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Johnson Controls-Hitachi Ar Condicionado faz nova série de treinamentos online para instaladores em setembro
No próximo mês de setembro, a Johnson Controls–Hitachi Ar Condicionado dará prosseguimento à série de treinamentos online para instaladores que tem realizado ao longo do ano com mais quatro cursos sobre seus produtos e como fazer uma melhor instalação, operação e manutenção deles.
Nos dias 1o e 2, o curso será sobre a Família PrimAiry; no dia 9, o tema será o equipamento Chiller Scroll Inverter e Fixo; entre os dias 14 e 16, serão abordados os Sistemas VRF (Set Free Sigma + Side Smart+ Mini VRF); e nos dias 28 e 29, o assunto será o Chiller Samurai Parafuso Série A (também conhecido como New Samurai).
Os treinamentos online da Johnson Controls-Hitachi são todos ministrados pela plataforma Microsoft Teams e o participante terá direito a um certificado desde que cumpra todo o programa durante o curso e tenha um aproveitamento mínimo de 70% na avaliação final.
O calendário pode ter eventuais alterações, as vagas são limitadas e as inscrições são encerradas uma semana antes do treinamento. Todas as modificações são comunicadas aos inscritos e a recomendação é para se acompanhar também a página de treinamentos da Johnson Controls-Hitachi. O custo de inscrição para cada um dos treinamentos é de R$ 350,00.
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Gilsomar Silva, Gerente de Pós-venda e treinamento da Johnson Controls-Hitachi, explica como os treinamentos da Johnson Controls-Hitachi são estruturados. “Como nosso objetivo é colaborar com a qualificação de profissionais do segmento de climatização e ar-condicionado, desenvolvemos sete treinamentos diferentes, cada um com suas especificidades. Para atendermos às demandas do mercado de uma forma mais assertiva, promovemos os treinamentos regularmente, mas diversificando os assuntos a cada mês. Assim, todas as necessidades dos profissionais são contempladas.”.
Para cada defeito, uma solução
Refrigeristas encontram todo tipo de problema em atendimentos para equipamentos de refrigeração doméstica; dependendo da complexidade do defeito, especialistas recomendam até a troca do produto.
Vazamento de água tão intenso que escorre pelo chão; freezer incapaz de alcançar a temperatura ideal; congelador com excesso de gelo; gotejamento na parte externa do refrigerador; ice maker transbordando; alimentos sendo congelados no compartimento destinado aos produtos resfriados. Quem nunca se deparou com problemas desses tipos em um atendimento a cliente residencial? Dependendo do defeito, o refrigerista precisa analisar se é melhor realizar o conserto no local ou na oficina.
Os defeitos relatados em equipamentos de refrigeração doméstica são tantos e variados que em conversas com gente do mercado do frio especializada em consertos e manutenção de equipamentos da linha branca, é possível interpretar que a maioria das marcas comercializadas no País tem graves inconsistências de projeto. “O desenvolvimento de novas tecnologias nos refrigeradores gera problemas que antes não podíamos imaginar, até porque os equipamentos antigos só possuem elementos estáticos, com exceção do compressor. Hoje, com múltiplas funções à disposição, um refrigerador também pode ter vários defeitos”, afirma o professor Alexandre Fernandes Santos, da Escola Técnica Profissional e da Faculdade Profissional (Fapro) e mestre em engenharia, que trabalha com refrigeração e climatização desde 1989.
Para o especialista, os problemas relatados no início desta matéria são genéricos, mas há defeitos específicos dos refrigeradores fabricados no Brasil. “Dos 26 estados, nove não têm acesso ao mar, além do Distrito Federal. A maioria dos 17 estados costeiros tem suas capitais no litoral, com exceção de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Teresina (PI), Belém (PA) e Macapá (AM), e mesmo os que não estão no litoral também têm alta umidade. Ocorre que as espessuras de isolamento são insuficientes, gerando condensações indesejáveis e muita perda de energia”, exemplifica.
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“O avanço das tecnologias tem levado os técnicos a continuamente se qualificar. Refrigeradores que antes tinham apenas uma peça dinâmica, hoje têm muitas mais peças dinâmicas, como ventiladores e geradores de água fria”, ressalta. Segundo Fernandes, um profissional qualificado com as ferramentas corretas pode resolver a maioria dos problemas localmente, desde que não envolva amassaduras, novas pinturas e o acesso a determinados componentes, que necessitam de trabalho em oficina.
Também na linha branca, especialmente em refrigeradores do tipo frost free, descreve o tecnólogo em refrigeração e climatização e fundador do Canal Intac Treinamentos, Anderson Oliveira, “é comum – e vem ocorrendo há muitos anos – vazamentos de fluido refrigerante pela tubulação interna do equipamento, principalmente nos fabricados em alumínio”.
Com duas décadas de experiência no setor, o profissional entende que as causas deste problema específico ainda são obscuras. “Afinal, em uma assistência técnica é possível se deparar com fissuras longitudinais (trincas), emendas internas (soldas) ou simplesmente microfuros, sem causa raiz. Essa lista se origina nos processos de montagem nos fabricantes, visto que os profissionais de serviços não têm qualquer tipo de acesso a essa tubulação, a não ser para executarem reparos”, argumenta.
O defeito precoce dos compressores para R-600a é outra situação negativa destacada por Oliveira, que afirma recorrentemente ouvir técnicos reclamarem da durabilidade desses equipamentos. “Muitos já optam em trocá-los pelos antigos modelos para R-134a. Sabemos que esse procedimento tira a originalidade do projeto, mas é o que se faz em larga escala em oficinas de assistência técnica”, pontua.
Para o especialista, outro componente que vale a pena dar um pouco mais de atenção é o relé de partida do compressor –conhecido como PTC ou relé de corrente – , que costumeiramente sofre com os picos de tensão de redes elétricas mal dimensionadas.
“O uso demasiado de adaptadores e benjamins em uma mesma tomada ocasiona constante faiscamento interno nas tomadas e nos adaptadores, e isso causa oxidações em seus terminais, dificultando a passagem da corrente elétrica. Uma falha comum é selecionar esses componentes pelo hp do compressor e não pela corrente nominal. Temos uma diversidade de compressores com os mais variados valores de correntes de partida e nominal. Selecionar um componente dessa forma dará margem para falhas prematuras”, adverte. Com 16 anos de expertise no setor, Lucas Alves Alexandre, da Refrigeração Consertolândia, de São Bernardo do Campo (SP), concorda com seus colegas de profissão e salienta que tem encontrado mais comumente defeitos relativos a travamento precoce do compressor.
“Em geral, ocorrem devido a excesso de um selante colocado pelas montadoras, além de vazamentos internos nas tabulações e bloqueios de gelos”, ressalta.
Problemas e soluções
Cada problema em aparelhos da linha branca, do mais simples ao mais complexo, tem uma solução recomendada pelos especialistas ouvidos nesta reportagem, conforme explicam a seguir:
Vazamento de água no chão – Uma das causas é o bloqueio do dreno de degelo. O acúmulo de partículas de alimentos ou detritos pode entupir a mangueira de drenagem, levando ao acúmulo de gelo e vazamento de água do freezer e da geladeira. Para corrigir, o próprio usuário pode drenar o orifício por dentro com água morna, usando um limpador de cachimbo ou um arame para remover a obstrução. Se isso não funcionar, pode-se remover manualmente o acúmulo que está obstruindo a válvula na extremidade da mangueira de drenagem.
Suprimento de água entupido ou congelado – Pode impedir que a máquina de gelo e a distribuição de água funcionem corretamente. Para consertar esse problema, basta desligar o refrigerador, localizar e fechar a válvula de corte. Após esse procedimento, é necessário verificar se há problemas na linha de abastecimento de plástico. Se estiver quebrada ou rasgada, deve ser substituída.
O freezer não está frio o suficiente – Primeiramente, deve-se verificar se a parede posterior do freezer está fria. Se sim, tenta-se ouvir o ventilador do evaporador funcionando ou sentir o fluxo de ar saindo das aberturas do freezer. Se não conseguir, provavelmente é um problema relacionado ao ventilador do evaporador do freezer. Mas se sentir o fluxo de ar e ouvir o ventilador funcionando, então o defeito poderá ser do compressor. Outro motivo pode ser sujeira no condensador.
Unidade ciclando com muita frequência – Esse processo pode estar relacionado a diversos componentes – sujeira no condensador; set point de temperatura muito baixo; defeitos no sensor do termostato ou no motor de ventilador do condensador (quando o condensador não é estático).
Compartimento de alimentos frescos esquentando – Se o refrigerador tiver um ventilador e não for estático, esse problema pode estar no fluxo de ar ou no ventilador do evaporador. Alguns refrigeradores têm um duto difusor que pode congelar e atrapalhar o fluxo de ar. Entretanto, pode se tratar apenas de algo trivial, como um condensador sujo ou mal funcionamento do sensor do termostato.
Ice maker transbordando – Há uma variedade de causas potenciais, com destaque para a válvula de entrada de água. Se a pressão for muito baixa, ela pode não fechar totalmente quando a energia for desligada, resultando em vazamento na máquina de gelo, fazendo com que ela transborde. Para resolvê-lo, a pressão da água precisa ser de pelo menos 20 psi. Se a pressão estiver adequada, a válvula de entrada de água pode estar defeituosa. Neste caso, recomenda-se a substituição da peça.
Água pingando e escorrendo pela parte externa – Este é um caso típico do Brasil, ocorrendo porque os fechamentos das portas imantadas, em alguns casos, são de má qualidade. Ou ainda, em lugares úmidos como Manaus, as paredes ou o isolamento da tubulação não são dimensionados para a umidade necessária. Enquanto na condição da ABNT NBR 16401, que leva em consideração o regime da média das 35,1 horas mais quentes do ano, a temperatura de condensação em Curitiba é de 15 ºC e em Manaus, 23ºC, ou seja, é muito mais fácil condensar na capital manauara do que na paranaense.
Ausência de refrigeração nos compartimentos – O refrigerador pode simplesmente estar em uma tomada desenergenizada, ou mais grave, com o compressor em pane.
Vazamento interno de fluido refrigerante – A técnica mais utilizada é substituir a tubulação de alumínio por cobre, fazendo com que fique isolada e externa ao gabinete, a exemplo dos refrigeradores convencionais. Pode-se fazer um bypass nessa tubulação interna (pré-condensação) e interligar o condensador ao filtro secador. Como poderá haver uma leve condensação nas bordas das portas do refrigerador, deve-se pesar prós e contras.
Compressor para R-600a travando – Não é aconselhável retificar esse ou qualquer outro compressor hermético, pois nenhum fabricante de equipamentos domésticos fornece peças para retificá-los. O ideal é substituir por um compressor novo, com a mesma capacidade frigorífica e que utilize o R-600a.
Dufrio abre nova loja em Campo Grande e já prepara unidade em SP
A varejista e atacadista gaúcha Dufrio inaugurou em 4 de agosto sua 22ª loja no país, desta vez na capital do Mato Grosso do Sul, cuja região metropolitana já ultrapassou 1,1 milhão de habitantes.
Localizada estrategicamente na Avenida Costa e Silva, 1.200, Vila Progresso, a filial conta com espaço amplo, confortável e organizado, buscando promover a melhor experiência para os clientes que procuram equipamentos e peças para refrigeração e climatização.
“Nossas equipes de vendas e planejamento de projetos são capacitadas para encontrar a melhor solução para as demandas em climatização. Trabalhamos com as grandes marcas internacionais e sabemos que um planejamento correto significa instalações adequadas, menor risco técnico ou decepção em resultados dos investimentos”, afirma o CEO Guillermo Zanon, que assumiu o cargo em março deste ano.
Presente em 14 estados, a companhia fundada 24 anos atrás em Porto Alegre (RS) pelo patriarca Dagoberto Zanon, em breve vai inaugurar uma megaloja no bairro da Barra Funda (Praça Jácomo Zanella, 187), zona oeste da capital paulista, projetada para atender milhares de clientes anualmente.
“Esta unidade será uma das maiores lojas do estado de São Paulo, dotada de um grande espaço Express, para atender o instalador da forma mais rápida possível, inclusive funcionando como um pequeno centro de distribuição”, descreve o executivo, que dirige um grupo que, de acordo com informações do setor do frio, ultrapassou ainda em 2020 a barreira de R$ 2 bilhões de faturamento por ano.
Já adotado em outras filiais da Dufrio, o modelo Express torna mais rápido e direto o acesso aos produtos particularmente para instaladores, técnicos e outros profissionais especializados. Em curso no mercado do frio, esta estratégia visa minimizar ao máximo a dependência do formato tradicional de atendimento de balcão, que invariavelmente acaba distanciando o cliente do vendedor.
“Por mais rápido que esse atendimento seja, ele ainda leva alguns minutos. E, às vezes, a refrigeração é uma urgência, como no verão ou quando a geladeira para de funcionar ou é preciso manter um medicamento no freezer”, complementa Guillermo, que nos próximos anos continuará o caminho de expansão da Dufrio.
Termomecanica investe US$ 25 milhões em nova fábrica de vergalhões de Alumínio
A Termomecanica anuncia a inauguração de uma nova fábrica de vergalhões no mês de agosto. A nova planta contou com investimento de US$ 25 milhões, o que inclui a construção do edifício, aquisição de equipamentos e instalação de novas tecnologias. Instalada em São Bernardo do Campo (SP), a nova fábrica terá capacidade de produzir até 30 mil toneladas por ano.
De acordo com o Diretor Geral da Termomecanica, Luiz Henrique Caveagna, a linha deverá operar com capacidade máxima de produção já em 2022. “Em 2021, deveremos estar operando próximo à capacidade no decorrer de novembro porque há uma rampa de aprendizado. Já em 2022, nossa expectativa é atender o mercado com uma produção próxima a 30 mil toneladas por ano”.
O objetivo da companhia, segundo o executivo, é contribuir com o crescimento da economia do país, atender as demandas do exterior, bem como ampliar a capilaridade da marca no mercado. “Nossa meta é atender o mercado brasileiro, com produtos de qualidade, e cujo fornecimento, hoje, o mercado nacional se ressente por falta de
especialização. Além disso, com a recente inauguração do Centro de Distribuição de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, temos uma demanda ainda maior para o mercado internacional. Com a inauguração da nova fábrica, estaremos preparados para atender a demanda externa e comprometidos com o contínuo crescimento de nossa operação”, explica o executivo.
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Para que seja possível alcançar estes objetivos, a empresa pretende atender diversos segmentos, como energia elétrica, bens de consumo, bens duráveis, automotivo, construção civil, de utilidades, entre outros, conforme explica Caveagna. “O mercado é demandante. Na infraestrutura, por exemplo, será preciso reduzir o déficit residencial para ajudar a impulsionar o crescimento nos mais diferentes setores”, ressalta.
Chiller com Propano da Mayekawa garante selo GBC
Muito se propaga sobre a necessidade de produzir Sistemas de Ar Condicionado com características sustentáveis, mantendo a performance de excelência. Entre difundir o conceito e realizar a tarefa pode haver um espaço a ser percorrido para alcançar este equilíbrio.
É o caso do chiller com condensação a ar e tecnologia microcanal, utilizado para compor o sistema de climatização instalado em um prédio comercial na cidade de São Paulo (SP). Neste caso, o chiller com tecnologia microcanal se destaca pela utilização do fluido refrigerante R-290 (Propano), que por ser um refrigerante natural possui zero potencial de deterioração da camada de ozônio e baixo potencial de aquecimento global (ODP= 0 e GWP=3). Além de ser altamente eficiente, é um dos refrigerantes mais ecológicos se comparado aos outros fluidos sintéticos comumente utilizados no mercado, como por exemplo, o R-134a que possui GWP=1430.
Construído para necessidade climática de 350 TR, esta unidade que possui 10 metros de comprimento é a maior construída até o momento. Fabricado com componentes à prova de explosão, como motores, válvulas, sensores e demais componentes elétricos específicos para propano, incluí sistema eletrônico de segurança para este gás, que funciona com sensores para detecção de vazamento, uma vez que o propano é incolor, inflamável e não tóxico. Também, funciona com compressor do tipo parafuso semi-hermético ATEX, que tem por características eficiência, robustez e durabilidade -, podendo ser utilizado em inúmeras áreas de aplicação, inclusive em áreas de riscos de explosão. Além de ventiladores inverter que, permitem controle em sua rotação, colaborando na economia da energia elétrica, reforçada pelo inversor de frequência.
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Segundo a empresa, de simples instalação e fácil operação e manutenção, o chiller se destaca também pela tecnologia do condensador Microcanal: todo fabricado em alumínio, resultando em dimensões mais compactas e na diminuição do peso final do equipamento e, por sua vez, conferindo maior eficiência em relação a outros tipos condensadores.
Em função do formato dos tubos de microcanal e seus efeitos no fluxo de ar, estes trocadores oferecem menor ruído nos sistemas e, consequentemente, maior conforto aos usuários ou pessoas próximas de equipamentos que utilizam esses componentes. A filtragem do ar de condensação ocorre através de telas laterais, removíveis e laváveis, reduzindo as paradas para tratamento químico e limpeza dos trocadores.
Embora este chiller tenha sido projetado para aplicação comercial ele conta com engenharia industrial e tem aplicação diversificada, atendendo diferenciados processos, como Sistemas de Climatização; Indústrias de Alimentos, Bebidas, Farmacêutica, Laticínios, Plástico entre outras; e também o segmento Médico- Hospitalar.
Sempre em frente, André Ridão Costa é referência no setor
Muito conhecido nas plataformas digitais, como Facebook e Instagram, André Ridão Costa, começou como profissional do setor de climatização e refrigeração em 2015. Nesses seis anos de mercado, ele comemora o acesso às informações e conteúdos EAD disponíveis aos profissionais que buscam aprendizado e atualização.
“Hoje, temos facilidade de acesso a informações, conteúdos digitais, inclusive, cursos EAD com valores atrativos ou mesmo gratuitos. Um exemplo de canal digital é a Revista do Frio e o Clube do frio, divulgando conteúdo de qualidade, sempre estão presentes nos lançamentos, nas empresas trazendo informações maravilhosas, mantendo o nosso mercado próximo e nutrido. No campo de ferramental, observamos muitas melhorias e novidades, isso garante um serviço mais preciso e de melhor qualidade. Tenho canais no Instagram e Facebook, mas acompanho outros e me sinto como fizesse parte deles também, participo de inúmeras lives, anoto tudo e gosto de interagir! Essas plataformas contribuem muito para o mercado, sejam por meio de fabricantes, lojistas, escolas profissionais…enfim, só benefícios para a classe. Costumo dizer que nosso setor está presente da ‘maternidade ao necrotério’, ou seja, das salas de parto até o fim da vida, a climatização e refrigeração estão presentes. Vejo um mercado com potencial muito grande de crescimento, ainda mais com o sistema inverter, que demanda uma qualificação refinada, além de um futuro promissor com o uso de sistemas de energia solar e quem se qualificar vai ser bem-sucedido”, diz Ridão.
Microempreendedor individual, ele é proprietário da Ridão Ar Condicionado e Elétrica, e faz questão de imprimir em seu trabalho as boas práticas de instalação, primando na prestação de serviços. “A prestação de um bom serviço está sempre ligada às boas práticas, prezo muito por isso e me esforço nesta prática. Ficaria mais feliz se na região em que atuo, em Ribeirão Preto e Matão (interior de São Paulo), os profissionais se atentassem buscar qualificação, assim poderiam cobrar um valor que fosse justo pelo serviço, nivelando o mercado por cima, ou seja, quanto mais profissionais qualificados, mais equiparados ficam os valores e a mão de obra ou o serviço realizado dentro dos padrões do fabricante. Além do mais, prezo pelo uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), e atesto que, por várias vezes, fui salvo pelo uso desses equipamentos.
Certa vez, ao desinstalar uma condensadora ela acabou caindo na minha cabeça, porém, como estava de capacete não tive um arranhão, somente uma dor no pescoço que logo passou. É muito triste notar que muitos profissionais da área não dão importância para o uso de EPIs, exigido por Lei e com fiscalização”, alerta. Ele acrescenta que conhecer bem as ferramentas, as aplicações, o tipo de aparelho para manutenção ou instalação, ler e entender os manuais para cada tipo de situação e condição faz toda diferença para um bom instalador.
Experiência no mercado de HVAC
“Comecei a atuar no mercado de refrigeração e climatização em janeiro de 2015. Fiz um curso rápido de instalação em ar condicionado Split, com duração de 8 horas e outros foram urgindo através de fabricantes e logo investi em ferramentas. No momento, estou fazendo dois cursos EAD, um sobre ar condicionado inverter, e outro sobre refrigeração comercial (câmara fria). Hoje, lembro que meu maior desafio foi conseguir clientes! Quando se é novo na área, não dispomos de serviços realizados para apresentar, costumo dizer que o mais difícil é ter a primeira foto de um serviço para mostrar ou postar! Minha primeira instalação aconteceu por acaso, fui levar minha moto na oficina e o atendente que era também o proprietário da oficina estava ao telefone e pediu para que eu aguardasse. Ao finalizar a ligação, me disse que estava precisando instalar o aparelho na loja. Vi ali uma oportunidade e me propus a instalar, o cliente ficou feliz e eu mais ainda, e assim, tinha a primeira foto do serviço para mostrar aos futuros clientes. Fiz alguns cartões de visita eu fui à luta, sai distribuindo de porta a porta, e muitos desses primeiros clientes me indicaram pra familiares, então sou muito grato a eles também pela confiança”, revela.
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Casado com Luciene, pai de Lucas, de 9 anos e com um segundo filho a caminho, o Nicolas, que chegará em setembro deste ano, Ridão admite que mesmo nas horas vagas gosta mesmo é de estudar!
“Gosto muito de estudar e a cada dia aprendo algo novo e procuro melhorar aquilo que já sei. Sou realizado com a família que tenho, e com a profissão que escolhi, além dos vários amigos que conquistei. Nas horas vagas, gosto de pedalar, mas com as restrições impostas pela pandemia, não saio com tanta frequência, porém, temos esperança de dias melhores. Não estou em busca de grandes coisas materiais, se consigo alimentar minha família, já me sinto realizado, tive uma infância muito sofrida e difícil, então tento dar o conforto que não tive ao meu filho, embora temos uma vida bem simples, nunca nos faltou nada. No interior, a vida é mais difícil, não se ganha como em grandes cidades, mas como diz um amigo, o segredo não é o quanto se ganha, mas sim o quanto se gasta”. Ridão deixa aqui uma mensagem: “Estude sempre, procure melhorar, seja como profissional ou como pessoa. Se caiu, levanta-se, e procure sempre olhar para a frente, pois quem gosta de olhar para traz pode tropeçar e cair. Minha gratidão ao Gustavo, Naldo e a toda equipe que, apesar de ficar nos bastidores, são essenciais para o funcionamento e sucesso da Revista do frio e do Clube do Frio”, conclui.
Chemours Company recebe reconhecimento da Honda Brasil
A Chemours Company está entre as seletas empresas reconhecidas como melhores fornecedoras da Honda Automóveis Brasil no ano de 2020.
O prêmio leva em conta critérios como qualidade, entrega, atendimento, custos, desempenho em divisão de peças, preservação do meio ambiente, entre outros.
A Chemours também foi reconhecida pela Honda Brasil em 2018 na mesma categoria de Excelência em Qualidade e Entrega pelo fornecimento de fluido refrigerante para o ar-condicionado de seus veículos.
De acordo com Renato Cesquini, Gerente Comercial da Chemours América Latina para o negócio de Soluções Térmicas Especializadas, este reconhecimento destaca a qualidade do atendimento e dos produtos da Chemours.
“A Honda é uma empresa de excelência e utiliza apenas produtos de alta qualidade. Portanto, ficamos muito felizes e satisfeitos em receber o prêmio da Honda Brasil por Excelência em Qualidade e Entrega, pois ele reconhece o foco da Chemours na qualidade oferecida ao cliente e o nosso serviço diferenciado e personalizado”, afirma.
Chemours no setor automobilístico brasileiro
O fornecimento de fluidos refrigerantes para fabricantes de automóveis no Brasil permitiu que a Chemours estabelecesse uma grande presença no setor automotivo do país, e hoje, muitos dos veículos fabricados aqui utilizam os fluidos refrigerantes da Chemours em seus sistemas de ar-condicionado.
Esse compromisso de fornecer fluidos refrigerantes de alta qualidade para sistemas de ar-condicionado de automóveis se estende ao trabalho da Chemours para ajudar a fazer um mundo melhor por meio da química responsável. A empresa possui 10 metas a serem alcançadas até 2030 como parte de seu Compromisso de Responsabilidade Corporativa. As metas, mapeadas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, incluem ter ofertas sustentáveis de produtos, como o portfólio Opteon™, que atende às necessidades do mercado e cumpre as normas ambientais.
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Segundo Cesquini, a Chemours é sócia da Honda em diversos países, incluindo os da América Latina, e hoje fornece para a empresa o Opteon™ YF (R-1234yf), fluido refrigerante que tem baixo potencial de aquecimento global (GWP) e zero potencial de esgotamento do ozônio (ODP). O uso do Opteon™ YF demonstra que ambas as empresas estão alinhadas com o compromisso de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas.
Vulkan lança app que facilita acesso a informações de produtos
O app VCONNECT Platform da Vulkan do Brasil é a nova ferramenta que reúne todas as informações técnicas dos produtos da marca, incluindo as ferramentas para o segmento de refrigeração e ar condicionado da linha Lokring. Para acessar, basta baixar o aplicativo gratuitamente na Google Play Store ou Apple Store.
O aplicativo é totalmente intuitivo e é possível fazer buscas por diversas formas: nome, código e família do produto. O VCONNECT surgiu da preocupação da empresa em oferecer mais conforto e praticidade aos clientes que, mesmo em locais remotos, poderão consultar, por meio do smartphone informações técnicas dos produtos Vulkan instalados nos seus equipamentos remotamente. Outra facilidade é que o conteúdo favorito ficará disponível inclusive em locais sem acesso à internet, diz a empresa.
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Segundo o diretor de engenharia e desenvolvimento da Vuikan do Brasil, Josias Leal, foi necessário mais de 1 de dedicação no desenvolvimento do aplicativo e adotamos o conceito de Design Sprint para trazer uma solução que atenda as demandas reais dos futuros usuários do app, inclusive testamos o protótipo diretamente com alguns clientes antes do seu lançamento para levar a melhor experiência aos clientes. E esta é apenas a 1ª versão, novos upgrades virão futuramente conforme os feebacks que iremos receber dos usuários pelo próprio app.
HVAC-R entra em ritmo de retomada
Ao entrar no segundo ano da pandemia de covid-19 e poucos meses após o início da aplicação de vacinas no País, o varejo gradualmente vai retomando suas atividades, se equilibrando entre aberturas e fechamentos, ou ainda operando com restrições de circulação de clientes, de acordo com a determinação da administração de cada município.
O reaquecimento do comércio brasileiro como um todo se dá pelo aumento de 21% no volume das vendas realizadas em maio em comparação ao mesmo mês de 2020, já descontada a inflação, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que monitora mensalmente 1,4 milhão de varejistas credenciados à empresa de meios de pagamentos.
A tendência também já havia sido apontada pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada no começo de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qual registrou em abril alta de 1,8% no volume de vendas do varejo em relação a março deste ano.
Apesar das crises econômica e sanitária, alguns segmentos estão conseguindo manter o fôlego, principalmente por causa das mudanças de hábitos das famílias. O HVAC-R é um deles, especialmente no caso da fabricação de equipamentos de ar-condicionado, que apresentou crescimento de 23,6% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).
“A construção civil residencial projeta um ritmo acelerado de lançamentos, favorecendo a venda de equipamentos. A refrigeração comercial e industrial também vive um bom momento, pois as vendas dos supermercados e da indústria de alimentos (exportação) estão em expansão. Por outro lado, o grupo dos equipamentos centrais deverá ainda sofrer impactos da pandemia e das restrições, especialmente nos grandes centros de compras”, analisa Guilherme Moreira, economista responsável pelo Departamento de Economia e Estatística da entidade.
Igualmente, o novo coronavírus impôs diversos desafios para os varejistas do setor do frio. A niteroiense Eletrofrigor, por exemplo, foi obrigada a promover uma ampla adaptação de ordem sanitária na loja e nos escritórios e adotar um novo modelo de vendas, inclusive reforçando o seu e-commerce.
“Mesmo diante desse cenário, seguimos crescendo em 2021. As expectativas para 2022 são otimistas, tendo em vista a vacinação total da população até o final deste ano. Com isso, projetamos uma aceleração da economia no primeiro trimestre do próximo ano, situação que poderá levar a nossa empresa a crescer acima de 30% já no segundo trimestre”, afirma a CEO da empresa, Graciele Davince.
A empresária explica que a pandemia atrasou em alguns meses o plano de expansão da sede comércio, estabelecimento que foi reinaugurado em 7 de junho, em função da celebração dos dez anos de fundação do varejista, que também conta com uma unidade em São Gonçalo (RJ).
Segundo ela, o mix de produtos tem mudado muito nos últimos anos, principalmente na linha de refrigeração comercial, como compressores, fluidos refrigerantes e tubos de cobre, peças de reposição para refrigeração comercial e ferramentas.
“Ao longo dos meses de pandemia, a falta de insumos prejudicou as nossas vendas, principalmente de produtos com aço na composição, o que também inflacionou muito os preços. Em diversos casos não tivemos tantas opções de substituição, impactando também o resultado”, complementa Graciele, ao resumir um de seus principais desafios nesta crise sanitária.
E-commerce
Quando o comércio permaneceu fechado ou operando parcialmente, atendendo clientes apenas na porta do estabelecimento, as vendas pela internet fizeram a diferença para os varejistas. Quem já contava com plataforma de e-commerce reforçou sua atuação, e quem ainda não havia entrado neste mundo digital precisou correr para não ficar para trás.
O que era uma tendência que crescia gradualmente agora é uma realidade incontestável, e a maioria do mercado do frio tem apostado nela, a exemplo da Dufrio, gigante que emprega 2,2 mil colaboradores entre a matriz e as 19 filiais localizadas em 12 estados.
A companhia também precisou se reinventar para continuar forte. Aprimorou meios de atendimento, usando tecnologia em comunicação de forma ainda mais eficiente.
“O e-commerce acompanhou o cenário brasileiro, e o site da Dufrio tem conseguido atender à demanda com segurança nas operações e logística bem planejada, a partir dos cinco centros de distribuição que possuímos em regiões estratégicas”, descreve o CEO Guillermo Zanon, sem citar números de investimentos.
Assim como outros players, a Dufrio precisou se adaptar para dar conta do aumento das vendas durante a pandemia, culminando no início deste ano na divulgação ao mercado de planos para expansão de filiais/lojas físicas, como ocorreu no Rio de Janeiro (março) e no Recife (maio).
Em ambos os casos, explica o executivo, as lojas cresceram para poder atender os clientes com mais conforto e facilidade, como estacionamento e reorganização interna. “Além disso, em breve, vamos detalhar ao mercado a troca de ponto e ampliação da unidade em São Paulo, inauguração de loja em Campo Grande (MS) e troca de ponto em Belém (PA)”.
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As vendas por meio de sites e aplicativos de comércio eletrônico fizeram a diferença nas contas das empresas do HVAC-R, mas poderiam ser ainda maiores não fosse o hábito, ainda muito arraigado entre boa parte dos profissionais, de preferir o contato direto com o produto em uma loja física.
“Há uma grande proporção de instaladores que não se adaptou às novas ferramentas digitais, demonstrando dificuldade em tirar proveito dessas facilidades e permanecendo ancorados em outra maneira de fazer as coisas”, diagnostica o consultor Miguel Ángel Jiménez, especializado em assuntos ligados à cadeia produtiva do frio.
“A cada dia”, reforça Graciele Davince, da Eletrofrigor, “chegam ao mercado equipamentos que consomem menos energia, fabricados com peças e componentes recicláveis, tudo muito mais automatizado, com aplicações de inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e internet de todas as coisas (IoE)”.
Agora não é mais uma questão de movimentar caixas ou vender produtos. É preciso saber vender soluções, dizem especialistas do setor, tanto nas lojas físicas quanto virtuais, uma vez que, aos poucos, muitos refrigeristas estão preferindo fazer determinadas compras ou negociações com o seu lojista de confiança por meio de sites, aplicativos, redes sociais ou call centers, o que representa uma grande mudança cultural.
Para os distribuidores profissionais, agora também é fundamental saber conciliar a proximidade e outras vantagens do atendimento no ponto de venda físico com o atendimento on-line, explorando a estratégia conhecida como “omnicanal”.
Enfim, o grande desafio do segmento é combinar a digitalização dos seus processos e comunicações com um tratamento personalizado a seus consumidores, principalmente instaladores, mecânicos, técnicos, engenheiros e outros profissionais do ramo de projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de refrigeração e ar condicionado.
Revista do Frio
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