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Ecoquest quer conquistar 90% do mercado de purificação de ar-condicionado no Brasil

O diretor da Ecoquest Brasil, Henrique Cury, e o chairman e CEO da Aerus Holding, Joe Urso, assinaram a renovação do contrato para comercialização da linha de soluções para purificação e descontaminação do ar de ambientes internos com tecnologia desenvolvida pela Nasa.

O acordo garante à empresa brasileira exclusividade na distribuição pelos próximos dez anos. A meta é conquistar, em três anos, 90% do mercado brasileiro que envolve descontaminação fotocatalítica de sistemas de ar condicionado.

Não é à toa que o grupo norte-americano e a empresa brasileira estão de olho no mercado fotocatalítico brasileiro. De acordo com dados da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), em 2018 o segmento de ar condicionado movimentou em torno de R$ 4,4 bilhões.

Deste total, R$ 1,8 bilhão se refere aos sistemas de maior porte (ar condicionado central), instalados em grandes edifícios (prédios comerciais, hospitais, shoppings, etc). Este nicho, cuja previsão da mesma entidade é de crescimento de 10% até o final do ano, é o que interessa às empresas Ecoquest e Aerus.

O mercado em que a Ecoquest atua ganhou como aliada a Lei 13.589/2018, sancionada em 4 de janeiro do ano passado. Ela torna obrigatória a execução de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas e aparelhos de ar condicionado em edifícios públicos e de uso coletivo.

A lei se aplica também aos ambientes climatizados de uso restrito, que devem obedecer a regulamentos específicos como a norma NBR 7256. Essa obrigatoriedade deve contribuir para aumentar a procura por sistemas de descontaminação mais eficientes do ponto de vista da higienização e da economia de energia.

“O Brasil desempenha papel importante na América Latina e tem sido pioneiro na região. A Ecoquest, por sua vez, penetrou em diferentes segmentos do mercado e desenvolveu soluções utilizando nossa tecnologia que foram copiadas em países como Colômbia, Espanha, Polônia e até nos Estados Unidos, sendo modelo comercial para outros países. Acreditamos que no Brasil possamos chegar a 90% do mercado em tres anos”, afirmou Joe Urso, CEO da Aerus, grupo empresarial que fatura US$ 450 milhões por ano e atua em 70 países.

Ao trazer a tecnologia fornecida pela Aerus Holding, a Ecoquest procurou adaptar a linha de produtos de forma que ela pudesse atender aos mais diferentes segmentos. Dessa forma, a empresa brasileira passou a atender, com grande penetração, hospitais, restaurantes, shoppings, hotéis e escritórios comerciais.

“Estamos juntos há 13 anos e a renovação do contrato de exclusividade nos garante uma grande vantagem tecnológica no mercado nacional, pois continuamos a ser os únicos autorizados a trabalhar com a tecnologia de ponta da Nasa neste segmento. Com toda a experiência que adquirimos nesses anos, nos sentimos preparados para atingir a meta desejada pelo nosso fornecedor, que é ter larga vantagem no nicho de purificação fotocatalítica de sistemas de ar condicionado”, afirma Henrique Cury.

Setenta anos. E muito bem vividos!

A maior prova de que a principal referência nacional no ensino de refrigeração e ar condicionado continua jovial, foi a inclusão de uma atividade, ainda considerada nova até mesmo no mundo corporativo, na semana de 21 a 25 de maio, quando uma série de eventos especiais comemorou sete décadas de sucesso.

Seu nome é Hackaton Maker, e pode ser resumida como uma maratona de ideias inovadoras, propostas por grupos compostos por talentos de várias origens e formações, em busca de respostas aos desafios sugeridos por empresas de determinada área.

Fachada da escola senai, templo da refrigeração em São Paulo
Fachada da unidade à época da inauguração, no final dos anos 1940

No caso específico do HVAC-R, foram convidados para a experiência pioneira os players Chemours, Danfoss, Aeris Tecnologia e a própria Escola, que mantiveram durante três dias quatro equipes de cinco pessoas mobilizadas, cada qual incumbida de, realmente, pensar fora da caixa.

O grupo vencedor foi o We Ar, que desenvolveu uma rede social especializada para os profissionais do setor, demanda sugerida pela Chemours que a equipe formada por Cléo de Araújo Moura, Marcia Francischelli, Flavio Gomes de Macedo, Rodrigo Gabriel Pires, Eduardo F. Scarabotto e Cicero L. Yabi respondeu com muita assertividade, ao criar uma plataforma criativa e, ao mesmo tempo, amigável.

Mecânica

Esta foi a nona atividade do gênero desenvolvida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que desde 2013 organiza Hackathons reunindo participantes dos mais diversos segmentos da indústria paulista.

Segundo Manoel Gonçalves Neto, coordenador de Inovação e Startups da FIESP, a ideia é trazer inovação aos segmentos envolvidos, com rapidez não só no desenvolvimento dos projetos, como também na sua apresentação aos examinadores.

Neto, da FIESP: equipes formadas por profissionais de diferentes áreas e trajetórias favorecem sucesso da iniciativa

“São de dois a cinco minutos para cada exposição”, afirma Neto, ao explicar a mecânica daquilo que chama de “maratona de hackers, porém do bem”, ressalvando que no Brasil o termo ainda é confundido com ckacker, esse sim responsável pelas temidas invasões aos sistemas.

Um dos segredos do método, no entender do coordenador, está na combinação de várias expertises, isto é, profissionais com diferentes origens, trajetórias e visões sobre cada desafio enfrentado.

Fórmulas desenvolvidas nessa mesma linha já produziram  cases de sucesso retumbantes, como o do Easy Táxi, primeiro aplicativo da modalidade implantado no Brasil, nascido de um evento muito parecido, o Startup Weekend, realizado durante um final de semana no Rio de Janeiro.

Comunicação

Prova incontestável de que a soma de diferentes habilidades realmente faz a diferença numa equipe de Hackathon, é o peso nessas competições para a forma com que são comunicadas à comissão julgadora os detalhes de cada ideia defendida.

Isso justifica a frequência com que Raquel Hoshino, proprietária de uma empresa paulistana da área de gestão de imagem e comunicação, há cerca de três anos cede parte do seu tempo à atividade de voluntária nessas maratonas.

Experiência na área da comunicação permite à mentora Raquel Hoshino testar eficácia das apresentações antes que cheguem aos jurados

O fato de quase sempre auxiliar grupos como o que teve pela frente na Oscar Rodrigues Alves, isto é, de áreas totalmente diferentes da sua, gera uma situação que a jornalista considera duplamente enriquecedora.

“Às vezes fica difícil para o mentor entender o que está acontecendo, qual é a melhora tecnológica desenvolvida ou simplesmente o que o grupo está propondo. Mas, ao mesmo tempo, o que parece ser ruim é muito bom, pois eles precisarão apresentar o trabalhos depois, e se eu não os estiver entendendo, boa parte da plateia pode também não entender”, observa Raquel.

Igualmente gratificante, segundo ela, é perceber até mesmo pessoas muito técnicas hoje mais abertas a se comunicar melhor, mostrar com clareza suas ideias, virtude que ela considera essencial para quem cria e traz à tona conceitos inovadores.

Outro Lado

Entre os demais participantes orientados por mentores como Raquel, a impressão de sair do Hackathon obtendo ganhos para as suas carreiras também era notória.

Foi o caso, por exemplo, de Edivaldo do Carmo Blanco, professor do curso técnico de refrigeração e climatização na própria Oscar Rodrigues Alves, Escola autora do desafio escolhido por seu grupo: o desenvolvimento de censores para monitorar o nível da água ao redor do prédio, e também com a finalidade de manter em dia a qualidade do ar interior de uma das salas da edificação, localizada no bairro paulistano do Ipiranga.

“Nós desenvolvemos um protótipo com três níveis de alarme para mostrar quando uma enchente, que é algo comum nessa região, estiver colocando em perigo os muitos carros de alunos que ficam estacionados nas extremidades do prédio”, explica Edivaldo. Com relação ao controle atmosférico, o sistema monitora temperatura, umidade, monóxido e dióxido de carbono.

Formado em Engenharia Elétrica e Automação Industrial, Márcio Watanabe trabalha no meio há cerca de 20 anos e resolveu se inscrever com base em informação recebida pela newsletter do SENAI.

Alunos de refrigeração se concluindo o trabalho
A dupla Edivaldo e Marcio dando os retoques finais no seu trabalho

Selecionado, envolveu-se no mesmo desafio, e acabou revisitando um tema com o qual havia lidado há dois anos na faculdade.

“Foi muito interessante perceber que a tecnologia atual permite desenvolver em dois dias o que antes levava no mínimo seis meses”, observa, referindo-se às novas possibilidades abertas pela internet das coisas (IoT).

Calendário

“Uma escola como esta tem tudo: laboratórios belíssimos, é muito bem equipada, tem um corpo docente extraordinário, uma organização espetacular. Então, por que não começar a fazer um movimento de transformação e ser um elemento catalisador na busca de uma nova cultura para o nosso setor”?

A indagação é do presidente do Sindratar-SP, Carlos Eduardo Trombini, ao justificar todo o seu empenho em ter feito da Oscar Rodrigues Alves a primeira Escola do SENAI a sediar uma Hackathon Maker, já que ele acredita piamente na capacidade de a cadeia produtiva da refrigeração e climatização produzir inovação e tecnologia.

Trombini, do Sindratar-SP: atuação decisiva para emplacar a novidade e torná-la permanente na programação anual da Escola

Entusiasta da indústria nacional, ele lamenta a migração em massa ocorrida para o exterior nos últimos anos, principalmente rumo ao continente asiático, “deixando à mingua a engenharia de um país como o nosso, onde há tantas faculdades e agências capazes de fomentar a pesquisa e o desenvolvimento”, constata.

Por tudo isso, ele considera inaceitável o Brasil ficar apenas com a tarefa da distribuição, possibilidade cada vez mais a provável, a julgar pelos números apresentados mês a mês pela Fiesp, segundo os quais as importações chegam a superar em até cinco vezes nossas vendas externas.

O pano de fundo para esse quadro, na análise de Trombini, é a enorme insegurança jurídica imposta ao empresariado brasileiro, juntamente com a situação ainda grave da economia. “A nossa crise está se estendendo mais do que deveria, por cerca de cinco anos de economia debilitada pela falta de investimentos na indústria e em negócios envolvendo áreas estratégicas para nós, como a construção civil, que nesse período perdeu algo em torno de 40% do seu mercado”, constata o líder setorial.

Em meio a um cenário de tamanha gravidade, Trombini enxerga com importância redobrada iniciativas como o Hackathon, capazes de criar novas oportunidades para as startups e a intelectualidade existente por trás delas. “Quem sabe algumas não conseguem vender seu trabalho, sua empresa, para investidores aqui amanhã?”, torcia o histórico líder do HVAC-R, na véspera da divulgação dos resultados da maratona de inovação pioneira, realizada na Oscar Rodrigues Alves, uma atividade que ele afirma já estar incorporada ao calendário anual da Escola.

Conheça os vencedores do 21º Troféu Oswaldo Moreira

O Troféu Oswaldo Moreira, premiação anual promovida pela Revista do Frio, homenageou ontem (13) em São Paulo duas personalidades e quatro empresas do setor que se destacaram no ano passado por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional.

Os vencedores da 21ª edição do prêmio foram Sidney Tunda (Personalidade do Comércio de Refrigeração e Ar Condicionado), Renato Cesquini (Personalidade da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado), Frigelar (Comércio de Ar Condicionado), Clima Rio (Comércio de Refrigeração), Trane (Indústria de Ar Condicionado) e Eluma (Indústria de Refrigeração).

Tradicionalmente, a noite de realização da premiação que leva o nome do fundador da publicação – empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo –, é também uma grande oportunidade de networking.

Conforme ocorre há mais de uma década, a votação nos três finalistas de cada uma das seis categorias da premiação foi feita durante o encontro, por meio de computadores dispostos no local da cerimônia para os convidados votarem em seus nomes favoritos. Nesta edição, o palco do evento foi a Casa Bisutti, na Vila Olímpia.

Tradição

A entrega de um prêmio aos mais destacados profissionais e empresas da indústria e comércio dos segmentos de refrigeração, ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento do ar teve início em 1991, por iniciativa da Revista do Frio.

O troféu que materializou essa ideia foi batizado inicialmente como Urso Branco, mas, em 1998 – dois anos após a morte de Oswaldo Moreira – a premiação ganharia o nome do fundador da publicação.

O prêmio, portanto, existe há 28 anos e, em 2019 chegou à sua 20ª edição com o nome atual, e 15 anos com o formato de votação eletrônica, realizada pelos convidados da festa em terminais de computador minutos antes da sua entrega.

Revista do Frio homenageia empresas e personalidades do setor

Chegou o momento mais esperado anualmente pelo setor de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R). Após um ano de trabalho árduo, os profissionais e empresas que se destacaram em 2018 por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional concorrerão a mais um Troféu Oswaldo Moreira.

Nesta edição, marcada para quinta-feira (13), a partir das 19h30, o palco do evento será a Casa Bisutti, que fica na rua Casa do Ator, 577, na Vila Olímpia, em São Paulo.

O prêmio, que leva o nome do fundador da Revista do Frio – empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo –, é também uma grande oportunidade de networking.

Lair Francisco, Anderson Bruno e Sandro Lopes
O empresário Lair Francisco (Refrigás), o gerente de produto da área de ar condicionado comercial da LG, Anderson Bruno, e o consultor de vendas Sandro Lopes Reis (Cobresul) estão concorrendo ao Troféu Oswaldo Moreira

Conforme ocorre há mais de uma década, a votação nos três finalistas de cada categoria será feita durante o encontro, com os convidados votando – por meio de computadores dispostos no local da cerimônia – nos melhores profissionais e empresas do setor.

Confira, a seguir, os nomes dos indicados que concorrerão nas seis categorias do troféu este ano:

Indústria de Ar Condicionado

  • Daikin
  • Midea Carrier
  • Trane

Indústria de Refrigeração

  • Bitzer Compressores
  • Eletrofrio
  • Eluma

Comércio Distribuidor – Ar Condicionado

  • Dufrio
  • Frigelar
  • Poloar

Comércio Distribuidor – Refrigeração

  • Clima Rio
  • Eletrofrigor
  • Friopeças

Personalidade do Comércio de Refrigeração e Ar Condicionado

  • Graciele Davince (Eletrofrigor)
  • Lair Francisco (Refrigás)
  • Sidney Tunda (Poloar)

Personalidade da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado

  • Anderson Bruno (LG)
  • Sandro Reis (Cobresul)
  • Renato Cesquini (Chemours)
Renato Cesquini, Graciele Davince e Sidney Tunda
O líder de clientes OEM de fluidos refrigerantes da Chemours na América Latina, Renato Cesquini, a diretora geral da Eletrofrigor, Graciele Davince, e o presidente do grupo Poloar, Sidney Tunda, integram lista de indicados ao Troféu Oswaldo Moreira

Tradição

A entrega de um prêmio aos mais destacados profissionais e empresas da indústria e comércio dos segmentos de refrigeração, ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento do ar teve início em 1991, por iniciativa da Revista do Frio.

O troféu que materializou essa ideia foi batizado inicialmente como Urso Branco, mas, em 1998 – dois anos após a morte de Oswaldo Moreira – a premiação ganharia o nome do fundador da publicação.

O prêmio, portanto, existe há 28 anos e, em 2019 chega à sua 21ª edição com o nome atual, e 15 anos com o formato de votação eletrônica, realizada pelos convidados da festa em terminais de computador minutos antes da sua entrega.

Resolução do CFT autoriza técnico em refrigeração a elaborar PMOC

Medida leva em conta preocupação com a saúde, segurança, bem-estar e conforto dos ocupantes de ambientes climatizados, diz autarquia.

Uma resolução do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) definindo quais profissionais de sua base estão habilitados a elaborar e executar o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de ar condicionado deverá ser publicada, em breve, no Diário Oficial da União (DOU).

Assinada em 24 de maio pelo presidente da autarquia, o técnico em edificações Wilson Wanderlei Vieira, a Resolução 68 leva em conta “as competências privativas dos profissionais especializados estabelecidas” na legislação brasileira, “afastando risco ou dano material ao meio ambiente ou à segurança e saúde do usuário do serviço”.

Segundo o CFT, a medida também é baseada na Portaria 3.523, do Ministério da Saúde, e na Lei 13.589, que obriga todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem sistemas de climatização com mais de 60 mil BTU/h de capacidade a dispor de um PMOC, observando os parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em seu primeiro artigo, a resolução do CFT explicita que “o profissional técnico industrial habilitado para planejar, elaborar, executar, coordenar, controlar, inspecionar e avaliar a execução de manutenção de sistema de refrigeração e climatização […] é o técnico em refrigeração e ar condicionado, o técnico em mecânica e o técnico em eletromecânica”.

O PMOC deverá ser registrado pelos profissionais do setor por meio do Termo de Responsabilidade Técnica (TRT), conforme estabelece seu segundo artigo.

Polêmica sem fim

Longe de pôr fim a uma discussão que se arrasta desde a sanção da Lei 13.589 em 4 de janeiro do ano passado, a resolução do CFT tende a fomentar mais disputas entre técnicos e engenheiros.

Considerada uma grande conquista do setor, a famosa Lei do PMOC parece ter se tornado um pesadelo para ambas as classes profissionais. Ao sancionar a tão aguardada legislação, o então presidente Michel Temer decidiu vetar seu segundo artigo, o qual deixava claro que o “PMOC deve[ria] estar sob responsabilidade técnica do engenheiro mecânico”.

À época, a Presidência da República justificou que o dispositivo criaria “reserva de mercado desarrazoada, ao prever exclusividade de atuação de um profissional para a responsabilidade técnica do plano instituído pelo projeto [de lei], contrariando dispositivo constitucional atinente à matéria, em violação ao inciso XIII do artigo 5º da Constituição, que garante o direito ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão”.

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) destaca, entretanto, que o PMOC é uma atividade dividida em duas partes: a manutenção mecânica do sistema de ar condicionado e a avaliação da qualidade do ar.

Por isso, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) esclarece que “a parte relativa à manutenção mecânica é privativa de todos os profissionais de engenharia mecânica (engenheiros, tecnólogos ou técnicos), e a avaliação da qualidade do ar deverá ser realizada por profissionais de engenharia química, engenharia de segurança do trabalho ou de engenharia sanitária”.

Engenheiro Carlos Trombini, presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP) | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
Diálogo é o melhor caminho para solução de conflito entre profissionais de nível técnico e engenheiros, defende Carlos Trombini, presidente do Sindratar-SP | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

“O mercado brasileiro cresceu, as oportunidades cresceram e as profissões têm de encontrar seus caminhos, buscando o desenvolvimento e a criação de oportunidades futuras também”, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), Carlos Trombini.

“No entanto, no caso do PMOC, a lei que foi para nós um motivo de alegria resultou numa divisão do setor. Está havendo uma falta de harmonização e uma falta de caminhos para se tratar o assunto como ele deveria ser tratado”, avalia.

“Para mim, independente de a responsabilidade técnica pela elaboração e execução do PMOC ser do engenheiro, do técnico ou do arquiteto, o que precisamos, dentro das nossas qualificações, é termos alguns critérios e estarmos juntos na busca desses critérios”, afirma.

O engenheiro classifica como “um incômodo essa discussão sobre quem é responsável, quem executa, o que é necessário fazer para se ter um documento de responsabilidade técnica, se deve emitir TRT, se emite ART, ou seja, criou-se mais uma vez um conflito que deve ser dirimido” entre os conselhos de classe envolvidos e autoridades, a fim de se “encontrar um caminho, não digo perfeito, mas um caminho bom de convivência”.

“Não é através de resolução, de imposições e de falta de diálogo que a gente faz com que o mercado seja organizado e possa crescer”, ressalta.

“Nada contra a criação de conselhos, nada contra a criação de oportunidades, porém eu sinto que a gente precisa trabalhar na construção de um diálogo para que não se tenha mais conflito”, conclui.

Revista do Frio promove encontro de instaladores no Senai Ipiranga

Há quase 30 anos cobrindo os principais momentos e apontando tendências do mercado de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento (HVAC-R), a Revista do Frio promoverá na próxima terça (28), das 19h30 às 22h, o 1º Encontro de Instaladores para Valorização Profissional.

O evento, que será realizado na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo, é fruto de uma parceria entre a publicação e as gigantes Samsung e Eluma, que disponibilizaram palestrantes para conversar com os refrigeristas.

Durante o encontro, cujas 250 vagas para participação se esgotaram esta semana, ainda haverá o sorteio de prêmios exclusivos para os participantes.

“Esse é o primeiro de muitos outros encontros que futuramente vamos realizar pelo interior de São Paulo e em outros estados, sempre com o objetivo de ajudar no desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do setor”, afirma o diretor comercial da Revista do Frio, Gustavo Moreira.

“Queremos levar a todos as últimas novidades do mercado e colocar em debate temas de máxima relevância para o HVAC-R”, acrescenta o executivo, lembrando que o evento na capital paulista contará com a presença de instaladores de todo o País, entre os quais José Luiz Borges (Zé Cavalo), Carmosinda Santos, Rafael Ferreira, Gisieli e Luís Severo, Ricardo Viana, John de Brito e Valdemir Oliveira.

Inovação marca os 70 anos do Senai Oscar Rodrigues Alves

Entre os dias 22 e 25 de maio, a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves receberá cerca de 5 mil visitantes, que participarão de diversas atividades em comemoração aos 70 anos da sua inauguração, com o intuito de aprimorar e fortalecer ainda mais o intercâmbio entre os envolvidos do setor de AVAC-R.

Durante quatro dias, profissionais, estudantes, acadêmicos e representantes de órgãos e entidades do mercado de refrigeração, ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento ar terão acesso a primeira maratona Hackathon Maker AVAC-R; premiação “Agora é que São Elas – mulheres no AVAC&R”; exposição fotográfica “História em Imagens”; palestras técnicas voltadas às Boas Práticas de Refrigeração e Climatização, ministradas por profissionais das empresas do setor; palestras Ashrae – Student Branch São Paulo; além de reuniões com empresários e visitas técnicas.

“O dia 25 de maio é muito importante, não somente para a Escola, mas também por ser o Dia da Indústria. E o SENAI-SP tem feito sua parte, no cumprimento da sua missão e contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira! Agradeço as parceiras, especialmente ao SINDRATAR-SP por esse evento comemorativo dos 70 anos de inauguração da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, especializada em Refrigeração e Climatização”, disse Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves.

Segundo Carlos Trombini, presidente do SINDRATAR-SP, entidade realizadora do evento, estima-se que mais de 260 mil estudantes se formaram na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves: “Como presidente do SINDRATAR-SP, é um momento muito especial participar da comemoração dos 70 anos da escola. número de profissionais formados desde sua inauguração é um marco para a indústria paulista, em especial, para o setor de climatização e refrigeração”.

Trombini diz ainda que os técnicos são muito bem preparados para o mercado, que, quando trabalham para as indústrias do setor de AVAC&R, abrem suas próprias empresas e tornam-se empresários bem-sucedidos. “A estrutura da escola é excepcional, em seus laboratórios ou em salas de aulas, mas não é somente isso, pois conta com corpo docente altamente qualificado, formado por professores doutores, que ministram, não só cursos técnicos, mas também cursos de pós-graduação”, ressalta o presidente.

“O patrono da Escola SENAI do Ipiranga, Dr. Oscar Rodrigues Alves, foi um empresário muito dedicado e atuante na indústria de São Paulo entre as décadas de 1930 e 1940. Assim, o SENAI exerce com a primazia as atividades de qualificação profissional. A dedicação do corpo docente se reflete nos alunos, que se esforçam para aprender. Tudo isso é perceptível a partir do momento que adentramos na escola”, informa Arnaldo Basile, presidente da ABRAVA.

CONFIRA AS ATIVIDADES:

22 de maio – 19h00 – Cerimônia de abertura

22 de maio – 20h30 – Premiação “Agora é que são Elas, Mulheres no AVAC&R”

22 de maio – 10h00 às 18h00 – Reunião com empresários e visitas técnicas

22 a 25 de maio – 9h00 às 22h00 – Exposição “História em Imagens”

23 de maio – 19h00 às 21h00 – Palestras Ashrae Student Branch São Paulo

23 a 25 de maio – 8h30 às 20h00 – Hackathon Maker: Evento de inovação para o setor de AVAC&R

24 de maio – 8h30 às 21h00 – Palestras técnicas

25 de maio – 11h30 – Encerramento – Apresentação dos vencedores do Hackathon Maker

Informações da grade do evento podem ser vistas por meio do link abaixo, bem como as inscrições, que são gratuitas:

https://docs.google.com/forms/d/1IK6RUuF3yyIACScu-yvOYISj0aiaU2kPvirSXjctg40/edit

70 anos da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves é uma realização do SINDRATAR-SP.

Patrocínio: Bitzer, Chemours, Danfoss, Full Gauge, Heating Cooling, Stulz, Trane, RAC Brasil, Midea Carreir, Trox Technik, Aeris Tecnologia, Daikin, São Rafael, VL Indústria, Star Center.

Apoio: Abrava, Anprac, Asbrav, Ashrae Brasil Chapter, CNCR, Smacna Brasil, Sindratar-PE, Sindratar-RJ, Sindratar-RS, Sindiar, MMMM, Fenemi, SBCC, Abrafac, Abrasip, Abrinstal, BCA, Procobre, Sindinstalação.

Apoio de mídia: Revista Abrava – Climatização+Refrigeração, Revista do Frio, Revista Potência.

SERVIÇO

70 ANOS Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves

Data: 22 a 25 de maio de 2019

Local: Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves – Rua Mil Oitocentos e Vinte e Dois, nº 76 – Ipiranga – São Paulo/SP CEP: 04216-000

Informações e Inscrições:

https://docs.google.com/forms/d/1IK6RUuF3yyIACScu-yvOYISj0aiaU2kPvirSXjctg40/edit

Qatar inaugura estádio com ar-condicionado nos assentos

Nesta quinta-feira, na final da Copa do Emir, entre Al-Sadd e Al-Duhail, inaugura uma nova página tecnológica relacionada à preparação para a Copa do Mundo do Qatar. A arena  Al Wakrah, que ficou famosa pelo design da cobertura, será a primeira a utilizar o sistema de condicionamento do ar localizadas sob os assentos.

A tecnologia aplicada foi desenvolvida por uma equipe chefiada pelo Dr. Saud Abdul-Ghani, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Qatar. No Al Wakrah, foi possível aplicar o método por completo.

“Como o Khalifa já era um estádio existente, não pudemos implementar toda a tecnologia que queríamos porque estávamos amarrados por estruturas de concreto e falta de espaço livre. Não pudemos, por exemplo, fornecer a refrigeração embaixo dos assentos. Mas usamos bocais que entregaram a exata quantidade de ar frio necessária para as pessoas aproveitarem o jogo confortavelmente”, explicou Abdul-Ghani.

A cobertura do estádio, segundo o engenheiro, forma um mecanismo de defesa contra entrada do ar quente.

“A tecnologia trabalha para manter a bolha de ar frio por quanto tempo for necessário. No Al Wakrah Stadium, estamos usando uma técnica de circulação de ar, o que significa que reutilizamos parte do ar que já foi resfriado. Por isso a tecnologia do Al Wakrah é mais eficiente do que a do Khalifa”, completou Dr. Saud.

Após a Copa do Mundo, a arena será usada pelo time local, que joga a segunda divisão do Qatar, e terá capacidade reduzida pela metade — ficando em 20 mil pessoas, com a retirada do anel superior. Os assentos serão destinados a outros países menos favorecidos financeiramente e que necessitam de contribuição para o desenvolvimento do futebol.

Fonte: O Globo

Chemours promove palestra sobre fluidos refrigerantes em Porto Alegre

Especialista e líder no desenvolvimento de fluidos refrigerantes, a Chemours realizará no dia 23 de maio, às 19 horas, na Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), em Porto Alegre (RS), a palestra gratuita sobre Tecnologia em Fluidos Refrigerantes.

O consultor técnico da Chemours, Amaral Gurgel, conduzirá as discussões que têm como público-alvo técnicos, projetistas e demais profissionais prestadores de serviços dos segmentos de climatização, refrigeração e manutenção, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

Durante a palestra, o consultor explicará quais são as tendências e novas tecnologias em fluídos refrigerantes e como selecionar o produto adequado para cada caso. Também falará sobre manuseio seguro, dando dicas sobre boas práticas, e apresentará as novas ferramentas digitais aplicadas ao setor.

O mercado brasileiro de fluidos refrigerantes tem buscado soluções para se adaptar às medidas regulatórias determinadas pelo Protocolo de Montreal, que estabelece diretrizes para eliminar o uso de compostos que degradam a camada de ozônio e esse é um assunto que traz dúvidas aos profissionais e será discutido durante o evento.

Fluidos refrigerantes são produtos responsáveis por realizar a troca térmica em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Exemplos destes produtos são os HCFCs ou hidroclorofluorcarbonos, como o R-22, que são amplamente utilizados no país pelos setores de climatização e refrigeração. Os HCFCs, por apresentarem potencial de degradação da camada de ozônio, terão importação reduzida gradativamente até a completa erradicação em 2040. Por isso, os profissionais do setor precisam estar atentos às substituições corretas e às novas tecnologias disponíveis.

Dentre as melhores opções para substituição, estão disponíveis hoje no mercado as hidrofluorolefinas (HFOs), que apresentam baixo potencial de aquecimento global e zero potencial de degradação da camada de ozônio. Além disso, trazem eficiência energética para operações em supermercados e câmaras frigoríficas, por exemplo.

Outro tema importante abordado na palestra diz respeito à questão da segurança envolvendo o uso de fluídos refrigerantes. No curso, o consultor falará sobre riscos e prejuízos financeiros às empresas e ainda à saúde de quem utiliza produtos sem garantia. O técnico também apresentará as vantagens da prática de retrofit, conversão de equipamentos que contêm fluidos refrigerantes CFCs ou HCFCs para operar com fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental.

As inscrições para o evento podem ser feitas pelo telefone 0800 110 728 ou por meio do seguinte link: http://pages.chemours.com/seminars_palestra-fluidos-refrigerantes.html.

::SERVIÇO::
Palestra “Tecnologia em Fluidos Refrigerantes”
Data: 23 de maio de 2019
Horário: 19h
Local: Asbrav – Rua Arabutan, 324 (esq. com Avenida Bahia)
Bairro Navegantes, Porto Alegre – RS

Na estratégica Mogi Guaçu, Zeon ajuda clientes a economizar

Prestes a completar um ano de operação na loja estabelecida no Jardim Santo Antônio, em Mogi Guaçu (a 166 quilômetros de São Paulo), a Zeon Refrigeração já colhe os frutos de atuar em um local estratégico, pois consegue atender os consumidores de forma eficiente, por meio de um amplo portfólio, com cerca de três mil itens disponíveis.

A diversidade do catálogo desse atacadista e varejista do mercado do frio colabora para evitar que os clientes gastem tempo e dinheiro em viagens mais longas e cansativas em busca de equipamentos e insumos, a exemplo do que muitas vezes ocorria no caso de quem precisava se deslocar a Campinas ou até a capital paulista para adquiri-los

A empresa, que possui lojas em São Paulo, na famosa Alameda Glete, e no Rio de Janeiro, no bairro de Cascadura, na zona norte da cidade, tem crescido paulatinamente. Um dos pontos fortes do negócio em Mogi é a experiência do casal Fabiana e Ricardo Blaido, que dirigiu uma loja de peças própria até julho de 2018, quando foi incorporada pela Zeon.

“Após essa incorporação, contou a nosso favor a confiança da clientela, conquistada ao longo do tempo, que continuou comprando conosco, porque era muito comum se gastar recursos extras com combustível e pedágio só para buscar, por exemplo, um equipamento que não era encontrado aqui na região. Agora, somos mais competitivos nesse mercado, também por conseguir trabalhar com preços mais baixos”, afirma Fabiana.

A expansão para Mogi Guaçu também prevê um trabalho de divulgação entre as empresas da cidade e dos municípios do entorno – Aguaí, Mogi Mirim, Itapira, Conchal, Estiva Gerbi, Espírito Santo do Pinhal, Araras, Pirassununga e Leme –, que juntos somam aproximadamente 750 mil habitantes.

“Queremos atingir esses potenciais clientes, que demandam muito por compressores e controladores digitais, por exemplo”, diz a empresária, salientando que a filial da Zeon também está de olho no reaquecimento do mercado.

Por isso, a unidade guaçuana da Zeon Refrigeração aposta num volume maior de vendas de compressores, cortinas de ar, controladores, ferramentas, tubos de cobre, óleos lubrificantes, motores elétricos, fluidos refrigerantes, forçadores de ar e unidades condensadoras, entre outros produtos, neste e nos próximos anos.

:: SERVIÇO ::
Zeon Refrigeração – Unidade Mogi Guaçu
Avenida São Carlos, 827 – Jd. Sto. Antônio
Telefone: (19) 3891-8091 | E-mail: contato@zeon.com.br