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Copeland e Daikin anunciam joint venture no segmento de ar-condicionado residencial

Dois dos líderes globais da indústria de HVAC, Copeland e Daikin, anunciaram uma joint venture para levar a tecnologia de compressor inverter swing da Daikin destinado ao segmento de ar-condicionado residencial dos Estado Unidos. A inovadora tecnologia de compressor rotativo inverter swing da Daikin complementa o portfólio da Copeland e oferece benefícios substanciais, incluindo redução no uso de energia, economia de custos e confiabilidade aprimorada. Espera-se que a joint venture se torne operacional no primeiro semestre de 2025, após o recebimento das aprovações regulatórias habituais.

Este acordo alavanca a liderança de mercado da Copeland, aprofunda a experiência no setor e promove um suporte técnico robusto, juntamente com a comprovada tecnologia de compressor rotativo inverter swing da Daikin. Juntas, fornecerão aos clientes residenciais de HVAC dos EUA as soluções mais eficientes, adaptadas para atender às necessidades específicas de aplicação. Esta colaboração desempenha um papel fundamental na aceleração da mudança para bombas de calor com eficiência energética, atendendo às metas ambientais e aos requisitos regulatórios.

Sob este acordo, uma joint venture será estabelecida nos Estados Unidos, que será específica para vendas de compressores rotativos inverter no mercado residencial dos EUA, com a Copeland detendo uma participação majoritária. Na fase inicial, este acordo se concentrará em fornecer amostras de teste dos compressores rotativos inverter da Daikin para os clientes da Copeland nos EUA. A Copeland fornecerá as vendas e o suporte técnico. No futuro, as empresas planejam explorar o estabelecimento de uma unidade de fabricação dedicada na América do Norte para garantir um fornecimento estável de compressores de alto desempenho.

Expandindo o portfólio de produtos da Copeland com soluções baseadas em inversores

Este acordo também aprimora as ofertas de compressores da Copeland para o mercado residencial de HVAC dos EUA, permitindo que a empresa atenda a uma gama mais ampla de necessidades dos clientes à medida que a indústria muda para a transição energética e a descarbonização.

“Esta joint venture expandirá e complementará ainda mais o portfólio da Copeland, permitindo-nos oferecer uma gama estendida de tecnologia de compressores para aplicações residenciais de HVAC, a fim de atender as necessidades dos clientes à medida que o mercado avança em direção a níveis mais altos de eficiência, refrigerantes com menor GWP e eletrificação do aquecimento”, disse Ross B. Shuster, CEO da Copeland.

“Nossa rede de vendas estabelecida, proximidade com os clientes e serviço de alta qualidade, juntamente com a tecnologia de compressor rotativo inverter swing da Daikin, ajudarão nossos clientes a projetarem e entregar sistemas HVAC altamente eficientes que abordam desafios de energia e sustentabilidade”, acrescenta.

Avançando a estratégia de negócios da Daikin nos EUA

O acordo com a Copeland está alinhado ao plano de gestão estratégica FUSION25 da Daikin, projetado para aumentar a adoção de sua tecnologia no mercado dos EUA.

Com os governos federal e estadual promovendo cada vez mais políticas ambientais e regulamentações mais rigorosas de economia de energia previstas para 2031, a necessidade de sistemas HVAC eficientes e econômicos é maior do que nunca. Além disso, a mudança do aquecimento por combustível fóssil para bombas de calor está ganhando força, aumentando ainda mais a demanda por soluções de eficiência energética. Os compressores inverter são uma tecnologia essencial para impulsionar essa transição energética, pois proporcionam maior economia de energia e propriedades de troca de calor. Ao alavancar regulamentações ambientais mais rigorosas como um catalisador e unir forças com a Copeland, a Daikin levará sua principal força — tecnologia avançada de compressor inverter — a um público mais amplo.

“Nesta joint venture, a Daikin desempenhará um papel fundamental no design e na produção de compressores rotativos inverter. Ao combinar as capacidades de vendas e serviços da Copeland, pretendemos fornecer esses compressores para o mercado residencial de HVAC dos EUA, nos esforçando para tornar os inversores amplamente disponíveis em todo o mercado”, disse Masanori Togawa, presidente e CEO da Daikin Industries.

Setor eletroeletrônico anuncia R$ 5 bilhões em investimentos no Brasil

A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) anunciou nesta quarta-feira (4) a destinação de R$ 5 bilhões para investimentos no Brasil ao longo dos próximos três anos. A iniciativa inclui construção e ampliação de fábricas, além de inovações em produtos e processos produtivos.

O anúncio foi realizado em reunião entre representantes da entidade e o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin. Durante o encontro, a Eletros destacou que o setor já investiu o mesmo montante entre 2023 e 2024.

A entidade apresentou ainda um balanço de desempenho do setor nos nove primeiros meses de 2024, que registrou crescimento de 29% na produção em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o ano, a previsão é de alta de 25%, o melhor desempenho em uma década, segundo a associação.

De janeiro a setembro, foram comercializadas 83,8 milhões de unidades de produtos eletroeletrônicos, ante 65 milhões no mesmo período de 2023. O crescimento foi atribuído à expansão do emprego e da renda, políticas de incentivo industrial e aumento da demanda por ventiladores e aparelhos de ar condicionado devido às condições climáticas.

O Brasil ocupa atualmente a posição de segundo maior polo produtor de aparelhos de ar condicionado do mundo. No segmento de linha branca, que inclui produtos como fogões, geladeiras e máquinas de lavar, já que empresas associadas à Eletros atendem 97% do mercado nacional.

Alckmin destacou, em vídeo divulgado pela entidade, o papel estratégico do setor no desenvolvimento industrial e na geração de empregos, apontando os investimentos como fundamentais para o fortalecimento da economia brasileira.

Job Ney Palmeira representando a categoria

CLUBE CAST DO FRIO – Uma conversa inspiradora com Job Ney Palmeira sobre os desafios e conquistas na valorização dos profissionais de climatização e refrigeração.

Práticas de eficiência e operação tornam frigoríficos mais sustentáveis

Nos últimos anos, práticas sustentáveis e soluções inovadoras no setor de HVAC-R têm transformado a forma como os frigoríficos brasileiros operam, promovendo uma abordagem mais ecológica para os processos de refrigeração e isolamento térmico. A adoção de novas tecnologias, sistemas de refrigeração mais eficientes e o uso de equipamentos e insumos sustentáveis têm sido fundamentais para minimizar as emissões de gases de efeito estufa, reduzir o consumo de energia e melhorar a eficiência geral das operações.

No Brasil, empresas de câmaras frigoríficas estão adotando soluções inovadoras para minimizar o impacto ambiental, desde a utilização de fluidos refrigerantes naturais, sistemas que ajustam a capacidade de refrigeração conforme a demanda, recuperação de calor, até aplicação de isolamento térmico sustentável, visando a economia de energia.

Na busca por frigoríficos mais sustentáveis, a adoção de fluidos refrigerantes naturais, como o dióxido de carbono (CO2) e a amônia (NH3) já é uma realidade. O CO2, por exemplo, é um refrigerante natural com GWP quase zero, o que reduz significativamente o impacto ambiental das operações de refrigeração. Além disso, sistemas de refrigeração com CO2 oferecem uma performance altamente eficiente em baixas temperaturas, sendo ideais para ambientes de armazenamento frigorífico, onde o controle rigoroso da temperatura é essencial. A Mebrafe, por exemplo, desenvolveu sistemas de cascata que combinam CO2 e amônia, aproveitando as melhores características de ambos os refrigerantes. Esses sistemas são ideias para aplicações de congelamento e reduzem a necessidade de grandes quantidades de energia, maximizando a eficiência. O uso combinado de fluidos naturais contribui para a redução do impacto ambiental e atende às regulamentações globais de redução de gases de efeito estufa.

Outra tecnologia sustentável que vem ganhando espaço nos frigoríficos é o uso de compressores inverter de alta eficiência, que ajustam a capacidade de operação de acordo com a demanda de refrigeração, economizando energia e reduzindo o desgaste dos equipamentos. Esse tipo de compressor pode ser integrado a sistemas de controle inteligentes, que monitoram as condições ambientais e ajustam automaticamente a potência necessária para manter a temperatura ideal, maximizando a eficiência energética.

JBS implementa sistemas de refrigeração com fluidos refrigerantes naturais como amônia (NH3) e CO2, e adota práticas de isolamento térmico eficiente

A São Rafael, por exemplo, indica câmaras frigoríficas modulares com sistema de compressores inverter de alta eficiência, operando de maneira mais econômica e sustentável. A eficiência energética também contribui para a diminuição das emissões de carbono, alinhando-se às metas ambientais globais.

Na mesma linha, a empresa afirma que a tecnologia de monitoramento remoto permite que os operadores acompanhem o desempenho dos equipamentos em tempo real, evitando falhas e melhorando a eficiência operacional. Essas câmaras frigoríficas ainda têm processo de montagem modular que minimiza o desperdício de materiais e reduz o impacto ambiental durante a construção.

Já a Thermoprol, por sua vez, aposta em sistemas de recuperação de calor que permitem aproveitar o calor residual gerado pelos sistemas de refrigeração e usá-lo em outros processos do frigorífico. O calor recuperado pode ser reutilizado para aquecer água ou ser aplicado em processos industriais, reduzindo a necessidade de energia externa. Essa solução diminui o desperdício de energia, tornando a operação do frigorífico mais sustentável e econômica.

O isolamento térmico também é fundamental para a sustentabilidade de sistemas frigoríficos. De acordo com Dânica, painéis isotérmicos feitos com materiais isolantes, como poliuretano (PUR) ou poliisocianurato (PIR), ajudam a reduzir a perda de energia. Além disso, os materiais usados nesses painéis são recicláveis e produzidos por meio de processos de baixo impacto ambiental.

Outra solução, segunda a empresa, são as telhas térmicas aplicadas nas coberturas dos frigoríficos, que evitam o aumento da temperatura interna devido à exposição solar. Essas telhas melhoram a eficiência térmica, mantendo o ambiente mais fresco e o esforço dos sistemas de refrigeração, o que resulta em menor consumo de energia.

Marfrig investe em câmaras frias operando com compressores inverter de alta eficiência e sistemas de congelamento

Exemplos de caso

O avanço em tecnologias sustentáveis, como o uso de fluidos refrigerantes naturais, sistemas de refrigeração eficientes e isolamento térmico, tem permitido que frigoríficos no Brasil operem de forma mais ecológica e eficiente. Empresas como JBS, Marfrig e Aurora Alimentos, lideram essas iniciativas, adotando práticas que ajudam a reduzir o impacto ambiental, melhorar a eficiência operacional e atender às demandas por sustentabilidade no setor alimentício.

A JBS tem investido em iniciativas de sustentabilidade e implementa sistemas de refrigeração com fluidos refrigerantes naturais, como o CO2, em diversas de suas plantas frigoríficas. Também possui projetos voltados para a recuperação de calor nos sistemas de refrigeração, utilizando o calor gerado no processo de resfriamento para outras operações, como aquecimento de água e ambientes. A empresa se comprometeu a neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa até 2040, o que envolve também a melhoria contínua de suas operações de refrigeração.

A Marfrig vem substituindo os refrigerantes sintéticos por fluidos refrigerantes naturais, como amônia (NH3) e CO2, e adota práticas de isolamento térmico eficiente, utilizando materiais avançados para minimizar as perdas de energia e maximizar a eficiência de suas câmaras frias e sistemas de congelamento em conformidade com as regulamentações ambientais. A empresa se comprometeu a reduzir emissões absolutas de gases do efeito estufa em 68% até o ano de 2035 e diminuir a intensidade das emissões de CO2 em 33% até 2035 e aumentar o uso de energia renovável de 27% para 100% até 2030.

Já a Aurora Alimentos tem feito esforços para modernizar suas plantas frigoríficas investido na implementação de refrigerantes naturais e em sistemas de refrigeração de alta eficiência. A empresa também se destaca por adotar práticas de economia circular, aproveitando o calor residual de seus sistemas de refrigeração para aquecimento de água e outros processos, reduzindo assim a dependência de fontes externas de energia e diminuindo suas emissões de carbono e a utilização de cavaco como fonte de biomassa, proveniente de florestas próprias de eucalipto. A empresa está comprometida em reduzir suas emissões de carbono em 20% até 2025.

Aurora Alimentos aproveita o calor residual de seus sistemas de refrigeração para aquecimento de água e outros processos

Resfri Ar lança ar-condicionado para uso estacionário em veículos

A Resfri Ar apresentou um modelo de ar condicionado projetado especificamente para operar enquanto o veículo está estacionado, com o motor desligado. A solução para atender a demanda de maior conforto térmico em pausas prolongadas, como as enfrentadas por motoristas de transporte rodoviário.

O aparelho é alimentado pelas baterias do veículo e utiliza um compressor do tipo scroll, reconhecido por sua eficiência energética superior. Segundo a empresa, essa tecnologia permite maior economia de energia durante o uso prolongado. A instalação também foi simplificada: o equipamento é montado em um único conjunto, bastando ser fixado no teto e conectado à rede elétrica do veículo para funcionar.

Embora apresentado no início de novembro, durante uma feira do setor, o lançamento se destaca pela funcionalidade prática e pela possibilidade de redução de custos operacionais para motoristas e empresas de transporte.

A Resfri Ar aproveitou a oportunidade para exibir outros produtos, como uma geladeira portátil com capacidade de 35 litros, equipada com controlador digital e função de freezer, além de uma nova versão de sua caixa de cozinha, agora com estrutura em madeira. 

Midea inaugura nova fábrica em Pouso Alegre no dia 9 de dezembro

A multinacional chinesa Midea anunciou para o próximo dia 9 de dezembro o lançamento oficial de sua nova fábrica em Pouso Alegre, Minas Gerais. O investimento na planta, que receberá a operação ainda em novembro, foi de aproximadamente R$ 600 milhões.

Com capacidade para produzir até 1,3 milhão de unidades por ano, a nova fábrica deverá gerar 700 empregos diretos e já inicia sua operação com a produção de refrigeradores frost free de duas portas. A partir de 2025, a linha de produção será ampliada, incluindo produtos como equipamentos de lavanderia, cozinha, linha embutida e eletroportáteis, consolidando a presença da Midea no mercado brasileiro.

A unidade, que será conhecida como Midea Indústria do Brasil (MIDB), faz parte da estratégia global da empresa para expandir sua presença em mercados estratégicos. O Brasil, maior mercado de linha branca da América Latina, tem papel central nos planos da Midea. A expectativa é que o faturamento da unidade mineira alcance entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão em um prazo de cinco anos de pleno funcionamento.

Além de fortalecer sua posição no mercado nacional, a inauguração da fábrica em Pouso Alegre representa um impulso para a economia local. O compromisso da Midea com inovação e eficiência energética também reflete nos produtos que serão fabricados na nova planta.

Limpeza em sistemas de HVAC-R exige cuidado e conhecimento técnico

Especialistas destacam a importância da escolha correta de produtos e profissionais qualificados para garantir eficiência, segurança e durabilidade dos equipamentos.

Os produtos de limpeza para sistemas de refrigeração e ar-condicionado são essenciais para a manutenção do desempenho e da eficiência desses equipamentos. A limpeza regular dos componentes do sistema ajuda a prevenir problemas como a redução da capacidade de refrigeração, o aumento do consumo de energia, e a proliferação de mofo e bactérias, que podem afetar a qualidade do ar e a saúde dos ocupantes.

O mercado oferece diversos tipos de produtos para este fim, desde limpadores alcalinos, ácidos e neutros até desinfetantes bactericidas e removedores antifúngicos, formulados para eliminar microrganismos, sujeira pesada, óleo e gordura, especialmente dos evaporadores e condensadores. Além de desinfetar superfícies, esses produtos removem depósitos minerais, ferrugem, incrustações e biofilmes em sistemas de ventilação e drenagem.

“Recomendamos sempre a utilização de produtos com pH neutro, pois produtos com pH ácido podem ser prejudiciais tanto para os sistemas quanto para as pessoas que frequentam os locais. No caso da indústria alimentícia, o uso de produtos com pH ácido é particularmente nocivo. Ambientes controlados, como os de fabricação de alimentos, estão sujeitos a rigorosas exigências por parte dos órgãos competentes, que incluem a proibição do uso de produtos ácidos para limpeza e descontaminação. Desenvolvemos soluções junto aos fabricantes com produtos específicos próprios para a área de refrigeração e climatização, sempre pensando na saúde e bem-estar dos ocupantes e cuidados com as máquinas (como pedem os fabricantes em seus manuais), preservando o meio ambiente com opções eco-friendly”, informa Cleber Santos, diretor comercial da Clean & Cold, representante da marca Ar da Terra.

Para Eduardo Cedric Ramos Junior, diretor executivo da Pescan, reforçar a importância da limpeza regular dos sistemas de HVAC para garantir eficiência operacional é de extrema importância para criar um ambiente climatizado saudável para todos os usuários. “Além disso, previne falhas inesperadas e ajuda a manter os custos operacionais baixos. Em setores específicos como o hospitalar, também é essencial para cumprir normas de segurança e saúde conforme as legislações em vigor. Disponibilizamos diversas soluções, tanto para limpeza interna quanto externa de sistemas de climatização e refrigeração, nas linhas automotiva, comercial e residencial, limpeza interna de tubulações, evaporadoras e condensadoras, deixando os circuitos limpos e secos oferecendo uma instalação de qualidade”.

Retorno do investimento

E falando em qualidade, embora o mercado ofereça uma variedade de produtos, a grande maioria dos usuários de sistemas ainda prioriza menor custo de investimento, tornando-se um desafio tanto para mantenedores quanto para empresas segmentadas da área.

Natane Soares, gestora comercial da Gatti Química

Na opinião de Natane Soares, gestora comercial da Gatti Química, os benefícios na utilização de produtos que atestem qualidade contribuem para a eficiência operacional e a segurança dos sistemas, e oferecerem um excelente retorno sobre o investimento.

 

“A diversidade de produtos de limpeza disponíveis no mercado oferece uma ampla variedade de opções em termos de preço, composição, marcas e usos. Nesse cenário, escolher o agente químico mais adequado torna-se um desafio. Afinal, cada item é desenvolvido para atender uma necessidade específica. Nossos produtos são desenvolvidos com tensoativos biodegradáveis, todos registrados na Anvisa, para garantir a eficiência e a durabilidade dos equipamentos. O desinfetante, por exemplo, é formulado para eliminar germes e bactérias de superfícies. Já os limpadores multiuso são projetados para a remoção de sujidades no geral.”, descreve Natane.

Manutenção dos sistemas

No uso residencial, a manutenção preventiva dos sistemas de ar-condicionado oferece benefícios como a descontaminação do aparelho e do ambiente.

“A ausência de limpeza transforma o aparelho em um potencial foco de proliferação de vírus, fungos, bactérias e outros particulados nocivos ao sistema respiratório, além de elevar o consumo de energia elétrica, pois trocadores de calor obstruídos fazem com que o compressor opere em capacidade máxima, elevando o custo da conta de luz. O equipamento, em vez de proporcionar conforto térmico, pode se tornar um vilão. Além dos danos à saúde e ao consumo energético, a falta de manutenção pode resultar em penalidades financeiras significativas, especialmente em estabelecimentos sujeitos à fiscalização e obrigados a seguir o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle), conforme a Lei 13.589”, revela Santos.

Cleber Santos, diretor comercial da Clean & Cold, representante da marca Ar da Terra

Ele acrescenta que a eficiência de um sistema de refrigeração ou climatização está diretamente ligada à troca de calor. Se os trocadores de calor estiverem obstruídos, o compressor terá que compensar essa ineficiência, trabalhando mais e por mais tempo para atingir o set point (temperatura selecionada). Mesmo em equipamentos inverter, adquiridos pelo cliente devido à promessa de economia de energia, a falta de manutenção compromete a eficiência energética, fazendo com que o equipamento não entregue o desempenho esperado.

Ele também enfatiza a importância de mão de obra especializada para evitar danos aos equipamentos causados pelo uso incorreto de produtos ácidos ou alcalinos. “Esse profissional sabe exatamente quais produtos utilizar e como aplicá-los de forma eficiente. Infelizmente, o mercado ainda conta com profissionais que nunca buscaram qualificação adequada. Esses profissionais podem, inadvertidamente, utilizar produtos ácidos ou alcalinos que danificam o equipamento do cliente. Vale a pena refletir: ‘Após entender os danos que produtos inadequados podem causar, um profissional consciente continuará a utilizá-los?’ “, indaga o diretor comercial da Clean & Cold.

Mão de obra especializada

Segundo o diretor executivo da Pescan, os produtos desenvolvidos em parceria com frigoríficos visam não apenas facilitar a limpeza, mas também valorizar a segurança e o trabalho profissional desses.

Eduardo Cedric Ramos Junior, diretor executivo da Pescan

“Sistemas são complexos e exigem conhecimento técnico para garantir que a manutenção seja feita corretamente e de forma segura. Profissionais qualificados sabem identificar problemas antes que eles se tornem maiores, o que evita falhas inesperadas e custos elevados de reparo. Além disso, eles utilizam os produtos e ferramentas adequados, assegurando que o sistema opere com máxima eficiência e segurança. Isso não só prolonga a vida útil do equipamento, mas também garante que o ambiente tenha ar de qualidade, o que é crucial para a saúde e bem-estar de nossos clientes.  É nossa maneira de contribuir para o crescimento do mercado e valorizar o trabalho dos refrigeristas, investindo continuamente em pesquisa e inovação tecnológica para oferecer soluções que realmente façam a diferença na vida de cada profissional”.

 

Natane acrescenta que a contratação de profissionais especializados para a limpeza e manutenção de sistemas de refrigeração e ar condicionado é geralmente uma escolha muito acertada. “Profissionais qualificados têm o conhecimento e as habilidades necessárias para garantir que os sistemas sejam limpos e mantidos de acordo com as melhores práticas, o que pode ajudar a prolongar a vida útil dos equipamentos e a melhorar sua eficiência. Além disso, a manutenção regular feita por especialistas pode prevenir problemas maiores no futuro e assegurar que o sistema funcione de maneira segura e eficaz. Para garantir uma limpeza adequada, por exemplo, eles podem usar técnicas e produtos específicos que talvez não estejam facilmente disponíveis ou sejam conhecidos para quem não é da área”, conclui.

Tecumseh avalia instalação de fábrica na Zona Franca de Manaus

A Tecumseh, multinacional americana especializada na produção de compressores para refrigeração, manifestou intenção de instalar uma unidade produtiva na Zona Franca de Manaus (ZFM). Representantes da empresa se reuniram com o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, nesta terça-feira (26), para anunciar estudos de previsões econômico-financeiras ao projeto e o lançamento de um novo produto para o Polo Industrial de Manaus (PIM) no próximo ano.

Na reunião, estiveram presentes o CEO da Tecumseh no Brasil, Ricardo Alexandre Maciel, o diretor-geral, João Carlos Dobner, e o diretor de Relações Institucionais, Homero Cremn Busnello. Eles foram recebidos por Saraiva e pelos superintendentes-adjuntos Frederico Aguiar (Executivo), Leopoldo Montenegro (Projetos) e Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica).

Segundo Maciel, o projeto na ZFM se alinha ao crescimento estratégico da Tecumseh no país, que inclui um aumento de 30% nos investimentos em 2024 e o desenvolvimento de novos produtos para atender ao Programa Brasileiro de Etiquetagem a partir de 2026. “Com a projeção de Crescendo nos volumes de produção para os próximos anos, temos a necessidade de expansão de nossa capacidade produtiva. Por que não avaliar, do ponto de vista econômico-financeiro, se uma operação em Manaus é interessante para todos os envolvidos?”, disse o executivo.

A ZFM é vista como uma oportunidade para ampliar a presença da empresa no mercado local e suprir demandas de grandes fabricantes já instalados na região. Apesar dos desafios logísticos mencionados, Maciel destacou a disposição da empresa em trabalhar em parceria com a Suframa e outros stakeholders para viabilizar o projeto.

Atratividade da ZFM
Durante o encontro, Bosco Saraiva ressaltou a importância estratégica da ZFM, segundo maior pólo produtor de condicionadores de ar do mundo, atrás apenas da China. Ele garantiu o apoio técnico da autarquia nos estudos de previsões e demonstrou otimismo em relação à conclusão favorável do projeto.

“Este é um segmento de grande competitividade no mercado global. Esperamos que o avanço dos estudos da Tecumseh leve a novos investimentos e à geração de empregos em nossa região”, afirmou o superintendente.

A iniciativa da Tecumseh reforça o papel da ZFM como plataforma de inovação e competitividade industrial, atraindo novas empresas e fortalecendo sua posição no mercado global de refrigeração e climatização.

Fotos: Suframa/Divulgação

Segunda turma do “Mudando o Clima” inicia curso de refrigeração

Na próxima segunda-feira (25), começam as aulas da segunda turma do projeto “Mudando o Clima”, idealizado pelo SINDRATAR-RJ (Sindicato da Refrigeração) e voltado para a capacitação de mulheres residentes em favelas no segmento de refrigeração. As participantes foram selecionadas pela Casa Resistências, ONG situada no Complexo da Maré, com apoio da Fiocruz-Maré, por meio de sua Assessoria de Relações Institucionais Estratégia de Desenvolvimento Territorial.

O curso, que se estenderá até 29 de novembro, não apenas aborda a manutenção e reparo de aparelhos de refrigeração, mas também oferece formação complementar. As alunas terão orientação do Sebrae em temas como empreendedorismo e finanças, além de participarem de uma mentoria de desenvolvimento pessoal conduzida por Silvia da Costa, consultora ESG e idealizadora do projeto.

“Estamos muito orgulhosos de lançar mais uma turma do ‘Mudando o Clima’. Nosso objetivo é expandir essa iniciativa para todo o país”, destacou Leonardo Salles, presidente do SINDRATAR-RJ.

Na primeira edição, realizada no Centro de Treinamento do SINDRATAR-RJ, na Tijuca, 13 alunas participaram de aulas teóricas e práticas. Silvia da Costa reforçou a importância do projeto como ferramenta de emancipação financeira e empoderamento feminino:

“O curso vai além da qualificação técnica. Ele promove autonomia financeira e desenvolvimento social. Graças ao patrocínio do PASI Seguros e ao apoio da Firjan, garantimos transporte, alimentação e todo o suporte necessário às alunas.”

As inscrições, conduzidas pela ONG Casa Resistências, são inclusivas e não têm restrição quanto à orientação sexual.

Como redes sociais transformam negócios

CLUBE CAST DO FRIO – Lulu da Epex (Luciano Marcolino), revela de que modo plataformas como Instagram e TikTok podem ser ferramentas poderosas para alavancar vendas e fortalecer a conexão com o público.