Quando nem o ar-condicionado de frigorífico resolve
Influenciadora instala ar-condicionado de câmaras frias para enfrentar calor da pré-menopausa; conta de luz ultrapassa R$ 5 mil e caso repercute na internet.
Em post nas redes sociais, a influenciadora Ana Paula Oliveira relatou que, diante das ondas de calor intensas da pré-menopausa, instalou em casa um equipamento de refrigeração utilizado em câmaras frias. A decisão ocorreu após considerar insuficientes os aparelhos domésticos. A conta de luz ultrapassou R$ 5 mil após alguns dias de uso.
O episódio repercutiu e trouxe atenção para práticas inadequadas de climatização. O conforto térmico depende de variáveis como dimensionamento correto, manutenção, escolha de modelos eficientes e uso racional de temperatura.
Segundo o Inmetro, operar aparelhos residenciais entre 23 °C e 25 °C reduz o consumo e mantém o conforto térmico. Temperaturas muito baixas, comuns entre usuários que deixam entre 15 °C e 16 °C a depender o tipo de aparelho, elevam o gasto energético e exigem mais do compressor. Boas práticas também envolvem vedação adequada, filtros limpos e seleção de equipamentos com classificação de eficiência “A+++.”.
O caso expõe a necessidade de ampliar a orientação técnica ao consumidor sobre o uso responsável de climatização. A adoção improvisada de sistemas industriais em residências é economicamente ineficiente e pode comprometer a durabilidade dos equipamentos.
O episódio envolvendo Ana Paula Oliveira reforça a busca crescente por conforto térmico, mas evidencia a importância de seguir parâmetros técnicos e práticas de eficiência energética no uso do ar-condicionado.



