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Calor intenso expõe fragilidades da COP30

O histórico climático de Belém e a vulnerabilidade térmica reforçam a necessidade de projetos adequados de climatização e ventilação para garantir segurança e conforto.

As falhas no sistema de ar-condicionado em diversas áreas da COP30 foram destacadas pelo secretário-executivo da ONU, evidenciando que o desconforto térmico não é apenas questão de conforto, mas de segurança.

Belém pertence à zona climática Af (clima tropical úmido ou equatorial), segundo a classificação de Köppen, o que significa clima tropical chuvoso, quente e extremamente úmido. Dados do INMET entre 1967 e 1996 indicam que a temperatura média máxima anual gira entre cerca de 30 °C e 33 °C, com mínimas próximas a 23 °C. A umidade relativa do ar também é elevada, frequentemente entre 79 % e 89 %.

Além disso, as medições de temperatura de bulbo úmido (que combinam calor, umidade e vento para estimar o impacto real no corpo humano) já mostraram picos de até 31,5 °C em Belém.

Valores desse tipo comprometem a eficiência da transpiração como mecanismo de resfriamento corporal, e, segundo especialistas, representam situação de risco térmico elevado.

Esse histórico climático reforça por que um projeto de climatização para a COP30 deveria ter levado em conta não apenas a instalação de aparelhos de ar-condicionado, mas também a concepção de um sistema com ventilação natural bem desenhada, zonas sombreadas, postos de hidratação adequados, e consideração da densidade de público. Na prática, no entanto, participantes relataram longas filas nas zonas Azul e Verde sob forte sol, poucas áreas sombreadas no Parque da Cidade e hidratação insuficiente — evidências de que o planejamento do conforto térmico ficou aquém do necessário.

O professor Fabio Teixeira Gonçalves, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, destacou que a ocupação excessiva, mais de oito mil pessoas na Blue Zone, aliada à baixa ventilação intensifica o estresse térmico. A combinação de umidade entre 60% e 80%, temperaturas acima de 30°C e radiação solar exerce grande pressão sobre o sistema de termorregulação do corpo, especialmente em grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas enfermas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), parceira do Brasil no plano de adaptação a extremos, estar na sombra é essencial, já que a sensação térmica ao sol pode ser de 10 °C a 15 °C mais alta do que a temperatura medida oficialmente. Essa orientação reforça que medidas simples, cobertura solar, ventilação e sombras, são tão importantes quanto um ar-condicionado funcional, especialmente em climas como o de Belém.

No evento, esforços para amenizar o calor já se fizeram visíveis. Na última quarta-feira, a primeira-dama Rosângela Silva pediu desculpas aos artistas pelo calor durante o painel “Narrativas e histórias para enfrentar a crise climática”. No mesmo dia, um encontro com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Pavilhão do Brasil, contou com o barulho constante de leques para contrabalançar o abafamento, mesmo com ventilador extra — sem sucesso para resolver completamente o problema.

O espaço interno da COP30 é administrado pela ONU, enquanto a prefeitura de Belém dá suporte em segurança e zeladoria urbana. A prefeitura afirmou que as ações planejadas para garantir conforto e infraestrutura estão sendo executadas diariamente, mas os relatos de calor persistente mostram que, para evitar riscos à saúde e garantir bem-estar, será necessário reforçar e revisar o projeto de climatização.

COP30 e PNUMA lançam fase de implementação do Mutirão Global contra o Calor Extremo

Iniciativa quer acelerar ações de resfriamento sustentável e ampliar o acesso à refrigeração como infraestrutura essencial.

A Presidência da COP30 e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançaram, em 12 de novembro de 2025, a fase de implementação do Mutirão Global contra o Calor Extremo (Beat the Heat). A ação é promovida em parceria com a Coalizão pelo Resfriamento (Cool Coalition) e tem como meta acelerar a adoção de soluções sustentáveis de resfriamento e resiliência ao calor em cidades de todo o mundo.

Até o momento, 185 cidades aderiram ao Mutirão Global e 72 países firmaram o Compromisso Global pelo Resfriamento, que prevê a redução das emissões relacionadas à refrigeração em 68% até 2050.

A CEO da COP30, Ana Toni, destacou que a iniciativa facilita a comunicação dos objetivos da conferência com o público. Segundo ela, a experiência direta do calor permite que as pessoas compreendam e apoiem acordos multilaterais sobre mudanças climáticas.

De acordo com o PNUMA, a demanda global por refrigeração deve triplicar até 2050, o que pode agravar as mudanças climáticas e sobrecarregar as redes elétricas. O novo relatório da Cool Coalition, liderado pelo Programa, aponta que o Caminho de Resfriamento Sustentável pode fornecer acesso a refrigeração de espaços, edifícios resilientes e espaços verdes urbanos para todos, incluindo grupos vulneráveis e de baixa renda, como pequenos agricultores, mulheres e idosos — sem agravar a crise climática.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou que cerca de 20 milhões de crianças e adolescentes estudam em escolas brasileiras sem climatização adequada e defendeu medidas articuladas em torno das agendas de mitigação, adaptação e transformação.

A diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, afirmou que o acesso ao resfriamento deve ser tratado como infraestrutura essencial, a exemplo de água, energia e saneamento, uma vez que “o resfriamento salva vidas e mantém economias, escolas e hospitais funcionando”.

O prefeito de Fortaleza (CE), Evandro Leitão, destacou que o enfrentamento da crise climática deve estar vinculado à justiça social, com ações intersetoriais nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.

Brasil avança em projeto para eliminar uso de HCFC-22 na manufatura de equipamentos RAC

Iniciativa coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e executada pela UNIDO busca substituir o HCFC-22 por alternativas de menor impacto ambiental.

O Projeto para o Setor de Manufatura de Equipamentos de Refrigeração e Ar-Condicionado (RAC), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e executado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), foi aprovado em dezembro de 2015 durante a 75ª Reunião do Comitê Executivo do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal (FML).

A iniciativa tem como objetivo reduzir o consumo de HCFC-22 utilizado na fabricação de equipamentos de refrigeração e ar-condicionado, responsável por cerca de 17% do consumo total da substância no país. O projeto faz parte da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) e prevê a eliminação de 65,64 toneladas PDO de HCFC-22, por meio da conversão tecnológica em empresas elegíveis.

As empresas participantes receberão recursos doados pelo Fundo Multilateral para realizar a substituição por alternativas que não agridem a camada de ozônio e apresentem baixo impacto climático. O projeto inclui ainda assistência técnica, testes-piloto, treinamentos de operação segura e ações de conscientização voltadas aos setores de refrigeração comercial e ar-condicionado.

Com a execução do projeto, o Brasil reforça seu compromisso com o Protocolo de Montreal, contribuindo para a eliminação das substâncias que destroem a camada de ozônio e para a mitigação das mudanças climáticas globais.

Sindratar-SP celebra 55 anos e reforça atuação no fortalecimento do setor HVAC-R

Evento em São Paulo reuniu lideranças e destacou o papel do sindicato na defesa e integração das indústrias de refrigeração e climatização.

O Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP) realizou, em 5 de novembro, no Espaço Fiesp, na capital paulista, o jantar comemorativo de 55 anos de fundação. O encontro reuniu cerca de 90 convidados, entre diretores do Sindratar-SP, da ABRAVA, da Fiesp, do Ciesp e de entidades parceiras, além de empresários e profissionais do setor HVAC-R.

O presidente do Sindratar-SP, Pedro Evangelinos, ressaltou a importância da entidade na união e representatividade do setor. Durante o evento, foi apresentado o vídeo institucional de 55 anos, que reuniu marcos da trajetória do sindicato. As empresas associadas que patrocinaram a celebração receberam certificados de reconhecimento: Diamante – Arneg Brasil, CACR, Heating Cooling, Hitachi, Indústrias TOSI e RAC Brasil; Ouro – Apema, São Rafael e TBS; Prata – Bitzer, FAM e Projelmec.

Fundado oficialmente em 23 de dezembro de 1970, o Sindratar-SP surgiu da iniciativa de empresários que buscaram representação patronal específica para o setor. Entre os presidentes que conduziram a entidade estão Paulo José Garcia Palma, Armando Taddei, Paulo Francini, Aristides Molina, Pedro Evangelinos, José Rogélio Miguel Medela e Carlos Eduardo Tombini.

A filiação à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o convênio com o SENAI, firmado em 1975, foram marcos institucionais. A parceria resultou no primeiro curso técnico de refrigeração do país e, mais tarde, na transformação da Escola SENAI Rodrigues Alves em Escola Temática para Refrigeração e Ar-Condicionado. O sindicato atualmente preside o Conselho Consultivo da escola.

A atuação recente inclui participação em discussões com o Ministério do Trabalho e Emprego, o Inmetro e o Ministério do Meio Ambiente sobre normas regulamentadoras, eficiência energética, qualidade do ar interno e descarbonização. O Sindratar-SP também teve papel relevante na ratificação da Emenda de Kigali, em articulação com a ABRAVA, a Fiesp, a CNI, a Eletros e a Amcham Brasil.

Durante a pandemia, o sindicato participou de ações que garantiram o reconhecimento do setor como atividade essencial, assegurando a continuidade dos serviços e a preservação de empregos. Também colaborou na regulamentação da Lei do PMOC, voltada à manutenção preventiva de sistemas de climatização.

Samoel Vieira, vice-presidente do Sindratar-SP, destacou a relevância da entidade na integração entre as áreas técnica e trabalhista e na aproximação com instituições como o Instituto Mauá de Tecnologia e a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves. Segundo ele, o sindicato atua de forma contínua na formação de lideranças e na defesa dos interesses das empresas do setor.

Entre o leque e o ar-condicionado na COP30

Alta umidade de Belém durante a COP30 evidencia a importância do conhecimento técnico em climatização.

Os leques viraram símbolo involuntário da COP30. No primeiro dia da conferência, realizada em Belém, participantes recorreram a leques, pedaços de papel e até crachás para aliviar o calor amazônico. O ar-condicionado dos pavilhões não deu conta do clima da cidade, onde a sensação térmica pode chegar a 40 °C e a umidade relativa do ar se mantém alta durante boa parte do ano.

A própria organização da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), responsável pela COP, flexibilizou o código de vestimenta: terno e gravata foram dispensados, e a recomendação passou a ser o “esporte fino”, com roupas leves. Ainda assim, quem transita entre os espaços abertos e os auditórios percebe o contraste. Lá fora, o leque é quase obrigatório; dentro, o ar-condicionado em temperatura baixa pode pedir um casaco leve.

Essa alternância de calor úmido e frio seco chama atenção para um ponto essencial: climatizar uma cidade próxima à linha do Equador não é simples. O desafio não está apenas em resfriar o ar, mas em retirar o excesso de umidade. Quando o ar está saturado, o corpo tem mais dificuldade de evaporar o suor e a sensação de calor se torna mais intensa, mesmo em temperaturas que seriam suportáveis em climas mais secos.

Nessas condições, um sistema de ar-condicionado mal ajustado pode gerar o efeito contrário ao desejado: o ambiente fica frio, mas “pegajoso”. Evitar isso requer equipamentos corretamente dimensionados e regulados, levando em conta tanto a temperatura quanto a umidade. Boa parte do esforço de climatização, afinal, destina-se à desumidificação, não apenas ao resfriamento.

Também é preciso atenção ao sistema de drenagem, ao isolamento térmico das tubulações e à manutenção regular dos aparelhos, detalhes que garantem eficiência, conforto e prevenção de mofo ou odores indesejados.

A conferência, organizada pela UNFCCC, tem entre seus temas centrais a redução de emissões e o uso responsável da energia, tópicos em que a climatização exerce papel direto. Entre o leque dos estrangeiros e o ar-condicionado dos auditórios, Belém oferece ao mundo uma amostra de como o conhecimento técnico local é determinante para enfrentar o calor global.

Temperatura certa melhora o sono e o desempenho mental

Ambientes entre 18 °C e 22 °C favorecem o sono profundo e a recuperação cognitiva, segundo estudo conduzido por universidades da Dinamarca, China e Japão.

Pesquisadores do International Centre for Indoor Environment and Energy, da Technical University of Denmark, em parceria com a University of Science and Technology Beijing e a Kyushu University, avaliaram os efeitos da ventilação e da temperatura sobre o sono e o desempenho cognitivo no dia seguinte. O experimento, publicado na revista Building and Environment, foi conduzido por Xiaojun Fan, Huiqi Shao, Mitsuharu Sakamoto, Kazuki Kuga, Li Lan, David P. Wyon, Kazuhide Ito, Mariya P. Bivolarova, Chenxi Liao e Pawel Wargocki.

Os testes foram realizados em câmara climática, onde dez participantes dormiram sob diferentes condições de temperatura e ventilação. O estudo concluiu que o sono apresenta melhor eficiência e menor latência de início quando o ambiente permanece em torno de 24 °C, e que o aumento para 28 °C provoca piora da qualidade do sono e maior sensação de fadiga. Com base nas revisões citadas pelos autores, temperaturas entre 18 °C e 22 °C são consideradas ideais para manter conforto térmico e favorecer o descanso fisiológico.

A pesquisa também observou que a ventilação adequada reduz o acúmulo de dióxido de carbono e compostos orgânicos voláteis, fatores associados à sonolência e à queda no desempenho em tarefas cognitivas após o despertar.

Os resultados indicam que o ajuste preciso dos sistemas HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) pode contribuir para ambientes de repouso mais saudáveis e para o aprimoramento da performance mental durante o dia.

IFSC abre inscrições para especialização em refrigeração e climatização

Curso gratuito no campus São José oferece 36 vagas para profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e tecnologia

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) divulgou o Edital nº 17/DEING/2026/1, que trata do processo seletivo para o curso de pós-graduação lato sensu em Refrigeração e Climatização – Ênfase em Gestão de Energia, ofertado pelo campus São José. As inscrições, gratuitas, estarão abertas de 3 a 24 de novembro de 2025, exclusivamente pelo site sistemadeingresso.ifsc.edu.br.

O processo de ingresso será feito por sorteio público eletrônico, marcado para 26 de novembro de 2025, às 15h30, com transmissão ao vivo pelo canal do IFSC no YouTube. O resultado da primeira chamada será publicado no dia 27 de novembro, e os aprovados deverão enviar a documentação de matrícula entre 1º e 4 de dezembro de 2025. As aulas têm previsão de início para fevereiro de 2026.

O curso, de modalidade presencial, oferece 36 vagas e tem 420 horas de carga horária, com 20% das aulas em formato EaD. As atividades serão realizadas no período noturno, às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 22h30.

A especialização é voltada a profissionais com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) nas áreas de engenharia, arquitetura ou tecnologia, preferencialmente atuantes nos setores de projetos, gestão e eficiência energética. O objetivo é oferecer formação técnica abrangente no campo de HVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração), com foco em tecnologias e práticas atuais para uso racional da energia.

O sorteio classificará os candidatos dentro do número de vagas, e os excedentes formarão lista de espera. Em caso de desistências, poderão ser convocados conforme a ordem de sorteio.

Nova gestão do DN da ABRAVA foca em sustentabilidade e fortalecimento do comércio

Paulo Neulaender e Cida Contrera assumem o Departamento Nacional de Comércio e Distribuição da ABRAVA com mandato até 2027, representando um segmento responsável por 30% do faturamento do setor HVAC-R.

O Departamento Nacional de Comércio e Distribuição da ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) iniciou uma nova gestão com Paulo Neulaender, da Frigga, na presidência, e Cida Contrera, da Frigelar, na vice-presidência. O mandato segue até outubro de 2027 e tem como foco o fortalecimento do comércio e da distribuição no setor HVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração).

A ABRAVA mantém sua atuação como articuladora entre indústria, comércio e serviços, reforçando ações voltadas à capacitação profissional, inovação, regulação técnica e sustentabilidade. Segundo o Departamento de Economia e Estatística da ABRAVA, liderado por Toríbio Rolon, o setor deve superar em 2025 o faturamento de R$ 54 bilhões, com crescimento médio de 18% sobre o ano anterior e geração de cerca de 300 mil empregos formais.

Neulaender destacou que o fortalecimento do DN depende da cooperação entre os representantes do comércio e distribuidores do setor. “Um DN forte é construído com a união do mercado e a participação ativa de seus representantes. Nosso propósito é evoluir de forma coletiva e contínua”, afirmou.

Entre as prioridades da nova diretoria, estão a capacitação da mão de obra nas áreas de vendas, expedição e administração, e a atualização constante sobre variações de preços e condições de abastecimento, fatores que afetam diretamente a operação das empresas. Em médio prazo, a gestão pretende preparar o setor para as mudanças tributárias previstas para 2026 e revisar processos ligados à garantia de produtos, em diálogo com fabricantes de compressores.

No longo prazo, o objetivo é alinhar o comércio e a distribuição às novas exigências ambientais e regulatórias, incentivando práticas sustentáveis e garantindo competitividade e responsabilidade ambiental.

A nova diretoria reforça que a atuação do DN está alinhada aos eixos estratégicos da ABRAVA — qualidade do ar, segurança alimentar e descarbonização — e que as ações buscarão combater práticas inadequadas e fortalecer a profissionalização do setor.

Segundo Cida Contrera, o momento é de consolidar o papel do comércio como elo entre indústria, serviços e clientes finais. “O comércio é a porta de entrada para um setor mais profissional e alinhado”, afirmou.

Johnson Controls reforça presença da marca YORK no mercado brasileiro de HVAC-R

Campanha busca consolidar a atuação da YORK no país e acompanhar o avanço das normas de eficiência energética no setor.

A Johnson Controls conduz uma campanha de consolidação da marca YORK no mercado brasileiro de HVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração). A iniciativa visa ampliar a presença da marca em projetos de grande porte e integrar soluções de climatização com tecnologias digitais e de automação predial.

O movimento ocorre em meio ao aumento da demanda por sistemas de HVAC-R em segmentos como data centers, complexos corporativos, shopping centers, hospitais e indústrias. O crescimento do setor também é favorecido pela resolução do Ministério de Minas e Energia que define o Índice Mínimo de Eficiência Energética para novas edificações, medida que deve incentivar práticas mais sustentáveis e a modernização de infraestruturas.

“Os setores público e privado estão cada vez mais empenhados em se adequar a essa nova realidade energética, não apenas para cumprirem suas metas de descarbonização, mas também para se manterem em linha com a tendência pró-conforto que tem sido a tônica no mercado. Essa norma do governo federal deve acelerar ainda mais esse processo”, afirma Adhemar Liza, general manager da Johnson Controls no Brasil.

Em 2025, a Johnson Controls completa 140 anos de atuação global, enquanto a YORK celebra 150 anos de fundação. Para Liza, a consolidação da marca no país está ligada ao fortalecimento da estrutura técnica e ao suporte especializado oferecido aos clientes. “O pós-venda técnico especializado e com suporte contínuo é um diferencial da Johnson Controls no Brasil, fortalecendo o vínculo com nossos clientes e assegurando maior estabilidade operacional com menor custo no longo prazo”, diz.

Samsung lança reality para instaladores de ar-condicionado

Liga Climatiza, promovido pela Samsung Brasil, reúne 16 profissionais selecionados em eventos realizados ao longo do ano para disputar o posto de influenciador da marca em 2026.

A Samsung Brasil lançou, em 6 de novembro de 2025, o primeiro episódio do reality show Liga Climatiza, que busca identificar o próximo influenciador da marca na categoria de ar-condicionado para o ano de 2026.

Os 16 participantes foram escolhidos ao longo de 2025, durante os Encontros Climatiza, que ocorreram em 16 cidades brasileiras. Os selecionados se reuniram em São Paulo para participar das gravações do programa, que combina desafios técnicos e atividades voltadas à comunicação digital.

No episódio de estreia, os instaladores receberam um kit exclusivo da Liga e um Galaxy S25 Ultra, além de participarem de uma sessão fotográfica profissional e conhecerem mais sobre a história e a cultura da marca.

Segundo Gustavo Martins, gerente sênior da divisão de ar-condicionado da Samsung Brasil, a iniciativa busca valorizar os profissionais da área. “Com o Liga Climatiza, a Samsung dá espaço aos instaladores, que estão na linha de frente e levam o conhecimento técnico ao cliente”, afirmou. Martins também destacou que a primeira fase de seleção revelou o potencial da categoria e reforçou o compromisso da empresa com a capacitação técnica desses profissionais.

Os episódios do Liga Climatiza serão publicados todas as terças-feiras de novembro na plataforma Samsung Climatiza e no site do programa. A grande final será transmitida ao vivo em 2 de dezembro, no podcast Clube do Frio.