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Adriano Julio Ledo, merecedor de muitas coisas boas!

Construir uma carreira de sucesso exigiu muito trabalho, resiliência e disciplina.

Neste mês de junho, em que completa 45 anos, Adriano Julio Ledo, conhecido como Maresia, nome da empresa que dirige desde 2002, conta como sua vida profissional no mercado de HVAC-R exigiu garra e superação de desafios.

Nascido na capital paulista, e hoje residente na cidade de Paulínia, interior de São Paulo, ele explica como ingressou na área de refrigeração e climatização.

“Em 1992, a geladeira da minha avó deu um problema e solicitamos a visita de um técnico para o conserto. Assim que ele chegou, acompanhei o serviço e não parei de fazer perguntas, encantado a medida que ele me respondia. Foi aí que me interessei e me apaixonei pelo sistema de refrigeração. Me ofereci para ajudar a carregar a geladeira até a oficina e ele perguntou se eu gostaria de trabalhar com ele. Oferta aceita, comecei meu primeiro serviço na Refrigeração Júlio Prestes.

Iniciei como ajudante, limpava a oficina e ferramental, e com o tempo aprendi a fazer manutenção nas máquinas de lavar, tanquinho e refrigeradores. Dormia poucas horas, acordava muito cedo e dormia tarde todos os dias, pois fazia o colegial (ensino médio) no período noturno.

Minha vontade de aprender cada vez mais, me levou a ingressar no curso de Técnico em Refrigeração da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves.

Foram tempos de muita dedicação e força de vontade, pegava o trem às 5h50 para chegar na escola às 7h00, e fiz esse trajeto ao longo de dois anos. Surgiram várias oportunidades para alavancar minha carreira, entre elas, o trabalho numa multinacional, onde permaneci por alguns anos; e numa empresa de médio porte onde aprendi muitas coisas. Até que, em agosto de 2002, resolvi abrir minha própria empresa e fundei a MARESIA sigla para Manutenção, Ar Condicionado, Refrigeração e Sistema Integrado de Automação. Graças a Deus sempre tive pessoas boas na minha trajetória e continuo tendo até hoje”, diz Adriano.

No mercado de refrigeração e climatização há 29 anos, ele se considera um apaixonado por essa profissão e, uma vez contaminado, diz que não existe vacina que elimine esse vírus! Essa paixão o levou a se dedicar aos estudos, aperfeiçoamento, especializações, muitos treinamentos e literatura dirigida à área, contribuindo para uma carreira de sucesso profissional.

“O mercado vem mudando constantemente, anos atrás era muito difícil ter acesso aos fabricantes, catálogos e informações dos mesmos, até para se tornar um autorizado de qualquer fabricante era muito complicado.

As mudanças estão sendo muito positivas, os fabricantes estão mais acessíveis e ouvindo mais os técnicos, nos dando atenção, isso é muito bom para que possamos nos aperfeiçoar a cada dia. Os treinamentos oferecidos nos capacitam em diversos segmentos, em especial, sobre os cuidados na instalação, manutenção, limpeza e higienização dos sistemas de climatização.

Temos que ter em mente que não somos apenas técnicos, somos também consultores e, às vezes, até psicólogos! É de extrema importância tomarmos cuidados nas instalações, pois é nosso cartão de visita. Antes da instalação, é necessário entender a necessidade do cliente, com visita técnica para dimensionar bem os equipamentos, verificar as melhores condições na obra, usar o ferramental adequado e manter a organização no ambiente onde será efetuada a instalação. Equipamentos limpos e higienizados, não só ajudam a diminuir os gastos, mas também contribuem para a saúde dos usuários. A falta de manutenção pode ocasionar diversas patologias, inclusive é lei! Em vigor desde janeiro de 2018, a lei 13.589/2018, conhecida como lei do PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle), precisa ser difundida e profissionais devem ser mais conscientes da importância da manutenção dos equipamentos”.

Sobre a oferta de mão de obra qualificada, ele enfatiza que existe uma demanda, principalmente, em sistemas inverter e VRF, considerados tendência de mercado, além segmento do frio alimentício, que para muitos é um bicho de sete cabeças. Adriano mantém também seus canais digitais nas redes sociais: “Venho de uma época em que tínhamos pouca informação e pouco acesso aos fabricantes e hoje, tudo se tornou mais fácil, você corre na internet e acha tudo que precisa, mas temos que tomar cuidado, pois do mesmo jeito que existe muita informação boa, tem também muita coisa errada, e é preciso separar o joio do trigo.

As plataformas digitais vêm ajudando nossa categoria e com isso fica mais fácil você achar fornecedores e até parceiros em outras regiões para fazer serviços fora da sua praça de trabalho. Hoje tenho meu canal no YouTube, Instagram e Facebook com muitos seguidores e acredito que isso alavancou meu trabalho”.

Família e amizades

“Venho de uma família humilde, sempre tive o básico e nunca me faltou nada. Não conheci meu pai e minha avó materna que me educou, sempre foi meu porto seguro e esteve presente na minha vida, me ensinou a ser homem, pai, amigo, entre outras coisas. O falecimento foi uma das maiores perdas da minha vida. Mas sei que ela está muito orgulhosa por eu ter alcançado meus objetivos”. Antes da paixão pela refrigeração, Adriano conta que sua vontade era ser jogador de futebol.

“Minha vontade era ser jogador de futebol, treinei por alguns anos em um grande clube de SP, mas quis o destino que minha avó mudasse da capital para o interior, isso me abalou um pouco, pois não conseguiria dar continuidade aos treinos nesse clube. Acredito que o destino nos revela grandes coisas, e ele me apresentou a refrigeração e sou muito grato por ter entrado nessa profissão. Sou muito grato a Deus pela família que tenho, sou casado com uma mulher incrível e tenho uma filha maravilhosa de 16 anos. Ver minha filha formada e trabalhando na profissão escolhida, dar cursos gratuitos na Maresia Ar condicionado para crianças entre 14 a 17 anos para ingressar na nossa área me dá muito orgulho! Sou uma pessoa que preso muito pelas amizades, tenho amigos de longa data e a refrigeração me trouxe centenas de muitos outros amigos espalhados pelo Brasil”.

Nas horas vagas, Adriano procura se atualizar sobre as novas tendências do mercado, fazer viagens para conhecer novos lugares e correr ao ar livre, o que lhe carrega as energias no dia a dia.

“Sou grato a Deus por tudo que conquistei na vida, às vezes digo que não sou tão merecedor de tantas coisas boas que a vida me proporciona, acho que conquistei quase tudo nessa minha caminhada aqui na terra. Sempre fui um cara sonhador, mas corri atrás dos meus sonhos e nunca desisti de nenhum, já realizei muitos, faltam poucos para dizer que tive uma vida plena”, finaliza Adriano.

Fazer viagens para conhecer novos lugares é um dos hobbies de Adriano

 

 

 

Resenha de Sexta – FEBRAVA 2021

Saiba mais sobre o maior evento da América Latina de HVAC-R.

Conectividade avança no mercado de água gelada

Fabricantes de chillers, drycoolers e torres de resfriamento apostam na internet das coisas e em sistemas wireless para colher e analisar dados de equipamentos e, se necessário, resolver problemas a distância.

Fabricantes de chillers, drycoolers e torres de resfriamento apostam na internet das coisas e em sistemas wireless para colher e analisar dados de equipamentos e, se necessário, resolver problemas a distância.

Responsável por gerar anualmente milhões de reais em economia de energia e de consumo de água às empresas que precisam resfriar equipamentos, desde máquinas fabris até datacenters, a cadeia produtiva voltada ao mercado de centrais de água gelada (CAG) vive um momento de expansão no País.

Mesmo em meio à pandemia de covid-19, essa indústria continuou se expandindo para atender à demanda dos clientes por torres de resfriamento, drycoolers e chillers com capacidade, cada vez maiores de dissipar calor, além da forte procura por serviços de manutenção e recondicionamento de instalações. Paralelamente, os fabricantes precisaram inovar para se diferenciar, por exemplo, embarcando na tecnologia da internet das coisas (IoT), a fim de gerar, colher e analisar dados e, se necessário, intervir a distância para ajustar parâmetros e resolver “bugs” no menor tempo possível.

Segundo o líder regional de vendas da Trane, Rodrigo de Carvalho Dores, a eletrônica presente nos equipamentos tem se desenvolvido muito rapidamente. Antes, os controladores vinham instalados nos chillers. Hoje, com o crescimento da internet das coisas, é mais comum ter um controlador em todos os equipamentos do sistema de HVAC-R.

“Com o surgimento de controladores mais ‘inteligentes’ em cada equipamento, é possível gerenciar sistemas para que operem em pontos de eficiência, processo que não acontecia pouco tempo atrás. O investimento para implantar este tipo de tecnologia tem se reduzido com o passar dos anos”, detalha o executivo.

Outro ponto destacado pelo líder da Trane é o impacto trazido pelo aumento na procura pela tecnologia de controladores e sensores wireless, que viabilizou a integração da automação predial nos equipamentos, mesmo em edificações onde passar cabos seria muito complexo, como em prédios tombados. “Dessa forma, é possível fazer retrofit para incluir automação em prédios, o que antes era considerado algo inviável”.

A conectividade tem um importante papel para a Trane, uma vez que todos os equipamentos da multinacional podem sair com sistema de automação montado e pré-configurado em fábrica. Isso torna mais célere o tempo gasto em obra, já garantindo a operação mais eficiente do equipamento desde o primeiro momento. Todos esses dados podem ser coletados pelo sistema de automação, e a equipe de operação e manutenção de um prédio consegue vê-los e controlá-los em tempo real.

“Caso seja necessária uma intervenção do fabricante, conseguimos acessar remotamente o sistema de automação para coletar os dados e alarmes. Assim, muitas vezes, o problema pode ser resolvido sem o envio de um técnico, ou ainda, este já pode ir para a obra com mais informação e com a capacidade de resolver o problema mais rapidamente. Com esse tipo de conectividade é possível garantir maior disponibilidade dos equipamentos e reduzir os custos de manutenção”, complementa Rodrigo, que destaca o crescimento, acima da média, do setor hospitalar e de clínicas. Globalmente, a Trane tem um faturamento de US$ 12,5 bilhões, 35 fábricas e 37 mil colaboradores. No Brasil, sua fábrica fica em Araucária (PR). A multinacional fabrica chillers com condensação a ar que vão de 20 a 500 TR e a água, que podem chegar até 4.000 TR em um único chiller.

Outro patamar

Em plena pandemia, a Mecalor apostou na expansão de seus negócios, com vistas a ocupar outro patamar no mercado do frio. Para tanto, deu três passos adiante.

O primeiro foi a expansão de suas instalações, que deve ser concluída até o fim deste ano, quando passarão a ter o triplo da atual área ocupada. Localizada no Parque Novo Mundo, zona norte da capital paulista, a unidade fabril contará com o único calorímetro para ensaios de chillers na América Latina e com um laboratório para o desenvolvimento de chillers usando novos refrigerantes com variados graus de inflamabilidade.

O segundo passo se deu em abril, quando concluiu a aquisição da Transcalor, que será mantida como empresa independente. E o terceiro passo foi o recente lançamento da marca Klimatix, coincidindo com a chegada da nova linha Presys-Klima –equipamentos de ar condicionado de precisão. De acordo com a companhia, os chillers dedicados a este mercado, inclusive que utilizam tecnologia Turbocor, serão comercializados com esta nova marca.

A Mecalor conta atualmente com uma linha completa de chillers com compressores scroll e parafuso com capacidades que vão de 1 TR a 420 TR. Recentemente, fechou um acordo para produção no Brasil de chillers isentos de óleo usando os ultraeficientes compressores Turbocor com a Smardt canadense.

“As capacidades desta nova linha vão até 3.600 TR. Para aplicações industriais, temos alternativas de composição da central incluindo reservatório de água gelada, vaso de expansão, skid de bombeamento, estação de filtragem e monitoração central e remota”, explica o CEO da empresa, János Szegö.

O executivo informa que dispõe de uma numerosa equipe de montagem externa para o fornecimento do sistema completo na modalidade turn key, incluindo a instalação hidráulica com tubos de aço inoxidável e a interligação elétrica e de instrumentação.

A empresa também aposta na manutenção preventiva realizada pela sua divisão de aftermarket, cujo sucesso tem sido reconhecido pelos clientes, levando em consideração seus números de crescimento.

A busca por economia de energia elétrica e do consumo de água levou ao desenvolvimento de equipamentos que atendessem a esta característica, como as linhas de chillers Turbocor e de drycoolers Aludry

“Toda a nossa linha de produtos está preparada para o monitoramento remoto e a coleta e armazenamento de dados operacionais. A análise destes parâmetros de big data permitirá a proposição de esquemas de manutenção preditiva em um futuro próximo”, salienta János.

 

Conectividade

No mesmo caminho, a alemã TROX atualmente oferece uma linha completa de chillers, incluindo os modulares SmartX, com projeto e fabricação nacionais. A partir desta visão, projeta um crescimento sustentável e rentável em suas linhas neste ano, já levando em consideração os efeitos negativos da pandemia.

O engenheiro mecânico Christyam Alcantara Paulo da Silva, especialista em eficiência energética e supervisor de P&D da empresa, explica que as principais vantagens desses novos produtos são a flexibilidade, o alto nível de controle e a possibilidade de integração com os consumidores (fancoils).

“A linha SmartX possui conectividade para os serviços IoTrox com opcional para elevar o sistema ao patamar 4.0. Ainda contamos com a parceria da italiana Aermec, que possui uma linha completa de equipamentos de condensação a ar e a água com tecnologias de compressão scroll, parafusos, inverter e centrífugos de alta eficiência e performance”, afirma.

O gestor acredita que o controle e a precisão da tecnologia são as tendências nos diferentes tipos de equipamentos presentes em uma central de água gelada.

“Ter dados disponíveis na operação e manutenção do equipamento em tempo real é um grande diferencial de eficiência e eficácia. Aos poucos, o que se prenuncia é a integração desses dados na construção de um banco de dados, não só restrito à CAG. A central de água gelada pode ser integrada ao sistema de segurança predial, iluminação, suprimento de energia elétrica e aquecimento de água, entre outros”, enfatiza Christyam.

A linha SmartX, esclarece, possui conectividade com um servidor. “Com os dados em nuvem, diversos algoritmos e softwares disponibilizam via páginas web os dados de operação, alarmes e dados preditivos em tempo real”, completa.

 

Surfando a onda

Apesar de ter sofrido o impacto negativo gerado pela pandemia no volume de trabalho durante 2020, o segmento de prestação de serviços no HVAC-R também está surfando na onda de otimismo do setor, que projeta recuperação até o fim deste ano. Mesmo em 2021, o mercado começa a retomada atendendo à demanda por manutenção e recondicionamento de equipamentos, uma vez que boa parte das empresas preferiu reter recursos que poderiam ter sido direcionados para a compra de novos produtos. Altamente concorrido, este segmento costuma premiar diferenciais como velocidade nos reparos, disponibilidade de peças de reposição, alta capacidade técnica e profissional e economia de energia obtida nos sistemas mantidos ou retrofitados.

A Recom, especificamente, é reconhecida por ter estas características. Com unidades em Caieiras e Jundiaí (SP), a empresa atua com manutenção de chillers multibrand e sistemas de automação com eficiência energética garantida entre 20% e 65%.

“Uma vez integrados os sistemas de comunicação, a gestão de dados é feita pelo sistema WEBefficiency, que, juntamente com o Cooling Tower Optimizer, foi lançado na última Febrava e recebeu o prêmio destaque inovação”, explica o diretor comercial e de marketing da empresa, Fabio Moacir Korndoerfer.

Segundo o executivo, a crise gerada pela pandemia levou a companhia a uma queda de 25% nas vendas em 2020 em relação a 2019. Entretanto, a companhia projeta a reversão do resultado até o término deste ano, com um crescimento de pelo menos 30%, e para 2022 cogita chegar a 20%.

 

Alta eficiência

A gigante Johnson Controls-Hitachi Brasil tem aproveitado o bom momento deste segmento e recentemente anunciou o lançamento do chiller de alta eficiência energética YVWE, que compõe a linha de produtos York.

Adequado para instalação em edifícios comerciais de médio e grande porte, o equipamento é dotado de um compressor parafuso de velocidade variável e condensação à água, aspecto que garante alta confiabilidade e respostas sustentáveis em sua operação.

Segundo a multinacional, que possui planta fabril em São José dos Campos (SP), o chiller apresenta menores níveis de ruído e robustez de todos os seus componentes graças ao investimento em pesquisa e desenvolvimento.

Sustentável, tem baixa carga de refrigerante R-134a em sua composição e não agride a camada de ozônio, uma vez que a redução no consumo de energia resulta em baixas emissões de CO2, abrindo precedentes fundamentais para o desenvolvimento de edifícios verdes.

“Na escolha da instalação de chillers sempre existem algumas decisões para colocar na balança, pois há os prós e os contras de cada sistema adotado. Sempre existe oportunidade de redução no consumo de energia na instalação, na faixa de 5% a 8%, adotando-se a solução com chillers no arranjo em série e contrafluxo ou na aquisição de máquinas com este conceito já incorporado”, esclarece o gerente de aplicação da companhia, João Carlos Antoniolli.

Danfoss promove sua primeira Semana da Refrigeração

Evento online ocorre neste mês, com especialistas da multinacional dinamarquesa e empresas e associações parceiras discutindo temas diversos do segmento de ar condicionado e refrigeração

Com um painel de debate sobre o tema “Os efeitos da pandemia no mercado de ar condicionado e refrigeração”, a Danfoss dará início à Semana de Refrigeração que irá promover de 21 e 25 de junho para profissionais e interessados no segmento de HVAC. O evento, que também terá webinars sobre temas específicos entre os dias 22 e 25 deste mês, é inédito e será integralmente transmitido via Internet, sempre das 17:30h às 19h, e as inscrições são gratuitas.

A Semana da Refrigeração da Danfoss Brasil contará com a participação de especialistas da própria companhia e também de empresas parceiras para ampliar a análise do setor sobre o cenário, tanto do ponto de vista de fornecedores quanto de usuários das soluções. A transmissão do painel será feita ao vivo pelos canais da Danfoss Brasil no YouTube e Facebook, enquanto os seminários serão ministrados pela plataforma GoToWebinar.

“Nosso objetivo é trazer uma programação exclusiva sobre tecnologias e tendências, além de discutir o momento atual considerando os impactos da pandemia no mercado de refrigeração. Como nosso setor não parou, mas precisou se adaptar como todos os outros, o compartilhamento de informações é ainda mais importante, especialmente porque pode ajudar muito a projetar a situação pós-pandemia e como deveremos atuar”, afirma Renato Majarão, Diretor de vendas Climate Solutions América Latina e um dos participantes do primeiro debate.

Programação da Semana da Refrigeração Danfoss Brasil

Data: de 21 a 25 de Junho
Horário: 17:30h às 19h

21 de junho (segunda-feira) – Transmissão ao vivo via YouTube e Facebook Danfoss Brasil
Painel de discussão – Os efeitos da pandemia no mercado de ar condicionado e refrigeração
Participantes: Eládio Pereira, Gerente de Vendas Cooling da Danfoss do Brasil (Moderador); Rodrigo Mariano, Responsável pela gestão corporativa da Associação Paulista de Supermercados (APAS); Ricardo Santos, membro do Departamento Nacional de Refrigeração Industrial da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA); Leonardo Cozac, CEO da Conforlab; e Renato Majarão, Diretor de vendas Climate Solutions América Latina.

Chemours participa do primeiro Fórum Nacional ESG da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS)

A Chemours Company (NYSE: CC), empresa química global líder no mercado de Tecnologias de Titânio, Soluções Térmicas e Especializadas, Materiais de Performance Avançada e Soluções Químicas, participará do primeiro Fórum Nacional ESG da Cadeia de Abastecimento da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). O evento on-line será realizado no dia 17 de junho, e será aberto ao público, que poderá se inscrever gratuitamente por meio deste link https://esg.abras.com.br/

O fórum será a primeira edição de uma série de encontros anuais, que permitirão ao ecossistema da cadeia de abastecimentos nacional desenvolver a sua plataforma multilateral de negócios, regulação, inovação, tecnologia, gestão e representação institucional, em torno do tema Environmental, Social and Corporate Governance (ESG) – ou Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança Corporativa.

Além de convidados exclusivos, entre autoridades, especialistas, representantes e líderes dos principais segmentos do setor, Arthur Ngai, Gerente de Marketing da Chemours no Brasil, participará de um painel sobre Cases de Sucesso na Cadeia de Abastecimento.

O painel será realizado das 14h às 16h30 e abordará a questão dos gases de efeito estufa dentro da realidade do setor supermercadista, oferecendo insights sobre soluções e fluidos refrigerantes alternativos como o Opteon™, uma linha de fluidos refrigerantes de alto desempenho que possui baixo potencial de aquecimento global (GWP) e que não prejudica a camada de ozônio, cumprindo as normas ambientais e contribuindo significativamente para reduzir o impacto climático.

Segundo Ngai, a participação da Chemours no evento reafirma o compromisso da empresa com a sustentabilidade.

“A Chemours possui diversas soluções e inovações para o setor supermercadista que promovem a sustentabilidade e também a produtividade e eficiência das operações. A área de refrigeração dentro dos supermercados é essencial, pois existem produtos que precisam ser preservados de forma adequada e segura, mas, ao mesmo tempo, é uma área que tem consumo de energia relevante. Por meio da linha Opteon™, a Chemours oferece soluções que melhoram o consumo de energia e reduzem o impacto no meio ambiente, contribuindo para a redução do potencial de aquecimento global em até 99%”, conclui.

SINDRATAR-SP tem nova diretoria

Nova diretoria terá como presidente Pedro Evangelinos, que permanecerá à frente do Sindicato entre 2022 e 2024

O SINDRATAR-SP realizou em junho (11/06) eleições para escolha da nova diretoria da Entidade, para o mandato entre 2022 e 2024. O processo contou com chapa única tendo como presidente Pedro Constantino Evangelinos e na vice-presidência, Samoel Vieira de Souza.

A votação aconteceu na sede do Sindicato, mas também pelo correio. “Em função da pandemia estimulamos o uso da correspondência, garantindo assim o distanciamento social”, comenta a diretora Executiva Viviane Nunes.

A diretoria atual permanecerá até o início de janeiro, quando acontece a posse oficial da nova diretoria.

Para o presidente eleito, Pedro Evangelinos, é extremamente saudável estar participando de uma entidade que tem meio século e há meio século exerce a democracia na escolha dos seus dirigentes. “A Chapa Participação agradece todos os votos recebidos.”

 

Nova Diretoria

Presidente Pedro Constantino Evangelinos
Vice-Presidente Samoel Vieira de Souza
Secretário Paulo Américo dos Reis
1º Tesoureiro Francisco Falcão Lopes
2º Tesoureiro Jorge Eduardo Monteiro Mello
Diretor Augusto Dalman Boccia
Diretor Diogo Pires Prado
Diretor Paulo Roberto Solimeo
Diretor Ricardo Facuri
Diretor Wagner Marinho Barbosa
Conselho Fiscal
Conselheiro Celso Cardoso Simões Alexandre
Conselheiro Wadi Tadeu Neaime
Conselheiro Cláudio Kazuo Misumi
Conselheiro Suplente Oswaldo De Siqueira Bueno
Conselheiro Suplente Carlos Alberto Cofre Venegas
Conselheiro Suplente Duilio Duílio Terzi
Delegados Representantes Fiesp
Delegado Efetivo Fernando Bueno
Delegado Efetivo Jovelino Antonio Vanzin
Delegado Suplente James José Angelini
Delegado Suplente Vinicius de Abreu Evangelinos

China promete combater alta do cobre

O governo chinês anunciou, na semana passada, que pretende intervir no mercado de commodities metálicas. Um dos objetivos do principal órgão de planejamento econômico chinês é aprofundar mudanças no mecanismo de precificação delas nos próximos cinco anos.

A Comissão de Reforma e Desenvolvimento da China (NDRC, na sigla em inglês) ressaltou que vai implementar uma política de “tolerância zero” contra qualquer tipo de movimento especulativo ou de retenção de estoques que implique inflacionar os preços de minerais como cobre, ferro ou alumínio.

Fontes da NDRC destacaram que se essa tendência de alta dos preços continuar, a recuperação econômica do país asiático corre sérios riscos.

Elas disseram que “as autoridades reguladoras acompanharão de perto a tendência dos preços das commodities e fortalecerão a supervisão conjunta dos mercados futuros e à vista”, prometendo que “haverá tolerância zero para atividades ilegais”.

“O Ministério da Indústria vai trabalhar com os órgãos competentes para estabilizar os preços, evitar pânico nas compras ou retenção de estoques de produtos, e adotar medidas fortes contra o monopólio e a especulação maliciosa”, acrescentaram.

Impactos no HVAC-R

Segundo fabricantes brasileiros de tubos de cobre, um dos insumos mais utilizados no mercado de refrigeração e ar condicionado, a demanda pela matéria-prima subiu muito nos últimos meses, tanto no Brasil quanto no exterior, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo na China, que hoje é responsável quase 50% da demanda global.

Para as empresa brasileiras, lidar com a alta desenfreadados preços da commodity não tem sido tarefa fácil, na avaliação do coordenador de vendas da Cobresul, Sandro Lopes Reis.

Entretanto, assegura o gestor, não está faltando catodo de cobre na companhia. “Estamos tranquilos quanto a isso”, disse.

Há pouco mais de 10 dias, circulou em grupos de profissionais do setor uma mensagem afirmando que, devido à falta de matéria-prima, a Termomecanica, outro grande player do setor, estaria solicitando prazo 200 dias para entrega de qualquer pedido posto em fábrica a partir de 17 de maio.

O superintende de vendas da empresa, Marcelo Silva, declarou, porém, que “a informação não procede, pois nossos clientes se programam com antecedência e a TM vem atendendo a necessidade de entrega conforme planejamento”.

“Para a linha de tubos utilizada na instalação de ar-condicionado (pancake), possuímos estoques estratégicos para atender de imediato os distribuidores que atuam no segmento de refrigeração e que são nossos parceiros comerciais”, justificou.

Já a Paranapanema, a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, enfrenta percalços para fornecer produtos, embora já esteja renegociando, juntamente com seus principais credores financeiros, seus débitos, cujo montante, até 31 de março,correspondia ao valor de US$ 481,7 milhões.

Em nota, a empresa esclareceu que “a pandemia da covid-19, a alta do cobre e dólar americano e a renegociação das dívidas da companhia, processo esse ainda em curso, naturalmente afetam os ritmos de produção e atendimento aos mercados nacionais e internacionais”.

“Por isso, diversas medidas foram tomadas na forma de atendimento aos clientes e na comercialização dos produtos para poder conciliar as limitações que a Paranapanema enfrenta no curto prazo e para continuar entregando produtos de qualidade aos consumidores”, informou a dona da marca Eluma.

“Hoje, a companhia trabalha fortemente para aumentar o fluxo de produção e vendas para a retomada do fornecimento integral ao mercado”, salientou.

Ministério da Indústria do maior consumidor global da matéria-prima vai trabalhar com órgãos competentes para estabilizar preços de commodities metálicas | Foto: Shutterstock.com

Em meio à pandemia, 22ª Febrava focará na qualidade do ar interno

Confirmada para novembro, edição será em formato híbrido – presencial e on-line – e também colocará em debate a importância do agronegócio, que cresceu mesmo diante da crise financeira e sanitária mundial.

Evento bienal da indústria de refrigeração e ar condicionado foi adiado para novembro, por causa da pandemia de covid-19

Tema que ganhou ainda mais importância nos debates travados e projetos desenvolvidos no HVAC-R mundial, especialmente após a intensificação da pandemia do novo coronavírus, em 2020, a qualidade do ar

em ambientes internos, com ênfase tanto em novos equipamentos, como na manutenção dos já existentes, norteará a 22ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e da Água.

Pela primeira vez em formato híbrido, seguindo a tendência dos eventos durante esta nova realidade sanitária, a Febrava está marcada para ocorrer presencialmente entre 22 e 25 de novembro no São Paulo Expo, incluindo também o modelo digital.

De acordo com a organizadora Reed Exhibitions, serão cumpridos protocolos sanitários globais e recomendações das autoridades brasileiras para garantir a segurança de expositores, visitantes e parceiros. A expectativa é que mais de 300 marcas exponham seus produtos e em torno de 18 mil visitantes passem pelos estandes.

Até meados de abril, já estavam confirmados mais de 50 expositores – Apema, Aquabios, Aeris Tecnologia, Armacell, Bitzer, Castel, Coel, Conforlab, De Leon, Deltafrio, Difustherm, Embraco, Elitech, ebm-papst, Ecoquest, Gree, RAC Brasil, Elgin, Emicol, Epex, ETP/Fapro, Evapco, Filtros Planeta Água, Full Gauge Controls, Girelli, GTS Milano, Imperium Ar Condicionado, Industrilas, Leas Industrial, Leveros, Megatron Sensors, Metalúrgica Alado, Montreal, Multi-Wing, Náutica, Pizzani Lubrificantes, Projelmec, Reed Exhibitions, Refricomp, Refrio, RLX, Rocktec, Rohden Vidros, Samatec, Sanhua, Sicflux, Smacna, Sondas, Superfrio, Symbol, Tecnolatina, Tosi, Uniplast, Unividros e WTS.

Em função do novo coronavírus, outra novidade é a Febrava Soluções Digitais, uma plataforma de conteúdo, conexões e geração de negócios que vai entregar diversas oportunidades ao longo do ano.

“A proposta é mantermos a comunidade HVAC-R conectada 365 dias por ano, com possibilidades exponenciais de interação e alavancagem de resultados, por meio do ambiente digital”, afirma o gerente do evento, Ivan Romão.

Para o gestor, o desafio é manter a relevância para o mercado sobre o que é o evento e as oportunidades que ele oferece, seja no formato físico ou digital.

“A principal expectativa é ser uma plataforma de solução, seja de negócios, de conhecimento e de divulgação, para o setor HVAC-R nacional e internacional”, enfatiza.

Segundo ele, o cenário para a Febrava 2021 é até mais otimista do que em relação à edição anterior, pois a preocupação com a qualidade de ar é um tema de extrema importância, considerando o cenário de pandemia existente no País.

“Esta é uma demanda que ocorre para todos os mercados, principalmente para o ramo de meios de hospedagem, bares, restaurantes, saúde, facilities e escritórios”, complementa.

 

Ilha da Cadeia do Frio

 Um dos setores que conseguiram crescer em 2020 durante a pandemia do novo coronavírus, com recorde de 24,31% em seu Produto Interno Bruto (PIB), o agronegócio terá um espaço todo dedicado a ele na 22ª Febrava.

Alguns players do mercado, como Frigo King, Bitzer e Deltafrio, mostrarão a importância de todo o processo do frio que envolve a proteína animal, assim como outras questões relacionadas à temática, possibilitando conhecimento técnico e prático, além de network entre os participantes.

Na edição passada, em 2019, o espaço contou com 25 equipamentos funcionando, mais de 4 mil visitantes e 37 empresas conectadas, ampliando a rede de contatos e aquecendo esse mercado, que é de suma importância para o Brasil. Para essa edição, a perspectiva é aumentar todas as oportunidades.

“Classificamos nosso espaço como ‘diferenciado’, porque os expositores estão sempre sendo visitados. Aqui os contatos profissionais são intensos, os convidados dos demais participantes da nossa Ilha circulam por todo o ambiente, garantindo um fluxo contínuo de visitantes qualificados a qualquer hora do dia, todos os dias da feira”, afirma o coordenador do espaço, Eduardo Dória.

Transmissão ao vivo

 Evento paralelo à Febrava, o 17º Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar (Conbrava) tratará do tema “Tendências e Impactos do AVAC-R na qualidade de vida e segurança das pessoas”.

Para que o tema seja contemplado de forma abrangente para o setor HVAC-R, a comissão organizadora classificou 22 tópicos para dissertação dos trabalhos, cujas inscrições se encerraram em 12 de abril.

“O próximo Conbrava irá trazer muitas novidades ao setor, desde seu conteúdo técnico com ênfase no impacto da pandemia da Covid-19 no mercado de HVAC-R até na organização do evento, que pela primeira vez será transmitida ao vivo para todo País”, ressalta o engenheiro Leonardo Cozac, presidente da comissão organizadora do encontro.

Com o objetivo de incentivar as novas ideias e intercâmbios de experiências inovadoras, serão premiados três melhores trabalhos apresentados, eleitos pelos congressistas participantes durante o evento.

“Esta é uma forma de reconhecer, valorizar e apresentar ao mercado os melhores trabalhos desenvolvidos por profissionais que atuam no setor HVAC-R”, diz.

Fabrício Cemin Fagundes: Conectado em tempo integral

Técnico em Administração de Empresas, com formação em IOM RAC – Instalador, Operador e Manutencionista em sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado – Fabrício Cemin Fagundes começou sua vida profissional no setor de ar condicionado e refrigeração em 2014, após concluir o curso de elétrica predial e instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado do tipo Split.

À frente da Ciclos Climatização e Elétrica, empresa que atende as regiões de Itapema, Porto Belo, Bombinhas e Balneário Camboriú (SC), Fabricio tornou-se referência em serviços de instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado. Muito conhecido também nas plataformas digitais, ele ministra treinamentos e cursos 100% EAD (Ensino a Distância) sobre higienização de ar condicionado Split, abordando processos de limpeza, desobstrução e manutenção.

“Hoje em dia, trabalhamos todos conectados, carregando um smartphone por onde vamos, no meu caso, não existe a possibilidade de divisão entre vida profissional e pessoal, ainda mais quando você tem a responsabilidade de gerir dois cursos, uma empresa, além de parcerias com empresas de ferramentas, etc. Todos estamos 100% conectados e o círculo de informação é gigante. Gravei dois cursos baseados na minha experiência e compartilho através da plataforma do Hotmart: O inverter sem medo e o Ciclos da Manutenção. Também tenho um canal no YouTube e no Instagram, o Ciclos Climatização, com mais de 22 mil seguidores ávidos por informações”, comenta Fabrício.

E por falar em informação, ele destaca a quantidade e qualidade da mesma quando se trata de embasamento técnico.

“A mesma informação que lhe ajuda é aquela que também pode lhe cegar, ou seja, você não pode ser levado por qualquer informação. Para tudo existe um embasamento técnico que deve ser analisado. Acredito que os fabricantes de ar condicionado ainda não dão a atenção devida ao instalador e muita informação tem dificuldade de chegar em quem precisa, mesmo estando num mundo digital. Acredito, também, que para se tornar um bom instalador é preciso disciplina e busca por conhecimento.

Ferramentas digitais são maravilhosas, ajudam, mas não resolvem problemas. Se resolvesse, bastaria adquirir um manifold digital, por exemplo! O que resolve é buscar conhecimento com muita humildade, ter disciplina e separar uma hora por dia para consumir um conteúdo de qualidade que lhe convém”, diz.

Casado com Silvana, eles dividem os momentos de lazer fazendo caminhadas na praia, entre outras atividades

Interação com feras da manutenção

Desde que ingressou para o setor de HVAC-R, Fabricio venceu vários desafios. O primeiro deles foi a instalação correta de um aparelho de ar condicionado numa época em que a informação não era tão disseminada quanto hoje.

“Um dos maiores desafios da minha carreira foi começar instalando os aparelhos de ar condicionado de forma correta, até porque, as informações eram muito mais difíceis de se conseguir. Havia muita gente ensinado errado, muitos mitos e grande dificuldade para aquisição de credenciamento e, principalmente, falar com os grandes fabricantes de ar condicionado. Hoje isso mudou! Mas, ainda vemos no mercado profissionais que acreditam estar fazendo o certo e cobrando por isso, mas, quando se trata de manutenção, digo que não é somente passar bactericida no equipamento e cobrar. Esses serviços são extremamente técnicos, você precisa entender de tudo, ou pelo menos um pouco, o que inclui elétrica, refrigeração, alvenaria, planta, produtos químicos, planejamento de trabalho e controle de materiais. Claro que o principal é a execução de um serviço adequado. Infelizmente, tornou-se um hábito ver pessoas fazendo uma manutenção num split somente lavando e passando bactericida, porém, a máquina não passou nem 30% da manutenção que deveria.

Esses processos precisam ser executados pelos técnicos aos seus clientes e, posteriormente, cobrarem por um serviço adequado. No nosso caso, o foco é o inverter e nos especializamos na manutenção deste tipo de equipamento e temos o maior capricho em atender nossos clientes de forma especial”!

Casado com Silvana, nos momentos de lazer eles se dedicam ao cão Pipo, que aos finais de semanas, em épo03ca de pandemia, o máximo que conseguem fazer é uma caminhada na praia, sem aglomeração.

“Em tempos de pandemia, estamos conectados em tempo integral! Diariamente, assisto as aulas do Senai, onde estudo, e procuro manter meus alunos e amigos informados através do Instagram com postagens diárias sobre assuntos de interesse do mercado de ar condicionado e refrigeração”.

Fabrício deixa uma mensagem aos profissionais de HVAC-R: “Estude, seja sincero consigo mesmo e com seu cliente e não tenha medo de cobrar. E não esqueça que quem lhe contrata deve receber o maior capricho. Agradeço a toda equipe da Revista do Frio por essa oportunidade de contar um pouco da minha história de vida”.

Em expansão, apesar da pandemia

Segmento de tubos, conexões e soldas contraria as tendências negativas geradas pela covid-19 e mostra resultados empolgantes obtidos em 2020 e no primeiro quadrimestre de 2021.

Mesmo diante de um cenário tão incerto gerado pela pandemia da covid-19 e ao contrário de qualquer prognóstico mais pessimista, o segmento de tubos, conexões e soldas para a união desses componentes se saiu muito bem em 2020 e nos primeiros quatro meses deste ano, conforme relataram à Revista do Frio alguns players do mercado.

Os resultados foram possíveis graças a demandas geradas pela própria situação de emergência causada pelo coronavírus, a exemplo do crescimento das instalações de tubos de cobre para miniusinas de oxigênio medicinal e para a rede interna hospitalar.

“A pandemia trouxe à tona a essencialidade do HVAC-R não apenas para o conforto térmico, mas para a garantia da vida moderna e da saúde”, afirma o diretor comercial e técnico da americana Harris Products Group no Brasil, Anderson Fernandes, ao salientar que a empresa é a única que tem tecnologia para gravar o nome de seus produtos nas varetas de foscoper e silfoscoper, indicando assim o teor de prata. “Tem muito gato sendo vendido como lebre no mercado”, alerta.

Uma das maiores fabricantes mundiais de ligas para brasagem, a empresa sediada em Mauá (SP) ressalta que esse processo, pela praticidade e confiabilidade, ainda é disparado o método de união de tubos mais utilizado no mercado do frio.

“Uniões a frio têm surgido frequentemente, porém com pouca consistência e durabilidade. A tecnologia de junção a frio mais utilizada é o sistema anaeróbico, mas há grandes limitações dimensionais e dificuldades onde há curvas, diâmetros distintos, além de fatores econômicos causados pelo seu alto custo”, argumenta o executivo.

Esse tipo de solução tecnológica, porém, é uma tendência global e tem sido cada vez mais adotada no mercado brasileiro, devido a vantagens como praticidade e segurança.

Apesar da retração de 4% registrada pela indústria brasileira de climatização no ano passado, o crescimento das vendas do sistema Lokring de união sem solda fabricado pela alemã Vulkan superou dois dígitos.

Otimista, a filial brasileira projeta ao menos repetir em 2021 os resultados positivos obtidos no ano anterior, conforme enfatiza o engenheiro mecânico e diretor de vendas da Vulkan Lokring na América do Sul, Mauro Mendonça.

“Por incrível que pareça, a pandemia não fez diminuir os nossos negócios. Aliás, 2020 foi o melhor da nossa história em termos de faturamento. O mercado de refrigeradores, por exemplo, cresceu 20% em relação a 2019”, diz.

Isso se explica em grande parte pela nova forma de trabalho em home office, que acabou influenciando muito na decisão de compra e pela troca dos refrigeradores domésticos por novos. “O indivíduo deixou de viajar de férias e investiu então na atualização de seu lar”, explica.

O gestor acredita que mesmo que as vendas de equipamentos como chopeiras, freezers, sorveteiras e equipamentos para restaurantes e sistemas de ar condicionado tenham uma certa retração por causa da pandemia e dos lockdowns, a venda de refrigeradores e outros equipamentos domésticos deverão compensar essas possíveis diminuições.

Para o ramo específico de refrigeração doméstica, a Vulkan fornece os anéis Lokring para praticamente para todas as indústrias de geladeiras, que utilizam esses componentes no lugar da solda comum.

No caso dos reparos de refrigeradores em campo, há as juntas Série 00, que fazem a união dos tubos sem fogo, chama ou faísca, garantindo total estanqueidade do sistema hermético.

“As maiores vantagens para o técnico são a rapidez no reparo, feito na metade do tempo normal com a solda comum; a possibilidade quase que de 100% de se fazer o conserto na própria residência, evitando o transporte do refrigerador e perda de tempo ao se levar uma geladeira back-up para não se perder os alimentos que estavam na geladeira danificada”, salienta Mendonça.

Outro foco da Vulkan situa-se nos sistemas VRF, já que aparelhos splits e de janela praticamente não possuem uniões. Essas instalações utilizam as juntas Série 50, ideais tanto para sistemas com R-22 ou R-410A, quanto para aqueles já com gases inflamáveis, como o R-32.

“Para o mercado de VRF somente comercializamos de acordo com cada projeto e mediante treinamento prévio dos técnicos, pois não podemos comprometer nossa marca reconhecida mundialmente com problemas pela falta de um treinamento adequado da utilização”, complementa.

O diretor da Vulkan esclarece ainda que, diferentemente do que acontece em alguns países da Ásia, a empresa fornece e recomenda suas juntas para qualquer fabricante de tubos nacionais.

“Os tubos feitos aqui não são ovalizados, as dimensões são seguidas à risca e eventuais costuras e falhas deste tipo nos tubos praticamente não existem”, observa.

Sem costura

Fabricante de tubos de cobre destinados ao mercado de refrigeração, ar condicionado, aquecimento solar e construção civil, a catarinense Cobresul Metais utiliza a tecnologia Cast In Roll – linha contínua e sem costura.

O processo de produção se dá por meio da fundição da matéria-prima (cátodo) de onde é extraído o tubo-mãe, que segue os processos de fresa, laminação e trefilação, diferentemente do que havia no passado, quando se utilizava a extrusão do tarugo maciço e trefilação.

“A tecnologia Cast in Roll trouxe vantagens para o mercado de tubos de cobre. Por ser um processo mais ágil que o anterior, houve substancial redução nos custos de produção, ganho de produtividade, economia nos materiais e na produção”, argumenta o coordenador de vendas da companhia, Sandro Lopes Reis.

Com relação aos tubos de cobre destinados ao segmento de ar-condicionado (inner grooved, isto é, com ranhuras internas), observou-se aumento da eficiência na troca térmica e do baixo consumo, além de ser mais compacto.

“A tendência é haver cada vez mais a redução nas espessuras das paredes dos tubos, e hoje já há tecnologia para produção com espessura inferior a 7 milímetros”, emenda.

Produzidos de acordo com as normas internacionais ASTM e nacional ABNT NBR, os tubos para a linha de refrigeração (panquecas) são batocados e embalados individualmente.

“Com o agravamento da pandemia, houve um crescimento substancial na utilização de tubos de cobre para a linha hospitalar na condução de gases medicinais, pois o material dos tubos tem ação antimicrobiana, eliminando bactérias, fungos e vírus em questão de minutos”, explica Katia Sampaio da Silva, da área de marketing da empresa sediada em Joinville.

Os gestores da Cobresul estão otimistas para a geração de negócios até o fim de 2021, levando-se em conta que os pedidos ficaram represados ao longo de 2020. “Apesar da baixa expectativa do PIB para este ano (3%), almejamos crescer 15% em comparação a 2020”, complementa a executiva.

Outras vantagens do cobre

Dona da marca Eluma, a Paranapanema fornece tubos, conexões e ligas de cobre que podem ser aplicados tanto na produção de equipamentos do HVAC-R quanto na instalação para interligação entre equipamentos evaporadores e condensadores.

Também fabrica laminados de cobre para a produção de aletas para trocadores de calor.

“As principais vantagens competitivas do cobre são a excelente capacidade de troca térmica, a facilidade de conformação e utilização e as elevadas resistências mecânicas ao calor e à corrosão, além de sua propriedade antimicrobiana que ajuda na inibição da proliferação de micro-organismos em contato com sua superfície”, enumera a direção da empresa.

De acordo com a companhia, que tem unidades fabris em Serra (ES) e Utinga (SP), a utilização de tubos contendo ranhuras internas tornou-se mais comum no mercado nos últimos anos, tecnologia simples que aumenta a eficiência da troca térmica desses equipamentos.

“Para o mercado de instalação de equipamentos, percebemos no segmento de ar condicionado, principalmente no residencial, uma tendência de se utilizar tubos flexíveis com comprimentos maiores, visando evitar a necessidade de realização de soldas, que requer mais cuidados, como pressurização com nitrogênio. Ao retirar a necessidade de solda na instalação de um sistema, há ganhos para o instalador tanto em insumos (solda e nitrogênio) quanto em tempo de trabalho”, entende a empresa.

A partir de tal visão, a Paranapanema, apesar da pandemia, está seguindo o ritmo de produção e de entregas para seus clientes, de acordo com as demandas de mercado. Por ser uma empresa de capital aberto, a indústria não divulga suas expectativas de crescimento.