Tecumseh amplia produção nacional de compressores inverter

Empresa lança nova geração do modelo VR³ na Zona Franca de Manaus

A Tecumseh do Brasil apresenta, na terça-feira (25), na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o compressor inverter VR³, desenvolvido para aplicações em condicionadores de ar. O equipamento, fabricado no Brasil, foi projetado para atender às exigências de eficiência energética do setor, conforme os critérios do Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS), estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).


O modelo VR³, produzido no centro de pesquisa e desenvolvimento da Tecumseh em São Carlos (SP), tem eficiência 5% superior à da versão anterior, VR², segundo Gustavo Weber, diretor de Engenharia da empresa. “Estamos extremamente orgulhosos com os resultados de performance do VR³, frutos de um extenso trabalho da nossa equipe de Engenharia, localizada em São Carlos, no Estado de São Paulo, onde contamos com cerca de 70 profissionais e laboratórios acreditados pelo Inmetro e outras entidades certificadoras internacionais, em uma área de P&D de aproximadamente 4.000 m²”, afirma Weber.

Para Ricardo Maciel, CEO Global da Tecumseh, o lançamento do novo compressor reforça a aposta da empresa no mercado brasileiro. “O Brasil é estratégico para a Tecumseh. Acreditamos no talento da engenharia brasileira e na nossa capacidade de entregar soluções de ponta ao mercado local e global”, diz. Segundo ele, a nova geração de compressores reflete o compromisso da empresa com a evolução do setor. “O lançamento do VR³ é uma prova concreta do nosso compromisso com o futuro da climatização eficiente e sustentável no País”, acrescenta.

Nos últimos 12 meses, a companhia ampliou a capacidade produtiva e investiu na nacionalização de compressores, movimento influenciado por desafios logísticos internacionais, variações tarifárias e incentivos à indústria na Zona Franca de Manaus. A expectativa da Tecumseh é que a produção local contribua para reduzir a dependência de componentes importados e fortalecer a cadeia produtiva do setor.