilidade de garantir a qualidade do leite que consumimos, bem como a sua condição para a produção de seus derivados”, descreve o gerente de vendas da Danfoss do Brasil, Eládio Pereira.

O executivo salienta que a multinacional é referência no mercado de leite em toda a América Latina, com produtos de alta tecnologia que atendem desde o pequeno produtor, a partir de um tanque de 300 litros, até grandes produtores e laticínios.

Segundo ele, os investimentos dos segmentos de carnes e leite têm sido fundamentais, nos últimos dois anos, para o crescimento do transporte refrigerado no Brasil, que não sentiu tanto os impactos da pandemia, uma vez que o consumo de alimentos da população migrou de bares e restaurantes para os supermercados, principalmente devido ao home office.

“O transporte frigorífico se intensificou por causa do aumento da demanda por alimentos. Como já estava preparado em relação a equipamentos e normas de qualidade e temperaturas, o grande desafio foi atender à crescente procura por novos equipamentos, o que ocorreu com êxito”, argumenta.

O executivo da Danfoss entende que, atualmente, o segmento de leite e derivados está bem coberto em relação à cadeia de refrigeração, por meio de resfriadores e conservadores de leite, além do transporte frigorífico.

Entretanto, assegura ele, as novas tecnologias que estão chegando ao setor agrícola, com intensificação da internet em zonas rurais, são consideradas os próximos desafios dos fabricantes de equipamentos de frio.

“A digitalização desses processos, o monitoramento remoto de temperaturas e da produção darão maior credibilidade ao produtor e agregarão valor ao leite, quando o mesmo for repassado aos grandes frigoríficos e cooperativas, beneficiando toda a cadeia produtiva”, complementa.

Para os técnicos em refrigeração e de outros segmentos do HVAC-R, enfatiza o executivo, a grande dificuldade ficará em torno das grandes distâncias e da dificuldade de locomoção até os produtores que possuem equipamentos de resfriamento de leite, a maioria dos quais estabelecidos na zona rural.

“Isto resultará em uma assistência técnica de maior valor devido aos custos relacionados à locomoção. Como a maioria dos técnicos está localizada nas grandes cidades, é preciso entender a limitação existente para a disponibilidade de pessoal qualificado, pois vai haver desequilíbrio entre a demanda de serviços e a mão de obra especializada disponível em determinada região”, analisa.

Este é o mesmo ponto de vista do vice-presidente de refrigeração da Abrava, Ricardo dos Santos, ainda que tenha expandido as mesmas dificuldades para a indústria, “visto que a constante ampliação e construção de novas fábricas de alimentos e centros de distribuição refrigerados tem apresentado ao empresariado o enorme desafio de encontrar mão de obra qualificada para operação e manutenção dos sistemas de refrigeração”, conclui ele, projetando que o setor do frio terá muito espaço para crescer nos próximos anos.

Por que o preço do fluido refrigerante disparou?

O mercado mundial de fluidos refrigerantes está passando por um momento de alta instabilidade no que tange ao abastecimento. A China, maior produtora mundial dessa commodity, enfrenta a escassez de matérias-primas em diversos segmentos.

Aliado a isso, questões de saúde pública, por conta da covid-19, e de logística têm causado atrasos e aumentos no custo de transporte, segundo empresas da área de refrigeração e ar condicionado.

Dentro de todo esse contexto, os preços dos produtos, dispararam nos últimos dias e seguem aumentando. A alta do dólar também influencia o preço dos fluorquímicos.

Segundo o diretor de comunicação e marketing da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Paulo Neulaender, diversos fatores têm pressionado os preços dos fluidos refrigerantes.

“Em meio a crise sanitária, o Brasil diminuiu suas importações em 2020, usando muito o estoque local”, explica o especialista. “O mercado voltou a se aquecer a partir de junho, e isso fez aumentar o consumo dos fluidos refrigerantes”, acrescenta.

Para piorar a situação, o frete marítimo internacional subiu mais de 500% nos últimos 15 meses. A demora dos EUA em aderir a Emenda de Kigali, pacto climático que visa reduzir a produção e o consumo de HFCs, também pressiona os preços desses compostos.

“Os EUA vêm comprando fluidos refrigerante da China para aumentar seu estoque local. Para os chineses, compensa mais vender para os clientes de lá do que para os brasileiros, pois os norte-americanos pagam melhor”, diz.

“Devemos continuar sofrendo com esta questão dos fluidos refrigerantes até janeiro do ano que vem. E não somente em relação a fluidos. Também estamos percebendo falta de outros insumos para a manutenção do setor de HVAC-R”, ressalta.

Chemours apresenta webinar gratuito sobre fluidos refrigerantes

Na próxima quinta-feira, 23 de setembro, das 19h às 20h30, a Chemours realizará um webinar gratuito sobre fluidos refrigerantes, voltado para profissionais e estudantes dos setores de refrigeração, climatização, ar-condicionado automotivo e transporte refrigerado.

O webinar será apresentado por Amaral Gurgel, consultor técnico da Chemours no Brasil, que possui mais de 40 anos de experiência no setor HVAC-R, e abordará as tendências e novas tecnologias do setor, como realizar o manuseio seguro dos fluidos, dicas de boas práticas na refrigeração e como selecionar o fluido refrigerantes adequado para cada segmento de aplicação.

A palestra será transmitida ao vivo por meio da plataforma GoToWebinar e será emitido um certificado de participação para todos que assistirem.

Para participar do evento é necessário realizar a inscrição previamente por meio deste link: https://lnkd.in/gpmxqtbe.

Evento em Florianópolis reúne engenheiros e projetistas

A Revista do Frio é uma das apoiadoras e  estará presente na 1ª Edição do Global Meeting Dannenge 2021, que acontece de 16 a 18 de Setembro de 2021, no Jurerê Internacional, em Florianópolis – SC – Brasil.

O Global Meeting Dannenge, realizado pela Dannenge International, é um evento multidisciplinar que reunirá engenheiros, projetistas, instaladores do mercado de HVAC e outros profissionais de setores clientes para compartilhar suas percepções, ideias e inovações! Além das palestras técnicas, acontecem eventos paralelos com entretenimento, intercâmbio de culturas, networking e outras atrações.

Serão 3 dias de evento com palestras técnicas dedicadas ao setor de HVAC com enfoque na Qualidade do Ar Interior, Eficiência Energética e Sustentabilidade das Edificações. Contaremos com a presença de profissionais nacionais e internacionais, entre eles, Sebastián Brain e Alejandro Rodas (Oxigena Chile), Carlos Lima (JCI-Hitachi), Rafael de Moura (Mercato Automação), Matheus Lemes (Trane Brasil), Celso Simões Alexandre (Trox Americas), Luis Claudio Almeida (Trox Brasil), Ricardo Cherem de Abreu (RGF Environmental/ Dannenge International), Fernando Abreu (Dannenge International), Eduardo Prado (Tecno Serviços), Eduardo Hugo Muller (Muller Engenharia- ASBRAV), Arnaldo Basile (ABRAVA), Edson Alves (SMACNA BRASIL) e Carlos Trombini (ANPRAC).

Termoisolantes ganham preferência nas novas obras

Fabricantes e revendedores apostam em tubos e mantas cada vez mais eficientes para coibir ruídos entre paredes e lajes, um investimento considerado inteligente que se paga com o tempo.

Embora os tubos e mantas isolantes possam aumentar entre 5% e 7% o custo final de uma obra, especialmente aquelas consideradas “verdes” e sustentáveis, o investimento nesses componentes compensa, devido à economia na conta de energia elétrica no médio e longo prazo, que ocorrem em função do menor uso de climatização, segundo especialistas da área.

Para atender à crescente demanda do mercado, os fabricantes estão investindo em novos materiais, mais eficientes e acessíveis, processo que tem beneficiado fortemente as revendas, incluindo o reposicionamento de marcas e a diversidade de opções de apresentações para venda no balcão.

Tamanha mudança de visão pode ser contemplada por uma engenharia hoje mais preocupada em resolver problemas geralmente camuflados entre lajes e paredes – os excessivos ruídos no sistema hidrossanitário, que tiram o sono de quem mora em casa ou apartamento, se hospeda em hotéis ou trabalha em conjuntos comerciais.

Atualmente em construção na região central de São Paulo e orçado em R$ 2,7 bilhões, o Cidade Matarazzo – complexo multifuncional destinado à hospitalidade, cultura, gastronomia, moda e entretenimento – enquadra-se no rol de projetos que busca solucionar esse problema, uma vez que está investindo em isolamentos termoacústicos.

Escolhida como fornecedora desses componentes para a Torre Mata Atlântica – projeto assinado pelo francês Jean Nouvel –, a multinacional Armacell abastece a obra com o FonoBlock Hidro 20 mm, isolamento à base de espuma elastomérica que revestirá todas as tubulações de esgoto, águas pluviais e ventilação.

Outro cuidado acústico, cada vez mais valorizado em empreendimentos como este, é a atenuação de ruídos entre os andares, incluindo aqueles causados por passos mais fortes e arrastamento de móveis. Para isso, o piso de cada dormitório receberá a aplicação de outro produto, o FonoBlock Laje 8 mm, manta especial produzida a partir de multicamadas de polietileno.

Para o isolamento térmico dos tubos e dutos do sistema de condicionamento de ar, foram escolhidos os isolantes à base de espuma elastomérica AF/Armaflex. Aplicados com o uso do adesivo 520 S, tubos e mantas também envolverão todos os condutores de ar-condicionado do Hotel Rosewood São Paulo, que compõe o projeto do Cidade Matarazzo.

“Além da qualidade comprovada, o fato de a Armacell possuir fábrica no Brasil, em São José (SC), nos tranquiliza quanto à disponibilidade do produto”, afirma Ricardo Murakami, gerente de suprimentos da Prodac, empresa que vem executando a instalação do isolamento térmico em consórcio com a Climapress.

Para Fernando Ricardo Sayão, assistente de engenharia da RFM Construtora, empresa responsável pelo Cidade Matarazzo, mais do que o cumprimento de requisitos técnicos, as tecnologias de isolamento visam atender ao rigor das obras de alto padrão. Afinal, seria frustrante para quem investe milhões em um imóvel ter de ouvir, especialmente de madrugada, a descarga dada pelo condômino do andar de cima.

“Por sermos especializados nesse perfil de edificação, produtos como os da Armacell nos permitem agradar aos clientes mais exigentes e detalhistas. Neste caso, a instalação desde o início tem corrido tranquilamente, atendendo às expectativas”, enfatiza.

Com três mil funcionários e 23 unidades de produção em 15 países, a empresa opera em dois negócios principais –isolamento avançado e espumas de engenharia.

Com operações no Brasil desde 1995, a Armacell transferiu a sua planta fabril em Pindamonhangaba (SP) para São José (SC), a partir de 2018. A empresa fornece uma ampla gama de produtos para grandes projetos de construção naquela região, incluindo isolantes térmicos para sistemas de refrigeração e ar condicionado. A multinacional alemã acredita tanto nesta tendência que em 2018 adquiriu a chinesa De Xu, fabricante de espuma elastomérica flexível Sinoflex, que tem instalações em Yingde, província de Guangdong.

Eficiência

A evolução de produtos é igualmente uma das características da Epex, indústria com sede em Blumenau (SC) que oferece ao mercado produtos e soluções em termoplásticos expandidos e espuma elastomérica.

Um exemplo está na linha Tubex Inverter, produzida com uma tecnologia que permite o uso de um material com maior número de células por centímetro quadrado, tornando o isolamento mais eficaz, com baixa condutividade térmica, além de promover melhorias no revestimento do tubo, com maior resistência à radiação ultravioleta (UV) e à difusão do vapor de água.

Além do desenvolvimento de um produto mais eficiente, a empresa pensou em facilitar o trabalho da cadeia de consumo, a partir das revendas até o consumidor final. A ideia foi colocá-lo em embalagem slim, contendo 20 barras (40 metros), precisando o varejista somente entregar múltiplos de 20 barras para o instalador. Assim, evita-se o trabalho de contar as peças no balcão.

“Todos são beneficiados, pois reduz-se o tempo de espera no atendimento da loja e agrega-se valor ao serviço, chegando na obra com o produto bem embalado e apresentável para o cliente final”, justifica a administradora Jucimara Crispim, diretora comercial da Epex.

A indústria brasileira é distribuidora exclusiva para a América Latina da espuma elastomérica Wincell, isolamento de alta performance fabricado na China. Na planta em Blumenau, fabrica a linha Tubex e outros produtos do gênero. E em Pernambuco conta com um depósito de 800 m2, com o objetivo de auxiliar e agilizar as entregas para os estados do Nordeste.

A gestora afirma que a Epex atua em alguns negócios B2B, mas o principal canal de comercialização é formado pelas revendas voltadas HVAC-R em todo Brasil. Ao olhar o movimento do mercado, ela diz trabalhar com as melhores perspectivas para o segundo semestre deste ano e para 2022. “Estamos investindo em tecnologia de fabricação, desenvolvimento de novos insumos e matérias-primas, além de fechar parcerias com profissionais que representam o setor, tudo para fomentar e atender da melhor forma à demanda que, com certeza, está por vir”, complementa Jucimara.