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Emerson lança eletroválvulas bidirecionais e tridirecionais

A Emerson lançou uma gama de eletroválvulas bidirecionais e tridirecionais que apoiam a necessidade dos fabricantes de ativos originais (OEMs) de desenvolver máquinas e ativos mais compactos sem comprometer o desempenho do controle de fluidos.

A pegada global reduzida das Séries 256/356 ajuda os OEMs a otimizar o layout interno de seus ativos, permitindo que mais opções de controle de fluido de alto desempenho sejam integradas em um produto final menor e mais elegante. Isso é especialmente importante para os fabricantes de máquinas de café e outros distribuidores de bebidas, de aquecimento, ventilação e ar condicionado, de bombas e compressores, de ativos de soldagem e de dispositivos analíticos e médicos.

Alcançar faixas de pressão comparativas em uma válvula menor normalmente resulta em aumento do consumo de energia, mas as Séries 256/356 reduzem o uso de energia em até 40%. Isso permite que os OEMs apliquem uma válvula menor enquanto combinam ou melhoram o desempenho de controle de fluido da versão anterior e fazem economias significativas de energia.

A faixa de pressão de algumas versões das Séries 256/356 redesenhadas aumentaram em até 30% em comparação com as versões anteriores, permitindo que elas sejam usadas em aplicações mais exigentes, como lavadoras de alta pressão e distribuidores de combustível de hidrogênio. O desempenho da versão de tensão CC é agora semelhante ao da versão de tensão CA, permitindo que os custos gerais do sistema sejam reduzidos, eliminando a necessidade de conversão em energia CA para maximizar o desempenho da eletroválvula.

“A Emerson projetou as Séries 256/356 do zero, criando uma gama de eletroválvulas que define uma nova referência em tecnologia de controle de fluidos, diminuindo a pegada global e o consumo de energia, além de aumentar as faixas de pressão”, disse Erik VanLaningham, vice-presidente de marketing global para o negócio de automação industrial da Emerson. “Essas melhorias de desempenho são complementadas por uma ampla escolha de materiais da estrutura e opções de conexão. Isso fornece aos OEMs a mais ampla gama de opções de um fornecedor de fonte única confiável para atender de forma confiável às suas diversas demandas de aplicações”.

As Séries 256/356 oferecem uma seleção de materiais da estrutura, incluindo latão sem chumbo, aço inoxidável e um compósito projetado que é 20% mais leve que o latão e atende aos padrões globais de saúde e segurança para aplicações em alimentos e bebidas. Segundo a empresa, as válvulas são estanques à poeira, com classificação IP67 e submersíveis em até um metro de água, tornando-as adequadas para ambientes agressivos, aumentando a confiabilidade e prolongando a vida útil das máquinas. As aprovações de terceiros para uma ampla variedade de padrões da indústria, como NSF 169 e EC 1934 para aplicações em alimentos e bebidas, ajudam os OEMs a reduzir o tempo de colocação no mercado de novos produtos.

Morre Paul Crutzen, o cientista do buraco de ozônio

Paul Crutzen, cientista que ganhou o Prêmio Nobel pela descoberta do buraco do ozônio na Antártica e o efeito dos refrigerantes CFC, morreu.

Nascido em Amsterdã, Crutzen concluiu o doutorado em meteorologia em 1968 e, posteriormente, lecionou na University of Oxford, no National Center for Atmospheric Research em Boulder, Colorado, na University of Chicago e na University of California.

Ele foi nomeado diretor do Departamento de Química Atmosférica do Instituto Max Planck de Química em Mainz em 1980. Ele se aposentou em 2000.

Crutzen, junto com Mario Molina e Frank S Rowland, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1995. Rowland morreu em 2012 e Molina faleceu em outubro do ano passado.

Seu trabalho levou ao acordo internacional do Protocolo de Montreal em 1987 e à eliminação dos CFCs.

 

Fonte: Cooling post

Biden ordena a ratificação de Kigali pelos EUA

O compromisso de Kigali é uma das ações executivas de amplo alcance para enfrentar a crise climática anunciada pelo novo presidente. Seu objetivo é colocar a crise climática no centro da política externa e da segurança nacional dos EUA e compromete o governo dos EUA com ações sobre mudança climática, criando empregos, construindo infraestrutura e oferecendo justiça ambiental.

“Os Estados Unidos e o mundo enfrentam uma profunda crise climática. Temos um momento estreito para buscar ações no país e no exterior, a fim de evitar os impactos mais catastróficos dessa crise e aproveitar a oportunidade que o combate às mudanças climáticas apresenta. A ação doméstica deve andar de mãos dadas com a liderança internacional dos Estados Unidos, com o objetivo de aumentar significativamente a ação global. Juntos, devemos ouvir a ciência e encontrar o momento.”, essa foi a declaração da Casa Branca feita em 27 de janeiro.

As ordens executivas seguem a promessa do presidente Biden de tomar medidas agressivas para enfrentar a mudança climática, incluindo a retomada do Acordo de Paris e a revisão imediata do que ele vê como “reversões prejudiciais” anteriores dos padrões ambientais.

De significado específico para a indústria de ar condicionado e refrigeração, a ordem executiva inclui um compromisso com a emenda Kigali mundial, que até agora foi ratificada por 112 nações.

A ordem declara: “O secretário de estado deve preparar, no prazo de 60 dias a partir da data desta ordem, um pacote de transmissão buscando o conselho do Senado e consentimento para a ratificação da Emenda Kigali ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, em relação a redução da produção e consumo de hidrofluorocarbonos. ”

A Emenda Kigali ainda não foi ratificada pelos três maiores usuários do mundo – China, Índia e Estados Unidos. A ratificação pelos EUA provavelmente exercerá pressão sobre os demais países para que tomem medidas semelhantes.

 

O futuro da refrigeração: economia de energia e redução de impacto ambiental

Compressores e sistemas de refrigeração gradualmente ficam mais eficientes, menores e silenciosos, tudo graças à pesquisa e inovação.

Do conforto de ter alimentos sempre frescos em casa à preservação de amostras para propósitos científicos, passando pelo transporte e armazenamento de alimentos, e tantas outras situações, a refrigeração tem gerado avanços, conveniência e qualidade de vida para a sociedade.

No centro disso está o compressor. Uma grande parte da evolução na refrigeração vem da tecnologia e ciência envolvidas em desenvolver compressores, que passaram por grandes mudanças ao longo dos anos. Os primeiros sistemas de refrigeração tinham compressores grandes com capacidade de refrigeração equivalente à de um atual modelo sub-mini, por exemplo.

No início, a principal preocupação era com confiabilidade, mas com o tempo outros temas emergiram, acionados por diferentes razões: regulamentações governamentais e sustentabilidade, competitividade e satisfação do consumidor. As principais frentes de mudança seguiram em quatro direções: eficiência energética, mudança de gases refrigerantes, redução de tamanho e melhor percepção acústica.

Eficiência energética

De acordo com o Instituto Internacional da Refrigeração (da sigla em inglês IIR), os produtos de refrigeração (incluindo ar-condicionado) respondem por 17% do consumo de energia elétrica no mundo. Depois de confiabilidade, a maior onda de evolução de compressores tem sido a eficiência energética, o que significa prover a maior capacidade de refrigeração com o menor consumo de energia possível. Ela é medida pelo coeficiente de desempenho, que é o efeito de refrigerar dividido pela energia utilizada para gerar este efeito.

Ao lado da eficiência energética, veio a redução de tamanho. Um compressor menor tem um conjunto de ganhos, como menos uso de matérias-primas, melhor desempenho em acústica, redução da carga de fluído refrigerante, e mais espaço dentro do gabinete.

Mas a eficiência não vem como resultado natural da redução de tamanho. Ao reduzir o tamanho, a eficiência energética poderia, em teoria, reduzir, mas em função de novas tecnologias envolvendo o design do produto, os materiais e processos produtivos, é possível atingir um novo patamar em eficiência energética. Para se ter um exemplo, os compressores de velocidade fixa da Embraco tiveram uma redução de tamanho de 30% nos últimos anos e os de velocidade variável, 40%.

formatos de compressores de refrigeração

Refrigerantes naturais

Em paralelo ao aumento da eficiência energética e à redução de tamanho, regulamentações de gases refrigerantes têm um papel muito importante nas mudanças em compressores ao longo do tempo, desde os anos 1980. Com o Protocolo de Montreal, em 1987, houve um acordo entre os países participantes de que o mundo precisa proteger a camada de ozônio, que estava sendo prejudicada pelos gases CFCs (clorofluorcarbonos), usados como refrigerantes pela indústria da refrigeração até então. De 1989 em diante, quando o protocolo entrou em vigor, os CFCs passaram por uma agenda de eliminação gradativa, sendo substituídos pelos HFCs (hidrofluorcarbonos). Porém, anos mais tarde, estudos demonstraram que os HFCs contribuem para o aquecimento global. Então, em 2016, na 28ª reunião dos integrantes do Protocolo de Montreal, em Kigali, as partes adotaram a Emenda de Kigali, na qual concordam em reduzir o uso também dos HFCs dentro do Protocolo de Montreal, com uma janela de tempo que vai até 2047.

Desde então a indústria tem procurado por soluções ambientalmente sustentáveis. Os refrigerantes naturais têm baixíssimo impacto no aquecimento global e contribuem para a eficiência energética. O refrigerante natural sozinho, como o R290, gera algo em torno de 10% de melhora na eficiência energética.

 

Percepção acústica

Mas não apenas o tamanho, a eficiência energética e a sustentabilidade foram parte dessa revolução em compressores: melhoras na percepção acústica também ocorreram. Desde o primeiro compressor vendido pela Embraco, que era o PW, em comparação com as plataformas de compressores lançadas atualmente, o ruído gerado pelo compressor teve reduções que chegam até 10 decibéis (compressores de velocidade variável têm redução de ruído ainda maiores). Para uma melhor noção do que representa tal redução nos níveis de ruído, um aumento ou redução de 10 decibéis é percebido pelo ouvido humano como duas vezes mais alto ou mais baixo.

 

Preparando-se para o futuro

Duas tendências que seguem fortes para o futuro da refrigeração são os fluídos refrigerantes com menor impacto ambiental, como os naturais, e a tecnologia de velocidade variável.

A adoção dos refrigerantes com menor impacto ambiental não é um processo rápido, mas está evoluindo. A comunidade global tem dado pequenos passos em direção a reduzir o impacto da indústria da refrigeração no meio ambiente, não apenas usando refrigerantes com menos impacto, mas também aumentando a eficiência dos sistemas de refrigeração. Felizmente, refrigerantes naturais como os hidrocarbonetos são mais eficientes por si só, então ao se usar refrigerantes naturais há uma combinação vencedora: ao mesmo tempo, mais eficiência energética e menor impacto ambiental.

Outra tendência é a tecnologia de velocidade variável (também conhecida como inverter ou VCC). Em alguns setores ela já não é mais uma tendência, é a realidade, como em aparelhos de ar-condicionado. Na refrigeração comercial é uma tendência que está ganhando força. Por exemplo, grandes supermercados entenderam que um refrigerador menos eficiente dentro da loja significa mais aparelhos de ar-condicionado para resfriar o local, além do impacto na conta de luz, um dos maiores vilões na estrutura de custos de um supermercado.

 

Compressores de velocidade variável

 Compressores de velocidade variável contam com um aparato de eletrônica embarcada que permite ao compressor controlar sua velocidade de funcionamento, diminuindo-a quando a temperatura desejada é atingida e também aumentando-a quando é necessário baixar a temperatura dentro do gabinete mais rapidamente. A velocidade variável proporciona um melhor controle da temperatura, menor ruído e mais eficiência energética e pode reduzir o consumo de energia em até 40% em comparação com compressores convencionais de velocidade fixa. Isso porque o compressor convencional desliga quando a temperatura necessária é atingida e liga novamente quando há necessidade de baixar a temperatura – o que consome elevada quantidade de energia.

Um estudo de caso com um cliente da Nidec Global Appliance do Brasil exemplifica o nível de economia de energia que pode derivar da combinação de refrigerantes naturais e compressores de velocidade variável. No início do processo, houve a troca de um compressor da marca Embraco de velocidade fixa que usava refrigerante HFC R134a (compressor NT) por outro de velocidade fixa usando refrigerante natural R290 (compressor NEU). A economia de energia foi de 36%. Num segundo momento, houve a troca do compressor de velocidade fixa por um de velocidade variável (FMF), também usando R290. E a economia total de energia em todo o processo chegou a 53%.

VCCs têm ainda outro benefício adicionado à eficiência energética: ótimo comportamento em situações de baixa tensão. Em vários países, é normal que a tensão caia abaixo do padrão nominal. Se você tem um compressor on-off padrão, ele pode nem ligar, mas um de velocidade variável, sim, em função da ampla faixa de tensão da tecnologia inverter.

 

Eletrônica

 Como tudo no mundo hoje, os compressores também entraram na tendência da transformação digital. A eletrônica permite a conexão a dispositivos móveis e tenha seu desempenho monitorado remotamente.

Há também a eletrônica embarcada no compressor de velocidade variável, que controla seu funcionamento.

 

Sistemas completos

 O processo produtivo da indústria de refrigeração também tem novos caminhos. Tem sido  cada vez mais comum os fabricantes de refrigeradores comerciais comprarem sistemas completos, como as unidades condensadoras e unidades seladas, para inserir em seus produtos, em vez de comprar apenas o compressor e montar o restante do sistema. A compra do sistema completo otimiza o processo produtivo de toda a cadeia e permite ao fabricante focar no design e tecnologia do gabinete.

É uma opção acessível e modular tanto para aplicações remotas quanto acopladas, como câmaras frias, tanques de leite, refrigeradores, freezers comerciais, etc.

 

Gestão integrada da energia

Outra das próximas fronteiras é ter gestão integrada da energia, visando a otimização do seu aproveitamento. Por exemplo: na Europa, estão se tornando mais conhecidos os sistemas de circulação de água (waterloop), nos quais em vez de usar-se ar para remover calor do condensador, usa-se um trocador de calor a água, gerando assim água quente, que pode ser usada para outras finalidades no processo. Usada em larga escala, essa gestão integrada de energia pode economizar muitos recursos.

 

 

Por: Daniel Fretta, Especialista de Suporte Técnico na Nidec Global Appliance, onde atua com o portfólio Embraco, e Fábio Venâncio, gerente de Vendas na Nidec Global Appliance, onde é responsável pelo portfólio Embraco para a América Latina.

Com a colaboração de: Marek Zgliczynski, Peter Nuksar e Jozef Seliak, do time de Pesquisa e Desenvolvimento da Nidec Global Appliance.

 

Buraco na camada de ozônio atinge maior área anual

O buraco na camada de ozônio da atmosfera acaba de atingir seu tamanho máximo anual, disseram especialistas do Copernicus Atmosphere Monitoring Service da União Europeia nesta semana.

A extensão do buraco sobre a Antártica atingiu 23 milhões de quilômetros quadrados este ano, uma das maiores da história recente. Para dar um contexto, isso é mais do que o dobro do tamanho de todo o território dos EUA.

É normal que o tamanho do buraco varie com eventos climáticos, mas ele geralmente atinge seu maior tamanho em outubro. Apesar de isso acontecer todos os anos, não significa que está tudo bem. A extensão máxima de 2020 foi maior e mais profunda do que a média.

Apesar das más notícias sobre o buraco na camada de ozônio deste ano, o quadro geral é um pouco mais otimista. Diversas pesquisas mostram que ele está diminuindo lentamente.

Midea Carrier equipa obra do Senai detentora do LEED

A Midea Carrier, líder em equipamentos de climatização, é a responsável por equipar a construção do Instituto Senai de Inovação que recebeu a certificação LEED Platinum em abril de 2020. O objetivo do certificado é promover e estimular práticas sustentáveis, determinando critérios para a construção verde.

Localizada em Maringá, PR, a obra equipada com sistema VRF – modelo de condicionador de ar desenvolvido para edifícios de grande porte – foi instalada pela AAC Engenharia, parceira da marca, informa o comunicado distribuído à imprensa.

O total de área climatizada com os equipamentos Midea Carrier é de 1800m², que equivale a aproximadamente três vezes o espaço do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Para a realização da obra foram utilizadas 38 unidades com capacidade interna de 130 HP, nove unidades com capacidade externa de 122 HP, nove recuperadores de calor e automação IMM (Gerenciador Inteligente da Midea).

 A preocupação com a sustentabilidade é um dos valores da Midea Carrier. No Brasil, a unidade fabril da marca em Canoas (RS), é uma das fábricas mais modernas e privilegia métodos de produção sustentáveis, priorizando de forma pioneira o uso da iluminação natural e eficiência energética, além de reduzir a utilização de resíduos não recicláveis em 99%.

“Fazer parte de mais um projeto que recebeu a certificação sustentável mais conhecida no Brasil é uma honra para a empresa como um todo. O país está em quarto lugar entre as nações com maior número de empreendimentos certificados pela GBC, em grupo formado por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. Ter mais esse certificado com certeza é de grande valia para todos nós”, afirma Simone Camargo, diretora de marketing da empresa.

Boas práticas reduzem desperdício de refrigerantes e danos ambientais

Nos últimos anos, o processo de substituição de fluidos refrigerantes nocivos ao meio ambiente por outros que não agridem a camada de ozônio tem sido intensa. As ações fazem parte da implementação do Protocolo de Montreal no Brasil, na qual os países se comprometeram a eliminar o uso de fluidos nocivos ao meio ambiente.

“É fundamental um cuidado à parte com os fluidos de R410, especialmente no manuseio e transporte. O trabalho adequado com os fluidos refrigerantes é fundamental para o meio ambiente”, explica o empresário, Adão Webber Lumertz, diretor da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação.

O Plano Nacional de Eliminação de CFCs (PNC), contempla um conjunto de ações para alcançar a eliminação do consumo de CFCs e o gerenciamento de seu passivo nos equipamentos existentes. O PNC é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

O recolhimento, a reciclagem e a regeneração de fluidos refigerantes fazem parte do trabalho brasileiro para eliminação e gerenciamento de passivo de SDOs. Essas ações englobam iniciativas para recolher, armazenar, transportar, tratar e reutilizar fluidos refrigerantes de maneira ambientalmente correta e segura. Em Porto Alegre, opera um centro de regeneração de fluidos refrigerantes localizado na Avenida A. J. Renner, 595 (Regentech Regeneradora de Gases).

Os materiais são divididos por classes: entre os que destroem a camada de ozônio e provocam o efeito estufa estão os modelos de CFC-Clorofluorcarbono (R-11, R12 e R-502) e de HCFC-Hidroclorofluorcarbono (R-22, R141b e R401a). Os chamados HFC-Hidrofluorcarbono (R134a, R-407a e R410a) não destroem a camada de ozônio, mas causam efeito estufa e também estão sendo substituídos. Por fim, os HC-Hidrocarbonetos (R-290, R600a, R717 e R-744) são recomendados por não causarem danos ao meio ambiente.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido na conhecida Conferência de Estocolmo e passou a ser comemorado todo dia 05 de junho.

Vídeo divulga para supermercadistas relatórios técnicos para contenção de HCFCs

O novo vídeo Resultados dos Projetos Demonstrativos de Melhor Contenção de HCFC-22 em Supermercados chama a atenção dos supermercadistas, e de varejistas em geral, sobre dois relatórios técnicos que demonstram como evitar vazamentos de fluidos frigoríficos pelos sistemas de refrigeração das lojas.

Lançado pelo Ministério do Meio Ambiente e a agência bilateral Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH por meio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, com criação da Agência i9, o vídeo conta com o importante apoio da Associação Brasileira de Supermercados, parceira também na execução dos Projetos Demonstrativos.

O vídeo apresenta, além dos resultados principais dos projetos, o depoimento de Marcio Milan, superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), que recomenda aos supermercadistas lerem os relatórios dos estudos de caso e estudarem a viabilidade de aplicação em suas próprias lojas.

Dois supermercadistas, que participaram com suas lojas dos Projetos Demonstrativos, também dão seus depoimentos no vídeo: Rafael Yamada, do grupo Y.Yamada de Belém (PA), e João de Oliveira, do Grupo Hortifruti do Campo de São Paulo (SP). Ambos falam das vantagens de se conseguir obter uma loja com sistemas de refrigeração trabalhando em condição “selada”, ou seja, sem vazamentos de HCFC-22 (ou outros fluidos frigoríficos halogenados, tais como o HFC-404A e HFC-134a).

Os relatórios dos Projetos Demonstrativos comprovam que vale a pena outros supermercados seguirem as boas práticas técnicas demonstradas:

1º Resultado: Ganhos sociais, com a qualificação técnica de pessoal.

2º Resultado: Ganho ambiental, com redução drástica dos vazamentos (sistema de refrigeração em condição selada).

3º Resultado: Ganhos econômicos, menor custo com reposição de fluidos frigoríficos e maior eficiência energética para a loja.

Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QZQ3B20sH20&feature=youtu.be

Baixem gratuitamente os dois relatórios técnicos para conferirem os detalhes dos projetos:

http://boaspraticasrefrigeracao.com.br/publicacoes.

As ondas de calor na Europa vieram para ficar

“Mas quando é que vai acabar?”, perguntava um usuário há dois meses no Reddit, uma plataforma de rede social ao estilo de fórum informal. O tópico “Onda de calor na Europa” tinha recebido mais de 800 comentários de utilizadores espalhados pelo mundo, muitos deles chocados com as temperaturas abrasadoras de junho e julho no continente. “Ainda que as temperaturas locais possam ter sido inferiores ou superiores às previsões, os nossos dados revelam que as temperaturas no sudoeste europeu na última semana de junho foram invulgarmente elevadas. Embora tenha sido uma situação excecional, é provável que assistamos futuramente a mais casos como este devido às alterações climáticas”, afirmou Jean-Noël Thépaut, diretor do Copernicus Climate Service (C3S). A comparação dos dados recentes do C3S com registos mais antigos revela que o mês de junho deste ano foi, em média, 3 °C mais quente do que a média de 1850 a 1900.

A iniciativa World Weather Attribution declarou que estas temperaturas recorde ocorrem geralmente uma vez a cada 50 a 150 anos. No entanto, segundo a Agência Europeia do Ambiente, a Europa tem sofrido várias ondas de calor extremas todos os anos desde 2014, exceto em 2016, deixando as equipas de emergência no limite das suas capacidades e causando disrupções na infraestrutura, além de ter feito soar o alarme sobre se a Europa se conseguirá adaptar com a rapidez necessária às condições climáticas extremas.

Um enorme desafio para as zonas urbanas europeias

Com cerca de 76% da população da UE a viver em cidades e prevendo-se que esta percentagem atinja os 82% em meados do século, muito do esforço de adaptação terá de ocorrer nas zonas urbanas.

Nos últimos três meses, uma avalanche noticiosa revelou a forma como o calor extremo agravou os principais problemas da vida urbana na Europa, desde a habitação, passando pelos transportes públicos, serviços básicos e empresas, até à saúde dos mais vulneráveis. Repensar a infraestrutura e a forma como as cidades funcionam sob o calor pode preparar o caminho para a resiliência, à medida que muitas áreas urbanas do continente se preparam para o seu futuro mais quente.

Os transportes públicos são também vítimas do calor

Passava do meio-dia de 25 de julho quando o operador ferroviário francês SCNF publicou um tuíte afirmando que mais de metade dos comboios que ligavam a cidade de Metz ao Luxemburgo, um trajeto com bastante procura, avariou devido ao calor. No mesmo dia, a linha férrea parisiense RER A, que serve cerca de 50 000 pessoas por hora nos períodos de ponta, fez parar as suas composições, pois as temperaturas superiores a 40 °C ameaçavam os carris e os cabos aéreos. No Reino Unido, vários incidentes causados pelo calor levaram à alteração dos serviços da National Rail, enquanto o metropolitano de Londres sofria grandes perturbações durante a hora de ponta. Três dias mais tarde, na Suécia, duas linhas férreas ficaram deformadas pelo calor.

A marcha lenta nas cidades poderá passar a ser a norma em dias quentes. Centenas de reclamações inundaram as contas das redes sociais das empresas de transportes públicos enquanto as leis da física seguiam o seu curso. “À medida que aquecem, atingindo temperaturas cerca de 20 °C mais elevadas que a do ar, os carris dilatam e o seu comprimento aumenta, o que pode resultar em curvaturas, conhecidas por “deformação”, explicou o Dr. John Easton, especialista em ferrovias da Institution of Engineering and Technology. O ajuste às mais elevadas temperaturas do ar poderá “certamente aumentar o risco de fratura dos carris”, afirmou o Dr. Easton. “A única solução é abrandar a velocidade dos comboios.”

Pintar os carris de branco para refletir parte da luz tem também sido frequentemente usado como opção para reduzir a sua temperatura em 5 a 10 °C. No entanto, manter os passageiros frescos encabeça a lista de problemas que exigem soluções de mais longo prazo. A SNCF francesa está a testar novos sistemas de ar condicionado para carruagens e sistemas de climatização de baixas emissões. Por seu lado, o programa Four Lines Modernisation da Transport for London forneceu 192 novas composições com ar condicionado para os londrinos.

Ondas de calor que levam as centrais elétricas ao ponto de ruptura

Dadas as elevadas necessidades energéticas da indústria, das empresas e das residências, a economia e o estilo de vida das cidades podem ser adversamente afetados se a adaptação não for mais profunda. No dia 27 de junho, numa Milão a transpirar a mais de 40 °C, as necessidades energéticas da cidade atingiram um pico a 1635 MW. Vários apagões deixaram partes da capital financeira italiana sem energia elétrica, alguns deles durante mais de metade do dia, enquanto as necessidades disparavam para níveis 40% superiores aos do ano anterior.

No verão, Atenas duplica as suas necessidades de refrigeração, o que leva ao triplicar das cargas de pico de eletricidade. Entretanto, a Agência Europeia do Ambiente declarou que os picos de procura de eletricidade para refrigeração irão aumentar na Europa, tendo previsto os maiores aumentos para Itália, Espanha e França. Na Itália, por exemplo, a procura de refrigeração dos setores residencial e dos serviços poderá passar de 13% das necessidades energéticas primárias totais em 2010 para 70% em 2050.

No entanto, com 66% da energia para aquecimento e refrigeração proveniente de combustíveis fósseis, e um número estimado de 60,5 milhões de unidades de ar condicionado para recintos fechados em 2016, arrefecer poderá tornar a situação ainda mais quente.

Uma vez que o ar mais quente exige mais refrigeração, a produção de energia tem de acompanhar este aumento. Contudo, as temperaturas invulgarmente elevadas podem também tornar a produção energética mais lenta, especialmente no caso dos combustíveis fósseis e da energia nuclear. Na manhã do dia mais quente em França, a EDF reduziu a produção energética em seis reatores; já tinha encerrado outros dois no sul do país, onde as águas do rio Garonne estavam demasiado quentes para arrefecer os reatores.

Linhas de distribuição menos eficientes sob calor excessivo com o aumento das necessidades de ar condicionado

Espera-se também que os europeus pretendam permanecer mais frescos nas suas casas. Com o aumento das necessidades de refrigeração e da quantidade de energia que tem de percorrer os cabos a altas temperaturas, as linhas tendem a dilatar e a perder a tensão, o que pode levar a falhas na infraestrutura. Estudos nos EUA demonstram que, por cada grau de aquecimento no verão, as linhas elétricas perdem cerca de 1,5% da sua capacidade de transmissão, o que poderá suscitar um problema de segurança energética quando as necessidades de refrigeração atingirem máximos. No Reino Unido, as operadoras estão a utilizar cabos com maior tolerância ao calor, enquanto a Finlândia está a transferir os cabos para o subsolo.

Embora em 2018 a UE tenha sido responsável por 11% do consumo mundial de energia para refrigeração, o que inclui frigoríficos e refrigeração móvel como as unidades de ar condicionado portáteis e as ventoinhas, é provável que a energia usada para arrefecer edifícios em toda a Europa sofra um aumento de 72% até 2030, afirmam especialistas da Agência Internacional para as Energias Renováveis.

Unidades de ar condicionado mais eficientes, o aumento da capacidade de transmissão e transição para fontes de energia que não requerem água para arrefecimento, tais como os painéis fotovoltaicos solares, podem fazer uma diferença positiva. As alternativas como a refrigeração por absorção operada a calor e melhorias na concepção dos edifícios podem também reduzir as necessidades de refrigeração, afirmou a AEA.

Ilhas de calor urbanas mais quentes

Apenas duas noites entre 21 de junho e 22 de agosto não tiveram características tropicais em Nice este verão, registando temperaturas abaixo de 20 °C, de acordo com a Météo France. Tal constituiu um novo recorde urbano. A incapacidade das cidades de reduzirem a temperatura noturna é parte do efeito de “ilha de calor urbana”, uma vez que os edifícios e as superfícies isoladas aprisionam calor e voltam a irradiá-lo à noite para o ar da cidade, mais intensamente do que acontece em áreas rurais e verdes.

“Ajudar as pessoas mais expostas ao calor é fundamental”, afirma a equipa de especialistas do Barcelona Lab for Environmental Justice and Sustainability (BCNUEJ). “Os residentes de baixos rendimentos tendem a viver em habitações mal refrigeradas e pouco isoladas. Além disso, dispõem de menos meios para renovar as suas casas e vivem em bairros com menos árvores ou grandes espaços verdes.”

“Temos de plantar árvores onde o efeito de ilha de calor é maior, onde as pessoas estão a sofrer, especialmente nas áreas cinzentas da periferia”, afirmou Piero Pelizzaro, Diretor de Resiliência da cidade de Milão. “A classe média é capaz de gerir as ondas de calor: adquire ar condicionado. Os pobres sofrem mais. A desigualdade está a aumentar, estando por isso a crescer o que foi designado por ‘gentrificação climática’. Em Milão, está cada vez pior.” O gabinete do presidente da câmara da cidade tem por objetivo plantar três milhões de árvores até 2030 na área metropolitana da cidade através de um programa de floresta urbana, explicou Pelizzaro. No primeiro ano, foram plantadas quase 80 000 árvores.

 Calor e saúde: um problema urbano europeu

O efeito amplificador térmico das cidades e as mais frequentes ondas de calor irão expor a população urbana da UE a temperaturas excessivas durante os meses de verão, o que constitui já uma emergência sanitária, segundo relatos recentes. As 70 000 mortes causadas pela onda de calor na Europa em agosto de 2003 reforçaram a determinação de muitas autoridades locais do continente em acelerar os preparativos. O Plano de Adaptação de Paris recorre aos seus habitantes para cuidarem dos seus vizinhos e registarem quem é vulnerável ao calor e deve ser vigiado durante os dias com temperaturas máximas. Para retomar o passo nos seus espaços verdes e combater o efeito de ilha de calor urbana, a capital lançou também o projeto OASIS, destinado a renovar os pátios das escolas com a substituição do asfalto por materiais porosos e o aumento das áreas verdes e de arrefecimento. “O que torna o programa inovador é a sua governação, que reuniu diferentes departamentos da cidade (escolas, saúde, estradas, espaços verdes e água) em torno da conceção e implementação do projeto de forma integrada”, afirmou Lina Liakou, diretora executiva da 100 Resilient Cities Network.

As altas temperaturas nas áreas urbanas podem também aumentar a exposição ao ozono ao nível do solo, nocivo para os sistemas respiratórios e cardíacos dos seres humanos e causa de mortes prematuras. Este é produzido quando óxidos nitrosos e compostos voláteis emitidos pelas atividades humanas reagem sob luz solar intensa e altas temperaturas. Durante a onda de calor de julho último, algumas cidades europeias apresentaram níveis de ozono de cerca de 180 µg/m³, o limite máximo da UE. Em 2016, cerca de 98% da população urbana da UE estava ainda exposta a valores de ozono ao nível do solo superiores aos limites da OMS.

 

Fonte: Euro News – Portugal

Brasil é destaque em 32 anos de ações para proteção da camada de ozônio

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil tem contribuído para a eliminação das substâncias que destroem o ozônio. O consumo brasileiro dos Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), encontrados principalmente nos setores de espumas e de refrigeração e ar condicionado, caiu 38% em 2018, nível bem próximo à meta de redução de 39,3% para 2020.

O esforço mundial que tem permitido a recuperação gradativa da camada de ozônio completou 32 anos. Na segunda-feira (16), a comunidade internacional lembrou o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, em referência à data do acordo do Protocolo de Montreal, em 1987.

Com o lema “32 anos de recuperação”, a ONU Meio Ambiente tem liderado a campanha mundial para marcar o aniversário da assinatura do tratado que permite a eliminação gradativa de Substâncias que Destroem o Ozônio (SDOs), com o objetivo de preservar a saúde do planeta.

O Brasil tem contribuído efetivamente para a eliminação das SDOs. O consumo brasileiro dos Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), encontrados principalmente nos setores de espumas e de refrigeração e ar condicionado, caiu 37,75% em 2018 em comparação à linha de base, nível bem próximo da meta de redução de 39,3% para o ano de 2020.

A diminuição decorre das ações do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e implementado em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o PNUD, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e a Cooperação Técnica Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Em nível global, o ozônio já se recuperou a uma taxa de 1% a 3% desde o ano 2000 em decorrência da implementação do Protocolo de Montreal. Segundo as projeções do relatório Scientific Assessment of Ozone Depletion: 2018, as concentrações do gás devem se recuperar completamente até 2030 no Hemisfério Norte, até 2050 no Hemisfério Sul e até 2060 nas regiões polares.

Setor de espumas

No Brasil, 219 empresas do setor de espumas concluíram a conversão tecnológica para o uso de substâncias que não agridem o ozônio. Outras 400 deverão ser convertidas até o fim de 2020.

Todas elas estão deixando de usar os HCFCs, um dos principais responsáveis pelos danos à camada de ozônio, por meio das ações coordenadas pelo MMA no âmbito do Protocolo de Montreal em parceria com o PNUD, agência que executa ações para o setor de manufatura de espumas de poliuretano.

O apoio técnico-financeiro fornecido por meio do PBH auxilia nas mudanças necessárias para a conversão do processo industrial de empresas do setor com a substituição das substâncias que agridem o ozônio e que têm alto potencial de aquecimento global.

Isso inclui assistência de pessoal técnico nacional e internacional na orientação de questões operacionais, aquisição e melhorias de equipamentos, adequações de processos, segurança e outras atividades como a divulgação de informações e sensibilização para a importância de eliminação do consumo do HCFC pelo setor.

Destinação final

Também coordenado pelo MMA e executado pelo PNUD, o Projeto de Gerenciamento e Destinação Final de SDOs apoia centros de regeneração e armazenagem (CRAs) que recebem gases contaminados, retirados de expositores frigoríficos de supermercados, veículos automotivos e outros setores. A iniciativa tem contribuído para o estabelecimento dos laboratórios dos CRAs, que realizam ensaios e as análises de pureza das substâncias regeneradas.

O incinerador qualificado pelo projeto está passando pela fase de testes de queima para verificação da eficiência do processo na destruição das SDOs e, em breve, haverá uma opção para a destruição das substâncias ao final da vida útil, ou seja, quando estão muito contaminadas e já não é mais possível realizar a regeneração. Dessa maneira, o projeto estrutura e fortalece o sistema de gerenciamento.

Refrigeração e ar condicionado

Os setores de refrigeração e ar condicionado também têm reduzido o consumo de substâncias destruidoras do ozônio com o apoio do PBH. Parceira do MMA nas ações executadas dentro desse segmento, a UNIDO fornece assistência técnica para a implementação de tecnologias alternativas e para o desenvolvimento de tecnologias identificadas pelo mercado brasileiro e promove atividades de capacitação e conscientização.

A primeira linha de envase de fluido frigorífico em equipamentos de refrigeração da América do Sul, usando o propano como alternativa ao HCFC no setor de refrigeração industrial para supermercados, foi inaugurada neste ano por meio do projeto. Uma segunda linha deverá ser inaugurada até o final do 2020.

Só em 2019, sete pequenas e médias empresas do setor de manufatura de equipamentos para refrigeração comercial, incluindo manufatura de resfriadores de bebidas, iniciaram processo de implementação de linhas de produção convertida para uso de fluidos alternativos, substituindo substâncias que agridem o ozônio e que têm alto potencial de aquecimento global. Além de promover a substituição dos HCFCs, as novas tecnologias possuem potencial para promover redução do consumo de energia nos setores envolvidos.

As atividades desenvolvidas para implementação dessas atividades têm promovido a melhoria da competitividade da indústria brasileira, gerando oportunidades de negócio e emprego para as empresas. Durante o último ano, foram realizadas diversas atividades de treinamentos para pequenos e médios empresários do setor, viabilizando, assim, a criação de uma base que permita ao setor produtivo adotar e desenvolver, com segurança e conhecimento técnico, as tecnologias que eliminam o uso de HCFCs.

Serviços

No setor de serviços, que inclui comércio e distribuição, os projetos e ações do PBH, como o treinamento e conscientização dos profissionais do setor, ocorrem em parceira com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ. A iniciativa engloba cursos de qualificação, publicações especializadas, projetos demonstrativos de redução de vazamentos em supermercados, entre outras ações para conscientizar empresas e profissionais do setor.

De 2012 a 2019, foram capacitados mais de 9 mil técnicos de refrigeração por meio de treinamentos com foco em boas práticas em sistemas de ar condicionado e também em sistemas de refrigeração comercial. O projeto para o setor de serviços prevê, no total, o treinamento de 7.238 mil técnicos de refrigeração até 2023. Além disso, também está prevista a capacitação de mil profissionais para uso seguro e eficiente de fluidos naturais (CO² e HC), com zero Potencial de Destruição do Ozônio (PDO), e a criação de dois centros de treinamento para uso desses fluidos naturais em sistemas de refrigeração comercial.

Fonte: Nações Unidas Brasil