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Comércio de ar-condicionado busca novos parceiros

Profissionais de todo o País podem fazer parte do time de especialistas da CentralAr.com, e-commerce líder em vendas de ar-condicionado no Brasil.

A empresa, que oferece os serviços de instalação e limpeza de ar-condicionado, além da venda por meio de e-commerce e call center, tem registrado aumento na demanda por serviços e tem na equipe de parceiros os especialistas credenciados a instalação segura e eficiente de equipamentos.

Atualmente, o time de parceiros da CentralAr.com conta com seis mil profissionais. Estes especialistas são técnicos instaladores, engenheiros ou arquitetos, que podem atuar na revenda de equipamentos, indicando ao cliente a melhor opção, em termos de modelo e potência, e realizando a instalação.

Todo o suporte para a comercialização é oferecido pela empresa por meio de uma consultoria interna, com profissionais dedicados ao atendimento exclusivo do time de parceiros, destaca a empresa.

Os profissionais interessados em fazer parte da equipe CentralAr.com devem ter experiência comprovada na área de refrigeração, curso técnico em instalação de ar-condicionado ou formação em Engenharia ou Arquitetura.

“Tivemos um aumento substancial na demanda pelos serviços de instalação e limpeza e esta também é uma oportunidade para nosso time de parceiros. Essa parceria é benéfica para os dois lados: para o profissional, que aumenta sua possibilidade de atuação e passa a ganhar uma reserva técnica de 5% na venda de aparelhos, e para a empresa, que dispõe de profissionais capacitados e treinados no oferecimento de serviços de qualidade ao cliente”, explica João Felix, gerente de call center da CentralAr.com.

A empresa também destina uma agenda de treinamentos específicos para os parceiros revendedores com foco em conteúdo técnico, disponíveis em grandes centros, como São Paulo.

Para fazer parte do time é preciso acessar o endereço parceiro.centralar.com.br e clicar na seção “Seja nosso Revendedor”, ou entrar em contato pelo telefone 0800 778 1717, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h42.

Finalmente, um bom verão

Um rápido giro pela Alameda Glete, em São Paulo, e outros pontos espalhados pelo País onde existem revendas de peças, componentes e equipamentos de refrigeração e ar condicionado, deixa claro haver hoje um estado de ânimo bem diferente do encontrado nesses lugares a partir de 2014, quando as crises econômica e política explodiram.

Balcões vazios aos poucos retomaram o movimento, telemarketings trocaram o silêncio pelo saudável burburinho das consultas e vendas em ritmo acelerado e até mesmo os estacionamentos, ultimamente repletos de vagas disponíveis, voltaram a ficar disputados como antes.

Entretanto, certeza mesmo de que as coisas mudaram – e para melhor – a gente só tem ao conversar com personagens da área como Luiz Henrique Cardoso, gerente comercial há dois anos da Zeon Ar Condicionado e Refrigeração.

“Talvez, desde que estou aqui, esse tenha sido o nosso melhor Verão”, declara o profissional, apontando como motivo de sua tese um crescimento de 100% nas vendas, com destaque até mesmo para os condicionadores de ar, segmento que nunca foi o forte da empresa.

A melhoria da situação econômica ele afirma ter se manifestado intensamente com a volta das construtoras, que estiverem em compasso de espera durante 2017 e 2018 inteiros. “Finalmente, retornaram as obras de prédios grandes, com infraestrutura de ar condicionado”, comemora Cardoso.

Para uma ideia do impacto positivo trazido por tudo isso, ele diz que a loja faturou em fevereiro, com 28 dias, mais do que costumava faturar em meses cheios. Até mesmo o fechamento de um concorrente vizinho ajudou os negócios.

Os resultados proporcionados por essa somatória de aspectos favoráveis foram tão positivos, que a Zeon já está colocando em prática providências para aproveitar melhor ainda a boa maré e sua provável continuidade, a reboque de acontecimentos muito aguardados pelo setor produtivo como as reformas da Previdência e tributária.

“A gente pretende manter o cliente dentro da loja por não mais que meia hora, além de ter mais um carro, para as entregas na capital passarem a ser diárias, pois atualmente as terças e quintas são dedicadas ao interior e litoral sul”, explica o gerente, lembrando ainda que “estamos mexendo os pauzinhos no nosso galpão, para poder suportar uma demanda maior ainda no Verão 2020, pois só estamos esperando coisas boas”, revela.

Sérgio Dias, da Bandeirantes Refrigeração, vai na mesma linha, pois teve o prazer de constatar uma tendência de alta já em dezembro do ano passado, mantida na casa dos 30% nos dois primeiros meses de 2019.

O empurrão extra dado pela ausência de chuvas em janeiro teve repercussão positiva em fevereiro e só mesmo em março o empresário identifica um certo recuo, por ele atribuído ao carnaval, como de costume, e às turbulências políticas em Brasília.

Na Refrigeração Bandeirantes, os negócios começaram a melhorar no final do ano

Mas também foi da capital da República que Sérgio Dias afirma ter vindo um dos sopros de esperança para o surgimento de um quadro tão melhor no comércio do HVAC-R.

“Todo mundo ficou aliviado com a saída do PT do governo e passou a enxergar uma luz no fim do túnel. Eu, pessoalmente, acredito que teremos uma gestão melhor em comparação às passadas, é uma questão de tempo, porque não se arruma um país de um dia para o outro”, pondera.

Embora esteja acostumado a fazer do otimismo uma de suas bandeiras ao longo dos últimos trinta anos, a Bandeirantes não brincou com a sorte e tratou de reforçar seus estoques de condici-onadores de ar, segmento onde identifica grandes oportunidades, em virtude da popularização crescente desse luxo de antigamente, hoje uma necessidade.

O importante papel do clima também foi ressaltado pelo diretor da Disparcon, Luiz Alberto Do Casal. “Em janeiro do ano passado choveu em 25 dos 31 dias”, diz ele, ao lembrar o contrastante início de 2019, sem uma gota sequer.  

“Clientes que vinham fazendo reparos na última hora voltaram a
comprar com frequência”, comemora a Disparcon

A consequência inevitável desse empurrãozinho de São Pedro foi aquilo identificado por ele como “explosão”, representada pela atitude de boa parte dos clientes, que só vinha fazendo reparos na última hora e em pequeno volume.

“Eu cheguei a entrar em agência bancária sem ar-condicionado”, exemplifica Do Casal, para mostrar que até mesmo esse setor historicamente estratégico para o HVAC teve queda expressiva no auge da crise.

A eleição de Bolsonaro igualmente trouxe bons ventos, no entender do empresário, embora nuvens carregadas no campo político já tenham provocado, por exemplo, a elevação do dólar para a casa dos R$ 4,00, “o que é ruim, porque vários itens do ar condicionado são importados”, justifica Luiz, demonstrando preocupação especial em relação aos compressores.

Mesmo assim, as construtoras – sobretudo pequenas e médias – têm garantido bons números à Disparcon, que identifica, em contrapartida, um certo aumento da inadimplência, cujo perfil pouco mudou ao longo desses 44 anos de mercado da empresa.

“Muitos mecânicos saem dos seus empregos para trabalhar por conta própria, compram bastante pensando em pegar muito serviço e nem sempre isso acontece”, diz ele, lembrando o dilema que muitas vezes representa recusar crédito a quem está dando seu primeiro passo.

Na também paulistana A.Dias, o diretor Comercial Rafael Dias vai além, ao definir o que foram os últimos meses. “Nossas expectativas e previsões foram superadas e fizemos o melhor Verão da história”, assegura.

Show-Room da A.Dias: “Melhor Verão da nossa história”, reconhece a empresa

Altas temperaturas, combinadas às facilidades para a compra dos aparelhos, são as causas apontadas por ele para tal sucesso, que espera se repita pelo menos em parte durante Outono e Inverno.

“Estamos criando novas estratégias e planos de negócios diferenciados”, garante, além de manter inalteradas práticas como a busca permanente do crescimento do time e a busca de melhoras contínuas. “Assim, a cada dia, as pessoas que fazem acontecer são mais reconhecidas, têm mais engajamento e, consequentemente, colheremos melhores resultados”, acrescenta. 

Mais modesto ao comparar o Verão de 2019 ao anterior, o diretor geral da Capital Refrigeração, Vinícius de Morais, enxerga apenas uma ligeira melhora.

O forte calor foi respondido pela empresa com a correta previsão de compras, aspecto que garantiu estoques bem servidos durante toda a estação.

Para repetir a dose no ano que vem, Vinícius afirma que a Capital vai prosseguir firme na filosofia praticada já há quatro décadas, isto é, melhorar processos de negócio e planejar com muita atenção o futuro e, principalmente, atender muito bem o cliente. “Afinal, a única diferença entre o cliente e Deus é que Deus perdoa”, conclui sorridente.

Embora só considere “ligeiramente melhor” o último Verão, a Capital investiu em RH e melhoras contínuas, visando crescimento

Samsung amplia capacidades do ar-condicionado Wind-Free

A Samsung anuncia uma novidade na categoria de ar-condicionado: a partir de agora, os consumidores já podem encontrar o modelo Samsung Wind-Free, primeiro ar-condicionado sem vento do mundo, em duas novas capacidades – 18 mil e 24 mil BTU/h.

O produto, antes ofertado em 9 mil e 12 mil BTU/h, agora também está disponível nas versões quente e frio e com novas potências, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

“Mais do que um objeto de desejo, os equipamentos de ar-condicionado têm se tornado itens indispensáveis para garantir conforto e a sensação de bem-estar durante todo o ano”, explica Jefferson Porto, diretora associado de produtos da divisão de Digital Appliance da Samsung no Brasil.

“Com a ampliação da nossa oferta, acreditamos atender as demandas dos nossos consumidores que buscam por equipamentos que se adaptam em qualquer espaço, e que se tornam úteis tanto no verão quanto em períodos com temperaturas mais amenas, como o inverno”, acrescenta.

As novas capacidades do Wind-Free chegam para atender um número maior de consumidores e às diversas configurações dos espaços, revela o fabricante.

Para Porto, “na hora de escolher o modelo ideal do seu ar-condicionado, o BTU deve ser levado em conta, assim como demais fatores externos como a exposição do aparelho ao sol, a quantidade de usuários do local e o número de aparelhos eletrônicos presentes”, reforça.

Lâmpada UV ajuda a purificar ar condicionado

Uma lâmpada ultravioleta inserida nos dutos dos sistemas de ar condicionado tem sido uma grande aliada no esforço em criar tecnologias que ajudam a melhorar a qualidade do ar que respiramos.

“A inovação que trazemos é exclusivamente para purificação do ar. Funciona muito bem. Já toram realizados testes, tanto em outros países, como no Brasil”, afirmou o coordenador do laboratório de metrologia da Mercato, André Farias, durante palestra ministrada na sede da Asbrav na semana passada.

Fabricada pela RGF, a peça possui revestimento de silicone que aumenta a resistência mecânica. O desenho e os materiais usados são fundamentais para o funcionamento.

“A partir do momento em que o ar passa pelo duto, recebe o tratamento dos componentes que são emitidos do ar em contato com a lâmpada”, explicou o especialista.

Comissão Europeia aprova, com restrições, compra da Embraco pela Nidec

A compra da Embraco pela Nidec por US$ 1,08 bilhão foi aprovada pela Comissão Europeia (CE) na sexta-feira (12). Contudo, a indústria japonesa deverá se desfazer de seus negócios na área de compressores de refrigeração doméstica e comercial leve.

Preocupada com a possibilidade de a aquisição anunciada em 24 de abril de 2018 reduzir a concorrência no segmento, a CE abriu, em novembro passado, uma investigação profunda sobre a transação, que já obteve o aval de autoridades antitruste nos EUA, Brasil e China.

A Nidec decidiu abordar as preocupações dos reguladores europeus propondo um conjunto de compromissos, incluindo a venda de fábricas na Áustria, Eslováquia e China, o que remove toda a sobreposição comercial entre a Nidec e a Embraco nos mercados onde foram identificados problemas de ordem concorrencial.

As três plantas em questão foram adquiridas junto com o negócio de compressores da Secop, fabricante austríaco comprado pela multinacional asiática em 2017.

A Nidec também se comprometeu a disponibilizar ao comprador financiamento significativo para futuros investimentos nas instalações da Áustria e da Eslováquia.

O montante disponibilizado é igual ao dispêndio de capital que a Nidec teria destinado às duas fábricas sem a transação envolvendo a Embraco.

A CE considera que isso garantirá a viabilidade e a competitividade das fábricas austríacas e eslovacas no futuro.

Enfim, o órgão executivo da União Europeia concluiu que a operação proposta, alterada pelos compromissos, deixa de suscitar preocupações em matéria de concorrência no bloco econômico e em todo o mundo.

Segundo um comunicado distribuído à imprensa, a decisão da CE está condicionada ao cumprimento integral das obrigações assumidas pela Nidec.

“As condições sob as quais aprovamos a compra da Embraco pela Nidec garantem que a concorrência efetiva continuará nesse setor, para que os clientes industriais e consumidores finais não sejam prejudicados com preços mais altos ou menos opções. Também trabalhamos para garantir a viabilidade [econômica] das plantas a serem vendidas pela Nidec”, disse a comissária Margrethe Vestager, responsável pela política antitruste da UE.

“A maioria das pessoas tem pelo menos um compressor de refrigeração em casa, em uma geladeira ou freezer. Eles também são usados em restaurantes ou lojas, em refrigeradores de bebidas ou sorvetes”, justificou.

A decisão da CE segue uma análise detalhada da transação que une os dois dos principais produtores globais de compressores de refrigeração usados em eletrodomésticos e aparelhos comerciais leves.

Sediada em Joinville (SC), a Embraco tem plantas de compressores no Brasil, Eslováquia, México e China. Atualmente, a companhia é controlada pela norte americana Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com o aval das autoridades europeias, o negócio com a Nidec deverá ser concluído, provavelmente, até o próximo dia 24 de abril, conforme prevê o acordo de compra de ações (SPA, na sigla em inglês) assinado entre as partes.

Grandes nomes do mercado do frio confirmam presença na Febrava

Chemours, Elgin, Forming Tubing, Full Gauge, Midea Carrier e Multivac, entre outros grandes nomes da indústria do frio, já confirmaram presença na 21ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Tratamento do Ar (Febrava), que será promovida de 10 a 13 de setembro no São Paulo Expo, na capital paulista.

Além do setor de exposição, a mostra traz opções de atualização profissional com palestras e fóruns para os profissionais e empresários do setor.

“A feira vai oferecer muito conteúdo e treinamento para o instalador, aprimorando sua capacitação para prestar um serviço de qualidade e assim evitar acidentes”, afirma Ivan Romão, gerente de produto da Febrava.

A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 300 marcas expositoras. Com apoio aproximadamente 27 associações dos setores alimentício, hospitalar, transporte, hospedagem, automotivo, distribuição, engenharia civil e mecânica, o evento deverá atrair 25 mil visitantes, entre atacadistas, compradores, consultores, distribuidores, engenheiros, instaladores, projetistas, técnicos e varejistas.

Neste ano, a Febrava também será realizada paralelamente à Equipotel, feira que reúne profissionais do setor de hotelaria, ampliando as possibilidades de negócios para as indústrias do segmento de refrigeração e ar condicionado.

Debelando erros históricos

Os quarenta e cinco anos que separam o histórico incêndio no Edifício Joelma, em São Paulo, da morte de dez jovens atletas do clube mais popular do Brasil, no último dia 8 de fevereiro, não foram suficientes para banir da imprensa e, principalmente, do imaginário popular, a falsa ideia de que ar-condicionado seja fator de risco para a propagação das chamas.

Embora as investigações em torno do acidente ainda não tenham terminado, tudo que se falou até aqui sobre o caso aponta para uma conjunção de fatores tornando o início do fogo quase um detalhe, frente aos muitos aspectos em cadeia que transformaram um provável susto em mais um exemplo lastimável de negligência e descaso, segundo especialistas ouvidos pela Revista do Frio.

Mas, enquanto não surge uma real consciência sobre a segurança do ar-condicionado, uma vez bem instalado e mantido, o que resta ao HVAC é, literalmente, apagar incêndios, como fez o presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), ao participar do programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo, apenas três dias após o acidente no Rio.

“Um aparelho de janela é um eletrodoméstico, como é uma geladeira, TV, liquidificador, seja lá o que for. É fabricado sob condições muito severas, não existe fabricante amador, todo equipamento é produzido sob rígidas normas, com controle de qualidade e inspeção”, afirmou Arnaldo Basile, ao vivo e em rede nacional.

Ao responder a mais uma pergunta, o líder setorial reforçou sua tese indagando ao jornalista se ele conhecia algum caso de geladeira que tivesse pegado fogo ou explodido.

E concluiu sua análise preliminar sobre acontecimentos similares ao do Ninho do Urubu frisando que, “usualmente, o problema acontece é na instalação elétrica que alimenta o ar-condicionado” (leia quadro à página 22) .

Rápida ação da ABRAVA para tirar a possível imagem de vilão do ar-condicionado

No atual momento de consternação vivido por todos, Basile coloca como prioridade para o setor que representa saber se e como foi feito o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), verdadeiro diário de bordo de um sistema de climatização, que assumiu o status de lei há pouco mais de um ano.

Outro profissional preocupado com o tema é o engenheiro Carlos Kayano, membro do DNPC – Departamento Nacional de Projetistas e Consultores da Abrava.

Desde o episódio da Boate Kiss, em 2013, a entidade sedia o grupo responsável pela elaboração de uma norma no âmbito do CB 24, segurança contra incendio, comitê da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ligados ao controle de fumaça utilizando ventilação.

Kayano, do Departamento Nacional de Projetistas e Consultores: questão dos materiais empregados vai muito além das divisórias

No seu entender, o benefício de o alojamento do Flamengo ser pequeno, o que impediria alguém de se perder ao tentar abandoná-lo, acabou neutralizado pela fatalidade de muitos jovens já estarem dormindo, sendo levados a inalar passivamente as substâncias tóxicas causadoras de suas mortes.

“E mesmo que as paredes e divisórias de um local estejam devidamente protegidas, é praticamente impossível controlar, por exemplo, a toxicidade da espuma empregada nos móveis e colchões, o mesmo acontecendo com os materiais de cortinas e carpetes”, diz Kayano, lembrando ainda o estorvo representado até mesmo por portas que, no Brasil, abrem para dentro, ao contrário do que se vê nos EUA e Japão.

No caso do centro de treinamento, além de aspectos assim, a falta de sinalização de rota de fuga e os prováveis danos causados pela combustão de painéis e revestimentos, fica evidente a consequência trazida pela absoluta falta de preparo dos ocupantes daquele contêiner travestido de dormitório.

“Andar abaixado, para evitar a inalação de fumaça, ou simplesmente abrir as janelas poderia ter poupado aquelas vidas”, exemplifica o engenheiro. “Se houvesse mais divulgação em torno do assunto, mesmo que a maioria dos meninos entrasse em desespero, alguns poderiam saber como agir”, acrescenta Kayano.

Jeitinho brasileiro

Somada ao ranço cultural de ignorar riscos, negligência é ponto comum nas catástrofes com fogo no Brasil, analisa a engenheira e professora Carla Costa

Tão inadmissível quanto o desconhecimento generalizado sobre o que fazer diante de um incêndio é a morte de jovens saudáveis em edificações térreas, onde a fuga teoricamente seria bem mais fácil. Quem opina é a professora doutora Carla Neves Costa, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp.

Pesquisadora do assunto há cerca de 20 anos, ela está convencida de que o traço comum entre catástrofes como esta e a da Boate Kiss “é uma série incrível de negligências, ancorada pelo ranço cultural de se ignorar riscos, com base na crença de que Deus é brasileiro”, constata.

Na esteira desse comportamento, cometem-se aberrações como burlar treinamentos nos condomínios, ao assinar a lista de presença sem de fato participar, bem como o criminoso “aluguel” de extintores de incêndio para forjar uma aparente situação regular.

O enfoque distorcido da questão chega a tornar malvisto nas empresas, por parte do empregador, o voluntariado à brigada contra incêndio, enquanto muitos arquitetos e engenheiros enxergam a vistoria dos bombeiros como “um problema criado para dificultar a aprovação do projeto na prefeitura”, revela a estudiosa.

Para Ana Paula Kinoshita, da APK Engenharia Consultoria e Serviço, “as pessoas acham que a vida é brincadeira e diante de uma tragédia como a do CT do Flamengo, acabam culpando injustamente os engenheiros, equipamentos de prevenção e até mesmo os aparelhos de ar-condicionado”, analisa.

Para a engenheira e
consultora Ana Paula
Kinoshita, falta de
seriedade ainda
espalha suspeitas
infundadas sobre as
causas dos incêndios

Se tem um setor onde a Lei de Murph existe esse é o da proliferação do fogo, onde qualquer curto-circuito pode interagir rapidamente com materiais inadequados, deficiência nas rotas de fuga e falta de conhecimento por parte dos ocupantes, compondo assim um cenário favorável à perda de vidas.

O que dói, segundo ela, é ver o predomínio do chamado jeitinho brasileiro, inclusive ao se adquirir itens vitais de segurança sem a devida certificação, ou quando um dos maiores clubes esportivos do País, habituado a fazer contratações milionárias, mantém seus futuros craques tão mal instalados.

Lições do passado

A avalanche de práticas condenáveis hoje em dia é mais grave que antigamente, pois já existem normas técnicas sobre o projeto de saídas de emergência, rotas de fuga, controle de materiais de acabamento e de revestimento, “mas o proprietário continua negligenciando a lei, enquanto o poder público faz o mesmo no tocante à fiscalização”, lamenta Carla.

Mesmo assim, a partir dos anos 1980, o legado deixado pelos dois grandes acidentes da década anterior ficou evidente, resultando na diminuição do número de vítimas, a ponto de uma pessoa ter morrido no incêndio que, em 1987, consumiu as duas torres de 20 andares do Edifício CESP, na Avenida Paulista, contra 16 nos 27 pavimentos do Andraus e 188 nos 23 do Joelma.

De acordo com a professora, porém, mudança radical de cenário foi mesmo a vivida pelos países de língua inglesa, onde a segurança contra incêndio assumiu o status de ciência e engenharia com vida própria, após a destruição de cidades inteiras pelo fogo.

Em 1974, edifício Joelma, na capital paulista, somou-se ao incêndio do Andraus como inspiração para o surgimento de normas no setor

Em função daquele que ficaria conhecido como “O Grande Incêndio de Londres”, em 1666, o empresário local Mr. Lloyd criou uma Bolsa de Seguro Patrimonial, para minimizar prejuízos em futuras situações semelhantes.

“Ao mesmo tempo, o rei George decretaria a proibição do uso de madeira e quaisquer materiais inflamáveis nas construções residenciais, sendo permitidas apenas pedras e tijolos de argila”, acrescenta a mestre e doutora.

Até hoje a cultura da segurança contra incêndio está bem desenvolvida entre os britânicos, em cujo país o assunto faz parte do projeto pedagógico de cada ano escolar, desde o ensino fundamental até a faculdade.

Os professores recebem kits pedagógicos para trabalhar o tema por meio de teatralização do “Grande Incêndio”, e jogos educativos sobre os materiais de construção seguros e a reconstituição do desastre. As crianças constroem maquetes de Londres com papelão no pátio da escola, para depois assistirem as chamas consumindo a cidade em minutos.

Além disso, anualmente a data da catástrofe é lembrada pelos meios de comunicação, peças de teatro e filmes, havendo até mesmo poemas sobre o ocorrido já incorporados à Literatura Inglesa.

Quando um aluno ingressa na universidade, ele recebe o manual de instruções do edifício residencial, que é um guia de segurança contra incêndio. É também avisado do calendário semanal de testes envolvendo alarmes e equipamentos, participando ainda de simulações de abandono realizadas uma vez por semestre, sem aviso prévio, e sob instruções dos colegas brigadistas voluntários.

Os Estados Unidos igualmente tiveram um divisor de águas nesse setor, o incêndio que destruiu Chicago em 1871, a partir do qual foi criado o primeiro curso específico sobre Engenharia de Proteção Contra Incêndio, tendo ainda sido instituída uma série de normas para evitar novas tragédias em ambientes confinados ou semiabertos.

No Japão, por sua vez, a manutenção do assunto na ordem do dia é motivada pela constante iminência de terremotos, o que também gera a realização de treinamentos a partir da infância e a tomada de providências na construção civil incluindo portas que abrem sempre para fora nas entradas dos apartamentos, facilitado assim uma possível desocupação de emergência.

Antes tarde

O indiscutível atraso em nosso país envolvendo tudo que se refira à prevenção de incêndios só tem um caminho de reversão: colocar-se em prática uma profunda mudança cultural. A opinião é unânime entre aqueles que atuam nos diversos segmentos relacionados ao tema, hoje reunidos em uma série de grupos e associações.

Lin, da CKC do Brasil: conscientização a partir de engenheiros e arquitetos na hora de especificar materiais, e dos consumidores ao colocar qualidade acima do preço

Não haveria de ser diferente com Jeffery Lin, diretor da empresa paulistana CKC do Brasil e especialista em proteção passiva contra o fogo – área voltada ao emprego de tintas e materiais construtivos capazes de retardar as chamas e, com isso, permitir a rápida evacuação das áreas incendiadas.

Segundo ele, a conscientização deve começar por engenheiros e arquitetos, ao especificar aquilo que vão usar em cada obra, até o consumidor final, exigindo sempre a máxima segurança no imóvel que vai ocupar, ao invés de priorizar o fator preço.

No caso do alojamento do Flamengo, o profissional identifica fortes indícios de não observância dessas regras, a julgar pela velocidade com que as chamas se propagaram e a quantidade de fumaça por elas gerada.

Ali também não faltaram irregularidades, na visão de Carlos Cotta, que presta consultoria neste campo e coordena a Divisão Técnica de Engenharia de Incêndio do Instituto de Engenharia de São Paulo.

A começar pelo fato de o alvará do local ter sido concedido para um estacionamento e não um contêiner, instalação que, por sinal, ele considera imprópria para alguém descansar e dormir.

Uma possível reviravolta no cenário que acabou permitindo distorções como essas, Cotta condiciona à mudança de enfoque em toda a legislação brasileira da área, uma vez que mais de 80% das vítimas de incêndio morrem por asfixia, e não propriamente em função do fogo, tornando assim os detectores de fumaça essenciais, no seu entender.

Cotta, do Instituto de Engenharia de São Paulo: ainda faltam cuidados no controle da movimentação de fumaça e na elaboração de autos de vistoria

“Mesmo você tendo controle dos materiais de acabamento, eles sempre vão emitir uma certa quantidade de fumaça e isso também pode matar”, justifica o especialista, lembrando que no CT do Flamengo o uso desse recurso permitiria aos meninos despertar e fugir com calma e segurança.

Mas todos os bombeiros do País, de acordo com o coronel da reserva, “têm uma deficiência tenebrosa com relação ao controle da movimentação de fumaça, cuja complexidade é bem maior em comparação ao emprego de dispositivos como spinklers e hidrantes, que trabalham apenas com água”, acrescenta.

O consultor espera, no entanto, ver esse quadro em franca mudança quando for publicada a norma brasileira que vem sendo desenvolvida há quase cinco anos, no âmbito da ABNT, pelo Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (CB 24), sob sua coordenação, em conjunto com o CB 55, que trata sobre refrigeração e ar-condicionado, coordenado pelo engenheiro Oswaldo Bueno, da ABRAVA.

A exemplo dos seus colegas de segmento, ele defende que os treinamentos passem a ser prioritários, evitando com isso cenas como as vistas em imagens do acidente no Rio, onde, a certa altura, alguém perambula com um extintor nas mãos, numa etapa já avançada do incêndio e dando a nítida impressão de estar totalmente desorientado.

“Ali deveria haver uma equipe atenta, um sistema de hidrantes, mangueiras sendo esticadas pelas pessoas e um combate direto às chamas, além de um pé direito bem maior, diferentemente do que ocorre num contêiner, onde a fumaça tende a se concentrar em grande volume, prejudicando a visibilidade no momento da fuga”, raciocina Cotta, para quem o local não passava de um puxadinho, repleto de armadilhas.

Embora a repercussão de acontecimentos assim tenda a produzir mudanças positivas, o engenheiro se diz pessimista de uma forma geral em relação ao futuro, pois a elaboração dos Autos de Vistoria do Corpo de Bombeiros ainda carece de uma maior especialização e não garante a segurança dos prédios.

“Apenas de 3% a 4% das edificações nas quais eu estive no ano passado e que tinham AVCB mereciam de fato possuir esse documento, o que mostra haver hoje, infelizmente, um autêntico quadro de me engana que eu gosto”, arremata o profissional.

INSTALAÇÃO SEGURA

Salvo uma surpreendente reviravolta, a ser provocada pelo laudo final sobre o incêndio que vitimou fatalmente dez atletas e feriu outros três da base do futebol do Flamengo, tudo começou com um curto-circuito num condicionador de ar do tipo janela.

Baseado nesse pressuposto, o presidente da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), Eduardo Hugo Müller, divulgou uma nota oficial logo após o acidente, enumerando pontos básicos para uma instalação segura.

De acordo com o especialista, os procedimentos obrigatórios neste campo estão previstos na Lei nº 13.589/2018, que explicita a necessidade da constante manutenção dos aparelhos e da fiscalização nos prédios públicos e privados coletivos. Ela também estipula a criação de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), que auxilia na prevenção de acidentes.

Deve-se, portanto, levar em consideração a importância de:

– No momento da instalação, analisar fios, tensão e potência adequadas dos aparelhos e da rede elétrica de cada local, observando cuidados como a instalação de disjuntores individuais e nas capacidades devidas.

– Dependendo do modelo, as potências diferem e por isso é necessário alterar a medida da fiação.

– Assegurar-se de que esteja sendo feita manutenção periódica, pois isso representa a garantia de se identificarem com antecedência problemas nos aparelhos.

– Cada equipamento tem uma proteção interna para evitar curto-circuito, mas é necessário verificar se ela não está desgastada, precisando de ajustes.

CFT estuda criar delegacias regionais

Nove meses do início oficial de suas atividades, em 22 de junho de 2018, o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), presidido pelo técnico em edificações Wilson Wanderlei Vieira, continua trabalhando para finalizar o desgastante processo de transição da base profissional do Sistema Confea/Crea.

O maior desafio da diretoria tem sido a estruturação da entidade, assim como dos Conselhos Regionais, que ocorre de forma gradual e contínua, pois já foram eleitas e empossadas dez diretorias. No Rio de Janeiro, a eleição se dará em 27 de março. A previsão é que tudo esteja encerrado em abril.

Neste meio tempo, os técnicos agora na base do CFT tiveram problemas com a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – agora Termo de Responsabilidade Técnica (TRT). O fato gerou protestos principalmente nas redes sociais.

“Hoje nosso sistema funciona em uma plataforma digital, facilitando o acesso de todos os profissionais do Brasil”, lembra o diretor financeiro do CFT, Solomar Pereira Rockembach, ao recordar-se do problema enfrentado pela entidade em outubro do ano passado, quando o site da autarquia sofreu um ataque hacker, inviabilizando por um tempo a emissão dos TRTs.

Do início das atividades do conselho até meados de março, foram emitidos cerca de 75 mil TRTs em todo o Brasil.

Outro desafio do CFT é a futura instalação de delegacias regionais em cidades do interior, a fim de se aproximar da base – atualmente formada por 541.759 profissionais – para facilitar o relacionamento com os representados. Essa demanda tem sido cobrada pelos técnicos, que sentem a falta de um atendimento mais pessoal.

“Já estamos estudando a viabilidade das cidades que receberão escritórios regionais, processo que será acelerado após a implantação dos Conselhos Regionais”, afirma o diretor, reforçando que há estudos em andamento para entender a realidade de cada região e como atender os profissionais de modo eficiente.

O ano de 2019 continua a ser planejado com base nas entradas das anuidades já recolhidas neste ano. O CFT, entretanto, está aguardando o Sistema Confea/Crea enviar a prestação de contas de 2018, que tem números essenciais para ajudar a traçar novas estratégias.

Decerto, depois de tantas dificuldades enfrentadas desde o início de suas atividades, o Conselho Federal dos Técnicos Industriais pretende melhorar o atendimento aos técnicos.

“O CFT é feito do compromisso com o bom trabalho prestado à sociedade, bem como valorização da qualidade no exercício profissional dos técnicos industriais”, salienta Rockembach.

Fabricante de chillers adota rival do R-32

A Kaltra agora está oferecendo em uma de suas linhas de chillers condensados a água modelos compatíveis com o R-452B, um fluido refrigerante à base de hidrofluorolefina (HFO) desenvolvido para substituir o hidrofluorcarbono (HFC) R-410A em novos equipamentos.

Tal como o R-410A – uma mistura de R-32 (50%) e R-125 (50%) –, ele usa os mesmos dois componentes, mas com adição de 26% de R-1234yf , 67% de R-32 e apenas 7% de R-125.

Segundo a indústria alemã de sistemas de refrigeração e ar condicionado, a nova mistura oferece um ótimo equilíbrio entre desempenho, segurança e compatibilidade para substituir o R-410A, superando outras alternativas disponíveis no mercado.

“Os novos resfriadores de líquido demonstram taxas de eficiência similares ou de 2% a 5% mais altas que as dos modelos com R-410A”, revela a Kaltra, destacando que essas máquinas são “capazes de operar com uma faixa mais ampla de temperaturas de evaporação”.

“Seu design modular e novo software de controle ainda permitem o uso de vários chillers virtualmente como um único sistema, otimizando, dessa forma, a eficiência em cargas parciais”, acrescenta.

De acordo com o Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) do R-452B é de 676, cerca de 65% menor que o do R-410A.

Inofensiva à camada de ozônio, a substância é comercializada tanto pela Chemours quanto pela Honeywell, sob as marcas Opteon XL55 e Solstice L41y, respectivamente.

O composto foi desenvolvido para concorrer com o R-32, substituindo o R-410A, particularmente, em bombas de calor, rooftops, sistemas VRF e chillers de média pressão condensados a ar e a água.

Assim como o R-32, o R-452B é classificado como levemente inflamável (A2L) pela Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae), embora a Chemours sustente que ele seja o menos inflamável de todos os principais substitutos existentes para o R-410A.

De acordo com a Honeywell, o R-452B possibilita uma carga até 10% menor em comparação com o equipamentos existentes que utilizam o R-410A.

A indústria química também afirma que seu envelope de operação mais amplo permite que o equipamento alcance temperaturas de evaporação baixas, superando o R-32 no modo de aquecimento e atingindo temperaturas mais altas em bombas de calor e chillers.

HVAC-R lamenta morte de diretor da Carrier em queda de avião

Eric Prieur, diretor de sustentabilidade da cadeia do frio da Carrier, estava entre os passageiros do voo 302 da Ethiopian Airlines, que caiu na manhã do último domingo (10), matando todas as 157 pessoas a bordo.

Ele estava viajando para a Assembleia de Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nairóbi, onde ele deveria fazer uma apresentação em nome do Conselho da Cadeia do Frio Alimentar sobre perdas de alimentos.

Uma declaração no site da UTC, grupo norte-americano que controla a Carrier, salienta que o fabricante de sistemas de refrigeração e ar condicionado “se junta ao mundo em luto pela perda daqueles a bordo do voo 302 da Ethiopian Airlines”.

“Estamos profundamente tristes em compartilhar que nosso colega e amigo Eric Prieur estava entre os passageiros a bordo. Em sua função, Eric viajou pelo mundo para identificar e implementar novas soluções para reduzir o desperdício de alimentos e garantir que mais alimentos frescos chegassem às pessoas em todo o mundo”, disse a companhia.

Também lamentando a perda o executivo, o Instituto de Refrigeração, Aquecimento e Ar Condicionado dos EUA (AHRI) declarou: “Ele tinha muita energia e paixão pelo tema da sustentabilidade e aumentou o nível de participação e liderança da Carrier em escala global. O AHRI oferece suas mais profundas condolências aos seus colegas, amigos e familiares.”

Prieur assumiu a diretoria de sustentabilidade da cadeia do frio da Carrier Transicold em 2015. Anteriormente, ele passou oito anos como diretor de planejamento estratégico e comunicação da UTC.