Arquivo para Tag: Refrigeração

ABRAVA realiza o III Encontro Nacional de Mulheres do Setor AVAC-R

Marcado para acontecer no dia 05 de março, o III Encontro Nacional de Mulheres do Setor AVAC-R será realizado pelo Comitê de Mulheres da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. O Encontro tem por objetivo ser uma referência para as mulheres do setor HVAC-R, que buscam equidade de gênero e transformação de valor da presença feminina no setor. O evento acontecerá de forma híbrida, em São Paulo no auditório do SEBRAE, e de forma online. As inscrições estão abertas e são gratuitas.

Antecipando o Dia Internacional das Mulheres, a escolha do dia 05 de março, um sábado, foi decidida pelo Comitê para que todas as mulheres que atuam no setor HVAC-R possam participar. Neste sentido, a programação também foi considerada de acordo com temas relevantes e o público esperado para o Encontro.

A programação do evento contará com renomadas profissionais que abordarão alguns aspectos da presença feminina no mercado de trabalho, entre elas: a Prof. Anna Cristina Dias – docente da FATEC Itaquera e uma das gestoras do Comitê de Mulheres da ABRAVA,  que abordará o tema A Importância das Mulheres na Engenharia”; e Simone Pimenta – Diretora de Recursos Humanos da Danfoss, que destacará a temática “Catalisador de mudanças: a COVID-19 revolucionando competências de liderança no mundo corporativo”.

Na grade do Encontro, a realização do painel “Desafios do Empresário”, mediado por Paula Souza, Gerente de Projetos de Customer Experience da Danfoss, e também uma das gestoras do Comitê, terá como convidadas Angela Faria, representante do SEBRAE, e Graciele Davince, sócia diretora da Eletrofrigor.

O conhecimento técnico também não poderia ter ficado de fora deste Encontro, duas palestras técnicas comerciais serão ministradas: Soluções Emerson para um mundo mais sustentável, com Joana Canozzi, da Emerson; e uma segunda palestra da Johnson Controls, com tema e palestrante a ser confirmados.

Danfoss participa do Congresso Latino-Americano de Refrigeração por Amônia

Com a participação prevista de mais de 200 marcas nacionais e internacionais e expectativa de receber mais de 7.800 visitantes, a III Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal (EXPOMEAT 2022) acontece no próximo mês de março entre os dias 15 e 17, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP). Além da exposição principal, a programação prevê eventos simultâneos e um deles será o “Congresso Latino-Americano de Refrigeração por Amônia”, que terá a Danfoss Brasil, multinacional dinamarquesa que atua junto aos setores de refrigeração e alimentos, entre outros, como uma de suas empresas palestrantes e também patrocinadora.

Este Congresso é uma iniciativa do Capítulo Brasil do Instituto Internacional de Refrigeração por Amônia (IIAR), que realiza este evento no Brasil pela primeira vez e é voltado para a cadeia do frio aplicada na indústria frigorífica, abordando temas relevantes na operação, manutenção e segurança no uso da amônia e do CO2 na refrigeração industrial. O intuito é trazer uma programação robusta, com apresentações de inovações e tecnologias aplicadas em nível global feitas por profissionais de referência internacional direcionadas aos principais tomadores de decisão, gestores de frigoríficos, engenheiros de projetos, acadêmicos, técnicos e especialistas do setor.

No primeiro dia do ciclo de palestras, Edna Tavares, Gerente da Divisão de Refrigeração Industrial da Danfoss Brasil, falará sobre o tema “Prevenção de choque hidráulico em sistemas de refrigeração com amônia em circuito fechado”. Para a especialista, abordar um tema relacionado à segurança de operações durante o evento é fundamental para o setor. “O Brasil é referência mundial há muitos anos em produção e exportação de proteína animal, incluindo seu know how, e essa é uma atividade fundamental para a nossa economia, assim como o agronegócio como um todo. Por isso, reforçarmos para um público qualificado a importância de se garantir uma operação segura e eficaz são aspectos que efetivamente merecem atenção, inclusive para que sigamos tendo uma produtividade cada vez maior e melhor”, afirma ela.

A participação no Congresso Latino-Americano de Refrigeração por Amônia é gratuita para os visitantes da EXPOMEAT 2022, tem vagas limitadas e a organização do evento recomenda a chegada ao local das apresentações com 30 minutos de antecedência.

Serviço
Evento: Congresso Latino-Americano de Refrigeração por Amônia, evento simultâneo à EXPOMEAT 2022
Data: de 15 a 17 de março
Local: Auditório João Barion – Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo (SP)
Horário: 14h30 às 18h30
Palestra Danfoss: Prevenção de choque hidráulico em sistemas de refrigeração com amônia em circuito fechado
Apresentação: Edna Tavares – Gerente da Divisão de Refrigeração Industrial da Danfoss Brasil
Data: 15 de março
Horário: 16h

Localfrio bate recorde de importações nos terminais alfandegados

A Localfrio, empresa de logística integrada e detentora do único terminal alfandegado frigorificado do Porto de Santos, registrou recorde de importações em seus terminais alfandegado de Suape (PE) e Itajaí (SC).

No porto pernambucano, a companhia movimentou 1703 contêineres em janeiro deste ano, atingindo o maior volume de cargas na história da unidade, já em Itajaí foram movimentados 1353 contêineres. Vinhos, bebidas alcoólicas, tecidos, máquinas e painéis solares figuram entre as mercadorias importadas no período.

“Atingimos as maiores marcas na série histórica, feitos a serem comemorados. São indicadores de alta relevância para nossas operações, pois mostram que estamos conquistando metas importantes por meio de parceiros e clientes estratégicos que têm percebido como nossa operação logística pode trazer ganhos significativos em suas estratégias de negócios, seja por meio da postergação da nacionalização de cargas, regimes aduaneiros especiais, armazenamento prolongado, entre outros benefícios”, explica Rodrigo Casado, CEO da Localfrio.

Koura apresenta alternativa de CO2 para aprovação da ASHRAE

Reino Unido – A mistura de componentes incomum de um novo refrigerante não inflamável da Koura, que alega ter menor impacto ambiental e melhor desempenho do que o CO2, foi agora revelada.

Anunciado pela primeira vez no ano passado e apelidado de LFR3, Koura afirma que o novo refrigerante será adequado para uma variedade de aplicações de refrigeração, incluindo ar condicionado automotivo, sistemas de bomba de calor, cadeia do frio e refrigeração de transporte e refrigeração comercial.

O refrigerante, que se diz ser até 20% mais eficiente em termos energéticos do que o CO2 com pressão de operação 15-20% menor, agora foi submetido à ASHRAE para designação e classificação de segurança.

O novo gás é, ele próprio, 69% CO2 com a adição de 21% R32 e 10% R1132a. De acordo com Koura, a combinação torna o LFR3 não inflamável – o CO2 suprime a inflamabilidade dos outros dois componentes. Essas proporções de mistura também dão ao LFR3 um GWP de 143 sob AR4, colocando-o perfeitamente abaixo do limite de refrigerante de 150 GWP agora em vigor na Europa para certas aplicações.

Um GWP inferior a 150 é exigido pelos regulamentos MAC para sistemas de ar condicionado de veículos e, desde 1º de janeiro, os regulamentos europeus de gases fluorados estabeleceram o mesmo limite para novos refrigeradores e freezers comerciais hermeticamente selados e sistemas de refrigeração comercial centralizada multipack com uma capacidade nominal de 40 kW ou mais. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA também está considerando uma regulamentação nacional semelhante que pode entrar em vigor em 2024.

A molécula R1132a está presente em vários outros novos desenvolvimentos da Koura, incluindo o R473A, sua alternativa de baixo GWP lançada recentemente ao R23 em aplicações de temperatura ultrabaixa.

Fonte: Cooling Post

Aluguel de equipamentos de climatização aumentou durante a pandemia  

A pandemia trouxe para a economia global diversos desafios, principalmente para a saúde, que teve de se adaptar rapidamente para atender o máximo de pessoas e evitar o colapso do sistema. E, para isso, muitas estruturas passageiras – como os hospitais de campanhas – passaram a funcionar no país, exigindo o uso temporário de equipamentos, cuja área de locação presenciou um crescimento expressivo no último ano. 

“Esse avanço foi motivado, em grande parte, pela demanda de manutenções corretivas nas centrais de água gelada para sistemas de climatização”, destaca José Eloy Neto, gerente de Vendas Nacionais de Serviços da Trane no Brasil. Ele conta que a saúde foi um dos setores que mais impulsionou a procura por aluguel de equipamentos como ocorreu, por exemplo, com o hospital de campanha de Sorocaba, em São Paulo.  

 “Embora tenha funcionado para abrigar os pacientes de covid-19 durante a segunda onda da doença no estado, o hospital exigiu, ao longo de seis meses, a mesma estrutura de um prédio definitivo. Trata-se de locais que demandam sistemas de climatização seguros, com constante troca de ar e que atendam às normas sanitárias”, relata. 

Eloy explica também que, assim como a saúde, o setor industrial também é responsável pelo aumento expressivo de aluguel de equipamentos da Trane. “Neste ano, seguiremos investindo em ações direcionadas à indústria, pois é um setor muito importante para a área de climatização, principalmente, devido à variedade de segmentos atendidos. Como os benefícios são diversos, a demanda por aluguel de soluções cresce a cada ano”, ressalta.

  Entre os benefícios dessa modalidade, estão o prazo de entrega e a disponibilidade da solução, custo da manutenção preventiva, além do capital para investimento inicial mais acessível. Assim como as soluções permanentes, as aplicações temporárias podem ser utilizadas para o fornecimento de água gelada para processos produtivos, incremento na capacidade de resfriamento nos períodos de picos de produção e durante períodos de temperatura ambiente elevada, climatização para espaços confinados, ambientes em geral, centros de armazenamento de produtos sensíveis e outros locais onde o controle de temperatura é crítico. “É um serviço flexível, pois pode surgir de uma necessidade planejada ou não, de curto ou a longo prazo”, finaliza Eloy. 

Rofran destaca a importância da QAI em ambientes internos

Conhecido no setor de HVAC-R como Rofran, Rodrigo César Costa Miranda, é enfático ao destacar a QAI (Qualidade do Ar Interior) em tempos de pandemia.

Residente em São José dos Campos (SP), é sócio da Rofran Ar Condicionado e mecânico de refrigeração, formado pela Escola Senai.

Há 26 anos atuando no mercado, Rofran começou sua trajetória profissional ajudando seu pai na fabricação de dutos.

“Assim surgiu o desejo de estudar e aprender a parte técnica dos equipamentos que eram conectados aos dutos. Em 2003, parei de trabalhar com meu pai e fui buscar conhecimento, iniciando o curso no Senai na área de instalação e manutenção de equipamentos de ar-condicionado. Foi necessário me aprofundar na parte de qualidade do ar interior para oferecer um serviço melhor e diferenciado, com ótimo custo benefício com excelência. Atualmente, atendemos uma pequena parte de climatização residencial, e nosso maior volume são obras comerciais de climatização e renovação do ar, PMOC e estamos em expansão com novos projetos para atuar na área de aquecimento de piscinas com trocadores de calor”, comenta Rofran.

Conquistas e desafios

“Ter meu trabalho reconhecido, admirado e recomendado por meus clientes, amigos e até concorrentes, me dá muito orgulho! Outra grande conquista foi fazer parte do Esquadrão do Clima LG, que avistou meu potencial. De muitos desafios que tive durante esses anos, o maior foi conquistar e manter os contratos de manutenção e fidelizar nossos clientes. Atendo uma média de 600 equipamentos por mês, a maioria clientes antigos com contratos há mais de quatro anos. Ano passado, comemorei outra conquista: a sede própria da Rofran. Pretendo gerar mais empregos e fazer a diferença na vida dos meus colaboradores, além de delegar mais funções na minha ausência. Também investi em nosso canal no YouTube e no Instagram com dicas, trabalho em campo e acesso as informações rápidas e gratuitas”.

Casado com Rosana, sua esposa e sócia, Rofran tem três filhos e se declara abençoado pela família que tem.

“Sou muito grato a Deus por tantas bênçãos e pela minha família que Ele me presenteou. Sempre estamos juntos em churrascos que amo fazer e receber os amigos também. Confesso que além do churrasco, tenho outros hobbies, como velejar e viajar em feriados prolongados ou finais de semana. Estou montando um Motor Home para nos aventurar pelas estradas e criar memórias para meus filhos”.

Rofran deixa uma mensagem: “Entregue qualidade, sejam honestos e busquem novos conhecimentos visando a melhora no atendimento e fidelização de seus clientes”, conclui.

Família Rofran em frente ao Cristo no Rio de Janeiro

Casado com Rosana, Rofran tem três filhos e se declara abençoado pela família que tem

Daikin vai investir US$ 5,2 bilhões em fusões e aquisições

Chão de fábrica e montagem da Daikin

Indústria japonesa pretende usar aquisições para alcançar posição de liderança no mercado de ar condicionado residencial e comercial na América do Norte | Foto: Divulgação

Em entrevista à Bloomberg, o CEO do fabricante japonês, Masanori Togawa, também revelou que a companhia não foi abordada, mas disse não ver sinergias na aquisição da Fujitsu ou da Toshiba, que anunciou recentemente a venda da maioria das ações em sua joint venture de ar condicionado para Carrier.

Na Europa, a Daikin adquiriu o fabricante de refrigeradores e freezers de supermercados plug-in AHT em 2019. A empresa agora está interessada em adquirir um fabricante de condensadores remotos e expandir seus negócios na cadeia do frio.

Togawa também informou que, se necessário, a empresa pode extrapolar seu orçamento de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês).

Ademais, disse o executivo, a Dakin pretende usar suas próximas aquisições para alcançar posição número um no mercado de ar condicionado residencial e comercial na América do Norte.

Energia fotovoltaica segue em plena expansão no Brasil

Com mais de 1 milhão de unidades consumidoras usando esta modalidade energética, perspectiva do mercado nacional é atrair mais de R$ 50 bilhões em investimentos em 2022.

O mercado de energia solar fotovoltaica está em franco crescimento no Brasil, estimulado em grande parte pela recente crise hídrica e constantes altas nas contas de luz para residências e estabelecimentos industriais e comerciais e pelo temor de apagões.

Números da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) traduzem esta realidade em um marco histórico. O país atingiu incríveis 13 gigawatts (GW) de potência operacional de fonte solar fotovoltaica em sistemas de médio e pequeno portes instalados em telhados, fachadas e terrenos e em grandes usinas centralizadas.

De acordo com a entidade, em 2021 chegou-se a marca de 720 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, proporcionando economia e sustentabilidade a cerca de 1 milhão de unidades consumidoras, com geração própria de energia. No mesmo período, houve investimentos de R$ 21,8 bilhões e criação de 153 mil novos postos de trabalhos neste segmento.

A Absolar projeta que em 2022 o setor solar deve atrair mais de R$ 50,8 bilhões em investimentos, gerando em torno de 357 mil novos empregos em todas as regiões do País. Atualmente, o Brasil dispõe de 4,6 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, equivalente a 2,4% da nossa matriz elétrica. Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina são os estados com maior potência instalada.

“Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado solar ainda pequeno e muito aquém de seu potencial. Há mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica no País, porém menos de 1% faz uso do sol para produzir eletricidade”, afirma o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.

Para o CEO da entidade, Rodrigo Sauaia, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, inclusive ajudando na retomada sustentável da economia, por ser a fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo.

“A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores. O setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira, a preços competitivos”, aponta Sauaia.

aplicação de placas fotovoltaica

A cadeia produtiva que forma este setor deve também se beneficiar prontamente da Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, que instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS).

“Esta legislação vai trazer muitos benefícios para o setor solar, como garantir os direitos dos consumidores, antes mesmo que uma resolução da Aneel pudesse retirar os benefícios e direitos que os brasileiros desfrutavam, como conectar os sistemas na rede”, celebra Fernanda Pereira, sócia da curitibana Entec Solar.

Além disso, sustenta a executiva, a lei vai facilitar os financiamentos, auxiliando na democratização da energia solar, e pavimentar o futuro do setor solar, “já que essa regulação garante uma base para diversas outras tecnologias que vão se integrar à geração de energia no ponto de consumo, como baterias e carros elétricos”.

Em expansão, a Entec Solar possui cinco filiais e mais de 150 agentes autorizados no País, projetando fechar este ano com a concretização de mais negócios e faturamento por volta dos R$ 75 milhões.

A procura por kits e equipamentos para a geração de energia solar fotovoltaica aumentou muito ao longo dos anos. Com tudo homologado com a concessionária, o excedente produzido é injetado na rede, passando pelo medidor bidirecional para ser contabilizado para créditos na conta.

Tanto em uma residência como em uma empresa, a economia obtida pode chegar a até 95%, dependendo do tamanho do kit, local e condições de instalação. O preço médio é de R$ 4 a 5 mil por kWp (quilowatt pico). Calcula-se através do consumo médio mensal de energia.

“O consumidor pode usar os créditos em até 60 meses. Já para a concessionária, a energia injetada poderá ser utilizada por outras unidades conectadas próximas ao ponto de geração, aliviando assim as centrais geradoras”.

Surfando na onda

Quem também está surfando nesta onda é a Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura. Em 2021, a empresa cresceu 200% na comercialização de kits de energia solar em comparação com 2020.

Segundo a companhia, a expansão se deve à ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos e instalação de sistemas de energia solar em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no país.

“Outro fator foi o lançamento da plataforma própria de e-commerce, focada na comercialização de kits de energia solar para integradores parceiros, facilitando o processo de compra e dando maior agilidade no processo logístico. Em 2021, os geradores residenciais lideraram os nossos pedidos, com 80% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (15%) e industriais (5%)”, explica o diretor da divisão solar da Elgin, Glauco Santos.

O executivo projeta que até 2024 a divisão de energia solar se torne a mais representativa de todo o grupo, que desde 2017 atua no segmento fotovoltaico, tendo como um de seus grandes diferenciais oferecer um kit com todos os componentes de marca própria – módulos solares, inversores, cabos, conectores, estruturas de fixação.

Por assinatura

A recente projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 22% de aumento na energia elétrica para 2022 tem levado uma boa parcela de brasileiros a buscar novas soluções para economizar na conta, como a geração fotovoltaica. Entretanto, com equipamentos ainda a preços relativamente elevados para a maioria das pessoas e pequenas empresas, o crescimento deste mercado acaba sendo mais lento que o desejável.

A enertech Sun Mobi, por exemplo, tem apostado no modelo remoto de usinas compartilhadas a partir da tecnologia fotovoltaica. Consumidores de 27 municípios do estado de São Paulo, sobretudo comerciantes e pequenos negócios do interior e Baixada Santista, podem reduzir a conta de luz com um novo serviço de assinatura de energia solar oferecido pela empresa

A companhia possui dois empreendimentos solares em Porto Feliz e Araçoiaba da Serra (SP), que atendem consumidores dentro da área de concessão da CPFL Piratininga, incluindo Santos, São Vicente, Praia Grande, Itu, Jundiaí, Sorocaba e Porto Feliz, entre outras.

“O modelo de assinatura, que pode ser contratado da mesma forma que a internet ou a tevê a cabo, tem como foco principal os pequenos comércios e empresas de serviço, como restaurantes, padarias, açougues e mercados”, frisa o sócio da Sun Mobi, Alexandre Bueno.

Segundo ele, a aposta da companhia é democratizar ainda mais o acesso à tecnologia de energia solar para os consumidores, que podem economizar na conta de luz com o serviço de assinatura. Em especial, a usina fotovoltaica instalada na cidade de Porto Feliz vai receber um investimento da ordem de R$ 16 milhões e aumentará a atual capacidade de 1 megawatt (MW) de potência instalada para 5 MW em janeiro de 2023.

“Temos dobrado nossa base de clientes a cada dois anos e esperamos chegar a 6 mil consumidores atendidos nos próximos três anos”, projeta Bueno.

Quais os caminhos para o setor de alimentos e bebidas prosperar?

Por mais que as instalações de Refrigeração Industrial obedeçam ao mesmo princípio há mais de 150 anos, alguns pontos nesta competência evoluíram. Quer sejam por questões econômicas ou sustentáveis – ou mesmo as duas juntas -, o fato é que para além de satisfeitas as necessidades industriais, no tangente à refrigeração e qualidade final do produto, equipamentos e sistemas podem e devem oferecer mais.

Por isso, o gerente da Mayekawa do Brasil, Ricardo César dos Santos elenca abaixo alguns pontos que fazem toda a diferença quando o assunto é excelência em Refrigeração Industrial.  Vamos a elas:  

Automação – O futuro imediato às novas instalações em indústrias de alimentos e bebidas – Com os constantes avanços tecnológicos na indústria de alimentos e bebidas é imprescindível que as empresas precisam estar atualizadas para manterem-se competitivas no mercado. Facilitadores envolvendo automação, inteligência de sistemas e integração de informações são desafios que precisam ser vencidos com o que há de melhor em tecnologia, engenharia e gestão, introduzindo assim a indústria 4.0. “Desde sempre antecipamos tendências tecnológicas, como estas, para desenvolver projetos que alinham o conhecimento de processos à base técnica de engenharia”, afirma Ricardo. Dados em nuvem também é um dos avanços que integram a modernização da indústria, assim como o IoT (Internet of Things) que incorpora a sensores, softwares e outras tecnologias com o objetivo de conectar a troca de dados com outros dispositivos e sistemas pela internet.

Sustentabilidade – Uma importante questão sobre a qual as indústrias de alimentos e bebidas devem estar atentas é a sustentabilidade. A eficiência energética é outro desafio que vem ganhando força nas fábricas, devido a necessidade de redução dos custos de produção, das políticas de sustentabilidade e da preocupação ambiental. As indústrias de bebidas, por exemplo, utilizam de forma considerável sistemas de refrigeração, vapor e de ar comprimido. Boa parte do consumo destas manufaturas está em função destas utilidades. Há tempos a Mayekawa realiza projetos sempre baseados na utilização de fluidos refrigerantes naturais e ecológicos, como é o caso, da Amônia (NH3 – R717), do Dióxido de Carbono (CO2 – R744) e do Propano (C3H8 – R290), que têm como alvo a otimização do consumo energético, principalmente água e utilidades, redução de custos, aumento de produtividade e sustentabilidade, confiabilidade e durabilidade do sistema/equipamentos, melhorias de operação. Ainda em função de questões sustentáveis, como a economia de energia, desempenho e mais segurança do sistema a utilização de baixa carga de fluido refrigerante, é um tema relevante a ser considerado, no que tange aos avanços nos sistemas de refrigeração em indústrias de alimentos e bebidas. “Por isso, buscamos excelência neste tripé, através do nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, o resultado é que nossos sistemas sempre se diferenciaram pelo desempenho, segurança e eficiência energética”, garante Santos.

Fluidos Refrigerantes – Este tópico apresenta tendências desenhadas para o futuro próximo em instalações industriais, pois um sistema de refrigeração integrado a válvulas, sensores, controles automatizados, ou seja, que possam tomar ações autônomas sobre o ponto ideal do sistema de refrigeração, com a mínima necessidade de um operador, alinhado a redução de fluido refrigerante natural e segurança ambiental e de operação. Outro ponto é a introdução cada vez maior de sistema indiretos e fluidos secundários, que além de permitir baixíssima carga de refrigerante primário, proporciona segurança operacional e instalação simples. Dentre os fluidos secundários, temos:

Médias/Altas temperaturas: Etanol, Propileno Glicol; Mono Etileno Glicol;

Baixas temperaturas: CO2; Acetato de Potássio; Formato de potássio; Etanol;

Seguindo as tendências mundiais, as indústrias de refrigeração têm desenvolvido soluções de engenharia, utilizando fluidos refrigerantes naturais para um grande range de temperaturas em aquecimento e resfriamento. Os refrigerantes naturais mais utilizados nestas soluções são a Amônia (NH3 – R717), o Dióxido de Carbono (CO2 – R744) e o Propano (C3H8 – R290).

Estes refrigerantes naturais são aplicados em aquecimento, secagem, fornecimento de água quente, ar condicionado, resfriamento, refrigeração, congelamento e criogenia, em um range de temperaturas de +90 ℃  a -100 ℃.

Neste caminho o sistema de resfriamento indireto, que utiliza refrigerantes naturais no sistema primário em instalações de refrigeração industrial, tem sido uma ótima solução para a redução do GWP e do ODP, agregando alta performance energética.

“Quando olhamos para consumo energético, nos deparamos cada vez mais em aprimoramentos e reaproveitamentos do próprio sistema para suprir outros pontos. Podemos ter uma significativa melhora, substituindo o sistema de degelo, dos forçadores de ar, de elétrico para solução quente, realizando o aquecimento deste fluido, por meio de um trocador de calor placas brasadas, pelo calor da descarga ou do resfriamento de óleo do compressor. Além disso, também permite aproveitar o calor do sistema, que seria dissipado pelo condensador”, avalia o gerente da Mayekawa do Brasil.

Tecnologia Houve um tempo em que a amônia era usada apenas para sistemas de refrigeração industrial em grande escala. “A tecnologia de amônia de baixa carga significa que se pode aproveitar os benefícios deste refrigerante de forma segura e eficiente com a utilização de sistemas de refrigeração de pequena e média capacidade, por isso oferecemos uma ampla gama de URL ‘Unidades Resfriadoras de Líquido’, chillers, utilizando a amônia, como fluido refrigerante natural e com potencial zero tanto de destruição da camada de ozônio (ODP) quanto de aquecimento global (GWP). Nossos equipamentos fornecem alternativas de alta eficiência energética podendo ser aplicados para retrofit de instalações que utilizam fluidos refrigerantes sintéticos”, informa Ricardo. Ele acrescenta: “Ainda, nossos chillers podem ser desenvolvidos em sistema carenado, para instalação sob intempéries, construídos em estruturas metálicas robustas, gabinete de aço-carbono com pintura eletrostática e isolamento termoacústico, proporcionando um equipamento silencioso, atendendo a câmaras frigoríficas (resfriamento ou congelamento) em setores de logística (Centros de Distribuição)”, observa.

Futuro próximo – será um tempo em que haverá maior disponibilidade de desenvolvimento de sistemas de refrigeração com carga reduzida de fluido refrigerante natural, somado a um sistema de controle e automação, com os últimos avanços da indústria 4.0. Promovendo, assim, sistemas seguros – ambiental e operacional -, com baixo custo de construção e operação. Como se vê, estes novos caminhos da engenharia para os sistemas de refrigeração industrial evoluíram, oferecendo às indústrias melhores desempenho, gestão e controle no processo; também, redução em insumos, como água e energia elétrica,  disponibilizando ao consumidor final maiores segurança, confiabilidade e qualidade nos produtos consumidos.

A Fase III do CT RAC Bitzer triplica a área de laboratório e treinamento prático em refrigeração comercial 

A RAC Brasil descerrou em janeiro a placa de inauguração da Fase III do Centro de Treinamento RAC Bitzer, acrescentando amplo espaço e novos recursos técnicos ao CT existente, permitindo à RAC e a Bitzer a possibilidade de treinamentos práticos, intensivos e avançados, em seus cursos de refrigeração comercial e economia energética.

A Fase III do CT RAC Bitzer acrescenta uma central de frio operacional usando CO2 subcrítico, câmara fria educacional de congelados usando válvula de expansão eletrônica, laboratório de compressor duplo estágio, válvulas de pistão motorizado e condensação flutuante, unidade condensadora a água, unidade condensadora montável no local e rack montável com 3 compressores semi-herméticos.

Os treinamentos e cursos da RAC são intensivos e para públicos variados, de diferentes perfis. Eles recebem de iniciantes a profissionais experientes, de mecânicos praticantes a engenheiros de projeto, de gerentes de manutenção a donos de empresas usuárias finais da refrigeração comercial. Os treinamentos da RAC programados para 2022, em um total de 28 turmas aproximadamente, disponíveis no site da RAC, incluem um curso geral em Refrigeração Comercial e outros 3 cursos direcionados a tópicos específicos: Válvulas de expansão e Unidades Condensadoras, Centrais de Frio CO2 Subcrítico e Compressores Duplo Estágio & Válvulas de Pistão Motorizado, com ênfase em economia energética.

O evento de descerramento da placa contou com a participação de personalidades tais como Arnaldo Basile, Presidente Executivo da ABRAVA, Pedro Evangelinos, Presidente do Conselho da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves e Presidente do SINDRATAR, Fernando Bueno, CEO da Bitzer Compressores Ltda, Marcos Burin, Diretor e sócio da Refrio Coils & Coolers, Osvaldo Bueno, Presidente do Instituto Brasileiro do Frio e Presidente do Comitê ABNT/CB-055, bem como online Augusto Dalma Boccia, Diretor da São Rafael Câmaras Frigoríficas e Eduardo Macedo, Diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, entre outros ilustres presentes e participantes.

A RAC teve todo o apoio de seus parceiros Bitzer Compressores, Refrio Coils & Coolers e São Rafael Câmaras Frigoríficas para a Fase III do CT.

Fonte: RAC Brasil