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Pandemia eleva preocupação com qualidade do ar em edifícios

Ajustes na operação e manutenção correta das instalações projetadas para manter a temperatura e a umidade do ar em níveis saudáveis e confortáveis em edifícios de uso coletivo, como hospitais, escolas, shoppings e prédios comerciais, podem minimizar o risco de propagação do novo coronavírus, por causa da purificação do ar e melhoria na ventilação e renovação do ar nesses ambientes.

Embora ainda não se saiba muito sobre esse patógeno, os cientistas concordam que o Sars-CoV-2 (novo coronavírus) é altamente contagioso e pode ser transmitido por via aérea, especialmente em locais mal ventilados.

Estudos sugerem que ele se espalha, principalmente, quando pessoas infectadas tossem, espirram ou falam – ações que expelem gotículas respiratórias contendo partículas de coronavírus em combinação com muco ou saliva.

Os cientistas dizem que, se essas gotículas pousarem em superfícies em que podem ser tocadas ou forem inaladas por outras pessoas próximas, elas podem transmitir o coronavírus. Por isso, os protocolos comuns de prevenção são o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e distanciamento físico – cerca de dois metros de distância.

Filtro ajuda no controle da propagação do novo coronavírus

Filtragem de ar ajuda a diminuir risco de contaminação em ambientes fechados

Um estudo recente demonstrou que as partículas de coronavírus podem permanecer ativas por até três horas após sua liberação. Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) inicialmente sustentasse que o vírus não poderia se espalhar por meio de aerossóis, recentemente mudou de posição. As diretrizes da OMS agora afirmam que a transmissão aérea do coronavírus é possível.

A reviravolta na OMS ocorreu depois que a agência das Nações Unidas recebeu uma carta aberta de 293 cientistas de todo o mundo pedindo para que reconsiderasse sua posição sobre a transmissão aérea do Sars-CoV-2.

Uma das principais defensoras dessa tese, Lidia Morawska afirma que “o problema não é se a transmissão pelo ar é uma via mais ou menos importante. A chave é onde”.

“Em lugares bem ventilados, isso não é um problema, uma vez que as microgotículas carregadas de vírus são eliminadas de forma rápida e eficiente. Mas se a ventilação não for eficiente, como em muitos lugares públicos cotidianos, essa poderia ser a rota principal de transmissão da doença”, explica.

Alternativa com radiação para evitar o coronavírus

Radiação UV ajuda a descontaminar o ar de ambientes internos

“A lavagem das mãos e a manutenção do distanciamento físico são as principais medidas recomendadas pela OMS para evitar a covid-19. Infelizmente, essas medidas não impedem a infecção por inalação de pequenas gotículas exaladas por uma pessoa infectada e que podem percorrer uma distância de metros ou dezenas de metros no ar e transportar seu conteúdo viral”, adverte a especialista em saúde e qualidade do ar.

Devido a esse fato, gestores de facilities, especialistas em saúde e segurança do trabalho e outros profissionais do ramo têm colocado em prática ações para otimizar a ventilação e o fluxo de ar em ambientes fechados, com o intuito de limitar a disseminação viral.

Este é, portanto, um bom momento para se pensar em como melhorar a qualidade do ar em edifícios, seja modificando significativamente o sistema de climatização ou fazendo alterações físicas para gerenciar melhor o fluxo de ar interno.

Nova cultura

“Estamos passando por uma grande mudança cultural relacionada aos cuidados com o ar que respiramos. As pessoas tomaram mais consciência dos fatores de riscos que um ambiente com ar em más condições podem conter”, avalia o engenheiro Arnaldo Parra, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

“Estamos passando por uma grande mudança cultural”, afirma Arnaldo Parra, da Abrava

Segundo o especialista em plano de manutenção, operação e controle (PMOC), “os ocupantes de ambientes climatizados começaram a exigir dos proprietários e locatários de edificações de uso público e coletivo um maior cuidado com a manutenção dos sistemas de ar condicionado, para assegurar que esses ambientes estejam em plenas condições de uso e que não sejam agravantes para contaminações de moléstias variadas”.

De acordo com o engenheiro Mario Canale, diretor de qualidade do ar da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação (Asbrav), os responsáveis por instalações de ar condicionado investiram no aprimoramento dos sistemas de filtragem e no aumento da taxa de renovação do ar, “o que traz uma melhora considerável para a qualidade do ar interno”.

“Os gestores de facilities também estão adotando protocolos de higienização e limpeza dos ambientes. Em determinadas situações, essas medidas foram aprimoradas”, revela.

Na visão do empresário Marcelo Munhoz, presidente do departamento de qualidade do ar de interiores da Abrava (Qualindoor), a pandemia “obrigou todos a darem valor à limpeza dos sistemas de climatização, bem como se adequarem à Lei do PMOC”.

“Aumentar a taxa de renovação de ar nos ambientes internos se demonstrou altamente benéfico para a prevenção do novo coronavírus”, afirma o executivo, salientando que “muitos não sabiam sobre os riscos de se usar um ar-condicionado sem manutenção e sem renovação de ar adequada”.

“Muitas empresas e pessoas não davam valor à QAI, julgando-a como supérflua e apenas como mais um custo desnecessário aos edifícios. Além disso, a sociedade como um todo, que era leiga sobre o assunto, começou a se interessar mais pelo tema e a querer novos produtos”, diz.

Pandemia “obrigou todos a darem valor à limpeza limpeza ativa como lâmpadas UV, filtros eletrostáticos e dos sistemas”, lembra. Marcelo Munhoz, do Qualindoor da Abrava

Segundo o engenheiro de aplicação da Trane, Rafael Dutra, os impactos gerados pela pandemia aumentaram o alerta para a necessidade de edifícios resilientes e saudáveis que atendam os parâmetros de qualidade do ar de interiores de forma consistente com a ocupação a que se propõem.

“Atualmente, o foco da legislação está na limpeza de dutos e troca de filtros. Entretanto, ainda é necessária uma crescente conscientização para as taxas de renovação de ar, graus de filtragem e planos de manutenção adequados. Dessa forma, a demanda por limpeza de dutos e troca de filtros sofreu um aumento significativo, porém a limitação dos sistemas instalados para o aumento de renovação de ar ou filtros mais finos ainda limita o atingimento de um bom grau de qualidade de ar em diversos interiores. Deve-se ainda destacar o aumento de tecnologias de limpeza ativa como lâmpadas UV, filtros eletrostáticos e fotocatalíticos”, destaca.

“Acredito que este seja um tempo de conscientização. Doenças causadas por vírus, bactérias ou fungos fazem parte da nossa realidade. Diante disso, precisamos ter uma postura ativa para a questão da qualidade do ar de interiores, entendendo que essa é uma disciplina que não pode ser negligenciada de forma alguma. Afinal de contas, estamos falando de vidas de pessoas e esse é o nosso maior ativo em qualquer empreendimento”, completa.

Descontaminação do ar

Na avaliação do engenheiro Ricardo Cherem de Abreu, diretor técnico da Dannenge International, o desconhecimento sobre o novo coronavírus ainda “é grande e as recomendações emitidas pelas associações de classe foram tímidas em termos de aplicação de novas tecnologias, como os fotocatalizadores, que dão resposta efetiva para o problema da contaminação aérea”.

“As ações recomendadas – aumentar a renovação de ar, elevar o grau de filtração e usar lâmpada germicida ultravioleta (UV) – são excelentes quando praticáveis e devem ser implementadas, seguramente. O resultado, entretanto, só interfere na concentração de fundo e não dá resposta para a transmissão aérea direta, que pode vir daquele seu colega de trabalho conversando com você frente a frente”, argumenta.

Edifícios também precisam adotar
soluções para minimizar o risco de
transmissão aérea direta do novo
coronavírus, lembra Ricardo Cherem de Abreu, da Dannenge

Segundo especialistas, os sistemas de HVAC potencialmente podem espalhar um vírus pelos ambientes internos quando o ar em alta velocidade flui de uma pessoa infectada para outras, algo que foi demonstrado durante o surto da síndrome respiratória aguda grave, doença causada pelo Sars-CoV-1, em 2004.

“Os sistemas de climatização têm de atuar na diminuição da probabilidade de contaminação, porém, não como hoje estão instalados. Para que eles venham a ser efetivos, é necessário que sejam modificados e/ou suplementados. É preciso considerar agir na concentração de fundo de contaminantes, ou seja, aqueles contaminantes que foram espalhados pela sala através da própria ação do sistema, assim como na concentração de contaminantes na proximidade dos ocupantes, ou seja, que ficam no caminho direto entre uma pessoa que expira e outra que inspira”, ressalta.

“A concentração de fundo pode ser diminuída pelo aumento da taxa de renovação de ar, pela aplicação de filtros finos e pela adoção de purificadores de ar passivos, tipo filtros absolutos, lâmpada UV-C e ionizadores bipolares. A contaminação direta só pode ser diminuída por algum agente que entre no ambiente e reaja ‘in loco’ com os microrganismos patogênicos. Existem no mercado purificadores de ar que geram peróxido de hidrogênio a partir da umidade contida no ar através de um processo de fotocatalização, e o peróxido de hidrogênio – um gás amigável, mas fortemente oxidante –, comprovadamente, desativa vírus e elimina bactérias, fungos e mofos. Por estar espalhado no ambiente, atua tanto na possível contaminação por concentração de fundo quanto na contaminação por transmissão aérea direta”, acrescenta.

Em meio à pandemia, “algumas soluções que trazem risco à saúde foram sugeridas, como purificação com ozônio, que é extremamente agressivo e de uso proibido pelos órgãos de controle da saúde do trabalho, e as lâmpadas UV em túneis ou em dispositivos que deixam essas lâmpadas aparentes, liberando irradiação prejudicial à saúde”, alerta o executivo, lembrando que, nestes tempos, “a desinformação é grande e até os responsáveis por políticas sanitárias contribuem com esse processo”.

“A OMS demorou mais de seis meses para reconhecer a possibilidade de transmissão aérea do novo coronavírus por aerossóis e, mesmo assim, só o fez sob pressão da comunidade científica”, exemplifica.

Mitos sobre o ar-condicionado

ventilação natural para controle do coronavírus

Construções modernas não foram projetadas para ter ventilação natural através de portas e janelas, alerta Leonardo Cozac, da
Conforlab

Desde o início da pandemia de covid-19, diversos mitos sobre os condicionadores de ar têm sido espalhados pela mídia. “O que mais tenho visto é a informação de desligar aparelhos de ar condicionado e abrir portas e janelas como solução geral para os ambientes. Essa não é a orientação correta. Os ambientes fechados modernos não foram projetados para ter uma ventilação natural através de portas e janelas. Não há garantia que dessa forma o ambiente terá uma ventilação adequada que irá assegurar a troca constante do ar dentro dos ambientes. O correto é o responsável técnico legalmente habilitado dos ambientes climatizados orientar o que fazer, ou seja, se o sistema de climatização está adequado e irá garantir essa renovação do ar ou se o local precisa de adequação”, diz o engenheiro Leonardo Cozac, diretor da Conforlab.

Outro mito que vem sendo propagado na pandemia é o de que o ar-condicionado ajuda a transmitir o vírus. “Houve reportagem sobre isso em meados de abril e muita desinformação foi disseminada na ansiedade do momento e a recomendação era para desligar o ar-condicionado. Outros casos menos notórios foram a contínua divulgação de que certos tipos de filtros ou tecnologias eram eficazes para combater o vírus, porém sem uma comprovação científica independente”, lembra Rafael Dutra, da Trane.

“Nestes tempos de informação rápida e descentralizada, um pouco de ceticismo e cautela é fundamental para não cair nos alarmismos ou nas soluções milagrosas. Por isso, é de nossa responsabilidade a disseminação de informações bem embasadas e de forma clara, como os posicionamentos técnicos da Ashrae e Abrava, que foram amplamente divulgados e ajudaram a mitigar esse problema de informações equivocadas”, acrescenta.

Em abril, a Ashrae publicou um documento de posição sobre aerossóis infecciosos, salientando que os sistemas de ventilação, filtragem e distribuição de ar e tecnologias de desinfecção, entre as quais a irradiação germicida ultravioleta, têm o potencial de limitar a transmissão de patógenos pelo ar e, assim, ajudar a combater a propagação da covid-19/coronavírus.

“A ventilação e a filtragem fornecidas pelos sistemas de HVAC podem reduzir a concentração de Sars-CoV-2 no ar e, portanto, o risco de transmissão aérea”, enquanto “espaços não climatizados podem causar estresse térmico às pessoas, que podem ter a vida diretamente ameaçada, e também podem diminuir a resistência à infecção”, diz a publicação da organização técnica global que reúne mais de 120 mil membros em 132 países.

Consequentemente, “desligar os sistemas de HVAC não é uma medida recomendada para reduzir a transmissão do vírus”, alerta.

Num comunicado divulgado em maio, Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado (Apirac) reiterou que “é completamente falso que o ar-condicionado transmite a covid-19”, alegando que as informações contrárias não têm base científica.

“Quer na informação dada pela OMS, quer na das outras entidades globais e europeias que tratam desses assuntos, em nenhum lado li que se deve desligar esses aparelhos”, disse, à época, o presidente da associação, Fernando Brito.

A ventilação é mais importante do que nunca e, ao contrário, os condicionadores de ar “são uma arma para combater a doença” respiratória, afirmou o dirigente.

Carlos Trombini faz comentário sobre o coronavírus

“Meios de comunicação não são conhecedores do assunto climatização”, avalia Carlos Trombini, do Sindratar-SP

O presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), Carlos Trombini, avalia que “os meios de comunicação não são conhecedores do assunto climatização”, e que “são influenciadores, mas não procuram conhecer o nosso trabalho. Apenas usufruem do conforto, mas não percebem e não têm preocupação em saber de nossa preocupação com a segurança sanitária que envolve nossos projetos e instalações”.

No entanto, “o pior dos absurdos que eu escutei veio do Ministério da Saúde, que veiculou um vídeo informando que os sistemas de climatização são propagadores da covid-19 e que foi motivo de contestação do Comitê Nacional de Climatização e Refrigeração (CNCR)”.

Em junho, o comitê empresarial também manifestou sua preocupação com a forma da divulgação de um estudo realizado na cidade chinesa de Wuhan, que atribuiu ao ar-condicionado a responsabilidade pela disseminação da covid-19/coronavírus entre clientes de um restaurante local.

“A referida notícia carece de fundamentação científica melhor elaborada, como informado, inclusive, no artigo original, e não esclarece sobre quais condições de operação e higiene o citado ambiente se encontrava, nem tampouco os históricos de saúde dos usuários, anterior e posterior à alegada data quando se considerou o fato”, disse a entidade.

“Em vez de auxiliar a população a melhor conhecer e entender os benefícios que equipamentos e sistemas de ar condicionado bem instalados e operados sob procedimentos corretos de manutenção e operação, a capacidade da eficiente renovação do ar, além de filtros e componentes permanentemente limpos e periodicamente substituídos, isso pode criar, erroneamente, a interpretação contrária, contradizendo a definição de normas técnicas e da Lei do PMOC”, criticou.

Resenha de sexta – VRF

Conhecendo um pouco mais sobre VRF.  Um bate papo técnico com Rodrigo Men, Fernando Men e João Paulo Magalhães.  Realizado em 11/12/2020.

Resenha de sexta-feira -Bluear

Agora é na Bluear, conheça um pouco mais sobre essa tradicional loja de peças localizada na Alameda Glete em São Paulo.

Samsung lança campanha digital WindFree

Neste mês a marca lançou uma campanha especial para explicar os benefícios de seus novos modelos de ar-condicionado, lançados em 2020: a linha WindFree, que têm tudo, menos o vento direto, colaborando com conforto e bem-estar dos consumidores e eliminando a sensação incômoda de frio.

A campanha é toda digital e fica em circulação até o fim de janeiro. Foram produzidas peças para redes sociais e um filme, já disponível no canal da Samsung Brasil no YouTube. Além disso, influenciadores foram convocados para experimentar as vantagens do novo WindFree Plus, que conta com 23 mil microfuros para espalhar o ar de forma mais homogênea, Inteligência Artificial para identificar os hábitos do usuário e conectividade – é possível comandá-lo via aplicativo SmartThings em um smartphone, tablet ou até em uma TV Samsung.

“A nova geração de aparelhos de ar-condicionado da Samsung está pronta para atender às demandas mais urgentes do consumidor. A pioneira tecnologia WindFree é uma aliada do conforto, já que elimina o vento direto, e ainda traz recursos de conectividade e inteligência artificial que ajudam a otimizar rotinas e trazer mais conveniência para o dia a dia dos usuários. A campanha chega para mostrar ao consumidor que é possível contar com produtos que eliminam o incômodo do vento direto e a Samsung traz a solução para combater essa preocupação”, aponta Patrícia Pessoa, Diretora de Marketing da Divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil.

A campanha conta com um  vídeo de 30 segundos que traz os diferenciais do nosso WindFree e mostra como a Samsung inovou ao acabar com o vento direto e primar pelo conforto dos consumidores. Características como o resfriamento 43%4 mais rápido do que em modelos convencionais e a presença de Inteligência Artificial para identificar e criar padrões de uso também são destacados.

Nesse ano, a marca expandiu seu portfólio com a nova categoria, trazendo duas versões, o novo WindFree, que torna mais acessível o uso da tecnologia exclusiva sem vento e o WindFree Plus, que é o produto mais completo da categoria, que além da tecnologia sem vento, traz conectividade através do aplicativo SmartThings e Inteligência Artificial.

Roberto Yi assume a vice-presidência da Daikin Brasil

A Daikin, empresa de origem japonesa, anuncia ao mercado brasileiro de HVAC-R seu novo vice-presidente, Roberto Yi.
Formado em Administração de Empresas pela Sungkyunkwan University, em Seoul (Coreia do Sul), e em Engenharia Mecatrônica pela POLI-USP, Yi ingressou na Daikin em 2018 e ocupava o cargo de Gerente Estratégico Daikin América Latina, assumindo em outubro último, a vice-presidência da empresa no Brasil.

Com vasta experiência nas linhas residencial e comercial de expansão direta, o executivo assume o cargo no Brasil com o objetivo de intensificar ainda mais a liderança nos setores VRV e Multi, provendo soluções cada vez mais inovadoras, de acordo com as necessidades de um mercado tão dinâmico como o do Brasil.

“Além do VRV e Multi, setores que já conquistamos a liderança, também aumentaremos consideravelmente a participação da Daikin nas linhas comercial de um para um, como Cassetes e Dutos, bem como nos Mini Splits para o segmento residencial, onde a Daikin será a pioneira na fabricação nacional de produtos com os novos gases ecológicos de maior eficiência, como o R32”, diz Yi.

Segundo o vice-presidente, com a recente situação da pandemia, o comportamento e as necessidades dos consumidores e investidores sofreram muitas mudanças e a Daikin Global se movimenta no lançamento de produtos e soluções adicionais a essas novas necessidades.
“Uma das estratégias principais será atender e liderar essas mudanças, sendo que a Daikin é a única empresa a possuir as melhores soluções voltadas à qualidade do ar interior, renovação do ar exterior e muitas outras. Outra estratégia importante para a Daikin do Brasil é a sincronização com a Daikin Global, uma vez que domino a língua portuguesa, facilitando e agilizando as tomadas de decisões importantes para a empresa. Além disso, as necessidades reais do mercado brasileiro também serão imputadas melhor e mais rapidamente”.
Yi acrescenta que o mercado brasileiro de HVAC-R é o maior da América Latina e, com certeza, após a pandemia a retomada da economia brasileira permitirá que a demanda de mercado volte aos patamares anteriores em pouco tempo.

De acordo com o presidente da Daikin Brasil, Tomoji Miki, desde a sua fundação no país, a empresa atua no desenvolvimento dos negócios focada em transmitir suas tecnologias e seus valores.

“Mesmo que sejamos bem avaliados pelos profissionais do segmento de ar condicionado, o reconhecimento da marca pelos clientes finais precisa ser intensificado. Hoje, temos um excelente share do mercado comercial, e estamos nos esforçando para conseguir transmitir nossos valores ao mercado residencial. Em julho de 2020, foi definido novos padrões de eficiência energética pelo PBE através do Inmetro, e entendemos que isto traz novos ares e grandes mudanças para nós. Diante deste cenário, nos próximos 5 anos focaremos em elevar a qualidade e a velocidade de comunicação com nossos parceiros (distribuidor, instalador e arquiteto). Com a entrada de Roberto Yi na posição de vice-presidente, que possui vasta experiência em negócios no segmento de ar condicionado na América Latina e domínio da língua portuguesa, temos a certeza de que conseguiremos velocidade nas ações necessárias. Yi ingressou no grupo Daikin há 2 anos e meio e desde então temos observado através da nossa matriz no Japão, as atividades que vem desenvolvendo em vários países e entendemos muito bem quais são seus pontos fortes. Estou muito feliz em tê-lo participando dos negócios como vice-presidente da empresa no Brasil”, conclui Miki.

Smacna Brasil dá adeus a Osmar Gomes da Silva

A Smacna Brasil, associação técnico-científica sem fins lucrativos das empresas do ramo de instalação de sistemas de climatização e refrigeração, comunicou, na tarde de hoje (20), o falecimento do engenheiro químico Osmar Gomes da Silva, ocorrido nesta madrugada. A causa da morte não foi divulgada.

Nascido no Rio de Janeiro e pai de três filhas, Osmar iniciou seus trabalhos na entidade em 1º de novembro de 1990, como vice-presidente executivo. Foi o coordenador da comitiva brasileira de empresas instaladoras durante a primeira visita à Smacna americana e a empresas locais.

Trabalhou juntamente com a diretoria da Smacna Brasil para a criação do “Programa Smacna de Educação Continuada em Tratamento de Ar” e do prêmio “Destaques do Ano Smacna Brasil”, atuando na associação durante 26 anos.

“Dono de uma inteligência invejável, atraia sempre a atenção com os seus discursos muito bem elaborados e forma gentil e educada de tratar a todos”, ressaltou a nota de pesa publicada pela entidade numa rede social.

Gree lidera mercado de ar-condicionado no Nordeste com mais de 900 lojas

A Gree Electric Appliances, maior fabricante global de ar-condicionado, é líder em vendas no Nordeste brasileiro com destaque nas cidades do litoral. Com uma grande presença na na região, a marca conta com mais de 900 lojas revendedoras que atendem a demanda local e oferece com eficiência todos os seus serviços aos consumidores.

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, além da qualidade, outro grande fator que contribui para o sucesso da marca no Nordeste é a eficiência e resistência dos equipamentos a maresia.

Os produtos Gree são fabricados com Serpentina Goldenfin, elas oferecem proteção anti corrosão e anti oxidação aumentando a durabilidade do condicionador de ar. Essas proteções são capazes de preservar o produto contra ações causadas pelo tempo e pelas condições do ambiente urbano como a alta umidade e as altas taxas de vapor de sais, causados pela maresia do mar.

Outro grande diferencial benéfico para o consumidor é a combinação do uso de chapas de aço galvanizado com a pintura eletrostática, feita com um pó químico que estabelece uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que ele se fixe e fique resistente. Esses procedimentos aumentam a conservação e a eficácia do produto em diferentes ambientes, como a maresia.

“Conquistamos uma sólida reputação no nordeste devido ao nosso constante investimento em alta tecnologia e pela qualidade oferecida através dos nossos produtos. Esse amplo reconhecimento dos clientes e consumidores tornam a marca cada vez mais valorizada e isso é muito importante para nós. Estamos trabalhando para fortalecer nossa marca em todas as regiões do país, oferecendo equipamentos eficientes, com durabilidade de uso e eficiência, produzidos 100% em território nacional”, afirma Alex Chen, diretor comercial da Gree.

Daikin credencia instaladores com foco no crescimento de parceiros

Contar com um instalador credenciado e capacitado é fundamental para garantir a satisfação do usuário. A Daikin, empresa de origem japonesa e maior fabricante de ar condicionado no mundo, oferece para seus instaladores credenciados – um dos principais pilares de negócios da empresa – treinamentos, cursos, eventos, downloads de materiais com manuais e dicas para que eles possam fazer o melhor trabalho e estarem sempre por dentro das melhores e mais avançadas tecnologias.

Para atender os instaladores e distribuidores, a empresa conta com uma vasta equipe de Sell Out espalhada pelo Brasil, buscando juntos os melhores resultados e crescimento no mercado de AVAC-R.

“Nossa equipe está preparada tecnicamente e com toda experiência para qualquer tipo de evento. Temos um setor específico que presta apoio a todos profissionais envolvidos na venda, instalação e especificação dos produtos Daikin. Nossos instaladores credenciados são treinados com a maior tecnologia do mercado afim de levar ao consumidor sua melhor experiência”, informa Gilmar Oliveira, Gerente de Contas da Daikin Brasil.

O instalador credenciado Daikin tem acesso as tecnologias de todos produtos, conta com um Centro de Treinamento e uma equipe de Sell Out focada no crescimento e rentabilidade do instalador, além do acesso ao Clube de Instaladores, proporcionando grande interação, prêmios, e muitas vantagens ao instalador parceiro.

Segundo Oliveira, o baixo índice de qualificação afeta diretamente a indústria, pois alguns casos de garantia estão relacionados a esse fato e não ao defeito ou problema no equipamento. “Com isso, aumenta-se a demanda do pós-venda e, muitas vezes, pode se relacionar esses problemas como sendo defeito de fábrica, denigrindo a imagem da marca. Para minimizar esse problema, a Daikin, que possui um dos menores índices de garantia do mercado, preza pela capacitação dos técnicos através do maior Centro de Treinamento do Brasil, investindo em capacitação profissional, visando a ampliação das redes de instaladores credenciados para mão de obra qualificada”, esclarece.

Para ser um instalador credenciado Daikin, acesse o site www.daikin.com.br. No menu principal, clique em “Seja um Credenciado”. Preencha todos os dados com as informações da sua empresa e anexe os documentos necessários, bem como o tipo de instalação, promotor e distribuidor. Você será direcionado a uma página com um teste de 20 perguntas, faça o teste e, atingindo a nota mínima, sua solicitação de credenciamento está pronta. O credenciamento exige que o instalador tenha uma empresa com CNPJ na área de climatização e conhecimento comprovado na área.

“Novas tecnologias já estão presentes nos equipamentos de ar condicionado aumentando a complexidade dos sistemas e instalação, sendo assim, os profissionais devem estar constantemente recebendo treinamentos e capacitação para fazer um serviço de alta qualidade. Esse fato está norteando o mercado de instalação fazendo com que os instaladores cada dia mais estejam atualizados e capacitados para atender essa demanda”, conclui o Gerente de Contas da Daikin.

LG reforça compromisso social

A LG Business Solutions do Brasil realizou a 4ª edição de seu evento anual, a Expedição.

Em meio ao cenário de pandemia, a empresa adaptou alguns processos e realizou a primeira edição online do evento, que ofereceu treinamentos sobre técnicas de instalação e manutenção de ar-condicionado para profissionais do setor.

O tema central deste ano foi o impacto social positivo que as empresas podem proporcionar. Seguindo esse mote, a LG realizou uma doação de produtos para o Instituto Jô Clemente (antiga APAE), referência nas práticas de inclusão e no apoio às pessoas com deficiência intelectual. A instalação dos produtos foi realizada por 12 influenciadores instaladores.

O evento teve participações especiais de Denilson, ex-jogador de futebol e apresentador, como Mestre de Cerimônia, e de Jackson Follman, ex-jogador de futebol e sobrevivente do acidente da Chapecoense.

Para Luís André Gonçalves Valadão, o céu é o limite!

 Foi em 2010 que Luís André Gonçalves Valadão se aventurou na área de climatização e refrigeração através de um amigo, dividindo seu tempo entre a fábrica de plástico e mexendo com sistemas split, novidade na época.

“Esse foi meu primeiro desafio na carreira profissional! Nesta época, um treinamento adequado para técnico de refrigeração e climatização era muito fechado, priorizando profissionais de grandes empresas que tinham acesso aos cursos, treinamentos e credenciamento pelos grandes fabricantes. E o meu amigo mal tinha ferramenta para trabalhar, somente o básico do básico e sempre faltava alguma coisa, mas como eu sabia pouco dessa área de atuação, ficava quieto. Porém, muitos clientes reclamavam do serviço. Aos poucos entendi que o problema estava na falta de ferramental adequado e conhecimento técnico. Com o passar do tempo me apaixonei pela profissão, busquei aprendizado e realizei meu primeiro curso técnico com Arnoldo Beskon, um tremendo profissional de ponta, e foi a partir daí que investi em ferramentas, conhecimento técnico e na famosa bomba de vácuo”, conta Luís André.

Hoje, aos 42 anos, ele está à frente da LT Climatização e se especializou em alpinismo industrial, modalidade que vem sendo cada vez mais utilizada na instalação de equipamentos de climatização em edificações e tendência no mercado de HVAC-R.

Ele conta que a primeira instalação realizada em altura foi em 2011, e nunca mais parou. “A ideia de escalar edifícios surgiu através da demanda de clientes que queriam instalar o famoso ar condicionado split em edifícios, somente realizado por um profissional certificado para trabalho em altura, e nessa época era muito difícil e praticamente não existia mão de obra qualificada para isso. Enxerguei uma grande oportunidade nesse nicho de mercado, pois tinha experiência e conhecimento técnico quando servi na Tropa de Elite do Exército e na Brigada de Infantaria Paraquedista. Resolvi colocar em prática, adotando o trabalho em altura para instalar equipamentos do tipo split e não parei mais. Fiz treinamentos árduos de alpinismo industrial, no qual hoje sou um profissional certificado pela ABENDI (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção) em nível nacional, atendendo aos itens da norma regulamentadora NR-35, com certificação de acesso por cordas”.

Casado com a Célia, se considera um homem feliz e realizado

Para Luís André, hoje o alpinismo industrial é visto pelo mercado de HVAC-R como uma tendência, já que a quantidade de edifícios tende a aumentar cada vez mais.

“Muitos clientes ainda não conhecem esse tipo de profissão, mas aqueles que já conhecem sabem o valor desse trabalho, e muitas vezes acham que somos doidos! Alguns morrem de medo e têm pavor de altura, mas sempre reconhecem a importância desse tipo de profissional que arrisca a vida nas alturas e elogiam nosso trabalho”.

Ele ressalta a importância dos treinamentos e certificações para o profissional que deseja ingressar no alpinismo industrial para instalação de equipamentos de ar condicionado: “Na definição da norma, considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. Para isso, o profissional deve executar o trabalho de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes; por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas; e por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores. E aos que querem ingressar no alpinismo industrial, existem várias associações como a ABENDI, ANEAC e Irata, ótimos centros de treinamentos e com grande referência no mercado de trabalho”.