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Febrava traz inovações e discussões atuais para 2021

A 22ª edição da Febrava irá ocorrer presencialmente nos dias 22, 23, 24 e 25 de novembro, mas este ano, seguindo as tendências dos eventos, adotou também o modelo digital e híbrido. No dia 14 de abril haverá o primeiro webinar, que abordará o tema de suma importância no momento ‘A Qualidade do Ar em Ambientes Internos’.

Já é tradição do evento trazer inovações. Em 2021 serão duas frentes de atuação: qualidade do ar em ambientes internos, com ênfase tanto em novos equipamentos, como na manutenção dos já existentes – uma demanda que ocorre para todos os mercados, principalmente para o ramo de meios de hospedagem, bares, restaurantes, saúde, facilities e escritórios de engenharia. A pauta está presente nos diálogos atuais por conta da pandemia do novo coronavírus, o que torna o webinar além de importante, também necessário para técnicos e gestores de estabelecimentos comerciais.

Para o evento físico, expositores como Apema, Bitzer, Conforlab e Difustherm já estão confirmados e prometem trazer novidades ao setor, que está aquecido. “De um modo geral, o cenário para a Febrava 2021 é até mais otimista do que em relação à edição anterior, pois a preocupação com a qualidade de ar é um tema de extrema importância no cenário em que estamos”, afirma Ivan Romão, Gerente de Produto da Febrava.

Koura desenvolve refrigerante alternativo ao CO₂

A mexicana Koura (refrigerante Klea) está desenvolvendo uma nova alternativa ao CO₂. Segundo a companhia, o fluido refrigerante em questão poderá fornecer maior eficiência e menores pressões operacionais em sistemas de ar condicionado automotivo e bombas de calor residenciais.

O fluorproduto em desenvolvimento, chamado inicialmente de LFR3, é considerado não inflamável e, fundamentalmente, possui um potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) abaixo do limite de 150, conforme requerido para sistemas de ar condicionado automotivo na União Europeia.

Os componentes do novo refrigerante não foram revelados e a Koura ainda não o submeteu ao processo de classificação da Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionando (Ashrae).

No entanto, a Koura afirma que o novo gás não é inflamável. A indústria mexicana também afirma que é ele 20% mais eficiente do que o CO₂ e também tem uma pressão de operação de 15% a 20% menor do que o refrigerante “natural” com o qual procura competir.

O material de divulgação da Koura enfatiza que “o LFR3 foi projetado para atingir um impacto ambiental menor e melhor desempenho do que o CO₂ em uma ampla faixa de temperatura ambiente – será adequado para uma variedade de aplicações de resfriamento em toda a indústria”.

As aplicações potenciais que listadas pela empresa são de ar condicionado de transporte de veículos e passageiros, sistemas de bomba de calor, cadeia do frio e sistemas de transporte, bem como aplicações de refrigeração comercial.

No entanto, o mesmo material de divulgação sugere que seu mercado primário seja o setor de ar condicionado automotivo, comparando o LFR3 com o CO₂ em testes realizados em conformidade com o J2765, padrão utilizado na indústria de climatização automotiva.

Quando ainda se chamava Mexichem, a Koura desenvolveu o blend R-445A para substituir o R-134a em sistemas do gênero. O produto recebeu críticas muito positivas e foi considerado menos inflamável do que o R-1234yf, mas, por ter chegado depois do yf ao mercado, não conseguiu se firmar no segmento.

Samsung Climatiza convoca mulheres para compartilharem suas histórias em webinar

O Samsung Climatiza, programa de especialização e treinamento para profissionais de instalação e assistência técnica de ar-condicionado, apresenta o webinar Entre Elas. O evento virtual, marcado para as 19h desta quarta-feira (17), abre espaço para um debate sobre diversidade, com histórias inspiradoras e desafios que as mulheres encontram em um setor predominantemente masculino.

“A Samsung entende que a participação das mulheres no segmento de climatização é muito importante e deve ser cada vez mais incentivada. Por isso, criamos uma série de debates sobre o assunto, convidando grandes especialistas para compartilharem suas experiências”, destaca Thiago Dias, diretor da divisão de ar-condicionado da Samsung Brasil.

Na primeira edição do Entre Elas, a moderação ficará a cargo de Natália Monteiro, Instrutora de Treinamento da divisão de ar-condicionado da Samsung Brasil. Ela receberá cinco convidadas, que abordarão em pequenos painéis temas pertinentes aos desafios do mercado de climatização. Além disso, também foi convidada para o evento a diretora da área de Legal & Compliance da Samsung Brasil e líder do Comitê de Mulheres na companhia, Adriana Mori.

Participarão dessa live Joana Canozzi, líder de desenvolvimento de negócios e área técnica da Chemours e vice-presidente do comitê de mulheres da Abrava, como especialista. Em seguida, será a vez de Rosana Paixão, engenheira eletricista da Elistec Elétrica. Também participarão Jossineide Oliveira e Silva, professora do Senai Rondônia e diretora técnica da Vento Sul,Jô Silva, diretora da Bless Climatização, e Gisieli Severo, diretora da Severo Climatização & Elétrica.

O webinar Entre Elas, do Samsung Climatiza, é aberto ao público e as inscrições estão abertas no site: https://register.gotowebinar.com/register/231283783914283020. Os participantes poderão concorrer, ao final do debate, a um ar-condicionado Samsung WindFree.

Mercado de VRF continua em expansão

O mercado de sistemas de climatização com fluxo de refrigerante variável (VRF, na sigla em inglês) é o nicho de ar condicionado comercial que mais cresce ano após ano e hoje já é o maior em capacidade, em detrimento dos demais segmentos, como package e chiller.

De 2011 a 2020, o setor de VRF cresceu, em média, 15% ao ano, tendo apenas como exceção o ano de 2015, quando apresentou recuo em função da crise político-econômica que marcou aquele período.

Apresentou um desempenho positivo em 2020, mesmo com todo o cenário de crise causado pela covid-19, com um crescimento da ordem de 4% sobre o ano de 2019.

“É um crescimento baixo comparado com a série histórica, mas muito coerente com o cenário macroeconômico”, avalia o vice-presidente técnico do departamento nacional de ar condicionado da Abrava e gerente nacional de distribuição e marketing estratégico da Johnson Controls-Hitachi do Brasil, Gerson Robaina.

O executivo diz que “todos os fabricantes de VRF estão sempre atualizando suas linhas de produto com foco em melhor eficiência energética e com cada vez mais capacidade de embarcar sistemas de controles num preço competitivo, sendo inclusive hoje produto substituto frente a outros tipos de sistemas”.

“No caso da Johnson Controls-Hitachi, investimos muito para trazer ao mercado brasileiro a linha de controles AirCloud Pro, para que, junto com todo portfólio VRF Hitachi, pudéssemos oferecer mais conforto e controle com um preço mais acessível aos nossos usuários”, revela.

Na avaliação do gerente sênior de vendas da Daikin, Raimundo Ribeiro, o mercado de VRF está cada vez mais competitivo no Brasil e no mundo, “onde temos fabricantes que continuam preocupados em ter produtos cada vez mais eficientes, principalmente no ICOP (cargas parciais), além do desafio de reduzir o custo por HP”.

“Devido à pandemia, acredito que o próximo desafio dos fabricantes será com relação ao desenvolvimento de produtos para o tratamento do ar, questão em que a emergência sanitária resgatou a preocupação e importância da qualidade do ar interior (QAI)”, diz.

“O VRF tem um grande diferencial que é a automação embarcada no produto, recurso ainda pouco especificado e utilizado nos projetos, não sendo possível utilizar todos os benefícios da tecnologia. Nos dias de hoje, com a Internet das Coisas, esse recurso deve ser mais utilizado e promovido pelos fabricantes”, ressalta.

“A Daikin disposta a liderar essa tendência, vem investindo no desenvolvimento de máquinas com maior ICOP, oferecendo soluções para a QAI, promovendo treinamentos e buscando cada vez mais a especificação do sistema de automação. Visando facilitar o trabalho do instalador e buscando uma instalação mais limpa e com menor número de sonda, estamos promovendo cada vez mais a solução PPM (Precision Piping Method) utilizando o DGT (Daikin Gas Tight), tecnologias exclusivas da Daikin”, acrescenta.

Com o dólar em alta e praticamente 90% dos produtos sendo importados, o preço do VRF aumentou ao longo do último ano. “Devido a isso, atualmente nosso maior obstáculo é o macroeconômico”, afirma o diretor comercial da Gree no Brasil, Alex Chen.

“Já na parte técnica, tivemos uma grande mudança vinda dos instaladores. Graças às lives na internet e à disseminação de conteúdos informativos sobre o mercado de climatização, esse público vem se interessando mais pela área e ganhando cada vez mais espaço”, explica.

“O instalador mais antenado já reconhece os diferenciais e benefícios da instalação VRF comparada à de um split, por exemplo, mas é necessário que eles passem sempre por um aprimoramento na área, já que são profissionais que influenciam diretamente na decisão do consumidor final”, completa.

Segundo o gerente de produtos e sistemas de ar condicionado da Samsung no Brasil, Daniel Fraianeli, embora tenha vantagens técnicas, como economia de espaço e energia, os sistemas de VRF dependem de uma maior capacitação de vendedores e instaladores para que esses benefícios sejam aplicados da melhor forma para os consumidores.

“Alguns mitos persistem, como por exemplo o temor de que a quebra de uma condensadora pode parar o sistema por completo. Hoje já existe um tipo de proteção eletrônica, normalmente embarcada no produto, que torna os eventos de quebra tão raros que esse tipo de preocupação nem sequer deveria existir”, diz.

“O desconhecimento sobre o produto e sobre os métodos de instalação ainda são entraves para o setor, mas a Samsung trabalha para capacitar a mão de obra e criar programas de treinamento constante para os profissionais de instalação e assistência técnica”, destaca.

Para o coordenador de vendas da Trane no Brasil, João Paulo Mesquita, a versatilidade é um dos grandes diferenciais competitivos da tecnologia.

“Nos últimos anos, a tecnologia VRF vem quebrando paradigmas e vem sendo utilizada em diversas novas aplicações, como aquelas que requerem filtragens especiais, 100% de ar externo, recuperadores de calor, sistemas quente e frio simultâneo e sistemas com condensação a água e a ar em residências, escolas, hotéis, estabelecimentos comerciais de diversos tipos e prédios de escritórios”, justifica.

Por ter sido o único segmento do mercado de climatização que registrou crescimento no ano passado, os fabricantes se mantêm otimistas em relação ao desempenho do setor este ano.

“Para 2021, nossa expectativa é positiva. Entendemos que os setores que performaram bem ano passado continuarão crescendo. Os que sofreram impactos negativos, estão em busca de crescimento”, lembra a gerente de ar condicionado comercial da LG, Graziela Yang.

Tabela participação dos equipamentos centrais - VRF

Dufrio lança app que conecta consumidores com instaladores

A prestação de serviços para instalações e manutenções da área de climatização, ar condicionado e refrigeração ganha um novo aliado para consumidores e profissionais desse mercado. A partir da constante demanda dos consumidores por indicações qualificadas desses serviços, a Dufrio lança, no formato aplicativo e totalmente gratuito, uma plataforma de busca e conexão entre esses dois lados do seu atendimento como loja especializada. Trata-se do APP Dufrio Facilita.

Com 23 anos de experiência, a Dufrio entende que após a compra de equipamentos para climatização, os clientes precisam de contínua atenção. A demanda pela informação e recomendação de profissionais instaladores especializados, capacitados e certificados é uma característica, porém não é uma prática com garantias que possam ser de responsabilidade dos vendedores. “Com o APP, queremos facilitar a conexão entre essas partes e a tecnologia está aí para fazermos uso dela”, pontua o vice-presidente da Dufrio Guillermo Zanon. O projeto é multidisciplinar na empresa e contou com a participação das áreas de inovação, gestão e marketing.

Sendo assim, o aplicativo chega, por enquanto, em formato piloto por três meses na capital gaúcha. “Mas já temos a perspectiva nacional pronta para ser disponibilizada. Em sintonia com o que ocorre em diversos segmentos, como por exemplo os APPs de mobilidade urbana e de outros serviços especializados, a empresa vislumbra uma forma de colaborar também com o outro lado do consumo, incentivando o desenvolvimento empreendedor dos profissionais de refrigeração”, detalha o empresário.

Para que os instaladores sejam cadastrados no APP, eles participam de capacitações gratuitas oferecidas dentro do programa Dufrio Capacita. Somente no ano de 2020, durante a Pandemia, foram mais de 200 usuários com acessos disponíveis a mais de 100 cursos diferentes, por exemplo, na área de gestão e atendimento, ética empresarial e códigos de conduta, entre outros.

Tanto o APP de serviço quanto a área de capacitações na Dufrio são projetos da atual gestão e estão voltados a fazer a inovação acessível. “Os profissionais instaladores são peças-chave na relação com os clientes finais e a Dufrio valoriza muito as parcerias porque uma cadeia de atendimento bem sintonizada, colaborativa, reflete em qualidade. O APP deve ser uma contribuição para todos”, encerra Zanon.

Quebrando paradigmas, Monica Muniz nunca desistiu de seus sonhos

Superando seus limites, ela tornou-se uma das mulheres referência no mercado de HVAC-R

Empresária e refrigerista, nascida em São Vicente, Litoral Sul de São Paulo, Monica Muniz tem punho forte!

Sua paixão pela refrigeração a levou a enfrentar e superar muitos preconceitos e quebrar paradigmas.

Filha de pais humildes, sempre batalhou muito para conquistar seu espaço profissional e como mulher. Estudou Engenharia Química, cursou Administração, mas o amor pela profissão falou mais alto, abriu sua própria empresa, a Master Frio, que comanda com muita maestria, e ainda tem fôlego para a segunda jornada como mãe e esposa.

“Meus pais nunca conseguiram pagar nenhum curso para mim, então, comecei a trabalhar muito cedo para pagar minha faculdade, era super cansativo, mas venci! Sempre gostei de profissões brutas, desde de criança concertava tudo, derrubava muro e por aí vai. No começo, era vista como um nada, apenas uma moça no telefone e tinha que mudar isso. Fui conhecendo outras mulheres no setor de HVAC-R e me inspirava nelas, como a Melbor, Carmosinda, Leylla, Anna, entre outras. Comecei a me reinventar, eu ia a campo e mostrava aos clientes que eu estava ali porque sabia o que estava fazendo e não me intimidava com piadas ou algo do tipo. A refrigeração e climatização estão no meu sangue, é a profissão que amo de paixão, além de ser apaixonada por ferramentas. Me inspiro muito em mulheres que quebram paradigmas e preconceitos, e que seguem o seu coração, independentemente do julgamento da sociedade. Afinal, eu como técnica e empresaria também preciso ter minha dose de ‘rebeldia’ por estar sempre nadando contra a corrente”, conta Monica.

Monica Muniz em uma instalação

Para Monica, inspiração vem de mulheres que enfrentam preconceitos

O ingresso na área de refrigeração aconteceu em fevereiro de 2014, quando Monica conheceu o técnico Josué Silva, que tornou-se seu marido.

“Foi através dele que comecei na área da refrigeração e climatização, precisamente no dia 04 de fevereiro de 2014 quando meu aparelho de ar resolveu parar de funcionar. Atrasada para a faculdade, me deparei com um carro todo adesivado com propaganda sobre manutenção de ar condicionado, parei no sinal ao lado do carro e perguntei se ele poderia fazer uma visita técnica, agendamos e a noite o técnico Josué foi na minha casa e resolveu meu problema, tanto técnico quanto amoroso! Quando nos vimos, foi amor à primeira vista. Depois de dois meses começamos a namorar, casamos e hoje temos três meninas lindas! Fui pegando gosto pela refrigeração e climatização, e comecei a estudar muito sobre o assunto, ia para trabalhos em campo, fiz diversos treinamentos, abrimos a Master Frio e nunca mais paramos. Aqui em São Vicente, somos sucesso. Atendemos quase todas as marcas de eletrodomésticos e somos referência aqui na cidade, e graças a Deus, temos uma ótima relação com os fabricantes, sempre ganhando premiações”.

Nunca desista de seus sonhos!

Essa frase, Monica leva consigo todos os dias! Mulher de muitas conquistas ao longo dos anos, ela tornou-se a única presença feminina da Liga Trane e embaixadora Profiz da Leveros, que reconhece profissionais diferenciados, altamente qualificados que utilizam as melhores práticas na refrigeração e climatização.

“Fiquei ‘mega’ feliz em receber o convite da Leveros para ser a única mulher embaixadora Profiz e também da Liga Trane, isso me fez superar todos os meus limites. Às vezes me pego pensando: Será que essa sou eu mesma, estando em um mundo essencialmente masculino! Conquistei com muito esforço esse espaço e hoje sou muito bem recebida e acolhida por todos, os clientes fazem questão que eu os atenda pessoalmente. Fui em busca do meu sonho, sem parar no meio do caminho, e ainda tenho muito para viver e conquistar.  Pensa em uma mulher batalhadora, trabalho muito para ser reconhecida em nosso mercado”, diz.

Com uma vida bem corrida, Monica se empenha para manter tudo de pé!

“Corro o dia inteiro e, muitas vezes, a noite também. Me empenho diariamente para manter as coisas que conquistei e, além de tudo, sou mãe de três meninas lindas, Pietra, Maryan e Paolla, todas com muita saúde! Sempre arrumo um tempo para sair com a família, viajar e conhecer lugares diferentes. Sou grata a Deus por várias conquistas: minha loja, minhas filhas, a casa e, principalmente, minha família, sem ela não chegaria a lugar algum. Deixo aqui também uma homenagem ao José Luiz Borges, o Zé Cavalo, um amigo querido, que me ensinou muitas coisas e vai fazer falta em nosso setor”.
Monica deixa uma mensagem a todos os profissionais do setor: “Não desista dos seus sonhos, estude, se qualifique e seja um profissional diferenciado. Faça tudo corretamente e será reconhecido. Ame a sua profissão com toda sua força. Seja muito paciente, saiba entender e tratar o seu cliente. Nessa minha jornada, recebi muitas críticas e me tornei muito mais forte”.

Monica com a família

Com a família, Monica adora conhecer lugares diferentes

Estádio com ar-condicionado refresca atletas e torcedores

Inaugurado em junho do ano passado e com capacidade para pouco mais de 40 mil torcedores, arena será um dos estádios da Copa do Mundo.

O Palmeiras fez, no último domingo (7) sua fracassada estreia no Mundial de Clubes, contra o Tigres, do México, no moderno e luxuoso estádio Cidade da Educação.

Inaugurado em junho e com capacidade para pouco mais de 40 mil torcedores, ele será um dos estádios utilizados na Copa do Mundo e palco da disputa do terceiro lugar do Mundial de Clubes na quinta-feira (11).

Um detalhe que chama atenção no Cidade da Educação é o ar-condicionado do gramado. Há vários difusores de toda a extensão do campo, na parede entre as arquibancadas e local do jogo.

Por ali sai o ar que refrigera o campo em dias mais quentes. O Catar chega a ter temperaturas na casa dos 50 graus no verão. Com o clima ameno do inverno, ele não foi utilizado no primeiro no jogo do Palmeiras.

Na arquibancada também há ar- condicionado praticamente “individual” para os torcedores. Abaixo de cada assento há difusores que liberam o ar frio para refrigerar o espaço dos fãs durante as partidas.

Sistema de ar condicionado refresca torcedores e atletas em estádio no Qatar

Johnson Controls-Hitachi lança unidade externa compacta

Série Mini VRF HNSKQ atende vários ambientes de forma inteligente e com alta performance

Para atender a demanda por equipamentos de alta performance mais compactos, a Johnson Controls-Hitachi apresenta a nova série de unidades externas Mini VRF HNSKQ, indicada para residências de alto padrão, escritórios, escolas, indústrias, hospitais, hotéis, lojas e restaurantes.

Com dimensões otimizadas, o Mini VRF HNSKQ pode ser aplicado em locais estreitos, o que facilita a instalação. Adequado para instalações que têm diversas unidades internas, o equipamento é composto de um compressor inverter de alta eficiência, que opera na ampla faixa de 15 a 120Hz.

Com a maior flexibilidade de aplicação do mercado, o equipamento é eficiente em condições de resfriamento, com uma faixa de temperatura externa de até 52°C. Outro destaque do lançamento é a flexibilidade de design, que o torna capaz de atender longas distâncias.  O produto também conta com um ventilador capaz de fornecer pressão estática, o que permite a conexão de um duto na saída de ar do equipamento e possibilita que ele seja instalado dentro da casa de máquina.

Tendo em vista que o Brasil tem muitas regiões suscetíveis à maresia, as unidades externas Mini VRF podem receber, opcionalmente, uma proteção à corrosão, o que traz maior durabilidade ao produto.

 

Separadores de óleo e suas aplicações

Os separadores de óleo são de grande importância nos sistemas de refrigeração onde se tem longas distâncias das linhas frigoríficas e temperaturas de operação conforme aplicação de projeto.

Os mesmos, tem a função de fazer a separação do óleo lubrificante do compressor do fluido refrigerante, uma vez que ambos caminham juntos durante o processo operacional do sistema de refrigeração.

Vale ressaltar que a quantidade de óleo lubrificante deslocada juntamente com o fluido refrigerante por todo o circuito frigorífico deve ser minimizada ao máximo, respeitando os limites mínimos e máximos conforme o deslocamento volumétrico para garantir melhor performance operacional e lubrificação do compressor.

São diversos os tipos, modelos e capacidades de separadores de óleo.

Os dois tipos de separadores de óleo mais comuns são: coalescentes e centrífugos, ambos têm a mesma função de fazer a separação do óleo lubrificante do fluido refrigerante durante toda a operação do sistema frigorífico.

O separador de óleo do tipo coalescente é o mais encontrado nas unidades condensadoras dos diversos fabricantes de compressores e unidades, além dos fornecedores que disponibilizam sua venda por todo o Brasil.

Estes separadores funcionam mecanicamente através de defletores internos que captam o óleo durante o processo de funcionamento do compressor, onde o lubrificante, por ser mais pesado, irá decantar sobre os defletores internos e se armazenar ao fundo do separador fazendo com que o seu nível, gradativamente, suba e consequentemente empurre sua boia de nível, liberando assim, sua rápida passagem de volta ao cárter do compressor.

Nesse momento, o nível de óleo dentro do separador irá abaixar e com isso sua boia de nível retornará ao seu estado inicial fazendo com que a passagem de óleo para o cárter do compressor seja interrompida momentaneamente.

O separador do tipo centrífugo, tem a ação diferente, porém com o mesmo objetivo do separador comentado anteriormente.

Através do processo de funcionamento do compressor, haverá o deslocamento do fluido refrigerante juntamente com o lubrificante, nesse momento dentro do separador centrífugo, o aramado interno existente em seu corpo irá absorver todo o óleo lubrificante através da força centrífuga ocasionada pelo deslocamento volumétrico do compressor.

Gradativamente o lubrificante irá descer pelo aramado fazendo com que o mesmo retorne ao cárter do compressor através de seu ponto de conexão.

E muito importante falarmos da aplicação correta e os procedimentos ideais para a instalação desse dispositivo, pois o mesmo tem o objetivo de garantir a segurança operacional do compressor assegurando maior durabilidade e melhores condições operacionais.

Com tudo é indispensável fazer o correto selecionamento do separador de acordo com a necessidade do projeto e das condições do equipamento já existente.

Para os separadores de óleo, seja ele do tipo centrífugo ou coalescente, o correto dimensionamento e fundamental para um bom funcionamento.

O dimensionamento deverá ser feito pela vazão volumétrica do refrigerante no estado de vapor superaquecido

Vale lembrar que a vazão volumétrica nunca deverá ser confundida com o deslocamento teórico do pistão.

 

Vazão volumétrica (m3/h) = vazão em massa total (kg/h) × volume específico (m3/kg)

 

O volume específico pode ser encontrado nas tabelas dos fabricantes dos fluidos refrigerantes, pois cada fluido tem seu volume de acordo com a especificidade

Uma maneira simples e rápida para o selecionamento do separador de óleo, está na seguinte maneira:

  • 1 encontre a capacidade frigorífica em kcal/h da unidade condensadora em questão de acordo com a temperatura de evaporação de trabalho e o tipo de fluido refrigerante aplicado.
  • 2 faça a conversão das unidades de medidas de Kcal/h para TR utilizando o fator de conversão de 3024
  • 3 após a conversão, verifique na tabela de separadores observando o tipo de refrigerante aplicado de acordo com a temperatura de evaporação qual a melhor opção nos valores em TR

Na mesma tabela, também é informado a quantidade de óleo a ser acrescentado no separador

Exemplo de selecionamento

Uma unidade condensadora que será aplicada em uma câmara de congelados onde sua temperatura de evaporação é de -30 graus Celsius e o tipo de fluido refrigerante é o R404a e sua capacidade frigorífica e de 4470kcalh.

 

Logo temos os seguintes dados:

Temperatura de evaporação: -30

Capacidade frigorífica: 4470kcal/h

Fluido refrigerante: R404a

4470kcalh ÷ 3024 = 1.4TR

Através da tabela, basta encontrar o valor que esteja igual ou acima de 1.4 TR considerando na mesma a temperatura de evaporação e o tipo de fluido refrigerante aplicado.

Nesse caso o separador será da ordem de 1/2 polegada e a quantidade de óleo acrescentada será de 500ML.

 

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Por Marcson Ferraz, tecnólogo em refrigeração e climatização

HVAC-R dá lição de resiliência na crise

Fábrica de equipamento de HVAC-R

Conjuntura econômica adversa impõe novos desafios às companhias do setor.

Veja a edição completa

No início da pandemia de covid-19, o setor praticamente parou. Entre março e junho do ano passado, a crise econômica provocada pela emergência sanitária derrubou a produção e as vendas do HVAC-R em pelo menos 50%, afetando, inicialmente, o comércio e, depois, a indústria, o que gerou uma necessidade geral de refinanciamentos ou alongamento de prazos de pagamento.

Os fabricantes, basicamente, consumiram sua carteira de pedidos e, depois disso, paralisaram a produção, enquanto os lojistas queimaram os estoques para se financiar. A partir de julho, os negócios voltaram a fluir e, em setembro, houve recuperação geral de demanda, mesmo com dificuldades relacionadas a aquisições de matérias-primas. É o que relatam companhias ouvidas pela Revista do Frio.

“Quando se reduz a produção de 70% a 80%, é necessário multiplicar a produção de três a quatro vezes para voltar ao nível anterior, o que não é fácil. O risco agora é que essa recuperação se transforme em uma bolha de demanda”, observa Peter Young, diretor regional de vendas da Danfoss do Brasil.

Embora 2020 tenha sido um ano extremamente duro para o setor produtivo, “estamos com expectativa de alcançar um pequeno crescimento em relação aos resultados de 2019”, ressalta o executivo. Young avalia que, mesmo diante de muitos desafios durante o ano passado, “não houve quebra na logística interna, fato que levou a maioria das empresas a conseguir operar normalmente. A flexibilização das normas de trabalho, o banco de horas e a redução de jornada também contribuíram para amenizar os efeitos da pandemia”.

A situação crítica exigiu mudanças – algumas profundas – na forma como as organizações fazem a gestão de seus negócios. “Como praticamente todas as empresas do setor, tivemos uma queda brusca de demanda e consequente queda de faturamento”, revela o diretor geral da Mastercool, André Oliveira, salientando que a empresa fez “os ajustes necessários nos custos, mas não suspendemos nossos compromissos, como a manutenção dos estoques, lançamento de produto e outros”.

O executivo explica que, “dessa maneira, fomos recompensados com a chamada recuperação em V, pois quando a demanda voltou a crescer já estávamos preparados para atendê-la”.

O gerente de produto da área de climatização da Midea Carrier, Gustavo Martins de Melo, acredita que os fabricantes, “de uma forma geral, priorizaram a saúde dos colaboradores e a manutenção de recursos para evitar as demissões”.

“Financeiramente, tivemos de mudar a estratégia, pois os reflexos da pandemia, como o lockdown em várias cidades, redução de carga horária de trabalho e distanciamento social, impactaram na comercialização de condicionadores de ar. Com o relaxamento [das medidas restritivas] e a reabertura do varejo, pudemos perceber uma melhora nas vendas.”

Ao mesmo tempo, fabricantes e prestadores de serviços também começaram a aproveitar algumas oportunidades relacionadas às atividades essenciais, como climatização de hospitais, tratamento e qualidade do ar interno (QAI) e cadeia do frio alimentar.

Segundo o diretor comercial da Gree, Alex Chen, o mercado de climatização residencial também se manteve forte durante 2020 “Houve até um crescimento em comparação com o ano anterior, e a Gree vem acompanhando esse progresso”, diz. Mas a grande “surpresa veio no mercado comercial de VRF, na qual o resultado acumulado [de expansão para a Gree] supera os 20%, também em comparação com 2019”.

O diretor comercial e marketing da Johnson Controls-Hitachi do Brasil, Carlos Lima, lembra que “o mercado de ar condicionado é muito amplo no sentido de aplicação de seus produtos. Com isso, o impacto [da pandemia] nos negócios de forma negativa não aconteceu na totalidade da cadeia desse setor”. “Eu diria que, diante de todos os impactos que a pandemia trouxe para todo o mundo, a indústria de refrigeração e ar condicionado certamente não foi das mais afetadas”, afirma o diretor de negócios da Emerson no Brasil, André Martins Stoqui.

“Entendo que o HVAC-R, por fazer parte de uma indústria essencial, tenha sofrido menos, a ponto de não precisar se apoiar tanto nas ações do governo, como foi o caso de outros setores, a exemplo do varejo não alimentício e dos trabalhadores autônomos”, explica. Os dados do desempenho do HVAC-R brasileiro em 2020 ainda não foram consolidados. Todavia, sua performance será melhor que a dos demais setores da economia, conforme prevê o presidente da Abrava, Arnaldo Basile.

“Talvez os resultados não sejam os projetados no início do ano [passado], mas o saldo é positivo, como pode ser constatado nos índices da retomada das atividades industriais”, argumenta. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI), por exemplo, avançou em 22 dos 30 setores da indústria pesquisados em novembro, e o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,7% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do Brasil da chamada recessão técnica.

“Os dados do fechamento do terceiro trimestre mostram um PIB abaixo do esperado, mas também apresentam números que indicam a retomada da economia. O cenário ainda aponta variações, porém temos boas expectativas para 2021”, diz.

 

O que vem por aí

Apesar da pandemia e da conjuntura econômica ainda adversa, boa parte das empresas do está otimista em relação ao novo ano. “O compromisso, a dedicação e a resiliência de nossa equipe no enfrentamento das adversidades em 2020 nos permitiram seguir em uma posição de destaque no mercado, e os planos estratégicos executados durante o período nos ajudaram a enfrentar a realidade do mercado atual e também a nos fortalecer para emergirmos robustamente no longo prazo”, destaca o gerente geral da Trane no Brasil, Diogo Pires Prado “Apesar das incertezas quanto à evolução da pandemia no decorrer de 2021 e também quanto às aprovações de reformas e projetos econômicos tanto aguardadas, seguimos otimistas e confiantes com uma evolução bastante positiva neste ano”, acrescenta.

O gerente de vendas da área de cadeia do frio da Emerson, Jonathan Pretel, diz que a empresa está “apostando numa retomada importante do mercado”, salientando que “a aprovação das vacinas [contra a covid-19] ao redor do mundo tende a impulsionar ainda mais o setor”.

“Acreditamos que haja demandas reprimidas, devido às incertezas vividas em 2020, e que, diante de um cenário mais otimista, irão se concretizar, fazendo com que 2021 tenha potencial para ser um bom ano para o mercado nacional e para a Emerson, uma vez que estamos prontos para atender a essa demanda”, revela.

O gestor lembra que “ainda existe muita incerteza com relação ao impacto econômico do fim do auxílio emergencial, mas também parece haver um maior consenso da classe política em torno de reformas importantes que ajudarão a sustentar o crescimento do País, como a reforma tributária”.

Trabalhador da Industria de HVAC-R

Pandemia afetou produção e negócios na indústria de refrigeração de ar condicionado durante 2020

A maior conscientização do setor acerca de questões de ordem ambiental também deve continuar estimulando a expansão do segmento de regeneração de fluidos refrigerantes em 2021.

“Tivemos um crescimento significativo em 2020 e acreditamos que esse crescimento continuará neste ano”, diz o assessor técnico da Recigases, Jorge Colaço

Ele salienta que “muitas pessoas e empresas no Brasil já se comprometeram com as metas da Emenda de Kigali [ao Protocolo de Montreal] e estão percebendo que elas não são atingíveis se o recolhimento e a regeneração dos fluidos refrigerantes não se tornar prática comum no mercado”.

O ano totalmente atípico também impulsionou os negócios da Full Gauge Controls, que fez mudanças estratégicas na sua gestão logo no início da pandemia e colheu resultados além dos projetados.

“A primeira grande notícia é o investimento em mais uma linha completa de montagem para a produção, composta por máquinas japonesas de última geração para montagem automática de circuitos eletrônicos, as quais estarão operando a pleno vapor já a partir de fevereiro”, revela o empresário Antonio Gobbi.

“Somando o valor delas ao que foi investido em infraestrutura para recebê-las, incluindo a obra de expansão da fábrica, o montante ultrapassará os R$ 10 milhões. Estamos falando de uma linha completa de SMT (tecnologia para montagem de circuitos eletrônicos) que triplicará nossa capacidade atual de produção.”

Segundo o executivo, a companhia não só manteve todos os empregos dos cerca de 300 funcionários, como também aumentou esse quadro em 20% no ano passado. “Esses funcionários já estão integrados à empresa desde agosto. Além deles, iremos aumentar em cerca de 30% nosso quadro na fábrica por causa da demanda gerada pelo aumento das linhas de produção em função das novas máquinas”, informa Gobbi, lembrando que a Full Gauge Controls registrou recorde de faturamento – cerca de 12% maior – no ano passado.

Como não poderia deixar de ocorrer em ano de Febrava, a Full Gauge Controls já está preparando lançamentos para expor na grande vitrine latino-americana da indústria de climatização e refrigeração. A empresa pretende apresentar no evento novidades na linha de aquecimento solar e novos produtos da linha Rackontrol. “Também teremos grandes surpresas em relação ao software Sitrad Pro”, antecipa o diretor da companhia.

Ao que tudo indica, o ano de 2021 promete ser movimento em termos de lançamentos. A área de ar condicionado comercial leve (CAC) da LG Eletronics, por exemplo, pretende introduzir no mercado brasileiro o Cassete 1-via Single. Segundo a gerente do segmento, Graziela Yang, trata-se de um “equipamento supercompacto (apenas 13,2 cm de altura) e com design moderno e elegante”.

De acordo com o executivo de vendas de linha branca e condicionador de ar multinacional coreana no País, Marcel Souza, outro grande lançamento da LG será a nova linha de purificadores de ar Puricare 360º.

“Esses aparelhos purificam o ar de todo o ambiente em 360º, contam com a exclusiva tecnologia Virus Defense, que elimina 99,9% de vírus e bactérias do ar, e com seu poderoso filtro Safe Plus eliminam até 99,999% de micropoeiras do ar, além de alergênicos, odores, fumaças e gases nocivos no ambiente”, informa.

Os prestadores de serviços também estão otimistas em relação a 2021. “Como nosso ramo de atividade se tornou serviço essencial devido às manutenções preventivas e limpezas nos sistemas de climatização, as pessoas estão se conscientizando que o aparelho de ar condicionado tem de ser limpo por um profissional da área com produtos antibactericidas, conforme as normas estabelecidas pela Anvisa”, lembra a diretora comercial da JC Ar Condicionado, Juliana Barbosa Paneque.

“Tenho certeza que em 2021, o número de clientes tende a aumentar, em decorrência da conscientização dos consumidores e da ajuda da mídia como um todo, que vem enfatizando a importância da limpeza do condicionador de ar”, completa.

Fabricantes de tecnologias para o segmento de ar condicionado automotivo, porém, não estão muito animados. “Fazendo um balanço dos resultados [ainda não consolidados] de 2020 e, principalmente, observando as incertezas sobre tudo em função da pandemia de covid-19, nossa expectativa para 2021 é um tanto conservadora”, diz o coordenador e instrutor do centro de treinamento da Royce Connect, José Roberto Rodrigues, ressaltando que, apesar da pandemia, “nossa empresa está preparando o lançamento de um novo investimento para 2021, a inauguração de uma filial e mais um centro de distribuição de produtos”.

Economia global deve crescer 4% em 2021

O Produto Interno Bruto (PIB) do planeta deve crescer 4% neste ano. A previsão consta de um relatório do Banco Mundial divulgado no início de 2021. O documento, entretanto, alerta que o aumento das infecções por covid-19 e atrasos na distribuição das vacinas podem limitar a recuperação para apenas 1,6%.

A previsão semestral da instituição mostrou que o colapso na atividade econômica, devido à pandemia do novo coronavírus, foi ligeiramente menos grave do que o previsto anteriormente, mas a recuperação também estava mais moderada e ainda sujeita a consideráveis riscos negativos.

Mais de 85 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus e quase 1,85 milhão morreram desde que os primeiros casos foram identificados na China, em dezembro de 2019.

A pandemia deve ter efeitos adversos duradouros na economia global, agravando uma desaceleração já projetada antes do início do surto, e o mundo pode enfrentar uma “década de decepções com o crescimento”, a menos que reformas abrangentes sejam implementadas, alerta o Banco Mundial.