Arquivo para Tag: Ventilação

Revista do Frio divulga indicados ao 25º Troféu Oswaldo Moreira

Premiação anual promovida pela Revista do Frio homenageia empresas e personalidades do HVAC-R brasileiro | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

A Revista do Frio tem o prazer de anunciar os indicados para o Troféu Oswaldo Moreira (TOM) 2023.

O prêmio anual, considerado um marco na indústria de refrigeração e ar condicionado, será entregue em 22 de junho, na Casa Bisutti, em São Paulo, homenageando o trabalho bem-feito, a inovação e a contribuição para o avanço do setor.

Conforme a regra da premiação, os três indicados das seis categorias refletem a diversidade e a força do mercado do frio.

Em Comércio Distribuidor de Ar Condicionado, os finalistas são Clima Rio, Leveros e Poloar.

Já a categoria Comércio Distribuidor de Refrigeração tem como indicadas Dufrio, Frigelar e Friopeças.

Os indicados para Personalidade da Indústria são André Oliveira (Mastercool), Amaral Gurgel (Chemours) e Marcos Euzébio (Bitzer).

Em Personalidade do Comércio, os indicados são Carlos Manuel Gonçalves (Nobrelar), Jorge Miranda (Poloar) e Vado Souza (Climario).

Na categoria Indústria de Refrigeração, Bitzer, Elgin e Emerson são os indicados deste ano.

Finalmente, na categoria Indústria de Ar Condicionado, Daikin, Gree e TCL estão na concorrida disputa pelo prêmio máximo do HVAC-R brasileiro.

“Cada indicado personifica o poder da dedicação, da inovação e do compromisso com a excelência, e todos já demonstraram ser verdadeiros campeões em seus respectivos campos”, diz o diretor comercial da Revista do Frio, Gustavo Moreira.

“Por isso, parabenizamos as empresas e personalidades indicadas e agradecemos a todos por fazerem parte desta incrível jornada na indústria brasileira”, acrescenta.

TCL anuncia novo ar-condicionado Split HW Inverter T-Pro

O novo modelo de ar condicionador Split HW Inverter T-Pro chegou ao mercado brasileiro nas capacidades de 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h, na opção “quente e frio”.

O equipamento possui o sistema Brisa ou “sem vento” e a função Esterilização à alta temperatura – que garante, segundo o fabricante, a limpeza da evaporadora, esterilizando e eliminando até 90% de fungos, bactérias e vírus, de forma totalmente automática, e, também, garantindo que a unidade fique livre de poeira e mofo.

O aparelho ainda pode ser totalmente controlado via Wi-Fi, de qualquer lugar, através do aplicativo TCL Home, que também se conecta às TVs TCL e a smartphones Android ou IOS, tendo compatibilidade com Google Assistente e Alexa. Através do app, você consegue monitorar também o ar-condicionado antes mesmo de chegar em casa e já manter o ambiente agradável.

Outro ponto que se destaca é o design Easy Installation, projetado para proporcionar mais praticidade aos técnicos tanto na hora da instalação como na manutenção, o T-Pro conta com um sistema de engates rápidos, sendo possível acessar toda o sistema interno de ventilação, motores e caixa elétrica de forma simplificada e rápida.

2º dia do Circuito dos Instaladores – Santos/SP

 

Expectativas otimistas para 2023

Setor de HVAC-R espera faturar R$ 36,6 bilhões neste ano, um aumento de 7% em relação aos R$ 34,2 bilhões faturados em 2022, de acordo com projeções da Abrava. A perspectiva é que o faturamento de 2023 seja o maior dos últimos 15 anos.

Boas oportunidades são esperadas para a indústria brasileira de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração em 2023, embora a economia brasileira se encontre em um ponto desafiador, com muitas demandas sociais e um cenário macrocomplexo.

A retomada dos serviços foi responsável por impulsionar o aumento da renda e do emprego em 2022, impactando positivamente a maioria do setor, que possuía uma grande demanda reprimida.

Enfim, após dois anos de pandemia, 2022 dificilmente seria pior do que 2021.

Para 2023, projeta-se que o setor deverá manter um dinamismo acima da média, mesmo com a previsão de um crescimento menos intenso da economia em geral.

Uma das grandes expectativas é que as exportações de carnes resfriadas e congeladas aumentem, impulsionando o setor de refrigeração industrial.

O segmento de ar condicionado residencial deve crescer menos neste ano, “mas devemos levar em conta que a base de comparação com 2021 é bastante elevada”, ressalva o trecho de um boletim econômico da Abrava.

Já recuperação do poder de compra, via queda da inflação, começa a dar sinais positivos varejo, “especialmente nos supermercados, favorecendo os segmentos ligados à refrigeração comercial, que deverá apresentar ligeira recuperação em 2023”.

No setor automotivo, por sua vez, a idade da frota e as barreiras para adquirir veículos novos devem manter os negócios aquecidos.

No entanto, cautela também é necessária. Afinal de contas, a guerra no leste europeu continua, temos inflação em alta nos Estados Unidos, crise energética na União Europeia e a ameaça permanente em que a covid se transformou em todo o mundo.

CONBRAVA 2023 recebe resumos de trabalho até o dia 02 de fevereiro

Entre os dias 13 e 15 de setembro de 2023, acontecerá o XVIII CONBRAVA – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar.

O congresso, que acontece no São Paulo Expo, se encontra na fase de chamada de trabalho para submissão do resumo até o dia 02 de fevereiro.

Para esta edição, além do tema “AVACR rumo ao um futuro sustentável e saudável”, os subtemas também já foram definidos. A novidade desta edição é que eles estão classificados em 4 categorias, são elas:

Ar Condicionado

  • Qualidade, segurança e saúde nos ambientes internos
  • Legado da COVID-19 para o AVACR – Aprendizado para eventuais pandemias e/ou crises sanitárias
  • Salas limpas e ambientes controlados (Clean Room)

Aplicações

  • AVAC-R inserido na geração distribuída e cogeração
  • Aquecimento e Refrigeração a gás natural, biogás ou recuperação de calor
  • Ar-condicionado e Refrigeração no setor de transportes
  • Ventilação e aplicações: pressurização, extração de fumaça e cozinhas industriais
  • Ar Condicionado em estabelecimentos assistenciais de saúde
  • Ar Condicionado para Centro de processamentos de dados (Data Centers)

Refrigeração

  • Fluidos refrigerantes (aplicação, uso, manuseio, segurança, qualidade e novas tecnologias)
  • Refrigeração comercial e industrial: manufatura, estocagem, transporte, comércio e segurança alimentar
  • Refrigeração em supermercados e indústrias alimentícias

Geral

  • Etiquetagem e Certificação, Ecoeficiência, zero balance – projetos e instalações
  • Fontes alternativas de energia: geotermia, fotovoltaica e aquecimento solar
  • Sustentabilidade – soluções para minimizar o impacto no aquecimento global
  • ESG – Conexões com o setor AVACR
  • Inovação tecnológica em AVACR
  • Simulação de sistemas e processos de AVACR
  • Comissionamento, Qualificação e Validação
  • Automação de sistemas, Indústria 4.0 e Inteligência Artificial

Equipamentos e Sistemas

  • Eficiência energética e retrofit de equipamentos e instalações
  • PMOC e o gerenciamento da manutenção, operação e boas práticas
  • Tratamento de águas para sistemas de AVACR
  • Segurança na instalação, operação e manutenção de sistemas AVACR

Novos processos de esterilização aceleram QAI nos transportes coletivos

Filtros HEPA, lâmpadas UV-C, ionização bipolar e fotocatalisadores são aplicados para elevar a qualidade do ar interior em ônibus, aviões, barcos de passageiros, trens e metrôs pelo Brasil.

Se a qualidade do ar que respiramos já fazia parte das preocupações diárias das pessoas – especialmente de quem tem doenças pulmonares ou alergias –, este comportamento da sociedade se tornou ainda mais evidente a partir da pandemia de covid-19, que no Brasil teve início em fevereiro de 2020.

No auge da crise sanitária, as restrições tomadas nos transportes públicos, como o distanciamento social – quando possível – e o uso obrigatório de máscaras, foram essenciais para barrar uma maior disseminação do coronavírus entre os passageiros.

Da mesma forma, a aplicação de processos tecnológicos para a esterilização do ar interior e desinfecção de superfícies continua no mesmo ritmo. Ônibus, aviões, barcos de passageiros, trens e metrôs pelo Brasil têm passado por uma variedade de procedimentos, como filtros HEPA, lâmpadas UV-C, ionização bipolar e fotocatalisadores.

Estes processos ganharam ainda mais importância para manter a saúde de quem usa o transporte coletivo, uma vez que muitas cidades já suspenderam a obrigatoriedade da máscara. No estado de São Paulo, por exemplo, essa regra caiu em 9 de setembro, após sinalização positiva do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS).

Vale, portanto, para os ônibus da capital paulista (SPTrans), transportes metropolitanos (EMTU, CPTM, Metrô, ViaQuatro, ViaMobilidade), transportes suburbanos (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e ônibus municipais das 645 cidades do estado.

“A conscientização sobre a importância de cuidar do ar em ambientes fechados aumentou. Um exemplo disso é que antes esse tema era majoritariamente conduzido pela equipe de manutenção, em nível gerencial. Hoje, vemos outros players atentos a isso dentro das empresas, como diretores e outros setores como saúde ocupacional, RH e até marketing”, argumenta o CEO da Conforlab, Leonardo Cozac, presidente do Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno (PNQAI).

“A pandemia trouxe à luz um problema que já era conhecido dos especialistas, e a qualidade interna do ar passou a ser um dos fatores mais solicitados pelos colaboradores, como ficou evidente por uma pesquisa da Harvard Business Review. As pessoas passaram a entender o risco de saúde que existe em trabalhar em locais que não têm boa qualidade do ar interno”, emenda o CEO da Ecoquest, Henrique Cury, past-presidente do Departamento de Qualidade Interno (Qualindoor) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Ambos os especialistas concordam que as ações de prevenção, em relação à adaptação dos sistemas de ar-condicionado, executadas pelo poder público ao longo da pandemia, ficaram aquém do ideal para o tipo de emergência que se abateu no país.

“Observei o surgimento de algumas leis municipais, como o caso de Santos, exigindo um melhor controle e qualidade do ar nesses locais. Mas ainda é muito pouco dentro da real necessidade”, pontua Cozac.

Seu colega concorda que pouca coisa foi feita para proteger os usuários dos transportes públicos, a exemplo da exigência do uso de máscaras em terminais e dentro dos veículos. “É necessária a implementação de normativas visando a melhora da qualidade interna do ar nesses locais de grande concentração de pessoas e, consequentemente, de grande risco”, complementa.

De acordo com eles, cada uma das soluções hoje utilizadas, principalmente lâmpadas UV-C, ionização e fotocatálise, tem sua aplicação e benefícios, devendo ser sempre utilizadas com apoio técnico de especialistas. Estas tecnologias atuam na redução de alguns gases, material particulado e micro-organismos, como fungos, bactérias e vírus.

Luz UV-C

Usada para descontaminação do ambiente interno dos meios de transportes, a luz UV-C atua na desinfecção de tudo o que alcança, como assentos, barras, chão, portas, janelas e paredes desses veículos.

“Se forem usadas adequadamente, essa e outras tecnologias têm eficácia para as superfícies e o ar. Devem ser instaladas por especialistas para serem eficazes e seguras, atentando-se às pessoas e aos materiais de acabamento dos veículos”, pondera Cozac.

Para Cury, a luz UV-C germicida, neste momento, não é economicamente viável para inativação de patógenos no ar e não é tão eficiente na limpeza de superfícies, como ocorre com o uso de produtos de limpeza. “Além de poder danificar materiais, a luz UV-C germicida tem problemas no tratamento de superfícies curvas, pois as sombras que teremos não permitirão o devido tratamento”, alerta.

Tanto o CEO do Conforlab quanto o CEO da Ecoquest acreditam que a tecnologia mais inovadora contra patógenos, em ambientes de uso coletivo, é a fotocatálise. “Este sistema de purificação do ar ativo, que trata o ar e as superfícies, pode ser utilizado em ambientes ocupados por pessoas”, afirma Cozac.

O diretor técnico da Dannenge International, Ricardo Cherem de Abreu, entretanto, salienta que as lâmpadas UV-C para desinfecção de veículos podem ser efetivas em superfícies lisas e totalmente irradiadas, assim como nas serpentinas e dutos do sistema de climatização, onde são usadas de forma contínua.

“A simples desinfecção da cabine do veículo não é representativa, uma vez que o primeiro usuário infectado ao entrar no veículo, quando este inicia seu turno de trabalho, vai lançar contaminantes no ar, e aí é que está o maior problema”, enfatiza Abreu, concordando que a limpeza e desinfecção de superfícies entre turnos de uso é importante, “mas a técnica mais eficaz e recomendada pela Anvisa é a aplicação de desinfetantes químicos, sendo o mais eficiente o ácido peracético”.

O CTO da Dannenge International entende que a ionização bipolar e os fotocatalisadores foram as duas tecnologias aplicadas com sucesso nos sistemas de climatização dos veículos, pois manteve-se a configuração original desses equipamentos.

“A ionização bipolar tem alcance restrito, e basicamente os micro-organismos são eliminados somente na passagem pelos ionizadores. A tecnologia funciona como um filtro, porém de alta eficiência, sem necessidade de alteração dos ventiladores do sistema de climatização. Por outro lado, os fotocatalisadores são equipamentos que geram peróxido de hidrogênio, que arrastado pelas correntes de ar e por meio de difusão gasosa preenche todo o espaço ocupado do veículo”, explica Abreu.

Segundo o especialista, o peróxido de hidrogênio (comercialmente conhecido como água oxigenada) é um poderoso agente biocida para organismos unicelulares, além de excelente oxidante para o controle de gases orgânicos no ambiente. “Ou seja, combate o contaminante no caminho entre o emissor infectado e seus vizinhos”, conclui.

O mesmo movimento em torno da QAI tem ocorrido no exterior. Em Nova York, nos Estados Unidos, uma tecnologia inovadora começou a ser usada em mais de 100 ônibus escolares da empresa Meir Transport, nas regiões do Brooklyn e do Queens.

Aplicada em 87 países, incluindo escolas, hospitais e escritórios, este novo sistema de ventilação de bordo tem diversos níveis de filtragem e desinfecção. Ele também se conecta ao sistema wi-fi e cria um painel da web com informações, em tempo real, sobre as condições do ar interior.

Os sensores fornecem dados sobre temperatura, níveis de dióxido de carbono e monóxido de carbono e patógenos que podem transmitir doenças. Com essas informações disponíveis é possível aos gestores planejar estratégias para prevenção e combate ao novo coronavírus.

Legislações

A partir da disseminação do novo coronavírus, muitos estados e municípios passaram a buscar soluções para o problema gerados pela contaminação do ar e das superfícies.

Em julho de 2020, alguns meses após o início da pandemia, o estado da Paraíba foi um dos pioneiros a aprovar legislação para a prevenção contra a covid-19. O texto, proveniente do Projeto de Lei nº 1.552/2020, do deputado estadual Ricardo Barbosa, determinou às concessionárias de transportes públicos que diariamente realizem a desinfecção e limpeza de seus veículos.

Bem mais tarde, em 12 de janeiro deste ano, o estado do Amazonas publicou a Lei n° 5.789, obrigando as concessionárias que operam no serviço de transporte rodoviário e hidroviário intermunicipal a, semanalmente, realizar a desinfecção e a limpeza dos veículos para a contenção da covid-19.

De acordo com a legislação, as empresas que não cumprirem o disposto poderão ter suas concessões suspensas ou mesmo cassadas. A fiscalização é competência da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado (Arsepam).

Já a cidade de Santos aprovou a Lei Complementar nº 1.165, de 20 de abril de 2022, que entrará em vigor em 17 de outubro, 180 dias após ser publicada no Diário Oficial. Ela institui o “Selo de Qualidade do Ar no Transporte Coletivo Urbano”, que será afixado em cada veículo e conterá a data da última limpeza e manutenção do equipamento de refrigeração.

Além disso, as concessionárias de transporte coletivo urbano deverão apresentar, semestralmente, ao órgão competente da Prefeitura, laudo elaborado por responsável técnico informando as condições de limpeza, manutenção, operação e controle dos equipamentos do sistema de climatização dos veículos, bem como da aferição e atendimento dos parâmetros de qualidade do ar. O descumprimento da lei poderá gerar desde advertência até multa no valor de R$ 1 mil, aplicada em dobro em caso de reincidência.

De acordo com o diretor técnico da Dannenge International, Ricardo Cherem de Abreu, o problema está no fato de que todas as legislações levaram em consideração a transmissão indireta, por gotículas com vírus depositadas sobre superfícies. “Sabemos hoje que o problema principal é a transmissão direta, por via aérea”, salienta.

O executivo comenta ainda que atualmente existem testes que podem ser realizados para avaliar a concentração de determinado contaminante sobre uma superfície e, submetido um ambiente a diferentes condições, por exemplo, sem filtro ou com purificador, é possível inferir a eficácia do equipamento.

“Mas como realizar estes testes de uma forma padrão, de modo que possam ser repetidos e certificados por diferentes entidades? É uma resposta a um problema que a engenharia nacional e os cientistas da área necessitam encontrar e fornecer”, complementa Abreu.

Boas práticas preservam e alongam vida útil de compressores

 

 

Muito são os problemas – elétricos ou mecânicos – que podem acometer os sistemas de refrigeração. Para minimizar prejuízos na cadeia produtiva do frio, fabricantes investem em ações mais efetivas de controle da linha produção, com o objetivo de reduzir as falhas em campo, e dão dicas aos técnicos.

Vitais para qualquer sistema de climatização e refrigeração, os compressores são equipamentos resistentes e cumprem muito bem sua função. Entretanto, também precisam receber máxima atenção quando o assunto é protegê-los contra defeitos e quebras de peças, umidade e oxidação causada por óleos e água, ou sobrecarga provocada por instalações mal projetadas.

A adoção de boas práticas em relação a este componente tem sido cada vez mais respeitada no HVAC-R nacional, visto que sua conservação gera economia de milhares de reais anualmente em recursos financeiros e de mão de obra para as empresas, da mesma forma que ocorre no caso do consumidor residencial mais cuidadoso.

Atualmente, os tipos mais conhecidos de compressores são alternativo semi-hermético, alternativo hermético, alternativo aberto, parafuso semi-hermético, parafuso aberto, scroll, centrífugo, rotativo e alternativo de duplo estágio de compressão.

Especializada em compressores comerciais, a Danfoss conta com um extenso range de equipamentos – pistão dos hermético e semi-hermético, sendo de velocidade fixa ou de variável; scroll de velocidade fixa ou de variável, e para estes exemplares produz o próprio inversor de frequência dedicado a esta aplicação; e centrífugo com mancal magnético e livre de óleo.

“Os compressores pistão Danfoss Maneurop, que equipam as unidades condensadoras, são verdadeiros cavalos de batalha, pois são tradicionalmente conhecidos como os mais robustos e de longa vida útil. Além disso, devido à ampla presença nacional, é possível encontrar um compressor Danfoss em qualquer ponto do Brasil e em qualquer loja de refrigeração”, enfatiza o gerente de vendas da América Latina para compressores e unidades condensadoras, Gustavo Vieira Asquino.

Tais compressores são amplamente utilizados em câmaras de refrigeração, refrigeradores comerciais e em tanques de leite. Muitas lojas de conveniência, restaurantes, açougues, padarias, entre outros, necessitam de uma câmara de refrigeração ou mesmo um refrigerador comercial para mantar a qualidade do alimento. Além disso, fazendas de pequeno a grande porte necessitam de tanques refrigerados para armazenar e processar o leite fresco. Com distribuição iniciada na década de 1980, a empresa já forneceu ao mercado nacional, segundo suas estatísticas, mais de um milhão de compressores deste tipo.

“A Danfoss dirige suas inovações às demandas do mercado, hoje voltadas principalmente à busca de eficiência energética e fluidos refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global. A partir desta visão, a companhia incorporou ao seu portfólio os compressores de velocidade variável, bem como a qualificação do range atual para os novos fluidos refrigerantes LGWP. O próximo passo é, sem dúvida, os segmentos de refrigerantes naturais e ultra LGWP”, salienta o executivo.

O engenheiro da Danfoss lembra que em qualquer sistema de refrigeração, a falta de conservação implica diretamente o rendimento do equipamento, com a temperatura esperada de projeto não sendo atingida, podendo ocorrer a quebra prematura, pois o sistema em funcionamento tende a trabalhar ininterruptamente buscando essa temperatura, gerando também um maior consumo de energia elétrica.

“A vida útil de um compressor varia muito de acordo com a instalação do mesmo. É difícil falar em durabilidade, porém temos histórico de instalações de 20 anos em funcionamento e que não apresentaram problemas, enquanto há instalações que, com menos de cinco anos, já houve troca de compressor, devido à má instalação ou falta de manutenção”, explica Asquino.

Falhas recorrentes

Muito são os problemas que podem acometer os sistemas de refrigeração, e isso certamente impacta na qualidade do funcionamento desses produtos. Em função desta realidade, os fabricantes têm investido em ações mais efetivas para controlar a linha produção, de forma a reduzir as falhas em campo.

“A maior parte dos compressores que retornam para a nossa empresa como rejeito de campo não possui defeitos”, comenta o engenheiro de suporte técnico da Embraco, Denny Martin.

Segundo ele, é preciso destacar que essas falhas podem se originar de problemas ligados à parte elétrica ou mecânica. Os elétricos estão concentrados no motor do compressor, nos componentes elétricos do compressor e nos acessórios elétricos do refrigerador. Já os de origem mecânica devem-se principalmente a problemas relacionados a kit mecânico, conjunto de válvulas e choques durante o transporte do compressor.

A partir da análise de casos reais de clientes, os especialistas da Embraco, marca da Nidec Global Appliance, detectaram os seis principais problemas que acometem os equipamentos – umidade; carbonização da placa-válvula; derretimento/corrosão do isolamento; ruptura da junta da cobertura do cilindro; bobina de partida queimada; problemas no ciclo de proteção térmica do compressor.

O primeiro passo para evitar a umidade é fazer o vácuo corretamente, usando uma bomba adequada e mantendo o processo pelo tempo mínimo de 30 minutos após chegar à condição de 500 mícrons de mercúrio. Esse passo é o mais importante para evitar a umidade. Não se deve usar um outro compressor para fazer vácuo.

“Outras fontes de problemas estão associadas ao filtro secador, por isso é importante sempre fazer a troca por um similar quando se opera o sistema de refrigeração. Fluidos refrigerantes de baixa qualidade também podem conter umidade, portanto deve-se ter cuidado na hora da compra. Além disso, é preciso buscar vazamentos na tubulação, pois existe a possibilidade de que a umidade venha diretamente por meio da infiltração de ar”, argumenta o engenheiro Denny Martin.

Ainda de acordo com ele, um sintoma muito claro de que há umidade no sistema é a presença de óleo na cor escura e odor forte. O óleo lubrificante, em sua condição normal, é incolor. Se ele está amarelo claro, é aceitável, mas há indícios de umidade. Quando ele está escuro, pode ter certeza de que existe algum problema.

Já a carbonização da placa-válvula ocorre quando não é feita corretamente a instalação do compressor ou este não passa por uma boa manutenção preventiva. Este problema tem três causas – sistema operando com umidade; falha no ventilador da unidade condensadora; e alta temperatura de operação.

O engenheiro da Embraco adverte ainda sobre o derretimento/corrosão do isolamento, problema provocado por fatores semelhantes aos que levam à carbonização da placa-válvula. Sendo assim, as medidas preventivas devem ser as mesmas.

No caso da ruptura da junta da cobertura do cilindro, este processo acontece normalmente quando o sistema está com excesso de fluido refrigerante ou com excesso de pressão. A prevenção passa por realizar a carga de gás conforme especificada na etiqueta, usando uma balança de precisão. Outras possíveis causas para essa ruptura são a falta de cuidado na instalação e a obstrução nas tubulações e no capilar.

Outro defeito detectado pode vir de uma bobina de partida queimada, que sempre tem origem elétrica, seja por culpa de um relé inapropriado ou com algum defeito; protetor térmico inapropriado ou com defeito; voltagem extremamente alta ou baixa (fora da faixa de variação aceitável, de 10%); e partida sem o dispositivo elétrico.

Os problemas no ciclo de proteção térmica do compressor completam o rol. “Para esta situação, há diversas explicações, que devem ser analisadas pelo técnico refrigerista”, ressalta o engenheiro Denny Martin.

Pode tanto ser resultado de uma carga excessiva de fluido refrigerante, gerando pressões e amperagem muito elevada; voltagem extremamente alta ou baixa; relé ou protetor térmico inapropriado ou com defeito; capacitor de partida inadequado ou com defeito; tubos parcialmente obstruídos; pressões não equalizadas na partida; compressor inadequado para a aplicação com válvula de expansão; e compressor com defeito mecânico ou elétrico.

Informações decisivas

“Antes de realizar uma troca de um compressor, o técnico refrigerista deve realizar a máxima coleta de informações acerca do equipamento a ser mexido. E isto também faz parte das melhores práticas a serem adotadas pelos prestadores de serviço do setor”, alerta o engenheiro Denny Martin, da Embraco.

De acordo com ele, o técnico deve se fazer uma série de perguntas e buscar respondê-las, de modo eu tenha o diagnóstico mais preciso possível – Qual é o histórico do sistema? Ele teve bom desempenho desde a fabricação, e depois de algum tempo surgiram problemas? “Isso pode indicar uma possível obstrução na tubulação do sistema”, pondera.

O sistema apresentou problemas desde o primeiro uso? “Isso pode indicar uma instalação incorreta ou a utilização de um compressor incorreto para a aplicação”. A aplicação do compressor está correta, ou seja, o compressor em questão foi projetado para trabalhar nesse tipo de aplicação? O sistema está conectado à rede elétrica isoladamente ou existe algum outro equipamento ligado na mesma fonte de alimentação?

“Depois de obter essas informações, faça uma inspeção visual do sistema. Tome nota de possíveis problemas de segurança ou má localização do equipamento e se isto está prejudicando a ventilação adequada. Verifique se existem conexões elétricas soltas ou expostas e cheque se a unidade está devidamente aterrada”, complementa ele.

Por fim, ao escolher um compressor de reposição, caso o modelo exato não estiver disponível, é aceitável que exista uma diferença de capacidade de até 10%. “Além disso, é importante respeitar a carga de refrigerante recomendada na etiqueta do sistema de refrigeração”, conclui Martin.

Leylla Lisboa: Trabalho coletivo e cooperativo na gestão de equipe

Mineira, nascida em Serra Azul de Minas, Leylla Christian Lisboa, construiu uma carreira forte e sólida ao longo dos oito anos de atuação no setor de HVAC-R. Aos 37 anos, é sócia da Circuito Soluções em Climatização, localizada em Belo Horizonte (MG).

Formada em Administração de Empresas e Engenharia Mecânica, Leylla iniciou sua carreira profissional em 2015 com a ajuda de seu irmão e sócio, Gotardo Lisboa, incentivada pela amiga Millena.

“Iniciei minha história profissional na refrigeração em 2015. Me sentia um pouco deslocada na área, insegura, com pouco conhecimento. Em 2016, meu maior desafio foi ter a coragem de trabalhar em campo, recebendo a ajuda do meu irmão e sócio, meu principal pilar em campo, e de uma amiga que me incentivou, a Millena, pois a maioria achava que com minha formação superior em administração de empresas não deveria trabalhar instalando e limpando máquinas de ar condicionado. Na Circuito Soluções em Climatização, entre 2015 e 2021, atuei em vários cargos, desde auxiliar de mecânico até chegar a posição de Gestora e Engenheira Mecânica responsável, o que me permitiu solidificar a experiência e as competências neste domínio. Em 2018, escutei uma mecânica carioca dizer que: ‘Não fui eu que escolhi a refrigeração, e sim, a refrigeração me escolheu’”, diz Leylla.

Ela acrescenta que usar o ar condicionado em casa, no trabalho e principalmente no carro, deixou de ser algo supérfluo para se tornar um item de bem-estar coletivo e individual: “Os equipamentos de ar-condicionado são vistos por toda parte, um produto indispensável, tanto em residências quanto em comércios, hospitais, clínicas e muitos outros. Um produto com o qual trabalhamos e atuamos tanto nas manutenções corretivas, quanto nas preventivas e no segmento de implantação de sistemas. Foram muitos desafios durante esses anos de trabalho árduo, dedicação, privações, prioridades e estudos, tendo em vista o cumprimento não apenas dos protocolos a serem seguidos, cronogramas a serem cumpridos, mas a frente da área técnica e de obras, uma mulher. Fui conquistando clientes e parceiros através de valores como honestidade, simplicidade e uma pitada de carisma”.

 

Trabalho coletivo e cooperativo

“O trabalho coletivo e cooperativo são características na minha gestão com a minha equipe. Não é preciso trabalhar em nosso setor para notar que a força de trabalho na indústria de ar condicionado, refrigeração, ventilação e aquecimento é formada em sua maioria por homens. Apesar dos números ainda serem baixos em relação a participação feminina no setor, cada vez mais elas estão se tornando instaladoras, projetistas, empresárias e especialistas no assunto, assumindo papéis de liderança e provando que não é o gênero que influencia na competência de exercer suas habilidades. As diversas mudanças sociais e econômicas do Brasil fomentaram a presença de mulheres no setor HVAC-R. Precisamos de mais mulheres para que nosso segmento cresça através do trabalho e esforço de todas as pessoas que lutam para entregar melhores resultados. Mas o maior diferencial dos últimos anos foi ver instituições como a Abrava, através do Comitê de Mulheres, abrindo portas com o intuito de fortalecer o mercado, de unir forças e, principalmente, para que nenhuma mulher se sinta sozinha nessa caminhada e que possa procurar o comitê para treinamentos, qualificações e união”.

Ela destaca o empreendedorismo e a criatividade como ferramentas que possibilitam as mulheres derrubarem barreiras e vencerem os preconceitos, buscando parcerias e tecendo uma rede de conexões, objetivando a independência econômica e social.

“O mercado busca por bons profissionais e para quem acha que a mulher neste setor não tem espaço, me considero um exemplo, pois somos todos iguais perante a um sistema de climatização, seja instalado por um homem ou uma mulher. Estamos no mundo não para medir forças e sim para somar, onde o profissionalismo pesa mais que o gênero”.

Criada em um pequeno povoado, numa cidade com menos de 4 mil habitantes, seus pais Jose Braz e Maria de Fatima, sempre deram valor à educação formal, junto com seus irmão e irmãs, Juciara, Braz Hallamyr, Leydy, Soraya e Gotardo.

“Tivemos uma infância tão bem vivida e inocente. Minha vida em família sempre foi e será algo especial, tenho os melhores pais, irmãs e irmãos! Minha maior conquista pessoal é saber que tem outras mulheres e pessoas que se espelham em mim e na minha força, na minha fé, para também seguirem adiante, saber que você inspira outras mulheres, outras pessoas, isso é engrandecedor”, conclui Leylla

Troféu Oswaldo Moreira reúne empresas e profissionais do frio em SP

Após hiato de dois anos, premiação que leva o nome do fundador da Revista do Frio voltou a ser realizada na capital paulista

A noite de ontem (23/6) marcou a entrega da 24ª edição do Troféu Oswaldo Moreira (TOM), premiação nacional que homenageia empresas e profissionais que se destacam por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Após um hiato de dois anos, o prêmio, que leva o nome do fundador da Revista do Frio – empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo voltou a ser realizado na capital paulista.

Antes do início da entrega da premiação aos mais votados, a organização da noite de confraternização e networking entregou uma placa de homenagem ao empresário Sidney Tunda, presidente do grupo Poloar, principal rede de lojas de ar-condicionado do Brasil.

Conforme ocorre há quase duas décadas, a votação foi feita pelos convidados nos três finalistas de cada categoria durante o evento – a única exceção foi Job Ney Palmeira, o primeiro premiado da categoria Destaque Instalador, criada este ano pela Revista do Frio para homenagear os profissionais de campo.

Os mais votados deste ano foram Patrice Tosi (Personalidade da Indústria), Adriana Neto (Personalidade do Comércio), Midea Carrier (Destaque Indústria de Ar Condicionado), Epex (Destaque Indústria de Refrigeração), Leveros (Destaque Comércio de Ar Condicionado) e Clima Rio (Destaque Comércio de Refrigeração).

Confira mais flashes da festa neste link.

‘Oscar’ do frio está de volta

Troféu Oswaldo Moreira

Após hiato de dois anos, premiação que leva o nome do fundador da Revista do Frio retorna à capital paulista

A noite da próxima quinta-feira (23/6) marcará a entrega da 24ª edição do Troféu Oswaldo Moreira (TOM), premiação nacional que homenageia empresas e profissionais que se destacam por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Após um hiato de dois anos, o prêmio, que leva o nome do fundador da Revista do Frio, retorna à capital paulista. A festa – criada pelo empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo – será realizada na Casa Bisutti, na zona sul da cidade.

Segundo a organização, o evento ocorre na mesma semana em que o Dia da Refrigeração (20/6) é comemorado na cidade e no estado de São Paulo, uma efeméride pela qual Oswaldo Moreira lutou.

“O TOM proporciona a atmosfera ideal para confraternização e networking, seguindo praticamente a mesma filosofia concebida por meu avô no início dos anos 1990, quando a premiação se chamava Troféu Urso Branco”, diz o diretor comercial da Mary Editora, Gustavo Moreira.

“Em 1996, ano em que ele faleceu, o prêmio ganhou o nome dele e, desde então, não paramos de realizá-lo anualmente, com exceção dos anos de 2020 e 21, em função da pandemia de covid-19”, ressalta.

“Em virtude das quase quatro décadas dedicadas à indústria do frio, meu avô colecionava não apenas homenagens, mas também grandes amizades”, lembra o executivo, acrescentando que “dar prosseguimento a um trabalho iniciado por uma pessoa tão carismática e importante como ele para nosso setor tem incentivado nossa equipe a buscar sempre novos diferenciais”.

Conforme ocorre há quase duas décadas, a votação nos três finalistas de cada uma das seis categorias atuais da premiação será feita durante o evento, por meio de computadores dispostos na entrada do bufê para os convidados indicarem seus nomes favoritos.

Confira, a seguir, a lista dos indicados ao TOM 2022:

Personalidade da Indústria

  • André Oliveira (Mastercool)
  • Gilmar Oliveira (Daikin)
  • Patrice Tosi (Indústrias Tosi)

Personalidade do Comércio

  • Adriana Neto (Michigan Service)
  • Alessandro Brabos (Leveros)
  • Paulo Neulaender (Frigga)

Destaque Indústria de Ar Condicionado

  • Gree
  • LG
  • Midea Carrier

Destaque Indústria de Refrigeração

  • Elgin
  • Epex
  • Full Gauge

Destaque Comércio de Ar Condicionado

  • Dufrio
  • Leveros
  • Poloar

Destaque Comércio de Refrigeração

  • Clima Rio
  • Frigelar
  • Refricril