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Chemours apresenta HFOs na Apas Show

Em sua primeira participação na Apas Show, a Chemours promoverá a palestra “Novas Tecnologias em Fluidos Refrigerantes para Supermercados”, que será realizada na próxima quarta-feira (3/5), na Arena do Conhecimento, um espaço dentro da feira destinado a cursos e palestras gratuitas com temas que visam melhorar o dia a dia das equipes operacionais no varejo.

Durante a maior mostra supermercadista do mundo, os visitantes também poderão conversar com representantes da indústria química e conhecer mais sobre as novas tendências e regulações envolvendo os sistemas de refrigeração comercial.

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Fluido refrigerante à base de HFO atende requisitos do Protocolo de Montreal e do Acordo de Kigali

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, a Chemours irá mostrar no evento sua linha Opteon, categoria de produtos que atende aos requisitos do Protocolo de Montreal e do Acordo de Kigali, com zero potencial de degradação da camada de ozônio e baixo potencial de aquecimento global (GWP).

“Os fluidos Opteon XP40, XP44 e XP10 são ideais para quem precisa instalar novos equipamentos ou deseja realizar retrofit, uma vez que contribuem para melhorar a eficiência energética do sistema de refrigeração”, diz o presidente da subsidiária brasiliera, Maurício Xavier.

De acordo com o executivo, supermercados na Europa e EUA já realizaram a substituição dos fluidos R-507, R-404A e R-22 por Opteon XP40. “Também há casos de sucesso no Brasil”, informa.

“Na mudança dos fluidos hidrofluorocarbonos (HFCs) para hidrofluorolefinas (HFOs), a redução do consumo energético foi da ordem 3% a 12%, com necessidade mínima de ajustes no sistema”, salienta.


:: SERVIÇO ::

Apas Show 2017

De 2 a 5 de maio de 2017, no Expo Center Norte, em São Paulo

Arena do Conhecimento

Palestra: “Novas Tecnologias em Fluidos Refrigerantes para Supermercados”

Palestrante: Elisângela Almeida, coordenadora técnica de fluidos refrigerantes da Chemours.

Data e horário: 3/5 (quarta-feira), às 18h

Operação Carne Fraca pode favorecer indústria do frio

Dez dias depois de a Operação Carne Fraca ter sido deflagrada pela Polícia Federal, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Weyland Barbosa Vieira, avaliou que ela poderá, a médio e longo prazo, produzir efeitos positivos para o agronegócio do País.

Vieira, que assumiu recentemente a presidência da entidade, negou que a imagem negativa, causada pela operação da PF na indústria da carne, possa contaminar outros setores rurais.

“Os impactos iniciais nos pareceram preocupantes, mas tudo indica agora que os impactos a médio prazo serão bons. O consumidor brasileiro passou a se interessar um pouco mais pelo controle sanitário e está vendo como nosso sistema é bem estruturado”, disse.

O presidente da SRB também disse que, apesar dos problemas iniciais relacionados às suspensões de compra da carne brasileira por alguns países, o valor do produto nacional deverá rapidamente voltar a seu patamar anterior.

Segundo a PF, os frigoríficos envolvidos na Operação Carne Fraca “maquiavam” carnes vencidas com produtos químicos e as reembalavam para conseguir vendê-las.

As empresas, de acordo com a polícia, subornavam fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que autorizassem a comercialização do produto sem a devida fiscalização. A carne imprópria para consumo era destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação.

Impactos na cadeia do frio

A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), por meio de seu Departamento Nacional de Refrigeração Comercial (DNRC), fez uma análise positiva da Operação Carne Fraca para o setor de refrigeração.

“Neste primeiro momento, todas as instalações e novos projetos estão sendo reavaliados, pois, a partir de agora a fiscalização será mais rigorosa, fazendo com que os frigoríficos se ajustem aos padrões de máxima qualidade para seus produtos, de forma a permitir, posteriormente, uma retomada para todo o setor da refrigeração comercial e industrial para adequação de normas e padrões do mercado”, ressaltou, em nota, o presidente do DNRC, Eduardo Almeida.

Em sua avaliação, é apenas uma questão de tempo para que a indústria de equipamentos de refrigeração seja acionada. “Temos no Brasil uma grande oportunidade de aprimorarmos as instalações frigoríficas quanto aos aspectos de qualidade, eficiência energética e manutenção. Esta operação pode incentivar os frigoríficos que ainda não se adequaram às rigorosas normas de qualidade”, disse.

Para a Abrava, controle e rastreabilidade do frio darão o tom das mudanças a serem feitas na indústria e comércio de carnes em geral. Substituição de equipamentos antigos, eficiência energética, melhor capacidade de refrigeração e manutenção são alguns dos pontos a serem tratados com urgência para que os parques industriais voltem a trabalhar com a qualidade necessária para atendimento ao mercado brasileiro e de outros países importadores da carne nacional.