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CentralAr.com abre franquia em Ipatinga e amplia presença em Minas

Empresa de ar-condicionado inaugura sexta loja física e prevê mais de 200 unidades em cinco anos

A CentralAr.com, especializada em vendas de aparelhos de ar-condicionado no comércio eletrônico brasileiro, inaugura no dia 14 de agosto uma unidade franqueada em Ipatinga (MG). A loja, com 90 m², será comandada por Joesley de Almeida Silva e Luciane Barros de Arruda e oferecerá produtos e serviços como instalação e manutenção de equipamentos.

A marca, há 35 anos no mercado, já possui franquias em Araçatuba e Itu (SP), Itumbiara e Goiânia (GO) e no Rio de Janeiro (RJ). O plano da empresa prevê alcançar mais de 200 lojas físicas no país em até cinco anos.

No modelo de franchising, as unidades variam de 50 m² a 150 m², com investimento inicial a partir de R$ 75 mil e taxa de franquia de R$ 15 mil. O retorno estimado é de seis meses, e não há necessidade de manter estoque físico. Entre as marcas vendidas estão LG, Agratto, Midea Carrier, Consul, Daikin, Fujitsu, Gree, Elgin, Samsung, Hitachi, Electrolux, Philco e Ventisol.

O suporte ao franqueado inclui treinamento, orientação na escolha do ponto, contratação de equipe, convenções, mentoria, softwares de gestão, acompanhamento de metas, lançamento de produtos, assistência técnica, contábil, administrativa e jurídica, além de ações de marketing e apoio para vendas online.

A CentralAr.com afirma que a abertura de lojas físicas amplia o alcance junto ao consumidor final e mantém a estratégia de diversificação de canais de venda.

Votação do Troféu Oswaldo Moreira começa hoje

Premiação do setor HVAC-R será entregue em 26 de junho, em São Paulo

A votação para o 27º Troféu Oswaldo Moreira (TOM) será aberta nesta quinta-feira (12), a partir das 12h. Promovida pela Revista do Frio e o Clube do Frio, a premiação reconhece empresas, profissionais e iniciativas da cadeia de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R).

A participação é aberta ao público e poderá ser feita por meio do hotsite oficial.

A cerimônia de entrega está marcada para 26 de junho, em São Paulo. A seguir, a lista com as categorias e os indicados desta edição:

Personalidade do Comércio/Distribuidor em Ar Condicionado e Refrigeração

– Tiziano Filho (Leveros)

– Marcel Souza (Central Ar)

– Daniel M. Prado (Friopeças)

Destaque Comércio de Refrigeração/Distribuidor de Ar Condicionado

– Frigelar

– Climario

– Refricril

Personalidade da Indústria no Setor HVAC-R

– Edson Zimermann (Epex)

– Joana Canozzi (Copeland)

– Gilmar Oliveira (Daikin)

Destaque Comércio/Indústria de Ar Condicionado

– Poloar

– Leveros

– A Dias

Destaque Indústria de Ar Condicionado

– Gree

– TCL

– LG

Destaque Indústria de Refrigeração

– Danfoss

– Brasil Soldas

– Elitech

Refrigeristas, Instaladores e Influenciadores

– Uanderson Aguiar

– Kleber

– Gabriel Pardo

 

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Troféu Oswaldo Moreira anuncia indicados de 2025

Sete categorias compõem a premiação marcada para 26 de junho, em São Paulo.

A organização do Troféu Oswaldo Moreira divulgou os nomes dos indicados à edição de 2025. A premiação, que reconhece profissionais e empresas do setor de refrigeração e climatização, será realizada em 26 de junho, na Casa Itaim, em São Paulo.

Na categoria Personalidade do Comércio/Distribuidor em Ar Condicionado e Refrigeração, os indicados são Tiziano Filho (Leveros), Marcel Souza (Central Ar) e Daniel M. Prado (Friopeças). Já em Destaque Comércio Refrigeração/Distribuidor Ar Condicionado, concorrem Frigelar, Climario e Refricril.

Para a categoria Personalidade da Indústria no setor HVAC-R, foram selecionados Edson Zimermann (Epex), Joana Canozzi (Copeland) e Gilmar Oliveira (Daikin). A categoria Destaque Comércio/Indústria de Ar Condicionado tem como indicados Poloar, Leveros e A Dias.

Na categoria Destaque Indústria de Ar Condicionado, as empresas Gree, TCL e LG disputam o reconhecimento. Em Destaque Indústria de Refrigeração, concorrem Danfoss, Brasil Soldas e Elitech.

A categoria voltada a Refrigeristas, Instaladores e Influenciadores apresenta como finalistas Uanderson Aguiar, Kleber (Milenio) e Gabriel Pardo.

A cerimônia será realizada na Rua Clodomiro Amazonas, 907, bairro Itaim Bibi, em São Paulo.

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Tecnologias aplicadas na climatização de alto padrão

Estima-se que milhares de unidades de sistemas com tecnologias inovadoras estejam operacionais no Brasil, abrangendo desde os centros urbanos até regiões de alta demanda turística

Nos últimos anos, a climatização de alto padrão tem conquistado um espaço significativo no mercado brasileiro, refletindo uma demanda crescente por conforto térmico e eficiência energética em diversos ambientes. Esses sistemas avançados não apenas oferecem controle preciso de temperatura e umidade, mas também incorporam tecnologias de ponta para otimização do consumo de energia.

Os equipamentos de climatização de alto padrão estão predominantemente instalados em ambientes corporativos como escritórios de grandes empresas, hotéis de luxo, shopping centers, hospitais e residências. A sua presença não só eleva o conforto dos usuários, mas também reforça a preocupação com a sustentabilidade e eficiência operacional.

Atualmente, estima-se que milhares de unidades desses sistemas estejam operacionais no Brasil, abrangendo desde os centros urbanos mais desenvolvidos até regiões de alta demanda turística.

Segundo Edson Alves Junior, diretor da Star Center, hoje, a climatização de alto padrão lança mão das principais tecnologias utilizadas como chillers e equipamentos de alta eficiência com sistemas inverter, tecnologias de recuperação de calor e sistemas de automação e controle buscando o melhor ponto de operação para eficiência do sistema.

“Observamos uma forte tendência para implementação de sistemas mais eficientes e com menor impacto no ambiente, com o uso de novos fluidos refrigerantes e foco na qualidade do ar interno. Hoje, o mercado possui duas opções de climatização de alto padrão: Sistemas Centrais, muito comuns em edificações de grande porte (hospitais, shoppings, torres empresariais triple A e grandes indústrias) pois são mais eficientes em larga escala e facilitam a manutenção e o controle unificado da climatização; e  Soluções Individualizadas: A tecnologia VRF (Fluxo Refrigerante Variável) permite que cada andar ou setor tenha controle próprio de temperatura e consumo (como edifícios comerciais com várias empresas locatárias e hotéis)”, informa Edson Junior.

A implementação da tecnologia inverter e os sistemas VRF contribuíram para maior eficiência energética, pois possibilita um ajuste contínuo de capacidade. Tanto o sistema inverter quanto o VRF variam a frequência dos compressores, fornecendo apenas a capacidade necessária para climatizar o ambiente. Isso evita ciclos de liga/desliga constantes, reduzindo picos de consumo energético. Também proporciona maior precisão no controle de temperatura com o funcionamento em cargas parciais, pois o sistema mantém a temperatura desejada de forma mais estável, com delta T menor, evitando oscilações grandes de calor e frio e menor desgaste de componentes, uma vez que o trabalho em regime parcial diminui o stress mecânico no compressor, o que aumenta a vida útil do equipamento e reduz custos de manutenção a longo prazo.

W Residences, localizado em São Paulo, adotou um sistema VRF de última geração com quente e frio simultâneo

“Finalizamos no final de 2024 obras como o novo W Residences, um hotel 6 estrelas, localizado em São Paulo (SP), que adotou um sistema VRF de última geração com quente e frio simultâneo. Além disto, temos as obras premiadas pela Smacna Brasil como Destaque do Ano, o Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, que conta com um sistema central com chillers de mancal magnético e o retrofit do Brazilian Financial Center e da CNN Brasil”, cita o diretor da Star Center.

Edson aponta os sistemas utilizados para climatização de alto padrão nos seguintes segmentos:

– Hotéis: Geralmente utilizam sistemas VRF para permitir controle individualizado nos quartos (conforto do hóspede) e, em algumas áreas comuns de grande porte, podem usar chillers.

– Shoppings Center: Têm áreas extensas e alto tráfego de pessoas, o que demanda grandes sistemas centrais, como chillers com fancoils, muitas vezes aliados a torres de resfriamento.

– Edifícios Comerciais: Podem variar conforme o tamanho e a segmentação de cada andar. Em muitos casos, usam sistema central de água gelada (chiller + fancoils) ou sistemas VRF em prédios de padrão mais elevado, devido à flexibilidade de controle por ambiente.

– Hospitais: Precisam de alto controle de qualidade do ar, filtragem e pressurização específica. Normalmente optam por sistemas de água gelada (chillers) de grande capacidade, com controle rigoroso de filtragem e umidade.

 Índices de mercado e desafios

Atualmente, os sistemas de climatização de alto padrão, como os de VRF, representam aproximadamente 5% do mercado total de HVAC-R no Brasil. Entretanto, essa porcentagem inclui predominantemente o segmento residencial, que constitui mais de 90% do mercado. Quando consideramos apenas o mercado de sistemas centrais, que abrange equipamentos como chillers, rooftops, selfs e splitões, os sistemas VRF correspondem a 46% desse segmento, com um crescimento de 17% entre 2023 e 2024.

Contudo, a expansão desse mercado não vem sem desafios. Questões como a necessidade de mão de obra qualificada para instalação e manutenção, são alguns dos principais obstáculos enfrentados pelos fornecedores e usuários finais.

Adalberto Bezerra da Rocha Neto, CEO da RN Cursos e Instrutor Gree, comenta que primeiramente, o profissional de climatização precisa conhecer muito bem o ciclo básico de refrigeração e adotar em seus procedimentos as Boas Práticas de Refrigeração, além de conhecer o equipamento e as tecnologias empregadas.

“O profissional habilitado pelo próprio fabricante, deve estar de posse dos procedimentos corretos para uma instalação e manutenção. Lembrando que na maioria dos fabricantes, há uma exigência para o profissional, onde o mesmo, deverá ter concluído os cursos e recebido uma habilitação para depois ir à campo realizar instalações desses sistemas. A garantia é do próprio fabricante, eles que fazem o start-up (primeira partida) do equipamento, garantindo que a instalação esteja correta.

Segundo Adalberto, quando falamos de futuro e relacionado a inovação, os equipamentos invisíveis estão ganhando projetos recentes e os instaladores precisam de constante atualização: “As máquinas embutidas que fazem parte do sistema de aplicação do VRF, acrescido de um projeto com difusores lineares, por exemplo, necessita de um profissional capacitado, tanto para equipamentos que operam com o R-32 quanto para os da próxima geração que num futuro breve terá como fluido refrigerante o R-290”.

Em um cenário onde o conforto ambiental se torna cada vez mais prioritário, a climatização de alto padrão não apenas responde às expectativas de conforto, mas também se posiciona como uma solução para a eficiência energética e a redução de impactos ambientais. Neste contexto, o que o profissional de instalação deve saber?

Adalberto dá algumas dicas: “Se pensarmos desde o início da carreira, o profissional deverá ter o curso básico de refrigeração e ar-condicionado, deve fazer algumas especializações em equipamentos da tecnologia inverter e, por último, realizar treinamentos e cursos com os fabricantes dos equipamentos que deseja começar a trabalhar. Vale observar que o profissional apenas não terá habilitação ativa sem que esteja vinculado a um CNPJ. Quer dizer que as fabricantes habilitam empresas e seus colaboradores e não pessoa física”.

Segundo ele, o desafio futuro será encontrar formas de tornar essas tecnologias mais acessíveis em relação aos custos e sustentáveis, garantindo que todos os segmentos possam se beneficiar dos avanços no setor de climatização.

Perspectiva otimista para o setor de HVAC-R em 2025

Especialistas do setor preveem um crescimento acelerado em função de novas oportunidades de negócios, com destaque para soluções inovadoras e demandas específicas impulsionadas pelo mercado.

Com avanços tecnológicos, regulações ambientais mais rigorosas e a busca por eficiência energética, o setor de HVAC-R promete atravessar 2025 com crescimento significativo e abertura de novas oportunidades de negócios. O ano de 2025 já desponta como promissor para o mercado de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração, impulsionado por uma combinação de fatores econômicos, avanços tecnológicos e a crescente preocupação com a sustentabilidade.  Entidades como a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA) e a Federação Internacional de Refrigeração (IIR) apontam que um dos grandes motores de crescimento para o setor será a adoção de soluções sustentáveis e a eficiência energética. De acordo com a ABRAVA, as vendas de equipamentos que utilizam fluidos refrigerantes naturais ou de baixo GWP (Potencial de Aquecimento Global) devem aumentar em até 25% em 2025. Há também uma expectativa de que novas legislações ambientais estimulem investimentos em equipamentos mais modernos e em projetos de retrofit, especialmente em sistemas industriais e comerciais, que ainda dependem de tecnologias antigas e menos eficientes.

A digitalização continua a transformar o setor de HVAC-R. Sistemas inteligentes de gerenciamento de energia, como a Internet das Coisas (IoT) e soluções em nuvem, estarão no centro dos novos negócios. Essas tecnologias permitem que empresas otimizem o desempenho de seus sistemas, reduzam custos operacionais e atendam aos requisitos de eficiência estipulados pelas normativas nacionais e internacionais. Estima-se que o segmento de controle inteligente de HVAC-R registre um crescimento anual composto (CAGR) de 8% até 2025, segundo um estudo recente da Allied Market Research.

Demanda por climatização

No mercado brasileiro, a venda de equipamentos para climatização residenciais também está em alta. Dados do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) indicam que a penetração do ar-condicionado em residências deve crescer 12% no próximo ano, reflexo de uma combinação entre aumento da renda disponível e programas de financiamento que facilitam a aquisição.

Walter Miyagi Corrêa, Fujitsu

Para 2025, a Fujitsu General do Brasil espera expandir sua atuação no mercado e investir em inovações tecnológicas, destacando-se pela eficiência energética e sustentabilidade de seus produtos. “A empresa planeja expandir o portfólio de produtos, com novas linhas e designs, sempre focados em tecnologia, qualidade e conforto. Em termos de negócios, a expectativa é incrementar ainda mais o market share e fortalecer nossa parceria juntos aos clientes e instaladores”, revela Walter Miyagi Corrêa, Gerente Nacional de Vendas da Fujitsu.

Por outro lado, o setor comercial prevê aumento na adoção de soluções completas, como sistemas de HVAC que combinam controle de qualidade do ar interno, eficiência energética e personalização para diferentes aplicações, incluindo hospitais, escolas e shopping centers.

Carlos Murano, Gree

A Gree projeta um crescimento de até 15% em 2025, ligado à evolução do portfólio da companhia, que foi atualizado em 2024 para incluir 100% de equipamentos com tecnologia inverter e gás R-32, uma escolha que visa alta eficiência energética e baixo impacto ambiental. “O R-32 é um fluido refrigerante que apresenta um potencial de aquecimento global 68% inferior ao R-410A, gás comumente utilizado no Brasil. Além disso, não causa danos à camada de ozônio, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as crescentes demandas por soluções ecológicas no mercado”, destaca Carlos Murano, gerente executivo da Gree.

Sistemas sustentáveis

Especialista preveem que em 2025, espera-se que o setor de HVAC-R atinja cifras recordes, com previsão de que o mercado global ultrapasse a marca de US$ 300 bilhões. O Brasil, em particular, se destaca pela adoção de sistemas sustentáveis, como os que utilizam propano e CO2 como fluidos refrigerantes.

O setor de refrigeração apresentou um desempenho sólido em 2024, impulsionado pela crescente demanda por tecnologias sustentáveis e eficientes. Para 2025, as expectativas são ainda mais positivas, com o mercado se consolidando em torno de soluções inovadoras que combinam sustentabilidade e tecnologia.

Joana Canozzi, Copeland

“No Brasil projetamos um aumento na demanda por soluções eficientes e compactas que proporcionam baixo impacto ambiental, tais como as que oferecemos para aplicação de propano e CO2 ‚ principalmente para refrigeração comercial. A narrativa da transição energética continuará guiando nossas ações em 2025, com investimentos em tecnologias que promovam eficiência energética e sustentabilidade”, informa Joana Canozzi, Diretora de Serviços de Engenharia para América do Sul da Copeland.

Segundo a diretora da Copeland, 2025 será um ano promissor para o setor de HVAC-R, impulsionado pela inovação, sustentabilidade e transição energética. “A eficiência energética, redução de emissões e conectividade serão os pilares para atender às demandas globais por soluções mais responsáveis e tecnológicas e estamos trabalhando para esse crescimento”, acrescenta.

Já a Elgin está mais cautelosa. “O desempenho de refrigeração foi muito bom para a Elgin em 2024, especialmente no primeiro semestre, garantindo um crescimento por volta de 25% em relação ao ano anterior. O cenário atual do mercado sugere cautela nas decisões. No momento, o real está fortemente desvalorizado e isso pode acarretar algum arrefecimento do mercado. Mesmo assim, temos planos de crescimento relevante para 2025, assim como nos anos anteriores”, diz Omar Martins Aguilar, Diretor Comercial de Refrigeração da Elgin.

Omar Martins Aguilar, Elgin

Atualmente, o cenário econômico global se mostra muito desafiador, especialmente diante de tantos conflitos acontecendo ao redor do mundo, algo que sempre impacta a economia global. “Como o mercado de refrigeração usa muitos insumos adquiridos no mercado internacional, essas instabilidades econômicas afetam diretamente os custos de matéria prima. Estamos em fase adiantada de desenvolvimento de soluções para os produtos que ainda precisam de atualização, e já comercializamos em nosso portfólio diversos produtos que atendem essa demanda, como por exemplo a linha fracionária e as unidades inverter, que está em fase de lançamento. Mantemos uma postura otimista e seguiremos comprometidos com nosso trabalho firme e compromissado, com expectativas de mais um ano de sucesso e crescimento”, aponta o diretor da Elgin.

Capacitação e novos negócios

O setor também trabalha para capacitar mão de obra especializada. O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), lançado recentemente, é um exemplo claro de como investimentos em qualificação podem fortalecer as empresas e expandir seus horizontes no mercado internacional, promovendo crescimento e geração de trabalho especializado.

Eventos e feiras poderão promover o desenvolvimento de parcerias e apresentação de inovações como a FEBRAVA 2025, que acontece em setembro, e consequentemente, um crescimento significativo. A expectativa é que esses encontros movimentem bilhões em novos contratos e coloquem o Brasil como referência internacional na implementação de tecnologias limpas e seguras no setor de HVAC-R.

Os desafios permanecem, como a falta de componentes no mercado e a necessidade de avançar em regulamentações locais. Ainda assim, o momento é de otimismo.

Splits tem alta demanda e se consolida como a principal escolha do mercado

Soluções eficientes e tecnológicas ganham destaque diante do aumento das temperaturas e da exigência de sustentabilidade.

O aumento das temperaturas médias no Brasil tem impulsionado a demanda por aparelhos de ar condicionado, especialmente os modelos do tipo split. Com sua combinação de eficiência energética, design moderno e funcionalidades avançadas, o equipamento tem se tornado uma escolha popular entre consumidores que buscam maior conforto térmico em casa ou no trabalho.

Dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA) mostram que as vendas cresceram 12% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2023. Esse aumento está diretamente relacionado ao aumento das temperaturas médias no país, com ondas de calor registrando picos de até 40°C em algumas regiões, especialmente no Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

Já a Agência Internacional de Energia (AIE) projeta que o número de unidades de ar condicionado no Brasil pode saltar de 36 milhões para 160 milhões até 2050, um aumento de 350%.

O impacto dessas temperaturas elevadas tem intensificado a busca por soluções de climatização mais eficientes e acessíveis. Equipamentos do tipo split ganharam destaque e tornaram-se os preferidos dos consumidores.

É conhecido pelo baixo nível de ruído, um diferencial importante para ambientes residenciais e corporativos. Além disso, a tecnologia inverter, presente na maioria dos modelos, permite maior eficiência energética ao ajustar o consumo conforme a necessidade, reduzindo custos e impactos ambientais.

Muitos modelos oferecem tanto resfriamento quanto aquecimento, o que amplia sua utilidade, inclusive nas regiões mais frias do Brasil. A conectividade com dispositivos móveis e a integração com sistemas de Internet das Coisas (IoT) também confere ao equipamento um apelo moderno e tecnológico.

Os fabricantes têm apostado na inovação para atender à demanda crescente, enquanto incentivos governamentais e o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) reforçam a oferta de produtos sustentáveis.

O cenário é positivo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde o calor é constante somado a isso o acesso ao crédito e um consumidor mais exigente sinaliza que 2024 finalizará como um bom ano para a climatização residencial e comercial no Brasil, com o split consolidando-se como a principal escolha do mercado. Parte inferior do formulário

Walter Miyagi Corrêa, Fujitsu General do Brasil

“Neste ano, a economia mais estável e a retomada gradativa do mercado imobiliário, incentivou ainda mais o crescimento e o investimento no segmento de condicionadores de ar, tanto residencial quanto comercial. Os modelos com tecnologia inverter se destacaram por seu desempenho superior em economia de energia, característica essa regulamentada e incentivada por métricas como o IDRS (Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal). Esse índice do Inmetro contempla uma visão mais completa de eficiência energética, o que torna os aparelhos classificados como “A” muito atraentes para consumidores que buscam minimizar custos com energia elétrica. Outro fator relevante foi o aumento na oferta de modelos com fluidos refrigerantes de menor impacto ambiental, como o R-32, em combinação com sistemas Inverter que reduzem o consumo energético e contribuem para a sustentabilidade. Isso também impulsionou a aceitação desses aparelhos entre consumidores mais conscientes do impacto ambiental”, informa Walter Miyagi Corrêa, Gerente Nacional de Vendas da Fujitsu General do Brasil.

A substituição gradual de fluidos refrigerantes mais poluentes pelo R32 representa outro avanço significativo. Este fluido, amplamente utilizado em aparelhos split, tem menor impacto ambiental em comparação com o R410A, contribuindo para a redução do potencial de aquecimento global. Além disso, o R32 exige menor quantidade de fluido por quilowatt, melhorando o desempenho energético dos sistemas.

Anderson Bruno, Elgin

Anderson Bruno, Diretor Comercial de Eletroportáteis e Climatização da Elgin, também aponta a época propicia para alta demanda: “Tratando-se do grande crescimento nas vendas em 2024, inclusive no inverno, sendo este considerado o ano mais quente da história por muitos especialistas. O Brasil tem um grande potencial de crescimento em ar-condicionado residencial, já que a presença de aparelhos nas residências ainda é muito baixa, especialmente se tratando de um país tropical. A Elgin foi uma das empresas pioneiras a atender as exigências do protocolo de Kyoto no mercado de ar-condicionado brasileiro, utilizando o gás refrigerante R-32, com baixo GWP. Além disso, também direcionamos 100% de nossa produção para unidades com tecnologia Inverter com selo classificação A no Inmetro, sistema de filtragem com ionizador e filtro de íons de prata para combater microrganismos, assim como a conectividade Wi-Fi, que já é uma exigência dos nossos consumidores”, destaca Bruno.

Eficiência e acessibilidade

Considerando o quarto trimestre mais quente da história, ficando atrás apenas do ano anterior, o avanço da tecnologia e a inovação em aparelhos inverter e silenciosos impulsionaram o crescimento do mercado, levando os consumidores a buscarem cada vez mais esse tipo de produto, que oferece um conforto superior. O crescente interesse por imóveis sustentáveis, confortáveis e tecnologicamente avançados, também tem sido um fator adicional que fortalece essa tendência.

Emerson Wojcik, Philco

“Tais características levam os consumidores a trocarem e instalar novos aparelhos em suas residências, proporcionando mais conforto, refrescância, mais tecnologia e economia. Os ares-condicionados possuem uma classificação energética AAA+, opção de instalação do Kit Home Smart Wi-Fi, o qual permite o controle remoto do aparelho, entre outras vantagens. Esses modelos mantêm um funcionamento estável e contínuo, evitando picos de energia e garantindo economia significativa. Além disso, possuem classificação energética A e utilizam o gás refrigerante R-32, que tem menor impacto ambiental. Dentre os avanços, estão os revestimentos anticorrosivos e serpentina em cobre, o que torna os aparelhos ideais para qualquer região, incluindo áreas litorâneas com alta incidência de maresia”, comenta Emerson Wojcik, Diretor Comercial da Linha Branca da Philco.

Leonardo Fogaça, LG do Brasil

De acordo com Leonardo Fogaça, gerente de produtos de Ar-Condicionado Residencial da LG do Brasil, a combinação de fatores elevou a produção nacional de equipamentos do tipo split, registrando um crescimento de 75,8% no primeiro semestre, conforme dados da SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus), refletindo um aumento nas vendas. A resposta do mercado a essas condições desafiadoras destaca a resiliência do setor em se adaptar e prosperar: “Com a crescente conscientização sobre a sustentabilidade e a necessidade de redução de custos, a LG tem adotado uma abordagem proativa para lidar com essas questões, investindo em inovação e tecnologia para oferecer soluções eficientes e adaptáveis às necessidades do consumidor. Além disso, estamos focados em desenvolver produtos com maior eficiência energética e que ofereçam conforto térmico de forma sustentável, alinhando-nos às expectativas dos consumidores com soluções que respeitem o meio ambiente. Esse é um fator importante que auxilia o consumidor na hora da tomada de decisão de compra e reflete na economia doméstica, além de colaborar com o meio ambiente”, diz Fogaça.

Carlos Murano, Gree

A Gree, por exemplo, em 2024, atualizou 100% do portfólio de produtos para a tecnologia inverter, com o objetivo de oferecer maior eficiência energética, alcançar rapidamente uma temperatura de conforto de forma homogênea, reduzir o nível de ruído e introduzir conectividade aos ambientes residenciais. “O mercado vem passando por uma transição de produto, migrando dos modelos convencionais de ar-condicionado split on-off para o split inverter. O modelo inverter oferece maior eficiência energética e gera economia significativa de energia em comparação ao split convencional.  Muitos consumidores aproveitaram esse momento para reavaliar os aparelhos que já tinham em casa e optaram por trocar por modelos com tecnologia superior. A Gree registrou um crescimento de 16% de 2023 para 2024, alcançando a posição de Top 3 no mercado brasileiro, promovendo constantemente a qualificação profissional no setor”, revela Carlos Murano, gerente executivo da Gree.

A Fujitsu General do Brasil também teve um desempenho sólido em 2024, destacando-se por investimentos estratégicos e iniciativas que visaram fortalecer a sua presença no mercado brasileiro com equipamentos mais eficientes e acessíveis aos consumidores através de vendas online.

“Neste ano tivemos o lançamento do primeiro e-commerce da Fujitsu no Brasil. A plataforma visa fortalecer e consolidar ainda mais a marca no Brasil, mas também oferecer uma nova experiência para os consumidores, onde esses podem adquirir produtos da marca com o suporte de distribuidores certificados e assistência especializada para instalação, garantindo assim uma experiência mais completa e transparente ao consumidor. O ano de 2024 foi de avanços tecnológicos significativos importantes para a marca, consolidando sua estratégia de inovação e sustentabilidade, ao mesmo tempo em que expandiu sua presença digital para atender melhor o mercado”, conclui Corrêa.

Design e inovação

O split não é apenas funcional; sua estética moderna tem atraído a atenção de arquitetos e designers de interiores. Os modelos premiados já marcaram presença em eventos como a CASACOR, a maior mostra de design de interiores das Américas, destacando-se como elementos de decoração que aliam tecnologia e sofisticação.

Inovações como o “ar parado”, que distribui o fluxo de maneira uniforme sem incidir diretamente sobre as pessoas, e o uso de inteligência artificial para personalizar o funcionamento do equipamento são exemplos de como os fabricantes investem em diferenciação. Algumas unidades contam ainda com sistemas autolimpantes que eliminam resíduos contaminantes, mesmo quando desligadas.

Impactos e desafios

O aumento no consumo de aparelhos de ar condicionado, embora atendendo à necessidade de conforto térmico, levanta preocupações ambientais. Os especialistas apontam a importância de políticas que incentivem o uso de tecnologias mais limpas e a eficiência energética para minimizar os impactos do setor.

No entanto, para os consumidores, os splits representam uma solução eficaz e acessível para enfrentar os extremos climáticos, consolidando-se como uma escolha que une funcionalidade, economia e preocupação ambiental.

Sistemas VRF se consolidam no mercado brasileiro

Melhorias significativas nos compressores, controles eletrônicos e na eficiência geral dos sistemas VRF impulsionaram seu crescimento

Nos últimos anos, os sistemas VRF (Fluxo de Refrigerante Variável) têm ganhado uma crescente aceitação no mercado brasileiro de HVAC-R. Este crescimento se deve a vários fatores, incluindo a busca por maior eficiência energética, flexibilidade na instalação e controle preciso da temperatura.

Um dos principais impulsionadores do crescimento dos sistemas VRF no Brasil é a eficiência energética. Os sistemas VRF são projetados para ajustar a quantidade de refrigerante que flui para as unidades internas com base na demanda real de cada zona climatizada. Isso permite uma operação muito mais eficiente em termos de consumo de energia comparado aos sistemas tradicionais de ar condicionado.

Outros fatores como flexibilidade de instalação, os torna ideais para uma ampla gama de aplicações, desde pequenos edifícios comerciais até grandes complexos residenciais e corporativos. A capacidade de conectar múltiplas unidades internas a uma única unidade externa permite soluções personalizadas que atendem às necessidades específicas de cada projeto. Outra vantagem significativa dos sistemas VRF é o controle preciso da temperatura. Cada unidade interna pode ser controlada de forma independente, permitindo que diferentes zonas dentro de um edifício mantenham temperaturas distintas de acordo com as preferências dos ocupantes. Isso melhora o conforto e a satisfação dos usuários, um fator crucial em ambientes comerciais e residenciais.

Renan Santos Vieira, Gerente de Engenharia de Aplicação CAC da Gree

“Hoje, o VRF como conceito de ar-condicionado, já está amplamente difundido entre os atores especializados (projetistas, instaladores e distribuidores), o que permite questionar: qual setor ainda não usa VRF? A instalação de VRF em residências de médio e alto padrão já é a referência e foram impulsionadas pela disponibilidade maior nos distribuidores, por outro lado, não se fala mais de água gelada quando o assunto são lajes corporativas padrão A e Triplo A, e por aí passam aplicações tais como hotéis, e a área de quartos em hospitais. No setor industrial, quando se fala em sistemas de conforto térmico, o VRF é a solução mais procurada quando o requisito é eficiência energética, sendo imbatível quando comparado com outros sistemas centrais”, informa Renan Santos Vieira, Gerente de Engenharia de Aplicação CAC da Gree.

Segundo a Eletros, Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletrônicos, que consolida os dados de mercado, o VRF representa em torno de 5% do mercado total de HVAC-R, entretanto, essa métrica não representa o movimento real do mercado, uma vez que a porção residencial representa mais de 90%. “Quando olhamos somente o mercado de centrais, que compreende também os chillers, rooftops, selfs e splitões; o VRF representa 46% do mercado, e cresceu 17% quando comparados os mesmos períodos de 2023 e 2024 até o momento. Entendo que os principais benefícios podem ser resumidos em versatilidade, capacidade de automação e eficiência energética dos sistemas do tipo VRF em comparação com os sistemas tradicionais. No quesito versatilidade, os sistemas do tipo VRF se destacam pelas altas capacidades dos sistemas que vão de 3 a 128 HP de capacidade e até 20 tipos diferentes de unidades internas. Reduzindo o espaço necessário para instalação dos mais diversos sistemas, reduzindo o footprint (pegada de carbono) necessário para a instalação dos equipamentos”, diz Viera.

Ele destaca ainda a capacidade de automação dos sistemas VRF, que podem ser utilizados como o controle via Wi-Fi dos equipamentos ou rede KNX para automação em residências de alto padrão até sistemas mais complexos que utilizam Bacnet ou Modbus para conexão de múltiplos sistemas em um único BMS para clientes industriais, hotéis, entre outros.

Em relação à eficiência energética, os sistemas de fluxo variável contam com mais sensores, sistemas de controle de capacidade e controle dos componentes, permitindo maiores eficiências, principalmente em cargas parciais.

Rodrigo Fiani, vice-presidente de Vendas de B2B, IT e ar-condicionado da LG do Brasil

De acordo com o Rodrigo Fiani, vice-presidente de Vendas de B2B, IT e ar-condicionado da LG do Brasil, os sistemas VRF oferecem vários benefícios em comparação com os sistemas tradicionais. “Eles possuem eficiência energética superior devido ao sistema 100% inverter e tecnologias de controle avançadas, que permitem maior performance adaptada a diversas operações. Além disso, esses sistemas permitem a interligação de todas as unidades em um sistema central de automação, proporcionando baixo custo e alta segurança operacional. São adequados para locais segmentados, como escolas, hotéis, escritórios e residências, e possuem design moderno que se adapta a diferentes tipos de ambientes.  Outro benefício é a manutenção facilitada pela alta tecnologia embarcada, que permite fácil visualização de falhas e erros através de controles avançados. O maior desafio, no entanto, é o treinamento e capacitação da mão de obra, que se torna cada vez mais necessária à medida que o mercado cresce”, destaca Fiani.

Além da capacitação e treinamento, um outro desafio enfrentado na implementação dos sistemas do tipo VRF no Brasil é seu custo.

“O custo dos sistemas do tipo VRF ainda são superiores a sistemas tradicionais como o split e multi-split em residências e pequenos comércios e linhas de splitão e rooftop em grandes projetos. Para grandes centros ou obras maiores, não há problemas na implementação destes sistemas, pois são aplicados os conceitos de CAPEX e OPEX (custo de implementação e custos de operação), levados em consideração o espaço utilizado pela capacidade requerida e disponibilidade oferecida por equipamentos com maior tecnologia. Porém, em projetos de pequeno e médio porte, em que o cliente ou até mesmo o projetista está à procura de um menor custo de implementação do sistema de climatização, os sistemas de fluxo variável extrapolam o budget desejado e sistemas tradicionais são utilizados. Outro ponto quanto a implementação e manutenção, é a mão de obra qualificada para aplicação dos sistemas VRF. Embora os profissionais busquem expandir seus conhecimentos, muitos ainda lutam contra a evolução dos sistemas de climatização (vide o que foi a implementação dos sistemas do tipo inverter e agora o R-32) e se mantém apenas nos sistemas tradicionais, ou pela falta de locais de qualificação próximos (fato que ocorre longe das capitais) ou não querem investir em ferramental adequado para instalação e diagnósticos dos sistemas do tipo VRF”, enfatiza Vieira.

Tendências futuras

Atualmente, o VRF figura como uma das principais soluções de HVAC no mercado brasileiro, dividindo a liderança com sistemas de água gelada.

“A tendência é de crescimento contínuo no Brasil, impulsionado pelo desenvolvimento econômico e pela expansão da construção civil. Além disso, há uma migração de outros sistemas, como Split e Chiller para o VRF, atraídos pela eficiência e flexibilidade que este sistema oferece.  Os sistemas VRF têm sido um grande sucesso no Brasil devido à sua eficiência e versatilidade. Temos milhares de projetos espalhados por todo o país, atendendo a diversos segmentos, desde comerciais e residenciais até industriais, demonstrando sua adaptabilidade e eficácia”, revela Fiani.

Para Vieira, assim como o restante da indústria, o futuro do VRF irá seguir três caminhos principais: aumento da eficiência dos sistemas, utilização de IA (Inteligência Artificial) e fontes alternativas de energia.

“Os sistemas do tipo VRF já possuem uma elevada eficiência energética quando comparados com sistemas tradicionais, porém com o avanço de novas tecnologias a busca por melhores motores, compressores e sistemas de comunicação mais eficientes irão guiar a indústria em busca de soluções adequadas às novas necessidades. Com motores e compressores mais eficientes podemos diminuir o consumo direto dos equipamentos e com sistemas de comunicação e controle mais rápidos e eficientes podemos diminuir o tempo de resposta às variações de carga térmica requerida e atuar de forma mais rápida e eficaz no controle dos parâmetros de operação. A utilização de inteligência artificial nos equipamentos já é uma realidade em alguns países, porém, ainda dependem de uma complexa rede e infraestrutura para seu funcionamento eficiente no Brasil. Por exemplo, os sistemas GMV da Gree na China, utilizam banco de dados climáticos para otimizar a operação dos equipamentos de forma automática, além de ler e identificar os parâmetros de operação dos equipamentos e prever a troca de componentes antes que ocorra uma falha e parada do sistema por quebra de algum componente crítico. Quanto às fontes alternativas de energia, já existem sistemas do tipo VRF que utilizam placas fotovoltaicas para acionamento direto dos equipamentos e operação híbrida (rede + fotovoltaico), uma vez que sistemas inverter por padrão transformam a energia CA vinda da rede à CC para utilização no equipamento. Estes equipamentos têm como objetivo principal diminuir as perdas de conversão de energia e otimizar a utilização de sistemas fotovoltaicos para acionamento das unidades VRF. Um caso de sucesso que temos quanto a implementação de sistemas de fluxo variável é a própria fábrica da Gree em Manaus (AM), onde são utilizados equipamentos do tipo VRF da linha SOLAR para climatização do setor corporativo, onde são conectados diretamente às placas fotovoltaicas. O sistema opera de forma híbrida, onde quando há geração de energia suficiente para manter o equipamento, apenas as placas são utilizadas, quando não há energia suficiente das placas a rede é utilizada para complementar a o fornecimento de energia ao sistema e nos dias em que não há expediente, os equipamentos converter a energia gerada de CC à CA e fazem a inserção dessa energia na rede elétrica da concessionária, gerando créditos pela geração de energia dos painéis fotovoltaicos”, conclui Vieira.

Avanços em HVAC-R na Eletrolar Show 2024

A 17ª edição da Eletrolar Show está sendo realizada em São Paulo. O evento, que se encerra no dia 18, espera receber mais de 30 mil visitantes, apresenta 12 mil produtos inovadores e conta com a participação de mais de 600 expositores nacionais e internacionais. Entre os destaques, o setor de HVAC-R ganha atenção especial, com grandes players exibindo as mais recentes inovações em tecnologias de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Empresas como Brastemp, Consul, Embraco, Esmaltec, Gree, HQ Belmicro, Kugerl e Ventisol Agratto marcam presença com produtos que refletem avanços tecnológicos e sustentáveis, estabelecendo novos padrões para o setor. Esses expositores trazem ao evento soluções que vão desde sistemas de refrigeração com gases de baixo impacto ambiental até compressores de alta eficiência energética, demonstrando o compromisso com a precisão técnica e a sustentabilidade.

O futuro do setor aponta para uma maior integração com sistemas de casa inteligente e a eficiência energética. A Eletrolar Show, ao proporcionar um ambiente propício para a demonstração dessas tecnologias, reafirma seu papel como catalisador de inovação e desenvolvimento no mercado latino-americano.

Rafaela Ferreira, primeira mulher a conquistar o pódio na F4 Brasil

 

O Craque Neto fez presença na Eletrolar Show 2024

Gree lança projeto “Tropa Gree” e apresenta jingle

A Gree anunciou o lançamento da “Tropa Gree”, um grupo formado por influenciadores digitais e instaladores de sistemas de refrigeração e climatização. O grupo é composto por sete porta-vozes localizados principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. A iniciativa visa estreitar o relacionamento com os profissionais instaladores e fortalecer a presença da marca no mercado.

Mailson Zaniboni Siqueira, gerente de Marketing da Gree, explicou que o projeto surgiu da necessidade de aproximar a empresa dos instaladores, que conhecem a qualidade dos produtos e podem recomendar as melhores soluções aos consumidores.

A Gree já trabalhava com influenciadores para produção de conteúdo nas redes sociais e participação em eventos. Com o aumento desses influenciadores alinhados à marca, a companhia decidiu formalizar o projeto. Interessados em participar podem contatar a Gree Brasil pelo Instagram (@greebrasil).

Além do lançamento da “Tropa Gree”, a empresa, em parceria com a produtora Let’s Go Films, apresentou seu primeiro jingle, “Tá calor aí?!”. A música, no gênero funk, foi escolhida por ser um dos estilos mais populares no Brasil, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Nathan Barbosa, produtor audiovisual da Let’s Go Films, destacou que a produção do videoclipe foi desafiadora, mas acredita que o projeto terá grande impacto ao abordar o calor excessivo no Brasil e a solução oferecida pela Gree.

Revista do Frio divulga indicados ao 26º Troféu Oswaldo Moreira

Premiação anual homenageia empresas e personalidades do HVAC-R brasileiro | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

A Revista do Frio tem o prazer de anunciar os indicados para o Troféu Oswaldo Moreira (TOM) 2024.

O prêmio anual, considerado um marco na indústria de refrigeração e ar condicionado, será entregue em 20 de junho, na Casa Bisutti, em São Paulo, homenageando o trabalho bem-feito, a inovação e a contribuição para o avanço do setor.

Conforme a regra da premiação, os três indicados das seis categorias refletem a diversidade e a força do mercado do frio.

Em Comércio Distribuidor de Ar Condicionado, os finalistas são Dufrio, Friopeças e Poloar/STR.

Já a categoria Comércio Distribuidor de Refrigeração tem como indicadas Disparcon, Refricril e Refrigeração Basso.

Os indicados para Personalidade da Indústria são Anderson Bruno (Elgin), Júlio Passos (Daikin) e Fábio Bitencourt (Hitachi).

Em Personalidade do Comércio, os indicados são Graciele Davince (Eletrofrigor), Marli Garcia (Grupo Pantanal) e Rafael e Bruno Dias (A.Dias).

Na categoria Indústria de Refrigeração, Carel, Copeland e Full Gauge são os indicados deste ano.

Finalmente, na categoria Indústria de Ar Condicionado, Daikin, LG e TCL estão na concorrida disputa pelo prêmio máximo do HVAC-R brasileiro.