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LG lançará inteligência artificial na CES 2018

Na feira de tecnologia CES 2018, que vai acontecer entre os dias 9 e 12 de janeiro, em Las Vegas, EUA, a LG apresentará os últimos avanços tecnológicos em smartTV.ThinQ é a tecnologia desenvolvida pela LG

A empresa trará também o ThinQ, uma interface que permite o consumidor interagir com seus produtos por comandos de voz através da DeepThinQ.

Através do aprendizado de máquina, os produtos com suporte para esta tecnologia aprenderão a entender os hábitos do consumidor e, com o devido tempo, tentarão antevê-los.

O ar condicionado é capaz de notar seu estilo de vida e ajustar a temperatura automaticamente.

Quando mais você usa os produtos, melhor eles ficam. O ar condicionado LG ThinQ é um exemplo. Ele adapta as temperaturas de acordo com seu estilo de vida sem que você precise levantar um dedo. Enquanto isso, o aspirador de pó LG ThinQ é capaz de diferenciar os objetos à frente e não irá, por exemplo, esbarrar em seu cachorro.

Enquanto isso, nos carros, a IA irá detectar suas expressões faciais para evitar acidentes. Além de outros ajustes práticos, como volume e faixas de músicas estarem presentes.

O sistema também estará presente em eletrodomésticos inteligentes, como purificadores de ar, luzes e alto-falantes inteligentes, todos comandados por voz com análise feita através da nuvem para uma casa totalmente inteligente e conectada.

Fonte: Terra

Conheça as vantagens do novo ar-condicionado Wind-Free

Com o avanço da tecnologia, controlar eletrodomésticos, independentemente da localização, é cada vez mais comum no dia a dia das famílias.

Pensando nisso, a Samsung apresentou ao mercado nacional uma nova categoria de ar condicionado, a Wind-Free – um revolucionário sistema de refrigeração que economiza energia e, ao mesmo tempo, oferece conforto e resfria os ambientes com eficiência ao eliminar o fluxo de ar direto.

Graças à compatibilidade com a tecnologia wi-fi, os usuários do modelo AR9500M podem ajustar remotamente a temperatura e as configurações do split.

Além de receber atualizações em tempo real sobre o desempenho e o uso diário de energia, ou ainda diagnosticar problemas por meio do aplicativo Smart Home, segundo o comunicado distribuído à imprensa.

O app, que é gratuito, permite que o usuário monitore o consumo de energia, e a temperatura ambiente de qualquer lugar, ligue e desligue o AR9500M Wind-Free a distância, informa a empresa.

O modelo ainda conta com a funcionalidade Virus Doctor, que reduz a presença de micro-organismos nocivos à saúde e elimina ácaros para deixar o ar ambiente mais limpo.

Com foco no conforto térmico, o condicionador de ar tem um sistema de refrigeração dividido em duas etapas: primeiro reduz a temperatura no modo “Resfriamento Rápido” e, em seguida, ao se atingir a temperatura desejada, muda automaticamente para “Modo Wind-Free”, criando um ambiente sem corrente de ar.

Além disso, o recurso Wind-Free também pode reduzir o consumo de energia em até 72% se comparado ao modo “Resfriamento Rápido” de um modelo convencional.

“Com o lançamento do novo aparelho de ar condicionado Wind-Free reforçamos o nosso empenho no desenvolvimento de novas tecnologias. Nosso objetivo é sempre ouvir as necessidades do consumidor e entregar produtos que proporcionem conforto térmico, além de uma eficiência energética otimizada”, afirma Jefferson Porto, diretor associado de produtos da divisão de Digital Appliance da Samsung no Brasil.

“Por meio do exclusivo aplicativo Smart Home da Samsung o usuário tem a inédita possibilidade de controlar o ar condicionado de qualquer lugar”, complementa.

O ar condicionado AR9500M da categoria Wind-Free custa a partir de R$ 2.999,00 e está disponível nas principais lojas do varejo e no e-commerce da marca (shop.samsung.com/br).

Ar-condicionado Samsung Wind-Free

Evento de pré-lançamento do split Samsung Wind-Free, em São Paulo

Novo é um aparelho que permite controlar seu ar-condicionado à distância

O Novo é um equipamento de Internet das Coisas que permite controlar seu ar-condicionado à distância. Por meio de um aplicativo para celular, é possível configurar o climatizador de qualquer lugar do mundo pela Internet. O diferencial está na compatibilidade com aparelhos de diversas marcas, para tal basta apenas que o seu refrigerador/climatizador de ar venha com sensor infravermelho.

É possível, por exemplo, ligar o ar-condicionado ao sair do trabalho para deixar a temperatura ideal ao chegar em casa. O dispositivo também possui funções para economizar energia, com um timer inteligente.

O que chama a atenção é a forma como o Novo trabalha. Ao contrário de outros sistemas de IoT, não é preciso adicionar nada direto na tomada do ar-condicionado – o que torna a instalação bem simples.

O equipamento é composto por dois dispositivos. O SuperHub funciona como uma central responsável por distribuir o sinal Wi-Fi. O Climair é o que controla o ar-condicionado. Para funcionar corretamente, é preciso que o Climair tenha contato visual com o climatizador. O dispositivo traz infravermelho e funciona basicamente como um controle remoto.

O comando é feito pelo smartphone, passa pelo SuperHub e é transmitido ao Climair que, em seguida, repassa ao ar-condicionado pelo sensor. Isso, claro, de forma quase instantânea. Para configurar o celular com o Climair, basta escanear um QR Code localizado dentro do acessório.

Outro aspecto interessante é que o SuperHub é capaz de controlar até 25 Climair de uma única vez. Com isso, é possível comprar equipamentos adicionais para instalar em todos os aparelhos de ar-condicionado da casa. Pelo app, dá para selecionar qual climatizador controlar – se você deseja ligar o ar-condicionado da sala ou do quarto, por exemplo. O SuperHub funciona com um limite de 64 smartphones conectados e trabalha com uma área máxima de 100 metros.

 

Fonte: TechTudo

Prefeitura do Recife lança programa que prevê climatização para escolas da rede municipal

A Prefeitura do Recife vai lançou o Programa Novo Clima, que prevê climatização completa das 309 unidades de ensino do município até 2019.

No total, serão investidos R$ 15 Milhões em aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos de ar-condicionado e, ao final do programa, todos os 90 mil alunos, 6.925 professores e demais profissionais de educação serão contemplados com o projeto.
Fonte: Diário de Pernambuco

Governo quer aparelhos de ar-condicionado mais econômicos

A fim de baixar o consumo de eletricidade, o Ministério de Minas e Energia (MME) pretende cobrar dos fabricantes maior eficiência energética dos aparelhos de ar condicionado no País. A medida não teve ter efeitos práticos em curto prazo, conforme análises de especialistas do setor.

A ideia de regulamentação ainda está recebendo sugestões em audiência pública virtual. Interessados devem ir ao site. No menu à direita, clicar em Consultas públicas e, depois, procurar a de número 40. Por três meses, a pasta colherá informações para melhorar a performance de condicionadores.

A ideia é tornar os aparelhos mais eficientes – ou seja, fazendo as mesmas funções, mas com menor consumo.

A regularização ainda é desdobramento do recente debate no Governo sobre o fim do horário de verão. Estudo do ministério aponta que a economia com a hora adiantada nos meses mais quentes do ano se dilui com a alta no gasto de energia, puxada pela popularização dos aparelhos de ar condicionado. Esse foi um dos argumentos para não se adotar a mudança no sistema neste ano.

Caso as exigências sejam aprovadas, fabricantes apontam que dois em cada cinco modelos seriam retirados do mercado por estarem fora das possíveis novas especificações.

Especialistas, no entanto, acreditam que a medida ainda é tímida em relação a parâmetros de outros países e à tecnologia adotada pelos fabricantes nacionais.

 

O que mudaria

Em reunião realizada no final de agosto passado, o Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética (CGIEE), do MME, sugeriu aos fabricantes que promovessem a redução do consumo por aparelhos de ar condicionado. A proposta é retirar do mercado, em até dois anos, os produtos que não estiveram dentro da nova especificação.

O órgão propôs a elevação do índice mínimo exigido dos modelos split, que concentram 80% do aparelhos vendidos no País. Atualmente, um condicionador de ar desse tipo precisa ter um coeficiente de eficiência energética (CEE) de, pelo menos, 2,6 para ser comercializado no País.

A ideia é elevar o CEE para 2,81 e, depois, 3,02, em etapas diferentes para fabricantes, atacadistas e varejistas do setor. “Quanto maior esse índice, menor é o consumo do aparelho”, explica o coordenador do curso de Engenharia Elétrica do campus Santos da Universidade Paulista (Unip), Cássio Eduardo Pereira Magalhães.

Ele considera a proposta “tímida”, por estar abaixo dos parâmetros mínimos exigidos em países como México, China e Índia – nações que aprovaram recentemente regras mais rígidas para o consumo de energia por ar-condicionado.

“Embora bem-vindas, as mudanças propostas não terão efeito imediato. Só serão sentidas nos reservatórios (das hidrelétricas) a longo prazo, com a troca dos aparelhos atuais e do parque de máquinas existente”, resume.

Para o especialista, alternativas mais simples podem ser adotadas em tempo curso para reduzir a sobrecarga do setor. Ele cita a adoção de redes inteligentes de distribuição, que realizam em tempo integral leituras do consumo de energia. Isso possibilitaria uma planejamento mais eficiente na produção e na distribuição de eletricidade. “A empresa pode, ainda, desligar o aparelho que apresenta consumo fora da normalidade”, explica.

Magalhães cita, ainda, a necessidade de modernizar as indústrias ligadas ao setor produtivo. O entrave também foi citado pelo presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Arnaldo Basile. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele afirmou que os fabricantes terceirizados nacionais não produzem peças tão funcionais quanto as peças importadas.

Fonte: A Tribuna

Estudante brasileiro é certificado na WorldSkills nos Emirados Árabes

O estudanteEstudante do SENAI certificado do SENAI DF, Wisley Pereira, de 19 anos, conquistou o certificado de excelência na categoria “mecânica de refrigeração e ar-condicionado” na – WorldSkill –  mundial de profissões nos Emirados Árabes.

O torneio aconteceu entre os dias 15 e 18 de outubro, na cidade de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Ao todo, 1,2 mil jovens de 68 países competiram em 52 ocupações técnicas. Os brasileiros ganharam 15 medalhas, sendo 7 de ouro, 5 de prata e 3 de bronze. No quadro geral, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Rússia.

Na disputa, os competidores foram desafiados a realizar tarefas que reproduzem o dia a dia de profissões técnicas. Os certificados de excelência foram distribuídos aos estudantes que tiveram nota próxima da pontuação dos vencedores de cada modalidade.

A próxima edição do torneio, que ocorre a cada dois anos, será disputada em Kazan, na Rússia.

Topo do ranking

Na edição anterior da WorldSkills, em 2015, o Brasil saiu vitorioso com 27 medalhas (12 a mais do que em 2017). A competição foi realizada em São Paulo, e o resultado foi considerado “surpreendente”, com base na trajetória do país, que participa da competição desde 1983. Nas três primeiras edições os brasileiros não receberam medalhas.

 

Fonte: G1

Empresas mostram como estão superando a crise

Ficar se lamentando ou arregaçar as mangas para fazer as mudanças necessárias? Boa parte dos players do setor vem respondendo a essa pergunta de forma assertiva, ao colocar em prática uma série de medidas que está mudando o perfil das organizações.

Um dos exemplos emblemáticos disto é a ex-Multi-ar, grande revenda paulistana de ar condicionado, agora denominada Leveros, que se tornou, no ano passado, a primeira empresa do segmento a receber o aporte de um fundo de investimentos, hoje detentor de 30% do seu capital.

Tiziano Filho

“Em 2015, quando a crise estava no seu ápice, uma das coisas que nós avaliamos é que se nos estruturássemos como uma companhia mais organizada, com governança e gestão, e passássemos esse período com equilíbrio de caixa, olhando para o mercado de forma profissional, a gente conseguiria se posicionar bem numa eventual retomada da economia em 2017”, conta o vice-presidente de performance e operação, Tiziano Filho.

A estratégia, segundo ele, deu certo, com a empresa crescendo 10% no período 2015-2016 e já acumulando números 40% maiores relativos ao intervalo 2016-2017.

“Para nós, todos os investimentos recentes só se justificam com a retomada da economia, algo que já vem ocorrendo”, comemora Tiziano, com base na resposta positiva identificada no consumidor neste segundo semestre.

O resultado disso tudo foi apresentado na Febrava, a partir do novo nome da empresa, Leveros, que é o anagrama da palavra “resolve”, focando muito mais na filosofia de trabalho da empresa, cultivada desde 1978, do que propriamente em produtos, além de trazer em sua sonoridade o termo italiano vero (verdade).

Juntamente com esse reposicionamento de mercado, a Leveros mostrou na feira a ampliação do seu portfólio, que passou a incluir o fornecimento de insumos como placas fotovoltaicas para a geração de energia elétrica, graças a uma parceria firmada com a Elgin.

Na ponta da indústria, nomes como LG também colocaram em prática estratégias audaciosas para superar a crise da melhor forma possível.

Segundo o gerente de vendas de ar condicionado residencial, Marcel Souza, a empresa supriu a crise investindo muito em tecnologia para oferecer cada vez mais economia de energia aliada ao melhor conforto térmico.

“Prova disso é que toda a nossa linha de split passou a ter tecnologia inverter, seguindo com isso uma tendência verificada na Ásia e Europa”, diz ele.

Uma clara demonstração de que a aposta foi acertada está nos indicadores de agosto divulgados pela Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Marcel Souza

“Percebemos que o período acumulado já é maior em relação ao ano passado, com um crescimento acima de 100% no segmento inverter, sendo 42% do mercado residencial. Nossa empresa lidera o market share nesse mercado”, comemora Marcel.

Além de mostrar lançamentos como o inverter residencial de 31 mil BTU/h, a empresa aproveitou a Febrava para promover o Clima LG, programa de fidelidade para o instalador que inclui um canal de comunicação destinado a tirar dúvidas técnicas e a realização de treinamentos nas principais capitais.

 

 

Blindagem

A Full Gauge é outra força do HVAC-R que manteve intactos seus planos de crescimento, independentemente dos maus ventos trazidos pela atividade econômica.

“Durante os dois últimos anos, que foram os mais intensos da crise na economia brasileira, nós

Antonio Gobbi

seguimos investindo em equipamentos e tecnologia de fabricação”, revela o diretor da empresa, Antonio Gobbi.

Um exemplo dessa postura é a aquisição de uma impressora 3D de grande porte, com apenas quatro similares no país, utilizada na produção de protótipos de gabinetes e dispositivos para a própria linha de montagem, cujos benefícios incluem menor tempo empregado no desenvolvimento de novos produtos.

Dizendo-se otimista em relação ao presente e ao futuro próximo, Gobbi lembra que sua empresa também manteve intactos os investimentos em feiras internacionais, já que atualmente cerca de 60% da demanda por seus controles eletrônicos vêm do exterior.

No caso da Embraco, também tem origem lá fora boa parte do antídoto adotado para neutralizar a crise brasileira, juntamente com a adoção de medidas para melhorar, otimizar, simplificar e revisar processos para enfrentar com solidez conjunturas adversas como a atual.

“Como temos 11 unidades de negócios e estamos presentes em mais de 80 países ao redor do mundo, há um balanço equilibrado para a empresa. O fato de termos conjunturas políticas e econômicas menos favoráveis em alguns países, ao mesmo tempo em que existem outras mais favoráveis, é uma situação com que sabemos lidar, devido à maturidade de 46 anos de história”, afirma o CEO da indústria, Luis Felipe Dau.

Luis Felipe Dau

Outra política da multinacional, independentemente do cenário socioeconômico enfrentado, é investir continuamente de 3% a 4% de sua receita líquida em pesquisa e desenvolvimento. “Tecnologia e inovação estão no nosso DNA e trazem oportunidades em qualquer cenário de mercado”, acrescenta o executivo.

Somado a isto, a Embraco tem apostado na área de novos negócios, onde enxerga oportunidades além do compressor.

Foi o caso do recente lançamento da diili, sua plataforma de serviços em IoT (Internet das Coisas) que revoluciona a gestão das marcas de bebidas e alimentos sobre seus produtos dentro de freezers e geladeiras comerciais nos pontos de venda.

Outros exemplos são a Nat.Genius, unidade responsável pela reciclagem e logística reversa da indústria, e a startup UpPoints, que desenvolveu um sistema inovador de reconhecimento de imagem e análise de performance de vendas dos produtos.

Rafael Feder

“O mercado ainda está receoso. Precisamos sair de uma vez por todas desta crise política e dar um basta à corrupção. Depois disso, incentivar a indústria investindo em infraestrutura e educação”. É assim que o presidente da Elgin, Rafael Feder, resume a situação atual e os passos desejáveis para superá-la.

De uma forma geral, ele identifica uma pequena reação no setor, embora sua empresa possa ser considerada uma exceção, pois vem crescendo dois dígitos no acumulado do ano e continua se expandindo. Tanto é que está investindo em máquinas, prédios e pessoal, seja no segmento de refrigeração comercial – por meio de uma nova fábrica de aletados para grandes evaporadores –, seja na área de ar condicionado.

 

Novas Plantas

Juntamente com a manutenção de uma filosofia voltada para o crescimento, mesmo diante de quadros instáveis como o vivido pelo Brasil de hoje, a atitude de certas empresas de continuar olhando para a frente inclui a expansão dos parques fabris.

A Armacell, por exemplo, anunciou na Febrava a instalação, no segundo semestre de 2018, de sua primeira linha contínua dedicada à produção de espuma elastomérica no País.

Com extensão superior à das instalações do gênero existentes nas 25 fábricas da empresa espalhadas pelo mundo, a nova unidade produtiva, localizada em São José (SC), pretende atender o mercado interno até 2021, ao substituir a importação anual de mais de 500 contêinere

Márcio Nieble

s e viabilizar exportações, a princípio, para Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.

“A implementação dessa nova linha de produção, neste momento da história econômica do País, é a prova de que acreditamos nos fundamentos de nossa economia e no potencial do Brasil”, afirma o diretor-geral da companhia, Márcio Nieble, lembrando que a melhora nos tempos de entrega e a facilidade para desenvolvimentos locais serão ganhos igualmente expressivos com a novidade.

Embora também tenha sentido fortemente os efeitos da crise, sobretudo na ponta das OEMs, que utilizam em grande escala os seus produtos nas linhas de montagem, a Chemours é outra empresa com postura positiva diante da crise.

“Somos uma companhia com tradição de muitos anos no País, desde a época da DuPont, e o nosso foco é o médio e o longo prazo, ou seja, não podemos tomar as decisões pensando apenas no que está acontecendo no momento”, explica o presidente da empresa, Maurício Xavier.

Maurício Xavier

“Em nível de perspectiva nós temos um sentimento muito positivo quanto ao crescimento dos mercados de refrigeração e ar condicionado. Sinal disso é que fizemos os investimentos que achamos necessários, caso da nova planta de R-410A, inaugurada em Manaus para atender os fabricantes de mini-splits ali instalados, e da nova sede da companhia no Brasil, recém-montada em São Paulo”, acrescenta o executivo.

Um bom sinal identificado pela Chemours é que, quando a crise começou a se acentuar, em 2015, a parte do mercado onde chegaram os primeiros sinais de retração foram os fabricantes de equipamentos, setor que agora também está sendo pioneiro, porém ao esboçar uma reação.

O presidente da Danfoss para a América Latina também acredita que

Julio Molinari

o pior já passou. “Apesar dos problemas que a gente vê dia a dia nos jornais, a atividade econômica para nós se expandiu fortemente, especialmente durante o primeiro semestre. Nos últimos dois, três meses começou a dar uma freada, mas não muito grande”, analisa Julio Molinari.

Alguns setores, segundo ele, responderam muito bem, com destaque para o varejo e também a construção, “que havia começado o ano um pouco devagar, mas nos últimos meses melhorou muito”, festeja.

No campo das exceções, Molinari aponta a refrigeração industrial, onde muitos projetos dos usuários finais acabaram adiados.

Em meio a desempenhos assim, a empresa de origem dinamarquesa prossegue firme com os planos iniciais que tinha para este ano, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e a abertura de uma nova fábrica em Caxias do Sul (RS) na área de hidráulica.

A recuperação econômica já começou

Fazendo o paralelo com um doente, a economia brasileira acabou de sair da UTI e foi para a unidade de terapia semi-intensiva. Ou seja, nós teremos uma recuperação econômica, mas não na mesma velocidade com que caímos. De março de 2014 a julho de 2017 a queda do PIB foi de 8% e nós vamos recuperar isto em três anos, no mínimo”.

Pedro Evangelinos discorre sobre a área econômica

Evangelinos, da RAC: recuperação lenta, em comparação à velocidade da queda

A constatação é do diretor da Fiesp e conhecido empresário do HVAC-R, Pedro Evangelinos, ao fazer um contraponto entre a situação real econômica e o estado de ânimo percebido por ele próprio nos corredores do São Paulo Expo, durante a Febrava.

“Aqui na feira estou vendo um clima de otimismo, tanto por parte de expositores quanto de visitantes, dizendo que o pior já passou, algo verdadeiro, embora não signifique que o melhor vá começar logo amanhã”, raciocina.

No seu entender, a ida do “paciente” para o quarto depende, antes de tudo, da queda dos juros, assim como ocorreu de uma forma fantástica com a inflação. “Nossa taxa é de fazer vergonha a agiota na Europa e nos Estados Unidos”, acentua.

O benefício a se obter com essa redução, de acordo com Evangelinos, será a percepção das pessoas de que é preferível aplicar num negócio, mesmo pequeno ou médio, em vez de deixar o dinheiro rendendo. Isto é, começa-se a premiar capital produtivo em detrimento do financeiro especulativo.

“Imagine o volume de recursos que viria para a economia se alguém pagasse apenas uma geladeira e meia, e não três, ao fazer uma compra a prazo, como ocorre com os juros praticados atualmente”, projeta o diretor da RAC Brasil.

Num segundo momento, ele defende que se resolva a questão da taxa de câmbio, “pois a que nós temos hoje é irreal”. “Não podemos continuar ouvindo visitantes da Europa e dos Estados Unidos perguntando: por que tudo é tão caro por aqui?”

 

Parou de piorar

Percepção semelhante quanto ao ritmo lento com que o País vai sair da crise econômica é a do presidente da Abrava, Arnaldo Basile.

Basile, da Abrava: retomada deve se entender pelos próximos quatro, cinco anos

“Nós sofremos uma retração fortíssima num período muito curto. Em dois anos tivemos alguns segmentos que caíram 50%, outros tiveram queda de até 60% em três anos. Recuperar isso tudo não é fácil, vai demorar algum tempo”, justifica.

A boa notícia, na sua opinião, é que a situação já parou de piorar, e após a chegada ao fundo do poço começamos a melhorar, com vários segmentos do mercado demonstrando o descolamento da economia da política.

“Nestes últimos dias, conversando com os colegas do setor aqui na Febrava, todos, sem exceção, deram testemunho de que a situação está melhorando, corroborando assim o que eu vinha falando no final do ano passado, ou seja, que no início do segundo semestre isso aconteceria, e de uma maneira sustentável”, afirma Basile.

“Estamos vivenciando uma realidade de recuperação bastante dura, mas ela vai acontecer”, acrescenta o líder setorial, aludindo às projeções dos economistas, baseadas nos ciclos históricos das nossas crises, segundo as quais haverá uma reação forte nos próximos quatro, cinco anos, variando de acordo com os diferentes segmentos.

Mesmo assim, ele alerta para a necessidade de cautela na análise dos números. “Sempre que a gente falava em evolução no Brasil pensava em percentuais robustos, de 8%, 10%. Falar em 1,5%, 2,0% era pouco para nós. Mas quando você pensa em mercados maduros como Europa e Estados Unidos essas cifras menores são plenamente aceitáveis”, observa.

O presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de

Presidente do Sindratar de São Paulo mostra seu parecer na área econômica

Trombini, do Sindratar-SP

São Paulo (Sindratar-SP), Calos Eduardo Trombini, compartilha a sensação generalizada de que estamos saindo da crise. A velocidade ele também considera pequena, pois ainda estamos em plena correção de rota.

O ano passado, em sua análise, foi difícil, com a perda de mercado em todos os setores  após três exercícios seguidos de queda no PIB. “A indústria de transformação, que é hoje a grande maioria dos nossos expositores nesta Febrava, sofreu demais”.

Na refrigeração, segundo ele, a queda de vendas situou-se entre 25% e 30%. No ar condicionado, por sua vez, houve produtos com um volume de comercialização até 40% menor.

“Nós dependemos muito da construção civil, primeiro setor a ser afetado pelas crises, mas ainda conseguimos andar mais aquecidos porque os projetos estão em andamento e a instalação dos produtos vem muito atrás”, observa Trombini.

“Mesmo assim, aquele setor ainda sofre demais e nós estamos aguardando sua retomada para que também possa haver um aumento de produção e vendas no nosso”, prevê.

A exemplo de Basile, ele acredita que a queda contínua parece ter se estancado, havendo uma certa estabilização no mercado, que no momento está se rearranjando.

Mas o presidente do Sindratar-SP também concorda que nada vai ocorrer da noite para o dia. “Pelo que diz o Ministério da Fazenda, a retomada será lenta, não deixando de haver um lado bom nessa história. Um crescimento contínuo, numa base mais sustentável, dará condições para as nossas empresas se prepararem e planejarem muito mais”.

A leitura que ele faz, com base nos números recebidos do departamento de economia da Fiesp e do próprio mercado, é que crescimento mesmo só a partir de 2019, quando haverá um quadro político diferente e uma nova gestão nacional estabelecida.

Empresa cria relógio digital que funciona como ar condicionado

A empresa chinesa Aircon Watch criou um relógio digital que também funciona como ar-condicionado. O aparelho, que leva o mesmo nome da startup, veio da ideia de mesclar praticidade, conforto, custo-benefício e preservação ambiental.

O  relógio digital não contempla apenas profissionais que trabalham ao ar livre. Pessoas com distúrbios de sono e mulheres durante o período menstrual também entram na lista de mais beneficiados pelo projeto.

Como funciona o relógio?

O Aircon Watch explora os nervos que ficam mais expostos na região do pulso. Uma placa térmica, situada no fecho do relógio, libera ondas de temperatura que viajam pelo sistema nervoso até o cérebro, onde “enganam” o hipotálamo (região cerebral que controla o sistema nervoso), e o fazem reproduzir a sensação térmica desejada por todo o corpo. O processo é parecido com o de um termostato que regula a temperatura da casa. O dispositivo não causa nenhum incômodo quando usado.

A nova tecnologia poderá ajudar mulheres durante o período menstrual ou com mudanças hormonais, pessoas  que não podem ajustar a temperatura do ar-condicionado de um ambiente fechado, como o de um cinema e outras que possuem problemas com o sono.

Vale lembrar que o dispositivo somente passa a sensação de frescor ou calor, os cuidados básicos em temperaturas extremas ainda são necessários.

Os protótipos do relógio estão disponíveis para a venda no Kickstarter.

Fonte: IG Tecnologia

Linter lança filtro híbrido

A paulistana Linter Filtros acaba de ampliar o seu portfólio com o lançamento de um filtro híbrido, indicado para o uso em sistemas de ar-condicionado (HVAC), instalações industriais, entradas de ar de turbomáquinas e qualquer conjunto com regime de fluxo de ar laminar ou turbulento.

Um dos seus diferenciais fica por conta do meio filtrante, composto de diferentes tipos de fibras sintéticas dispostas em três camadas progressivas.

O filtro tem como diferencial a tecnologia patenteada de plissagem, cujo design mantém as plissas afastadas nos filtros de 100 mm de profundidade, otimizando a área filtrante.

“O projeto das plissas, com sua geometria perfeita, conserva as dobras afastadas e resistentes a todas as velocidades de ar. Assim, transforma o fluxo turbulento em laminar, o que reduz consideravelmente a perda de carga”, explica a engenheira Mistue.

Também indicado para os setores de geração de energia, farmacêutico e automotivo.