AHRI reitera compromisso com o ambiente

O Instituto de Ar Condicionado, Aquecimento e Refrigeração (AHRI) norte-americano reiterou, em 1 de Junho, o seu compromisso com o ambiente e com a eficiência energética. A declaração foi tornada pública logo após Donald Trump ter anunciado a saída dos Estados Unidos da América do Acordo de Paris.

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O anúncio do abandono do acordo climático, com o regresso da aposta nos combustíveis fósseis, por parte daquele que é o segundo país com mais emissões de gases com efeito de estufa, tem gerado repúdio internacional. Recorde-se que, para os líderes europeus, a renegociação do acordo está fora de questão. Numa declaração conjunta, França, Alemanha e Itália responderam a Trump, dizendo que “tal não pode acontecer, uma vez que este é um instrumento vital para o nosso planeta, sociedades e economias”.

Embora já tenha sido anunciada, a decisão do presidente norte-americano está longe de reunir consenso interno. São já várias as empresas, associações que representam importantes sectores de atividade, cidades e estados norte-americanos a reiterar o seu compromisso com as metas definidas pelo acordo. A associação americana que representa o sector de HVAC é exemplo disso mesmo. Stephen Yurek, presidente e CEO do AHRI foi categórico nas suas palavras: “O fato de os EUA terem decidido procurar caminhos alternativos, que não o Acordo de Paris, para fazerem face às suas metas energéticas e ambientais, não altera minimamente a determinação da indústria norte-americana de HVAC na redução do impacto ambiental dos produtos e equipamentos que produz”.

O Instituto de Ar Condicionado, Aquecimento e Refrigeração (AHRI) é uma associação de comércio que representa produtores de equipamentos de ar-condicionado, aquecimento e refrigeração comercial e aquecimento de águas.

O Acordo de Paris foi assinado em Dezembro de 2015 e visa limitar o aumento da temperatura global do planeta a 1,5º C, através da redução das emissões de gases com efeito de estufa. O compromisso não impõe nenhuma meta específica aos países, apelando a que cada nação faça os seus esforços para a redução de emissões. Num compromisso sem precedentes, o Acordo foi assinado por 195 países e já foi ratificado por 147.

 

Fonte: Edifícios e Energia