Arquivo para Tag: Refrigeração

Gestão inteligente aumenta performance dos racks de compressores

Compressores interligados em paralelo chegam a economizar 50% de energia elétrica em relação aos sistemas de refrigeração tradicionais. Contudo, a decisão sobre utilizar num supermercado um rack instalado numa casa de máquinas ou equipamentos frigoríficos autônomos depende do tamanho e do conceito da loja.

“Para estabelecimentos menores ou supermercados de bairro, a opção por sistemas self-contained acaba sendo a melhor escolha, em função de fatores como menor capacidade de refrigeração requerida, facilidade de instalação, custo e espaço disponível no prédio”, diz o gerente de novos negócios da Embraco, Fernando Fischer.

“Em contrapartida, para grandes supermercados, onde a necessidade de carga térmica é muito maior, a opção pelo rack continua sendo a melhor, pois consegue suprir diversos equipamentos e expositores em corredores refrigerados de forma centralizada”, ressalta. coop-supermercado

Uma das grandes vantagens dos racks de compressores é a possibilidade de operar o sistema de refrigeração conforme a demanda. Afinal de contas, há situações em que apenas 70% da carga instalada é utilizada no mesmo instante, uma vez que sempre há evaporadores em degelo ou câmaras frias sem necessidade de trocar calor, por já terem atingindo sua temperatura programada.

Segundo profissionais da área de engenharia térmica, um projeto do gênero sempre tem de considerar aspectos como eficiência energética, robustez dos compressores e facilidade de operação e manutenção.

Os cálculos de carga térmica também devem ser precisos e levar em conta as flutuações que ocorrem no período de operação da loja, que, no caso de sistemas de supermercados, têm uma variação muito grande.

“Isso obriga o projetista a criar uma central com várias etapas de capacidade, para que o sistema tenha sempre um equilíbrio entre capacidade de refrigeração e carga de calor absorvida nas câmaras e salão de vendas”, explica o consultor técnico sênior da Danfoss, Marcos Bernardi, lembrando que gerenciamento eletrônico é essencial para garantir a performance do conjunto.

Atualmente, são utilizados conversores de frequência nos compressores e nos ventiladores dos condensadores – ou ventiladores EC, com eletrônica embutida para variação de velocidade –, para que o equilíbrio entre capacidade de refrigeração do sistema e demanda térmica seja ainda mais eficiente.

“Essas tecnologias integradas – gerenciamento eletrônico e variação de rotação em motores – diminuem o número de partidas de equipamentos, o que gera conservação dos componentes e economia de energia”, informa.

A performance dos compressores e condensadores também depende de trocadores de calor bem dimensionados e modernos, que podem diminuir a diferença de temperatura entre a evaporação/condensação do fluido refrigerante e o meio. Isso possibilita que os compressores trabalhem com pressões de sucção mais altas, aumentando sua eficiência.

“Os sistemas de gerenciamento de óleo com reguladores de nível eletrônicos agora equipam a maioria dos racks, melhorando muito a qualidade e vida útil dos equipamentos. Quanto aos expositores frigoríficos, a indústria vem oferecendo, nos últimos anos, novos modelos que possuem portas ou fechamento na parte superior, o que contribui para a diminuição da carga térmica e, consequentemente, do porte dos equipamentos nas casas de máquinas”, enfatiza.

Fluidos refrigerantes

Em matéria de fluidos frigoríficos, o mercado de refrigeração comercial está passando por um momento de profundas transformações. Substâncias capazes de afetar a camada de ozônio e contribuir com o aquecimento global estão sendo substituídas, em função de exigências legais e preocupações de ordem ambiental.

A seleção dos refrigerantes a serem utilizados em racks de compressores, portanto, sempre deve considerar o custo de provável reposição ou complemento da carga em

Supermercados apostam em fluidos refrigerantes mais ecológicos

serviços de manutenção, além da sua disponibilidade para obtenção no mercado.

Sistemas com o hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22 já não são mais fabricados, embora esse gás, utilizado tanto nos circuitos de média temperatura quanto nos de baixa, ainda seja predominante no mercado brasileiro, pelo preço ainda viável e boa disponibilidade no comércio.

Hoje, a maioria dos novos sistemas utilizam os hidrofluorcarbonos (HFCs) R-134a e R-404A, mas esses fluidos estão sendo cada vez mais substituídos por outras substâncias, como o propano (R-290), o dióxido de carbono (R-744) e as hidrofluorolefinas (HFOs).

O R-134a tem sido utilizado para resfriamento de sistemas de fluido secundário com propileno glicol, que é bombeado para os trocadores de calor de média temperatura da planta. “Ele tem a vantagem de ser um fluido puro, e pode ser usado em aplicações de médias e altas temperaturas ou para resfriamento do CO2 em sistemas do tipo cascata (subcríticos)”, diz Bernardi.

Por ser um HFC eficiente em baixas temperaturas e não gerar calor demasiado na descarga dos compressores, o R-404A é muito utilizado na refrigeração comercial. Sistemas com CO2 também estão ficando mais comuns, mas, por enquanto, a maior parte é do tipo subcrítico.

Contudo, já existem no Brasil estabelecimentos utilizando CO2 em ciclo transcrítico. “Em 2016, foram inauguradas duas lojas assim com nossos componentes. Em 2017, serão construídas pelo menos mais três lojas desse tipo, e a Danfoss também vai fornecer todo o sistema de gerenciamento eletrônico”, destaca.

Segundo o gerente comercial da Mayekawa, Silvio José Guglielmoni, existe uma tendência mundial quanto ao uso de refrigerantes naturais, como a amônia (R-717), que está sendo empregada como fluido frigorífico primário em baixa quantidade, ficando restrita à casa de máquinas.

“Como fluido refrigerante secundário, a tendência é utilizar soluções eutéticas para as linhas de congelados e resfriados”, informa o gestor, ao ressaltar que a indústria japonesa está entregando um rack para uma loja do supermercado Guanabara, em Duque de Caxias (RJ), com um projeto desse tipo.

“Esse sistema é composto por um compressor robusto parafuso aberto para toda a carga das linhas de resfriados, um compressor para toda a linha de congelados e um compressor reserva. O sistema ainda conta com resfriadores das soluções eutéticas junto com as bombas para as linhas”, revela.

Outra indústria que espera crescer significativamente no segmento de racks para refrigerantes naturais, principalmente CO2, é a Embraco. Desde 2015, a companhia está atuando no ramo de compressores semi-herméticos para refrigeração comercial em parceria com a italiana Officine Mario Dorin, um dos principais players do segmento da Europa.

Desde então, o fabricante conquistou diversos clientes no mercado de refrigeração comercial de grande porte, e já está presente em algumas das maiores redes de supermercado do País. “A expectativa das duas empresas é de que a participação dos compressores Dorin aumente significativamente no mercado de racks para refrigeração no Brasil”, salienta Fernando Fischer, da Embraco.

Outra tendência forte no segmento de racks são as HFOs. “Esses fluidos são ideais para quem precisa instalar novos equipamentos ou deseja realizar retrofit, uma vez que contribuem para melhorar a eficiência energética do sistema de refrigeração”, diz o presidente da Chemours no Brasil, Maurício Xavier, referindo-se aos blends da linha Opteon fabricados pela companhia.

Diversos supermercados europeus e norte-americanos já realizaram a substituição dos fluidos R-507, R-404A e R-22 pelo Opteon XP40 (R-449A), como a Ball Food Stores, rede que opera em torno de 30 lojas no entorno de Kansas City, no Missouri.

Segundo o instalador Derek Hileman, o retrofit “não poderia ter sido mais simples”. “A conversão real do sistema levou apenas algumas horas e os racks funcionaram bem desde o início desse processo. Além disso, a temperatura de descarga do compressor com R-449A é muito menor que a do R-22”, diz.

De acordo com Xavier, também há casos de sucesso semelhantes no Brasil. “Na mudança dos HFCs para as HFOs, a redução do consumo energético foi da ordem 3% a 12%, com necessidade mínima de ajustes no sistema”, afirma.

Refrigeração 4.0

Para uma operação confiável dos racks por muitos anos, é importante que sempre haja óleo em quantidade suficiente – não em excesso – nos compressores. A falta de lubrificante acelera o desgaste mecânico e causa sobreaquecimento. Óleo demais pode levar à compressão de líquido, o que também pode danificar o equipamento gravemente.

A gestão adequada do lubrificante está cada vez mais desafiadora, em função da crescente utilização de inversores de frequência, o que causa oscilações consideravelmente mais fortes nas taxas de arrastamento de óleo, e pela utilização cada vez maior de sistemas com CO2, cujas faixas de pressão, tanto na pressão absoluta quanto na pressão diferencial, são substancialmente mais largas.

A formação de espuma também se alterou por causa dos novos agentes de refrigeração e das novas faixas de pressão. Por isso, torna-se importante poder adaptar e ajustar o regulador de nível de óleo com mais precisão para cada aplicação.

“Além desses desafios mais recentes, também há temas bastante conhecidos na gestão de óleo que carecem de aprimoramento”, diz o vice-presidente de negócios internacionais da Kriwan, Michael Neidhöfer, mencionando que a contaminação do lubrificante é uma causa de muitos problemas.

Seguindo a onda da Internet das Coisas, a indústria alemã desenvolveu um regulador inteligente do nível de óleo, o INT280 Diagnose, que começou a ser introduzido no Brasil recentemente.

Além da função básica de medir o nível de óleo e completá-lo, a inovação se destaca, principalmente, pelo fato de detectar os dados que usa na sua própria operação e compartilhá-los.

O valor de medição mais importante, naturalmente, é o nível de óleo no compressor. “Todo mundo sabe que nessa área existem diferentes sensores, sondas óticas e interruptores boia em especial. A célula de medição ótica da Kriwan oferece uma vantagem essencial na era da Indústria 4.0: ela possui um diodo transmissor ativo e um diodo receptor passivo. Um raio de luz infravermelha é emitido pelo diodo transmissor através de um prisma de vidro e, de acordo com o nível de óleo, é transmitido com maior ou menor força ao diodo receptor”, explica.

“Na nova geração do produto, usamos a vantagem de o diodo transmissor ser um componente ativo, ou seja, ele pode ser modulado na sua atuação e, assim, medir dados adicionais”, acrescenta.

Um possível acúmulo de sujeira no circuito de refrigeração que se deposita no prisma de vidro pode ser detectado mediante essa alteração da potência de transmissão. Pela primeira vez, é possível ler uma informação sobre as interferências do óleo no sensor em smartphone ou no regulador do circuito de refrigeração.

O INT280 também se automonitora. “Cada sistema técnico e qualquer sensor podem sofrer danos, contaminação e envelhecimento. Só agora, com esse automonitoramento ativo, torna-se possível detectar tais estados de forma precoce”, ressalta.

Mas as vantagens da tecnologia vão além. Pela interface de dados ligada ao regulador de refrigeração/climatização, é possível transferir ainda outras informações, como a taxa de arrastamento de óleo. Isso se torna mais fácil se não for necessário calcular o valor exato em m³/h, mas apenas a proporção dos compressores entre si em um rack. “Por exemplo, o compressor 1 arrasta o dobro de óleo que o compressor 2”.

Nesse caso, a densidade do óleo é um parâmetro em comum e com uma boa tubulação simétrica também é possível pressupor que a pressão diferencial seja aproximadamente igual em todos os reguladores de nível de óleo.

Nessa avaliação da taxa de arrastamento de óleo, apenas é necessário comparar os tempos de abertura diferentes das válvulas nos reguladores individuais, e esses tempos são transmitidos pelo INT280 Diagnose aos reguladores, pela interface de dados.

Enfim, o componente estabelece novos padrões em relação à segurança na gestão de óleo. “A aplicação concreta dos conceitos da Indústria 4.0 em compressores torna possível operá-los com muito mais segurança”, arremata o executivo.

SISTAVAC agora dá lugar a RACE

A apresentação da nova identidade RACE – sigla para Refrigeration & Air Conditioning Engineering – representa o culminar de um processo de três anos, em que se procedeu à reorganização da empresa que, além de um novo nome e imagem, está agora estruturada em torno de quatro áreas de negócio consideradas estratégicas: Refrigeração, Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.

Com uma I&D orientada para os principais desafios do setor (redução do consumo energético), e com patentes em fase de registo, a RACE quer afirmar-se como parceiro internacional de referência, continuando a expandir-se para além de mercados onde já conta com  importantes projetos, como no Brasil, na Roménia, em Espanha ou em França.

Dos 500 profissionais que emprega atualmente, 56% estão já no exterior, onde no ano de 2016 foi gerado mais de 45% do negócio. “Estamos desenvolvendo soluções de engenharia que permitem antecipar novas exigências, inclusive legais, e que permitem reduzir recursos, melhorando eficiências e gerando mais valor para os nossos clientes”, pondera Frederico Rosa, Chief Operation Officer da empresa.

 

Fonte: Dinheiro Vivo

FEBRAVA apresenta novidades em sua 20ª edição

Feira de negócios, que acontece simultaneamente à Equipotel, traz conteúdo relevante, expositores nacionais e internacionais, e espaço diferenciado para ampliação dos negócios para o setor de HVAC-R

Com mais de 500 empresas confirmadas, a 20ª edição da FEBRAVA comprova sua expertise no segmento de HVAC-R e consolida a feira de negócios como a mais importante da América Latina. Pela primeira vez, a feira acontecerá simultaneamente à Equipotel, feira destinada ao setor de hospitalidade e food service, no São Paulo Expo, o mais moderno pavilhão da capital paulista. O que irá contribuir tanto para qualidade como quantidade de público e ampliação dos negócios nestes dois importantes segmentos da economia.

“Esta edição da FEBRAVA, que acontece simultaneamente à Equipotel, contará com a participação de mais de 500 empresas expositoras e área total de 50 mil m². A expectativa é que mais de 30 mil visitantes passem pelo pavilhão, conheçam as principais novidades e tendências do segmento”, comentou Alexandre Brown, Diretor da FEBRAVA.

Inovação

A feira também contará com espaços de inovação, como a Ilha do Aquecimento Solar, com soluções inovadoras e produtos aplicados; a Ilha do Meio Ambiente, em prol da sustentabilidade e boas práticas ambientais; a Ilha da Cadeia do Frio, ambiente didático e interativo, que mostrará inovação em refrigeração de alimentos; a Ilha Supermercado Modelo, onde o visitante terá contato com novas soluções e tecnologias a serem implementadas neste tipo de estabelecimento, e a Ilha da Sala Limpa, ambiente limpo de qualquer tipo de contaminação, importante para a indústria farmacêutica, alimentícia e veterinária.

A FEBRAVA também contará com espaços destinados ao ensino com a Ilha de Formação Profissional FATEC e Ilha SENAI, onde o visitante poderá conhecer quais os cursos e especializações profissionais oferecidos pelas duas entidades de ensino.

Conteúdo

Como forma de engajar e ampliar o conhecimento dos profissionais, a FEBRAVA contará com três eventos simultâneos que abrilhantarão ainda mais esta edição. Entre os dias 12 e 15 de setembro acontecerá o CIAR-CONBRAVA 2017, evento que une o XIV CIAR – Congresso Ibero-Americano de Climatização e Refrigeração e o XV CONBRAVA – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar, com o propósito de ser um marco para o setor e reforçando a importância do HVAC-R na qualidade de vida, focado no tema “Pesquisar, Inovar, Climatizar e Refrigerar”.

Neste fórum estarão reunidas comunidades técnicas e acadêmicas, com o objetivo de promover e debater soluções para profissionais e usuários do setor HVAC-R. Na programação, palestras nacionais e internacionais, mesas-redondas, cursos e exposição de painéis.

“Além do importante congresso, que reúne profissionais e acadêmicos de renome, teremos também a 17ª edição do Encontro Nacional de Projetistas, realizado pela ABRAVA, que debaterá temas de grande relevância para os envolvidos direta e indiretamente, e a Arena do Conhecimento, com palestras gratuitasde conteúdo técnico e discussões de cases de sucesso gerido pela Revista ABRAVA e outas mídias do setor”, revela o executivo.

Negócios

Além de promover conteúdo relevante para profissionais, a Reed Exhibitions Alcantara Machado acredita que a feira é fundamental para alavancar e ampliar os negócios, seja no exterior ou no próprio país. “Serão dois espaços destinados especificamente para o trade. O Premium Club Plus, que é um programa de relacionamento com compradores VIPs da cadeia produtiva, e a Rodada de Negócios ABRAVA, onde haverá reuniões de negócios entre expositores e compradores”, revela Brown.

 

SERVIÇO

FEBRAVA 2017 – 20ª EDIÇÃO

Data: 12 a 15 de setembro de 2017

Horário: Terça a Sexta das 13h às 20h

Local: São Paulo Expo, São Paulo – SP

Informações: www.febrava.com.br

 

Asbrav comemora 22 anos

Jantar, com direito a bolo, parabéns a você e homenagens celebrou, na quinta-feira (11), os 22 anos da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav).

No evento realizado na sede da entidade associativa, em Porto Alegre, o presidente Eduardo Hugo Müller destacou o crescimento da missão de fortalecimento dos setores abrangidos pela Asbrav, fruto do trabalho desenvolvido desde 1995.

“Importante dar ênfase ao esforço e a dedicação de todos aqueles que contribuem para que a Asbrav seja uma entidade destacada, em nível nacional, na oferta de capacitação e atualização profissional para seus associados e na criação de mão de obra qualificada para os segmentos em que atuamos”, lembrou.

O presidente falou, também, sobre o programa Qualificar, que engloba todos os cursos promovidos pela Asbrav sob uma única marca, iniciativa que celebra, de forma concreta, os 22 anos de existência da entidade. Segundo Eduardo Müller, a ação vai permitir intensificar a qualificação dos profissionais do setor refrigerista.

A noite festiva marcou, também, homenagem para a presidente da gestão 2015-2016, Hani Lori Kleber, a primeira mulher a presidir a associação. Hani foi agraciada com uma placa em agradecimento ao seu trabalho e com a inauguração de sua fotografia na galeria de presidente da Asbrav.

A celebração teve, ainda, a presença dos ex-presidentes Luiz Afonso Dias, Mário Alexandre Ferreira, Bolivar Fagundes e Luiz Alberto Hansen, além de expressivo número de associados da entidade.


Fonte: Assessoria da Asbrav

Haier lança unidade de refrigeração centrífuga de rolamento magnético

XANGAI, 17 de abril de 2017 A Haier Central Air-Conditioning (Haier CAC), uma unidade de negócios da Haier Group Corporation, estreou a 4200RT, sua unidade de refrigeração centrífuga de rolamento magnético, com a maior capacidade de resfriamento do mundo, na 28. Feira de Refrigeração da China, realizada em 12 de abril no novo Centro de Exposições Internacionais de Xangai. Uma unidade pode resfriar 100.000 metros quadrados – um recurso sem igual até hoje – enquanto o valor integrado de carga parcial (IPLV, em inglês), o indicador de eficiência em condições de carga total, mede 13.18. No setor da refrigeração, a nova unidade leva a aplicação da tecnologia de levitação magnética para um nível inteiramente novo.

Diferente do ar-condicionado central tradicional, a unidade de levitação magnética é sem óleo e sem fricção, consome 50% menos energia e tem uma vida útil de 30 anos – duas vezes mais do que as unidades tradicionais. Como resultado desses avanços, o refrigerador centrífugo de rolamento magnético está assumindo a dianteira em termos de se tornar uma das principais direções para a evolução da indústria do ar-condicionado central. No inicio de 2006, a Haier foi a pioneira da China no desenvolvimento do setor de refrigeração centrífuga de rolamento magnético, e em 2015 lançou seu primeiro modelo, classificado em 2200RT, que naquele momento era a capacidade de refrigeração mais alta do mercado. A recém-lançada unidade de 4200RT estabelece um novo recorde mundial.

Em termos de tecnologia de inteligência, a unidade é equipada com Driverless, o sistema autolimpante e de levitação magnética, um sistema totalmente automatizado ao ponto de não exigir nenhuma intervenção humana para conservação e manutenção por seu inteiro ciclo de vida, e que precisa da metade do consumo de energia das unidades tradicionais, quando em operação. O ar condicionado é a primeira unidade da indústria que aplica a inteligência artificial em equipamento industrial de grande escala, fazendo pleno uso dos mais recentes avanços tecnológicos em termos de interligação entre homem e máquina e entre a máquina e máquina.

Em termos da tecnologia de fabricação, a Haier CAC construiu a primeira fábrica do mundo com a missão de produzir de ar-condicionados centrais, voltados para os usuários, que aproveitam a tecnologia de dispositivos interconectados, enquanto combinam tecnologia de economia de energia, inteligência artificial e customização de massa, promovendo a transformação da produção em massa para customização em massa, e acelerando a implementação da Estratégia de Fabricação na China 2025, a iniciativa do governo chinês para que as principais indústrias do país atinjam autossuficiência em componentes essenciais e integrem inovação em todos os aspectos de um novo guia de produtos.

No mercado chinês, a Haier até hoje construiu e instalou 539 refrigeradores centrífugos de rolamento magnético. Embora as instalações sejam ainda consideradas parte de um programa-piloto de uma indústria nascente, a Haier já possui uma participação de mercado de 81% e o lidera por cinco anos consecutivos. De acordo com especialistas do setor, a nova unidade de 4200RT não somente representa avanços na aplicação e inovação da tecnologia de levitação magnética, mas também age como uma importante contribuição para a conservação de energia e redução de emissões, enquanto serve como um sustentáculo para a transformação do setor de construção verde.

 

Fonte: Haier

Indel B fecha acordo para comprar parte da Elber

A indústria italiana Indel B anunciou que fechou um contrato preliminar para a aquisição de 40% das ações da empresa brasileira Elber Indústria de Refrigeração por 3,455 milhões de euros, sujeito a variações com base em mecanismos de earn-out ligados ao desempenho futuro da empresa adquirida.

É esperando que o preço seja correspondido e o fechamento do negócio seja finalizado em maio.

A operação, explica o comunicado, “permitirá à Indel B desenvolver indiretamente o mercado brasileiro e sul-americano com o objetivo de atingir, contando com o know-how tecnológico do Grupo Indel B e suas relações comerciais consolidadas em 50 anos de presença em nível global, uma posição de primária importância em um mercado de alto potencial de crescimento como a América Latina”.

A Indel B é uma empresa-mãe de um grupo ativo na produção de sistemas de refrigeração para espaços móveis nos mercados automotivos, como o ar condicionado em automóveis, por exemplo, de hospitalidade, lazer e cooling appliances. Em 8 de março, apresentou o pedido de admissão para abertura no Mercato Telematico Azionario (MTA) da Bolsa de Valores de Milão.

Já a Elber atua na produção de geladeiras para utilização em veículos, embarcações e transportes especiais com um faturamento, em 31 de dezembro de 2015, de cerca de 5,9 milhões de euros. (ANSA)

Honeywell encerrará vendas de R-404A

Em comunicado distribuído à imprensa nesta segunda-feira (10/4), a Honeywell diz que planeja encerrar as vendas dos refrigerantes Genetron 404A (R-404A) e Genetron AZ-50 (R-507) na União Europeia em 2018.

Um dos principais produtores mundiais desses compostos, a companhia explicou que está tomando essa medida “em antecipação à escassez esperada de produtos com alto potencial de aquecimento global [GWP, em inglês], devido ao cronograma de redução previsto na F-gas [diretiva da UE que trata da eliminação dos gases fluorados com efeito estufa]”.

Os preços do R-404A e do R-507 de todos os fabricantes e distribuidores aumentaram substancialmente este ano, em antecipação ao corte de 37% em dióxido de carbono equivalente (CO2e) obrigatório no próximo ano.

Diversas companhias já reajustaram os preços dos gases de alto GWP, como forma de alertar o mercado europeu sobre a baixa oferta prevista para o ano que vem, mas a Honeywell é o primeiro fabricante a anunciar que deixará de fornecer esses fluidos à base de hidrofluorcarbonos (HFCs).

Este último anúncio, certamente, irá inflacionar o preço do R-404A, o que pode levar os outros fabricantes a tomar medidas semelhantes.

“Em função da grande redução obrigatória de cotas a ser implementada em 1º de janeiro de 2018, espera-se que uma eliminação acelerada de produtos de alto GWP será necessária”, informa a multinacional.

“Isso significa que os clientes precisam adotar soluções ambientalmente mais adequadas, a fim de se preparar para a escassez de fluidos de alto GWP em 2018, e para atender plenamente às exigências da F-gas até o final de 2019”, esclarece.

Com cotas baseadas em CO2e, nenhum fabricante quer continuar vendendo gases de alto GWP, como o R-404A. Toda a cadeia produtiva, enfim, gastou milhões de dólares desenvolvendo novos fluidos de menor impacto climático.

A Honeywell destaca suas próprias alternativas com GWP mais baixo, tais como o R-407F e o R-407A, junto com alternativas mais novas, como o R-448A, um refrigerante à base de hidrofluorolefina (HFO).

A empresa diz que trabalhará com sua rede de distribuidores autorizados para ajudar os clientes e parceiros a adotar a próxima geração de refrigerantes que melhor atendam às suas necessidades, mas adverte que quantidades significativamente reduzidas de R-404A e R-507 serão disponibilizadas para amenizar problemas pontuais no período de transição.

Especialistas já advertiram que a transição estabelecida pela F-gas exigiria a adaptação de pelo menos 50% dos atuais sistemas com R-404A. Mas os relatórios técnicos sugerem que a Europa está muito aquém deste objetivo e, pior, os novos equipamentos que utilizam o R-404A continuam a ser fabricados, importados e instalados em grande número.

O R-404A, com seu GWP de 3.922, é o gás mais utilizado no continente em equipamentos de refrigeração estacionários, comumente usados em sistemas comerciais de baixa temperatura, como os instalados em supermercados. O R-507 tem um GWP de 3.985 e, embora menos comum, também é utilizado em sistemas de baixa e média temperatura.

Tanto o R-404A como o R-507 foram introduzidos na década de 1990 para substituir os clorofluorcarbonos (CFCs) R-502 e R-12, e mais tarde, o hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22, devido aos efeitos nocivos desses gases à camada de ozônio.

Naquela época, o aquecimento global e o impacto dos refrigerantes de alto GWP não foram levados em conta durante a transição tecnológica exigida.

Curso Técnico Gratuito no SENAI/SP – Inscrições Abertas

Estão abertas as inscrições para o curso técnico em refrigeração e climatização no SENAI/SP – Oscar Rodrigues Alves.

As inscrições se estenderão até o dia 18 de abril, o candidato deve ter concluído, no mínimo, a 1ª série do ensino médio, ou matriculado em curso que lhe permita concluí-lo até a data de início das aulas.

Para maiores informações acesse: https://refrigeracao.sp.senai.br/noticia/555/5141/processo-seletivo-para-o-curso-tecnico-de-refrigeracao-e-climatizacao-gratuito

ESCOLA SENAI “OSCAR RODRIGUES ALVES” – Rua 1822, nº 76 – Ipiranga CEP: 04216-000 – São Paulo – SP Telefone: (11) 2065-2810

Revista do Frio: duas décadas de sucesso

A Revista – ao lançar um produto editorial em pleno Plano Collor, num momento de total insegurança na economia nacional, o casal Oswaldo e Mary Moreira já dava claros sinais do espírito lutador, corajoso e inovador que nortearia aquela nova empreitada.

“Durante esse período atravessamos vários momentos difíceis, mas o Oswaldo sempre dizia: não fale em crise, mas sim em trabalho”, relata dona Mary, como é carinhosamente chamada por todos.

Hoje, vendo o sucesso alcançado pela iniciativa corajosa tomada vinte anos atrás, ela vive diariamente a realização de um grande sonho, que começou a ser alimentado em 1957, quando ainda trabalhava no Rio de Janeiro como secretária na Revista da Refrigeração.

O primeiro grande passo nessa direção foi dado alguns anos depois, quando montou junto com seu marido um escritório em São Paulo para representar nacionalmente a publicação carioca.

A estratégia logo se mostrou bem-sucedida, pois com essa mudança — e as inúmeras viagens de Oswaldo pelos confins do País — foi possível ao casal sentir melhor o mercado de refrigeração, bem como a força do veículo que tinham nas mãos.

Nem mesmo o controverso pacote econômico que marcaria o início dos anos 1990 os desanimou a levar adiante um ambicioso projeto. “O diretor da Revista da Refrigeração decidiu parar. Foi um choque, mas resolvemos registrar de imediato o nome Revista do Frio e contamos com a confiança dos nossos clientes, que optaram por apostar em nós e seguir anunciando essa nova publicação”, relembra Mary, ao destacar que mantém até hoje muitos daqueles parceiros comerciais do início.

Para ela, o sucesso consolidado de toda essa história, que se confunde com a dos próprios fundadores da Revista, deve-se à solidez de uma equipe, que em sua maioria é composta por profissionais que estão na Mary Editora desde o início de sua jornada. “Com o nosso empenho e muita luta, conquistamos uma credibilidade muito forte no mercado”, enfatiza.

Um dos momentos mais marcantes dessa trajetória, segundo ela, foi quando decidiu passar o comando da editora para a filha e os netos, em 2002. Desde 1996, com o falecimento do marido, Mary Moreira vinha dirigindo a Revista praticamente sozinha. Ela não esconde a emoção ao relembrar aquele momento. “Para mim foi duro, porque eles eram muito jovens, as senti que seria a hora de chamá-los e dividir a responsabilidade”, revela. “Me aposentei, mas não me decepcionei, pois seguimos no caminho certo”, completa.

DEPOIMENTOS

Durante esses 20 anos, muitos nomes marcantes do ramo têm feito parte da história da Revista do Frio, e contam um pouco dessa relação:

“A Revista do Frio é um exemplo de profissionalismo e competência. Sua história se funde com a do crescimento do HVAC-R. Informando com seriedade, apontando tendências, proporcionando questionamentos importantes, é muito mais do que um veículo de comunicação. É um importante formador de opinião, com um papel ativo no amadurecimento deste mercado. Parabéns a toda a equipe pelo excelente trabalho em todos estes anos.” – (Antônio Cláudio Montiani Palma – Mipal)

“Logo na sua arrancada, a Revista do Frio já saiu vitoriosa, pois foi fundada pelo Oswaldo Moreira, uma pessoa muito querida e respeitada no meio. Inclusive, foi pelas mãos dele que fizemos nosso primeiro anúncio na Revista da Refrigeração. A dona Mary conseguiu impor o ritmo dela, norteada pelos princípios do Sr. Oswaldo, e a Revista prosseguiu evoluindo e atingindo com força o mercado de ar condicionado e refrigeração” – (Antonio Gobbi – Full Gauge)

“No início da Revista, contribuí muito vendendo assinaturas quando trabalhava como vendedor na Conde. Minha amizade com o Oswaldo e a Mary sempre foi muito forte, desde os tempos do Fusfrio, quando lotávamos o ginásio do Pacaembu nos campeonatos de futebol de salão entre as empresas do setor. A Revista sempre foi memorável e cumpre até hoje um importante papel” – (Ari Vaz de Lima)

“Estou no mercado há 45 anos e vi a Revista do Frio nascer. Hoje está consolidada no setor e tenho um respeito muito grande por ela. Tanto é que estamos sempre participando das suas edições. Mesmo com a chegada de novos veículos, não perdeu sua importância” – (Arlindo Pereira – Trineva)

“Acompanho a Revista há mais de 30 anos. Ela atende a um público bem amplo e está presente em todas as empresas que sejam do ramo. Lembro até hoje da vontade de trabalhar do Oswaldo Moreira. Ele conseguiu unir todos os homens do frio. Viajava para todos os lados. Era um aventureiro total” – (Albrecht Adolf Dietz – Apema)

“A Revista é importantíssima no ramo, sendo a única que atinge em cheio o comércio e o mecânico, com linguagem e apresentação fáceis de ser entendidas” – (Expedito Garcia – Refrigeração Marechal)

“É uma revista importante e indispensável para o mercado. Tanto a dona Mary, quanto seus netos, continuam fazendo o trabalho do Oswaldo Moreira da mesma forma. Se hoje a Polipex trabalha no ramo da refrigeração, devemos muito ao Oswaldo, pois éramos apenas da construção civil e ele nos incentivou a entrar neste setor” – (John Johannes Van Mullem – Polipex)

“A Revista do Frio é mais do que uma parceira, é nossa fonte de informação e atualização. Já passou por diversos transtornos na economia e transformou o setor numa família, um reflexo de seus colaboradores, que também o são” – (José Barreto, diretor da Água e Ar Comércio e Serviços – grupo NBarreto)

“Acompanho a Revista praticamente desde o início. Posso dizer que ela cumpre um papel importante na sociedade e está sempre apresentando novidades a todo o território nacional” – (Manoel Carlos dos Santos – Climoar)

“A Revista do Frio sempre foi bem-sucedida, pois atua com mais agressividade, procurando clientes em qualquer ramo do HVAC-R, seja revenda ou fabricante. Só temos que dar os parabéns a toda a sua equipe” – (Mario Lantery – Lantery)

“Sempre acompanhei a Revista, desde quando era Revista da Refrigeração. É uma fonte de informação importante para quem circula no HVAC-R, trazendo as novidades e tendências de mercado. É um norteador de muitas decisões para várias empresas” – (Pedro Evangelinos – RAC Brasil)

“Eu fui um dos fundadores, colaborando com o Oswaldo Moreira. Pode-se dizer que a Revista do Frio é um legado dele para o setor” – (Roberto José Frey – TBF Metalurgia)

“Estou há 20 anos acompanhando esse sucesso. Algo raro no mercado e que espero que dure, pelo menos, mais 20 anos” – (Samuel Kohn – Ambient Air)

“A Revista do Frio é fundamental para o setor e já faz parte do dia a dia da refrigeração, não só pelo seu conteúdo, mas por todo o seu histórico. Ela tem se modernizado e evoluído com o passar do tempo. É de fácil leitura e entendimento para todos os níveis culturais” – (Sérgio Dias – Bandeirantes)

“É uma forma de divulgação e união do segmento, que pode acompanhar as tendências tecnológicas. A Revista se profissionalizou bastante, evoluindo no sentido de divulgação técnica” – (Wilson Cará – Brascooper)