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Carel fornece tecnologias para uso de CO2 em supermercados

A Carel esteve envolvida diretamente no fornecimento de tecnologias para novos sistemas frigoríficos com dióxido de carbono (R-744) instalados na Finlândia e na Islândia nas últimas semanas, segundo o site britânico Cooling Post.

Na Islândia, a Carel Nordic ajudou a desenvolver o primeiro supermercado do país totalmente com CO2. Entre as soluções da indústria italiana, foram incluídos na instalação os sistemas de controle pRack300T e MPXPro, detectores de vazamento e o supervisório PlantVisorPRO.

Todos esses produtos foram aplicados em três racks de compressores, 11 câmaras frias (duas de baixa temperatura) e 22 expositores frigoríficos de média e baixa temperatura.

Na Finlândia, a subsidiária da Carel atuou na instalação frigorífica do supermercado S-market Tikkula. O trabalho consistiu na substituição do antigo sistema de refrigeração com o hidrofluorcarbono (HFC) R-404A por um novo sistema operando com R-744.

Todos os expositores e câmaras frias foram substituídos ou reconstruídos para usar o fluido refrigerante natural. No total, a instalação possui 19 evaporadores de câmaras frias e 55 evaporadores de balcões e expositores de baixa e média temperatura. Tudo é gerenciado pelo sistema de controle MPXPro.

“Este tem sido um período muito intenso no norte da Europa, pois as novas regras internacionais estão levando à substituição de refrigerantes antigos”, comentou Michael Aarup, gerente de vendas técnicas da Carel Nordic.

Danfoss lança multiejetor de CO2 na Apas Show

A Danfoss está apresentando diversas novidades para o varejo alimentar durante na Apas Show 2017, mostra do setor supermercadista que começou ontem (2/5) e prossegue até sexta-feira (5/5), no Expo Center Norte, em São Paulo.

Um dos principais destaques no estande da companhia dinamarquesa é o Ejector, um multiejetor controlado eletricamente e projetado especificamente para sistemas de CO2 transcríticos aplicados em clima quente.

Segundo o gerente de vendas da área de refrigeração comercial da subsidiária brasileira, Daniel Marcucci (foto), a inovação é a capaz de reduzir o consumo de energia enquanto controla a alta pressão típica das aplicações do gênero.

“A tecnologia também pode aproveitar o calor rejeitado pelos compressores no aquecimento de água. Assim, essa solução promove em torno de 20% de eficiência energética nas regiões de clima tropical”, salienta.

“O Ejector também elimina a necessidade de sistemas em cascata redundantes, tornando as aplicações transcríticas de CO2 mais eficientes do que os sistemas com HFC em qualquer clima”, acrescenta.

Multiejetor Ejector de CO2 Danfoss

Multiejetor torna as aplicações transcríticas de CO2 mais eficientes, informa a Danfoss

Outro lançamento é a unidade condensadora Optyma Trio, indicada para aplicações em minimercados de 250 m² a 1.000 m² e que pode ser utilizada em diversos sistemas de refrigeração, como câmaras frigoríficas, resfriadores de leite, máquinas de sorvete, balcões refrigerados, condicionadores de ar, adegas etc.

De acordo com a Danfoss, o equipamento é dotado de três compressores scrolls MLZ ou LLZ, para aplicação em média e baixa temperatura.

Outra novidade é Optyma Slim Pack, unidade condensadora desenvolvida para atender todas as necessidades em aplicações média e baixa pressão de retorno (MBP e LBP). O equipamento pode ser aplicado em minimercados, supermercados, restaurantes, adegas, resfriamento do leite, câmaras frias e freezers, entre outras instalações.

A multinacional informa que as unidades são fornecidas com compressores recíprocos e scroll altamente confiáveis, trocadores de calor com microcanal e todos os componentes necessários, que são pré-montados, integrados e testados em fábrica.

Além desses lançamentos, a Danfoss apresenta uma vasta gama de tecnologias que melhoram tanto a eficiência operacional quanto energética dos supermercados, como o sistema de gerenciamento AK-SM 880, o controlador MCX, a válvula de expansão eletrônica ETS Colibri e o conversor de frequência VLT, entre outros componentes.

Rack de Compressores com Dióxido de Carbono - CO2

Fabricantes de racks e componentes para refrigeração comercial exibem lançamentos na Apas Show 2017

Chemours apresenta HFOs na Apas Show

Em sua primeira participação na Apas Show, a Chemours promoverá a palestra “Novas Tecnologias em Fluidos Refrigerantes para Supermercados”, que será realizada na próxima quarta-feira (3/5), na Arena do Conhecimento, um espaço dentro da feira destinado a cursos e palestras gratuitas com temas que visam melhorar o dia a dia das equipes operacionais no varejo.

Durante a maior mostra supermercadista do mundo, os visitantes também poderão conversar com representantes da indústria química e conhecer mais sobre as novas tendências e regulações envolvendo os sistemas de refrigeração comercial.

opteon-xp40-baixa

Fluido refrigerante à base de HFO atende requisitos do Protocolo de Montreal e do Acordo de Kigali

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, a Chemours irá mostrar no evento sua linha Opteon, categoria de produtos que atende aos requisitos do Protocolo de Montreal e do Acordo de Kigali, com zero potencial de degradação da camada de ozônio e baixo potencial de aquecimento global (GWP).

“Os fluidos Opteon XP40, XP44 e XP10 são ideais para quem precisa instalar novos equipamentos ou deseja realizar retrofit, uma vez que contribuem para melhorar a eficiência energética do sistema de refrigeração”, diz o presidente da subsidiária brasiliera, Maurício Xavier.

De acordo com o executivo, supermercados na Europa e EUA já realizaram a substituição dos fluidos R-507, R-404A e R-22 por Opteon XP40. “Também há casos de sucesso no Brasil”, informa.

“Na mudança dos fluidos hidrofluorocarbonos (HFCs) para hidrofluorolefinas (HFOs), a redução do consumo energético foi da ordem 3% a 12%, com necessidade mínima de ajustes no sistema”, salienta.


:: SERVIÇO ::

Apas Show 2017

De 2 a 5 de maio de 2017, no Expo Center Norte, em São Paulo

Arena do Conhecimento

Palestra: “Novas Tecnologias em Fluidos Refrigerantes para Supermercados”

Palestrante: Elisângela Almeida, coordenadora técnica de fluidos refrigerantes da Chemours.

Data e horário: 3/5 (quarta-feira), às 18h

Operação Carne Fraca pode favorecer indústria do frio

Dez dias depois de a Operação Carne Fraca ter sido deflagrada pela Polícia Federal, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Weyland Barbosa Vieira, avaliou que ela poderá, a médio e longo prazo, produzir efeitos positivos para o agronegócio do País.

Vieira, que assumiu recentemente a presidência da entidade, negou que a imagem negativa, causada pela operação da PF na indústria da carne, possa contaminar outros setores rurais.

“Os impactos iniciais nos pareceram preocupantes, mas tudo indica agora que os impactos a médio prazo serão bons. O consumidor brasileiro passou a se interessar um pouco mais pelo controle sanitário e está vendo como nosso sistema é bem estruturado”, disse.

O presidente da SRB também disse que, apesar dos problemas iniciais relacionados às suspensões de compra da carne brasileira por alguns países, o valor do produto nacional deverá rapidamente voltar a seu patamar anterior.

Segundo a PF, os frigoríficos envolvidos na Operação Carne Fraca “maquiavam” carnes vencidas com produtos químicos e as reembalavam para conseguir vendê-las.

As empresas, de acordo com a polícia, subornavam fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que autorizassem a comercialização do produto sem a devida fiscalização. A carne imprópria para consumo era destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação.

Impactos na cadeia do frio

A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), por meio de seu Departamento Nacional de Refrigeração Comercial (DNRC), fez uma análise positiva da Operação Carne Fraca para o setor de refrigeração.

“Neste primeiro momento, todas as instalações e novos projetos estão sendo reavaliados, pois, a partir de agora a fiscalização será mais rigorosa, fazendo com que os frigoríficos se ajustem aos padrões de máxima qualidade para seus produtos, de forma a permitir, posteriormente, uma retomada para todo o setor da refrigeração comercial e industrial para adequação de normas e padrões do mercado”, ressaltou, em nota, o presidente do DNRC, Eduardo Almeida.

Em sua avaliação, é apenas uma questão de tempo para que a indústria de equipamentos de refrigeração seja acionada. “Temos no Brasil uma grande oportunidade de aprimorarmos as instalações frigoríficas quanto aos aspectos de qualidade, eficiência energética e manutenção. Esta operação pode incentivar os frigoríficos que ainda não se adequaram às rigorosas normas de qualidade”, disse.

Para a Abrava, controle e rastreabilidade do frio darão o tom das mudanças a serem feitas na indústria e comércio de carnes em geral. Substituição de equipamentos antigos, eficiência energética, melhor capacidade de refrigeração e manutenção são alguns dos pontos a serem tratados com urgência para que os parques industriais voltem a trabalhar com a qualidade necessária para atendimento ao mercado brasileiro e de outros países importadores da carne nacional.