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Buraco na camada de ozônio atinge maior área anual

O buraco na camada de ozônio da atmosfera acaba de atingir seu tamanho máximo anual, disseram especialistas do Copernicus Atmosphere Monitoring Service da União Europeia nesta semana.

A extensão do buraco sobre a Antártica atingiu 23 milhões de quilômetros quadrados este ano, uma das maiores da história recente. Para dar um contexto, isso é mais do que o dobro do tamanho de todo o território dos EUA.

É normal que o tamanho do buraco varie com eventos climáticos, mas ele geralmente atinge seu maior tamanho em outubro. Apesar de isso acontecer todos os anos, não significa que está tudo bem. A extensão máxima de 2020 foi maior e mais profunda do que a média.

Apesar das más notícias sobre o buraco na camada de ozônio deste ano, o quadro geral é um pouco mais otimista. Diversas pesquisas mostram que ele está diminuindo lentamente.

Midea Carrier equipa obra do Senai detentora do LEED

A Midea Carrier, líder em equipamentos de climatização, é a responsável por equipar a construção do Instituto Senai de Inovação que recebeu a certificação LEED Platinum em abril de 2020. O objetivo do certificado é promover e estimular práticas sustentáveis, determinando critérios para a construção verde.

Localizada em Maringá, PR, a obra equipada com sistema VRF – modelo de condicionador de ar desenvolvido para edifícios de grande porte – foi instalada pela AAC Engenharia, parceira da marca, informa o comunicado distribuído à imprensa.

O total de área climatizada com os equipamentos Midea Carrier é de 1800m², que equivale a aproximadamente três vezes o espaço do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Para a realização da obra foram utilizadas 38 unidades com capacidade interna de 130 HP, nove unidades com capacidade externa de 122 HP, nove recuperadores de calor e automação IMM (Gerenciador Inteligente da Midea).

 A preocupação com a sustentabilidade é um dos valores da Midea Carrier. No Brasil, a unidade fabril da marca em Canoas (RS), é uma das fábricas mais modernas e privilegia métodos de produção sustentáveis, priorizando de forma pioneira o uso da iluminação natural e eficiência energética, além de reduzir a utilização de resíduos não recicláveis em 99%.

“Fazer parte de mais um projeto que recebeu a certificação sustentável mais conhecida no Brasil é uma honra para a empresa como um todo. O país está em quarto lugar entre as nações com maior número de empreendimentos certificados pela GBC, em grupo formado por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. Ter mais esse certificado com certeza é de grande valia para todos nós”, afirma Simone Camargo, diretora de marketing da empresa.

Boas práticas reduzem desperdício de refrigerantes e danos ambientais

Nos últimos anos, o processo de substituição de fluidos refrigerantes nocivos ao meio ambiente por outros que não agridem a camada de ozônio tem sido intensa. As ações fazem parte da implementação do Protocolo de Montreal no Brasil, na qual os países se comprometeram a eliminar o uso de fluidos nocivos ao meio ambiente.

“É fundamental um cuidado à parte com os fluidos de R410, especialmente no manuseio e transporte. O trabalho adequado com os fluidos refrigerantes é fundamental para o meio ambiente”, explica o empresário, Adão Webber Lumertz, diretor da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação.

O Plano Nacional de Eliminação de CFCs (PNC), contempla um conjunto de ações para alcançar a eliminação do consumo de CFCs e o gerenciamento de seu passivo nos equipamentos existentes. O PNC é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

O recolhimento, a reciclagem e a regeneração de fluidos refigerantes fazem parte do trabalho brasileiro para eliminação e gerenciamento de passivo de SDOs. Essas ações englobam iniciativas para recolher, armazenar, transportar, tratar e reutilizar fluidos refrigerantes de maneira ambientalmente correta e segura. Em Porto Alegre, opera um centro de regeneração de fluidos refrigerantes localizado na Avenida A. J. Renner, 595 (Regentech Regeneradora de Gases).

Os materiais são divididos por classes: entre os que destroem a camada de ozônio e provocam o efeito estufa estão os modelos de CFC-Clorofluorcarbono (R-11, R12 e R-502) e de HCFC-Hidroclorofluorcarbono (R-22, R141b e R401a). Os chamados HFC-Hidrofluorcarbono (R134a, R-407a e R410a) não destroem a camada de ozônio, mas causam efeito estufa e também estão sendo substituídos. Por fim, os HC-Hidrocarbonetos (R-290, R600a, R717 e R-744) são recomendados por não causarem danos ao meio ambiente.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido na conhecida Conferência de Estocolmo e passou a ser comemorado todo dia 05 de junho.

Vídeo divulga para supermercadistas relatórios técnicos para contenção de HCFCs

O novo vídeo Resultados dos Projetos Demonstrativos de Melhor Contenção de HCFC-22 em Supermercados chama a atenção dos supermercadistas, e de varejistas em geral, sobre dois relatórios técnicos que demonstram como evitar vazamentos de fluidos frigoríficos pelos sistemas de refrigeração das lojas.

Lançado pelo Ministério do Meio Ambiente e a agência bilateral Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH por meio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, com criação da Agência i9, o vídeo conta com o importante apoio da Associação Brasileira de Supermercados, parceira também na execução dos Projetos Demonstrativos.

O vídeo apresenta, além dos resultados principais dos projetos, o depoimento de Marcio Milan, superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), que recomenda aos supermercadistas lerem os relatórios dos estudos de caso e estudarem a viabilidade de aplicação em suas próprias lojas.

Dois supermercadistas, que participaram com suas lojas dos Projetos Demonstrativos, também dão seus depoimentos no vídeo: Rafael Yamada, do grupo Y.Yamada de Belém (PA), e João de Oliveira, do Grupo Hortifruti do Campo de São Paulo (SP). Ambos falam das vantagens de se conseguir obter uma loja com sistemas de refrigeração trabalhando em condição “selada”, ou seja, sem vazamentos de HCFC-22 (ou outros fluidos frigoríficos halogenados, tais como o HFC-404A e HFC-134a).

Os relatórios dos Projetos Demonstrativos comprovam que vale a pena outros supermercados seguirem as boas práticas técnicas demonstradas:

1º Resultado: Ganhos sociais, com a qualificação técnica de pessoal.

2º Resultado: Ganho ambiental, com redução drástica dos vazamentos (sistema de refrigeração em condição selada).

3º Resultado: Ganhos econômicos, menor custo com reposição de fluidos frigoríficos e maior eficiência energética para a loja.

Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QZQ3B20sH20&feature=youtu.be

Baixem gratuitamente os dois relatórios técnicos para conferirem os detalhes dos projetos:

http://boaspraticasrefrigeracao.com.br/publicacoes.

As ondas de calor na Europa vieram para ficar

“Mas quando é que vai acabar?”, perguntava um usuário há dois meses no Reddit, uma plataforma de rede social ao estilo de fórum informal. O tópico “Onda de calor na Europa” tinha recebido mais de 800 comentários de utilizadores espalhados pelo mundo, muitos deles chocados com as temperaturas abrasadoras de junho e julho no continente. “Ainda que as temperaturas locais possam ter sido inferiores ou superiores às previsões, os nossos dados revelam que as temperaturas no sudoeste europeu na última semana de junho foram invulgarmente elevadas. Embora tenha sido uma situação excecional, é provável que assistamos futuramente a mais casos como este devido às alterações climáticas”, afirmou Jean-Noël Thépaut, diretor do Copernicus Climate Service (C3S). A comparação dos dados recentes do C3S com registos mais antigos revela que o mês de junho deste ano foi, em média, 3 °C mais quente do que a média de 1850 a 1900.

A iniciativa World Weather Attribution declarou que estas temperaturas recorde ocorrem geralmente uma vez a cada 50 a 150 anos. No entanto, segundo a Agência Europeia do Ambiente, a Europa tem sofrido várias ondas de calor extremas todos os anos desde 2014, exceto em 2016, deixando as equipas de emergência no limite das suas capacidades e causando disrupções na infraestrutura, além de ter feito soar o alarme sobre se a Europa se conseguirá adaptar com a rapidez necessária às condições climáticas extremas.

Um enorme desafio para as zonas urbanas europeias

Com cerca de 76% da população da UE a viver em cidades e prevendo-se que esta percentagem atinja os 82% em meados do século, muito do esforço de adaptação terá de ocorrer nas zonas urbanas.

Nos últimos três meses, uma avalanche noticiosa revelou a forma como o calor extremo agravou os principais problemas da vida urbana na Europa, desde a habitação, passando pelos transportes públicos, serviços básicos e empresas, até à saúde dos mais vulneráveis. Repensar a infraestrutura e a forma como as cidades funcionam sob o calor pode preparar o caminho para a resiliência, à medida que muitas áreas urbanas do continente se preparam para o seu futuro mais quente.

Os transportes públicos são também vítimas do calor

Passava do meio-dia de 25 de julho quando o operador ferroviário francês SCNF publicou um tuíte afirmando que mais de metade dos comboios que ligavam a cidade de Metz ao Luxemburgo, um trajeto com bastante procura, avariou devido ao calor. No mesmo dia, a linha férrea parisiense RER A, que serve cerca de 50 000 pessoas por hora nos períodos de ponta, fez parar as suas composições, pois as temperaturas superiores a 40 °C ameaçavam os carris e os cabos aéreos. No Reino Unido, vários incidentes causados pelo calor levaram à alteração dos serviços da National Rail, enquanto o metropolitano de Londres sofria grandes perturbações durante a hora de ponta. Três dias mais tarde, na Suécia, duas linhas férreas ficaram deformadas pelo calor.

A marcha lenta nas cidades poderá passar a ser a norma em dias quentes. Centenas de reclamações inundaram as contas das redes sociais das empresas de transportes públicos enquanto as leis da física seguiam o seu curso. “À medida que aquecem, atingindo temperaturas cerca de 20 °C mais elevadas que a do ar, os carris dilatam e o seu comprimento aumenta, o que pode resultar em curvaturas, conhecidas por “deformação”, explicou o Dr. John Easton, especialista em ferrovias da Institution of Engineering and Technology. O ajuste às mais elevadas temperaturas do ar poderá “certamente aumentar o risco de fratura dos carris”, afirmou o Dr. Easton. “A única solução é abrandar a velocidade dos comboios.”

Pintar os carris de branco para refletir parte da luz tem também sido frequentemente usado como opção para reduzir a sua temperatura em 5 a 10 °C. No entanto, manter os passageiros frescos encabeça a lista de problemas que exigem soluções de mais longo prazo. A SNCF francesa está a testar novos sistemas de ar condicionado para carruagens e sistemas de climatização de baixas emissões. Por seu lado, o programa Four Lines Modernisation da Transport for London forneceu 192 novas composições com ar condicionado para os londrinos.

Ondas de calor que levam as centrais elétricas ao ponto de ruptura

Dadas as elevadas necessidades energéticas da indústria, das empresas e das residências, a economia e o estilo de vida das cidades podem ser adversamente afetados se a adaptação não for mais profunda. No dia 27 de junho, numa Milão a transpirar a mais de 40 °C, as necessidades energéticas da cidade atingiram um pico a 1635 MW. Vários apagões deixaram partes da capital financeira italiana sem energia elétrica, alguns deles durante mais de metade do dia, enquanto as necessidades disparavam para níveis 40% superiores aos do ano anterior.

No verão, Atenas duplica as suas necessidades de refrigeração, o que leva ao triplicar das cargas de pico de eletricidade. Entretanto, a Agência Europeia do Ambiente declarou que os picos de procura de eletricidade para refrigeração irão aumentar na Europa, tendo previsto os maiores aumentos para Itália, Espanha e França. Na Itália, por exemplo, a procura de refrigeração dos setores residencial e dos serviços poderá passar de 13% das necessidades energéticas primárias totais em 2010 para 70% em 2050.

No entanto, com 66% da energia para aquecimento e refrigeração proveniente de combustíveis fósseis, e um número estimado de 60,5 milhões de unidades de ar condicionado para recintos fechados em 2016, arrefecer poderá tornar a situação ainda mais quente.

Uma vez que o ar mais quente exige mais refrigeração, a produção de energia tem de acompanhar este aumento. Contudo, as temperaturas invulgarmente elevadas podem também tornar a produção energética mais lenta, especialmente no caso dos combustíveis fósseis e da energia nuclear. Na manhã do dia mais quente em França, a EDF reduziu a produção energética em seis reatores; já tinha encerrado outros dois no sul do país, onde as águas do rio Garonne estavam demasiado quentes para arrefecer os reatores.

Linhas de distribuição menos eficientes sob calor excessivo com o aumento das necessidades de ar condicionado

Espera-se também que os europeus pretendam permanecer mais frescos nas suas casas. Com o aumento das necessidades de refrigeração e da quantidade de energia que tem de percorrer os cabos a altas temperaturas, as linhas tendem a dilatar e a perder a tensão, o que pode levar a falhas na infraestrutura. Estudos nos EUA demonstram que, por cada grau de aquecimento no verão, as linhas elétricas perdem cerca de 1,5% da sua capacidade de transmissão, o que poderá suscitar um problema de segurança energética quando as necessidades de refrigeração atingirem máximos. No Reino Unido, as operadoras estão a utilizar cabos com maior tolerância ao calor, enquanto a Finlândia está a transferir os cabos para o subsolo.

Embora em 2018 a UE tenha sido responsável por 11% do consumo mundial de energia para refrigeração, o que inclui frigoríficos e refrigeração móvel como as unidades de ar condicionado portáteis e as ventoinhas, é provável que a energia usada para arrefecer edifícios em toda a Europa sofra um aumento de 72% até 2030, afirmam especialistas da Agência Internacional para as Energias Renováveis.

Unidades de ar condicionado mais eficientes, o aumento da capacidade de transmissão e transição para fontes de energia que não requerem água para arrefecimento, tais como os painéis fotovoltaicos solares, podem fazer uma diferença positiva. As alternativas como a refrigeração por absorção operada a calor e melhorias na concepção dos edifícios podem também reduzir as necessidades de refrigeração, afirmou a AEA.

Ilhas de calor urbanas mais quentes

Apenas duas noites entre 21 de junho e 22 de agosto não tiveram características tropicais em Nice este verão, registando temperaturas abaixo de 20 °C, de acordo com a Météo France. Tal constituiu um novo recorde urbano. A incapacidade das cidades de reduzirem a temperatura noturna é parte do efeito de “ilha de calor urbana”, uma vez que os edifícios e as superfícies isoladas aprisionam calor e voltam a irradiá-lo à noite para o ar da cidade, mais intensamente do que acontece em áreas rurais e verdes.

“Ajudar as pessoas mais expostas ao calor é fundamental”, afirma a equipa de especialistas do Barcelona Lab for Environmental Justice and Sustainability (BCNUEJ). “Os residentes de baixos rendimentos tendem a viver em habitações mal refrigeradas e pouco isoladas. Além disso, dispõem de menos meios para renovar as suas casas e vivem em bairros com menos árvores ou grandes espaços verdes.”

“Temos de plantar árvores onde o efeito de ilha de calor é maior, onde as pessoas estão a sofrer, especialmente nas áreas cinzentas da periferia”, afirmou Piero Pelizzaro, Diretor de Resiliência da cidade de Milão. “A classe média é capaz de gerir as ondas de calor: adquire ar condicionado. Os pobres sofrem mais. A desigualdade está a aumentar, estando por isso a crescer o que foi designado por ‘gentrificação climática’. Em Milão, está cada vez pior.” O gabinete do presidente da câmara da cidade tem por objetivo plantar três milhões de árvores até 2030 na área metropolitana da cidade através de um programa de floresta urbana, explicou Pelizzaro. No primeiro ano, foram plantadas quase 80 000 árvores.

 Calor e saúde: um problema urbano europeu

O efeito amplificador térmico das cidades e as mais frequentes ondas de calor irão expor a população urbana da UE a temperaturas excessivas durante os meses de verão, o que constitui já uma emergência sanitária, segundo relatos recentes. As 70 000 mortes causadas pela onda de calor na Europa em agosto de 2003 reforçaram a determinação de muitas autoridades locais do continente em acelerar os preparativos. O Plano de Adaptação de Paris recorre aos seus habitantes para cuidarem dos seus vizinhos e registarem quem é vulnerável ao calor e deve ser vigiado durante os dias com temperaturas máximas. Para retomar o passo nos seus espaços verdes e combater o efeito de ilha de calor urbana, a capital lançou também o projeto OASIS, destinado a renovar os pátios das escolas com a substituição do asfalto por materiais porosos e o aumento das áreas verdes e de arrefecimento. “O que torna o programa inovador é a sua governação, que reuniu diferentes departamentos da cidade (escolas, saúde, estradas, espaços verdes e água) em torno da conceção e implementação do projeto de forma integrada”, afirmou Lina Liakou, diretora executiva da 100 Resilient Cities Network.

As altas temperaturas nas áreas urbanas podem também aumentar a exposição ao ozono ao nível do solo, nocivo para os sistemas respiratórios e cardíacos dos seres humanos e causa de mortes prematuras. Este é produzido quando óxidos nitrosos e compostos voláteis emitidos pelas atividades humanas reagem sob luz solar intensa e altas temperaturas. Durante a onda de calor de julho último, algumas cidades europeias apresentaram níveis de ozono de cerca de 180 µg/m³, o limite máximo da UE. Em 2016, cerca de 98% da população urbana da UE estava ainda exposta a valores de ozono ao nível do solo superiores aos limites da OMS.

 

Fonte: Euro News – Portugal

Brasil é destaque em 32 anos de ações para proteção da camada de ozônio

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil tem contribuído para a eliminação das substâncias que destroem o ozônio. O consumo brasileiro dos Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), encontrados principalmente nos setores de espumas e de refrigeração e ar condicionado, caiu 38% em 2018, nível bem próximo à meta de redução de 39,3% para 2020.

O esforço mundial que tem permitido a recuperação gradativa da camada de ozônio completou 32 anos. Na segunda-feira (16), a comunidade internacional lembrou o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, em referência à data do acordo do Protocolo de Montreal, em 1987.

Com o lema “32 anos de recuperação”, a ONU Meio Ambiente tem liderado a campanha mundial para marcar o aniversário da assinatura do tratado que permite a eliminação gradativa de Substâncias que Destroem o Ozônio (SDOs), com o objetivo de preservar a saúde do planeta.

O Brasil tem contribuído efetivamente para a eliminação das SDOs. O consumo brasileiro dos Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), encontrados principalmente nos setores de espumas e de refrigeração e ar condicionado, caiu 37,75% em 2018 em comparação à linha de base, nível bem próximo da meta de redução de 39,3% para o ano de 2020.

A diminuição decorre das ações do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e implementado em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o PNUD, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e a Cooperação Técnica Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Em nível global, o ozônio já se recuperou a uma taxa de 1% a 3% desde o ano 2000 em decorrência da implementação do Protocolo de Montreal. Segundo as projeções do relatório Scientific Assessment of Ozone Depletion: 2018, as concentrações do gás devem se recuperar completamente até 2030 no Hemisfério Norte, até 2050 no Hemisfério Sul e até 2060 nas regiões polares.

Setor de espumas

No Brasil, 219 empresas do setor de espumas concluíram a conversão tecnológica para o uso de substâncias que não agridem o ozônio. Outras 400 deverão ser convertidas até o fim de 2020.

Todas elas estão deixando de usar os HCFCs, um dos principais responsáveis pelos danos à camada de ozônio, por meio das ações coordenadas pelo MMA no âmbito do Protocolo de Montreal em parceria com o PNUD, agência que executa ações para o setor de manufatura de espumas de poliuretano.

O apoio técnico-financeiro fornecido por meio do PBH auxilia nas mudanças necessárias para a conversão do processo industrial de empresas do setor com a substituição das substâncias que agridem o ozônio e que têm alto potencial de aquecimento global.

Isso inclui assistência de pessoal técnico nacional e internacional na orientação de questões operacionais, aquisição e melhorias de equipamentos, adequações de processos, segurança e outras atividades como a divulgação de informações e sensibilização para a importância de eliminação do consumo do HCFC pelo setor.

Destinação final

Também coordenado pelo MMA e executado pelo PNUD, o Projeto de Gerenciamento e Destinação Final de SDOs apoia centros de regeneração e armazenagem (CRAs) que recebem gases contaminados, retirados de expositores frigoríficos de supermercados, veículos automotivos e outros setores. A iniciativa tem contribuído para o estabelecimento dos laboratórios dos CRAs, que realizam ensaios e as análises de pureza das substâncias regeneradas.

O incinerador qualificado pelo projeto está passando pela fase de testes de queima para verificação da eficiência do processo na destruição das SDOs e, em breve, haverá uma opção para a destruição das substâncias ao final da vida útil, ou seja, quando estão muito contaminadas e já não é mais possível realizar a regeneração. Dessa maneira, o projeto estrutura e fortalece o sistema de gerenciamento.

Refrigeração e ar condicionado

Os setores de refrigeração e ar condicionado também têm reduzido o consumo de substâncias destruidoras do ozônio com o apoio do PBH. Parceira do MMA nas ações executadas dentro desse segmento, a UNIDO fornece assistência técnica para a implementação de tecnologias alternativas e para o desenvolvimento de tecnologias identificadas pelo mercado brasileiro e promove atividades de capacitação e conscientização.

A primeira linha de envase de fluido frigorífico em equipamentos de refrigeração da América do Sul, usando o propano como alternativa ao HCFC no setor de refrigeração industrial para supermercados, foi inaugurada neste ano por meio do projeto. Uma segunda linha deverá ser inaugurada até o final do 2020.

Só em 2019, sete pequenas e médias empresas do setor de manufatura de equipamentos para refrigeração comercial, incluindo manufatura de resfriadores de bebidas, iniciaram processo de implementação de linhas de produção convertida para uso de fluidos alternativos, substituindo substâncias que agridem o ozônio e que têm alto potencial de aquecimento global. Além de promover a substituição dos HCFCs, as novas tecnologias possuem potencial para promover redução do consumo de energia nos setores envolvidos.

As atividades desenvolvidas para implementação dessas atividades têm promovido a melhoria da competitividade da indústria brasileira, gerando oportunidades de negócio e emprego para as empresas. Durante o último ano, foram realizadas diversas atividades de treinamentos para pequenos e médios empresários do setor, viabilizando, assim, a criação de uma base que permita ao setor produtivo adotar e desenvolver, com segurança e conhecimento técnico, as tecnologias que eliminam o uso de HCFCs.

Serviços

No setor de serviços, que inclui comércio e distribuição, os projetos e ações do PBH, como o treinamento e conscientização dos profissionais do setor, ocorrem em parceira com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ. A iniciativa engloba cursos de qualificação, publicações especializadas, projetos demonstrativos de redução de vazamentos em supermercados, entre outras ações para conscientizar empresas e profissionais do setor.

De 2012 a 2019, foram capacitados mais de 9 mil técnicos de refrigeração por meio de treinamentos com foco em boas práticas em sistemas de ar condicionado e também em sistemas de refrigeração comercial. O projeto para o setor de serviços prevê, no total, o treinamento de 7.238 mil técnicos de refrigeração até 2023. Além disso, também está prevista a capacitação de mil profissionais para uso seguro e eficiente de fluidos naturais (CO² e HC), com zero Potencial de Destruição do Ozônio (PDO), e a criação de dois centros de treinamento para uso desses fluidos naturais em sistemas de refrigeração comercial.

Fonte: Nações Unidas Brasil

Daikin concede acesso gratuito a patentes do R-32

A Daikin está procurando facilitar ainda mais a adoção do hidrofluorcarbono (HFC) R-32, concedendo acesso gratuito a todas as suas patentes depositadas desde 2011.

O acesso às patentes do fluido refrigerante levemente inflamável (A2L) não exigirá a pré-aprovação da empresa, nenhum contrato e nenhuma taxa. Isso elimina processos complicados e fornece acesso rápido e fácil às patentes depositadas.

A Daikin lançou o primeiro equipamento residencial no Japão usando o R-32 em 2012, e desde então, a maioria dos fabricantes de ar condicionado adotaram a substância em pequenos splits como uma alternativa de menor potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) ao HFC R-410A.

Embora as patentes sobre a produção de R-32 tenham expirado há muito tempo, a Daikin detém um grande número de patentes que regem o uso dele em sistemas de ar condicionado.

Para facilitar a sua adoção por outros fabricantes, a Daikin ofereceu acesso gratuito aos países emergentes em 2011 para as 93 patentes depositadas até aquela data. O livre acesso a essas patentes foi expandido ao mundo todo em 2015.

Agora, o compromisso garantindo que qualquer empresa possa utilizar a tecnologia da Daikin sem sofrer nenhum tipo de processo judicial abrange cerca de 180 patentes, principalmente relacionadas a medidas de segurança.

A lista das patentes requeridas e os detalhes específicos sobre o acesso gratuito a elas estão disponíveis aqui.

Chemours promove palestra sobre fluidos refrigerantes em Porto Alegre

Especialista e líder no desenvolvimento de fluidos refrigerantes, a Chemours realizará no dia 23 de maio, às 19 horas, na Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), em Porto Alegre (RS), a palestra gratuita sobre Tecnologia em Fluidos Refrigerantes.

O consultor técnico da Chemours, Amaral Gurgel, conduzirá as discussões que têm como público-alvo técnicos, projetistas e demais profissionais prestadores de serviços dos segmentos de climatização, refrigeração e manutenção, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

Durante a palestra, o consultor explicará quais são as tendências e novas tecnologias em fluídos refrigerantes e como selecionar o produto adequado para cada caso. Também falará sobre manuseio seguro, dando dicas sobre boas práticas, e apresentará as novas ferramentas digitais aplicadas ao setor.

O mercado brasileiro de fluidos refrigerantes tem buscado soluções para se adaptar às medidas regulatórias determinadas pelo Protocolo de Montreal, que estabelece diretrizes para eliminar o uso de compostos que degradam a camada de ozônio e esse é um assunto que traz dúvidas aos profissionais e será discutido durante o evento.

Fluidos refrigerantes são produtos responsáveis por realizar a troca térmica em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Exemplos destes produtos são os HCFCs ou hidroclorofluorcarbonos, como o R-22, que são amplamente utilizados no país pelos setores de climatização e refrigeração. Os HCFCs, por apresentarem potencial de degradação da camada de ozônio, terão importação reduzida gradativamente até a completa erradicação em 2040. Por isso, os profissionais do setor precisam estar atentos às substituições corretas e às novas tecnologias disponíveis.

Dentre as melhores opções para substituição, estão disponíveis hoje no mercado as hidrofluorolefinas (HFOs), que apresentam baixo potencial de aquecimento global e zero potencial de degradação da camada de ozônio. Além disso, trazem eficiência energética para operações em supermercados e câmaras frigoríficas, por exemplo.

Outro tema importante abordado na palestra diz respeito à questão da segurança envolvendo o uso de fluídos refrigerantes. No curso, o consultor falará sobre riscos e prejuízos financeiros às empresas e ainda à saúde de quem utiliza produtos sem garantia. O técnico também apresentará as vantagens da prática de retrofit, conversão de equipamentos que contêm fluidos refrigerantes CFCs ou HCFCs para operar com fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental.

As inscrições para o evento podem ser feitas pelo telefone 0800 110 728 ou por meio do seguinte link: http://pages.chemours.com/seminars_palestra-fluidos-refrigerantes.html.

::SERVIÇO::
Palestra “Tecnologia em Fluidos Refrigerantes”
Data: 23 de maio de 2019
Horário: 19h
Local: Asbrav – Rua Arabutan, 324 (esq. com Avenida Bahia)
Bairro Navegantes, Porto Alegre – RS

Carga de inflamáveis em sistemas de refrigeração deve subir para 500 g

Em resposta às regulamentações ambientais que visam proteger a camada de ozônio e reduzir o aquecimento global, o mercado de refrigeração e ar condicionado está mudando rapidamente em todo mundo.

Como resultado desse processo, os chamados refrigerantes naturais, a exemplo dos hidrocarbonetos (HCs), estão sendo introduzidos em uma ampla gama de sistemas do gênero, devido ao seu impacto climático baixíssimo.

No caso específico dos HCs, a norma 60335-2-89, da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), limita a 150 gramas a carga de fluidos refrigerantes inflamáveis (A3) em sistemas frigoríficos hermeticamente selados com unidade de refrigeração incorporada ou remota, por questões de segurança.

Todavia, uma votação importante sobre o aumento desse limite começou em 1º de março na IEC, processo que deve ser finalizado no outono. Caso a revisão da norma seja aprovada, a carga permitida de HCs subirá para 500 g, e a regra será aplicada a fluidos como o propano (R-290) e o isobutano (R-600a) em equipamentos de refrigeração comercial, o que provavelmente deve ampliar o uso deles em todo o planeta.

A ECOS, uma organização não governamental (ONG) ambientalista global especializada em padronização e políticas técnicas de produtos, avalia que essa revisão “altera, positivamente, o padrão anterior, que impõe barreiras ao uso de refrigerantes inflamáveis, por meio de limites apertados de carga”.

Num artigo publicado na edição de fevereiro da revista Accelerate America, a diretora executiva do Conselho Norte-Americano de Refrigeração Sustentável (NASRC, em inglês), Danielle Wright, diz que, “para muitos varejistas, especialmente redes nacionais de supermercados, os sistemas de refrigeração independentes que usam R-290 são a solução ideal e o caminho mais rápido para a conformidade regulatória em lojas novas e existentes”.

Segundo ela, a lista de benefícios é longa: economia de energia, custos reduzidos de capital, índice praticamente zero de emissões de CO₂ e flexibilidade de comercialização, além de manutenção e serviços simplificados.

“Mas a carga máxima de 150 g impede que esses benefícios sejam plenamente alcançados, colocando os supermercados dos EUA em desvantagem diante das crescentes pressões regulatórias”, argumenta.

Desde 2014, o subcomitê SC61C trabalhou para atualizar o padrão global IEC 60335-2-89. Portanto, a votação do projeto final de revisão da norma, conhecido como Final Draft International Standard (FDIS), representa o último passo de um processo de longas fases.

Depois de várias revisões e um exame minucioso da pesquisa e dos dados de segurança, todos os sinais apontam que o voto a favor da mudança será maioritário, escreve Wright.

Embora o Senado do EUA ainda não tenha ratificado a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, prossegue a especialista, a indústria norte-americana de supermercados também deverá seguir as tendências tecnológicas globais e reduzir o uso de hidrofluorcarbonos (HFCs) nos próximos anos.

“Estados como Califórnia e Nova York já estão adotando cronogramas rigorosos de redução de HFCs. Agora, mais do que nunca, os varejistas precisam de opções para lidar com as regulamentações pendentes”, diz.

Desde 1º de janeiro, os supermercados californianos não podem mais utilizar gases fluorados de alto potencial de aquecimento global (GWP), como o R-404A e o R-507A, em sistemas de refrigeração comercial novos e modernizados e unidades de condensação remotas; unidades independentes retrofitadas; novas unidades independentes de média temperatura dotadas de compressor com capacidade inferior a 2,2 mil BTU/h e sem evaporador inundado.

A partir de 2020, os refrigerantes de alto GWP serão banidos de outras aplicações. Segundo a legislação local, os fabricantes não podem vender equipamentos ou produtos que usam HFCs proibidos fabricados após suas respectivas datas de proibição.

Quem também parece disposto a restringir ainda mais o uso de HFCs em sistemas de refrigeração é o governo da Dinamarca. O Ministério do Meio Ambiente do país europeu considera proibir totalmente, a partir de 2020, novas plantas com esses gases, informa a Associação Dinamarquesa da Indústria de Refrigeração e Bombas de Calor (AKB, em dinamarquês).

Por sinal, a Dinamarca tem liderado iniciativas de redução de HFCs desde 2001, quando adotou sua primeira legislação nacional sobre o tema. Isso incluiu a proibição de seu uso para determinados fins, medidas tributárias e suporte para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias alternativas.

Em fevereiro, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão anunciou que vai aumentar os subsídios para o desenvolvimento de substâncias de baixo GWP nos próximos anos.

O aumento vem depois que o Ministério do Meio Ambiente do país asiático confirmou em dezembro do ano passado um orçamento de € 58 milhões para instalações com refrigerantes naturais no ano fiscal de 2019.

A medida recém-anunciada ajudará o Japão a “cumprir sua obrigação de redução de HFCs a partir de 2029, fortalecendo nossos esforços para desenvolver e introduzir fluidos refrigerantes usando novas alternativas”, disse Hideyuki Naoi, vice-diretor do Ministério da Economia.

Em junho do ano passado, o Japão revisou sua Lei de Proteção da Camada de Ozônio para controlar a produção e importação de HFCs. A nova legislação entrou em vigor em 1º de janeiro de 2019, assim como a Emenda de Kigali, pacto ratificado pelos japoneses em dezembro.

Esse acordo, aprovado pelas partes do Protocolo de Montreal na capital Ruanda, em 2016, obriga os países desenvolvidos signatários a reduzir o uso de HFCs em 85% até 2036, com base no consumo entre 2011 e 2013.

A ação também deverá ajudar esses países a atingir as metas de redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) do Acordo de Paris.

Fluidos refrigerantes propano (R-290) e isobutano (R-600a) em loja da Frigelar

Caso seja aprovada, revisão de norma da IEC será aplicada a fluidos como o propano (R-290) e o isobutano (R-600a) | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Oportunidades de negócios

A indústria global de refrigerantes de baixo GWP avança aproveitando oportunidades lucrativas em nações desenvolvidas, assim como nos países em desenvolvimento.

Para os especialistas, a crescente demanda por sistemas de refrigeração e condicionadores de ar, juntamente com a eliminação dos clorofluorcarbonos (CFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) em todas as regiões do planeta, gerou um impacto positivo para o segmento, aumentando o consumo de substâncias mais ecológicas.

Um relatório recém-publicado pela Fact.MR, empresa global de pesquisa de inteligência de mercado, indica que o mercado de refrigerantes de baixo GWP vai registrar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 8,1% entre 2019 e 2027.

Embora o cronograma de adoção de refrigerantes amigáveis ao clima possa variar por região ou país, em função de requisitos regulatórios individuais, as indústrias de compressores têm uma visão global focada na busca por refrigerantes de menor impacto climático.

“Em uma visão de curto a médio prazo, as regulamentações locais reduzirão ou banirão significativamente o uso de HFCs com alto GWP em aplicações de refrigeração”, reforça a Tecumseh, fabricante de compressores herméticos alternativos, rotativos e scroll, com capacidade de 1/15 a 30 cavalos de potência (hp), além de uma linha completa de unidades e sistemas de condensação para uso em aplicações residenciais e comerciais de refrigeração e ar condicionado.

Fundada em 1934, a companhia norte-americana – cujos equipamentos são fabricados em quatro continentes, incluindo a América Sul, onde a multinacional possui uma planta em São Carlos (SP) – acredita que os refrigerantes de baixo ou baixíssimo GWP serão a escolha principal dos fabricantes e usuários de sistemas de refrigeração comercial.

Num comunicado divulgado à imprensa no início do ano, a multinacional destaca que já dedicou recursos consideráveis na avaliação de refrigerantes de baixo GWP. Por isso, a empresa tem fornecido ao mercado compressores homologados para compostos desse tipo, assim como outras grandes indústrias do setor.

Carel triplica participação em projetos com CO₂

A Carel, fabricante italiano de componentes. triplicou o número de seus projetos de sistemas de refrigeração com dióxido de carbono (R-744) e inversores de frequência em 2018, informou a multinacional num comunicado à imprensa.

Os sistemas vendidos durante o ano de 2018 economizaram quase três mil MWh de energia, evitando o lançamento de 1,5 mil tonelada de CO₂ no meio ambiente, destacou a Carel no comunicado.

Além disso, a empresa estimou que seus projetos de 2018 reduzem 2,5 mil toneladas de emissões CO₂ em comparação com as soluções com o hidrofluorcarbono (HFC) R-404A de mesma capacidade. Isso representa uma economia total líquida de quatro mil toneladas de CO₂ – o equivalente a nenhum carro circulando pelo centro de Londres por 20 dias.

Os produtos para CO₂ da Carel incluem controladores, válvulas de alta pressão e ejetores moduladores eletrônicos.

“Soluções com refrigerantes naturais representam o presente e não mais o futuro”, disse Matteo Dal Corso, especialista em aplicações para o varejo da Carel.