Arkema quer atenuar inflamabilidade dos refrigerantes A2L
Um projeto para desenvolver materiais que possam mitigar a inflamabilidade dos fluidos refrigerantes da classe de segurança A2L é um de uma série de programas relacionados com a refrigeração a se beneficiar de um financiamento de até US$ 15,8 milhões do Departamento de Energia dos EUA (DOE, em inglês).
O Escritório de Tecnologias Prediais do DOE (BTO) está investindo o dinheiro em 13 projetos para impulsionar inovações em estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Seis deles estão ligados ao HVAC-R.
A Arkema está listada como a empresa que pretende desenvolver formulações e materiais aditivos que poderão atenuar a inflamabilidade das misturas de refrigerantes levemente inflamáveis.
Nada mais atualmente tem sido revelado sobre o projeto, mas os fabricantes de fluidos frigoríficos já experimentaram uma série de supressores de fogo ao desenvolverem refrigerantes de última geração.
Tais produtos, porém, foram rejeitados por causa de sua interferência na performance energética, danos ambientais ou toxicidade. Testes iniciais feitos com a hidrofluorolefina (HFO) R-1234yf contendo trifluoroiodometano (CF3I) resultaram, por exemplo, num refrigerante não inflamável.
No entanto, diversas preocupações foram levantadas, uma vez que esta substância poderia causar batimentos cardíacos irregulares e também teria um pequeno potencial de destruição de ozônio (ODP).