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Mercado do frio começa a adotar agenda ESG

Cada vez mais seguidas no Brasil, iniciativas de cunho ambiental, social e de governança baseiam-se em cinco pilares – estratégia e negócios, estrutura e gestão, políticas e práticas, divulgação de informações e relação com investidores.

Questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando uma forte pressão no setor empresarial e tornando-se driver estratégico para a inovação.

Hoje, é imprescindível que as companhias tenham um propósito claro no mercado, além de atuarem com aspecto social e de inovabilidade (junção dos termos sustentabilidade e inovação), segundo especialistas.

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 61% das organizações possuem pessoas dedicadas à inovação e 45% possuem orçamento – dois componentes que registram o ganho de comprometimento com a agenda ESG.

Basicamente, no meio corporativo, o olhar deve estar direcionado ao entendimento de quais são os temas importantes que determinada empresa consegue alcançar e as temáticas que afetam a companhia, pensando especialmente na agenda ESG.

Resumidamente, o ESG mede o engajamento das empresas em relação às iniciativas que diminuam os impactos negativos no meio ambiente e promovam uma sociedade mais justa. Sua agenda é baseada em cinco pilares – estratégia e negócios, estrutura e gestão, políticas e práticas, divulgação de informações e relação com investidores.

No campo corporativo, “a União Europeia tem sido a principal protagonista com avanços importantes e constantes em ESG, envolvendo planos para combater as mudanças climáticas e descarbonizar a economia, para atingir a meta de conseguir, até 2030, reduzir em 55% suas emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 1990. A busca pela neutralidade em carbono, a meta carbono zero, deixou de ser um sonho e se transformou em plano”, detalha o estudo “ESG e as empresas de capital aberto”, realizado conjuntamente por Grant Thornton Brasil, XP Inc. e Fundação Dom Cabral.

Ainda segundo a pesquisa, que teve a participação de 167 empresas brasileiras de capital aberto e foi lançada em 2021, o “Brasil começou a ampliar seu olhar para o ESG, as empresas estão avançando alguns passos nessa direção, mas ainda há lacunas que precisarão ser preenchidas para que o país não fique para trás nesse movimento – e as ações devem ser rápidas para que a agenda esteja inserida na cultura das organizações e atenda exigências urgentes que chegam do setor financeiro, já que as questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos”.

Para o CEO da Grant Thornton Brasil, Daniel Maranhão, o cenário global vem mudando rapidamente, visto que há dez anos a relevância dos aspectos ESG e negócios sustentáveis era percebida de forma completamente diferente do que é hoje.

“As questões ambientais, sociais e de governança colocam pressão sobre o setor empresarial, e podemos ver uma evolução nas práticas de sustentabilidade corporativa, deixando de tratar a sustentabilidade apenas como projetos socioambientais patrocinados pela empresa para se tornar uma estratégia do negócio. Também já está ficando claro que veremos cada vez mais o envolvimento ativo dos investidores na demanda por melhor qualidade de dados ESG”, complementa o executivo.

Cadeia de suprimentos

A cadeia de suprimentos também tem feito seu papel, a exemplo do Deutsche Post DHL Group, do qual a DHL Supply Chain faz parte e busca liderar este movimento na logística, tendo como uma de suas principais metas zerar suas emissões até 2050.

“Em 2021, o grupo anunciou um novo plano de sustentabilidade que inclui metas de ESG como eletrificar até 60% de sua frota, buscar a utilização de combustíveis alternativos, práticas de compensação de emissões e até uma proposta de vinculação da remuneração do conselho de administração com a execução deste plano”, explica Cybelle Esteves, diretora para a América Latina de QRA, HSE, BCM, ESG & GoGreen.

Com forte atuação nas áreas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos, insumos e equipamentos médicos e hospitalares, o Grupo DHL tem destacadas operações no HVAC-R. A primeira se dá com a Polar, transportadora especializada na cadeia produtiva do frio, que instalou em alguns caminhões refrigerados placas solares ultrafinas que reduzem em 5% o consumo de combustível, diminuindo assim também as emissões.

“Em outra iniciativa, trocamos caixas descartáveis por caixas reutilizáveis para o transporte de medicamentos que requerem temperaturas mais baixas, o que proporcionou ganhos operacionais, de custos e também uma sensível redução de descarte de materiais, além do uso de gases ‘verdes’ em nossos sistemas de climatização de ambientes”, salienta Cybelle.

No Brasil, a empresa segue sua agenda ESG, com mais de 60 caminhões elétricos e tem como meta chegar a uma frota com mais de 120 ao final deste ano, o que expande bastante sua gama de cobertura de serviços zero emissão. Este projeto ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres.

“Nesta mesma linha, lançamos em 2020 nosso primeiro centro de distribuição com uma usina solar no teto que gera quase toda a energia necessárias para operar. Esta instalação agrega também outras boas práticas sustentáveis, como aproveitamento de resíduos e medidas de uso racional de água e iluminação, o que garantiu as certificações Leed Gold e Leed Platinum.”

Metas ambiciosas

Na mesma onda de sustentabilidade, a dinamarquesa Danfoss mira 2030 visando integrar novas metas e ambições ESG com base na iniciativa Science Based Targets.

“A Danfoss aspira assumir posições de liderança em descarbonização, circularidade e diversidade e inclusão, seguindo comprometida em descarbonizar nossas operações globais até 2030 e melhorar a diversidade de gênero, com mulheres ocupando 30% dos cargos de liderança até 2025, ao mesmo tempo em que reformula sua abordagem para construir uma equipe diversificada e inclusiva”, comenta o presidente e CEO da multinacional, Kim Fausing.

Segundo o executivo, a empresa continuará investindo em sustentabilidade e melhorando sua pegada climática, definindo metas com base na iniciativa Science Based Targets e estendendo sua robusta abordagem para incluir toda a cadeia de valor. “Todo esse progresso em sustentabilidade será acompanhado da mesma forma que é feito na parte financeira, com dados sólidos e uma abordagem sistemática”, conclui.

Uma das empresas pioneiras na agenda ESG, a Chemours deu início, em 2017, ao programa Compromisso de Responsabilidade Corporativa (CRC), no qual definiu dez objetivos a serem atingidos até 2030 que contemplam os valores da companhia e os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os objetivos da indústria química americana são possuir pelo menos 50% de mulheres no quadro de funcionários mundialmente e pelo menos 20% de diversidade étnica no quadro de funcionários dos EUA; melhorar em 75% o desempenho de segurança de funcionários, terceiros, processos e distribuição; investir US$ 50 milhões nas comunidades para elevar o acesso a ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de iniciativas de segurança e programas ambientais de sustentabilidade; e reduzir em 60% as emissões de gases de efeito estufa de suas operações.

“Além disso, a companhia buscará zerar as emissões de gases de efeito estufa em nossas operações até 2050; reduzir em 99% ou mais as emissões aquáticas e aéreas de compostos orgânicos fluorados e em 70% na intensidade do volume de aterros sanitários utilizados; possuir 50% ou mais da receita proveniente de produtos que suportam os ODS da ONU; e utilizar fornecedores 15% mais sustentáveis”, completa Arthur Ngai, gerente de marketing e desenvolvimento de negócios da multinacional na América Latina.

 

Circularidade em foco

As empresas que adotam práticas de ESG estão mais atentas e se preocupando em fazer o certo, inclusive no tocante à logística reversa de fluidos refrigerantes.

É o que afirma o economista Jorge Colaço, fundador da Recigases, lembrando que “essa cadeia envolve fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes, consumidores e outras partes interessadas”.

“Afinal de contas, proteger o meio ambiente é responsabilidade de todos”, diz o empresário.

Além de recuperar gases contaminados, empresas como a Recigases funcionam como gerenciadores desses resíduos, uma vez que armazenam os fluidos que não são passíveis de regeneração e devem ser encaminhados para a destinação final.

No ano passado, a prestadora de serviços fluminense regenerou 26.760 quilos de diferentes gases halogenados. “Nosso faturamento aumentou 34,5%”, informa Colaço, ao destacar que, “para este ano, esperamos um aumento de 80%, devido à disparada do preço dos fluidos refrigerantes e à maior conscientização do setor”.

“Temos vários clientes com contratações repetitivas ao longo dos anos. Isso é um grande reconhecimento. Também estamos nos equipando para conseguir recolher os fluidos em tempo recorde”, enfatiza.

“Além do barateamento do gás, a regeneração traz outro grande benefício: a mitigação de emissões de gases efeito estufa (GEE) para empresas que são obrigadas a apresentar ao mercado relatórios anuais de lançamento dessas substâncias na atmosfera”, acrescenta.

Faculdade Senai de Construção sedia 3ª etapa do Circuito dos Instaladores

A Faculdade Senai de Construção (MS) sediará hoje (19) e amanhã (20) a terceira etapa do Circuito dos Instaladores. Voltada para o segmento da refrigeração, o evento é realizado pela Revista do Frio em parceria como o Senai e é uma ação de valorização profissional que tem como objetivo promover e levar conhecimento para todas as regiões do País.

O roadshow, que começou no fim do ano passado, já passou por São Paulo e Rio de Janeiro. Na cidade de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), a programação irá contar com uma série de palestras sobre inovações na área com foco em empresários do ramo, instaladores de ar condicionado e técnicos de refrigeração.

De acordo com o gerente de gestão e negócios do Senai Campo Grande, Juliano Rodrigo de Paulo, o evento será uma oportunidade para ter acesso a novidades na área de refrigeração.

“As empresas vão trazer novas tecnologias, equipamentos de última geração, conceitos novos, além de sistemas de isolamento. Tudo isso voltado, principalmente, para a área de construção civil, como a especificação correta de um equipamento para determinado ambiente”, explicou.

Na ocasião, será apresentado o curso de técnico de refrigeração da Faculdade Senai, além de debater propostas para realização de formações de curta duração para serem oferecidos nos próximos anos.

Confira a programação:

Dia 19/05/2022

18h – Recepção dos Participantes

18h30 – Representante do Senai abre o evento

18h30 – Apresentação dos embaixadores regionais

18h40 – Palestra da Full Gauge com Fabio Tedesco sobre “Refrigeração Sustentável”

19h50 – Coffee Break

20h23 – Palestra da Gree com Bairon de Souza sobre “Produtos Novos e Inovações da Marca”

21h55 – Encerramento

Dia 20/05/2022

17h – Recepção dos participantes

17h15 – Representante do Senai

17h15 – Embaixadores Locais

17h25 – Palestra Vulkan com Paulo Vitor sobre sistema de conexões sem solda Lokring

19h42 – Palestra AirShield com Jobney Palmeira sobre manutenção preventiva em máquinas Inverter.

19h52 – Coffee Break

20h22 – Palestra Samsung com Rafael Viannay sobre Treinamento Multi Split

21h35 – Sorteio de brindes

21h50 – Encerramento

SEMP TCL inaugura terceira fábrica no Brasil

A SEMP TCL acaba de inaugurar fábrica em Manaus para produção de condicionadores de ar da marca TCL. A nova operação se une às duas plantas já existentes, uma também na capital amazonense dedicada para TVs e soundbars e outra em Cajamar (SP), onde abriga o departamento administrativo e de distribuição da empresa.

Com mais de 34 mil m², o espaço foi construído durante os últimos três anos e empregará mais de mil colaboradores da região. A expectativa é otimizar e modernizar a produção nacional, além de dobrar a capacidade de produção da companhia. Inicialmente a unidade irá produzir os modelos Split Wall de 9000 BTUs até 32000 BTUs, tanto nas versões On-Off quanto Inverter.

“Estamos muito satisfeitos em concretizar um dos projetos mais importantes da companhia no mercado brasileiro, até agora. Com a nova fábrica, esperamos ampliar a nossa capacidade produtiva para atingirmos a marca de 20% de market share nos próximos cinco anos. Vamos iniciar com produção anual de 500 mil unidades e esperamos dobrar esse número nos próximos três anos. Desta forma conseguiremos consolidar a TCL como uma das principais fabricantes de condicionadores de ar no país, assim como no mercado internacional”, diz Yue Haiping, CEO da SEMP TCL no Brasil.

Midea apresenta solução para segmento residencial e comercial de pequeno porte

A Midea apresentou o Atom, a mais nova linha Mini VRF, que segundo a empresa, promete deixar o projeto mais diverso na hora da instalação.

Ideal para a climatização de múltiplos ambientes, pois permite conectar até 9 unidades internas em apenas uma única unidade externa.

A nova linha possui grande diversidade de modelos de unidades internas, como por exemplo, Hi-wall, Cassette 1 Via, Cassette 4 Vias, Cassette 4 Vias Compacto e Built-In nas capacidades de 7.000 Btu/h a 48.000 Btu/h, oferecendo autonomia para o usuário, disponibilizando controles individuais, centrais e remotos (IoT).

Já as unidades externas possuem 5 capacidades, variando de 28.000 BTU/h a 56.000 BTU/h, todos modelos quente-frio.

Governo aprova novas metas de consumo de energia para aparelhos de ar condicionado

Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Resolução nº 1/2022, que aprova o novo Programa de Metas para Condicionadores de Ar. O programa tem o objetivo de estabelecer novos índices mínimos de eficiência energética para os aparelhos de ar condicionado do Brasil.

A regulamentação trata de aparelhos que incluem, além de refrigeração, a capacidade de aquecimento do ambiente. O documento também estabelece a data limite para fabricação, importação e comercialização dos equipamentos no Brasil.

A resolução adota nova metodologia para o cálculo do índice de eficiência energética. Essa nova metodologia, baseada na norma ISO 16358-1, permite um maior número de ensaios, em diferentes configurações de operação. A adoção dessa norma permite pela primeira vez a diferenciação dos equipamentos que utilizam a tecnologia de rotação variável – os equipamentos inverter – que chegam a consumir 30% menos que equipamentos de rotação fixa, que é a tecnologia mais comum no mercado.

Segundo estudo realizado pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), com metodologia desenvolvida pela Universidade Federal do ABC, a adoção dos novos índices mínimos pode gerar uma economia de 67 TWh e uma economia de recursos de R$ 12 bilhões até 2040. Essa energia serviria para abastecer cerca de 1,9 milhão de residências por ano até 2040. Além disso, 40 milhões de toneladas de CO2 deixarão de ser emitidos na atmosfera.

De acordo com a resolução, os equipamentos são destinados à operação em corrente alternada de 60Hz e tensões nominais de 127V, 222V, 380V, e 440V, ou faixas de tensão mencionadas nos Sistemas Monofásico e Trifásico.

A resolução é fruto do trabalho realizado pela Coordenação de Eficiência Energética da Secretária de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), que foi responsável por conduzir o processo de coleta de subsídios e sistematizar as informações do programa.

Essa é a primeira resolução emitida pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), órgão coordenado pelo MME. Entre outubro de dezembro de 2021, a proposta de resolução passou por consulta pública com a sociedade. Em janeiro de 2022, o MME realizou audiência pública sobre o programa para colher contribuições das partes interessadas. A análise das contribuições foi realizada, posteriormente, pelo CGIEE.

Acesse aqui as diretrizes do CGIEE.

Acesse aqui a Resolução nº 1, de 29 de abril de 2022.

TCL anuncia programa de treinamento para capacitação de instaladores e técnicos

A TCL, em parceria com a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, considerada referência nacional na formação profissional em refrigeração e Climatização, anunciou um novo programa de treinamento para capacitação profissional de instaladores e técnicos do segmento de climatização. O objetivo é oferecer suporte e orientação técnica para os profissionais do segmento, para que eles possam instalar e realizar manutenções corretivas e preventivas em aparelhos de ar condicionado residencial, além de aprofundar seu conhecimento sobre as tecnologias dos condicionadores de ar TCL.

O programa “TCL Experts” é gratuito e aborda todos os aspectos da instalação, além dos parâmetros de manutenção dos aparelhos on-off e inverter.

O curso de 24 horas se desenvolve em três dias com 8 horas diárias, mistas entre teoria e prática, de forma presencial até 20 pessoas por turma. Instaladores que têm interesse em participar do curso, mas não são credenciados, podem realizar esse processo através da área de credenciamento do site TCL ou através dos parceiros comerciais TCL, também indicados através do site.

“Com esta iniciativa, buscamos oferecer ainda mais conhecimento a esses profissionais, que são fundamentais para o nosso negócio e o mercado de climatização. Queremos que eles tenham acesso à informação de qualidade sobre nossos produtos, e que otimizem o seu trabalho em campo, agregando valor aos seus clientes,” diz Níkolas Corbacho, Gerente de Produtos da SEMP TCL.

Os cursos estão sendo realizados na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, localizada no bairro do Ipiranga em São Paulo/SP, entre os meses de abril a outubro de 2022. Informações das próximas turmas serão anunciadas nas redes sociais da TCL.

Trane reforça ações internas voltadas à maternidade e paternidade ativa

Com o compromisso de promover equidade de gênero em seu ambiente de trabalho, a Trane Technologies, por meio de suas marcas Thermo King® e Trane®, lança este mês o ciclo de rodas de conversa “La vida entre mujeres y madres – Experiencing the maternity @ work”, abordando temas relacionados à maternidade e à paternidade ativa e consciente. Os encontros contarão com a presença de convidados e colaboradores com o propósito de ressignificar e romper as barreiras ainda associadas a maternidade. 

A iniciativa faz parte das ações do programa Women´s Employee Network (WEN), implementado pela empresa em toda América Latina, com o propósito de alcançar a paridade de gênero e diversidade na força do seu negócio, incentivando que isso se reflita nas comunidades onde a companhia está presente.

 “O objetivo principal desses encontros é eliminar preconceitos associados a mulher e a maternidade”, comenta Patrícia Corrêa, embaixadora do WEN e gerente de desenvolvimento de dealers da Thermo King para América Latina. “Temos a meta de atingir a equidade de gênero em posições de liderança até 2030 e a maternidade é um tema fundamental para que as mulheres possam se desenvolver em suas carreiras”, completa a executiva.

As rodas de conversa, que passarão a ser mensais, são abertas a todos os funcionários da companhia na América Latina.

Revisão de norma amplia carga de refrigerante A3 em ar-condicionado

Uma nova revisão de padrões permitirá no futuro uma carga maior de refrigerante inflamável (A3), como propano (R-290), em condicionadores de ar domésticos, bombas de calor e desumidificadores.

A revisão histórica da norma de segurança IEC 60335-2-40, que anteriormente limitava os tamanhos de carga a, normalmente, 334g para um refrigerante A3 em um split, foi finalmente aprovada em 29 de abril, após seis anos e meio de discussões.

“A nova edição da IEC 60335-2-40 permitirá que o R-290 seja usado em muitos sistemas de ar condicionado e bombas de calor, que anteriormente eram impedidos de usar este refrigerante pela versão desatualizada”, comentou Asbjørn Vonsild, coordenador do Grupo de Trabalho 21 da SC61D, que conduziu os trabalhos de revisão.

A norma de segurança revisada permite o uso de uma carga maior de refrigerantes inflamáveis ​​(até 988 g de R-290 em um sistema split padrão) em novos equipamentos projetados de acordo com certos requisitos de segurança adicionais para garantir o mesmo alto nível de segurança que equipamentos que usam refrigerantes não inflamáveis (A1).

Clare Perry, líder da campanha climática da Agência de Pesquisa Ambiental (EIA, na sigla em inglês), descreveu a revisão como “um marco crítico” no caminho para a descarbonização da economia global.

“Com esse novo padrão, esperamos que o parlamento europeu e os estados membros da UE reconheçam que os HFCs não são mais necessários para uma grande parte do mercado de AC e bombas de calor e adotem o regulamento de gases fluorados da UE recentemente proposto”, disse ela.

A nova norma deverá ser publicada no dia 24 de junho. Os países precisarão então adotar rapidamente as revisões em sua legislação nacional, segundo a IEC.

Gree lança ar condicionado exclusivo em parceria com a Clima Rio

A Gree Electric Appliances lançou no Brasil o G-Clima, modelo exclusivo, distribuído apenas nas lojas Clima Rio.

Desenvolvido com a tecnologia Goldenfin, segundo o fabricante, o novo modelo oferece proteção anti corrosão e anti oxidação que aumentam a durabilidade do condicionador de ar, além de proporcionar maior resistência contra efeitos climáticos. Segundo Nicolaus Cheng, Diretor Comercial da Gree Brasil, essa proteção é capaz de preservar o produto contra ações causadas pelo tempo e pelas condições do ambiente urbano, como a alta umidade e as altas taxas de vapor de sais, causados pela maresia.

Disponível nas versões 9.000 e 12.000 BTU/h, o G-Clima possui selo de certificação classe A de eficiência energética aprovado pela Inmetro.

“Além de todos esses benefícios e diferenciais, o G-Clima é uma ótima opção para pequenas casas e apartamentos. Ele possui uma área técnica reduzida, com uma condensadora menor, isso ajuda a otimizar espaços, facilitar o transporte e a instalação”, ressalta.

Essa parceria, visa cada vez mais oferecer opções acessíveis e de qualidade aos consumidores. “É de grande importância para a Gree reforçar laços com nossos distribuidores. Montar um projeto dessa proporção, com um dos nossos parceiros mais antigos, como a Clima Rio, só nos mostra o quanto estamos no caminho certo”, reforça Nicolaus Cheng.

Chemours realizará webinar gratuito sobre fluidos refrigerantes

A Chemours Company, multinacional química, realizará no dia 10 de maio, das 19h às 22h, o Treinamento de Boas Práticas com Fluidos Refrigerantes, irá abordar sobre aspectos ambientais e de legislação, linha de produtos disponível por segmento de aplicação, limpeza de sistemas, além de dicas sobre boas práticas na refrigeração, como segurança e manuseio.

O webinar, voltado para profissionais e estudantes dos setores de climatização, refrigeração, ar-condicionado automotivo e transporte refrigerado, será apresentado por Amaral Gurgel, especialista em refrigeração, que atua como consultor da Chemours há mais de 25 anos, e será transmitido por meio da plataforma GoToWebinar.