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Refrigeração garante propriedades no transporte de proteína animal

Logística do frio prolonga a vida útil da proteína animal, reduz perdas econômicas associadas ao desperdício de alimentos e preserva o produto até o consumidor.

Anualmente, o Brasil descarta cerca de 41 mil toneladas de alimentos, de acordo com o setor de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, o que coloca o país entre os 10 países que mais desperdiçam comida, sendo 20% representados por proteína animal e produtos lácteos. O transporte e a armazenagem corretos são apontados como fatores importantes para reverter esta situação. Assim, a refrigeração desempenha um papel fundamental na preservação das propriedades e nutrientes durante o transporte de proteína animal, como carne, peixe, frango e derivados. Manter a carne em condições adequadas de temperatura ao longo de toda a cadeia de frio é essencial para garantir a segurança alimentar, a qualidade do produto, e a conformidade com as regulamentações de saúde pública. A proteína animal é altamente perecível e propensa à deterioração se não for mantida em temperaturas adequadas e a refrigeração reduz a atividade microbiológica e enzimática, retardando a decomposição e preservando a frescura.

Soraia Putrino, gerente de Inovação da FairFeed

“As proteínas de origem animal são fontes de nutrientes (principalmente aminoácidos, minerais e vitaminas) de elevada biodisponibilidade para os humanos, alimentos importantes a serem considerados para manutenção da saúde. Após o abate dos animais, reações químicas e enzimáticas ocorrem nos produtos cárneos, reduzindo o perfil nutricional principalmente devido a oxidação da gordura, alteração do perfil proteico e de vitaminas. Adicionalmente, os nutrientes presentes nos produtos cárneos são substrato ideal para o crescimento e proliferação de microrganismos.

As reações químicas, enzimáticas e a multiplicação dos microrganismos são acelerados em temperaturas ambientais mais elevadas como de países tropicais, caso do Brasil, portanto, a higiene durante todo o processo é imprescindível para reduzir a exposição dos produtos cárneos aos microrganismos e na manutenção dos produtos em temperaturas baixas (frio como método de conservação). As temperaturas baixas retardam as reações químicas e enzimáticas, bem como a multiplicação de microrganismos”, explica Soraia Putrino, gerente de Inovação da FairFeed Soluções em Nutrição.

Eduardo Dória, diretor da BPlan Consultoria, acrescenta que a refrigeração também impede a proliferação de patógenos como a Salmonella, E. coli, e Listeria, que podem causar doenças graves se o alimento não for adequadamente conservado, além de contribuir para a retenção de vitaminas B e C, mantendo o valor nutricional do alimento.

“A refrigeração prolonga a vida útil da proteína animal, reduzindo as perdas econômicas associadas ao desperdício de alimentos e garantindo que o produto chegue ao consumidor em boas condições. Com uma vida útil prolongada, a carne pode ser transportada por longas distâncias, permitindo que produtos de alta qualidade sejam disponibilizados em mercados distantes dos locais de produção. Entre técnicas e tecnologias o ciclo da cadeia e logística frigorificada, destaco o armazenamento antes do transporte, em câmaras frigoríficas que mantêm a carne em temperaturas controladas para assegurar que ela esteja em ótimas condições quando transferida para veículos refrigerados. Caminhões e contêineres equipados com sistemas de refrigeração são fundamentais para manter a cadeia do frio durante o transporte. Eles são projetados para manter temperaturas específicas que variam de acordo com o tipo de proteína animal transportada (por exemplo, carne bovina, suína ou aves). E tecnologias como sensores de temperatura e sistemas de monitoramento remoto que garantem que a temperatura seja constantemente monitorada e ajustada conforme necessário, evitando flutuações que possam comprometer a qualidade do produto”, informa Doria.

Segundo ele, qualquer interrupção na cadeia de frio pode levar à deterioração do produto, o que representa um risco para a segurança alimentar e a qualidade nutricional.

“A refrigeração no transporte de proteína animal é fundamental para garantir a manutenção de suas propriedades, qualidade e valor nutricional. Por meio de técnicas avançadas e a manutenção rigorosa da cadeia do frio, é possível assegurar que a carne chegue ao consumidor final em perfeitas condições, preservando a segurança alimentar e os padrões de saúde pública. A inovação contínua e a busca por soluções sustentáveis na refrigeração são essenciais para enfrentar os desafios atuais e futuros da indústria”, observa Dória.

EV 500 da Thermo King, desenvolvido para caminhões 100% elétricos

Transporte frigorificado

A saudabilidade da carne é um dos pontos de maior preocupação do consumidor e dos órgãos públicos de vigilância sanitária, por isso merece atenção redobrada de todas as empresas que fazem parte da cadeia de produção da proteína animal, principalmente as empresas de transporte frigorífico. No caminho do abatedouro, passando pelo frigorífico até o varejo, um item que se destaca para garantir ao máximo a qualidade e a segurança alimentar é a refrigeração frigorífica durante o transporte.

Dar mais atenção à refrigeração durante o transporte entre empresas significa cuidar da manutenção artificial da temperatura, redução artificial da temperatura e produção de frio. Em outras palavras: é a ação de conservar a temperatura dos produtos transportados, neste caso, a proteína animal. Por isso, sua manutenção periódica – recomendada a cada 1000 horas de equipamento trabalhado – é fundamental. Assim, o transportador consegue garantir a temperatura recomendada para manutenção das propriedades do alimento transportado.

“A importância de controlar a temperatura é muito grande, pois tem como propósito primordial evitar os riscos de contaminação por microrganismos, além de manter a qualidade dos produtos. Quando o transportador não atende às necessidades de refrigeração para o transporte de carne, ele desrespeita uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em vigor desde 1984, ela dispõe sobre instruções para conservação de alimentos perecíveis nas fases de transporte”, explica Carlos Paiva, presidente da Refrigor – Paiva Refrigeração para Transporte, sediada na cidade de Anápolis (GO).

A Associação Brasileira de Logística (ABRALOG) anunciou que a frota de veículos refrigerados no Brasil cresceu 5% nos últimos três anos. Com isso, tem aumentado também as iniciativas mais verdes para reduzir as emissões de CO2 na atmosfera, como caminhões movidos a biometano ou com sistemas de refrigeração mais eficientes. Um dos exemplos criados para enfrentar os desafios ambientais é o EV 500, equipamento de refrigeração da Thermo King desenvolvido exclusivamente para caminhões 100% elétricos. Utilizando a energia das baterias de alta voltagem do caminhão, ele se destaca pelo controle inteligente, resfriamento mais rápido, componentes duradouros e com compressor de velocidade variável, que possibilita alto rendimento e economia de energia.

Raphael Kanzler, gerente de marketing e vendas da Thermo Star, destaca que, “Além do cuidado para a perenidade dos produtos, especialmente carnes, há também as questões legais que precisam ser observadas para o transporte destes produtos perecíveis. Por ser um grande produtor, o Brasil está cada vez mais aberto a soluções de refrigeração que promovam a durabilidade das cargas. Hoje é possível, por exemplo, transportar cargas do Sul ao Nordeste, em variações de clima em mais de 20°C num mesmo dia, sem comprometer a qualidade do produto. Para isso, são necessários uma carroceria e um equipamento de refrigeração bem dimensionados. Já alimentos manipulados como a carne, por exemplo, o órgão destaca que ‘a distribuição até a entrega ao consumo, deve ocorrer em condições de tempo e temperatura que não comprometam sua qualidade higiênico-sanitária. A temperatura do alimento preparado deve ser monitorada durante essas etapas’”, avalia especialista da Thermo Star.

 

TSA 20 da Thermo Star com capacidade de resfriamento de até +3°C

Ambiente universitário em HVAC-R

A pesquisa universitária desempenha um papel significativos no avanço e inovação de tecnologias para HVAC-R, mas ainda falta investimentos por meio de parcerias entre universidades, indústrias e órgãos governamentais.

As universidades desempenham um papel importante na inovação e desenvolvimento de tecnologias de HVAC-R. Através de cursos especializados, laboratórios bem equipados e projetos de pesquisa colaborativa, os estudantes são capacitados a contribuir para avanços significativos nesse campo, fundamental para o desenvolvimento de novas tecnologias, aprimoramento de sistemas existentes e melhoria da eficiência energética. Ela abrange diversas áreas, incluindo engenharia mecânica, engenharia civil, arquitetura, e ciência dos materiais.

“Quando os alunos participam de trabalhos de pesquisas, eles deixam de ver somente o processo operacional dos equipamentos e passam a perceber as questões que podem trazer gargalos aos sistemas completos. Também passam a perceber as diversas possibilidades de melhoria nos equipamentos e conseguem entender o porquê da técnica e dos componentes de uma máquina, podendo sugerir mudanças tanto na inclusão de novas peças, quanto na melhoria delas, além de pensarem no processo de gerenciamento do equipamento. A pesquisa abre os olhos e a criatividade para desenvolvimento de inovação e melhorias em diversas áreas” afirma Anna Cristina Dias, Prof. Dra. e diretora da FATEC Itaquera.

Ela aponta algumas áreas que merecem atenção no que tange as pesquisas acadêmicas, “A refrigeração e ar condicionado são áreas importantes devido as mudanças climáticas e o aquecimento global. Uma outra questão importante é o desenvolvimento de sistemas que tornem os equipamentos mais econômicos, além do trabalho de economia circular com os materiais descartados e os gases. A automação desses sistemas também é objeto de vários estudos; a área de ventilação também contribui para o conforto térmico e para a economia de energia, por isso é necessário pesquisas na área de dimensionamento de dutos, isolamento, limpeza e automação e controle dessas áreas; já na área comercial é importante a relação alimentos x conservação x eficiência energética.

Anna Cristina Dias, Prof. Dra. da FATEC Itaquera

A área comercial também precisa de um trabalho específico de PMOC. Os equipamentos são usados em grande quantidade e necessitam de entendimento de como usar melhor o equipamento e reduzir os custos de energia, bem como a pesquisa para reduzir o desperdício de alimentos, equipamentos mais seguros e automatizados. Os grandes data centers possuem equipamentos de grande porte que precisam consumir menos água e energia, por isso a importância de pesquisas no desenvolvimento de sensores, válvulas e sistemas mais eficientes. Também existe a necessidade de desenvolvimentos de metodologias de treinamentos e gestão mais eficiente desses equipamentos; e por fim e não menos importante, são as pesquisas na área de projeto, pois traz toda a estrutura de pesquisa, inovação e desenvolvimento. Nos projetos é possível identificar melhorias que o operacional não consegue ver. Provoca inovação na forma de criar produtos e na interdisciplinaridade existente”.

Atualmente, as pesquisas em HVAC-R nas universidades são diversificadas e focam em resolver problemas práticos e avançar o conhecimento técnico. As principais áreas de pesquisa incluem o desenvolvimento de tecnologias e métodos para reduzir o consumo de energia em sistemas HVAC-R, pesquisa de novos fluidos refrigerantes que sejam eficientes e tenham baixo potencial de aquecimento global, inovação em sistemas de controle para otimizar o desempenho e a eficiência dos sistemas e a integração de tecnologias sustentáveis e renováveis em HVAC-R.

Alberto Hernandez Neto, Prof. Dr. da POLI-USP

“Considero como promissoras pesquisas acadêmicas que envolvem controles inteligentes que otimizem o uso de sistemas HVAC-R com base em dados de ocupação, clima e outras variáveis, sistemas de refrigeração que utilizem fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental e que sejam mais eficientes em termos de consumo energético como o uso de geotermia e superfícies termicamente ativas, e pesquisa de novas tecnologias de filtragem e purificação do ar para melhorar a qualidade do ar interior em ambientes residenciais, comerciais e industriais. Baseado nesses dados, os futuros profissionais do mercado, a partir de pesquisas, os alunos desenvolvem habilidades práticas e teóricas, o aprimoramento de competências transversais (resolução de problemas, trabalho em equipe, gestão de projetos), além de contribuir para a inovação, criatividade, criar conexão com o mercado de trabalho e na formação de líderes e especialistas, o que se traduz em estímulo ao aprendizado contínuo”, enfatiza o Prof. Dr. Alberto Hernandez Neto, da POLI-USP.

Estrutura para estudos e pesquisas em HVAC-R

A estrutura acadêmica e as pesquisas no campo de HVAC-R para o desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas e sustentáveis necessitam de uma sólida formação teórica, experiência prática em laboratórios e projetos de pesquisa inovadores para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no setor. As colaborações entre universidades e a indústria são fundamentais para a transferência de tecnologia e a implementação de inovações no mercado. Porém, ainda faltam investimentos através de parcerias no tripé universidade, indústria e órgãos governamentais.

“A universidade prove o espaço físico e respectiva infraestrutura para o desenvolvimento das pesquisas. O financiamento das pesquisas vem geralmente de órgãos de fomento como a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), entre outros, que fornece fundos para compra de equipamentos, retrofit de instalações e bolsas de estudo. Aqui na POLI-USP, por exemplo, os alunos de graduação podem participar dos projetos por meio de bolsas de iniciação científica ou desenvolvendo os trabalhos de conclusão de cursos. Na pós-graduação, os alunos podem desenvolver as suas teses e dissertações com o apoio da infraestrutura adequada. Mas ainda estamos longe de um panorama ideal”, informa Hernandez.

Atualmente, está sendo desenvolvida pesquisa sobre diferentes configurações de sistema de resfriamento geotérmico pela Escola Politécnica da USP, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de Leeds (Inglaterra) e Universidade de Dundee (Escócia). Nesse projeto, estão sendo testadas diferentes configurações de sistemas de resfriamento geotérmico para avaliar a eficiência destas configurações para aplicações de sistema de climatização em edifícios comerciais e residenciais no Brasil e no Reino Unido. A equipe do projeto é formada por cinco professores, dois mestrandos, dois doutorandos e dois bolsistas de iniciação científica.

Na opinião de Anna Cristina, o suporte da FATEC para estudos e pesquisas em HVAC-R ainda é insuficiente: “Trabalha-se nas áreas térmicas, mas as especificidades não são vistas. Tanto é que, só engenharia mecânica se preocupa com as pesquisas em HVAC-R. Mas essa é uma área multidisciplinar que precisaria de eletricidade, automação, eletrônica, fabricação, soldagem, projeto, alimentos, arquitetos, ambientalistas, sanitaristas, produção e outras áreas que fazem como que a área seja mais completa e ofereça soluções mais eficientes para as pessoas e para o meio ambiente. A UNICAMP, por exemplo, tem algumas pesquisas na área térmica e de alimentos; a USP tem algumas pesquisas na área térmica, eficiência energética, uso da água, conforto térmico; porém faltam professores nessa área que conheçam além da mecânica. É necessário envolver outras áreas para trabalhar novas pesquisas. Acho que as empresas poderiam usar a Lei do Bem (concessão de incentivos fiscais às pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica) para trabalhar junto as Universidades, SENAI e FATEC. Assim, seria possível ter mestrado e doutorado para pesquisarem problemas específicos e desenvolvimento de inovações. As pós-graduações são importantes para desenvolver pessoas que possuam outra graduação e não conheçam a área da forma necessária. A interrelação entre os laboratórios que já existem é importante, pois é possível gastar menos e desenvolver treinamentos de uma forma mais integrada. Acho que temos alguns lugares que possuem bons laboratórios, mas eles são subutilizados. Poderia haver programas com uma integração maior desses laboratórios. A Lei do Bem é uma lei pouco usada pelas empresas que atuam no mercado nacional e poderiam ser melhores”, destaca Anna.

Ela cita a pesquisa desenvolvida sobre o controle do ar condicionado através de voz. O objetivo era otimizar o uso do aparelho de uma forma automatizada: “Existem muitos profissionais que apresentam propostas interessantes em congressos como no CONBRAVA (Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) e que estão em várias regiões do país. Interessante é identificar esses locais e não os perder de vista. Importante a integração entre as empresas e a universidades em diversas atividades. Os Estados Unidos, Alemanha e outros países fazem isso e conseguem ter bons resultados. Outro exemplo muito interessante é a China. Eles têm investido pesado em educação e pesquisas aplicadas. Acho que dessa forma é possível ter uma melhoria do uso dos recursos e de pessoas que precisariam ser treinadas pelas empresas”, conclui.

Exemplo de caso

Em 2019, a POLI-USP anunciou a construção do CICS Living Lab, o edifício-laboratório do Centro de Inovação em Construção Sustentável, sediado no Campus da Cidade Universitária, com investimento total de cerca de R$ 3 milhões para os próximos cinco anos. Um dos estudos desenvolvidos é sobre o aproveitamento da energia térmica presente no subsolo para climatizar ambientes com potencial de reduzir significativamente os gastos com o uso de sistemas de ar-condicionado em edifícios comerciais, apartamentos e residências. O CICS Living Lab tem como objetivo acelerar a inovação e a sustentabilidade da construção, reunindo academia, empresas, entidades governamentais e sociedade civil, em uma iniciativa inovadora. Na área científica, o centro reúne pesquisadores da Poli, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Instituto de Energia e Ambiente (IEE), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) e Laboratório de Eficiência Energética em Edifícios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e será o único no país projetado, construído e operado para demonstrar e testar, em condições reais de uso, as soluções inovadoras necessárias para superar os desafios ambientais. O edifício deverá incorporar uma série de soluções para uso sustentável da água, geração descentralizada de energias renováveis, internet das coisas (IoT), novos materiais, componentes e soluções construtivas industrializadas e ecoeficientes. Os resultados serão medidos e avaliados tanto em termos de bem-estar dos usuários quanto por meio de modernos conceitos de ecologia da indústria e economia circular. Para tanto, usuários e os sistemas serão monitorados de forma constante, gerando um fluxo de dados para fomentar pesquisa. O desempenho dessa tecnologia geotérmica nas condições de clima e solo foi avaliado na tese de doutorado da pesquisadora Thaise Morais, da Escola de Engenharia de São Carlos-USP por meio de um projeto apoiado pela FAPESP e coordenado pela professora Cristina de Hollanda Cavalcanti Tsuha. Com previsão para ser inaugurado em 2023, as obras ainda não têm data para conclusão, pois foram interrompidas na pandemia.

Em obras, o CICS Living Lab da POLI-USP estudará sobre o aproveitamento da energia térmica presente no subsolo para climatizar ambientes

Daikin lança Airtech Challenge 2024 para startups de HVAC

Em 17 de julho, a Daikin Brasil, em parceria com a incMTY, realizou o lançamento do Airtech Challenge 2024, voltado para a indústria de HVAC. O evento reuniu representantes de empresas parceiras e destacou o Brasil como um dos principais participantes do desafio.

Startups atuantes no Brasil e na América Latina podem participar, apresentando projetos que abordem desafios do setor de HVAC, como eficiência energética em edificações, modelos de servitização e financiamento, e qualidade do ar interior. A aplicação da Inteligência Artificial (IA) é incentivada em todas as etapas da indústria, incluindo fabricação, cadeia de suprimentos, design e engenharia, construção e instalação, e gestão e manutenção.

“Este é o momento para as startups focarem em valores sustentáveis, principalmente em um cenário em que o ar condicionado é responsável por até 50% do consumo de energia em edifícios”, afirmou Nilson Murayama, gerente sênior de Marketing da Daikin Brasil.

Para participar, as startups precisam explicar o problema identificado, a solução desenvolvida e o modelo de negócio proposto, além de detalhar a conexão da solução com a indústria de HVAC. As iniciativas podem incluir projetos com MVP (protótipo funcional aguardando validação de mercado) ou startups em estágios iniciais, com primeiras vendas e modelos operacionais testados.

O período de inscrição vai até 17 de agosto, com a pré-seleção e seleção ocorrendo entre 10 de setembro e 9 de outubro. Os três finalistas receberam prêmios: US$ 10 mil para o 1º lugar, além de uma viagem de negócios ao Japão e participação no processo de variação em Monterrey (México); US$ 5 mil para o 2º lugar; e US$ 2.500 para o 3º lugar.

Foto: Jaíne Rodrigues

Full Gauge obtém patente nos EUA

A Full Gauge Controls conseguiu recentemente o registro de Patente de Invenção para a válvula de expansão eletrônica VX-1025E no Brasil e nos Estados Unidos. A concessão foi feita pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e pelo USPTO (United States Patent and Trademark Office), respectivamente.

Com a patente, a Full Gauge Controls garante exclusividade na comercialização da tecnologia desenvolvida. O diretor Antonio Gobbi destacou o reconhecimento global da capacidade de desenvolvimento da indústria brasileira. “Foi um intenso trabalho que envolveu diversas equipes internas na criação de um produto inovador, 2 em 1 (termostato mais driver da VEE)”, comentou Gobbi.

A patente de invenção é uma das proteções mais complexas de obter, devido à sua complexidade e rigor. O VX-1025E está disponível nas principais revendas do Brasil. Para escolher o modelo adequado, é recomendado utilizar a ferramenta VEE Selector, disponível no aplicativo FG Toolbox, que pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos.

Refrigerando o Brasil: A história do ar-condicionado e da refrigeração

Do gelo à alta tecnologia, a história da refrigeração e ar-condicionado no país é marcada por avanços tecnológicos e transformações que impactaram tanto a vida cotidiana quanto setores industriais.

A história do ar-condicionado e da refrigeração no Brasil é recheada de avanços tecnológicos, adaptação climática e modernização da infraestrutura que tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento econômico e na qualidade de vida, tanto para usuários de sistemas em edificações quanto para indústrias alimentícias, farmacêuticas, de insumos e setores clientes. A prova de sua importância ao longo dos anos, culminou com o Decreto Nº 59.283 de 16 de março de 2020, a pedido do Conselho Nacional de Climatização e Refrigeração (CNCR), que os serviços prestados por essa indústria são imprescindíveis e essenciais para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.

Esses sistemas têm contribuído significativamente para a saúde pública, conservação de alimentos, conforto ambiental e desenvolvimento econômico. À medida que o país continua a crescer e se urbanizar, a importância desses sistemas só tende a aumentar, impulsionando inovações e melhorias.

No Brasil, o início da refrigeração remonta da década de 1920, quando os primeiros sistemas de refrigeração foram introduzidos no mercado brasileiro por empresas como a General Electric. Esses sistemas eram inicialmente utilizados em setores específicos como a indústria alimentícia e hospitais, para conservar alimentos e medicamentos. Nas décadas de 1930 a 1940, os refrigeradores domésticos começaram a se tornar mais comuns nas residências brasileiras das classes mais altas. Os primeiros refrigeradores eram importados, principalmente dos Estados Unidos, e eram considerados artigos de luxo. As empresas importadoras brasileiras desempenharam um papel importante na introdução desses produtos. Elas eram responsáveis por trazer os equipamentos, distribuí-los e promover o uso da tecnologia de refrigeração no país. Com o tempo, a demanda crescente levou ao início da produção local de refrigeradores, com empresas brasileiras começando a fabricar esses aparelhos, adaptando-os às necessidades e condições locais.

Equipamento antigo de refrigeração

Refrigerador doméstico da década de 1930

Já o desenvolvimento do ar condicionado no Brasil foi marcado pela década de 1940 com a introdução de equipamentos, inicialmente em cinemas, hotéis e grandes estabelecimentos comerciais nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Assim como os refrigeradores, os sistemas de ar condicionado inicialmente eram importados, caros e complexos, acessíveis apenas a um segmento restrito da população. O crescimento econômico e a industrialização do Brasil na década de 1950, impulsionaram a demanda por aparelhos, especialmente no setor industrial e em edifícios comerciais. Empresas internacionais como a Carrier Corporation foram pioneiras na introdução do ar condicionado no Brasil. A Carrier, por exemplo, foi uma das primeiras a instalar sistemas de ar condicionado em grandes edificações e estabelecimentos comerciais. A presença de engenheiros e técnicos especializados ajudou a disseminar o conhecimento e a tecnologia no país. A construção de Brasília (DF), inaugurada em 1960, também foi um marco, pois muitos dos novos edifícios administrativos foram equipados com sistemas de ar condicionado para enfrentar o clima quente e seco do Planalto Central. Com o aumento da demanda e a necessidade de adaptar a tecnologia às condições locais, empresas brasileiras começaram a produzir e desenvolver suas próprias soluções de refrigeração e ar condicionado. Entre essas empresas, destaca-se a Brastemp, que à época, se tornou sinônimo de refrigeradores no Brasil, e a Springer Carrier, uma das primeiras a fabricar aparelhos de ar-condicionado localmente.

A introdução dos primeiros refrigeradores e sistemas de ar condicionado no Brasil foi um processo gradual que envolveu a importação de tecnologia e produtos de empresas internacionais, seguidos pela adaptação e produção local por empresas brasileiras. Este processo não só trouxe conforto e conveniência para as residências e estabelecimentos comerciais, mas também impulsionou o desenvolvimento industrial e econômico do país. Hoje, o Brasil possui uma indústria de refrigeração e climatização madura e diversificada, capaz de atender às demandas de um mercado em constante evolução.

Breve viagem pela história do frio

O Portal estadunidense “History of Refrigerantion” publicou um artigo interessante baseado em vários estudos feitos por especialistas da área, trazendo a história da refrigeração desde 1.000 aC, onde os chineses já colhiam gelo de rios e lagos para cerimônias religiosas enchendo seus porões de gelo. Hebreus, gregos e romanos colocavam grandes quantidades de neve em poços de armazenamento e cobriam-na com material isolante como grama, palha ou galhos de árvores. Eles usaram esses poços, além da neve para resfriar bebidas. Os egípcios e os antigos povos da Índia umedeciam a parte externa dos potes e a evaporação resultante resfriava a água que estava dentro destes. O primeiro grupo de pessoas a usar o armazenamento refrigerado para conservar alimentos foram os persas. Eles inventaram o Yakhchal, uma espécie de poço de gelo.

A coleta de gelo foi durante séculos o único método de refrigeração de alimentos. Na Inglaterra do século 18, os empregados coletavam gelo no inverno e o colocavam em câmaras, locais onde as camadas de gelo eram embaladas em sal, embrulhadas em flanela e armazenadas no subsolo para mantê-las congeladas até o verão. No século 19, as primeiras caixas de gelo começaram a aparecer na Inglaterra. Nessa época, surgiram os primeiros gelos comerciais com a disseminação de depósitos e geladeiras. Frederic Tudor começou a fabricar gelo na Nova Inglaterra e a enviá-lo para as ilhas do Caribe e para os estados do Sul. No início, ele teve um desperdício de gelo de 66%, mas com navios melhor isolados reduziu o desperdício para 8%. Ele expandiu o mercado de gelo e, no início da década de 1830, o gelo tornou-se uma mercadoria do mercado de massa. O primeiro a fazer uma descoberta foi o professor escocês William Cullen, que projetou uma pequena máquina de refrigeração em 1755. Ele usou uma bomba para criar um vácuo parcial sobre um recipiente de éter dietílico. O éter ferveu e absorveu o calor do ar circundante. Isto resultou em uma pequena quantidade de gelo, mas a máquina não era prática naquele momento. Benjamin Franklin e John Hadley fizeram experiências com refrigeração em 1758 com o bulbo de um termômetro de mercúrio e concluíram que a evaporação de líquidos como álcool e éter poderia ser usada para baixar a temperatura de um objeto abaixo do ponto de congelamento da água.

Sistema externo para climatização interna dos anos 1950

Em 1805, o americano Oliver Evans projetou um refrigerador que se baseava em um ciclo fechado de éter comprimido. O design permaneceu em fase de protótipo. Alexander Twinning começou a vender uma máquina de refrigeração baseada neste princípio em 1856, enquanto o australiano James Harrison ampliou esse projeto e o adaptou para as indústrias de embalagem de carne e de fabricação de cerveja. Ferdinand Carré introduziu a amônia como refrigerante em 1859, mas ela tinha mau cheiro e era venenosa quando vazava, por isso não foi usada por muito tempo. Alternativas sintéticas foram desenvolvidas durante a década de 1920, uma delas foi o Freon por possuir baixo ponto de ebulição, tensão superficial e viscosidade, o que o tornava um refrigerante ideal. Na década de 1970, descobriu-se que Freon representava um problema para o meio ambiente, sendo substituído ao longo doas anos subsequentes por fluidos refrigerantes menos agressivos.

Legado
Livro escrito pela jornalista Cristiane Di Rienzo

Livro Memória da Refrigeração e do Ar Condicionado no Brasil, publicado em 2006

O legado do setor de HVAC-R no Brasil é vasto e inclui centenas de empresas, executivos, fabricantes, entidades e associações que contribuíram para o desenvolvimento deste mercado, abrangendo melhorias significativas na economia, qualidade de vida, sustentabilidade ambiental, inovação tecnológica e educação. Este setor não só ajudou a modernizar a infraestrutura do país, mas também proporcionou conforto, segurança e bem-estar.

A Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) em comemoração aos 60 anos de sua fundação, lançou em 2022 o livro comemorativo “Abrava 60 anos”, que destaca a história e ações realizadas ao longo dos anos em prol do HVAC-R e setores representados, empresas pioneiras, desenvolvimento da entidade, e seus comitês.

O livro “Memória da Refrigeração e do Ar Condicionado no Brasil – Uma História a Ser Contada”, da jornalista Cristiane Di Rienzo, foi publicado em 2006 pelo Sindratar-SP, e conta a história do setor de HVAC-R no Brasil, desde sua implementação, abordando as primeiras instalações, as principais empresas, entidades de classe e outros assuntos de interesse.

À medida que a tecnologia avança e as preocupações ambientais se intensificam, o setor de HVAC-R continuará a evoluir, mantendo seu papel fundamental no desenvolvimento sustentável do Brasil.

Kesia Santos colhe os frutos de seu empenho e dedicação

Kesia Regina de Souza dos Santos adquiriu muita experiência na sua carreira profissional atuando em diversas cidades brasileiras. Nascida em Maringá (PR), aos 15 anos, ainda cursando o segundo grau em contabilidade, ingressou no mercado de trabalho em um escritório em Várzea Grande (MT). Um ano depois, foi contemplada com uma vaga de estágio no BEMAT (Banco do Estado do Mato Grosso).

“Aos 18 anos me mudei para Natal (RN) com meus tios, e logo fui trabalhar em uma agência de câmbio e turismo e aos 19 anos me casei e mudei para Vitória (ES) e logo fui trabalhar com uma representação de um método alemão de cursos relacionados a moda em todo o Brasil. Esse trabalho me proporcionou uma estabilidade financeira muito interessante, onde tive a oportunidade de conhecer culturas diferentes e muita gente de coração bom e ruim, mas alguns bons amigos desse tempo tenho até hoje. Aos 26 anos, eu já tinha minha casa e família, com três filhos pequenos e não conseguia mais ficar viajando e a representação não era mais a mesma. Em 2000, depois de tantas viagens, resolvi fixar residência em Vila Velha (ES) e comecei a fazer faculdade. Ainda cursando, em 2003 iniciei a profissão na área de refrigeração e climatização na autorizada Brastemp de Vitória (ES), atuando por um ano e meio até que veio uma proposta para trabalhar Ar Vix Ar Condicionado, localizada em Cariacica (ES)”, conta Kesia. 

Muito acolhida e incentivada pela empresa, ela permaneceu por cinco anos, se desligando em 2009 por motivos de mudança de cidade. No novo ciclo, já morando no Rio de Janeiro (RJ), teve oportunidade de trabalhar na Ambient Air, lotada no contrato do Tribunal de Justiça, onde durante quase três anos, coordenou uma equipe de manutenção e gestora do contrato por 11 meses. Quatro anos após, em 2013, teve uma rápida passagem na A Salles Engenharia, e em 2017 iniciou sua trajetória de sucesso como sócia da MK Ar Condicionado.

“Creio que deixei sementes de amizades em todas as empresas que passei, e hoje, eu posso falar que aprendi muito e continuo aprendendo. Desde 2017 dirijo a MK Ar Condicionado – M de Marcos, meu marido, que é mecânico de manutenção, e K de Kesia. Trabalhamos juntos, com uma pequena equipe atendendo a todas as demandas de condicionadores de ar, vendas, projetos, manutenção e instalação. Através das sementes de amizades que plantei nas empresas onde trabalhei, hoje estou como suplente da diretoria no Sindratar-RJ e pretendo continuar sendo uma pessoa ajudadora”, revela.

Atualmente, morando em Niterói (RJ), a Administradora em Gestão de Negócios e Engenheira Mecânica, tem forte atuação nas entidades do setor de HVAC-R, promovendo a participação da mulher neste mercado: “É muito importante essa atuação e mostra como a cada dia a luta por igualdade de gênero é importante. Nos últimos anos observamos uma grande mudança! No meu tempo, nos treinamentos era só eu de mulher, e hoje, tenho muito orgulho de ver tantas meninas iniciando nesse segmento que me faz lembrar eu quando tinha 26 anos. O mercado está mais receptivo, e podemos dizer que houve um avanço importante nas contratações, mas em alguns lugares, a diferença salarial ainda existe e reflete a desigualdade de gênero da sociedade, mas estamos no caminho certo. As mulheres estão se preparando mais, estudando mais e o conhecimento é tudo para chegar em uma liderança”.

Boas amizades

Além de suplente da diretoria no Sindratar-RJ, Kesia integra os Grupos Elas no AVAC-R RJ e SP, participando ativamente na ajuda mútua com informações técnicas, conselhos, normas, projetos, e muito mais, o que lhe trouxe inúmeras boas amizades. Em seu canal no Instagram, além de postar novidades e trabalhos, ela se preocupa em motivar seus seguidores, tanto no campo profissional quanto no emocional.

Além de suplente da diretoria do Sindratar-RJ, ela tem forte atuação em grupos femininos, como o Elas no AVAC-R

Aos 50 anos, se permitiu desacelerar e curtir mais a vida em família: “Minha vida em família é simples, hoje não trabalho mais no sol quente, não subo escadas, até mesmo porque não sou mais aquela novinha e engordei também (risos). Hoje, faço mais a parte de visita a clientes, projetos e orçamentos. Tenho muitos amigos do nosso segmento que às vezes marcamos churrascos e as conversas são as nossas experiências e perrengues da profissão. Tenho um hobby que chamo de trabalho nos finais de semana, que é empresariar uma filha que é cantora e está indo muito bem no mercado. As conquistas pessoais são atendidas lentamente, a ainda nem cheguei na metade da lista! Deixo um recado motivador a todos os profissionais: ‘A luta é grande, mas ainda vale a pena continuar e se tornar uma profissional exemplar, pois as dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários’”, conclui Kesia.

TCL expande presença na América Latina com lançamentos e parcerias

A TCL segue em expansão no Brasil e em toda a América Latina, adaptando sua estrutura para sustentar o crescimento da categoria de TVs e de seu portfólio abrangente, que inclui condicionadores de ar, linha branca e dispositivos móveis. Com foco no mercado B2B, a empresa amplia seu portfólio de TVs e condicionadores de ar, diversificando suas operações.

Eason Cai, Gerente Geral do Grupo de Negócios da América Latina (LABG) e CEO TCL SEMP

“Se nos últimos anos a TCL vem traçando uma trajetória de crescimento sustentado no Brasil, chegou o momento de darmos o próximo passo em termos de expansão. 2023 foi um ano excepcional para a empresa, que fechou o período com faturamento bruto de aproximadamente R$ 5,2 bilhões no Brasil e cerca de 20% do mercado de televisores – garantindo uma vice-liderança inédita, que planejamos consolidar e ampliar,” explica Eason Cai, CEO da TCL SEMP e General Manager da TCL Latin America Business Group (LABG).

Em um evento, a TCL apresentou sua linha de TVs para 2024, destacando a X955 MAX, de 115 polegadas, e segundo a multinacional, como o maior televisor QD-Mini LED do mundo. Também anunciou uma parceria de um ano com Tiago Leifert, que atuará como embaixador da TCL no Brasil, produzindo conteúdo para redes sociais, participando de transmissões ao vivo e eventos, abrangendo todo o portfólio da marca.

No setor de refrigeração (linha branca) destacam-se a geladeira MultiDoor , 516 e 589 litros, que marca a entrada da multinacional nesse segmento, oferecendo a tecnologia Twin Eco Inverter e recursos como Espaço Flex e Metal Cooling para distribuição uniforme de temperatura.

A linha também inclui o modelo Side by Side TCL C516SBIMN, com resfriamento ultrarrápido, que atinge rapidamente a temperatura desejada, mesmo que seja adicionada mais carga ao refrigerador.

No setor de climatização os destaques são os sistemas de ar condicionado Multi Split Inverter (18.000, 27.000 e 36.000 BTU/h, e a evaporadora de 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h) e Split Casete Inverter (36.000 BTU/h e 55.000 BTU/h).

Completando o portfólio, o TCL FreshIN 2.0 Inverter possui exclusivo sistema de renovação de ar, capaz de renovar as taxas de oxigênio com uma vazão de até 60m3/h mantendo um controle da umidade do ambiente interno.

“Os investimentos da TCL seguem em expansão em todo o mundo e, pela segunda vez, fomos reconhecidos como a 2ª maior marca global de TV, segundo a Omdia. Na América Latina e no Brasil, nosso objetivo é seguir fortalecendo nossa atuação no mercado e impulsionar o crescimento dos nossos negócios de forma estratégica”, destaca Cai.

Calor extremo aquece vendas de ventiladores e ares-condicionados

O Brasil tem sido palco de uma onda de calor sem precedentes. Segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), inverno de 2023 foi o mais quente desde 1961. São Paulo e partes de Minas Gerais registraram até 70 dias com temperaturas superiores a 30 ºC, uma marca similar às registradas em algumas regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Esse calor – impulsionado El Niño, fenômeno atmosférico que aquece as águas do Oceano Pacífico e traz intensas massas de ar quente e seco para o continente – tem sido fonte de preocupação.

De maneira geral, as altas temperaturas têm trazido à tona mais discussões sobre as mudanças climáticas. Por outro lado, a indústria de climatização celebra os números ascendentes.

Empresários do setor preveem que a demanda por ventiladores e ares-condicionados pode superar a oferta já no final de dezembro. Há preocupações no horizonte, especialmente entre aqueles que veem as redes de varejo reagindo tardiamente ao aumento da procura. Se as encomendas para a indústria não forem feitas a tempo, o Brasil pode enfrentar um déficit no fornecimento de ventiladores e ares-condicionados no fim ano.

O calor extremo que afeta praticamente todo o País não é um episódio isolado, mas parte de uma tendência preocupante. Ano após ano, os brasileiros têm enfrentado mais dias sob condições de estresse térmico, uma situação potencialmente perigosa para a saúde. Conforme um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mais de 38 milhões de pessoas passam até 25 dias por ano sob condições climáticas que o corpo humano pode achar difícil de suportar. Os riscos vão além do simples desconforto e incluem problemas graves de saúde como ataques cardíacos, agravamento de câncer, diabetes e depressão.

Em meio à atual onda de calor, a demanda por soluções de climatização disparou. A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) prevê que o Brasil venda 700 mil aparelhos de ar condicionado a mais do que em 2022, com expectativas de vendas ultrapassando quatro milhões de unidades residenciais. Este número se aproxima do recorde de 2014, quando foram vendidos 4,3 milhões de aparelhos.

Apesar do crescimento impressionante, há espaço para mais. A Abrava estima que apenas 20% das casas brasileiras possuem ar-condicionado, o que sugere um mercado vasto e inexplorado.

Os números do primeiro semestre de 2023 já indicavam essa tendência de alta. As vendas de ares-condicionados cresceram 16% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com 1,48 milhão de unidades comercializadas, em comparação a 1,28 milhão em 2022, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

22ª Febrava: a mais aguardada de todos os tempos

A expectativa é receber mais de 25 mil profissionais e 300 marcas expositoras, entre elas grandes players globais do HVAC-R.

A 22ª Feira Internacional de Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e da Água (HVAC-R), Tratamento do Ar e de Águas (Febrava), que será realizada no pavilhão do São Paulo Expo (SP), de 12 a 15 de setembro, é considerada uma das mais aguardadas de todos os tempos pelo setor. Isto porque a última edição presencial ocorreu em 2019, pouco antes de “estourar” aqui no Brasil a pandemia da covid-19.

Nesta contagem regressiva, engenheiros, projetistas, compradores especializados, instaladores e profissionais das áreas técnicas vão poder conhecer os mais recentes lançamentos e tendências em sistemas, projetos e manutenção que o mercado do frio vai se guiar nos próximos anos.

A organização do evento prevê a participação de mais de 25 mil profissionais e a presença de mais de 300 marcas expositoras, como Agratto, Armacell, Carel, Chemours, Copeland (ex-Emerson), Elgin, emb-papst, Embraco Nidec, Full Gauge, Gree, Mayekawa, Midea Carrier, Fujitsu, RAC Brasil, Rocktec, Suryha, Testo, Tosi e Trox.

Além do enfoque nas tecnologias de HVAC-R, a Febrava se destaca por impulsionar negócios e promover novas parcerias e networking. A feira oferece uma imersão completa em conhecimentos sobre as mais recentes tecnologias do setor, e também apresenta experiências e conteúdos técnicos.

O Selo Destaque Inovação Febrava 2023 será um dos destaques da mostra, exibindo os produtos mais inovadores selecionados por uma comissão julgadora composta por Abrava, Sindratar-SP e outras entidades apoiadoras.

A Abrava, responsável pela realização dos eventos de conteúdo, promoverá o 18º Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar (Conbrava). O tema deste ano é “AVAC-R rumo a um futuro sustentável e saudável”, refletindo a busca por soluções que contribuam para um ambiente mais saudável e eficiente.

Outro destaque serão as ilhas temáticas, espaços dedicados a apresentar soluções e casos de sucesso em diversas vertentes do HVAC-R. As novas adições deste ano são a Ilha do Instalador e a Ilha de Tratamento de Águas.

“Com mais de duas décadas de atuação, a Febrava se consolidou como um hub estratégico para o mercado latino-americano, proporcionando visibilidade e oportunidades de negócios. Portanto, é um espaço vital para divulgar tecnologias e tendências que otimizam projetos e serviços, incluindo a distribuição e comercialização de soluções e produtos voltados para um melhor desempenho e eficiência operacional”, destaca o gerente da feira, Ivan Romão.

Confira, a seguir, um pouco das tecnologias que alguns dos principais expositores mostrarão na Febrava deste ano:

AGETHERM

Considerada uma das mais admiradas distribuidoras do setor, a paulistana Agetherm fará sua estreia na Febrava, aproveitando para apresentar sua linha de termostatos e peças para refrigeração doméstica e comercial, ar condicionado, aquecimento e lavanderia. Fundada em 2018, a companhia pretende reforçar sua imagem no mercado e para seus clientes. “Queremos construir parcerias sólidas e encantar nossos clientes todos os dias. Entregamos, de forma diferenciada, um atendimento personalizado com produtos de qualidade e preço justo”, enfatiza o fundador e diretor-geral Bruno Chamorro.

Estande: I64 (76,5 m²)

 

AGRATTO

A empresa trará suas linhas completas de splits hi-wall e Inverter, que utilizam o gás R-32, já alcançando  classificação “A” no novo IDRS. O split Inverter wi-fi, com conectividade à internet das coisas (IoT), também estará na feira. No estande, haverá uma sala de treinamento para os profissionais. Fundada em 2015, a Agratto expandiu-se rapidamente, atingindo, em 2022, crescimento superior a 1.000% neste período de sete anos. “Este sucesso vem se dando graças a um trabalho sério e aos nossos produtos, que têm alta durabilidade, confiança e qualidade testados em nosso próprio calorímetro”, salienta o gerente de marketing Moisés Botelho.

Estande: F31 (120 m²)

 

APEMA

Uma das mais tradicionais expositoras da Febrava, a Apema fabrica equipamentos de troca térmica para o segmento de refrigeração industrial. Nesta edição da feira, a empresa, fundada em 1964 e sediada em São Bernardo do Campo (SP), apresentará, entre outros itens, a linha FP – trocadores desmontáveis produzidos com placas em aço inox ou titânio para várias capacidades – e os sistemas Hydro-Coller para refrigeração de água em circuito fechado, que aumentam a eficiência energética do processo com baixa perda evaporativa. “Nosso objetivo é reforçar ainda mais a presença da marca e dos produtos no mercado”, afirma o gerente comercial da indústria paulista, Norberto Padovan, comentando que a empresa está investindo em um sistema robotizado para melhorar seus processos de produção.

Estande: D52 (50 m²)

 

ARMACELL

A empresa levará seu portfólio de isolantes térmicos e acústicos em espuma elastomérica (linha ArmaFlex) e em polietileno de baixa densidade (linha ArmaLight PoliPex). Ambas contemplam tubos e mantas para aplicação em tubulações e redes de dutos em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Ainda na lista, destaque para o ArmaComfort Hidro (isolamento acústico para tubulações hidrossanitárias), o ArmaComfort Laje (manta acústica para sistemas de contrapiso flutuante), o ArmaPET Struct (fabricado com garrafas pet pós-consumo para aplicação em painéis estruturais em fachadas) e o ArmaGel DT (isolante térmico em aerogel capaz de mitigar o processo de corrosão sob isolamento). “O mercado está aquecido e há oportunidades efetivas para a geração de negócios que vão movimentar o setor nos próximos meses”, analisa a gerente nacional de vendas e marketing da multinacional no Brasil, Priscila Baioco.

Estande: F55 (108 m²)

 

BRASIL SOLDAS

Pela primeira vez na Febrava, a empresa exibirá sua linha de soldas – foscoper e silfoscoper (anel, flat e vareta), latão e alpaca (anel, vareta, picotado e revestida), alumínio (TIG e MIG), estanho (MIG), prata (vareta, pó, limalha, picotada e fio) e fluxos para brasagem. Localizada em Diadema (SP), a Brasil Soldas iniciou suas atividades em 2013. “Desejamos divulgar ainda mais a nossa marca e os nossos produtos no mercado, fortalecer as relações comerciais e apresentar novos itens para o HVAC-R”, frisa o sócio-diretor da companhia, Carlos Alberto Silva.

Estande: G52 (77 m²)

 

CAREL

No ano em que completa cinco décadas de atividades, a italiana Carel, sediada em Valinhos (SP), chegará a mais uma edição da Febrava com um extenso portfólio de produtos para sistemas de tratamento de ar (UTA), incluindo itens como Recuperator (recuperador de calor), Enginia (dampers e acessórios para UTA) e Senva (sensores de temperatura, umidade, IAQ e analisadores de energia) e sistemas de umidificadores para aplicações de tratamento de ar e ambientes missão crítica. “Nossos produtos geram economia de energia e reduzem o impacto ambiental, graças à combinação das tecnologias mais avançadas e dos serviços personalizados para otimizar o desempenho de máquinas e sistemas”, descreve o gerente de contas HVAC-R da empresa no Brasil, Alex Taboni.

Estande: D96 (105 m²)

 

CHEMOURS

A multinacional norte-americana levará ao evento uma longa lista de refrigerantes de baixo GWP, com destaque para os produtos das linhas Opteon – XL20 (R-454C), XL41 (R-454B), XP40 (R-449A), XP10 (R-513A), XP20 (R-449C) e YF (R-1234yf); e Freon – 410A, 404A, 134a, MO99 (R-438A), 22 (R-22) e 32 (R-32). Para limpeza, os destaque no estande da empresa serão os agentes Opteon SF Flush e SF80. “Além de nos aproximarmos dos clientes e estreitarmos o relacionamento com distribuidores, mídia especializada e consumidores finais, pretendemos aprimorar a inteligência competitiva e promover novos produtos”, projeta o gerente de vendas América do Sul, Carlos Augusto Ribeiro Pereira, lembrando que a Chemours tem uma unidade fabril em Barueri (SP) e outra em Manaus (AM).

Estande: C52 (70 m²)

 

CLIMA RIO

A empresa vai expor uma ampla linha de câmaras frias para diferentes aplicações, desde supermercados e restaurantes até laboratórios e centros de distribuição. O estande também terá espaço para as ferramentas JCM, marca própria da Clima Rio para o setor, incluindo bombas de vácuo, manifolds, manômetros, maçaricos, refil, placas elétricas universais e controle remoto, entre outros itens. “Estamos investindo em um grande espaço para apresentar todas as nossas soluções ao lado dos principais parceiros. A empresa está focada em alcançar sua meta de crescimento para o ano de 2023, que é de 20% em relação a 2022”, ressalta o diretor-presidente da empresa, Gilson Miranda. Fundada em 1996, em Itaboraí (RJ), a Clima Rio conta com 26 lojas distribuídas em 11 estados e no Distrito Federal.

Estande: F76 (126 m²)

 

COBRESUL

A fabricante sediada em Joinville (SC) aproveitará a expertise de 12 anos no setor para mostrar a qualidade de seus tubos de cobre para refrigeração, condicionamento de ar, construção civil e aquecimento solar. Entre os principais produtos que levará à feira, estarão as linhas de tubos panqueca, tubos bobinas/carreteis e tubos retos. A Cobresul espera fechar diversos negócios, uma vez que a companhia costuma focar grandes esforços neste evento em particular.

Estande: C32 (65 m²)

 

COEL

A companhia ítalo-brasileira vai expor controladores para compressor de velocidade variável, sensores NTCs de fabricação própria, dispositivos IoT e soluções com PACs (CLP) + IHMs, para aplicações em câmaras frias, racks, chillers e outros equipamentos do HVAC-R. Fundada em 1954, a fábrica está localizada em Manaus (AM), e em São Paulo fica o escritório responsável pelos departamentos de vendas, marketing, engenharia de aplicações e assistência técnica. “Queremos gerar negócios e receber a visita de nossos clientes do Brasil e do restante da América Latina”, ressalta o coordenador de vendas da companhia na região, Flávio Aliberti da Conceição.

Estande: D76 (160 m²)

 

COPELAND

A empresa norte-americana levará 27 de seus principais produtos, como as unidades condensadoras com compressor scroll digital e com modulação de capacidade digital, além do compressor scroll de velocidade variável, que será um dos equipamentos concorrentes ao “Selo Inovação Febrava 2023”. Também será apresentada a série de inversores de frequência EVM de ½ a 30 HP, adequados para chillers, equipamentos médicos e vitrines. “Como Copeland, será nossa primeira vez na Febrava, e estamos ansiosos para divulgar as mudanças implementadas recentemente por meio da aquisição dos negócios de tecnologias climáticas da Emerson pela Blackstone”, afirma o diretor de negócios da companhia, André Stoqui.

Estande: F74 (154 m²)

 

CRC COMPRESSORES

Fundada em 1992 por Pedro Deangelo, o Grupo CRC mantém duas unidades na Vila Matilde, zona leste da capital paulista, onde opera com três divisões de negócios, que enfatizará durante o evento – remanufatura de compressores (alternativos e parafusos), partes e peças (fabricação e fornecimento) e fornecimento de lubrificantes (linha Zerol para refrigeração e climatização). “Nossa expectativa é também apresentar a nova divisão de negócios, que tem o objetivo de comercializar os lubrificantes Zerol, da marca Shrieve, empresa líder mundial em lubrificantes para equipamento de refrigeração e climatização, da qual somos representantes oficiais no Brasil”, reforça a diretora administrativa da CRC, Ariane Fuser.

Estande: I97 (63 m²)

 

DANFOSS

A multinacional dinamarquesa lançará a unidade condensadora Optyma Inverter, equipada com o compressor recíproco Danfoss Maneurop. O equipamento foi projetado para aplicação em câmaras frias de fast foods e lojas de conveniência. Também será apresentada a unidade condensadora Optyma CO2 Inverter para câmaras frias, já lançada na Europa e que chegará ao Brasil em 2024. A Danfoss apresentará ainda o compressor alternativo semi-hermético Bock CO2 (para aplicação estacionária ou móvel), fabricado pela Bock GmbH, companhia alemã adquirida em abril deste ano. Haverá também demonstrações dos compressores Bock Mobile alumínio e standard. “Queremos estabelecer novas frentes de negócios, pois o setor tem buscado cada vez mais aplicações com foco em eficiência energética, e nossos produtos e soluções contribuem para a redução do consumo e descarbonização”, assegura Renato Majarão, diretor da divisão Climate Solutions para a América Latina.

Estande: E76 (311 m²)

 

EBM-PAPST

Ao celebrar 25 anos de atividade no Brasil, a multinacional alemã irá apresentar os ventiladores Centrífugo K3G310, da nova família RadiPac #3, e Axial, versões W3G300 AxiEco – Perform e S3G300 AxiEco – Protect, além do motor para ventiladores de uso agrícola M3G150. “Vamos mostrar a sustentabilidade e a digitalização dos nossos produtos, que estão alinhados com as novas necessidades e a realidade global para um clima melhor”, argumenta o gerente de novos negócios e marketing da indústria, Fábio Casa.

Estande: H55 (60 m²)

 

ELGIN

A companhia apresentará suas novas linhas comerciais, como os equipamentos piso-teto e cassete inverter de 18.000 a 60.000 BTUs, já com o novo fluido refrigerante R-32; e os bi-split e tri-split Inverter, que possibilitam combinar evaporadoras de 9.000 e 12.000 BTUs. A Elgin também levará uma nova linha chamada “Splitão”, com capacidades de 7,5 a 20 TR, além do split Eco Inverter II, que conta agora com tecnologia wi-fi já incorporada. A indústria brasileira lançará ainda o Elgin Pró, aplicativo para instaladores desenvolvido com base em inteligência artificial, com o objetivo de ajudar os profissionais em suas atividades de trabalho. “O setor ainda está tentando entender e acompanhar as diversas mudanças ocorridas no mercado durante e após a pandemia, como o novo padrão de etiquetagem, responsável por fazer o mercado acelerar a adaptação às novas tecnologias”, exemplifica Anderson Bruno, diretor comercial da divisão de ar condicionado e eletroportáteis da empresa.

Estande: E20 (450 m²)

 

 

ELITECH

Nesta edição da Febrava, a empresa chinesa sediada em Canoas (RS) vai apresentar controladores de temperatura para resfriados, aquecimento e congelados, assim como painéis de comando IoT, permitindo monitoramento e configuração a distância, a partir do aplicativo Elitech Icold. O app pode ser usado para freezer, walk-in cooler, geladeira e câmara frigorífica. O estande também terá manifolds completos com quatro ou duas vias, com vacuômetro integrado, pinças de temperatura para superaquecimento e subresfriamento e teste de estanqueidade. A lista segue com detectores de vazamento de fluído refrigerante com tecnologia por infravermelho. “Nossa expectativa é aumentar em 40% as vendas a partir dos negócios gerados durante o evento”, projeta o consultor comercial da companhia, Alex de Moraes Alves.

Estande: H32 (72 m²)

 

EMBRACO

Marca de soluções para refrigeração da japonesa Nidec Global Appliance, a Embraco vai expor compressores de velocidades variável e fixa e unidades condensadoras. A multinacional lançará o modelo VNEX, voltado para freezers comerciais do tipo expositor vertical de até cinco portas e grandes refrigeradores comerciais abertos. A empresa ainda apresentará os compressores VMT (expositores e cozinhas profissionais) e FMFT e FMFD (uso comercial), assim como os compressores de velocidade fixa da linha EMR (mercado de reposição), das séries NE, NT, NJ (refrigeração comercial) e EM (refrigeração residencial e aplicações comerciais pequenas). “Queremos mostrar a força da Embraco a partir de quatro prioridades estratégicas que guiam o nosso trabalho – eficiência energética, miniaturização, refrigerantes naturais e baixo ruído”, comenta Sander Socrepa Malutta, diretor de vendas e engenharia de aplicação de refrigeração comercial para a América Latina.

Estande: D74 (231 m²)

 

EVERY CONTROL SOLUTIONS

A varejista levará à feira quatro de seus principais produtos. Em primeiro lugar, destaque para o EPoCA, sistema de monitoramento gratuito, pela Internet, para câmaras frigoríficas, balcões e expositores, via wi-fi e sem necessidade de um computador local. Já o vColor819 é um controlador de temperatura touch-screen colorido para ultracongelador, fermentador e forno slow cooking em um único equipamento. A lista termina com o C-Pro3 Giga, controlador programável com datalogger, webserver, multiprotocolo (ModBus, BACnet, CANopen, Intrabus), e com o C-Pro3 Giga OEM, controlador programável de baixo custo multiprotocolo (ModBus-RTU, BACnet MSTP, CANopen, Intrabus). “Ambos contam com software de desenvolvimento gratuito”, comenta o diretor da empresa, Fabio Cardoso.

Estande: J56 (25 m²)

 

FORMING TUBING

Ao celebrar 30 anos de existência, a fabricante nacional de componentes tubulares para refrigeração e climatização vai expor conexões de cobre, filtros secadores, refinets, linha de sucção, entre outros itens. Estabelecida em São Jose dos Campos (SP), a Forming Tubing tem como característica a fabricação de produtos com ausência de resíduos orgânicos, partículas metálicas e rebarbas, prejudiciais não somente ao processo de brasagem, mas também aos circuitos e sistemas dos equipamentos. “Apostamos nas projeções de crescimento no número de visitantes que passará pela feira neste ano, trazendo consigo uma perspectiva positiva de novos negócios”, destaca a diretora administrativa da indústria paulista, Elisangela Cará.

Estande: D53 (70 m²)

 

FUJITSU

Pioneira em oferecer a tecnologia Inverter no Brasil, a multinacional japonesa apresentará os produtos da nova marca global Airstage – equipamentos da linha split, teto, cassete e hi-wall para gás R-32. Também serão exibidos os aparelhos da linha multi-split, que, com uma única unidade externa, conseguem atender diferentes ambientes ao mesmo tempo e fazer uma série de combinações.  “Os produtos da nossa nova marca chegam ao mercado para agregar novidades para a Fujitsu General do Brasil. Além disso, estamos apostando bastante em mais uma linha de equipamentos para todo Brasil”, posiciona-se o presidente da companhia asiática, Akihide Sayama.

Estande: D10 (196 m²)

 

FULL GAUGE CONTROLS

A empresa apresentará os instrumentos VX-1225 e VX-1250, que realizam o controle simultâneo de duas válvulas de expansão eletrônicas bipolares (VX-1250 plus) ou unipolares (VX-1225 plus). Ambos são compatíveis com o FG Cap v2, dispositivo que dispensa o uso de solenoide em caso de falta de energia elétrica. Também serão exibidos o termômetro portátil Penta, que monitora e indica a temperatura em cinco pontos distintos e agora conta com novo design e outros avanços tecnológicos; o medidor de consumo MultiPower; o controlador TC-970E Log +ECO; o pressostato dedicado para unidades condensadoras PCT-122E plus e a linha Microsol Advanced Connect para sistemas de aquecimento solar.

Estande: F32 (224 m²)

 

GALLANT

Processo comum em suportes para ar-condicionado, a corrosão de materiais prejudica a qualidade e a segurança da instalação. Mirando nesta realidade, a Gallant levará à feira tecnologia exclusiva que dispensa o uso de solda. Esta característica reduz a ocorrência de pontos de corrosão, aumentando a durabilidade dos produtos. A empresa brasileira também apresentará bomba de vácuo, manifold digital, bomba para elevação de líquidos em sistemas de ar-condicionado, coletora e recicladora de gases refrigerantes, dobrador de tubos e kit manifold com manômetros analógicos. “Além de estabelecer novas parcerias comerciais, fortalecer relacionamentos existentes e apresentar soluções inovadoras, esperamos gerar um volume significativo de negócios, atingindo a meta de R$ 4 milhões”, projeta o gerente de negócios da empresa gaúcha, Mari Helfenstein.

Estande: H56 (36 m²)

 

GATTI QUÍMICA

A companhia brasileira lançará o Metacoil Pro 3 em 1, limpador desincrustante bactericida para uso em ar-condicionado simples e industrial, que protege o aparelho da proliferação de bactérias, fungos e vírus por até 30 dias. Adquirida no início deste ano pelo então consultor da empresa Ailton Carlos, a Gatti Química também levará ao evento o Jato Plus, detergente desincrustante ácido premium; o detergente desengordurante amoniacal LT, voltado para a parte externa do ar-condicionado e de frigoríficos; e a pastilha bactericida Desix, com princípio ativo de quaternário de amônio, para bandeja do ar-condicionado. “Desejamos dar maior visibilidade às nossas marcas no mercado, principalmente fora do estado de São Paulo, pois queremos captar clientes com vendas recorrentes nacionalmente”, comenta a gestora comercial da empresa, Natane Soares.

Estande: G65 (35 m²)

 

GREE

Maior fabricante de ar-condicionado do mundo, segundo a revista Forbes, e em sua terceira participação na Febrava, a multinacional chinesa apostará principalmente na sua linha comercial pesada, composta pelos equipamentos GMV-X (evaporadora cassete de uma via e evaporadora duto, ambas de alta capacidade). Para linha residencial, destaque para o split hi-wall G-Top Auto Inverter R32, e para a comercial leve, foco no G-Prime Inverter Plus R32 (piso-teto e cassete) e multi-split G-Max R32. “Participar da feira é uma excelente oportunidade para a Gree apresentar seus lançamentos e mostrar as tendências do mercado de climatização, além de fortalecer nossa presença no setor e destacar os produtos e soluções para os próximos anos”, afirma o diretor comercial da subsidiária brasileira, Nicolaus Cheng, lembrando que a empresa está há 20 anos no Brasil e tem unidade fabril em Manaus (AM).

Estande: D32 (224 m²)

 

KOURA KLEA

Para a sua terceira participação na Febrava, a fabricante e fornecedora integrada de refrigerantes para a indústria de refrigeração e ar condicionado vai levar ao evento o R-134a Refrigerante Klea (indicado para sistemas híbridos em cascata), o R-407C Refrigerante Klea 407C (linha baseada em misturas de R-32, R-125 e R-134a), o R-410A Refrigerante Klea 410A (alternativa em alta pressão ao R-22, compreendendo R-32 e R-125), o R-404A Refrigerante Klea 404A (alternativa ao R-22 e R-502) e o R-32 Refrigerante Klea 32 – R-32 (opção como componente de misturas que substituam o R-22 e o R-502). “Após quatro anos sem o evento, nossas expectativas são altíssimas, pois durante quatro dias vamos nos reunir com os principais players do mercado, apresentando novidades e soluções tecnológicas para climatização e refrigeração comercial, industrial e residencial”, espera o coordenador de vendas da multinacional, Flávio Rodrigo Furcin.

Estande: H33 (77 m²)

 

LEVEROS

A empresa lançará no evento um novo conceito: a Leveros 3.0. A ideia é mudar de patamar no mercado do frio. “Muito mais do que um distribuidor, vamos nos posicionar como um hub de soluções para parceiros e clientes”, comenta o CEO Tiziano Filho. Além de expor em parceria com Midea Carrier e Daikin, a companhia – nascida Gelosom na década de 1970, em Assis (SP), e rebatizada Leveros em 2017 – também mostrará ao setor os seus inversores fotovoltaicos. Da divisão de tecnologia, apresentará o Profiz, plataforma para gestão de serviços de prestadores de qualquer segmento. Atualmente, a Leveros tem três lojas físicas no estado de São Paulo e três franquias em Salvador (BA), Itapema (SC) e Fortaleza (CE).

Estande: E30 (120 m²)

 

MAYEKAWA

Neste ano, a Mayekawa apresentará lançamentos da linha MAG, composta aqui pelo Chiller Microcanal MAG e o Frascold MAG 5, composta de três modelos de compressores semi-herméticos de parafuso duplo. Além do Frascold Q TK, um compressor recíproco de design especial que não só opera silenciosamente, mas também ostenta alta eficiência para sistemas transcríticos. Outras inovações são o Frascold Z Atex, compressor recíproco meticulosamente desenvolvido para alta performance em ambientes de altas temperaturas, e o Frascold FVR L, compressor parafuso compacto e com operação silenciosa. “Vamos mostrar ao setor nossas novas tecnologias, aproveitando a oportunidade para interagirmos com o mercado, apresentando nosso vasto portfólio de produtos e equipamentos. Até porque será o primeiro grande evento do HVAC-R pós-pandemia, o que está gerando uma grande expectativa para todos”, vislumbra o diretor comercial da indústria no País, Silvio Guglielmoni.

Estande: G76 (95 m²)

 

MECALOR / KLIMATIX

Fundada em 1960, a tradicional Mecalor lançará a marca Klimatix, apresentando novos produtos criados especificamente para o setor. Entre os destaques está o chiller Smardt Mecalor Oil Free, com modelos de 80 até 3.600 TR, faixas que podem atender às mais diversas aplicações em ar-condicionado comercial, industrial, hospitalar e datacenters. A empresa também levará sua linha de chillers scroll de até 220 TR. “Lançar uma marca nova sempre é um desafio, e vamos aproveitar o evento para fortalecer ainda mais a nossa rede de relacionamentos com projetistas, instaladores e representantes, assim como promover a Klimatix”, enfatiza o diretor comercial Marcelo Zimmaro, salientando que a Mecalor conta com duas fábricas – uma na cidade de São Paulo e outra em São Bernardo do Campo –, além de uma operação própria na cidade de Querétaro, México.

Estande: G55 (77 m²)

 

MIDEA CARRIER

Detentora das marcas Midea, Carrier, Springer, Comfee e Toshiba, a empresa levará cerca de cem produtos para os segmentos residencial, comercial leve e comercial, incluindo o lançamento das linhas de sistemas VRF-V8; CRAH Midea Carrier, direcionada para data centers; e de fancoletes hospitalares. “Vamos nos reconectar com um dos nossos principais públicos, os instaladores, cujo apoio e influência são fundamentais na decisão de compra dos clientes. Em um mercado importante para a economia, como o nosso, que se encontra em forte crescimento, esperamos gerar grandes negócios no evento”, pontua a diretora de marketing da companhia, Simone Camargo, lembrando que, em abril deste ano, a Midea Carrier iniciou as obras de sua terceira fábrica no Brasil, dessa vez em Pouso Alegre (MG).

Estande: entrada da feira (364 m²)

 

ÓLEO MONTREAL

Sediada em Barueri (SP), a indústria química, especializada em lubrificantes especiais para o segmento de refrigeração, colocará à disposição produtos que proporcionam melhor lubrificação nos compressores usados na refrigeração comercial, industrial, doméstica e automotiva. Pouco tempo após ter iniciado suas atividades com uma pequena linha de produtos, 20 anos atrás, a Óleo Montreal rapidamente expandiu sua presença em todo território nacional e em alguns países da América Latina. “Nosso sucesso é resultado da soma de produtos de qualidade, perseverança, dedicação, honestidade, foco no cliente e um modelo de atendimento ágil e próximo ao revendedor”, atribui o diretor-geral da empresa, Helio Martins Teixeira.

Estande: D54 (63 m²)

 

PARKER

A fabricante norte-americana lançará no Brasil o Zoomlock Push, compatível com fluidos como R-22, R4-10A, R-290 e R-600a, aproveitando para levar esta tecnologia para os componentes Sporlan, aplicados em sistemas de refrigeração e climatização. A Parker já contava com o Zoomlock – brasagem sem solda, sem uso de GLP, oxiacetileno, evitando fuga de fluídos. “Este ano, dobramos o tamanho do nosso estande, devido aos novos negócios que surgiram nos últimos quatro anos, visto que, devido à pandemia, as empresas mantiveram um estado conservador, e agora estão famintas por novas tecnologias”, explica o gerente comercial Carlos Henrique Costa da Silva, ponderando que a multinacional costuma, após a feira, registrar aumento médio de 20% em seu faturamento.

Estande: C118 (52,5 m²).

 

 

PESCAN QUÍMICA

Empresa do Grupo Benassi, com sede em Jundiaí (SP) e fundada em 2019, a Pescan é especializada em produtos químicos para manutenção de compressores de ar-condicionado e sistemas de refrigeração, a exemplo do Air Repair, produto carro-chefe da expositora usado para limpeza interna de tubulações, evaporadoras e condensadoras. O extenso portfólio da companhia contará ainda o lubrificante PAG, indicado para compressores do tipo alternativo, parafuso, scroll e paletado. Completam a lista o Limpa Caixa Evaporadora e Odorizador Veicular Spray portátil, todos da linha Air Repair. “Nossa expectativa é consolidar a marca Air Repair como referência nos segmentos de refrigeração e condicionamento de ar, além de nos aproximarmos ainda mais dos consumidores e distribuidores do setor”, espera o gerente industrial Eduardo Vilas Boas.

Estande: F98 e F118 (105 m²)

 

RAC BRASIL

Há 41 anos no mercado, a empresa brasileira de Taboão da Serra (SP) chegará à Febrava com novidades para as unidades condensadoras com capacidade de até 50 HP e as válvulas de expansão eletrônicas com capacidade de até 1.300 kW. A RAC Brasil também apresentará componentes para refrigeração comercial e industrial, unidades condensadoras UCML, estrutura para montagem de racks, válvulas de expansão eletrônicas pulsante e passo, de pistão motorizadas VPM, retenção e esfera, e solenoides de segurança e de líquido. “Esperamos conseguir um incremento de visitantes no nosso estande acima de 30%, em comparação à edição anterior, em 2019”, completa o administrador de vendas Nilton Laureano de Freitas.

Estande: C74 (112 m²)

 

RLX

Multinacional com sedes no Brasil (Manaus) e Estados Unidos, a RLX Fluidos Refrigerantes apresentará toda sua linha própria de fluidos refrigerantes – R134a, R134a com UV, R404A, R407A, R407C, R507, R410A, R507, R22, R290, R600A e R32. O destaque da companhia, que neste ano chega à sua maioridade, será o RLX 32, fluido refrigerante HFC puro compatível com óleos de polioléster, de baixo GWP, indicado para pequenos equipamentos de ar-condicionado. “Esta edição será marcante por causa da definição das novas tecnologias de fluidos e produtos (phase-down HFCs). Há uma importante movimentação nos negócios no segmento de refrigeração, pois este ano, em especial, deveremos ter impacto positivo no consumo de acordo com as previsões de aquecimento gerado pelo fenômeno el niño”, detalha o diretor de vendas e marketing Rodrigo Montini.

Estande: D51 (112 m²)

 

ROCKTEC

A empresa vai mostrar as qualidades do agente expansor não inflamável à base de hidrofluorolefina (HFO) usado na fabricação das placas AluPir (painéis pré-isolados de poliisocianurato-PIR). Fundada em 2000 no Brasil, a Rocktec é de propriedade dinamarquesa e atualmente sua unidade fabril fica na zona sul da cidade de São Paulo. Além disso, está em fase final de construção de uma nova fábrica, com 17 mil m2, em Araçariguama (SP). “Nossa estratégia é, principalmente, prospectar clientes da América do Sul e do restante da América Latina, onde já atuamos e buscamos novas parcerias para fortalecer ainda mais a nossa participação nesses mercados”, especifica o diretor comercial do fabricante, Elias Barbosa.

Estande: H76 (70 m²)

 

S&P OTAM

Os ventiladores das linhas Industrial, OEM e Habitat são alguns dos produtos que a espanhola S&P Brasil Ventilação mostrará ao setor durante a feira. A ideia da empresa é que seus lançamentos atinjam o maior número possível de profissionais da área, gerando valor para o trabalho deles. “Também pretendemos estreitar o relacionamento com o nosso público. Como a nossa última participação foi em 2019, achamos melhor não projetar um valor estimado de negócios durante o evento”, argumenta Maria Augusta Priori Monteiro, da área de marketing da multinacional.

Estande: H30 (96 m²)

 

SANHUA

Uma das maiores fabricantes de válvulas de expansão, solenoides e reversívoras, a multinacional fundada em 1984 terá uma longa lista de lançamentos na Febrava, com destaque para o trocador de placas de aço inoxidável, as válvulas reguladoras de pressão (séries LTF, CTF e XTF), os drivers de válvula de expansão eletrônica (VEE) série VSD, a VEE de CO2 transcrítica (motor de passo), a VEE série DPF-R, a válvula solenoide para R-32, além do controlador Sanhua SECD de VEE para duas válvulas independentes. “Queremos mostrarmos ao setor o crescimento e o desenvolvimento da Sanhua no Brasil e na América Latina. A feira será uma grande oportunidade para apresentarmos nosso vasto portfólio de produtos e tecnologias”, frisa Marcelo Ferreira de Lima, diretor para a América Latina da indústria chinesa.

Estande: G76 (78 m²)

 

SICFLUX

A empresa lançará dez produtos, mas, estrategicamente, escolheu não divulgá-los antecipadamente. Entre aqueles que o setor já conhece, serão levados os ventiladores/exaustores Titan LD, tipo limit load, com pás retas inclinadas para trás de dupla aspiração, que impede a fumaça de se propagar, facilitando a saída das pessoas. Com as mesmas características, mostrará a linha de exaustores LSC, que pode operar a uma temperatura de 400 ºC por duas horas sem redução da capacidade de exaustão de cozinha. O estande da brasileira Sicflux abrigará ainda os gabinetes GLPF e SGSD (caixas de ventilação) e os exaustores da Linha Maxx S. “Nossa expectativa é das melhores possíveis, com o estande cheio e muita confraternização com clientes e parceiros”, ressalta Edna Correia, responsável pelo marketing comercial. Fundada em 1992, a Sicflux tem sede em Araquari (SC) e centro logístico em Miami (EUA).

Estande: H10 (120 m²)

 

SYMBOL

A companhia vai apresentar bombas de vácuo, vacuômetros eletrônicos e recolhedoras de fluido refrigerante. No topo da lista, as bombas de vácuo com pressão residual menor que 20 microns são ideais para executar vácuo em sistemas de refrigeração e em processos que requeiram baixa pressão. A seguir, os vacuômetros eletrônicos, dotados de sensores do tipo Pirani, têm capacidade de leitura até níveis de vácuo na ordem de 1 mícron e precisão acima de 99%. E as recolhedoras de fluido refrigerante mantêm a mesma qualidade. “Nesta edição, vamos mostrar o que temos de melhor, nosso atendimento, pós-venda e qualidade dos produtos, que hoje comercializamos no Brasil, Mercosul e em alguns países da África”, comenta o CEO Jorge Manuel Fernandes Lameira, filho de Manuel Correia Lameira, que em 1978 fundou a Symbol, localizada em Sumaré (SP).

Estande: B93 (24 m²)

 

TESTO

A multinacional alemã vai expor toda a sua linha de instrumentos para o HVAC-R, com destaque para o lançamento de duas novas linhas de produtos, que não foram divulgadas. Fundada em 1957 e presente no Brasil desde 1999, a Testo produz instrumentos e soluções de medição para diversos segmentos. “Para os profissionais do setor, que consomem e produzem conteúdo diariamente, interações como as proporcionadas pela Febrava são importantíssimas para agregar novos conhecimentos e, consequentemente, para a melhoria da qualidade da prestação de seus serviços”, ressalta o gerente de distribuição da empresa no País, Victor Brogin.

Estande: H97 (45 m²)

 

TOSI

Presente em todas as edições da Febrava, a Tosi vai expor as linhas completas da marca que leva seu nome, além da Tropical e Jelly Fish. Em destaque estarão o FCTP (Fancoil Tosi Precisão), AFC110 (Chiller Turbocore Multistack), SELF+CND (Self Split Tosi + Condensadora Horizontal), FCTH02 (Fancolete Hospitalar 02 TR), TEX09 (Unidade de Tratamento de Ar Tosi), SERP (Padrões de Serpentina Fabricados Tosi), ÁGUA (Trocador Água-Água Jelly Fish) e BC50 (Bomba de Calor Jelly Fish). “Depois de uma pandemia, nossa expectativa é participar de um evento com grande potencial para apresentar nossos novos produtos, confraternizar e encontrar amigos que não vemos há tempos”, afirma a sócia-diretora Patrice Tosi.

Estande: H30

 

TROX

Especializada em componentes, unidades e sistemas para ventilação e ar-condicionado, a multinacional alemã vem investindo pesado em inovação e melhoria dos processos tecnológicos envolvendo conectividade e automação. Durante a Febrava, vai apresentar novos produtos e serviços, mas preferiu não divulgar detalhes. Entretanto, adiantou que haverá ações direcionadas a experiências visuais de simulação, que certamente ajudarão a posicionar ainda mais a marca Trox no mercado. “O evento sempre traz uma expectativa positiva, e como o último presencial foi em 2019, esperamos uma grande presença de público, não só do HVAC-R, mas de outras áreas de interesse que tenham uma aderência com nossos produtos e serviços”, pondera o gerente corporativo de marketing e e-commerce da companhia, Fernando Bassegio.

Estande: E74

 

ZIEHL-ABEGG

Desenvolvedora e fabricante de produtos em tecnologia de ventilação, controle e drives de elevadores, a multinacional alemã trará para o evento três grandes novidades. O ZAplus 2ª Gen é um ventilador axial com motor eletrônico (ECblue) de alta eficiência, hélices biônicas FE3Owlet e difusor de ar premium. O ZAcube e a versão HR são ventiladores centrífugos com motor eletrônico (ECblue), com hélices biônicas Bluefin e estruturas difusoras de alta eficiência. E o ZAbluegalaxy é uma plataforma 4.0 de tecnologia na nuvem para exportação de dados de operação em tempo real. “A expectativa da Ziehl-Abegg é novamente demonstrar a força da marca no mercado nacional, se colocando como uma empresa geradora de opiniões e líder em inovações tecnológicas no ramo”, define o engenheiro de vendas e aplicação Renato Espin Ota.

Estande: B52 (60 m²)

 

 

Marfrig realiza negociação de R$ 7,5 bi com Minerva Foods para venda de frigoríficos

O conglomerado Marfrig anuncia a venda de seus frigoríficos da América do Sul à empresa paulista Minerva Foods.

A negociação, avaliada em R$ 7,5 bilhões, abrange 16 instalações, incluindo as unidades de abate e desossa de bovinos em São Gabriel (RS).

A conclusão dessa transação está pendente da aprovação das autoridades brasileiras. A Minerva Foods, por sua vez, revela que essa aquisição se encaixa perfeitamente em sua estratégia de diversificação geográfica, uma vez que engloba instalações no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. Com essa incorporação, a Minerva, já maior exportadora de carne bovina da América do Sul, expandirá sua capacidade total de abate de bovinos para 42,4 mil cabeças diárias, com 22,3 mil dessas cabeças provenientes dos frigoríficos brasileiros.

O acordo abrange a venda de 11 unidades de produção e um centro de distribuição no Brasil, uma unidade fabril na Argentina e três fábricas no Uruguai. Além de São Gabriel, a Marfrig também alienará operações de abate em Alegrete e Bagé, no Rio Grande do Sul, assim como unidades nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás e Mato Grosso.

Até o momento, como duas empresas frigoríficas não compartilharam informações sobre possíveis mudanças nas atividades das unidades em questão, nem expressaram planos de manutenção ou desativação das instalações.

Com essa transação substancial, o cenário dos frigoríficos na América do Sul testemunha uma mudança marcante, enquanto a Minerva Foods avança em sua estratégia de crescimento e expansão geográfica. A conclusão da negociação se espera após a aprovação regulamentar, sinalizando um novo capítulo nas operações do setor.