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Leylla Lisboa: Trabalho coletivo e cooperativo na gestão de equipe

Mineira, nascida em Serra Azul de Minas, Leylla Christian Lisboa, construiu uma carreira forte e sólida ao longo dos oito anos de atuação no setor de HVAC-R. Aos 37 anos, é sócia da Circuito Soluções em Climatização, localizada em Belo Horizonte (MG).

Formada em Administração de Empresas e Engenharia Mecânica, Leylla iniciou sua carreira profissional em 2015 com a ajuda de seu irmão e sócio, Gotardo Lisboa, incentivada pela amiga Millena.

“Iniciei minha história profissional na refrigeração em 2015. Me sentia um pouco deslocada na área, insegura, com pouco conhecimento. Em 2016, meu maior desafio foi ter a coragem de trabalhar em campo, recebendo a ajuda do meu irmão e sócio, meu principal pilar em campo, e de uma amiga que me incentivou, a Millena, pois a maioria achava que com minha formação superior em administração de empresas não deveria trabalhar instalando e limpando máquinas de ar condicionado. Na Circuito Soluções em Climatização, entre 2015 e 2021, atuei em vários cargos, desde auxiliar de mecânico até chegar a posição de Gestora e Engenheira Mecânica responsável, o que me permitiu solidificar a experiência e as competências neste domínio. Em 2018, escutei uma mecânica carioca dizer que: ‘Não fui eu que escolhi a refrigeração, e sim, a refrigeração me escolheu’”, diz Leylla.

Ela acrescenta que usar o ar condicionado em casa, no trabalho e principalmente no carro, deixou de ser algo supérfluo para se tornar um item de bem-estar coletivo e individual: “Os equipamentos de ar-condicionado são vistos por toda parte, um produto indispensável, tanto em residências quanto em comércios, hospitais, clínicas e muitos outros. Um produto com o qual trabalhamos e atuamos tanto nas manutenções corretivas, quanto nas preventivas e no segmento de implantação de sistemas. Foram muitos desafios durante esses anos de trabalho árduo, dedicação, privações, prioridades e estudos, tendo em vista o cumprimento não apenas dos protocolos a serem seguidos, cronogramas a serem cumpridos, mas a frente da área técnica e de obras, uma mulher. Fui conquistando clientes e parceiros através de valores como honestidade, simplicidade e uma pitada de carisma”.

 

Trabalho coletivo e cooperativo

“O trabalho coletivo e cooperativo são características na minha gestão com a minha equipe. Não é preciso trabalhar em nosso setor para notar que a força de trabalho na indústria de ar condicionado, refrigeração, ventilação e aquecimento é formada em sua maioria por homens. Apesar dos números ainda serem baixos em relação a participação feminina no setor, cada vez mais elas estão se tornando instaladoras, projetistas, empresárias e especialistas no assunto, assumindo papéis de liderança e provando que não é o gênero que influencia na competência de exercer suas habilidades. As diversas mudanças sociais e econômicas do Brasil fomentaram a presença de mulheres no setor HVAC-R. Precisamos de mais mulheres para que nosso segmento cresça através do trabalho e esforço de todas as pessoas que lutam para entregar melhores resultados. Mas o maior diferencial dos últimos anos foi ver instituições como a Abrava, através do Comitê de Mulheres, abrindo portas com o intuito de fortalecer o mercado, de unir forças e, principalmente, para que nenhuma mulher se sinta sozinha nessa caminhada e que possa procurar o comitê para treinamentos, qualificações e união”.

Ela destaca o empreendedorismo e a criatividade como ferramentas que possibilitam as mulheres derrubarem barreiras e vencerem os preconceitos, buscando parcerias e tecendo uma rede de conexões, objetivando a independência econômica e social.

“O mercado busca por bons profissionais e para quem acha que a mulher neste setor não tem espaço, me considero um exemplo, pois somos todos iguais perante a um sistema de climatização, seja instalado por um homem ou uma mulher. Estamos no mundo não para medir forças e sim para somar, onde o profissionalismo pesa mais que o gênero”.

Criada em um pequeno povoado, numa cidade com menos de 4 mil habitantes, seus pais Jose Braz e Maria de Fatima, sempre deram valor à educação formal, junto com seus irmão e irmãs, Juciara, Braz Hallamyr, Leydy, Soraya e Gotardo.

“Tivemos uma infância tão bem vivida e inocente. Minha vida em família sempre foi e será algo especial, tenho os melhores pais, irmãs e irmãos! Minha maior conquista pessoal é saber que tem outras mulheres e pessoas que se espelham em mim e na minha força, na minha fé, para também seguirem adiante, saber que você inspira outras mulheres, outras pessoas, isso é engrandecedor”, conclui Leylla

Cerâmicas porosas poderão substituir gases industriais na refrigeração

Gases de refrigeração poderão ser substituídos por cerâmicas porosas
Tecnologia desenvolvida na Espanha apresenta mudanças térmicas semelhantes aos HFCs

Uma inovação desenvolvida pelo pesquisador Javier García-Ben e seus colegas da Universidade de Coruña, na Espanha, que trabalham com uma categoria de cerâmica high-tech conhecida por MOF – sigla em inglês de estruturas metal-orgânicas – poderá substituir os atuais gases industriais utilizados no mercado de refrigeração e ar condicionado.

A equipe descobriu, recentemente, que algumas MOFs podem “respirar” dióxido de carbono (CO2), com o detalhe de que, ao exalar o gás de volta para o ambiente, elas resfriam o ambiente.

MOFs são materiais porosos cristalinos que consistem em um arranjo regular de íons metálicos carregados positivamente cercados por moléculas orgânicas e formando uma estrutura repetitiva semelhante a uma gaiola. Elas têm uma enorme área de superfície interna.

Ao adsorver diferentes gases, algumas MOFs sofrem alterações estruturais que expandem seus poros. Como essas transformações se assemelham à respiração, elas são conhecidas como “transições respiratórias”.

O sistema desenvolvido na Espanha funcionou entre -20 °C e 60 °C, o que não é possível se apenas dióxido de carbono for usado como refrigerante. E, ao contrário de outras alternativas, as MOFs requerem apenas baixas pressões de CO2, ao mesmo tempo em que apresentam mudanças térmicas semelhantes aos hidrofluorcarbonos (HCFs) e outros fluidos refrigerantes refrigerantes.

Embora isso possa estimular a implementação industrial, algumas propriedades precisas desses materiais ainda precisarão ser estudadas em detalhes – incluindo as transições exatas de temperatura de resfriamento desencadeadas durante a operação.

Setor do frio busca projetos energeticamente mais eficientes

Segmento de trocadores de calor oferece ao mercado tecnologia de duplo tubo (tube in tube), casco e tubos, serpentina, aletados e placas brasadas.

O constante avanço tecnológico dos equipamentos dos segmentos que compõem o HVAC-R inclui também uma forte corrida pela ampliação cada vez maior da eficiência energética dos sistemas de refrigeração e aquecimento. Neste sentido, a indústria tem investido em projetos de trocadores de calor que atendam (e até superem) as expectativas da cadeia produtiva do frio.

Trocadores de calor são dispositivos que transferem calor de um meio para outro, e têm diversas aplicações. O processo depende da área de troca térmica, portanto, quanto maior a área, maior a troca de calor, permitindo com que se opere com diferencial de temperatura menor.

Entre os principais tipos de trocadores estão o tube in tube, geralmente aplicado em sistemas que demandam pequenas capacidades; o casco e tubo, em que um trocador de calor passa ar frio por um núcleo de aletas para resfriar um líquido; a serpentina, a qual permite a troca de calor entre dois fluidos; aletados, indicados para sistemas que geram baixa temperatura, como câmaras frigoríficas; e as placas brasadas, as quais permitem a passagem de fluidos com maior facilidade.

Trocadores de calor Sondex, da Danfoss

Os trocadores estão presentes em diversos processos. Um resfriador de óleo hidráulico, por exemplo, remove o calor do óleo quente usando água fria ou ar. Ao contrário, para aquecer uma piscina, um permutador pode utilizar a água quente de uma caldeira ou proveniente de aquecimento solar.

Igualmente, bombas de calor também são utilizadas em piscinas. À medida que este equipamento circula a água, ela passa por um filtro e por um aquecedor. Em seguida, um ventilador aspira o ar externo e o direciona sobre a bobina do evaporador.

Fabricante de equipamentos de ar condicionado e de bombas de calor para aquecimento de água, as Indústrias Tosi utilizam todos esses tipos de trocadores de calor. As serpentinas são de fabricação própria e têm quatro geometrias diferentes para tubos de 1/2″, duas geometrias para tubos de 3/8″ e uma para tubos de 7 mm.

Também são de fabricação própria os trocadores de calor do tipo tube in tube, utilizados como condensadores em selfs de condensação a água e em bombas de calor para aquecimento de água. Já os trocadores de calor do tipo casco e tubos e de placas brasadas são adquiridos de fornecedores que podem tanto ser nacionais como importados.

“No caso das serpentinas, são tendências a diminuição do diâmetro dos tubos, para 7 mm ou 5 mm, e o uso de trocadores do tipo microcanal. Atualmente, está ocorrendo o aumento na participação do mercado dos trocadores a placa brasadas. Estamos acompanhando esta tendência, inclusive reconfigurando serpentinas para tubos de 7 mm e utilizando mais trocadores a placas brasadas”, explica o engenheiro de aplicação e de produto da Tosi, Marcos Santamaria Alves Corrêa.

O especialista explica que, no caso dos chillers de condensação a ar, a forma de se aumentar a eficiência energética é elevando o número de “V” de serpentinas. “Com maior área de troca e maior vazão de ar, é possível se reduzir a temperatura e, consequentemente, a pressão de condensação. Isto vai reduzir o trabalho a ser realizado pelo compressor para a rejeição do calor e o consumo de energia”, descreve.

A multinacional Danfoss também aposta em trocadores de calor, incluindo placas soldadas, com gaxeta e microcanais. Esses equipamentos foram desenhados de modo a aumentar a troca de calor e diminuir a carga de fluido refrigerante no sistema.

Evaporador de sistema de refrigeração comercial

“De 90% a 95% de todos os componentes, compressores e trocadores de calor são utilizados pela nossa empresa na fabricação de chillers, splitões ou VRFs. Além disso, investe em tecnologia para desenvolver projetos e sistemas HVAC-R com água gelada”, comenta o gerente regional de aplicação e serviços da Danfoss na América Latina, Eduardo de Castro Drigo.

Em seu portfólio, a companhia dinamarquesa dispõe de trocadores de calor SondBlock e de placa soldada, que foram projetados para uso em meio agressivo, temperatura extrema e/ou alta pressão. Os trocadores de calor casco e placas (SPS) são voltados para condensação e aquecimento a vapor, enquanto os trocadores de calor espirais são indicados para aplicações que requerem tratamento específico de fluidos desafiadores.

No caso dos trocadores de calor espirais Sondex, eles foram projetados para manipular lamas, sedimentos, água de esgoto, polpas de celulose, hidrocarbonetos com alta viscosidade e líquidos com risco de incrustação contendo fibras e sólidos.

 Eficiência energética

Em todos os trocadores de calor ocorrem tecnicamente duas trocas térmicas. Na primária, a condução de gás acontece através da tubulação que o envolve, transportando-o para as aletas. Na secundária, há troca de calor entre as aletas e o ar a ser resfriado.

“Os materiais da tubulação têm influência na troca primária, em consequência dos diferentes coeficientes de condutividade térmica entre eles. A escolha do material para atender às caraterísticas da aplicação e do seu fluido refrigerante requer um perfeito dimensionamento para a melhor eficiência do sistema de refrigeração”, detalha o CEO da Mipal, Cláudio Palma.

A empresa trabalha hoje com tubos de cobre, alumínio e aço inox. A escolha desses materiais está relacionada diretamente às características da aplicação e para todos os fluidos refrigerantes. Seus carros-chefes são os evaporadores de médio perfil, médio alto perfil, alto perfil, alta vazão, condensadores remotos e serpentinas trocadoras de calor.

“Todo foco da tecnologia está voltado à eficiência energética para todos os fluidos refrigerantes disponíveis no mercado. A Mipal está indo além deste passo, inovando em seus produtos para atender à crescente demanda nacional e internacional de equipamentos projetados para propiciar uma instalação com design diferenciado, com operação e manutenção rápida e segura”, salienta o executivo.

Nos últimos meses, a companhia lançou três novas linhas de evaporadores com um conceito totalmente inovador, levando em consideração todas as necessidades de manutenção, operação e dos refrigeristas, projetistas e instaladores. “O resultado são equipamentos com amplo acesso ao seu interior, sem necessidade do uso de qualquer ferramenta, tornando a manutenção fácil, rápida e extremamente segura. E uma manutenção bem feita, garante o bom rendimento e a eficiência do produto”, complementa Palma.

O CEO da Mipal alerta que equipamentos de baixo rendimento provocam a ineficiência total do sistema, e isso reflete em mais gasto de energia elétrica e maior custo operacional, refletindo em perdas. “Recomendamos que sempre sejam seguidas as orientações do fabricante para o dimensionamento, instalação e operação, e as boas práticas do mercado, além de se usar equipamentos de qualidade reconhecida”, enfatiza.

TOSI fornece solução diferenciada para Data Center

Trata-se de dois data centers onde o condicionamento é executado com 100% de ar externo auxiliado por sistema de resfriamento adiabático, quando necessário, no caso de horas com temperaturas acima de um valor pré-determinado.

A instalação contemplou unidades composta por venezianas eliminadoras de gotas para as tomadas de ar externo, dampers com atuadores e filtros metálicos dispostos em cunha (“V”).

De acordo com Marcio Tosi, diretor da Indústrias Tosi, o tipo de sistema utilizado pelo cliente é conceito mundial, aplicado globalmente em todos os seus data centers, sem o uso de refrigeração mecânica.

“Para manter o conceito original do projeto e atender as normas e especificações americanas, nossa equipe de engenharia desenvolveu em tempo recorde um conjunto específico para os data centers. Essa obra foi um desafio para a Tosi, uma vez que, além de desenvolver e fabricar as peças, tivemos que montar um laboratório de testes e outro de medição para comprovar a eficiência, eficácia e qualidade, cumprindo todos os requisitos de acordo com as demandas exigidas”, informa Márcio.

Incêndio na Cinemateca foi acidental, diz PF

O incêndio no galpão anexo da Cinemateca Brasileira, que funcionava como depósito de acervo, ocorrido em 29 de julho do ano passado durante a manutenção do sistema de ar condicionado realizada por empresa terceirizada, foi acidental. A conclusão é da Polícia Federal.

Para realizar a limpeza do equipamento, os funcionários da prestadora de serviços injetaram na tubulação formiato de metila, um solvente altamente inflamável. Em seguida, aplicaram nitrogênio para retirar o agente de limpeza da tubulação.

Entretanto, ao que tudo indica, vestígios da substância ficaram na tubulação. Por isso, quando os técnicos soldaram a tubulação, houve a combustão. A perícia ainda averiguou que a “ausência de um sistema de detecção de incêndio no galpão” teria contribuído para a propagação do fogo.

O incêndio consumiu um importante acervo que continha filmes em 35 mm e 16 mm, além de equipamentos antigos com mais de cem anos.

A PF ainda vai analisar as conclusões do laudo para verificar se a empresa terceirizada que fez o serviço teria alguma responsabilidade sobre o incêndio.

Em nota, a Secretaria Especial da Cultura disse “que o laudo de perícia da Polícia Federal referente ao incêndio do galpão anexo da Cinemateca Brasileira, localizado na Vila Leopoldina, em São Paulo, foi concluído e disponibilizado”.

Com base na perícia, o órgão avalia tomar “medidas administrativas/judiciais no sentido de apurar responsabilidades com vistas a recomposição ao dano ao patrimônio público”.

Em nota, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) lamentou “os danos e perdas irreparáveis sofridas” causados pelo incêndio, que “aparenta ter origem em procedimentos inadequados de manutenção no sistema de ar condicionado”.

A entidade reforçou “que os sistemas de ar condicionado são seguros, desde que devidamente projetados e realizadas as corretas manutenções preventivas e corretivas. Importante esclarecer ainda, que na prevenção de incidentes como o que acometeu a Cinemateca, a integração dos sistemas de segurança com as demais instalações elétricas e prediais do imóvel é tão importante e necessária quanto sua correta manutenção”, conclui a nota.

Senado aprova adesão do Brasil à Emenda de Kigali

O Senado aprovou nesta quarta-feira (13) o projeto de decreto legislativo que ratifica acordo para redução da emissão de gases hidrofluorcarbonos (HFCs), que provocam aquecimento global. O gás é usado como fluido refrigerante no setor de refrigeração e climatização e também em alguns produtos aerossóis.

No Senado, o projeto tramitou na forma do PDL 179/2022. Antes, na Câmara, havia tramitado na forma do PDL 1100/2018. Agora a matéria segue para promulgação.

O texto ratifica a Emenda de Kigali, assinada em 2016 com o objetivo de alterar o Protocolo de Montreal. Seguido pelo Brasil desde 1990, esse protocolo é o único tratado multilateral sobre temas ambientais com ratificação universal.

De acordo com o Protocolo de Montreal, os países se comprometem a substituir as substâncias responsáveis pela destruição do ozônio, como os clorofluorcarbonos (CFCs) e os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). No entanto, sua redação original não tratava dos hidrofluorcarbonos (HFCs), que são utilizados há décadas como alternativa aos CFCs e aos HCFCs. A Emenda de Kigali incluiu os HFCs no protocolo.

Apesar de não causarem danos à camada de ozônio, os hidrofluorcarbonos apresentam elevado impacto no sistema climático global — o HFC é milhares de vezes mais prejudicial que o dióxido de carbono (CO2), o principal responsável pelo aquecimento global.

Atraso

O texto desse acordo, enviado pelo Executivo ao Congresso em 2018, já havia sido aprovado pela Câmara dos Deptutados em maio deste ano. Durante a votação do projeto no Senado, nesta quarta-feira, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), relatora da matéria, lembrou que dos 144 países em desenvolvimento somente Brasil e Iêmen ainda não tinham ratificado a Emenda de Kigali nem enviado carta-compromisso sobre o assunto à Organização das Nações Unidas (ONU).

Mara também observou que a adesão da China ao acordo, em 2021, aumentou a pressão para que o Brasil se posicionasse quanto à questão.

— Com a ratificação pela China, provavelmente haverá uma revolução em termos de tecnologia. E como a Emenda [de Kigali] está atrelada ao Protocolo [de Montreal], os países que a ratificam passam a ter acesso aos recursos do protocolo para adaptação dos processos industriais e capacitação técnica da mão de obra — ressaltou a senadora, que também afirmou que a estimativa é de recursos da ordem de US$ 100 milhões para o Brasil, para que as indústrias de capital possam adaptar seus processos produtivos.

Cronograma

A Emenda de Kigali define um cronograma de redução da produção e consumo dos hidrofluorcarbonos (os HFCs). Segundo o texto, países em desenvolvimento, como o Brasil, deverão “congelar” seu consumo do gás HFC até 2024; reduzir seu consumo em 10% até 2029; e reduzir em 85% até 2045.

Já os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir seu consumo de HFCs em 10% em 2019 até alcançar menos de 85% em 2036.

As emissões dos HFCs vêm aumentando globalmente em torno de 8% ao ano, podendo responder por até 19% das emissões de gases de efeito estufa em 2053, de acordo com dados da ONU. Essa entidade estima que, sem a Emenda de Kigali, a contribuição do HFC para o aquecimento global poderia por si só provocar um aumento médio da temperatura de aproximadamente 0,5 °C.

Com informações da Agência Câmara

Fonte: Agência Senado

TCL apresenta novos modelos inverter na Eletrolar Show

A TCL anunciou dois novos produtos para o seu portfólio de condicionadores de ar durante a edição de 2022 da Eletrolar Show.

São os modelos: HW Inverter T-Pro e sua nova linha comercial leve do tipo Piso-Teto Inverter. Ambos chegam ao Brasil para integrar o portfólio já existente de produtos Inverter a partir de dezembro de 2022, com opções de 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h quente e frio para o HW Inverter T-Pro, e 36.000 e 55.000 BTU/h frio para os Piso-Teto.

Incêndio destrói parte da fábrica da Epex em SC

Um incêndio de grandes proporções destruiu parte da fábrica da Epex, uma das principais indústrias de isolantes térmicos e acústicos do País, em Blumenau (SC). O fogo começou ontem (7), por volta das 21h, e demorou cerca de 13 horas para ser apagado pelos bombeiros.

De acordo com o jornal on-line O Município Blumenau, as chamas atingiram o depósito e galpão da empresa, “mas, segundo informações, o lado do galpão onde ficavam as máquinas de produção não foi atingido”.

Em nota, a companhia informou que, “felizmente, não houve vítimas”, salientando que “a ocorrência já está sendo investigada e estamos trabalhando para repararmos os danos o mais rápido possível”.

“Agradecemos imensamente a solidariedade de todos e retornaremos em breve com mais informações”, acrescentou.

 

 

Indústria e comércio homenageiam refrigeristas

Apesar das dificuldades enfrentadas no dia a dia, técnicos profissionais do setor conquistam mais reconhecimento.

Sistemas de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R, na sigla em inglês) são componentes das nossas vidas, mas sobre os quais a maioria absoluta das pessoas não pensa em seu dia a dia, a menos que algo dê errado.

Quando ocorrem contratempos, os clientes recorrem a um grupo especial de prestadores de serviços preparados para instalar e consertar equipamentos do gênero em casas, shoppings, hotéis, supermercados, hospitais, bancos de sangue, meios de transporte, data centers, indústrias e demais instalações essenciais à vida moderna.

Estamos falando dos engenheiros, técnicos, mecânicos e demais profissionais do HVAC-R, classe que costuma receber homenagens da indústria e do comércio de refrigeração em 7 de julho, data em que o setor tem comemorado, nos últimos anos, o Dia do Refrigerista.

Apesar de ainda ser uma comemoração informal, ou seja, não oficializada em nenhuma espécie de lei ou calendário de efemérides comerciais do País, se não fossem esses profissionais, quem, afinal de contas, estaria reparando geladeiras, freezers, condicionadores de ar, túneis de congelamento, câmaras frigoríficas, caminhões refrigerados, centros de distribuição, de alimentos, vacinas, medicamentos e milhares de outros produtos que dependem de sistemas de controle de temperatura para sua conservação?

Indiscutivelmente, viver sem refrigeração e ar condicionado é impensável hoje em dia. Entretanto, aos olhos do grande público, o setor parece continuar sendo uma indústria invisível, apesar de ser uma indústria imprescindível para manter nossa economia funcionando.

Afinal de contas, temos profissionais do setor trabalhando em uma grande variedade de ambientes, de escolas a fábricas. Eles desempenham um papel vital na construção de qualquer edifício que tenha sistemas de climatização e refrigeração, e suas funções são importantes porque ajudam a maximizar a eficiência dos equipamentos, principalmente em termos energéticos.

Ademais, apesar do número crescente de “aventureiros desqualificados” que desvalorizam a profissão no País, o mercado de refrigeração e ar condicionado apresenta ótimas perspectivas de trabalho e remuneração. Certamente, não é segredo que as pessoas continuarão usando geladeiras, sistemas de aquecimento e condicionadores de ar no futuro próximo, além de sistemas de comunicação que precisam ser mantidos em ambientes climatizados.

A expansão da construção civil, tanto comercial quanto residencial, é outro fator que impulsiona a demanda por técnicos e engenheiros de HVAC-R. E as perspectivas de emprego para os iniciantes que concluem um curso técnico, profissionalizante ou superior são realmente promissoras.

Sistemas de refrigeração e ar condicionado funcionando adequadamente não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também ajudam a economizar o dinheiro dos consumidores e proporcionam conforto ideal em suas casas e ambientes de trabalho. Isso melhora sensivelmente sua qualidade de vida, o que é inestimável.

Por esses e outros motivos, deixamos aqui nossos parabéns e muito obrigado a todos aqueles que se dedicam a tornar nosso mundo mais seguro e confortável.

Troféu Oswaldo Moreira reúne empresas e profissionais do frio em SP

Após hiato de dois anos, premiação que leva o nome do fundador da Revista do Frio voltou a ser realizada na capital paulista

A noite de ontem (23/6) marcou a entrega da 24ª edição do Troféu Oswaldo Moreira (TOM), premiação nacional que homenageia empresas e profissionais que se destacam por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Após um hiato de dois anos, o prêmio, que leva o nome do fundador da Revista do Frio – empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo voltou a ser realizado na capital paulista.

Antes do início da entrega da premiação aos mais votados, a organização da noite de confraternização e networking entregou uma placa de homenagem ao empresário Sidney Tunda, presidente do grupo Poloar, principal rede de lojas de ar-condicionado do Brasil.

Conforme ocorre há quase duas décadas, a votação foi feita pelos convidados nos três finalistas de cada categoria durante o evento – a única exceção foi Job Ney Palmeira, o primeiro premiado da categoria Destaque Instalador, criada este ano pela Revista do Frio para homenagear os profissionais de campo.

Os mais votados deste ano foram Patrice Tosi (Personalidade da Indústria), Adriana Neto (Personalidade do Comércio), Midea Carrier (Destaque Indústria de Ar Condicionado), Epex (Destaque Indústria de Refrigeração), Leveros (Destaque Comércio de Ar Condicionado) e Clima Rio (Destaque Comércio de Refrigeração).

Confira mais flashes da festa neste link.