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Covid-19: manutenção de sistemas de HVAC-R é atividade essencial

Em tempos de coronavírus, a manutenção de sistemas de refrigeração e ar condicionado está inclusa entre as atividades consideradas essenciais. A avaliação é da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav).

Segundo o decreto federal que regulamenta a lei de enfrentamento à pandemia de covid-19, são consideradas essenciais as atividades acessórias, de suporte e disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva relativas ao exercício e ao funcionamento dos serviços públicos e das atividades essenciais.

O texto considera que ar condicionado e a refrigeração são, numa situação potencial de doença generalizada, essencial para preservar a vida em um ambiente hospitalar. Dessa forma, é fundamental essas instalações estejam em condições de uso imediato, garantido pela manutenção preventiva e corretiva.

Diversos serviços elencados pelo decreto como essenciais precisam de sistemas de ar condicionado e de refrigeração para seu funcionamento, entre os quais assistência à saúde, telecomunicações e internet.

Segundo a legislação em vigor, as autoridades deverão observar, quando de imposições de medidas restritivas às pessoas físicas e jurídicas, a manutenção de serviços essenciais à saúde e bem-estar da população durante a crise do coronavírus.

Danfoss torna realidade manutenção preventiva no varejo alimentar

O Grupo Danfoss anuncia mais uma novidade ao seu portfólio de serviços digitais: uma solução em software, originalmente desenvolvida pela empresa Honeywell, o Smart Refrigeration Solution.

“Estamos animados em apresentar esta solução de refrigeração inteligente e incorporá-la em nossos serviços, baseados na plataforma em nuvem Alsense. Agora, estamos colocando a manutenção preventiva em ação, permitindo que a indústria de varejo alimentar otimize tempo de seu sistema de resfriamento e previna ineficiências no consumo de energia”, comenta Jürgen Fischer, presidente da Danfoss Cooling.

“Combinar esta solução de refrigeração inteligente com nosso portfólio Alsense™ acelera nossa ambição de atender às necessidades dos clientes de varejo de alimentos para manter um alto desempenho da loja de forma proativa”, acrescenta Natalie Schnippering, chefe de serviços digitais de gerenciamento de produtos da Danfoss. “A solução vai além dos sistemas tradicionais de monitoramento, que fornecem, especialmente, alarmes e visões gerais de dados. Esta novidade também identifica problemas operacionais, como falha do compressor ou congelamento da bobina, e fornece orientação prática para corrigi-los”, completa Schnippering.

“O software Smart Refrigeration Solution foi desenvolvido com base nas demandas de clientes que buscavam economizar dinheiro com a redução do gasto de energia e a melhora do desempenho de seus sistemas de refrigeração”, afirma Chris LaPietra, vice-presidente e gerente geral da Honeywell Stationary Refrigerants.

A iniciativa acontece após o lançamento da plataforma Alsense IoT da Danfoss em outubro de 2020 e irá acelerar os esforços da companhia em fornecer ferramentas de software intuitivas, com percepções baseadas em dados e habilitadas por especialistas para otimizar, na mesma medida, a eficiência operacional, o desempenho de ativos de refrigeração e a eficiência energética dos equipamentos.

Imagem da tela do software da Danfoss

Novo diretor de vendas na Bitzer Alemanha

ALEMANHA – A Bitzer nomeou o novo diretor de vendas e marketing, após a decisão de Gianni Parlanti de retornar ao seu país de origem como diretor administrativo da Bitzer Itália.

A mudança, a pedido do próprio Parlanti, ocorre após seis anos no cargo e uma carreira de 15 anos na fabricante alemã de compressores.

A partir de 1º de abril, ele será substituído como diretor de vendas e marketing por Martin Büchsel, vice-presidente de vendas e marketing da EagleBurgmann, empresa alemã de tecnologia de vedação industrial. Büchsel também se tornará membro do conselho executivo da Bitzer.

Martin Büchsel ocupou cargos de liderança em várias empresas pertencentes ao Grupo Freudenberg (proprietário da EagleBurgmann) na Alemanha, França e EUA desde 2003. Ele começou a trabalhar para a EagleBurgmann Germany em 2012.

Gianni Parlanti sucede a Andrea Zocche, que se aposentou no final do ano passado.

Curso on-line capacita profissionais para mercado de câmaras frias

Já estão abertas as inscrições para um dos mais inovadores treinamentos do mercado do frio nacional – “Reparador Raiz – Mecânico de Câmara Fria”, desenvolvido pelo mecânico Ricardo Viana, fundador da Viana Manutenção e especialista em comandos elétricos.

Neste curso 100% on-line, o renomado profissional do HVAC-R abordará, em videoaulas, aspectos que ajudarão os técnicos a realizar reparos em câmaras frias, uma vez que este segmento necessita de mão de obra especializada e altamente capacitada.

O treinamento também inclui aulas sobre a parte elétrica do equipamento. Além disso, há testes, diagnósticos de problemas, instalações e reparos de peças e componentes em câmaras frias reais durante serviços em campo.

O conteúdo programático é dividido em quatro grandes módulos:

Montagem passo a passo – Dimensionamento da câmara; calculando carga térmica no software; selecionando forçador de ar 1 e 2; seleção de válvula de expansão e orifício; instalando a válvula de expansão; instalando separador de óleo; instalando sifão e colocando solenoide.

Ciclo frigorífico – Válvula rotolook; separador de óleo; carcaça filtro cartucho; tipos de filtro cartucho; evaporador (forçador); forçador (aula 2); forçador – capacidade térmica; separador de líquido.

Teorias fundamentais – Superaquecimento útil (partes 1, 2 e 3).

Reparos em câmaras – Colocando óleo em compressor; recolhendo fluido refrigerante; abrir linhas após recolhimento; colocando resistência no evaporador; soldando separador.

Segmento de câmaras frigoríficas necessita de mão de obra qualificada, lembra o idealizador do curso, Ricardo Viana

O instrutor

Ricardo Viana atua há mais de 22 anos nos segmentos de manutenção elétrica, refrigeração, máquinas e equipamentos elétricos. Ministra cursos presenciais, palestras e treinamentos on-line no segmento da refrigeração e climatização.

O docente tem larga experiência trabalhando para grandes empresas, como Grupo Pão de Açúcar, IBM, Prezunic, Walmart, Peugeot Citroën e Centauro, locais em que sempre se destacou pelo profundo conhecimento na área de comandos para refrigeração.

Em seus canais na Internet, Viana dá dicas, aulas e apresenta tutoriais, auxiliando profissionais de todo o país a diagnosticar e resolver problemas do dia a dia.

Samsung lança geladeira com tecnologia PowerVolt

A Samsung começa 2021 com uma novidade especial: o lançamento da Samsung Evolution, a primeira linha de geladeiras Inverter com tecnologia PowerVolt do Brasil. Com longa durabilidade e design atemporal, a Evolution RT38 e a Evolution RT46 podem funcionar a 110V ou 220V, são resistentes a picos de energia e se mantêm intactas diante de variações de tensão da energia elétrica.

Segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é líder mundial no registro de raios. Os números mais recentes falam em média anual de 77,8 milhões de raios em território brasileiro, com maior incidência nos períodos mais quentes e chuvosos. Foi pensando nisso que a Samsung realizou diversos testes em laboratório até criar a tecnologia PowerVolt, que faz as novas geladeiras Evolution suportarem picos de energia de até 310V sem gerar nenhum dano ou alteração no estado do produto¹.

“As novas geladeiras Evolution foram aprovadas diante de todos os requisitos de segurança do usuário estabelecidos por normas nacionais e internacionais. Foram feitos testes escalonados de tensão até alcançar a marca de 310V, expondo os produtos a condições extremas e que geravam riscos à integridade dos materiais. Os procedimentos foram bem sucedidos e não foram registradas anomalias ou alterações no estado e no funcionamento das geladeiras”, explica Kim Rieffel, encarregado pela operação do Grupo Certificador PCN na América Latina, líder na aprovação técnica de produtos de linha branca em países como Brasil, Peru, Colômbia e Equador.

A tecnologia PowerVolt também permite que a Samsung Evolution funcione tanto em ambientes com instalações com 110V quanto em locais que exigem 220V, além de suportar as cargas ainda maiores provocadas por condições climáticas adversas. Essa versatilidade tornará mais fácil a distribuição do produto em todo o país e levará mais praticidade aos consumidores, que terão a tranquilidade de poder manter o refrigerador mesmo em uma mudança de casa ou município. Para os varejistas, significa mais praticidade na logística de distribuição do produto.

“Em um trabalho intenso de pesquisa e contato com varejistas e consumidores, a Samsung identificou essa lacuna para o mercado de eletrodomésticos, mais especificamente na área de refrigeradores. Assim desenvolvemos a tecnologia PowerVolt, que, além de permitir o funcionamento em 110V ou 220V, resiste a picos superiores de energia. É um produto que se destaca pela resistência e durabilidade, mas sem deixar de apresentar um visual atemporal, que levará modernidade às casas dos consumidores por anos e anos”, ressalta Helbert Oliveira, diretor da Divisão de Home Appliances da Samsung Brasil.

As geladeiras Samsung Evolution unem o desejo por desempenho e eficiência energética com um estilo disruptivo e “cool” para atrair os consumidores mais exigentes, que se preocupam com a decoração dos ambientes e gostam de estar em contato com as tecnologias mais avançadas. Isso se reflete na combinação da tecnologia Digital Inverter, trazendo a essa nova categoria o título de número 1 em eficiência energética², além de seu funcionamento mais silencioso e 10 anos de garantia no compressor, com o exclusivo design dos modelos Black Edition, Inox e Branco.

Tanto a Evolution RT46 como a Evolution RT38 contam com recursos voltados para melhor conservação e organização dos alimentos. A tecnologia All-around Cooling, por exemplo, refrigera de maneira uniforme todos os compartimentos das geladeiras, evitando que alimentos sejam danificados ou estraguem antes do tempo. A presença do Filtro Desodorizador ajuda a remover partículas de odor e preserva o sabor dos alimentos por mais tempo, enquanto o recurso Power Cool permite que comidas e bebidas sejam resfriadas mais rapidamente com um simples toque em um botão.

Junto com o lançamento dos produtos da linha Evolution em todo o Brasil, a Samsung também dá início a uma campanha especial batizada de “Evolution: a geladeira PowerVolt da Samsung”, que mostrará justamente como os novos refrigeradores com tecnologia PowerVolt foram pensados para atender às necessidades e gostos de uma geração engajada e promissora. As peças podem ser vistas nos canais oficiais da Samsung e em inserções de mídia digital e off-line a partir do dia 26.

Logística e armazenamento corretos evitam perdas de imunizantes

Ainda cercada de dúvidas e incertezas sobre importação de insumos e fabricação de vacinas em solo nacional, governos ainda buscam maneiras eficazes de transportar e armazenar imunizantes.

Embora os fabricantes de ultracongeladores tenham começado, ainda em novembro de 2020, uma corrida para atender à inédita demanda em torno do armazenamento e preservação de vacinas contra a covid-19, ao menos aqui no Brasil parece que não haverá tantos negócios com esse tipo de equipamento, ao menos em um futuro próximo.

Isto porque o país não optou por adquirir os imunizantes das farmacêuticas norte-americanas Moderna e Pfizer/BioNTech, produtos que necessitam de temperaturas muito baixas, somente atingidas por equipamentos especiais – (-20 ºC e -70 ºC, respectivamente).

Ao firmar contratos de compra dos imunizantes do consórcio britânico formado entre a universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca (governo federal a partir de parceria com a Fiocruz) e da chinesa Sinovac  (CoronaVac), pelo governo paulista via Instituto Butantan, o poder público acabou escolhendo imunizantes que podem ser armazenados em geladeiras com variação de 2 ºC a 8 ºC.

“Ambas trabalham com temperaturas ‘elevadas’ em termos de refrigeração encontrada em todo e qualquer equipamento de resfriados e de congelados. Dadas às dificuldades de distribuição e conservação com temperaturas de -70 ºC para a vacina da Pfizer, não acredito que a mesma venha a ser usadas no Brasil, talvez em centros de excelência com tempo limitado de armazenagem”, prevê o presidente do Instituto Brasileiro do Frio (IBF), Oswaldo Bueno.

Coordenador do Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-055) e consultor da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), o engenheiro enfatiza que o “Brasil não está preparado para distribuir vacinas com temperaturas de conservação de -70ºC”.

Poder público

Ainda sem um plano específico para a compra desses congeladores, o Ministério da Saúde cogita buscar auxílio nos equipamentos do Ministério da Agricultura, isto se a pasta julgar conveniente.

Mais decididos sobre suas estratégias em relação à armazenagem dos imunizantes, os governos estaduais estão se mobilizando a partir de iniciativas pontuais.

Ainda na segunda quinzena de janeiro, a Bahia, por exemplo, finalizou a licitação para contratar até 100 freezers, com capacidade de 368 litros cada, e temperatura de até -86 ºC, por pouco mais de R$ 30 mil a unidade. Até o final de janeiro, o governo do Paraná estava concluindo a compra de dez congeladores com capacidade para operar a até -80 ºC.

O fornecimento dos equipamentos deve ficar a cargo de reconhecidos players do mercado, como a Indrel Scientific (Londrina/PR), a Coldlab (Piracicaba/SP) e a importadora paulista Lobov Cientifica, que representa a fabricante PHC no Brasil.

Mas qual seria o equipamento de refrigeração ideal para preservar vacinas a temperaturas tão baixas? “É o sistema em cascata, que deve ser montado, ou seja, reduzindo primeiramente a temperatura menor e depois para a temperatura de projeto”, esclarece o sócio-diretor da Setfrio Engenharia de Ar Condicionado e Refrigeração, Vandic Rocha.

Segundo ele, as câmaras devem ser construídas com placas de 200 mm para temperatura de até -70 ºC. Devem ter isolamento duplo para reter a carga térmica externa.

“O ideal seria colocar câmaras frias de grande porte em locais estratégicos, como as capitais, e promover uma distribuição por caminhões com monitoramento remoto, durante todo o percurso em toda a cadeia do frio”, pontua o especialista.

Para tanto, a Pfizer desenvolveu embalagens e armazenamento adequados para essa demanda global. A multinacional criou os chamados “remetentes térmicos”, projetados com temperatura controlada, utilizando gelo seco para manter as condições de temperatura recomendadas por até 10 dias sem abrir.

Ainda que não haja qualquer sinal de uma possível negociação entre o SUS e a Pfizer, sabe-se, entretanto, que a temperatura ultrabaixa de armazenamento do imunizante não é mais barreira. Afinal, conforme esclarece Oswaldo Bueno, do IBF, os remetentes térmicos da Pfizer podem ser usados como unidades de armazenamento temporário, com gelo seco, para até 15 dias de armazenamento.

Além disso, qualquer posto de vacinação minimamente equipado com geladeira poderá acondicionar o imunizante por até cinco dias em condições refrigeradas de 2 ºC a 8 ºC.

Praticamente impossível

O fato de o Brasil ter esnobado a empresa, logo no começo da pandemia, aliado ao desabastecimento do mercado de vacinas, jogou o País para o fim da fila, tornando a vacinação em massa da população praticamente impossível.

O remetente térmico da Pfizer possibilita, aliado ao uso de freezers de temperatura ultrabaixa de -70 ºC disponíveis comercialmente, estender a vida útil do imunizante por até seis meses. Ao serem utilizadas como unidades de armazenamento temporário, as “caixas” podem ser recarregadas com gelo seco para até 15 dias de armazenamento.

Mesmo se as duas opções já mencionadas forem inatingíveis, ainda é possível operar com unidades de refrigeração normalmente disponíveis em hospitais.

Má refrigeração

De acordo com a Abrava, a má refrigeração pode acarretar uma série de problemas em medicamentos e vacinas/imunizantes, processo que requer equipamentos confiáveis e equipe treinada para minimizar os riscos de perda de produtos.

No caso de medicamentos termolábeis, que derivam de ativos biológicos e normalmente exigem temperaturas de armazenagem entre 2 ºC e 8 ºC, alterações durante toda a cadeia do frio elevam o risco de tornar as substâncias inativas e, consequentemente, sem efeito.

Já os medicamentos termoestáveis, fabricados a partir de substâncias que podem se manter ativas na temperatura ambiente, são eficazes durante um determinado período fora de refrigeração ou, até mesmo, dispensam totalmente a conservação refrigerada.

“Para assegurar o efeito de vacinas termolábeis, é necessário manter a temperatura recomendada em ambiente refrigerado, seja ele de 5 ºC, -20 ºC, ou mesmo -70 ºC, ao longo da rede de frio”, arremata Bueno.

Logística

O transporte das vacinas é outro fator preponderante para que elas cheguem bem até os destinos, sendo especialmente levadas em caixas térmicas com gelo seco em caminhões refrigerados.

No estado de São Paulo, parte da colaboração veio Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), que se comprometeu a realizar, gratuitamente, essa operação por meio de dez caminhões com capacidade de cinco toneladas, em um raio de até 150 quilômetros da capital paulista.

O presidente da entidade, Tayguara Helou, anunciou a inciativa para o transporte de 50 toneladas da vacina contra o vírus, equivalentes a quase 60 milhões de doses do imunizante.

Emissões de gás nocivo à camada de ozônio voltam a cair

Nos últimos anos, os cientistas ficaram alarmados com um aumento repentino e inexplicável na concentração atmosférica de substâncias que degradam a camada de ozônio (SDOs).

Níveis mais elevados de triclorofluorometano, também conhecido como CFC-11, começaram a ser detectados em amostras de ar – apesar desse gás clorado ser oficialmente banido em todo o mundo desde 2010.

Os cientistas passaram a temer prejuízos sérios aos esforços para recuperar o fino escudo protetor localizado na estratosfera da Terra que absorve a maior parte da radiação solar ultravioleta (UV) – a exposição aos raios solares UV não filtrados pela camada de ozônio pode contribuir para danos ao DNA e aumentar o risco de câncer de pele e outros problemas de saúde a longo prazo.

Contudo, dois estudos publicados na revista científica Nature neste mês revelaram que as concentrações atmosféricas de CFC-11 mais uma vez caíram significativamente.

No final de 2019, os níveis estavam caindo cerca de 1% ao ano – o mais rápido já registrado, de acordo com o relatório – mostrando que o mundo estava de volta no caminho certo para reparar os danos à camada de ozônio da Terra até meados do século.

Usando dados e medições de estações de monitoramento do ar na Coreia do Sul e no Japão, os cientistas foram capazes de determinar que a maior fonte do aumento global nas “emissões nocivas” atribuídas às fábricas no leste da China não estava mais ativa.

Meg Seki, secretária executiva em exercício do Secretariado do Ozônio no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), creditou a reversão à cooperação internacional e à ação do país alinhada ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.

O tratado internacional, firmado em 1987 para proibir a produção de produtos químicos que destroem a camada de ozônio, foi assinado por quase todos os países do mundo. O CFC-11, antes usado em refrigerantes, como propelentes em latas de aerossol e no isolamento de espuma de poliuretano, foi oficialmente banido em 2010.

“O tratado [de Montreal] fez seu trabalho”, disse Durwood Zaelke, presidente do Instituto de Governança e Desenvolvimento Sustentável, um grupo de defesa ambiental com sede em Washington. 

Agora, os níveis globais de concentração de CFC-11 na atmosfera estão quase de volta aos níveis anteriores a 2008.

Análise de capacidade térmica em condicionadores de ar

Este cálculo serve para o Mecânico, Técnico ou Engenheiro avaliar se o Condicionador de Ar está tendo o rendimento térmico projetado. Exemplo, um SPLIT, FAN-COIL ou SELF tem 15TR de capacidade (informação do fabricante), mas será que o mesmo está rendendo esses 15TR?

 

1 –  CÁLCULO DA CAPACIDADE TÉRMICA

FÓRMULA BÁSICA:

A – Massa de Ar Recirculado (No Evaporador com convecção Forçada)

É uma multiplicação feita entre a Vazão (m3/h), pela Massa Específica (Kg/m3).

 

Vazão: Obtêm-se através do cálculo da vazão de Ar que passa no evaporador. A vazão é a multiplicação entre a velocidade do Ar (m/h) obtida com um Anemômetro e a Área da face do aletado do evaporador (m2).

 

Q = V x A

Q=Vazão (m3/h)

V=Velocidade do Ar (m/s  vezes 3600 = m/h)

A=Área da face do aletado do evaporador (m2)

 

Massa Específica: Para obtê-la é necessário verificar a temperatura do ar de saída do evaporador, com um Psicrômetro (Termômetro de Bulbo Seco e outro de Bulbo Úmido), que deve ser posicionado na saída de ar do evaporador (Self) ou na saída de ar do Fan-Coil.

 

 

De posse desses valores de temperaturas de bulbo seco e úmido, transfira-os para o Gráfico Psicrométrico e os relacione; no ponto de interseção, trace uma paralela às “Linhas da Massa Específica”, encontrando o valor.

 

B – Variação de Entalpia

Tendo medido com um termômetro de Bulbo Úmido a temperatura do ar que entra no evaporador e do ar que sai do mesmo, coloque estes valores no Gráfico determine respectivamente os valores de entalpia, veja que os valores estão em Kcal/Kg. São dois valores de entalpia, um valor para cada valor de temperatura de bulbo úmido.

A seguir, subtraia o valor da Entalpia do ar de saída do evaporador (aletado), do valor da Entalpia do ar de entrada. O resultado desta diferença é a variação de Entalpia.

 

FÓRMULA:

 

 

 

 

 

1.1 – Exemplo de procedimento e uso do Gráfico Psicrométrico para verificar a Capacidade Térmica de um Condicionador de Ar de 15TR.

Dados:

>Vazão de Ar no evaporador = 8200m³ /h

>Temperatura do Termômetro de Bulbo úmido do ar na entrada do evaporador = 20°C.

>Temperatura do Termômetro de Bulbo úmido do ar na saída do evaporador = 11,7°C.

>Temperatura do Termômetro de Bulbo seco do ar na saída do evaporador = 12,5°C.

 

Cálculo da Massa Específica (Densidade):

Transfira as temperaturas do Termômetro de Bulbo úmido e do Termômetro de Bulbo seco (na saída do ar do evaporador) para o Gráfico Psicrométrico e as relacione, tendo por resultado a “Massa Específica”. No caso, será de 0,896Kg/m³ (isto é, 1m³ de ar nestas temperaturas, possui uma massa de 0,896Kg).

 

Massa de Ar Recirculado

É a multiplicação entre a Vazão = 8200m³/h pela Massa Específica = 0,896Kg/m³.

 

Daí vem:

8200m³/h  x  0,896 Kg/m³ = 7347,2 Kg/h  – isto é, 7347,2 Kg de Ar Recirculado no intervalo de 1 hora

 

Variação de Entalpia

>Temperaturas de Bulbo úmido:

a) Do ar na entrada do Evaporador = 20°C.

b) Do ar na saída do Evaporador = 11,7°C.

 

Fazendo a correspondência desses valores, no Gráfico Psicrométrico, obtendo:

a) 14,3 Kcal/Kg (na temperatura de 20°C, 1Kg de Ar Recirculado corresponde a 14,3 Kcal).

b) 8,3 Kcal/Kg (na temperatura de 11,7°C, 1Kg de Ar Recirculado corresponde a 8,3 Kcal).

 

Subtraindo o valor de Entalpia de entrada do valor de Entalpia de saída, temos:

14,3 Kcal/Kg – 8,3 Kcal/Kg = 6 Kcal/Kg

 

 Cálculo final da Capacidade Térmica do Condicionador de Ar

 Multiplicando o resultado da Massa de Ar Recirculado (7347,2 Kg/h) pela Variação de Entalpia (6 Kcal/Kg), obtemos:

 

 Capacidade Térmica = 7347,2  Kg/h  x  6 Kcal/Kg = 44083,2 Kcal/h

  

Como 1TR = 12000 BTU/h = 3024 Kcal/h

Dividindo 44083,2 por 3024, teremos um resultado que será de 14,57 TR.

 

 

2 – EXEMPLO DE CÁLCULO DA VAZÃO DE AR

 É um procedimento usado em condicionadores de ar que consiste em verificar a vazão do ar que passa através do evaporador, no caso de Self Contained e Split, e através da serpentina de água gelada no caso de um  Fan & Coil.

Normalmente os fabricantes trabalham com os valores de vazão expressos em m3/h. A seguir será demonstrado o método de como encontrar o valor da vazão em m3/h. Tomaremos como exemplo  o Self Contained.

PASSOS:

 

1º – Mede-se a área da serpentina = Largura x Altura

Largura = _______m         Altura = _______m

Área = _________m2

 

2º – Com o Anemômetro, mede-se a velocidade do ar em 6 pontos da serpentina e depois

tira-se a média.

Velocidade = _________m/s

 

3º – Multiplica-se a Velocidade (m/s)  pela Área (m2) e encontra-se a Vazão em m3/s.

Vazão(Q) = _________m/s x ________m2 = __________m3/s

 

4º – Com a Vazão em m3/s multiplica-se por 3600 para convertê-la em m3/h.

Vazão = _______m3/s x 3600 = __________m3/h

 

Vazão de m3/s  para  m3/h,   multiplicar por 3600

Vazão = Q            Velocidade = V         Área = A

Q = V x A

m = metro

m/s = metros por segundo

m2 = metro quadrado

m3 = metro cúbico

m3/s = metro cúbico por segundo

m3/h = metro cúbico por hora

 

2.2 – Exemplo de um cálculo do Volume de Ar Recirculado no Evaporador (Vazão de Ar).

 

1º – Área da serpentina:

Largura = 1,2m

Altura = 70cm = 0,7m

Área = 1,2 x 0,7 = 0,84m2

 

2º – Com o Anemômetro, a velocidade média foi de:

Velocidade = 2,65m/s

 

3º – Multiplica-se a Velocidade (m/s)  pela Área (m2) e encontra-se a Vazão em m3/s.

Vazão(Q) = 2,65m/s x 0,84m2 = 2,23m3/s

 

4º – Com a Vazão em m3/s multiplica-se por 3600 para convertê-la em m3/h.

Vazão (Q) = 2,23m3/s x 3600 = 8028 m3/h

 

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Por José de Castro Silva – Técnico em Refrigeração e Ar Condicionado (CEFET-PE) – Engenheiro de Produção Mecânica (Unibahia) – Mestre em Engenharia Mecânica (UFPE, Área: Sistemas Térmicos/Refrigeração) – Doutorando em Engenharia Agrícola (UNICAMP, Área: Máquinas Agrícolas/Refrigeração) – Professor do Colegiado de Engenharia Mecânica da UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco).

Paulo Francini morre aos 79 anos, vítima da covid-19

O economista Paulo Francini morreu na última quarta-feira (10), aos 79 anos. O ex-presidente da Abrava e do Sindratar-SP foi vítima de uma parada respiratória ocorrida após superar a fase mais crítica da covid-19, doença diagnosticada em janeiro.

Francini também foi diretor titular do departamento de pesquisas e estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) por muitos anos, onde coordenou negociações entre sindicatos patronais e de trabalhadores

Atualmente, ele era vice-presidente do Conselho Superior de Economia da entidade. Em nota, o presidente da casa, Paulo Skaf, declarou que Francini era conhecido por sua inteligência, carisma e bom humor.

Mayekawa do Brasil apresenta ferramenta da Indústria 4.0

A quarta revolução industrial torna os processos de produção mais eficientes.

A Mayekawa do Brasil, empresa fabricante no segmento de equipamentos e soluções para sistema de refrigeração industrial, também disponibilizará ao mercado soluções inteligentes para segmentos industriais, inclusive para serviços de manutenção, como o sistema de acesso remoto e monitoramento online.

A plataforma permite aos usuários monitoramento online durante 24 horas, em todos os dias da semana. Através da análise da vibração do compressor, o monitoramento remoto permite acompanhar a performance do sistema de refrigeração ou mesmo do compressor para rápido diagnóstico, que consegue identificar e solucionar problemas antes que eles se tornem em falhas, evitando assim paradas desnecessárias.

O diretor da área de assistência técnica da Mayekawa, Nilton Pitarello explica que “de acordo com moderno método de análise online de dados é realizada a coleta das informações do sistema de refrigeração com leitura das variáveis, que são processadas de acordo com cada condição específica, prevendo falhas e danos através de curvas de tendência em tempo real e classificação por nível de criticidade”.

O acompanhamento pode ser feito por uma equipe, que acompanhará remotamente e informará com antecedência o cliente sobre as questões do sistema. “Também é possível que o próprio cliente faça a gestão online do sistema de refrigeração, indicando pró ativamente pontos para manutenção preventiva e preditiva”, indica o engenheiro de projeto Cecílio Duarte.

Quanto à operação da plataforma, ela é bem simples: “pode ser acessada através de qualquer dispositivo com capacidades de acesso à internet, como notebooks, tablets e smartphones”, diz o engenheiro. Além disso, todos os dados gerados ficam armazenados na nuvem com toda a segurança.

Duarte elenca outros diferenciais do Monitoramento Remoto 4.0: “com esta plataforma é possível enviar mensagens via e-mail e SMS tanto para o cliente quanto para a equipe Mayekawa de sobreaviso; observa-se aumento do rendimento e bom desempenho do sistema de refrigeração; há a redução do tempo de parada com manutenções; além da otimização do tempo de resposta do suporte técnico”, garante.

A ferramenta já atende indústrias de segmentos diversos, como Alimentícia, de Bebidas e Química.

May – Outra novidade na plataforma de monitoramento remoto é a comunicação através de chatbot e a atendente virtual May, que deve estar ativa a partir de março.