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Resolução do CFT autoriza técnico em refrigeração a elaborar PMOC

Medida leva em conta preocupação com a saúde, segurança, bem-estar e conforto dos ocupantes de ambientes climatizados, diz autarquia.

Uma resolução do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) definindo quais profissionais de sua base estão habilitados a elaborar e executar o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de ar condicionado deverá ser publicada, em breve, no Diário Oficial da União (DOU).

Assinada em 24 de maio pelo presidente da autarquia, o técnico em edificações Wilson Wanderlei Vieira, a Resolução 68 leva em conta “as competências privativas dos profissionais especializados estabelecidas” na legislação brasileira, “afastando risco ou dano material ao meio ambiente ou à segurança e saúde do usuário do serviço”.

Segundo o CFT, a medida também é baseada na Portaria 3.523, do Ministério da Saúde, e na Lei 13.589, que obriga todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem sistemas de climatização com mais de 60 mil BTU/h de capacidade a dispor de um PMOC, observando os parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em seu primeiro artigo, a resolução do CFT explicita que “o profissional técnico industrial habilitado para planejar, elaborar, executar, coordenar, controlar, inspecionar e avaliar a execução de manutenção de sistema de refrigeração e climatização […] é o técnico em refrigeração e ar condicionado, o técnico em mecânica e o técnico em eletromecânica”.

O PMOC deverá ser registrado pelos profissionais do setor por meio do Termo de Responsabilidade Técnica (TRT), conforme estabelece seu segundo artigo.

Polêmica sem fim

Longe de pôr fim a uma discussão que se arrasta desde a sanção da Lei 13.589 em 4 de janeiro do ano passado, a resolução do CFT tende a fomentar mais disputas entre técnicos e engenheiros.

Considerada uma grande conquista do setor, a famosa Lei do PMOC parece ter se tornado um pesadelo para ambas as classes profissionais. Ao sancionar a tão aguardada legislação, o então presidente Michel Temer decidiu vetar seu segundo artigo, o qual deixava claro que o “PMOC deve[ria] estar sob responsabilidade técnica do engenheiro mecânico”.

À época, a Presidência da República justificou que o dispositivo criaria “reserva de mercado desarrazoada, ao prever exclusividade de atuação de um profissional para a responsabilidade técnica do plano instituído pelo projeto [de lei], contrariando dispositivo constitucional atinente à matéria, em violação ao inciso XIII do artigo 5º da Constituição, que garante o direito ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão”.

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) destaca, entretanto, que o PMOC é uma atividade dividida em duas partes: a manutenção mecânica do sistema de ar condicionado e a avaliação da qualidade do ar.

Por isso, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) esclarece que “a parte relativa à manutenção mecânica é privativa de todos os profissionais de engenharia mecânica (engenheiros, tecnólogos ou técnicos), e a avaliação da qualidade do ar deverá ser realizada por profissionais de engenharia química, engenharia de segurança do trabalho ou de engenharia sanitária”.

Engenheiro Carlos Trombini, presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP) | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
Diálogo é o melhor caminho para solução de conflito entre profissionais de nível técnico e engenheiros, defende Carlos Trombini, presidente do Sindratar-SP | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

“O mercado brasileiro cresceu, as oportunidades cresceram e as profissões têm de encontrar seus caminhos, buscando o desenvolvimento e a criação de oportunidades futuras também”, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), Carlos Trombini.

“No entanto, no caso do PMOC, a lei que foi para nós um motivo de alegria resultou numa divisão do setor. Está havendo uma falta de harmonização e uma falta de caminhos para se tratar o assunto como ele deveria ser tratado”, avalia.

“Para mim, independente de a responsabilidade técnica pela elaboração e execução do PMOC ser do engenheiro, do técnico ou do arquiteto, o que precisamos, dentro das nossas qualificações, é termos alguns critérios e estarmos juntos na busca desses critérios”, afirma.

O engenheiro classifica como “um incômodo essa discussão sobre quem é responsável, quem executa, o que é necessário fazer para se ter um documento de responsabilidade técnica, se deve emitir TRT, se emite ART, ou seja, criou-se mais uma vez um conflito que deve ser dirimido” entre os conselhos de classe envolvidos e autoridades, a fim de se “encontrar um caminho, não digo perfeito, mas um caminho bom de convivência”.

“Não é através de resolução, de imposições e de falta de diálogo que a gente faz com que o mercado seja organizado e possa crescer”, ressalta.

“Nada contra a criação de conselhos, nada contra a criação de oportunidades, porém eu sinto que a gente precisa trabalhar na construção de um diálogo para que não se tenha mais conflito”, conclui.

Vendas da Carel crescem 19,5% no 1º trimestre

A Carel reportou receitas consolidadas de € 80,10 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O resultado líquido consolidado de € 8,9 milhões representou um aumento de 8,4% em relação ao primeiro trimestre de 2018.

Francesco Nalini, CEO da indústria italiana de controles e sistemas de umidificação, atribuiu o aumento das receitas à capacidade da empresa de explorar “importante vendas cruzadas ou adicionais”, fato que se deve à inovação contínua de suas plataformas de produtos, juntamente com as contribuições das duas companhias que adquiriu no final de 2018 – Hygromatik e Recuperator.

A Carel destaca em seu balanço trimestral que registrou desempenho favorável em todas as áreas geográficas (Europa, Oriente Médio e África, Ásia-Pacífico, América do Norte e América do Sul) e segmentos do HVAC-R em que atua.

Inovação marca os 70 anos do Senai Oscar Rodrigues Alves

Entre os dias 22 e 25 de maio, a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves receberá cerca de 5 mil visitantes, que participarão de diversas atividades em comemoração aos 70 anos da sua inauguração, com o intuito de aprimorar e fortalecer ainda mais o intercâmbio entre os envolvidos do setor de AVAC-R.

Durante quatro dias, profissionais, estudantes, acadêmicos e representantes de órgãos e entidades do mercado de refrigeração, ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento ar terão acesso a primeira maratona Hackathon Maker AVAC-R; premiação “Agora é que São Elas – mulheres no AVAC&R”; exposição fotográfica “História em Imagens”; palestras técnicas voltadas às Boas Práticas de Refrigeração e Climatização, ministradas por profissionais das empresas do setor; palestras Ashrae – Student Branch São Paulo; além de reuniões com empresários e visitas técnicas.

“O dia 25 de maio é muito importante, não somente para a Escola, mas também por ser o Dia da Indústria. E o SENAI-SP tem feito sua parte, no cumprimento da sua missão e contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira! Agradeço as parceiras, especialmente ao SINDRATAR-SP por esse evento comemorativo dos 70 anos de inauguração da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, especializada em Refrigeração e Climatização”, disse Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves.

Segundo Carlos Trombini, presidente do SINDRATAR-SP, entidade realizadora do evento, estima-se que mais de 260 mil estudantes se formaram na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves: “Como presidente do SINDRATAR-SP, é um momento muito especial participar da comemoração dos 70 anos da escola. número de profissionais formados desde sua inauguração é um marco para a indústria paulista, em especial, para o setor de climatização e refrigeração”.

Trombini diz ainda que os técnicos são muito bem preparados para o mercado, que, quando trabalham para as indústrias do setor de AVAC&R, abrem suas próprias empresas e tornam-se empresários bem-sucedidos. “A estrutura da escola é excepcional, em seus laboratórios ou em salas de aulas, mas não é somente isso, pois conta com corpo docente altamente qualificado, formado por professores doutores, que ministram, não só cursos técnicos, mas também cursos de pós-graduação”, ressalta o presidente.

“O patrono da Escola SENAI do Ipiranga, Dr. Oscar Rodrigues Alves, foi um empresário muito dedicado e atuante na indústria de São Paulo entre as décadas de 1930 e 1940. Assim, o SENAI exerce com a primazia as atividades de qualificação profissional. A dedicação do corpo docente se reflete nos alunos, que se esforçam para aprender. Tudo isso é perceptível a partir do momento que adentramos na escola”, informa Arnaldo Basile, presidente da ABRAVA.

CONFIRA AS ATIVIDADES:

22 de maio – 19h00 – Cerimônia de abertura

22 de maio – 20h30 – Premiação “Agora é que são Elas, Mulheres no AVAC&R”

22 de maio – 10h00 às 18h00 – Reunião com empresários e visitas técnicas

22 a 25 de maio – 9h00 às 22h00 – Exposição “História em Imagens”

23 de maio – 19h00 às 21h00 – Palestras Ashrae Student Branch São Paulo

23 a 25 de maio – 8h30 às 20h00 – Hackathon Maker: Evento de inovação para o setor de AVAC&R

24 de maio – 8h30 às 21h00 – Palestras técnicas

25 de maio – 11h30 – Encerramento – Apresentação dos vencedores do Hackathon Maker

Informações da grade do evento podem ser vistas por meio do link abaixo, bem como as inscrições, que são gratuitas:

https://docs.google.com/forms/d/1IK6RUuF3yyIACScu-yvOYISj0aiaU2kPvirSXjctg40/edit

70 anos da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves é uma realização do SINDRATAR-SP.

Patrocínio: Bitzer, Chemours, Danfoss, Full Gauge, Heating Cooling, Stulz, Trane, RAC Brasil, Midea Carreir, Trox Technik, Aeris Tecnologia, Daikin, São Rafael, VL Indústria, Star Center.

Apoio: Abrava, Anprac, Asbrav, Ashrae Brasil Chapter, CNCR, Smacna Brasil, Sindratar-PE, Sindratar-RJ, Sindratar-RS, Sindiar, MMMM, Fenemi, SBCC, Abrafac, Abrasip, Abrinstal, BCA, Procobre, Sindinstalação.

Apoio de mídia: Revista Abrava – Climatização+Refrigeração, Revista do Frio, Revista Potência.

SERVIÇO

70 ANOS Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves

Data: 22 a 25 de maio de 2019

Local: Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves – Rua Mil Oitocentos e Vinte e Dois, nº 76 – Ipiranga – São Paulo/SP CEP: 04216-000

Informações e Inscrições:

https://docs.google.com/forms/d/1IK6RUuF3yyIACScu-yvOYISj0aiaU2kPvirSXjctg40/edit

Chemours promove palestra sobre fluidos refrigerantes em Porto Alegre

Especialista e líder no desenvolvimento de fluidos refrigerantes, a Chemours realizará no dia 23 de maio, às 19 horas, na Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), em Porto Alegre (RS), a palestra gratuita sobre Tecnologia em Fluidos Refrigerantes.

O consultor técnico da Chemours, Amaral Gurgel, conduzirá as discussões que têm como público-alvo técnicos, projetistas e demais profissionais prestadores de serviços dos segmentos de climatização, refrigeração e manutenção, destaca o comunicado distribuído à imprensa.

Durante a palestra, o consultor explicará quais são as tendências e novas tecnologias em fluídos refrigerantes e como selecionar o produto adequado para cada caso. Também falará sobre manuseio seguro, dando dicas sobre boas práticas, e apresentará as novas ferramentas digitais aplicadas ao setor.

O mercado brasileiro de fluidos refrigerantes tem buscado soluções para se adaptar às medidas regulatórias determinadas pelo Protocolo de Montreal, que estabelece diretrizes para eliminar o uso de compostos que degradam a camada de ozônio e esse é um assunto que traz dúvidas aos profissionais e será discutido durante o evento.

Fluidos refrigerantes são produtos responsáveis por realizar a troca térmica em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Exemplos destes produtos são os HCFCs ou hidroclorofluorcarbonos, como o R-22, que são amplamente utilizados no país pelos setores de climatização e refrigeração. Os HCFCs, por apresentarem potencial de degradação da camada de ozônio, terão importação reduzida gradativamente até a completa erradicação em 2040. Por isso, os profissionais do setor precisam estar atentos às substituições corretas e às novas tecnologias disponíveis.

Dentre as melhores opções para substituição, estão disponíveis hoje no mercado as hidrofluorolefinas (HFOs), que apresentam baixo potencial de aquecimento global e zero potencial de degradação da camada de ozônio. Além disso, trazem eficiência energética para operações em supermercados e câmaras frigoríficas, por exemplo.

Outro tema importante abordado na palestra diz respeito à questão da segurança envolvendo o uso de fluídos refrigerantes. No curso, o consultor falará sobre riscos e prejuízos financeiros às empresas e ainda à saúde de quem utiliza produtos sem garantia. O técnico também apresentará as vantagens da prática de retrofit, conversão de equipamentos que contêm fluidos refrigerantes CFCs ou HCFCs para operar com fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental.

As inscrições para o evento podem ser feitas pelo telefone 0800 110 728 ou por meio do seguinte link: http://pages.chemours.com/seminars_palestra-fluidos-refrigerantes.html.

::SERVIÇO::
Palestra “Tecnologia em Fluidos Refrigerantes”
Data: 23 de maio de 2019
Horário: 19h
Local: Asbrav – Rua Arabutan, 324 (esq. com Avenida Bahia)
Bairro Navegantes, Porto Alegre – RS

Na estratégica Mogi Guaçu, Zeon ajuda clientes a economizar

Prestes a completar um ano de operação na loja estabelecida no Jardim Santo Antônio, em Mogi Guaçu (a 166 quilômetros de São Paulo), a Zeon Refrigeração já colhe os frutos de atuar em um local estratégico, pois consegue atender os consumidores de forma eficiente, por meio de um amplo portfólio, com cerca de três mil itens disponíveis.

A diversidade do catálogo desse atacadista e varejista do mercado do frio colabora para evitar que os clientes gastem tempo e dinheiro em viagens mais longas e cansativas em busca de equipamentos e insumos, a exemplo do que muitas vezes ocorria no caso de quem precisava se deslocar a Campinas ou até a capital paulista para adquiri-los

A empresa, que possui lojas em São Paulo, na famosa Alameda Glete, e no Rio de Janeiro, no bairro de Cascadura, na zona norte da cidade, tem crescido paulatinamente. Um dos pontos fortes do negócio em Mogi é a experiência do casal Fabiana e Ricardo Blaido, que dirigiu uma loja de peças própria até julho de 2018, quando foi incorporada pela Zeon.

“Após essa incorporação, contou a nosso favor a confiança da clientela, conquistada ao longo do tempo, que continuou comprando conosco, porque era muito comum se gastar recursos extras com combustível e pedágio só para buscar, por exemplo, um equipamento que não era encontrado aqui na região. Agora, somos mais competitivos nesse mercado, também por conseguir trabalhar com preços mais baixos”, afirma Fabiana.

A expansão para Mogi Guaçu também prevê um trabalho de divulgação entre as empresas da cidade e dos municípios do entorno – Aguaí, Mogi Mirim, Itapira, Conchal, Estiva Gerbi, Espírito Santo do Pinhal, Araras, Pirassununga e Leme –, que juntos somam aproximadamente 750 mil habitantes.

“Queremos atingir esses potenciais clientes, que demandam muito por compressores e controladores digitais, por exemplo”, diz a empresária, salientando que a filial da Zeon também está de olho no reaquecimento do mercado.

Por isso, a unidade guaçuana da Zeon Refrigeração aposta num volume maior de vendas de compressores, cortinas de ar, controladores, ferramentas, tubos de cobre, óleos lubrificantes, motores elétricos, fluidos refrigerantes, forçadores de ar e unidades condensadoras, entre outros produtos, neste e nos próximos anos.

:: SERVIÇO ::
Zeon Refrigeração – Unidade Mogi Guaçu
Avenida São Carlos, 827 – Jd. Sto. Antônio
Telefone: (19) 3891-8091 | E-mail: contato@zeon.com.br

Apas Show recebe mais de 100 mil visitações em 4 dias

A APAS Show, maior evento de supermercados do mundo e maior feira de alimentos e bebidas da América Latina, encerrou sua edição de 2019 nesta quinta-feira (9) com o total de 106.557 visitações, número 23,8% superior em relação ao ano passado. Ao longo dos quatro dias de evento, foram oferecidas às empresas a oportunidade de mostrarem novidades, terem maior proximidade com demais players do setor e conhecerem as tendências de mercado.

De acordo com o presidente da Associação Paulista de Supermercados (APAS), Ronaldo dos Santos, os resultados obtidos nesta edição são animadores e gratificantes. “São números muito robustos, mostrando que o setor é forte e vem ganhando, a cada edição, uma maior amplitude internacional, o que pode ser visto pelo número de expositores e países aqui presentes”. O evento recebeu 847 empresas expositoras, sendo 222 destas internacionais, de 19 países.

Neste ano, a APAS Show anunciou uma parceria com a Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, que gerou na edição 2019 do evento um total de US$ 330.546 milhões de negócios entre empresas internacionais e brasileiras. O resultado traz à APAS Show 2019 maior relevância internacional.

Com o tema “Super Hack – Hakeando o Supermercado”, a APAS Show 2019 buscou debater a tecnologia no segmento supermercadista. “Procuramos encontrar as maneiras pelas quais podemos implantar a tecnologia nos supermercados, para que o momento de compra ocorra com mais informação, de modo mais rápido e prazeroso. A melhoria tecnológica vai chegar ao consumidor, que é o ponto final de todo o processo”, ressalta Erlon Ortega, vice-presidente da APAS e diretor da APAS Show 2019. “Contamos com uma feira ainda maior para 2020”, avalia.

Comissão internacional aprova aumento do limite de carga para gases de refrigeração

Comissão Eletrotécnica Internacional aprovou um aumento do limite de carga para gases refrigeradores A3 (inflamáveis) de 150 g para 500 g, bem como um aumento no limite de carga para A2 e A2L (refrigerantes de baixa inflamabilidade) de 150 g para 1.200 g de armários frigoríficos comerciais autônomos sob o padrão IEC 60335-2-89.

Segundo a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), o aumento do limite de carga do propano para 500 g representa um forte avanço para o desenvolvimento de novas tecnologias no setor de refrigeração e ar condicionado no Brasil.

O anúncio reverte a rejeição dos aumentos de limite anunciados em 12 de abril após a votação dos Comitês Nacionais da IEC. A reversão resultou de um erro de procedimento na votação da Malásia. A exclusão do voto na Malásia reduziu o total de votos negativos para oito (22,9%), o que tornou a votação geral positiva, assim aprovando o aumento nos limites de cobrança para refrigerantes A3, A2 e A2l.

Em seu site (https://bit.ly/2UeBdZa), onde a votação completa dos Comitês Nacionais é mostrada, o IEC observou que a votação da Malásia “foi rejeitada devido à falta de justificativa”.

“A EIA está contente com o avanço deste padrão revisado extremamente importante e cumprimenta a IEC por reagir rapidamente ao erro processual que inicialmente levou a uma rejeição incorreta da votação”, disse Clare Perry, líder da campanha climática do Reino Unido para a Agência de Investigação Ambiental (EIA, na sigla em inglês).

“A aplicação segura de refrigerantes inflamáveis ​​como o propano é fundamental para a implementação efetiva da legislação climática urgente, ou seja, a redução global de HFCs sob a Emenda Kigali do Protocolo de Montreal e do Regulamento Europeu relativo aos gases fluorados”, acrescentou Perry.

“Esta norma abrirá caminho para a absorção generalizada de refrigeração comercial eficiente e rentável e favorável ao clima, e define o cenário para uma mudança tão necessária aos padrões de produtos para ar condicionado”.

Os padrões da IEC servem de modelo para os países adotarem seus próprios padrões. A adoção de um padrão de limite de carga de 500 g em vitrines comerciais ampliaria o uso de hidrocarbonetos, permitindo que um único circuito fosse empregado em gabinetes maiores, em vez de múltiplos circuitos usando não mais que 150 g de gás refrigerante.

Uma emenda à norma 60335-2-89 com uma carga mais alta para refrigerantes inflamáveis ​​está em desenvolvimento desde 2014, quando a SC 61C criou um Grupo de Trabalho (WG4) para abordar o aumento do limite de cobrança. Em julho de 2018, os Comitês Nacionais votaram 75% no sentido afirmativo (superando o mínimo de dois terços) para aumentar o limite de cobrança em um procedimento provisório chamado projeto de votação do comitê (CDV).

A votação sobre os limites de cobrança incluiu membros participantes (P) (países) no subcomitê da IEC (SC) 61C, que foi responsável pelo desenvolvimento do limite de carga proposto, bem como pelos membros observadores (O). A Malásia é um membro P. Em votação separada apenas para membros P, a proposta foi aprovada por 70,8% dos votos, superando o mínimo de dois terços exigido.

Os membros P são obrigados a votar em todas as etapas e a contribuir para o desenvolvimento padrão, enquanto os membros O acompanham o trabalho, recebem documentos da comissão e têm o direito de enviar comentários. Os membros O também participam de reuniões e podem votar.

A segurança de refrigerantes inflamáveis ​​tem sido uma preocupação para os Estados Unidos e o Japão, ambos membros P, embora as avaliações de risco mostrassem que os requisitos para a carga mais alta a tornavam mais segura do que o limite atual de carga de 150 g.

Eletrofrio lança sistema frigorífico com R-290 na Apas Show

Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), a Eletrofrio está apresentando na Apas Show deste ano um sistema de refrigeração comercial que utiliza o propano (R-290) como fluido refrigerante.

Além do baixíssimo potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) da substância, o fabricante destaca que “a novidade representa um marco na evolução sustentável do Brasil e contribui para que o País atinja a meta do Protocolo de Montreal de eliminar a utilização de gases nocivos [à camada de ozônio] até 2040”.

Atualmente, o Brasil é o nono maior consumidor mundial de hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e o quinto entre os países em desenvolvimento. O objetivo do governo brasileiro é eliminá-los em 35% até 2020 e 67,5% até 2025.

Como a solução faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFC (PBH), ela será de domínio público e ficará disponível para ser utilizada por toda a cadeia de refrigeração comercial do País, informa a Eletrofrio.

Inédita na América do Sul, a tecnologia acaba de ser implantada no hipermercado Condor Wenceslau Braz, em Curitiba (PR), inaugurado no dia 3 de abril.

“Estamos à disposição dos supermercadistas que desejam dar um passo à frente em termos de sustentabilidade. Além disso, também estamos recebendo em nosso estande as empresas da concorrência para apresentar a inovação e, juntos, caminharmos para a construção de um Brasil mais moderno e sustentável”, ressalta o diretor de marketing e vendas do fabricante, Roberto Weidner.

A principal feira mundial do setor supermercadista, que começou ontem (6) em São Paulo, prossegue até a próxima quinta (9), no Expo Center Norte. Além da Eletrofrio, outros grandes nomes do setor – entre os quais Arneg, Bitzer, Chemours, Danfoss, Full Gauge, Superfrio e Thermo Industrial – estão presentes na mostra.

Comissão Europeia aprova, com restrições, compra da Embraco pela Nidec

A compra da Embraco pela Nidec por US$ 1,08 bilhão foi aprovada pela Comissão Europeia (CE) na sexta-feira (12). Contudo, a indústria japonesa deverá se desfazer de seus negócios na área de compressores de refrigeração doméstica e comercial leve.

Preocupada com a possibilidade de a aquisição anunciada em 24 de abril de 2018 reduzir a concorrência no segmento, a CE abriu, em novembro passado, uma investigação profunda sobre a transação, que já obteve o aval de autoridades antitruste nos EUA, Brasil e China.

A Nidec decidiu abordar as preocupações dos reguladores europeus propondo um conjunto de compromissos, incluindo a venda de fábricas na Áustria, Eslováquia e China, o que remove toda a sobreposição comercial entre a Nidec e a Embraco nos mercados onde foram identificados problemas de ordem concorrencial.

As três plantas em questão foram adquiridas junto com o negócio de compressores da Secop, fabricante austríaco comprado pela multinacional asiática em 2017.

A Nidec também se comprometeu a disponibilizar ao comprador financiamento significativo para futuros investimentos nas instalações da Áustria e da Eslováquia.

O montante disponibilizado é igual ao dispêndio de capital que a Nidec teria destinado às duas fábricas sem a transação envolvendo a Embraco.

A CE considera que isso garantirá a viabilidade e a competitividade das fábricas austríacas e eslovacas no futuro.

Enfim, o órgão executivo da União Europeia concluiu que a operação proposta, alterada pelos compromissos, deixa de suscitar preocupações em matéria de concorrência no bloco econômico e em todo o mundo.

Segundo um comunicado distribuído à imprensa, a decisão da CE está condicionada ao cumprimento integral das obrigações assumidas pela Nidec.

“As condições sob as quais aprovamos a compra da Embraco pela Nidec garantem que a concorrência efetiva continuará nesse setor, para que os clientes industriais e consumidores finais não sejam prejudicados com preços mais altos ou menos opções. Também trabalhamos para garantir a viabilidade [econômica] das plantas a serem vendidas pela Nidec”, disse a comissária Margrethe Vestager, responsável pela política antitruste da UE.

“A maioria das pessoas tem pelo menos um compressor de refrigeração em casa, em uma geladeira ou freezer. Eles também são usados em restaurantes ou lojas, em refrigeradores de bebidas ou sorvetes”, justificou.

A decisão da CE segue uma análise detalhada da transação que une os dois dos principais produtores globais de compressores de refrigeração usados em eletrodomésticos e aparelhos comerciais leves.

Sediada em Joinville (SC), a Embraco tem plantas de compressores no Brasil, Eslováquia, México e China. Atualmente, a companhia é controlada pela norte americana Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com o aval das autoridades europeias, o negócio com a Nidec deverá ser concluído, provavelmente, até o próximo dia 24 de abril, conforme prevê o acordo de compra de ações (SPA, na sigla em inglês) assinado entre as partes.

Carrier comemora instalação de 10 mil sistemas com CO₂ na Europa

A área de refrigeração comercial da Carrier está comemorando uma conquista marcante com a entrega de seu 10.000º sistema de refrigeração com CO₂ para clientes na Europa.

A primeira instalação do gênero da empresa foi realizada em 2004 em um supermercado na Suíça. Desde então, os negócios da companhia norte-americana só cresceram por lá.

“Acreditamos que esse refrigerante natural é a solução adequada para os requisitos regulatórios e as expectativas dos clientes quanto a uma tecnologia de refrigeração sustentável e eficiente”, disse Victor Calvo, presidente da divisão de refrigeração comercial da Carrier.

Atualmente, a empresa oferece uma gama completa de sistemas com CO₂ para atender a uma variedade de aplicações de 1 kW a 1.2 MW em todos os climas.

O movimento do fabricante em direção a refrigerantes naturais, que começou com instalações em supermercados, está se expandindo para locais como pistas de patinação no gelo, armazéns frigoríficos e outros empreendimentos.