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Danfoss disponibiliza linha de componentes qualificados para R32
Com seu potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) relativamente baixo em GWP-675, alta capacidade volumétrica, eficiência e menor preço, o fluido refrigerante R32 se tornou uma das alternativas mais populares – junto com o R452B e R454B – para substituir o R410A em sistemas de ar condicionado comercial e bombas de calor.
Em resposta à alta demanda – e após o lançamento do portfólio de multirrefrigerante para R410A / R452B / R454B – a Danfoss anunciou uma linha completa de componentes que permitem aos OEMs projetar sistemas R32 de até 700kW / 260TR.
Gustavo Asquino, Gerente de Vendas e Marketing de Climate Solutions da Danfoss na América Latina, afirma que “em todo o mundo, os OEMs de ar-condicionado estão modificando o R410A. Ao adicionar uma nova linha de produtos R32 ao nosso portfólio de multirrefrigerante R410A / R452B / R454B, estamos comprometidos em fornecer a mais ampla gama de opções aos nossos clientes. E para os usuários finais, sejam quais forem os desafios de aplicação que eles tenham, o sistema projetado com as soluções Danfoss permite alta eficiência, confiabilidade, baixas cargas de refrigerante e flexibilidade”.
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Os OEMs que desejarem testar os novos componentes para R32 em seus próprios projetos podem entrar em contato com a Danfoss para obter amostras.
Mantas de isolamento aerogel da Armacell são certificadas pela ASTM
O ArmaGel DT, manta de isolamento aerogel desenvolvida pela Armacell, agora está em conformidade com a norma internacional C1728 (tipo IV, nível 1A) da ASTM – American Society for Testing and Materials. “Com a certificação, a expectativa é ampliar nossa participação em projetos no setor de energia”, afirma Juan Herrero, gerente de desenvolvimento de negócios da Armacell na América Latina.

A manta flexível de aerogel utiliza tecnologia para isolar tubulações e equipamentos em aplicações criogênicas para temperaturas entre -196 ° C (-321 ° F) a +250 ° C (+482 ° F).
O aerogel é composto por uma base de gel, na qual é retirada a água e colocado ar, tornando o material seco, poroso e mais leve. “A menor espessura de isolamento, em comparação com outros materiais isolantes, faz com que o produto seja o mais indicado para tubulações usadas em plataformas offshore, plantas petroquímicas e em equipamentos de processos industriais, aproveitando ao máximo o espaço para isolamento, reduzindo suportes, revestimentos externos entre outros”, pontua Herrero.
Outro aspecto importante é que o produto é hidrofóbico, repelindo o contato com a água. Essa característica, segundo a empresa, minimiza a corrosão sob isolamento, fenômeno que pode trazer sérias consequências às tubulações de produtos químicos, ou derivados do petróleo.
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O produto está disponível em espessuras de 5, 10, 15 e 20 mm. Herrero explica que as mantas mais espessas oferecem mais cobertura de isolamento por homem-hora, melhorando a produtividade da instalação em comparação com o isolamento de aerogel convencional.
Os sistemas de isolamento ArmaGel também foram testados para atender a todas as classes de isolamento acústico ISO 15665 e Shell DEP, oferecendo um desempenho termo acústico superior em uma única solução.
Brastemp é reconhecida com selo RA 1000 na plataforma do Reclame Aqui
A Brastemp foi, mais uma vez, indicada ao prêmio Reclame Aqui – As Melhores Empresas Para o Consumidor 2021, a marca que é referência para os brasileiros e concorre na categoria de Linha Branca, é reconhecida com o selo RA 1000 do Reclame Aqui. A premiação tem como base a avaliação direta dos consumidores e demonstra que a marca teve um grande compromisso com seu pós-venda, pois mede o grau de satisfação do cliente diante do atendimento recebido, o que acaba aumentando o grau de confiança da marca e de seus produtos.
O prêmio reconhece anualmente algumas empresas e seu grau de respeito e valorização do consumidor, visto que para que uma empresa seja qualificada com o selo RA 1000, é necessário atender a alguns critérios estabelecidos: possuir índice de resposta e de solução igual ou superior a 90%, possuir média das avaliações igual ou superior a 7 e possuir o índice “Voltaria a fazer negócios?” igual ou superior a 70%. Somente as empresas que atingem esses requisitos podem concorrer.
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“É muito importante para nós, como uma das marcas mais lembradas pelos brasileiros, sermos reconhecidos com o selo RA 1000. Trabalhamos diariamente para atender da melhor forma os nossos consumidores e estamos sempre em busca das melhores soluções para um atendimento cada vez mais personalizado e assertivo”, comenta Renato Cerri, diretor de Consumer Care da Whirlpool, detentora da Brastemp.
Carnes e leite impulsionam HVAC-R
Iniciada no primeiro trimestre de 2020, a pandemia do novo coronavírus evidenciou ainda mais o papel de protagonismo da refrigeração industrial nos processos de armazenagem, transporte e preservação de alimentos e produtos médicos, a exemplo das vacinas.
Se por um lado o fechamento compulsório de bares e restaurantes atrapalhou fortemente o HVAC-R nacional, por outro, acabou impulsionando as demandas geradas por grandes e médias redes supermercadistas e por pequenos estabelecimentos deste segmento.
Paralelamente à covid-19, o atual momento de incertezas climáticas e descontrole das condições macroeconômicas levaram diversos países, inclusive o Brasil, a aumentar seus estoques reguladores de proteína animal, a fim de garantir o abastecimento e a segurança alimentar.
“Este cenário contribuiu significativamente para o crescimento da indústria nesta atividade e a ampliação dos frigoríficos brasileiros, já que essas atividades necessitam de equipamentos para resfriamento e congelamento”, diz o vice-presidente de refrigeração da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Ricardo dos Santos, executivo da Mayekawa, companhia que atua na área de refrigeração industrial.

Ricardo dos Santos, executivo da Mayekawa
Ao mesmo tempo, pontua ele, o País terá forte investimento no segmento de logística com temperatura controlada, uma vez que o mercado observa o andamento da construção de vários novos centros de armazenamento refrigerado. Com isso, não só o segmento de carnes se beneficiou, mas também o de leite e derivados, que acabou pegando carona nessas mudanças positivas. “A busca por entrepostos refrigerados não é um fenômeno novo, mas sim a crescente procura por espaços refrigerados complexos e muito específicos. Até porque a indústria de armazenamento refrigerado tem sido fortemente impulsionada pelas vendas on-line e a crescente demanda do consumidor por produtos frescos de alimentação saudável e por produtos farmacêuticos que requerem armazenamento especializado”, explica Ricardo. No entendimento do VP da Abrava, esta guinada levou à construção de mais centros de distribuição de pequeno porte localizados regionalmente, para ajudar a diminuir o tempo de entrega e aumentar a vida útil dos produtos.
“Muitas empresas estão alugando espaços, com localização ideal, e os reformando para criar um ambiente de armazenamento refrigerado, com enfoque especial na eficiência energética, pois aproximadamente 25% do custo total de funcionamento de um CD refrigerado refere-se ao consumo de energia elétrica”, comenta. Igualmente importante para o segmento de leite e derivados, o frio tem papel essencial em uma das primeiras etapas pós-extração do animal, quando é necessário levar o produto, então a uma temperatura de 34 ºC, até 4 ºC, em um período de três a quatro horas, para garantir a segurança em relação a bactérias.
“Sem este processo, não se pode garantir a qualidade do leite, sendo necessário manter esta temperatura até que o produto chegue aos laticínios. No transporte refrigerado é igualmente importante, dando à cadeia do frio a grande responsabilidade de garantir a qualidade do leite que consumimos, bem como a sua condição para a produção de seus derivados”, descreve o gerente de vendas da Danfoss do Brasil, Eládio Pereira.
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O executivo salienta que a multinacional é referência no mercado de leite em toda a América Latina, com produtos de alta tecnologia que atendem desde o pequeno produtor, a partir de um tanque de 300 litros, até grandes produtores e laticínios.
Segundo ele, os investimentos dos segmentos de carnes e leite têm sido fundamentais, nos últimos dois anos, para o crescimento do transporte refrigerado no Brasil, que não sentiu tanto os impactos da pandemia, uma vez que o consumo de alimentos da população migrou de bares e restaurantes para os supermercados, principalmente devido ao home office.
“O transporte frigorífico se intensificou por causa do aumento da demanda por alimentos. Como já estava preparado em relação a equipamentos e normas de qualidade e temperaturas, o grande desafio foi atender à crescente procura por novos equipamentos, o que ocorreu com êxito”, argumenta.
O executivo da Danfoss entende que, atualmente, o segmento de leite e derivados está bem coberto em relação à cadeia de refrigeração, por meio de resfriadores e conservadores de leite, além do transporte frigorífico.
Entretanto, assegura ele, as novas tecnologias que estão chegando ao setor agrícola, com intensificação da internet em zonas rurais, são consideradas os próximos desafios dos fabricantes de equipamentos de frio.
“A digitalização desses processos, o monitoramento remoto de temperaturas e da produção darão maior credibilidade ao produtor e agregarão valor ao leite, quando o mesmo for repassado aos grandes frigoríficos e cooperativas, beneficiando toda a cadeia produtiva”, complementa.
Para os técnicos em refrigeração e de outros segmentos do HVAC-R, enfatiza o executivo, a grande dificuldade ficará em torno das grandes distâncias e da dificuldade de locomoção até os produtores que possuem equipamentos de resfriamento de leite, a maioria dos quais estabelecidos na zona rural.
“Isto resultará em uma assistência técnica de maior valor devido aos custos relacionados à locomoção. Como a maioria dos técnicos está localizada nas grandes cidades, é preciso entender a limitação existente para a disponibilidade de pessoal qualificado, pois vai haver desequilíbrio entre a demanda de serviços e a mão de obra especializada disponível em determinada região”, analisa.
Este é o mesmo ponto de vista do vice-presidente de refrigeração da Abrava, Ricardo dos Santos, ainda que tenha expandido as mesmas dificuldades para a indústria, “visto que a constante ampliação e construção de novas fábricas de alimentos e centros de distribuição refrigerados tem apresentado ao empresariado o enorme desafio de encontrar mão de obra qualificada para operação e manutenção dos sistemas de refrigeração”, conclui ele, projetando que o setor do frio terá muito espaço para crescer nos próximos anos.
Magno Silva: Da automação naval à refrigeração e climatização
Carioca, tecnólogo em mecatrônica, eletrotécnica e automação, cursando engenharia mecânica, Magno Pereira da Silva é proprietário da Engetech Ilha Climatização e Elétrica, empresa dedicada a manutenção e instalação de sistemas de climatização e refrigeração. Mas nem sempre foi assim! “Minha atuação profissional sempre foi na área de elétrica e automação naval. Até 2015, estava trabalhando para Odebrecht e, devido ao término de alguns contratos, toda equipe foi dispensada. Na época, a indústria naval estava em baixa, e as propostas de trabalho eram fora do Brasil. Não poderia ir e deixar minha família aqui, então, resolvi oferecer meus serviços de elétrica como autônomo. A maioria dos clientes precisava de indicação de algum profissional na área de climatização e me acendeu uma luz: porque não me especializar nesta área e passar a absorver essa demanda! E foi assim que nasceu no fundo de uma garagem, a Engetech Ilha Climatização e Elétrica. Tive alguns desafios, entre eles, o alto investimento em ferramentas, fator que dificultou bastante o início, incluindo a captação dos clientes. Para aumentar o volume de trabalho, passei a usar as redes sociais como aliada, gerando conteúdo técnico para auxiliar os amigos que estavam chegando na área, e mostrar também nossos trabalhos, conquistando assim clientes e parcerias com fabricantes”, conta Magno.
Ele acrescenta que a mudança permitiu um crescimento rápido e uma alta demanda de trabalhos: “Tive que contratar mão de obra para me auxiliar nas atividades, alugar um espaço maior. Agregamos o nicho de serviço e manutenção para empresas e instituições, migrando do cliente residencial ao comercial, fator que contribuiu muito com o crescimento técnico e profissional, diversificando ainda mais nossa cartela de clientes. Isso foi graças a busca por oferecer um serviço diferenciado, de qualidade, com qualificação técnica, permitindo assim, trabalhar com equipamentos de maior capacidade e complexidade. O mercado de HVAC-R mudou muito desde que começamos, e para melhor. A pandemia trouxe algo ruim, mas também, a possibilidade de interação com pessoas do Brasil e do mundo através das redes sociais, isso causou um movimento de união entre os refrigeristas, de conhecer e admirar o trabalho do companheiro, de não olhar para eles como concorrente somente, mas como um parceiro, pois o mercado é muito grande e tem espaço para todos, assim, muitas parcerias foram formadas. Hoje, temos grandes influenciadores oferecendo conteúdo de qualidade, ajudando a melhorar ainda mais o nível da mão de obra, qualificando os profissionais. Tornando nossa classe mais forte, todos nós ganhamos”.
Magno mantém os canais digitais no Instagram e no Youtube da Engetech Ilha, mostrando seu dia a dia e transmitindo conteúdo técnico. O objetivo é contribuir para qualificação de mão de obra especializada, além de outras possibilidades de atuação profissional. “Por exemplo, hoje trabalho com manutenção em navios e plataformas de petróleo, e poucos sabiam que essa área é carente de bons profissionais de HVAC, e quem sem esses técnicos, nada funciona. Imagina uma plataforma com mais de 400 pessoas sem um ar condicionado, ou sem uma câmara frigorifica? Até mesmo para os processos internos de produção e operação, temos o HVAC presente”.
Ele acrescenta ainda que o mercado está em plena expansão, com grandes possibilidades de crescimento e que o mundo valorizou os profissionais essenciais dos setores do frio, pois a pandemia mostrou que não dá para viver sem ar condicionado em casa, que as vacinas, remédios, alimentos, indústria em geral dependem de mão de obra qualificada na área de HVAC para manter seus processos funcionando, e o bom profissional cada vez mais terá um papel importante e será melhor reconhecido.
É preciso mudar o estigma do “pendurador”
“Percebemos ultimamente um crescimento no cuidado com os serviços prestados e uma grande busca por qualificação. Existe uma regra de ouro da área que se chama ‘Boas Práticas’, que todo profissional deve seguir, pois garantem um serviço correto, como determinam os fabricantes, proporcionando maior vida útil ao equipamento. Nossa mão de obra ainda é bem carente de bons profissionais, mas a tendência é isso mudar, uma vez que os fabricantes enxergaram que precisam qualificar não somente as suas autorizadas, mas os técnicos de forma geral. Hoje, os grandes fabricantes oferecem cursos presenciais e on-line, capacitando justamente esse tipo de mão de obra, acabando assim com a figura do ‘pendurador’, que seria aquela pessoa que não executa os serviços da maneira que deveria, manchando a imagem da nossa classe”, explica.
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Nas horas que não está envolvido com trabalho, Magno gosta de viajar e tem como principal hobby, o motociclismo.
“Gosto de mexer e viajar de moto, é o que tira meu estresse das semanas duras de trabalho, além de ouvir um bom rock, reunir os amigos para um passeio ou viagem. Amigos e família são parte importante em minha vida, sou filho único por parte de mãe e tenho um irmão por parte de pai. Minha mãe é minha inspiração, a pessoa mais importante em minha vida, por tudo que ela fez e faz por mim, uma verdadeira guerreira. Nesses anos de caminhada, acredito que uma das minhas maiores conquistas é a estabilidade financeira que tenho hoje. Sou grato a Deus, pois em um momento crítico no qual estamos passando, ter condições de trabalhar com o que amo e conseguir ser bem remunerado e, principalmente, reconhecido é uma grande realização. Tenho alguns sonhos ainda, mas o maior deles será ver a Engetech Ilha como uma grande empresa, que faça diferença na área de atuação e que possamos ajudar muitos profissionais que estão buscando se qualificar e fazer parte da nossa grande família do HVAC-R nacional”, revela Magno.
E conclui: “Não desanimem, estamos passando por momentos difíceis, todos nós. Cada um tem sua guerra diária para vencer, e essa pandemia chegou piorando muitos as coisas, mas existe sim uma luz no fim do túnel. No início, tudo é difícil, mas vale a pena insistir! Buscar qualificação, parcerias e focar em qualidade. O mercado ainda é carente de bons profissionais, existem espaço para todos, e com garra e determinação, é possível ser vencedor. Nunca desista”.

O motociclismo é seu hobby preferido, fazendo passeios ao lado de amigos


