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Família Poloar celebra 40 anos em grande estilo

A Poloar comemorou na noite de ontem (16) os 40 anos de sua fundação. A festa, promovida na requintada Casa Aragon, na zona oeste de São Paulo, reuniu familiares de seu fundador, Sidney Tunda, amigos, colaboradores, representantes de indústrias e parceiros da rede de lojas de sistemas de ar condicionado.

Num emocionante discurso feito aos 800 convidados, o empresário nascido em 1945 na pequena Pindorama, a 370 quilômetros da capital paulista, relembrou rapidamente os principais desafios enfrentados pelo comércio ao longo das últimas quatro décadas, entre os quais crises políticas e econômicas, além do complexo sistema tributário brasileiro.

“A superação de cada um desses obstáculos nos tornou quem somos hoje, ou seja, uma companhia sólida e, ao mesmo tempo, capaz de se adaptar rapidamente a qualquer demanda do nosso mercado, independentemente do cenário econômico”, declarou.

Resultado de um sonho de juventude do visionário empreendedor que chegou a São Paulo no início da década de 1970, a Poloar foi fundada em 1979 no tradicional bairro da Bela Vista por ele e sua esposa – dona Toninha (in memoriam), como era carinhosamente chamada pelos mais íntimos do casal.

Antes disso, sem muito estudo nem condições financeiras, “porém com muita vontade de vencer na cidade grande”, ele começou um negócio próprio no ramo de instalação de ar-condicionado, num estabelecimento muito humilde localizado também na Bela Vista.

Esse modesto empreendimento, iniciado com muito esforço e dedicação em 1972, foi o embrião da principal revenda de aparelhos de ar condicionado do País, sediada hoje num amplo e moderno edifício localizado na Vila Anastácio, na zona oeste da cidade, onde também funciona seu centro de treinamento para instaladores.

“Nunca duvidei, nem mesmo nos momentos mais difíceis, que teríamos êxito em nossa jornada”, disse o presidente da Poloar, ao afirmar, categoricamente, que “ninguém vence sozinho na vida” e lembrar que essa é a razão pela qual sua família está sempre ao seu lado, ressaltando que “a união fortalece aqueles que lutam com o mesmo propósito”.

Fase de expansão

Com 19 filiais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País e cerca de 600 mil itens em estoque, a Poloar ainda possui três grandes centros de distribuição estrategicamente localizados para melhor atender seus clientes e parceiros. “Nosso objetivo é trazer o que há de mais inovador em soluções de climatização, sendo referência para o mercado”, afirmou.

“O que nos motiva é o trabalho bem-feito. Afinal, são quatro décadas no mercado mostrando nossa dedicação e compromisso com nossos clientes e parceiros. Fazemos mais do que vender ar-condicionado com qualidade, entregamos conforto e bem-estar para milhões de brasileiros.”

Cercado por familiares e funcionários mais próximos, o executivo reforçou que a atual fase de crescimento vivida pelo distribuidor é fruto da expansão de sua presença em outras praças e dos investimentos feitos em capacitação de técnicos em ar condicionado, com o objetivo de elevar o nível de qualidade dos serviços prestados no mercado nacional. “Assim, todo mundo sai ganhando: cliente, revendedor, instalador e fabricante”, argumentou.

Em sua avaliação, essa visão estratégica de longo prazo foi determinante para a companhia estruturar uma área de pós-vendas muito forte, departamento que a maioria das empresas brasileiras do segmento sequer possui. “Essa é uma forma inteligente de fidelizar o cliente”, resumiu.

De acordo com Tunda, a maior prioridade da Poloar, que hoje detém a expressiva participação de cerca de 40% no varejo brasileiro de condicionadores de ar, é fechar negócios com fabricantes que ofereçam condições favoráveis para o comércio enfrentar seus concorrentes em matéria de preço, realizando também serviços especiais, vendas técnicas e preferenciais. “Nós sempre saímos à frente da concorrência e vamos continuar na liderança”, assegurou.

O grupo, que conquistou milhões de clientes e milhares de parceiros em todo o território nacional ao longo de sua trajetória de sucesso, se diferencia no mercado pelo pronto atendimento prestado a arquitetos, projetistas, decoradores, empresas de engenharia e consumidores finais, conforme mencionou o experiente empresário, ao salientar que, “acima de tudo, determinação e perseverança consagram nosso nome”.

Veja o álbum de fotos. 

Um mercado cada vez mais próspero

Desenvolvidos para resfriar e/ou aquecer múltiplos ambientes simultaneamente e sem a necessidade de instalação de redes de dutos, os sistemas de ar condicionado com fluxo de refrigerante variável (VRF, na sigla em inglês) satisfazem plenamente aos anseios dos clientes mais exigentes.

Afinal de contas, essas máquinas usam algoritmos avançados para otimizar componentes já altamente eficientes, como compressores de velocidade variável e ventiladores controlados eletronicamente, além do sub-resfriamento interno e a modulação da válvula de expansão eletrônica.

Um ar-condicionado do gênero, por exemplo, funciona perfeitamente em cargas parciais e, portanto, cada ambiente climatizado pode ter sua temperatura controlada individualmente.

Muitos empreendimentos comerciais e residenciais de alto padrão têm priorizado sua instalação, devido à facilidade de operação e à economia de energia.

O design compacto e o layout flexível em termos de unidades externas e internas são grandes vantagens competitivas adicionais desses equipamentos, segundo empreiteiros do setor.

“Na era da Indústria 4.0 na construção civil, quem contrata quer soluções prontas”, diz o engenheiro Arnaldo Basile, diretor executivo da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

“Para diminuir o custo final dos empreendimentos, só existe uma maneira: reduzir a mão de obra nas construções adotando soluções do tipo Lego. É aí que o VRF se encaixa”, uma vez que “as instalações de centrais de água gelada (CAGs) demandam mão de obra intensiva, e a indústria da construção civil quer exatamente o contrário”.

 A facilidade de instalação dos sistemas VRF, enfim, é altamente atrativa para os empreendedores. “As obras medianas de ar condicionado não serão mais de água gelada, serão de VRF. Isso é irreversível no mundo todo”, ressalta Basile.

De acordo com o gerente de marketing de produto da Midea Carrier, Nikolas Corbacho, o Brasil é um mercado aberto a oportunidades e está mais maduro em relação à aplicação da tecnologia. “Temos visto uma diversificação grande em projetos que antes eram concentrados em água gelada ou package e estão migrando para VRF”, afirma.

“O mercado brasileiro é uma das maiores vertentes deste segmento no mundo, com crescimentos expressivos ano sobre ano”, reforça o engenheiro.

Recentemente, a companhia lançou o Midea V6, “um dos produtos mais avançados e eficientes de sua categoria”, que sai de fábrica com três inovações exclusivas: o Sistema de Gestão de Energia (EMS), o compressor com injeção otimizada de vapor (EVI) e a carga automática de refrigerante (opcional).

“Levando em consideração que o custo da energia elétrica no Brasil está entre um dos mais caros do mundo, a economia em sistemas de climatização torna-se fundamental. Além disso, facilidade na operação e manutenção são outros pontos em destaque”, enfatiza o gerente nacional de VRF da Trane no Brasil, Felipe Oliveira.

Segundo a gerente de produtos da área de ar condicionado central da LG do Brasil, Graziela Yang, o cenário brasileiro apresenta um grande espaço para a expansão do setor comercial, além de um nível de urbanização e reorganização residencial nas cidades ainda em ascensão, que impulsiona a demanda por equipamentos de climatização.

“Os sistemas de ar condicionado também estão sendo integrados a diversas tecnologias de última geração, como sensores conectados à internet, sistemas de controle remoto e unidades de climatização híbridas, para fornecer o máximo conforto com consumo de energia reduzido”, destaca.

Junto com seu portfólio de VRF, a indústria sul-coreana oferece um line up amplo de evaporadoras, inclusive com design diferenciado, como a ArtCool Mirror. “Também possuímos soluções que funcionam com gás natural, como o GHP, que pode ser utilizado em locais com pouca oferta de energia elétrica”, lembra.

“Além dos nossos sistemas de ar condicionado, temos o Hydro Kit, que esquenta água através do calor rejeitado na condensadora. Ao utilizar essa tecnologia, pode-se economizar espaço de instalação (quando comparado com sistemas de placas solares, por exemplo) e energia elétrica ao fornecer água quente para piscinas, chuveiros, cozinhas etc.”, acrescenta.

VRF destaque nesta edição da Revista do Frio

Gargalos

Segundo os fabricantes ouvidos pela Revista do Frio, um dos principais riscos no mercado brasileiro é a falta de qualificação da mão de obra para instalação de máquinas VRF e manutenção desses sistemas, assim como a necessidade de uma melhor regulamentação para detecção de vazamento do gás refrigerante.

“Além da economia relativamente estagnada, a concorrência acirrada entre os mais de dez players do segmento dificulta o desenvolvimento dos negócios no Brasil”, diz Felipe Oliveira, da Trane.

“Isso, de certa forma, gera oportunidade para que os fabricantes se diferenciem no suporte e fornecimento de novas tecnologias ao cliente, o que de fato é uma tendência no mercado brasileiro de sistemas VRF”, afirma.

“Uma das dificuldades de se desenvolver em negócios neste segmento no Brasil é a volatilidade da situação cambial e econômica, que são fatores importantes quando tratamos de produtos importados”, lembra Nikolas Corbacho, da Midea Carrier.

“Além de não termos uma regulação clara em relação aos padrões de eficiência a serem adotados para o nosso mercado, como temos diversas normas internacionais, esse acaba sendo um dos pontos de divergência para aplicações que exigem diferentes níveis de eficiência energética”, revela.

Apesar desses gargalos, o gerente de produto da área de ar condicionado da Samsung, Tiago Dias, considera o mercado brasileiro de VRF muito maduro e com grandes oportunidades. Para superar os desafios, a multinacional investe em produtos de alta tecnologia, com alto nível de eficiência energética e uma enorme gama de unidades internas e externas.

“Além disso, a Samsung conta com profissionais do mais alto nível que auxiliam a elaboração de projetos, suporte de pré e pós venda, e treinamento das empresas de instalação”, diz o gestor, ressaltando que treinamento e suporte aos instaladores são o principal foco do fabricante no segmento de VRF.

Trane lança linha de equipamento split system

A Trane, marca do grupo Ingersoll Rand®, desenvolveu o Trane Oasis, projetado para atender com eficiência as diferentes aplicações comerciais que necessitam de uma solução HVAC Split System.

O modelo possui dimensões otimizadas e por isso demanda menos espaço físico para a instalação. Além disso, o equipamento possui suporte técnico por meio de rede credenciada espalhada por todo o Brasil e oferece garantia de um ano para peças e partes, dois para os compressores e três para o gabinete.

“Nosso diferencial é que temos unidades em estoque e isso permite a entrega em menos de 48 horas. Entre os destaques do lançamento estão a versatilidade de instalação, o alto valor agregado a um preço acessível, a facilidade de manutenção e a qualidade reconhecida dos equipamentos da Trane”, afirma Arturo Del Rio, gerente de produtos unitários da Trane para a América Latina.

O equipamento utiliza o R-410A, gás refrigerante ecológico de menor impacto ambiental. Isso reforça o compromisso climático assinado pela Ingersoll Rand de reduzir significativamente a emissão de gases que agridem a camada de ozônio, tanto no desempenho dos produtos quanto nas operações industriais e comerciais da companhia.

“O Trane Oasis foi desenvolvido para atender uma demanda específica dos nossos clientes no Brasil. A engenharia aplicada no novo splitão concilia a reconhecida qualidade da marca Trane em um formato versátil e acessível, entregando o conforto térmico que nosso cliente necessita.” Juliana Reinhardt – gerente de Marketing para América Latina.

Chemours vence prêmio Sindirepa na categoria gás refrigerante

A Chemours, indústria química global líder em produtos fluorados, tecnologia de titânio e soluções químicas, foi reconhecida como a melhor no setor de gás refrigerante pelo prêmio Sindirepa – Os Melhores do Ano. A empresa foi vencedora da categoria, destacando-se em vários quesitos, como qualidade, disponibilidade e atendimento.

Referência para o mercado, a premiação elege as melhores marcas do setor de reparação de veículos, reconhecendo a atuação dos parceiros que contribuem para o desenvolvimento em cada segmento, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

“Este reconhecimento é uma honra para a Chemours, pois atesta que estamos no caminho certo, com produtos adequados que geram impactos positivos na performance dos sistemas de refrigeração e ar condicionado, proporcionando melhor desempenho tanto para empresas, quanto para o meio ambiente”, Carlos Ribeiro, líder vendas da área de fluorquímicos da empresa no País.

A pesquisa do Sindirepa foi feita com 335 reparadores do estado de São Paulo em 19 categorias de produtos e serviços (entre autopeças, equipamentos, óleos lubrificantes, tintas e seguradoras). Após ampla análise, foram identificados os itens que causam maior impacto no atendimento de suas associadas a seus clientes.

Segundo o Sindirepa, o setor de reparação é responsável por 80% da frota circulante de veículos do País, estimada em 44 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus; somando motos, chega a quase 60 milhões. No ranking mundial, o Brasil é o 6° maior mercado, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Alemanha.

A revelação das marcas vencedoras ocorreu no dia 28 de maio, no Teatro Sesi, na sede da Fiespe, em São Paulo. O evento reuniu representantes da indústria, entidades do setor de reposição e da diretoria do Sindirepa-SP.

Leveros inaugura loja conceito inédita no País

A Leveros promete inovar o varejo de ar-condicionado com a inauguração de uma primeira loja conceito no País, na qual o cliente poderá de fato testar a sensação de bem-estar, circulando em ambientes decorados, iluminados, automatizados, climatizados e abastecidos com energia solar.

Com projeto liderado pelo arquiteto Júlio Takano, o showroom, que abre na próxima segunda-feira (8), já pode ser considerado um marco arquitetônico na Avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste da capital paulista. A fachada imponente com as cores da marca Leveros durante o dia e o jogo de luzes durante a noite são elementos de destaque na paisagem.

Empresa investiu R$ 5 milhões em nova loja

Mais do que isso, a implantação do modelo de loja moderna, sofisticada e replicável, que demandou investimento de R$ 5 milhões, sinaliza dois grandes planos de expansão da Leveros a partir de 2020: o crescimento da rede com a implantação de novas lojas próprias nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, nos próximos três anos; e o lançamento de uma inédita franquia de serviços, voltada exclusivamente à instalação e venda dos equipamentos que compõem o portfólio Leveros.

Para a Leveros, empresa nascida em 1978 na cidade de Assis (SP), e focada na venda de ar-condicionado, o novo ciclo de expansão e de ampliação do mix é um caminho natural. “A aquisição de um ar-condicionado significa aumento na conta de luz, por isso decidimos oferecer aos clientes uma solução mais completa e mostrar que um projeto de energia solar fotovoltaica é hoje um dos melhores investimentos”, afirma o CEO da Leveros, Tiziano Filho.

Nova unidade será inaugurada na próxima segunda-feira (8)

Daikin concede acesso gratuito a patentes do R-32

A Daikin está procurando facilitar ainda mais a adoção do hidrofluorcarbono (HFC) R-32, concedendo acesso gratuito a todas as suas patentes depositadas desde 2011.

O acesso às patentes do fluido refrigerante levemente inflamável (A2L) não exigirá a pré-aprovação da empresa, nenhum contrato e nenhuma taxa. Isso elimina processos complicados e fornece acesso rápido e fácil às patentes depositadas.

A Daikin lançou o primeiro equipamento residencial no Japão usando o R-32 em 2012, e desde então, a maioria dos fabricantes de ar condicionado adotaram a substância em pequenos splits como uma alternativa de menor potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) ao HFC R-410A.

Embora as patentes sobre a produção de R-32 tenham expirado há muito tempo, a Daikin detém um grande número de patentes que regem o uso dele em sistemas de ar condicionado.

Para facilitar a sua adoção por outros fabricantes, a Daikin ofereceu acesso gratuito aos países emergentes em 2011 para as 93 patentes depositadas até aquela data. O livre acesso a essas patentes foi expandido ao mundo todo em 2015.

Agora, o compromisso garantindo que qualquer empresa possa utilizar a tecnologia da Daikin sem sofrer nenhum tipo de processo judicial abrange cerca de 180 patentes, principalmente relacionadas a medidas de segurança.

A lista das patentes requeridas e os detalhes específicos sobre o acesso gratuito a elas estão disponíveis aqui.

Resolução do CFT autoriza técnico em refrigeração a elaborar PMOC

Medida leva em conta preocupação com a saúde, segurança, bem-estar e conforto dos ocupantes de ambientes climatizados, diz autarquia.

Uma resolução do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) definindo quais profissionais de sua base estão habilitados a elaborar e executar o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de ar condicionado deverá ser publicada, em breve, no Diário Oficial da União (DOU).

Assinada em 24 de maio pelo presidente da autarquia, o técnico em edificações Wilson Wanderlei Vieira, a Resolução 68 leva em conta “as competências privativas dos profissionais especializados estabelecidas” na legislação brasileira, “afastando risco ou dano material ao meio ambiente ou à segurança e saúde do usuário do serviço”.

Segundo o CFT, a medida também é baseada na Portaria 3.523, do Ministério da Saúde, e na Lei 13.589, que obriga todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem sistemas de climatização com mais de 60 mil BTU/h de capacidade a dispor de um PMOC, observando os parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em seu primeiro artigo, a resolução do CFT explicita que “o profissional técnico industrial habilitado para planejar, elaborar, executar, coordenar, controlar, inspecionar e avaliar a execução de manutenção de sistema de refrigeração e climatização […] é o técnico em refrigeração e ar condicionado, o técnico em mecânica e o técnico em eletromecânica”.

O PMOC deverá ser registrado pelos profissionais do setor por meio do Termo de Responsabilidade Técnica (TRT), conforme estabelece seu segundo artigo.

Polêmica sem fim

Longe de pôr fim a uma discussão que se arrasta desde a sanção da Lei 13.589 em 4 de janeiro do ano passado, a resolução do CFT tende a fomentar mais disputas entre técnicos e engenheiros.

Considerada uma grande conquista do setor, a famosa Lei do PMOC parece ter se tornado um pesadelo para ambas as classes profissionais. Ao sancionar a tão aguardada legislação, o então presidente Michel Temer decidiu vetar seu segundo artigo, o qual deixava claro que o “PMOC deve[ria] estar sob responsabilidade técnica do engenheiro mecânico”.

À época, a Presidência da República justificou que o dispositivo criaria “reserva de mercado desarrazoada, ao prever exclusividade de atuação de um profissional para a responsabilidade técnica do plano instituído pelo projeto [de lei], contrariando dispositivo constitucional atinente à matéria, em violação ao inciso XIII do artigo 5º da Constituição, que garante o direito ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão”.

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) destaca, entretanto, que o PMOC é uma atividade dividida em duas partes: a manutenção mecânica do sistema de ar condicionado e a avaliação da qualidade do ar.

Por isso, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) esclarece que “a parte relativa à manutenção mecânica é privativa de todos os profissionais de engenharia mecânica (engenheiros, tecnólogos ou técnicos), e a avaliação da qualidade do ar deverá ser realizada por profissionais de engenharia química, engenharia de segurança do trabalho ou de engenharia sanitária”.

Engenheiro Carlos Trombini, presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP) | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
Diálogo é o melhor caminho para solução de conflito entre profissionais de nível técnico e engenheiros, defende Carlos Trombini, presidente do Sindratar-SP | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

“O mercado brasileiro cresceu, as oportunidades cresceram e as profissões têm de encontrar seus caminhos, buscando o desenvolvimento e a criação de oportunidades futuras também”, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), Carlos Trombini.

“No entanto, no caso do PMOC, a lei que foi para nós um motivo de alegria resultou numa divisão do setor. Está havendo uma falta de harmonização e uma falta de caminhos para se tratar o assunto como ele deveria ser tratado”, avalia.

“Para mim, independente de a responsabilidade técnica pela elaboração e execução do PMOC ser do engenheiro, do técnico ou do arquiteto, o que precisamos, dentro das nossas qualificações, é termos alguns critérios e estarmos juntos na busca desses critérios”, afirma.

O engenheiro classifica como “um incômodo essa discussão sobre quem é responsável, quem executa, o que é necessário fazer para se ter um documento de responsabilidade técnica, se deve emitir TRT, se emite ART, ou seja, criou-se mais uma vez um conflito que deve ser dirimido” entre os conselhos de classe envolvidos e autoridades, a fim de se “encontrar um caminho, não digo perfeito, mas um caminho bom de convivência”.

“Não é através de resolução, de imposições e de falta de diálogo que a gente faz com que o mercado seja organizado e possa crescer”, ressalta.

“Nada contra a criação de conselhos, nada contra a criação de oportunidades, porém eu sinto que a gente precisa trabalhar na construção de um diálogo para que não se tenha mais conflito”, conclui.

Vendas da Carel crescem 19,5% no 1º trimestre

A Carel reportou receitas consolidadas de € 80,10 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O resultado líquido consolidado de € 8,9 milhões representou um aumento de 8,4% em relação ao primeiro trimestre de 2018.

Francesco Nalini, CEO da indústria italiana de controles e sistemas de umidificação, atribuiu o aumento das receitas à capacidade da empresa de explorar “importante vendas cruzadas ou adicionais”, fato que se deve à inovação contínua de suas plataformas de produtos, juntamente com as contribuições das duas companhias que adquiriu no final de 2018 – Hygromatik e Recuperator.

A Carel destaca em seu balanço trimestral que registrou desempenho favorável em todas as áreas geográficas (Europa, Oriente Médio e África, Ásia-Pacífico, América do Norte e América do Sul) e segmentos do HVAC-R em que atua.

Chemours promove palestra sobre fluidos refrigerantes em Porto Alegre

Especialista e líder no desenvolvimento de fluidos refrigerantes, a Chemours realizará no dia 23 de maio, às 19 horas, na Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), em Porto Alegre (RS), a palestra gratuita sobre Tecnologia em Fluidos Refrigerantes.

O consultor técnico da Chemours, Amaral Gurgel, conduzirá as discussões que têm como público-alvo técnicos, projetistas e demais profissionais prestadores de serviços dos segmentos de climatização, refrigeração e manutenção, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

Durante a palestra, o consultor explicará quais são as tendências e novas tecnologias em fluídos refrigerantes e como selecionar o produto adequado para cada caso. Também falará sobre manuseio seguro, dando dicas sobre boas práticas, e apresentará as novas ferramentas digitais aplicadas ao setor.

O mercado brasileiro de fluidos refrigerantes tem buscado soluções para se adaptar às medidas regulatórias determinadas pelo Protocolo de Montreal, que estabelece diretrizes para eliminar o uso de compostos que degradam a camada de ozônio e esse é um assunto que traz dúvidas aos profissionais e será discutido durante o evento.

Fluidos refrigerantes são produtos responsáveis por realizar a troca térmica em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Exemplos destes produtos são os HCFCs ou hidroclorofluorcarbonos, como o R-22, que são amplamente utilizados no país pelos setores de climatização e refrigeração. Os HCFCs, por apresentarem potencial de degradação da camada de ozônio, terão importação reduzida gradativamente até a completa erradicação em 2040. Por isso, os profissionais do setor precisam estar atentos às substituições corretas e às novas tecnologias disponíveis.

Dentre as melhores opções para substituição, estão disponíveis hoje no mercado as hidrofluorolefinas (HFOs), que apresentam baixo potencial de aquecimento global e zero potencial de degradação da camada de ozônio. Além disso, trazem eficiência energética para operações em supermercados e câmaras frigoríficas, por exemplo.

Outro tema importante abordado na palestra diz respeito à questão da segurança envolvendo o uso de fluídos refrigerantes. No curso, o consultor falará sobre riscos e prejuízos financeiros às empresas e ainda à saúde de quem utiliza produtos sem garantia. O técnico também apresentará as vantagens da prática de retrofit, conversão de equipamentos que contêm fluidos refrigerantes CFCs ou HCFCs para operar com fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental.

As inscrições para o evento podem ser feitas pelo telefone 0800 110 728 ou por meio do seguinte link: http://pages.chemours.com/seminars_palestra-fluidos-refrigerantes.html.

::SERVIÇO::
Palestra “Tecnologia em Fluidos Refrigerantes”
Data: 23 de maio de 2019
Horário: 19h
Local: Asbrav – Rua Arabutan, 324 (esq. com Avenida Bahia)
Bairro Navegantes, Porto Alegre – RS

Samsung amplia capacidades do ar-condicionado Wind-Free

A Samsung anuncia uma novidade na categoria de ar-condicionado: a partir de agora, os consumidores já podem encontrar o modelo Samsung Wind-Free, primeiro ar-condicionado sem vento do mundo, em duas novas capacidades – 18 mil e 24 mil BTU/h.

O produto, antes ofertado em 9 mil e 12 mil BTU/h, agora também está disponível nas versões quente e frio e com novas potências, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

“Mais do que um objeto de desejo, os equipamentos de ar-condicionado têm se tornado itens indispensáveis para garantir conforto e a sensação de bem-estar durante todo o ano”, explica Jefferson Porto, diretora associado de produtos da divisão de Digital Appliance da Samsung no Brasil.

“Com a ampliação da nossa oferta, acreditamos atender as demandas dos nossos consumidores que buscam por equipamentos que se adaptam em qualquer espaço, e que se tornam úteis tanto no verão quanto em períodos com temperaturas mais amenas, como o inverno”, acrescenta.

As novas capacidades do Wind-Free chegam para atender um número maior de consumidores e às diversas configurações dos espaços, revela o fabricante.

Para Porto, “na hora de escolher o modelo ideal do seu ar-condicionado, o BTU deve ser levado em conta, assim como demais fatores externos como a exposição do aparelho ao sol, a quantidade de usuários do local e o número de aparelhos eletrônicos presentes”, reforça.