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Processos eficientes de renovação do ar em sistemas de climatização

A exaustão e a pressurização são estratégias essenciais para manter a qualidade do ar em ambientes climatizados e devem ser projetadas de maneira equilibrada.

A renovação do ar em ambientes climatizados é essencial e obrigatória para garantir a qualidade do ar interior e preservar a saúde dos ocupantes. Em locais fechados, o ar tende a acumular poluentes, como gases nocivos, poeira, microrganismos e dióxido de carbono (CO2), especialmente em ambientes com alta circulação de pessoas. Sem uma renovação adequada, esses poluentes podem causar desconforto, irritações respiratórias e agravar doenças como alergias e problemas pulmonares. Além disso, o acúmulo de umidade favorece o crescimento de fungos, mofo e bactérias, o que compromete ainda mais a saúde e o bem-estar. Outro aspecto importante da renovação do ar é manter níveis adequados de oxigênio e evitar o aumento excessivo de CO2, que pode causar fadiga, dores de cabeça e dificuldade de concentração. Ao trazer ar externo tratado para o ambiente, evita-se também o “ar viciado”, criando um ambiente mais saudável e confortável. O processo de renovação do ar pode ser realizado de diversas maneiras, dependendo das características do ambiente e dos sistemas de climatização instalados.

Em sistemas de HVAC, o ar externo é captado e tratado antes de ser introduzido no ambiente interno. Esse tratamento envolve a filtragem de partículas, controle da umidade e, em alguns casos, a adição de calor ou frio para que o ar esteja dentro dos parâmetros de conforto antes de ser distribuído. Sua eficiência depende da taxa de renovação, que é medida em trocas de ar por hora (ACH – Air Changes per Hour). Essa taxa define quantas vezes o volume total de ar em um espaço é renovado em uma hora. Para ambientes fechados, como escritórios, shopping centers e residências, as normas recomendam uma taxa mínima de trocas por hora, que pode variar de 4 a 6, dependendo do uso e ocupação do local. Em locais como hospitais ou laboratórios, essa taxa pode ser ainda maior devido à necessidade de manter um ambiente estéril e livre de contaminantes. Além da troca de ar, o controle da qualidade do ar também envolve o monitoramento de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2), compostos orgânicos voláteis (COVs) e outros poluentes através de sensores de CO2, que ajustam automaticamente a quantidade de ar renovado com base nos níveis de ocupação do ambiente. Esse tipo de sistema é conhecido como ventilação por demanda, pois adapta a renovação do ar conforme a necessidade, evitando o desperdício de energia.

Cesar Oliveira, Especialista em Desenvolvimento de Negócios da Century e Consultor da Projelmec

“A exaustão e a pressurização são estratégias essenciais para manter a qualidade do ar em ambientes climatizados. Elas devem ser projetadas de maneira equilibrada para garantir que o ar viciado seja removido eficientemente e o ar fresco seja introduzido de forma controlada. O resultado é um ambiente seguro, confortável e energeticamente eficiente, que favorece o bem-estar dos ocupantes e a longevidade dos sistemas HVAC. O mercado oferece uma gama de soluções tecnológicas para exaustão e pressurização de ambientes climatizados. Esses métodos e tecnologias são desenhados para proporcionar eficiência energética, redução de emissões de carbono, conforto dos ocupantes e otimização dos recursos naturais, ao mesmo tempo que garantem o cumprimento das normas ambientais e de saúde ocupacional”, informa Cesar Oliveira, Especialista em Desenvolvimento de Negócios da Century e Consultor da Projelmec.

Ele diz ainda que a implementação de sistemas eficazes de exaustão e pressurização traz diversos benefícios econômicos e ambientais, especialmente em ambientes climatizados e edificações comerciais ou industriais. “Esses sistemas desempenham um papel importante na manutenção da qualidade do ar interior e no controle de pressão dos ambientes, resultando em melhorias significativas tanto para a eficiência operacional quanto para a sustentabilidade. Neste sentido podemos destacar a redução de custos operacionais, menor desgaste de equipamentos, aumento da eficiência energética, valorização da propriedade, melhoria na qualidade do ar, redução das emissões de gases de efeito estufa, menor impacto no consumo de recursos e cumprimento de regulamentações ambientais”.

Maurilio Oliveira, Engenheiro de Aplicação e Novos Negócios da Multivac

Maurilio Oliveira, Engenheiro de Aplicação e Novos Negócios da Multivac, acrescenta que um sistema bem balanceado, onde a pressão de trabalho esteja condizente com a necessidade e, principalmente, com a vazão dentro dos reais limites necessários, seguramente, a carga térmica adicional é menor. Com isso, o próprio sistema de ar condicionado vai necessitar de menos potência para trabalhar. “Sem falar que as novas tecnologias de motores eletrônicos dos ventiladores para TAE (Tomada de Ar Exterior) propiciam a modulação do ventilador conforme a necessidade preestabelecida, respeitando as variações intrínsecas da própria vida útil do sistema. Se trabalharmos com um motor eletrônico, ele manterá a vazão constante através de leitura de CO2, por exemplo, necessitando de menos força no início da vida útil dos filtros (quando eles estão mais limpos, menos perda de carga) e aumentando progressivamente a potência. Temos que lembrar ainda, que o consumo de energia é relacionado a potência, que por sua vez é uma grandeza cúbica. Sendo assim, com redução exponencial no consumo, isso é muito importante ser considerado quando falamos de eficiência energética”.

Outro aspecto importante no processo de renovação do ar é o controle da umidade relativa. Manter a umidade entre 40% e 60% é indicado para evitar o crescimento de mofo, fungos e ácaros, que podem ser prejudiciais à saúde. O excesso de umidade pode causar problemas respiratórios e aumentar a proliferação de bactérias, enquanto a baixa umidade pode provocar ressecamento das vias respiratórias e desconforto.

Exaustor atua como insuflador de ar promovendo a dissipação de substâncias tóxicas e reduz o tempo de renovação do ar no ambiente

Exigências legais

A implementação de processos eficientes de renovação do ar em sistemas de climatização também está ligada às exigências legais. No Brasil, a NBR 16401, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que passou recentemente por atualizações importantes para se adequar às novas exigências de qualidade do ar interior, eficiência energética e conforto térmico em ambientes climatizados, foi dividida em três partes, priorizando os avanços tecnológicos e a necessidade de atender a padrões de sustentabilidade. Uma das atualizações mais significativas ocorreu na Parte 3, que trata a qualidade do ar interior. Foram reforçadas as exigências para a renovação do ar, com maiores cuidados em relação aos níveis de dióxido de carbono (CO2) e outros poluentes. A norma agora exige taxas mínimas de renovação de ar mais rigorosas em ambientes fechados, como escritórios e escolas, para garantir um nível adequado de oxigênio e minimizar o acúmulo de CO2 e outros compostos nocivos. Essa atualização foi motivada por uma preocupação crescente com a saúde, especialmente após a pandemia, destacando a importância de um bom controle de ventilação. A NBR 16401-3 ainda inclui novos parâmetros para a medição e monitoramento contínuo da qualidade do ar, promovendo o uso de sensores de CO2 e outros dispositivos inteligentes para ajustar automaticamente a ventilação conforme a necessidade. Esses sensores permitem uma ventilação baseada em demanda, o que otimiza o uso de energia, aumentando a eficiência do sistema.

Além disso, o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), regulamentado pela Lei 13.589/2018, prevê a obrigatoriedade de uma rotina de manutenção para garantir a eficiência dos sistemas de HVAC e a qualidade do ar nos ambientes climatizados. O PMOC exige a manutenção periódica de filtros, dutos e componentes do sistema de climatização para evitar a contaminação do ar e assegurar que a renovação do ar ocorra adequadamente, funcionando de forma eficiente e segura, protegendo a saúde pública em ambientes climatizados. Essas normas garantem que os ambientes climatizados mantenham um ar de boa qualidade, reduzindo riscos à saúde e promovendo o bem-estar dos ocupantes.

“A manutenção e operação de sistemas de exaustão e pressurização são essenciais para garantir a eficiência, segurança e qualidade do ar em diversos tipos de edificações e ambientes industriais. No entanto, esses sistemas apresentam desafios específicos que, quando não gerenciados corretamente, podem afetar o desempenho e aumentar os custos operacionais. Podemos mencionar alguns pontos tais como acúmulo de sujidade e partículas, desgaste de componentes mecânicos, falhas em sistemas de controle e sensores, desbalanço de pressão, variações nas condições de operação, controle de ruído, eficiência energética, conformidade com normas regulamentares e capacitação da equipe de manutenção. Atualmente, diversas tendências tecnológicas vêm sendo aplicadas para melhorar a eficiência dos sistemas de exaustão e pressurização, tanto em termos de desempenho quanto de sustentabilidade e exigências legais. Essas inovações visam otimizar o uso de energia, melhorar o controle da qualidade do ar e garantir o conforto e a segurança dos ocupantes como Sistemas de Automação e Controle Inteligente (BMS), Ventiladores de Alta Eficiência e Motores de Frequência Variável (VFD), recuperação de calor, sistemas de filtragem de alta eficiência (HEPA e filtros eletrostáticos), exaustão inteligente baseada em demanda, tecnologias de monitoramento remoto e Internet das Coisas (IoT), pressurização e exaustão com controle zonal, sistemas híbridos de ventilação natural e mecânica e uso de materiais sustentáveis e tecnologias de recuperação de energia”, explica Cesar.

Ventilador para tomada de ar exterior propicia a modulação conforme a necessidade preestabelecida

Processos eficientes

Com o avanço das tecnologias de HVAC, tornou-se possível realizar esse processo de forma mais eficiente, garantindo a troca adequada de ar, o controle da umidade e a eliminação de poluentes, tudo isso com menor consumo de energia e maior eficiência operacional.

“Existem estudos falando de um ganho de produtividade na ordem de 20%, apenas com uma boa qualidade do ar interior. Entendemos que uma boa forma de discutirmos sobre QAI seja através de uma reposição bem dimensionada. Quando falamos sobre TAE (Tomada de Ar Exterior) estamos falando dos diferentes fatores envolvendo essa boa qualidade de ar de reposição, como ponto de captação, que não pode estar próximo de sistemas de exaustão de sanitários, por exemplo; o tipo de filtragem, onde normas específicas tratam as diferentes classes de filtragens com base no tipo do ambiente, seja para um escritório e outra para um hospital; o cuidado com a quantidade de ar externo sendo insuflado no ambiente, com taxas preestabelecidas de ar de reposição que, inclusive com as novas revisões normativas, foram substituídas por taxas variáveis baseadas nos diferenciais de CO2 entre o ar de fora para o de dentro. Lembrando que o ar externo é mais quente e úmido, forçando assim o trabalho do sistema de refrigeração, que pode perder parte da eficiência se essas quantidades não forem bem ajustadas.

Trago essa reflexão para chegarmos no seguinte ponto: tão importante quanto uma boa TAE, é ter um bom sistema, com equipamentos de boa qualidade e dimensionamentos corretos através de um bom projeto de ar condicionado, mesmo em ambientes menores, como escritórios, clinicas, residências, etc.”, explica Maurílio.

Dentre os produtos desenvolvidos para processos de exaustão, o mercado com gabinetes para aplicações conforme a faixa de vazão necessária para cada sistema, caixa de filtragem com o motor centrífugo com balanceamento eletrônico e modulação conforme o diferencial de CO2 através do acoplamento de sensores; caixa de ventilação com múltiplos motores; filtragens e atenuação acústica.

Cesar chama a atenção para a instalação de sistemas de exaustão e pressurização em edificações, que deve seguir critérios técnicos e normas regulatórias específicas para garantir segurança, eficiência e conforto para os ocupantes, além de atender às exigências de saúde pública e sustentabilidade. “No Brasil e no mundo, essas normas variam conforme o tipo de edificação (residencial, comercial, industrial, etc.), mas há uma base comum de regulamentação voltada à qualidade do ar, controle de poluentes, eficiência energética, segurança e proteção contra incêndios. As normas que regulam projetos e implantações, além da NBR 16401, são NBR 14679 – Controle de Poluentes, NR-17 – Ergonomia, NBR 15575 – Desempenho de Edificações Habitacionais, ASHRAE 62.1 – Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality, NBR 10844 – Sistemas de Ventilação e Exaustão, Instruções Normativas e Específicas para Controle de Incêndio (IT-08 e IT-13 – SP) e Norma NR-15 – Atividades e Operações Insalubres”, conclui Cesar.

Conferência “Valor da Água” debaterá gestão hídrica no ISH 2025

A conferência internacional Value of Water, marcada para os dias 17 e 18 de março de 2025, será parte integrante da ISH 2025, uma das principais feiras globais de HVAC e água, realizada em Frankfurt. O evento tem como objetivo acelerar os esforços para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 6 da ONU – garantir água limpa e saneamento para todos até 2030. Para isso, reunirá especialistas, empresários, políticos e representantes do setor tecnológico em discussões sobre práticas inovadoras, tecnologias eficientes e iniciativas globais relacionadas à gestão hídrica e ao saneamento.

A escassez de água, agravada pelo crescimento populacional, urbanização e aumento da demanda, será o foco das discussões. A conferência, organizada em parceria com o Handelsblatt Media Group, busca promover a troca de conhecimentos e consolidar a sustentabilidade hídrica como uma prioridade para as indústrias de construção e infraestrutura.

O programa incluirá palestras, painéis e sessões interativas, além de apresentações de iniciativas bem-sucedidas de diferentes países. Entre os palestrantes confirmados estão:

  • Henk Ovink, Diretor Executivo da Comissão Global sobre Economia da Água
  • Doulaye Koné, Diretora Interina do Programa WASH, Fundação Bill e Melinda Gates
  • Erin McCusker, Vice-presidente Sênior da SATO e LIXIL Public Partners, LIXIL
  • Dinesh Mehta, Professor Emérito e Chefe do Centro para Água e Saneamento (CWAS)
  • Carolin Stüdemann, Diretora Geral da Viva com Água de Sankt Pauli
  • David Viola, CEO da IAPMO e Presidente do Conselho Mundial de Encanamento

O público-alvo inclui especialistas em saneamento, habitação e aquecimento, além de pesquisadores, representantes municipais, arquitetos e urbanistas. A conferência também atrairá desenvolvedores de projetos, ONGs e organizações ligadas ao desenvolvimento sustentável.

Na última edição, realizada em 2023, o ISH contou com 72% de expositores internacionais e 44% de visitantes vindos do exterior, reafirmando a sua posição como evento global de destaque. Para 2025, a feira espera cerca de 2.000 expositores entre os dias 17 e 21 de março.

Mais informações sobre a conferência e ingressos estão disponíveis em https://ish-value-of-water.com .

 

 

HVACR Next Generation 2025 movimenta o Oriente Médio

O HVACR Next Generation, congresso da indústria do Oriente Médio, acontece em 29 de abril de 2025, em Riade, na Arábia Saudita. Organizado pela Eurovent Middle East e AMCA International, o evento terá como tema central “Sustentabilidade em Condições Extremas”. A programação será realizada no InterContinental Durrat al Riyadh Resort & Spa, reunindo líderes governamentais, especialistas e executivos do setor.

Com foco em desafios como eficiência energética, transição para refrigerantes de baixo impacto ambiental e qualidade do ar interior, o congresso busca abordar os efeitos das condições climáticas severas da região. O objetivo é estimular o diálogo entre a indústria e os governos para promover soluções sustentáveis ​​que atendam às metas ambientais e reduzam as emissões de gases de efeito estufa.

A iniciativa dá continuidade ao sucesso de sua edição inaugural, realizada em Dubai, em 2022. O evento contará novamente com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), consolidando sua posição como um dos principais fóruns sobre inovação em climatização na região.

Andrea Cavalet, presidente da Eurovent Middle East, reforça a relevância do congresso: “O HVACR Next Generation apresenta os últimos avanços técnicos que estão moldando um caminho sustentável para o futuro da climatização. Será um espaço para discussão estratégica e para o fortalecimento de parcerias essenciais.”

Ed Rizk, presidente da AMCA International, acrescenta que a conferência oferecerá uma plataforma única para troca de conhecimentos e criação de redes entre profissionais do setor. “Esperamos que este evento inspire novos projetos e ações concretas em direção à sustentabilidade”, afirmou.

A edição de 2025 reforça o papel da indústria HVAC-R como agente crucial para o desenvolvimento sustentável em cenários de alta demanda energética e climática, ampliando o alcance das soluções tecnológicas disponíveis e promovendo o engajamento global.

Supermercados investem em sustentabilidade

A aplicação de fluidos refrigerantes combinada às novas tecnologias e práticas sustentáveis já são realidade em instalações de refrigeração comercial no Brasil.

A implementação de tecnologias que aumentam a eficiência energética é uma das principais estratégias de sustentabilidade adotadas por supermercados. A instalação de sistemas de refrigeração com fluidos refrigerantes naturais, compressores de alta eficiência, iluminação LED em toda a loja e o uso de sensores para controlar o consumo de energia são exemplos de como essas redes estão reduzindo o uso de eletricidade.

Em função de novas regulamentações e da maior conscientização ambiental, a utilização de fluidos refrigerantes naturais como propano (R-290) e CO2 (R-744), aliado as novas tecnologias em compressores, controles de capacidades e velocidade variável vem se tornando cada vez mais frequente, tanto em supermercados de grande e médio porte como em redes de atacarejo. O propano, por exemplo, indicado especialmente para sistemas de refrigeração em soluções de racks, resfriando o fluido secundário, no caso o propileno glicol, utilizado em equipamentos incorporados pode se tornar uma opção eficiente energeticamente e operacional.

“O desenvolvimento de novas tecnologias visa atender às demandas da Emenda de Kigali, além da busca pela eficiência energética. Fluidos refrigerantes de baixo GWP e controle de capacidade nos compressores são ações efetivas que trouxeram novas perspectivas e já é realidade em diversos supermercados. Temos projetos em operação que já usufruem deste tipo de aplicação”, informa Rogério Marson Rodrigues, gerente de engenharia da Eletrofrio.

Segundo Marson, a empresa oferece equipamentos HighPack, que são racks de refrigeração que operam tanto com propano como com CO2, resfriando um fluido secundário, proporcionado ao usuário final um ótimo retorno em termos de eficiência energética, quanto na redução de custos operacionais.

Rede Atacadão implementa sistemas de refrigeração com R-290 e compressores com tecnologia inverter

 

“São máquinas simples, de baixo custo, boa eficiência energética e reduzida carga de fluido refrigerante, ou seja, um conjunto de características consideradas estratégicas na análise de viabilidade de um projeto que busca atender às demandas atuais e futuras de um sistema de refrigeração para supermercados”, diz Marson.

Vários supermercados brasileiros estão adotando medidas eficientes em seus sistemas de refrigeração, combinado o R-290, especialmente devido às suas propriedades ecológicas e de eficiência energética. O Grupo Carrefour, em várias unidades de sua rede, tem investido em tecnologias sustentáveis, incluindo o uso de R-290 em seus sistemas de refrigeração para reduzir o impacto ambiental e melhorar a eficiência energética.

A Rede Atacadão é outro exemplo, em uma de suas lojas localizada na região metropolitana de Curitiba (PR), está implementando sistemas de refrigeração com R-290, buscando soluções mais sustentáveis e econômicas para suas unidades. O sistema de refrigeração integra um rack High Pack PRO composto por dois compressores com tecnologia Inverter operando a partir do R-290 no circuito primário (instalado na parte externa da loja) e resfriando o propileno glicol no circuito secundário, atendendo as médias temperaturas (entre 6°C a 10°C), resfriando balcões e expositores da loja.

“Conseguimos instalar um sistema com baixíssimo impacto ambiental, sem a utilização de fluidos sintéticos. Esse é o primeiro projeto com soluções de compressores com máxima eficiência que serão disponibilizados ao mercado a partir de outubro deste ano”, diz Marson.

Supermercado Verdemar, primeiro a adotar o CO2 em sua unidade em Nova Lima

Ele acrescenta que a combinação da tecnologia inverter com o propano oferece vantagens significativas, permite o ajuste contínuo da capacidade de refrigeração de acordo com a demanda, resultando em uma operação mais eficiente e econômica. O uso de propano, além de ser ambientalmente amigável, proporciona uma transferência de calor eficaz, o que se traduz em maior eficiência energética e menor consumo elétrico.

Já o CO2, utilizado há algum tempo em grandes instalações, principalmente em sistemas subcríticos em casas de máquinas remotas, conquistou supermercadistas como a Rede de Supermercados Verdemar de Belo Horizonte (MG). Primeira instalação na América a utilizar o CO2, há oito anos, os proprietários Alexandre Poni e Hallison Moreira, desde então vêm adotando medidas verdes.

“O caminho da sustentabilidade é algo que a gente quer levar na empresa como um todo. Quando se fala nisso, não é só a questão ecológica que tem que ser levada em conta, mas a econômica, reduzindo custos com a energia elétrica”, informam Poni e Moreira.

Primeiro projeto da Plotter & Racks em parceria com a Bitzer, a unidade localizada em Nova Lima, instalou o sistema Skyrack Breeze, que utiliza o dióxido de carbono (R-744) como fluido refrigerante. “Trata-se de um sistema de refrigeração em cascata que utiliza o CO2 como fluido refrigerante no estágio de baixa pressão com expansão direta para atender os equipamentos de congelados (câmaras e ilhas de congelados). Já nos equipamentos de resfriados, o propileno glicol é utilizado como fluido de transferência de calor num circuito bombeado que circula nos expositores e câmaras de resfriados”, explica Marcelo Merolli, diretor da Plotter & Racks.

Grupo Pão de Açúcar investe em certificação verde, como o LEED ofertado pelo GBC Brasil

Com esse sistema, o Supermercado Verdemar se destacou como um exemplo de pioneirismo na utilização de tecnologias verdes no setor de varejo, aliando responsabilidade ambiental com eficiência energética e operacional.

O Grupo GPA (Pão de Açúcar), por exemplo, é um dos que têm investido em lojas que operam com menor impacto energético, buscando certificações como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedido pelo Green Building Council Brasil.

A adoção de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, também é uma estratégia importante entre os supermercados que buscam a sustentabilidade. A Rede Assaí já utiliza energia solar em algumas de suas unidades, diminuindo os custos operacionais e o impacto ambiental, instalando painéis solares em suas lojas, contribuindo para a redução das emissões de carbono.

Rede Assaí já utiliza energia solar em algumas de suas unidades, instalando painéis fotovoltaicos

Retorno do investimento

Impulsionadas por uma combinação de benefícios econômicos, ambientais e de conformidade com regulamentações, a adoção de soluções sustentáveis por supermercadistas traz uma série de vantagens que vão além da sustentabilidade, impactando diretamente a operação e a imagem das empresas.

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), o investimento em tecnologias sustentáveis por parte de supermercados tem se mostrado uma estratégia altamente vantajosa, tanto em termos econômicos quanto no fortalecimento da marca reputação os consumidores. Embora possa exigir um aporte inicial considerável, o retorno desse investimento (ROI) vem de diversas frentes, incluindo a redução dos custos operacionais, aumento da eficiência energética e valorização da marca.

“Tecnologias sustentáveis, como sistemas de refrigeração que utilizam fluidos naturais, iluminação LED, painéis solares e automação no controle de consumo de energia, resultam em economia significativa nas despesas operacionais. A eficiência energética gerada por esses sistemas reduz o consumo de eletricidade, que é uma das maiores despesas em supermercados. Por exemplo, a substituição de lâmpadas convencionais por LEDs pode reduzir o consumo de energia em até 75%, e os sistemas de refrigeração com fluidos naturais, como o R-290 e o CO2, tendem a operar com maior eficiência, gerando economia de até 30% nos custos energéticos”, informa Marcelo Souza, Coordenador de Operações de Loja da Associação Paulista de Supermercados.

Dentre os benefícios, podemos destacar a alta eficiência energética em aplicações com CO2 e propano, onde os sistemas de refrigeração conseguem operar com maior desempenho utilizando menos energia. A longo prazo, essa eficiência resulta em economia significativa nas contas de eletricidade, impactando positivamente os custos operacionais dos supermercados. Além da economia de energia, costumam ter maior durabilidade e exigem menos manutenção, estabilidade térmica e confiabilidade, otimizando o orçamento de operações de refrigeração.

“Supermercadistas que optam por esses sistemas se posicionam como pioneiros em inovação tecnológica, mostrando liderança no setor e promovendo um ambiente de negócios dinâmico e adaptado às demandas do futuro. As práticas sustentáveis, como o uso de refrigerantes naturais, a eficiência energética, a redução de resíduos e o apoio a produtores locais, não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também trazem benefícios econômicos para as empresas, onde investir em sustentabilidade tornou-se uma estratégia essencial para o sucesso a longo prazo no setor supermercadista”, conclui Souza.

Philco capacita refrigeristas com programa de formação para instaladores de ar condicionado

A Philco reforça seu compromisso com a excelência em serviços de instalação por meio de um programa de capacitação para frigoríficos. Lançado em setembro, o projeto oferece treinamentos especializados para instaladores de ar condicionado em todo o Brasil, com o objetivo de melhorar a qualidade das instalações e garantir a segurança de profissionais e consumidores.

A iniciativa inclui uma série de workshops intitulados “Seja um Instalador Philco”, realizados em várias regiões do país. Até o momento, foram organizados 16 encontros em cidades das regiões Sul, Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste. As sessões abordam a instalação correta dos produtos Philco, com ênfase em aspectos técnicos fundamentais para o desempenho eficiente dos equipamentos.

Mais de 1.000 instaladores já foram capacitados desde o início do programa, que demonstraram impacto positivo no setor. “Estamos fortalecendo a rede de profissionais especializados e garantindo uma experiência segura e satisfatória para nossos clientes”, disse Diana Domanski, gerente de Trade Marketing da Philco. Ela destacou a alta adesão aos workshops, o que reflete a importância e a abrangência do projeto.

O programa de capacitação está estruturado em quatro níveis: Bronze, Prata, Ouro e Diamante. Cada etapa oferece benefícios adicionais, como suporte via WhatsApp e cursos mais avançados sobre a linha de ar-condicionado da Philco. Os profissionais podem acessar os conteúdos através do Portal dos Instaladores , que disponibiliza vídeos de treinamento, cartelas e informações atualizadas sobre produtos.

Até o momento, 744 usuários estão cadastrados no portal, sendo que 433 iniciaram os treinamentos online. “A plataforma é essencial para garantir que nossos instaladores estejam sempre atualizados com as melhores práticas e informações técnicas”, concluiu Domanski.

 

Leveros cresce 30% com participação na Casacor Bahia

O Grupo Leveros reportou um aumento de 30% no faturamento de seus equipamentos premium após a participação na Casacor Bahia 2024, encerrada em Salvador na quarta-feira (6). A Leveros foi responsável pela climatização de 24 dos 50 espaços da mostra, em parceria com arquitetos locais e fabricantes de equipamentos.

Para Alessandro Santos, gerente de Inteligência Comercial e Marketing da Leveros, a participação em eventos de decoração como a Casacor é importante para aproximar a marca de arquitetos e clientes, exibindo os produtos em ambientes reais e aplicados.

A Leveros também está presente na Casacor Ceará, onde climatiza ambientes projetados por 12 arquitetos, e na Mostra Morar Bem, em Presidente Prudente (SP). Ambas as iniciativas reforçam a estratégia da empresa em posicionar-se como referência em soluções de climatização integradas ao design e à arquitetura.

Ambiente Vitor Martins

Johnson Controls-Hitachi lança VRF para projetos comerciais

A Johnson Controls-Hitachi Ar Condicionado lançou o air365 Tech, novo modelo de sistemas VRF (Fluxo de Refrigerante Variável) para o mercado brasileiro de climatização. O equipamento é direcionado a aplicações comerciais, como escritórios, hospitais, hotéis, escolas e lojas, oferecendo variação de capacidade de até 112 HP por meio de interligação de módulos.

O air365 Tech foi projetado com um motor DC inverter,  e segundo a empresa, ajusta a velocidade do ventilador de forma contínua, aumentando o volume de ar com baixo nível de ruído. Outro aspecto positivo é em relação ao trocador de calor; Com uma circuitagem otimizada, possibilita o aumento da transferência de calor e conta também com a proteção hidrofílica, que evita o acumulo de sujeira no trocador.

O novo VRF utiliza o fluido refrigerante R-410A e possui sistema de backup para manter a operação estável em caso de falha de compressores ou ventiladores, uma medida externa para aumentar a confiabilidade do sistema. Em unidades com dois compressores ou ventiladores, a falha de um deles não interrompeu a operação, mantendo o funcionamento mínimo exigido.

Além disso, o equipamento conta com o Modo Noturno, que reduz o ruído externo com ajuste automático das rotações do compressor e ventilador, adaptando-se à temperatura externa e à carga térmica do ambiente.

Encontro de projetistas discute clima e eficiência energética em Joinville

Joinville será palco, nos dias 5 e 6 de novembro, do XXIV Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores, promovido pelo Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores (DNPC) da ABRAVA. O evento, realizado em formato itinerante, traz como tema “Condições Climáticas – Mitos e Verdades” e reúne especialistas para debater temas centrais para o setor de climatização, engenharia e arquitetura.

De acordo com Fernando Tessaro, presidente do DNPC, “Nosso objetivo é promover um evento de destaque, caracterizado pela diversidade de ações e iniciativas em torno do tema condições climáticas, especialmente em um momento em que os efeitos das mudanças climáticas se tornam cada vez mais evidentes. As palestras explorarão mitos e realidades do setor HVAC-R, com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento técnico, aumentar a conscientização sobre a realidade climática e capacitar profissionais para enfrentar os desafios climáticos nas áreas de projetos e consultoria.”

A programação inclui mais de 15 palestras com profissionais de destaque. Entre os convidados, o Prof. Roberto Lamberts, da Universidade Federal de Santa Catarina, abordará o “Condicionamento do Ar no PBE Edifica – Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações”, tema relevante para a aplicação de práticas sustentáveis ​​e eficientes em projetos de edificações climatização.

Manutenção através das redes

CLUBE CAST DO FRIO – Luciano Leite é influenciador digital e compartilha suas andanças, trajetória e experiência.

Isolante térmico assegura condições ideais de operação em HVAC-R

Em instalações de climatização, refrigeração e aquecimento, a eficiência energética desses sistemas não depende somente dos equipamentos, mas de todos os seus componentes, principalmente do isolamento térmico, que exerce papel fundamental, pois é responsável pelo bom funcionamento de toda a instalação, evitando a sobrecarga de todos os demais componentes desses sistemas na manutenção da temperatura operacional, dentro do valor pré-determinado em projeto, e assegurando a sua performance dentro dos parâmetros de eficiência e economia energética propostos.

“Um dos aspectos mais importantes a ser considerado em qualquer sistema de isolamento térmico é assegurar o benefício da economia de energia, de forma efetiva ao longo do tempo de operação da instalação. Todos os materiais isolantes, tradicionalmente empregados, apresentam baixa condutividade térmica inicial, porém, devido às suas características próprias, em curto espaço de tempo perdem tal propriedade, elevando gradativamente os ganhos de calor com o passar do tempo e comprometendo a eficiência do sistema. Ocorre que, no campo do frio, ou seja, isolamentos térmicos de fluidos que operam abaixo da temperatura ambiente, não só existe o risco da condensação superficial, mas também da condensação intersticial ou interna.  Não obstante ao encharcamento do material isolante, a água assim condensada internamente a ele, além de ocasionar a total perda na capacidade isolante, poderá passar ao estado sólido, desde que submetida à temperatura igual ou inferior a 0ºC, e a sua solidificação se dá com o aumento de seu volume específico, o que normalmente ocasiona danos de ordem mecânica no isolamento, levando-o à falência. Assim sendo, os baixos valores iniciais do Coeficiente de Condutividade Térmica são considerados irrelevantes se o material isolante não possuir uma baixa Permeabilidade ao Vapor de Água (d) ou um alto Fator de Resistência à Difusão do Vapor de Água (m)”, explica André Dickert, engenheiro de Suporte Técnico e Vendas da Armacell Brasil.

André Dickert, engenheiro da Armacell Brasil

Além de evitar o desperdício de energia e auxiliar no controle de condensação do sistema, Juci Crispim, Diretora Comercial da Epex, diz que os materiais isolantes também auxiliam diretamente no tempo de vida útil do equipamento, proporcionam conforto térmico ideal e redução de ruídos.

“Composto de várias características técnicas que determinam diretamente a sua eficiência, o fator determinante para a escolha de um bom isolante térmico é o seu coeficiente de condutividade térmica. Esse valor precisa estar validado por um laboratório credenciado e quanto mais próximo de zero esse coeficiente, melhor o isolamento. É importante ressaltar que todas as uniões dos isolamentos sejam feitas com base na aplicação de um adesivo específico para essa finalidade.  Este adesivo promoverá uma fusão das células, não permitindo que ocorra nestas uniões qualquer possibilidade de condensação. Outro detalhe é sobre o acabamento da instalação realizado pelo técnico na aplicação da fita PVC, que não deverá em nenhum momento ser aplicada com tal força que possa afetar/diminuir a parede do isolamento. Vale frisar também que tão importante quanto a instalação, é o correto dimensionamento do isolamento térmico. Disponibilizamos um software de cálculo que auxilia no correto dimensionamento do isolamento, levando em consideração vários fatores na instalação, como umidade relativa do ar, temperatura ambiente, temperatura do fluido, entre outros fatores”, orienta Juci.

Juci Crispim, Diretora Comercial da Epex

Boas práticas de instalação

A eficiência de um isolamento térmico não está, apenas, em suas características técnicas ou na seleção da espessura adequada, mas, também, em sua correta aplicação, em conformidade com os procedimentos recomendados e na utilização de materiais complementares compatíveis com os produtos isolantes térmicos.

Segundo Dickert, um dos maiores questionamentos sobre o isolamento de instalações que operam abaixo da temperatura ambiente é o fato da ocorrência da Condensação Superficial: “É falsa a ideia de que o isolamento térmico seja o único responsável por resolver completamente o problema da condensação superficial, quando uma instalação está exposta a condições climáticas severas e das quais não se têm controle. Ambientes internos, confinados com pouca ou nenhuma ventilação como, por exemplo, entreforros, shafts, subsolos e garagens, são propícios a formação de microclimas e apresentar condições de contorno desfavoráveis que favorecem o acúmulo de umidade. Os microclimas não são possíveis de se prever e só são identificados posteriormente quando a instalação já se encontra em operação. Faz-se necessária uma inspeção periódica do sistema que poderá identificar os problemas e promover a imediata substituição ou reparação do sistema de isolamento térmico. Lembrando que, o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) já é obrigatório nos sistemas de climatização por Lei Federal (Nº 13.589 de 04/01/2018). O sistema de isolamento térmico só será efetivo no controle da condensação superficial se o ambiente tiver controle, não somente da temperatura ambiente, mas, principalmente, da umidade relativa, aliado às condições de contorno favoráveis e a adoção das boas práticas de instalação e manutenção”.

Dentre as principais recomendação, Dickert destaca: Promover a estanqueidade do sistema, colando todas as juntas longitudinais e transversais, inclusive todas as extremidades entre o isolamento e a tubulação, com os adesivos especiais; Instalar os suportes nos pontos de apoio e sustentação das tubulações isoladas; Em instalações localizadas externamente ou onde possa ocorrer a incidência direta de luz solar ou sujeitas a choques mecânicos, os materiais isolantes térmicos em espuma elastomérica deverão ser protegidos, posteriormente a sua instalação, com a aplicação de tinta especial com proteção contra radiação UV ou com um revestimento comprovadamente resistente à radiação solar e choque mecânico; Evitar espaços congestionados e interferências entre linhas; Promover distanciamento adequado entre superfícies isoladas; Evitar que as linhas fiquem próximas a elementos e/ou superfícies com baixa emissividade.

Legislações vigentes e recomendações técnicas

Existem diversas normas voltadas a cada tipo de material isolante, dentre as principais, estão a Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ABNT NBR16474: Especifica o Isolante térmico em espuma de polietileno de baixa densidade expandido não reticulado pré-formado em tubos e mantas;

ABNT NBR 16630: Especifica os Isolantes térmicos flexíveis de espuma elastomérica pré-formados em tubos e mantas;

ABNT NBR 15848: Estabelece os requisitos mínimos para o isolamento térmico em sistemas de tubulações e equipamentos industriais, incluindo sistemas de HVAC-R;

ABNT NBR 11785: Define métodos de ensaio para determinação da condutividade térmica de materiais isolantes;

ABNT NBR 15265: Estabelece os critérios para projetos e instalação de isolamento térmico em sistemas industriais, comerciais e residenciais;

ABNT NBR 15217: Define métodos de ensaio para determinação da resistência térmica de materiais isolantes;

ASHRAE Standard 90.1: Estabelece requisitos para a eficiência energética em edificações, incluindo o isolamento térmico de sistemas HVAC-R;

ISO 12241: Fornece diretrizes gerais para o projeto e instalação de isolamento térmico em equipamentos e tubulações.

“Todas as normas são pensadas visando a padronização e, consequentemente, melhorias de desempenho e segurança. Dessa forma, trabalhar em conformidade com qualquer norma trará benefícios, tanto para quem fabrica, quanto para quem instala. Os produtos que desenvolvemos são produzidos com base nas normas que determinam ensaios específicos para cada linha de isolantes térmicos. Todas as especificações técnicas que visam determinar um bom isolante térmico são seguidas e comprovadas pelos ensaios externos realizados pela empresa”, informa a diretora comercial Juci Crispim.

Novidades do mercado

O mercado de produtos para isolamento térmico em sistemas de HVACR tem evoluído com o foco em eficiência energética, sustentabilidade e facilidade de instalação.

“Além dos materiais isolantes térmicos em espuma elastomérica, a Armacell possui vasta gama de materiais complementares, como adesivos, aplicadores e suportes, necessários para que cada instalação atinja a sua excelência. Dentre eles, destaco o AluCLAD, revestimento que reuniu num só produto os benefícios proporcionados pelos revestimentos metálicos e pelos revestimentos plásticos. Por ser um revestimento laminado multicamadas em PVC, filme de alumínio puro e película anti UV, possui alta emissividade, demandando menores espessuras de isolamento se comparado aos revestimentos metálicos. É adequado para aplicações interiores e exteriores, promovendo resistência contra choque mecânico e intempéries. Produto flexível, resiliente, mais leve que os revestimentos metálicos, impede a aderência de sujeira e permite fácil limpeza e não oxida”, diz Dickert.

“A Epex busca inovar e trazer soluções, tanto para o lojista quanto para o técnico usuário de seus materiais, trazendo para o mercado o isolamento térmico em embalagens fracionadas, visando a redução de tempo de atendimento da revenda e, consequentemente gerando ganho de tempo também para o técnico, que otimiza seu tempo de permanência na loja, afinal de contas, tempo é dinheiro para todo mundo”, comenta Juci

Revestimento laminado multicamadas em PVC