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Gree promove live sobre novos ares-condicionados com R-32

G-Prime Inverter Plus Piso Teto, novo ar-condicionado da Gree com R-32 | Foto: Divulgação

Comprometida em desenvolver produtos inovadores e mais econômicos aos clientes, a Gree Electric Appliances investe em uma nova linha de ar-condicionado, apresentando dois modelos: o G-Prime Inverter Plus Piso Teto R32 e o G-Prime Inverter Plus Cassete R32, que trazem soluções completas de desempenho com um menor impacto ambiental, gerado pela utilização do gás R-32.

Comparado aos demais gases refrigerantes atuais do mercado, o R-32 é um HFC puro, já sendo utilizado em pequenos condicionadores, que vem gerando grande interesse na indústria mundial. O gás oferece até 68% menos impactos ao aquecimento global, além de não agir como um potencial prejudicador para a camada de ozônio, emitindo zero agentes deteriorantes.

O modelo G-Prime Inverter Plus Piso Teto R32 possui ampla faixa de operação, resfriamento mais rápido, reinício automático e maior distância e desnível, entre seus benefícios. Já o modelo G-Prime Inverter Plus Cassete R32, possui além desses benefícios, um baixo nível de ruído, display de led digital e uma melhor distribuição de ar. Ambos têm a condensadora com tamanho reduzido, sendo 40% menor em comparação com a condensadora quadrada convencional.

Dentre os diferenciais do modelo Piso Teto, o aparelho terá a maior vazão de ar do mercado, com uma flecha de ar de 17 cm. A admissão de ar é 20% maior, o que garante o conforto térmico em todo o ambiente, sendo o único do mercado com aletas horizontais e duplas, que contam também com motores DC individuais.

Outro grande diferencial, são as serpentinas do evaporador e condensador que possuem tubo de cobre especial prime, que contém ranhuras internas e aletas com proteção anticorrosão, um grande benefício, principalmente, em áreas litorâneas. O modelo também apresenta um dispositivo para verificação de vazamento.

O modelo Cassete tem como características especiais, a instalação simplificada, sendo o cassete com menor altura do mercado, o que possibilita o menor rebaixamento do teto. É silencioso e possui motor prime inverter BLDC, além do conjunto de ventilação, controle de velocidade e baixo consumo de energia, dispositivo para verificação de vazamentos, aletas com revestimento especial Bluefin, duas camadas de proteção hidrofílica e duas camadas anticorrosivas.

Vale destacar que a linha de produtos inverter Gree contam com tecnologia de última geração embarcada em sistemas de placas e circuitos eletrônicos dos produtos, proporcionando uma grande vantagem de multi proteções de todos os componentes.

A divulgação do lançamento será realizada no dia 31 de agosto, às 19h de Brasília, em uma live, através do canal da Gree no YouTube, contando com a apresentação dos novos modelos e com a explicação técnica do instrutor Danilo Vaz.

Brasil promulga Emenda de Kigali e restringe uso de HFCs

Na última sexta-feira (25), o Brasil oficializou sua adesão à Emenda de Kigali, um dispositivo da ONU criado em 2016, que visa restringir os hidrofluorcabonos (HFCs) devido ao seu impacto no efeito estufa. Esses gases são frequentemente utilizados em sistemas de refrigeração.

O País, que ratificou o acordo em 2022, tem até 2024 para adaptar-se às novas regras de consumo de HFCs e, posteriormente, reduzir progressivamente suas emissões, com um corte planejado de 80% até 2045.

Com a adesão ao acordo, o Brasil se tornou elegível a receber US$ 100 milhões do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal para ajudar na adaptação das indústrias e treinamento de profissionais. No entanto, um plano de ação deverá ser desenvolvido e metas precisarão ser cumpridas para garantir o acesso a esses recursos.

Especialistas da Rede Kigali estimam que a medida não só previne a entrada de aparelhos obsoletos no mercado brasileiro, mas também pode resultar em uma economia de R$ 57 bilhões até 2035 em despesas energéticas.

Como a refrigeração se tornou vital para a saúde e o bem-estar

 

Do produtor rural até o consumidor final, tecnologias do frio também são indispensáveis na cadeia de suprimentos de alimentos.

As tecnologias de refrigeração e ar condicionado desempenham papéis cruciais no bem-estar e na saúde das pessoas ao redor do mundo. Como sabemos, a refrigeração é um dos principais pilares na promoção da segurança alimentar e na preservação da saúde pública.

Desde o produtor rural até o consumidor final, o setor é indispensável na cadeia de suprimentos de alimentos.

No campo, os sistemas frigoríficos ajudam a manter a qualidade dos produtos após a colheita, reduzindo o metabolismo dos alimentos e a taxa de decomposição. No transporte, a refrigeração continua impedindo o crescimento de micro-organismos patogênicos e preserva a qualidade nutricional dos alimentos in natura e industrializados.

“A refrigeração permite que os alimentos viajem grandes distâncias e ainda cheguem frescos aos consumidores”, diz o engenheiro mecânico Sérgio Eugênio da Silva, da escola profissionalizante paulistana Super Ar.

“Isso também significa que podemos ter uma dieta mais variada e nutritiva, com acesso a alimentos que não são produzidos localmente”, salienta.

A cadeia do frio também é essencial no setor da saúde, dado seu papel crucial na conservação de medicamentos, vacinas, amostras de sangue e órgãos humanos.

“Como observamos durante a pandemia da covid-19, refrigeradores, freezers, ultrafreezers, caminhões e armazéns frigoríficos foram cruciais para garantir a eficácia e a segurança das vacinas em toda a cadeia de distribuição”, exemplifica.

Guardião da qualidade do ar

O ar-condicionado, muitas vezes percebido como um mero fornecedor de conforto térmico, tem um papel mais profundo na saúde das pessoas. Para além de controlar a temperatura, muitos sistemas de climatização também regulam a umidade e filtram impurezas do ar, contribuindo para a qualidade do ar interior (QAI).

Em regiões de clima quente e úmido, como grande parte do Brasil, os condicionadores de ar podem reduzir significativamente o risco de doenças relacionadas ao calor, como a insolação. “O conforto térmico não é apenas uma questão de conforto em si, mas também de saúde em edifícios comerciais, residenciais e meios de transporte”, lembra o docente.

Além disso, em ambientes hospitalares, o controle de temperatura e umidade é essencial para prevenir a proliferação de bactérias e fungos, assim como para garantir a eficácia de procedimentos médicos – em salas de cirurgia, por exemplo, é necessário manter condições ambientais específicas para garantir a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.

Os filtros de ar nos sistemas de ar condicionado também ajudam a reduzir a concentração de poluentes, como pólen, poeira e partículas finas, o que é essencial para pessoas com condições respiratórias, como asma ou alergias.

Em meio às ondas de calor mais intensas e frequentes em todo o mundo, a tecnologia se tornou bem de primeira necessidade. Afinal, esses eventos climáticos são extremamente perigosos para a saúde humana, podendo levar a doenças relacionadas ao calor e até mesmo à morte.

A população idosa e aqueles com doenças crônicas são particularmente vulneráveis a esses impactos. Com as temperaturas subindo acima dos níveis suportáveis, a demanda por sistemas de ar condicionado tem disparado.

No entanto, isso traz consigo desafios em termos de consumo de energia e emissões de gases de efeito estufa. Como resultado, a indústria está em busca de tecnologias mais eficientes e sustentáveis.

Uma tendência emergente é a refrigeração e a climatização inteligentes, que utilizam a internet das coisas (IoT) e a inteligência artificial (IA) para otimizar o desempenho e reduzir o consumo de energia.

“Essas tecnologias não só beneficiam o meio ambiente, mas contribuem para a melhoria da qualidade do ar e da segurança alimentar”, ressalta o especialista.

“Enfrentamos desafios, mas também oportunidades para aprimorar nossa indústria. Com o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias e práticas sustentáveis, o HVAC-R continuará sendo vital para a nossa saúde e bem-estar”, avalia.

Refrigeração, uma longa história

Desde as mais rudimentares cavernas geladas à tecnologia de refrigeração de última geração, a busca do homem pelo frio tem moldado nossa sociedade de maneiras imensuráveis.

Enfim, a história da refrigeração começa muito antes da invenção da primeira geladeira. Desde os tempos pré-históricos, os humanos compreenderam a importância de preservar alimentos em temperaturas baixas para aumentar sua longevidade.

No inverno, a neve e o gelo eram armazenados em cavernas, covas e depósitos subterrâneos (ice houses, em inglês). Essas práticas continuaram por milênios, até que as tecnologias começaram a avançar.

O primeiro grande salto conceitual ocorreu em 1748, quando o professor escocês William Cullen desenvolveu a ideia de criar um meio de resfriamento artificial. Seu projeto não tinha aplicação prática, e chamou apenas a atenção de alguns cientistas.

Em 1805, o inventor americano Oliver Evans projetou, mas nunca construiu, o primeiro refrigerador movido a vapor. Foi apenas em 1834 que Jacob Perkins, outro americano, patenteou o primeiro refrigerador prático, que usava éter em um ciclo de compressão de vapor.

E a inovação na área não parou por aí. Em 1844, o médico americano John Gorrie usou o projeto de Oliver Evans para produzir gelo destinado a resfriar o ar para pacientes com febre amarela.

Em 1856, o jornalista britânico-australiano James Harrison criou uma máquina que produzia gelo em larga escala. E, em 1876, o físico e engenheiro alemão Carl von Linde inventou o processo de refrigeração por liquefação de gás, que ainda é usado em refrigeradores e freezers modernos.

Já o primeiro refrigerador doméstico foi introduzido em 1913, pela empresa americana Domelre, mas o equipamento não fez sucesso comercial.

Já a companhia Kelvinator, formada em maio de 1916, se deu bem melhor com os seus aparelhos que resfriavam usando uma bomba de calor de fase alternada.

Mas só em 1925 foram fabricados os primeiros refrigeradores que continham numa mesma unidade a caixa de resfriamento, o compressor e o condensador, trio que antes existia separado, ao lado ou embaixo da geladeira.

Por fim, o primeiro refrigerador a ter sucesso mundial foi um modelo da General Eletric (Monitor-Top) de 1927, uma geladeira que usava dióxido de enxofre como refrigerante. Nos anos seguintes, a refrigeração doméstica tornou-se cada vez mais comum, permitindo a segurança alimentar e a expansão da dieta humana.

Em paralelo, o ar-condicionado estava em ascensão. Em 1902, Willis Carrier inventou a primeira unidade de ar condicionado moderna. Inicialmente projetada para controlar a umidade em uma gráfica, a tecnologia foi rapidamente adotada por cinemas, teatros, escritórios e, eventualmente, residências, transformando a arquitetura e permitindo o crescimento de áreas outrora inabitáveis devido ao calor.

Para o professor Sérgio Eugênio, o desenvolvimento da refrigeração e do ar condicionado ao longo da história é um testemunho do engenho humano e da nossa busca contínua pelo conforto e pela sobrevivência.

“O futuro certamente trará novos avanços e desafios à medida que continuamos a refinar e reinventar essas tecnologias essenciais”, arremata.

IoT e IA moldam futuro do HVAC-R

Com o advento de tecnologias cada vez mais sofisticadas, setor está destinado a se tornar mais eficiente, sustentável e orientado ao usuário.

 

A internet das coisas (IoT) e a inteligência artificial (IA) estão emergindo como ferramentas essenciais para melhorar a eficiência e a eficácia da indústria de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R), transformando radicalmente a maneira como o setor opera e se desenvolve.

“Nós vemos uma demanda crescente pela introdução de novas tecnologias no auxílio à tomada de decisões em todas as fases do segmento, desde o projeto até o acompanhamento do funcionamento das instalações”, observa Rodnei Peres, vice-diretor da Full Gauge Controls.

Na era digital, a conectividade se tornou uma das tendências mais relevantes no mercado, com a IoT desempenhando um papel significativo, segundo o executivo.

Em sua avaliação, com o advento de tecnologias cada vez mais sofisticadas, o setor está destinado a se tornar mais eficiente, sustentável e orientado ao usuário.

De maneira geral, a IoT e IA, cujos impactos são palpáveis, estão permitindo uma gestão mais estratégica dos sistemas de HVAC-R, principalmente em termos de manutenções preditivas e prevenção de falhas, levando à eficiência energética e à minimização do impacto ambiental.

Na cadeia do frio, especificamente, sensores são capazes de monitorar continuamente a temperatura e a umidade dos ambientes, garantindo que os perecíveis e outros produtos sejam armazenados e transportados sob condições ideais. Os dados recolhidos podem ser acessados remotamente, o que possibilita aos gestores de instalações tomarem decisões informadas para evitar perdas, inclusive nos pontos de venda.

Além disso, o uso de GPS em dispositivos de IoT permite rastrear a localização exata de cargas refrigeradas em trânsito. Essa capacidade de rastreamento aumenta a transparência, permite respostas rápidas a quaisquer interrupções e ajuda a garantir a integridade dos produtos até o destino final.

A IA, por outro lado, está auxiliando na previsão de demanda e no gerenciamento eficiente dos recursos. Por meio da análise dos padrões de consumo de energia, a IA pode, por exemplo, ajustar automaticamente as configurações dos equipamentos de refrigeração comercial para maximizar a eficiência e reduzir os custos.

Enfim, a IoT e a IA estão redefinindo a gestão da cadeia do frio, o que transforma desafios em oportunidades para a indústria e os prestadores de serviços na implementação de controles inteligentes em sistemas de refrigeração e climatização.

“O constante desafio é fazer com que as nossas soluções cheguem à ponta da cadeia de HVAC-R, garantindo que as novas tecnologias sejam acessíveis a todas as partes envolvidas”, destaca.

Dados em tempo real e armazenados em nuvem aprimoram gestão da cadeia do frio

Segurança cibernética em foco

Ao passo que a IoT e IA evoluem, a necessidade de proteger os dispositivos inteligentes também nunca foi tão crítica. No caso da indústria gaúcha, “sempre utilizamos protocolo fechado para maior segurança dos usuários”, afirma Peres. Isso destaca a importância de salvaguardar a infraestrutura digital em um ambiente cada vez mais conectado.

Os sistemas de refrigeração e ar condicionado, por serem parte essencial de várias indústrias, são alvos potenciais para os cibercriminosos. Se não forem devidamente protegidos, os sistemas de controle podem ser facilmente invadidos por hackers.

Muitos dos dispositivos de IoT são gerenciados sem os requisitos de segurança adequados, tornando-os vulneráveis a ataques. Para combater as ameaças, os especialistas recomendam uma série de medidas de proteção.

Isso inclui a atualização regular de seus softwares, a substituição de equipamentos obsoletos que não recebam mais suporte de seus fabricantes, a implementação de políticas de complexidade de senhas, o monitoramento constante das redes e o acesso com verificação e confiança zero.

Um dos casos mais conhecidos de vulnerabilidade no setor foi divulgado em fevereiro de 2019, quando os sistemas de refrigeração controlados por termostatos fabricados pela RDM, uma empresa de controles com sede na Escócia, apresentaram brechas que poderiam ser exploradas por hackers, conforme demonstrou um relatório dos especialistas em segurança on-line do Safety Detective.

Essas falhas, segundo o coletivo, poderiam permitir a invasores acessar os dispositivos e alterar suas configurações de temperatura, afetando os setores que os utilizam, incluindo hospitais e redes de supermercados.

À época, uma busca no Shodan, um mecanismo de busca para dispositivos conectados à internet, revelou 7.419 instalações vulneráveis, localizadas principalmente na Rússia, Malásia, Brasil, Reino Unido, Taiwan, Austrália, Israel, Alemanha, Holanda e Islândia.

A alteração das configurações de refrigeração pode levar a sérias consequências, especialmente em hospitais, onde refrigeradores são usados para armazenar vacinas, medicamentos e órgãos, entre outros materiais.

Segundo o Safety Detective, invasores poderiam acessar os sistemas de controle vulneráveis da companhia via navegador web, necessitando apenas do endereço (URL) correto do dispositivo.

“Nós instruímos a secretária do nosso escritório sobre como encontrar outros dispositivos on-line, e ela rapidamente localizou uma planta frigorífica na Alemanha e um hospital no Reino Unido usando apenas o Google”, alertou.

Lula propõe reedição de incentivo para compra de eletrodomésticos

Durante cerimônia de condecoração de cientistas e pesquisadores na semana passada, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cogitou, em tom de brincadeira, a reedição de um programa de incentivo à compra de eletrodomésticos no País.

Esse tipo de incentivo já ocorreu em 2009, quando Lula, em seu segundo mandato, implementou um programa que reduzia o IPI para esses produtos.

“Até falei para o [vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo] Alckmin: ‘Que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?’. Facilitar a compra de geladeira, de televisão, de máquina de lavar roupa. As pessoas, de quando em quando, precisam trocar os seus utensílios domésticos. Quando a geladeira velha tá batendo, não tá gelando a cerveja bem, e tá gastando muita energia, você tem que trocar. E, se está caro, vamos baratear, tentar encontrar um jeito”, disse.

O apelo do presidente ocorreu após o recente sucesso de um programa semelhante que proporcionou descontos para carros novos, resultando na venda de cerca de 125 mil veículos.

“Fizemos uma coisinha pequena, reduzimos um pouquinho o preço dos carros e o que aconteceu? Vendemos mais carros do que a indústria teve capacidade de produzir no período”, afirmou

Trane anuncia fechamento de fábrica no Brasil

Um dos players globais mais conceituados do mercado de ar condicionado, a Trane anunciou ontem (4/7) que vai fechar sua fábrica em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, a partir de agosto.

Apesar do encerramento da planta fabril, a empresa reforçou que continuará atuando fortemente no Brasil, mantendo suas operações comerciais de vendas, serviços e pós-vendas.

A companhia assegurou que “todos os clientes que compraram equipamentos produzidos no País serão honrados e terão os seus produtos entregues dentro do prazo acordado.”

“Acreditamos que os nossos clientes se beneficiarão com o acesso ao portfólio de produtos de outras fábricas da Trane, bem como as soluções sustentáveis de ponta no setor disponíveis em nosso portfólio global.”

Sem informar quantos colaboradores serão demitidos, a empresa também garantiu que apoiará todos os funcionários impactados pela decisão, em um esforço para minimizar os efeitos adversos do fechamento.

Midea marca início das obras da nova fábrica

A Midea deu início às obras de sua primeira planta 100% própria, em Pouso Alegre, Minas Gerais.

A iniciativa é parte importante do processo de expansão global da companhia que prevê investimentos em países estratégicos como o Brasil, considerado um dos maiores mercados de linha branca do mundo e o maior da América Latina. A multinacional já tem participação em duas fábricas no Brasil através da sua Joint Venture com a Carrier, uma em Manaus/AM, onde são produzidos aparelhos de ar-condicionado residenciais e micro-ondas, e outra em Canoas/RS, onde são produzidos sistemas de climatização comerciais.

A nova fábrica do Grupo, terá a capacidade de produzir 1.3 milhões de produtos por ano. A companhia prevê investir aproximadamente de R$600 milhões de reais na planta de 73 mil metros quadrados e estima gerar 500 empregos diretos e outros 200 indiretos.

“Nossa meta é estar entre os três principais players do mercado em até quatro anos e a abertura de nossa fábrica no Brasil proporciona a competitividade necessária para sermos relevantes no segmento de refrigeração”, explica Felipe Costa, CEO da Midea Carrier e da MIDB.

A inauguração está prevista para julho de 2024, quando será iniciada a produção dos primeiros refrigeradores duas portas Frost Free, que estarão à venda no terceiro trimestre do ano que vem.

O Grupo Midea tem outros planos para o país: “Se o mercado brasileiro continuar demostrando recuperação o Grupo está disposto a continuar investindo no Brasil”, sinaliza Felipe Costa.

TCL introduz novo piso-teto comercial no Brasil

Pioneira em tecnologia e inovação, a TCL anuncia a chegada de mais uma adição ao seu portifólio de condicionadores de ar com a chegada da linha comercial leve. O Piso-Teto Inverter chega às lojas brasileiras, em março de 2023, nas capacidades 36.000 e 55.000 BTU/h, tornando-o a opção ideal para grandes e médios ambientes com alta circulação de pessoas, como empresas, academias, restaurantes e demais tipos de estabelecimentos comerciais.

O modelo chega como parte da estratégia da marca de investir no mercado brasileiro de condicionadores de ar após a abertura da nova fábrica de Manaus, no primeiro semestre do ano passado, e traz uma ampla gama de benefícios para estabelecimentos comerciais.

“A modalidade Piso-Teto oferece mais flexibilidade de instalação para ambientes variados. A eficiência do modelo teto é um dos grandes destaques do produto, por se tratar de um modelo Inverter capaz de gerar uma maior economia de energia se comparado aos modelos convencionais. Por isso, o produto é uma grande aposta da TCL para ampliar sua presença no mercado de condicionadores de ar comerciais no Brasil”, diz Nikolas Corbacho, Gerente de Produtos da SEMP TCL.

Além do compressor todo o sistema do equipamento conta com tecnologia 100% DC Inverter (no modelo 55.000 BTU/h), além do Modo ECO, que traz níveis baixíssimos de consumo de energia e ruído e proporciona mais conforto para os usuários.

O produto apresenta, também, um sistema de proteção múltipla com sensores de temperatura e pressão já inclusos na unidade condensadora, reduzindo o custo com instalação, comunicação de baixa tensão (24V) e proteção reforçada contra corrosão em toda a unidade externa. A unidade evaporadora conta, ainda, com duas opções de posicionamento do dreno de saída, flexibilizando ainda mais a instalação.

O Piso-Teto Inverter conta também com um filtro de ar HD de alta densidade capaz de reter partículas de poeira no interior do aparelho. O conceito de condensadora com descarga vertical presente no Piso-Teto Inverter oferece uma alta robustez e grande versatilidade de aplicação, com faixa de operação que vai de 5°C até 50°C de temperatura externa. Outro ponto de destaque é a capacidade do sistema de ventilação da unidade evaporadora, que maximiza a circulação de ar no ambiente a partir do alcance da flecha de ar, que pode atingir até 15 metros de distância.

Assim como em todo o seu portfólio de condicionadores de ar, a TCL oferece 10 anos de garantia no compressor Inverter do produto, além dos 2 anos de garantia total do produto. O Piso-Teto Inverter já está disponível nos principais distribuidores especializados do país, informa a companhia.

Uanderson de Oliveira Aguiar, uma pessoa de muitos amigos!

Em junho de 2013, Uanderson de Oliveira Aguiar começou sua jornada na área de climatização. Tinha 18 anos e decidiu fazer o curso técnico de refrigeração e climatização na Instituição Senai Cimatec, em Salvador – BA.

“Naquela época, fiz o processo seletivo e, graças a Deus, passei e fui selecionado para participar da turma 43132. Me formei e tive um apoio muito grande dos meus professores, devido a minha alta performance no curso técnico. Aos meus mestres Fernando Lino e Gideão Fiscina, registro o meu singelo agradecimento e carrego no peito muito orgulho de ter aprendido com eles”, diz Uanderson.

Depois de ter sido eleito um dos alunos destaques do curso técnico de refrigeração e climatização, ele ingressou numa empresa do setor. Foi contratado como estagiário técnico e atuava na manutenção de bebedouros, condicionador de ar do tipo janela e split system, executando serviços de manutenção preventiva e corretiva. Em 2014, ainda atuando como estagiário técnico, foi convidado para ser Instrutor Técnico do Senai para a turma de capacitação profissional do Pronatec.

“E o mais engraçado foi que os próprios colegas de sala me indicaram para o processo seletivo, pois boa parte deles tinha muita dificuldade em disciplinas de exatas, como termodinâmica, projetos e conteúdos específicos de psicrometria e diagrama de Mollier”.

Com 19 anos, Uanderson entrou pela primeira vez numa sala de aula como professor da maior instituição de nível técnico no Brasil.

“Sempre soube da grande responsabilidade, porém já atuava no segmento, instalava muitas máquinas e tinha o respaldo e a confiança dos meus mestres. Confesso que foi uma das melhores experiências da minha vida. Sou fascinado pelo conhecimento e busco constantemente aprofundá-los para passar o melhor para os meus alunos. E nesse mesmo ano, fui classificado para meio-oficial na empresa que trabalhava, exercendo duas funções profissionais, tanto na manutenção, como na parte educacional”.

Em maio de 2015, ele recebeu uma proposta de uma multinacional para trabalhar no polo petroquímico de Camaçari-BA. Não pensou duas vezes e aceitou o desafio, ingressando na refrigeração e climatização comerciais (sistemas de expansão indireta), o que lhe proporcionou um mundo de aprendizado. No fim de 2017, foi convidado para integrar o corpo de docentes da área técnica de refrigeração e climatização do Senai Cimatec, ao lado de Fernando Lino.

“Desenvolvemos um trabalho de excelência e fomos convidados para participar da elaboração da prova do SAEP em nível Brasil. Foi uma grande honra poder dividir esse espaço com outros grandes professores. Passados seis anos, em setembro de 2021, devido à queda do volume de alunos e a mudança da área para outra unidade, fui desligado e tive a oportunidade de começar um projeto que estava guardado há quase cinco anos. Atualmente, possuo uma escola de cursos profissionalizantes, a TecnoAr, que em breve será referência no Nordeste para o segmento de refrigeração e climatização. O projeto é muito novo, porém, tenho várias pessoas boas do meu lado que estão me ajudando a fortalecer e consolidar todas as minhas ideias. E por uma situação do destino, tenho como meu sócio o meu primeiro professor do Senai, Fernando Lino. Também fui convidado a fazer parte do corpo técnico da Gree do Brasil e confesso que estou muito motivado para fazer um grande trabalho e montar o primeiro centro de treinamento de refrigeração e climatização do estado da Bahia”, comemora.

Hoje, ele está concentrado na parte educacional na TecnoAr Cursos Profissionalizantes e Gree do Brasil, mas também presta consultorias técnicas em sistemas de climatização residencial e comercial.

 

Sua mãe: Exemplo de luta e de triunfo

“A minha família sempre foi a minha mãe, Adalzira Jesus de Oliveira. O meu grande exemplo de luta e de triunfo. Hoje, é a minha motivação maior e fonte da minha inspiração. Também tenho ao meu lado a minha futura esposa, Maria Eduarda, e nos momentos mais difíceis da minha vida as duas estavam ao lado me dando todo o suporte. Sou uma pessoa de muitos amigos, mas muitos mesmo! São grandes irmãos que estão sempre comigo nos momentos que mais preciso! Acho que sou querido (rs)”, revela ele em tom de graça.

Nas horas vagas, Uanderson costuma jogar bola, treina boxe e expressa sua vontade realizar um projeto social no bairro periférico que mora em Salvador, para afastar jovens do mundo da criminalidade. Um sonho que acalenta é terminar a casa da sua mãe e dar o conforto que ela merece com uma vida de qualidade para a pessoa que sempre se doou para sua criação, vencendo todas as dificuldades impostas pela sociedade.

Tão querido, ele deixa uma mensagem a todos os profissionais: “Acredite nos seus sonhos! Confie em você! Crie estratégias para atingir seus objetivos. O sucesso chega em algum momento e é preciso estar preparado para conseguir sustentar o peso. Pois, quanto maior o cargo e lucro, maior será a sua responsabilidade. Como diria o filósofo Arquimedes: ‘Me dê uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo’, finaliza.

Ao lado de Dona Adalzira, sua fonte de inspiração e motivação

Ziehl-Abegg inicia construção de nova fábrica nos EUA

A Ziehl-Abegg, fabricante alemã de sistemas de ventilação, comemorou no último dia 08/02/2023, um marco importante em sua história de sucesso na América do Norte – dando início às obras de sua nova fábrica nos Estados Unidos.

A empresa informa que está investindo mais de US$ 100 milhões no novo estabelecimento, e se orgulha do fato que não estarão apenas investindo em prédios e máquina.  Junto com a nova fábrica, está previsto a expansão de sua força de trabalho através de 600 novos empregos que serão criados nos próximos anos, continuando o excelente crescimento da ZIEHL-ABEGG na América do Norte.

A partir de 2024, serão produzidos motores ECblue de alto desempenho, inovadores e energeticamente eficientes nesta nova fábrica. Esta instalação de última geração incluirá um armazém de prateleiras altas, um moderno edifício de escritórios e um centro de pesquisas e desenvolvimento inovador com laboratório.

A Ziehl-Abegg tem uma força de trabalho global de mais de 5.000 pessoas espalhadas entre 16 plantas de produção, 29 empresas e 113 locais de vendas. Os produtos, aproximadamente 30.000 ao todo, são vendidos em mais de 100 países. Sua unidade no Brasil é localizada em Cajamar, SP, e abriga o escritório central da empresa para os negócios na América do Sul, salas de treinamento, showroom, área de serviços, além de fábrica com capacidade para manutenção, montagem, balanceamento e fabricação de ventiladores axiais e centrífugos.

Da esquerda para a direita: Thomas Brommer (vice-presidente de vendas globais), Jimmy Mitchell (vice-presidente de operações, ZA EUA), Dr. Marc Wucherer (CEO do grupo ZA), Joachim Ley (diretor de operações, ZA grupo) e Mirco Herrmann (MD/presidente, ZA EUA).