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Amvox anuncia Ronaldinho Gaúcho como embaixador e amplia portfólio de climatização residencial

Empresa associa inovação, desenvolvimento de produtos e comunicação ao consumidor em estratégia para o mercado brasileiro.

A Amvox anunciou Ronaldinho Gaúcho como embaixador e Head de Inovação. A iniciativa indica a intenção da empresa de aproximar o desenvolvimento de produtos, a inovação e a comunicação com o consumidor final, em um contexto de aumento da demanda por soluções de conforto térmico.

Como parte desse posicionamento, a Amvox ampliou o portfólio com equipamentos voltados ao uso residencial. Entre os lançamentos está o climatizador ACL 9022, indicado para residências, com potência de 230 W, três velocidades e fluxo de ar de até 5.000 m³/h, com capacidade para atender ambientes de 30 a 40 m². A empresa também apresentou o ACL 4022, equipado com tanque de 40 litros, quatro velocidades, swing automático e design voltado à adaptação a diferentes espaços.

A linha inclui ainda ventiladores voltados à mobilidade e ao funcionamento silencioso, como o modelo AMV 4126, com potência de 130 W e modo turbo. Segundo a Amvox, a estratégia busca responder às condições climáticas previstas e consolidar a presença da empresa no mercado brasileiro de climatização, combinando tecnologia, acessibilidade e análise do comportamento do consumidor.

Sindratar RJ celebra crescimento e formação técnica para o setor

Com 30% de crescimento, mais associados, ampliação de parcerias educacionais e foco em qualificação profissional, entidade reforça seu papel como referência do HVAC-R no Rio de Janeiro.

 O Sindratar RJ (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar do Estado do Rio de Janeiro), encerrou o ano de 2025 celebrando conquistas expressivas para o setor de HVAC-R no Estado. Em evento realizado dia 11 de dezembro, na sede da entidade no Rio de Janeiro, o sindicato apresentou um crescimento de 30%, resultado de um trabalho consistente de fortalecimento institucional e ampliação de serviços oferecidos ao mercado. Na ocasião, estiveram presentes grande parte da diretoria, membros fundadores da entidade como Aureo Salles de Barros e Álvaro Cesar, associados e convidados.

“Com 53 anos de atuação, o Sindratar RJ construiu uma trajetória marcada pela defesa do setor, pelo fortalecimento das empresas associadas e pela promoção contínua de qualificação técnica. Ao longo dessas décadas, consolidou-se como uma das instituições mais representativas do HVAC-R no país, evoluindo junto às demandas do mercado e ampliando sua relevância institucional”, comenta Aureo Salles de Barros, um dos fundadores da entidade.

Sob a presidência de Leonardo Salles de Barros, do vice-presidente Filipe Colaço, do diretor tesoureiro Gustavo Motchi, e de Ana Luiza Guimarães, diretora executiva, a atual diretoria tem impulsionado um associativismo com propósito, voltado para o desenvolvimento profissional e o impacto social, oferecendo cursos de curta e longa duração dedicados ao setor de HVAC-R. Um dos destaques tem sido o avanço das parcerias com universidades nacionais e internacionais, escolas e instituições de ensino. Entre elas, o CEFET RJ por utilizar laboratório técnico de ponta da entidade, oferecendo formação prática e qualificação de alto nível para seus alunos, além do acordo de colaboração com outros sindicatos patronais da Firjan, o PRODIM – Programa de Desenvolvimento da Indústria Metal Mecânica, focado em desenvolver ações de desenvolvimento da Indústria Metal Mecânica. O sindicato também promove diversas ações sociais, além de programas de capacitação para mulheres da comunidade, incentivando a inclusão feminina no HVAC-R e abrindo novas portas para quem busca oportunidades no setor.

“Em 2025, tivemos a satisfação de qualificar mais de mil alunos por meio dos nossos cursos de curta e longa duração e dos treinamentos práticos realizados no laboratório do Sindratar RJ, fruto da nossa parceria sólida com a Daikin. Esse trabalho confirma nosso compromisso com a formação técnica e com a elevação do padrão de atuação do mercado de HVAC-R. Também avançamos na construção de sinergias com outros sindicatos e associações representativas, fortalecendo interesses comuns e ampliando a capacidade coletiva do setor. Desde a fundação do Sindratar RJ, seguimos em um movimento constante de crescimento, sempre pautados pela proximidade com as empresas, pela atualização tecnológica e pelo investimento em educação”, comemora Leonardo Salles de Barros. “As parcerias com escolas e universidades, como o CEFET, que utiliza nosso laboratório para treinamentos de seus alunos, reforçam a importância do associativismo com propósito, que é um dos pilares que sustentam a nossa entidade. Além disso, mantemos vivo o compromisso social, levando formação básica e oportunidades reais de desenvolvimento profissional às comunidades, especialmente às que mais precisam. Seguiremos ampliando esse trabalho, porque acreditamos que a qualificação transforma vidas, fortalece empresas e eleva todo o nosso setor”, acrescenta.

À frente da diretoria executiva do Sindratar RJ, Ana Luiza Guimarães tornou-se uma das principais vozes femininas da entidade, impulsionando iniciativas de gestão, inclusão e fortalecimento institucional. Em seu depoimento, ela relembra sua trajetória, os desafios iniciais e o impacto transformador de sua atuação na entidade: “Meu papel no Sindratar RJ foi crescendo em cada gestão. Comecei na gestão do Guilherme Mello como a primeira mulher na diretoria da entidade, depois com a Christiane Lacerda e agora com o Leonardo Salles, porém há um ano que assumi a direção executiva, o que foi, sem dúvida, um dos maiores desafios da minha trajetória profissional. Engenheira por formação, no início, enfrentei (e ainda enfrento) barreiras naturais de adaptação para aprender sobre gestão sindical, um universo bem diverso à engenharia. Com o tempo, porém, descobri que estar à frente de uma entidade tão relevante me proporcionou um crescimento extraordinário em vários aspectos profissionais e em networking. Hoje, me identifico muito com a parte da representatividade. Trabalhar pelo associativismo com propósito tem sido uma missão que me inspira diariamente. Também tenho atuado fortemente na captação de patrocínios, na construção de parcerias estratégicas e na gestão da comunicação do Sindratar RJ, contribuindo para posicionar a entidade em um patamar ainda mais profissional e representativo. Fico feliz em ser parte desse movimento em que várias mulheres estão ocupando espaços de liderança, entendo que o setor ganha em sensibilidade, visão generalista e capacidade de mobilização”.

Outras mudanças apresentadas no evento foram em relação ao estatuto da entidade, que agora permite a entrada de empresas MEI, além do acompanhamento próximo da reforma tributária, reforçando o compromisso da entidade em apoiar todos os perfis de negócios e seus associados.


Resumen (Español)

El Sindratar RJ cerró 2025 con un crecimiento del 30%, ampliación del número de asociados y fortalecimiento de su papel como entidad de referencia del sector HVAC-R en el estado de Río de Janeiro. En un evento institucional, el sindicato destacó más de cinco décadas de actuación, la consolidación del asociativismo y el avance de acciones orientadas al desarrollo técnico y empresarial del sector.

La actual gestión resaltó la formación de más de mil alumnos, las alianzas con instituciones como el CEFET RJ, Firjan y empresas como Daikin, además de programas sociales y de inclusión femenina. Los cambios estatutarios y el seguimiento de la reforma tributaria refuerzan el compromiso del Sindratar RJ con la modernización, la educación y el apoyo a distintos perfiles de empresas.


Summary (English)

Sindratar RJ closed 2025 reporting 30% growth, an increase in membership, and stronger positioning as a leading HVAC-R industry organization in Rio de Janeiro. During an institutional event, the union highlighted its 53-year history, consistent institutional development, and a strategic focus on professional training and sector representation.

The current leadership emphasized the qualification of over one thousand students, partnerships with institutions such as CEFET RJ, Firjan, and companies like Daikin, as well as social and women’s inclusion programs. Statutory updates and close monitoring of tax reform underscore Sindratar RJ’s commitment to education, modernization, and support for companies of all sizes within the HVAC-R market.

AirCon 2026 amplia integração do HVAC-R ao ecossistema de negócios da Eletrolar Show

Evento será realizado de 22 a 25 de junho de 2026, no Distrito Anhembi, em São Paulo, com foco em decisões de compra, aplicações técnicas e geração de negócios no setor de climatização e refrigeração.

A AirCon 2026 será realizada entre 22 e 25 de junho de 2026, no Distrito Anhembi, em São Paulo, integrada à Eletrolar Show All Connected. O evento surge em um contexto de transformação do setor de HVAC-R, marcado pela busca por eficiência energética, redução de custos operacionais e adequação a normas ambientais mais rigorosas.

A integração à Eletrolar Show insere o HVAC-R em um ambiente já consolidado de negócios B2B, que reúne indústria, varejo, distribuidores e compradores profissionais. Na edição mais recente, o ecossistema registrou mais de 1.500 expositores, 5.000 marcas, cerca de 15 mil produtos e mais de 40 mil visitantes, com presença de profissionais de mais de 30 países.

O setor de climatização movimenta cerca de R$ 54 bilhões no Brasil, segundo dados de mercado, e passa por rápida incorporação de tecnologias como sistemas inverter, automação predial (BMS), sensores inteligentes, Internet das Coisas (IoT) e soluções voltadas à qualidade do ar. Paralelamente, a escassez de mão de obra técnica qualificada aumenta a demanda por ambientes que ofereçam demonstrações práticas, treinamentos e comparações entre soluções.

A proposta da AirCon é funcionar como uma feira orientada a negócios e aplicação prática. A programação inclui áreas para demonstrações técnicas e conteúdos voltados a temas como instalação, automação, uso de gases de baixo GWP, eficiência energética e qualidade do ar interior. O desenho do evento busca conectar fabricantes, distribuidores, integradores, instaladores, projetistas e compradores estratégicos, com foco em acelerar decisões de compra em um setor de alta complexidade técnica.

Entre os perfis esperados estão instaladores e técnicos HVAC-R, engenheiros mecânicos, projetistas, consultores, distribuidores, varejistas especializados, construtoras, incorporadoras, gestores de facilities, empresas de retrofit, eficiência energética e oficinas do segmento automotivo. A concentração desse público em um único espaço é apresentada pelos organizadores como um fator para aumentar a densidade técnica e a efetivação de negócios.

Desde sua concepção, a AirCon se posiciona como um evento voltado a empresas e profissionais que acompanham a evolução tecnológica do setor e precisam tomar decisões com base em comparação direta de soluções. Ao integrar o HVAC-R a um ecossistema já estabelecido, a feira passa a ocupar um espaço específico dentro do calendário de eventos do setor na América Latina.

Quer saber mais? Acesse o site: https://airconfair.com.br/


Resumen (Español)

La AirCon 2026 se realizará del 22 al 25 de junio de 2026 en el Distrito Anhembi, en São Paulo, integrada a la Eletrolar Show All Connected. El evento está orientado al sector HVAC-R y se inserta en un ecosistema B2B que reúne industria, distribuidores y compradores profesionales de distintos países.

La feria tendrá foco en aplicaciones prácticas, demostraciones técnicas y contenidos relacionados con eficiencia energética, automatización, gases de bajo GWP y calidad del aire interior, con el objetivo de apoyar la toma de decisiones y la generación de negocios en un mercado en transformación.


Summary (English)

AirCon 2026 will take place from June 22 to 25, 2026, at Distrito Anhembi in São Paulo, as part of the Eletrolar Show All Connected. The event is dedicated to the HVAC-R sector and is positioned within a consolidated B2B ecosystem that connects industry players and professional buyers.

The fair will focus on practical applications, technical demonstrations, and topics such as energy efficiency, automation, low-GWP refrigerants, and indoor air quality, aiming to support decision-making and business development in a rapidly evolving market.

O avanço dos refrigerantes ilegais e seus impactos no HVAC-R brasileiro

O mercado paralelo de fluidos refrigerantes ameaça a segurança, compromete a eficiência dos sistemas e cria uma concorrência desleal que exige ação conjunta de toda a cadeia do setor

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O mercado brasileiro de refrigeração e ar-condicionado convive há anos com a presença de refrigerantes vendidos de forma irregular, desde lotes contrabandeados até cilindros falsificados, blends não identificados e recargas clandestinas. Além do evidente risco ambiental e à segurança, a prática prospera porque, em muitos casos, o refrigerante ilegal custa muito menos do que o produto legal, criando um incentivo econômico imediato para instaladores, lojistas e usuários finais. Mas por que a diferença de preço é tão grande e quais fatores mantêm o circuito ilegal ativo? A elevação dos preços dos refrigerantes regulamentados tem várias origens: políticas de redução de oferta, custos de conformidade (licenças, certificações e rotulagem), tributos e taxas de importação, além do custo logístico de fornecedores homologados. Quando políticas de restrição de oferta (como as metas do Protocolo de Kigali para redução de HFCs) entram em vigor, o volume legal disponível cai e o preço sobe, e isso abre espaço para que fornecedores ilícitos ofereçam produto por valores muito abaixo do mercado regulado. Investigações internacionais mostram que, onde houve redução de quotas, o mercado ilegal cresceu porque compradores buscaram alternativas mais baratas.

Para Frank Amorim, analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, sem dúvida, o baixo custo é o grande atrativo. Contudo, como todo mercado ilegal, o grande problema é a falta de consciência e responsabilidade de quem vende e, também, de quem compra este tipo de produto.

“Na nossa visão, é um desafio crônico e perigoso: a circulação de fluidos refrigerantes ilegais, falsificados ou fora da regulamentação. Longe de ser apenas uma questão de concorrência desleal, este problema traz sérias implicações para o meio ambiente, a segurança de técnicos/as e dos usuários/as (empresas e consumidores finais), e na integridade dos equipamentos. Além de poder causar danos graves aos equipamentos (deterioração e corrosão), podem levar à perda de eficiência energética e desempenho, resultando em maior consumo de eletricidade para o usuário (empresas e consumidores finais). Portanto, é um problema tão complexo que entendemos que exige esforços e sinergia de ações entre todos (governo, setor privado e sociedade)”, informa.

Relatórios internacionais e iniciativas brasileiras mostram que o problema é real, internacional e solucionável, mas depende de investimento e cooperação sustentada. Grande parte do produto ilegal vem de mercados onde a produção é barata e o controle aduaneiro é mais frágil. Relatórios de organizações ambientais e operações de fiscalização mostram rotas de entrada por aeroportos, portos e até transporte rodoviário irregular, inclusive com uso de cilindros descartáveis e embalagens falsificadas que driblam controles e tornam possível vender o refrigerante a preços muito inferiores aos praticados por distribuidores legais. Essa disponibilidade externa pressiona os preços e enfraquece o esforço regulatório.

“Um dos principais riscos, falando de fluidos refrigerantes sobre os quais não sabemos a procedência, é a falta de qualidade conforme as normas (ABNT, por exemplo, que tem normas quanto à qualidade, pureza e rotulagem dos fluidos). Então, o/a técnico/a que compra esses produtos não saberá exatamente a composição do fluido que está usando. Esse fluido pode ter um rótulo de R-22, por exemplo, mas pode ter uma porcentagem de fluidos inflamáveis, sem mencionar, o que é um grande risco à segurança do técnico e do usuário. Nosso Projeto para o Setor de Serviços de Refrigeração e Climatização do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), realizado sob coordenação do MMA no âmbito do Protocolo de Montreal, atua com foco nas “Boas Práticas de Refrigeração” visando capacitar os profissionais da área. Essas boas práticas incluem que os técnicos utilizem fluidos refrigerantes somente conforme as normas (legais) e corretamente (sem deixar vazar no meio ambiente)”, esclarece Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de Projetos da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH – agência bilateral parceira do PBH.

Segundo Stefanie, pelo PBH, foram capacitados gratuitamente mais de 17 mil técnicos/as em todo o Brasil, até hoje. Contudo, o impacto do programa é ainda maior, porque todas as escolas parcerias, que são dotadas de tecnologia de ponta (equipamentos e ferramentas doados pelo projeto) assimilam as técnicas de Boas Práticas dos cursos do PBH, nos seus próprios cursos técnicos (mecânica e refrigeração), ampliando a disseminação desse conhecimento.

“Neste ano, cientes da tendência de maior uso de fluidos naturais (como propano) no mercado brasileiro, lançamos o curso Treinamento para Uso Seguro e Eficiente de Fluidos Inflamáveis em Sistemas de Ar Condicionado, que está sendo ministrado por instrutores capacitados pelo projeto em 5 escolas parcerias do PBH, de cinco estados, que contemplam as regiões geográficas do país: Centro Oeste (GO); Nordeste (RN); Norte (RO); Sudeste (SP); e Sul (PR). E já estamos trabalhando para que no próximo ano, esse curso seja ampliado para pelo menos mais 5 escolas, em outros estados.  Nossa meta é capacitar 5.000 mil profissionais. Além disso, entendemos que não são só os fluidos refrigerantes que devem seguir as normas e serem bem certificados, mas os profissionais também precisam ser certificados. Para tanto, acabamos de lançar uma “Licitação para a Criação de um Sistema Piloto de Qualificação, Certificação e Registro (QCR) no Setor de Refrigeração”. Nosso objetivo é criar um esquema que melhore a regulamentação do ambiente profissional, reduza os vazamentos de fluidos refrigerantes e garanta a introdução segura de alternativas aos HCFCs, o que coopera diretamente para o combate ao uso de fluidos refrigerantes fora das normas e, portanto, ilegais. Para que esse sistema de certificação, cujo projeto piloto será iniciado em 2026, funcione e tenha sucesso, iremos contar com o importante apoio da sociedade, por meio das escolas técnicas e das entidades do setor parceiras do Programa, como a ABRAVA e a ASBRAV”, informa Stefanie.

Impacto do uso de substâncias não autorizadas no Brasil

O uso de substâncias não autorizadas no Brasil, especialmente no setor de HVAC-R, tem ampliado riscos ambientais, econômicos e operacionais. A entrada de produtos sem certificação compromete a segurança dos sistemas, aumenta a probabilidade de falhas e eleva as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a prática causa distorções competitivas ao favorecer quem opera fora das normas. Para o consumidor, o barato pode sair caro: equipamentos perdem eficiência, sofrem danos e têm sua vida útil reduzida. O problema, embora conhecido, segue crescendo e exige ações coordenadas de fiscalização, educação técnica e responsabilização da cadeia.

“O impacto do uso de substâncias ilegais pode prejudicar todo o trabalho que realizamos com foco na proteção do meio ambiente, no âmbito do Protocolo de Montreal no Brasil. Por exemplo, nós eliminamos o consumo dos CFCs, em 2010, se entram CFCs por contrabando seria um retrocesso em relação à Proteção da Camada de Ozônio e, também, do clima, porque os CFCs têm um alto potencial de aquecimento global. Da mesma forma, o comércio ilegal pode impactar negativamente no controle dos HCFCs (R-22), que pelas nossas metas será eliminado até 2030. Já pensando na Emenda de Kigali e no comércio ilegal de HFCs, ainda estamos no início da implementação do plano para redução do uso desses fluidos no país. Como estamos traçando uma linha de base de consumo, com base em estatísticas oficiais, se houver a entrada de muitos HFCs contrabandeados, essa linha de consumo no Brasil se tornará irreal, e então teremos problemas sérios na implementação das nossas metas no âmbito do Protocolo de Montreal”, reforça Amorim.

Ele acrescenta que os produtos legais possuem rótulos em conformidade com as normas técnicas, têm procedência garantida e são adquiridos por meio de nota fiscal, com os produtos/substâncias devidamente discriminados pelos distribuidores/fabricantes. Se os fluidos refrigerantes forem sempre comprados em estabelecimentos credenciados e da forma correta, o espaço do comércio ilegal será praticamente nulo. Além disso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vem trabalhando em uma nova instrução normativa que estabelecerá a obrigatoriedade de que os fluidos refrigerantes comercializados devem atender aos requisitos de pureza estabelecidos na Norma ABNT NBR 16.667, o que contribuirá para a conformidade dos produtos.

“Importante destacar que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desempenha um papel central e essencial no controle de substâncias como os fluidos refrigerantes no Brasil. Sua atuação está diretamente ligada ao cumprimento de compromissos internacionais assumidos pelo país, principalmente o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.  O Ibama controla a importação e exportação. É a autoridade responsável por controlar e fiscalizar a entrada e saída de fluidos refrigerantes controlados (como os HCFCs e, mais recentemente, os HFCs, devido ao seu alto Potencial de Aquecimento Global – GWP) no território nacional, em portos e aeroportos. Isso inclui a verificação do conteúdo dos cilindros para combater o comércio ilegal. Destaco também que a extensa faixa de fronteira terrestre e marítima do país, combinada com a complexidade e o volume do comércio internacional, torna o combate ao contrabando de fluidos refrigerantes um desafio constante para o Ibama e órgãos parceiros como a Receita Federal, daí a importância de todo o apoio da sociedade nesse combate. No âmbito da Etapa III do PBH, sob a Coordenação do MMA e implementação do PNUD, serão realizadas ações voltadas para o fortalecimento da fiscalização por órgãos de controle em nível federal, estadual e municipal, para a capacitação dos agentes fiscalização e disponibilização de equipamentos para a identificação dos fluidos refrigerantes. Essas ações contribuirão para coibir o comércio e a importação ilegal de fluidos refrigerantes”, diz o analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Quanto a conscientização, para Stefanie, além das ações de treinamento e do projeto piloto de certificação dos profissionais, o Encontro Nacional de Treinamento de Treinadores em Fluidos Naturais do PBH resultou em 39 instrutores qualificados no curso “Uso Seguro e Eficiente de CO2‚  e R-290 em Sistemas de Refrigeração Comercial”. São instrutores que irão capacitar centenas de alunos/as nos próximos anos em escolas nas 5 regiões do país.

“Durante o encontro, que ocorreu no novo ‘Laboratório Modelo Mini Supermercado com Fluidos Refrigerantes Naturais: CO2‚  e R-290 do PBH’, localizado na escola Firjan SENAI Benfica, no Rio de Janeiro-RJ, o tema ‘fluidos refrigerantes ilegais’ foi bastante debatido.  Os instrutores relataram que seus alunos estão bastante preocupados com esse tema, por causa da possibilidade de acidentes graves em campo, motivada pelo alto volume de produtos oferecidos a baixo custo.  Ao longo do debate sobre o tema, durante o treinamento, foram destacadas pelos instrutores-especialistas do PBH, que ministraram o curso, as orientações de Boas Práticas em Refrigeração, que devem ser reforçadas aos alunos, no processo de maior conscientização dos profissionais da área sobre o tema.  Além disso, foi destacado que é importante a sociedade fiscalizar também e que as irregularidades com fluidos refrigerantes (ilegais, falsificados ou fora da regulamentação, inclusive com rótulos que não deixam claro o uso de fluidos inflamáveis) devem ser denunciadas aos órgãos oficiais (Ibama, Procon, etc.) e para as entidades da sociedade, nos seus fóruns específicos” comemora.

 Diferentes elos da cadeia com atuação integrada

O combate ao uso de refrigerantes ilegais no Brasil exige uma atuação integrada entre fabricantes, distribuidores, lojistas e técnicos, cada um responsável por uma parte essencial da solução. Fabricantes podem fortalecer a rastreabilidade, garantir informação clara e ampliar ações de conscientização sobre riscos e impactos ambientais. Distribuidores e lojistas, por sua vez, têm papel decisivo ao adotar políticas rígidas de compra, checar procedência e assegurar que apenas produtos regulamentados cheguem ao mercado. Já os profissionais técnicos, que estão na ponta do atendimento, influenciam diretamente o comportamento do consumidor ao orientar sobre segurança, eficiência e conformidade. Quando esses elos trabalham alinhados, cria-se uma cultura de responsabilidade que reduz incentivos ao mercado ilegal, protege equipamentos e reforça o compromisso do setor com práticas sustentáveis.

Encontro Nacional de Treinamento de Treinadores resultou em 39 instrutores qualificados

“Acreditamos que só uma ação coordenada, a médio e longo prazo, entre governo, setor privado (fabricantes, distribuidores e revendedores) e sociedade (profissionais da refrigeração e usuários em especial) será efetiva no combate aos fluidos refrigerantes ilegais no país. Todos precisam fazer a sua parte. A responsabilidade de exigir comprovação da compra e venda de fluidos refrigerantes, por exemplo, é de todos. Os fabricantes devem garantir os registros dos fluidos no Ibama; os distribuidores e o varejo devem conferir e só podem vender produtos com procedência confirmada; e os profissionais, como os técnicos/as de refrigeração, também devem estar atentos a esse controle e só comprar produto de origem legal. Da mesma forma, os usuários (empresas e consumidores) devem exigir a nota fiscal dos fluidos refrigerantes colocados em seus aparelhos/sistemas, além de contratar somente profissionais habilitados (técnicos formados pelo SENAI e Institutos Federais, por exemplo) que, no futuro, como planejamos, serão certificados pelo sistema QCR que implantaremos a partir de 2026”, conclui Stefanie.

 


Resumen (Español)

El avance del comercio ilegal de refrigerantes en Brasil representa un riesgo creciente para el sector de refrigeración y aire acondicionado. Productos sin certificación, falsificados o de origen desconocido comprometen la seguridad de técnicos y usuarios, reducen la eficiencia energética de los equipos y generan impactos ambientales relevantes, además de distorsionar la competencia al ofrecer precios muy inferiores a los del mercado regulado.

Autoridades ambientales y programas internacionales alertan que el problema afecta directamente el cumplimiento de los compromisos asumidos por Brasil en el Protocolo de Montreal y la Enmienda de Kigali. Iniciativas de capacitación técnica, certificación profesional y fortalecimiento de la fiscalización buscan contener el mercado ilegal, pero el enfrentamiento del problema exige una acción coordinada entre gobierno, sector privado y sociedad.


Summary (English)

The growth of illegal refrigerant trade in Brazil poses increasing risks to the HVAC-R sector. Uncertified, counterfeit or undocumented products jeopardize technician and user safety, reduce system efficiency, and intensify environmental impacts, while creating unfair competition through significantly lower prices than those in the regulated market.

Environmental authorities and international programs warn that illegal refrigerants threaten Brazil’s commitments under the Montreal Protocol and the Kigali Amendment. Technical training, professional certification and stronger enforcement are key measures to curb this practice, but effective results depend on coordinated action among government, industry stakeholders and society as a whole.

Leveros adquire Refrigás e amplia atuação em peças e insumos para climatização

Operação marca o primeiro movimento estratégico após a entrada da GEF Capital Partners e projeta crescimento da nova divisão no faturamento do grupo.

A Leveros anunciou a aquisição da Refrigás, distribuidora com mais de 35 anos de atuação no segmento de refrigeração e climatização. O movimento representa o primeiro passo estratégico da companhia após a entrada da GEF Capital Partners como nova investidora, que assumiu a posição anteriormente ocupada pela 2bCapital. A empresa informa que a operação integra o plano de se consolidar, nos próximos cinco anos, como referência nacional em soluções completas para instaladores.

A aquisição amplia a presença da Leveros no mercado de peças, insumos e ferramentas, com foco no atendimento a instaladores de ar-condicionado e à cadeia de refrigeração comercial. Segundo a companhia, a expectativa é que, em até três anos, entre 20% e 25% da receita do grupo seja originada dessa divisão, que passa a complementar o portfólio de venda de equipamentos de climatização.

Fundada em 1989, em Bauru (SP), a Refrigás atua com fluidos refrigerantes, peças e ferramentas e mantém filiais em São Carlos, Marília, Três Lagoas e São Paulo, além de operações por e-commerce e televendas. Com a transação, o fundador da empresa, Lair Francisco Assis, passa a integrar o quadro societário da Leveros e seguirá envolvido na expansão da unidade de negócios. A marca Refrigás será mantida.

A Leveros projeta investir cerca de R$ 30 milhões nos próximos anos para expandir a divisão de peças e insumos, com reforço em logística, estoques, frota própria e integração operacional entre as unidades do grupo. Para o CEO do Grupo Leveros, Tiziano Filho, a aquisição acelera a entrada da companhia nesse mercado e inaugura uma nova fase de expansão sob a gestão da GEF Capital Partners.


Resumen (Español)

La empresa brasileña Leveros anunció la adquisición de Refrigás, distribuidora con más de 35 años de experiencia en refrigeración y climatización. La operación es el primer movimiento estratégico tras la entrada de GEF Capital Partners como nuevo inversor del grupo.

Según la compañía, la adquisición amplía su presencia en el mercado de repuestos e insumos y la meta es que esta división represente entre el 20% y el 25% de los ingresos en hasta tres años, con inversiones previstas de alrededor de R$ 30 millones.


Summary (English)

Brazilian HVAC company Leveros announced the acquisition of Refrigás, a distributor with over 35 years of experience in refrigeration and air conditioning. The deal marks the company’s first strategic move following the entry of GEF Capital Partners as its new investor.

The acquisition strengthens Leveros’ presence in the parts and supplies market. The group expects this business line to account for 20% to 25% of total revenue within three years, supported by planned investments of approximately R$ 30 million.

Mercado de refrigeração comercial cresce até 2030

Projeção aponta avanço global de 5,6% ao ano; América do Sul mantém participação menor, mas acompanha a expansão do mercado.

O mercado global de refrigeração comercial deverá crescer de US$ 51,26 bilhões em 2025 para US$ 67,31 bilhões em 2030, com taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 5,6% no período. Os dados constam do relatório Commercial Refrigeration Market – Global Forecast to 2030, elaborado pela consultoria MarketsandMarkets.

Segundo o estudo, o mercado inclui sistemas e equipamentos utilizados em supermercados, hipermercados, restaurantes, hotéis, serviços de alimentação e transporte refrigerado. A expansão está associada ao aumento da demanda por alimentos refrigerados, à ampliação das cadeias de distribuição e ao crescimento do setor de food service em diferentes regiões.

A Ásia-Pacífico concentra a maior parcela do mercado e apresenta o ritmo mais acelerado de crescimento ao longo do período analisado, seguida pela América do Norte e pela Europa. A América do Sul aparece com a menor participação regional em valor absoluto nos anos de 2024, 2025 e na projeção para 2030, conforme os dados do gráfico divulgado no relatório.

Apesar do peso relativo menor, a América do Sul acompanha a tendência global de expansão do setor. A elevação do valor total do mercado mundial — de US$ 48,35 bilhões em 2024 para US$ 67,31 bilhões em 2030 — indica crescimento também em termos absolutos na região, ainda que sem mudança significativa em sua participação percentual no conjunto regional analisado.

Entre os principais participantes do mercado global citados no relatório estão Haier Inc., Daikin, Johnson Controls, Dover Corporation e Baltimore Aircoil Company, que atuam em diferentes segmentos da refrigeração comercial.


Resumen (español)

El mercado global de refrigeración comercial crecerá de US$ 51,26 mil millones en 2025 a US$ 67,31 mil millones en 2030, con una tasa anual compuesta del 5,6%, según MarketsandMarkets. Asia-Pacífico lidera el crecimiento, seguida por América del Norte y Europa.

América del Sur mantiene una participación menor en el mercado global, pero acompaña la expansión general del sector. El aumento del valor total del mercado indica crecimiento en términos absolutos para la región, aunque sin cambios relevantes en su peso relativo.


Summary (English)

The global commercial refrigeration market is projected to grow from US$ 51.26 billion in 2025 to US$ 67.31 billion by 2030, at a CAGR of 5.6%, according to MarketsandMarkets. Asia Pacific leads market growth, followed by North America and Europe.

South America holds a smaller share of the global market but follows the overall expansion trend. The increase in total market value suggests absolute growth in the region, without significant changes in its relative share.

Nova gestão assume o DNIM da ABRAVA

Diretoria 2025–2027 prioriza formação profissional, segurança operacional e avanço regulatório no setor de instalação e manutenção de HVAC-R.

O Departamento Nacional de Instalação e Manutenção (DNIM), da ABRAVA, anunciou a nova gestão para o biênio 2025–2027, coordenada por Mariangela Rolfini e Rodrigo Men, com participação de Sergio Levi,  Paulo Ruba, e Celso Kochi. O grupo inicia o ciclo com foco em formação profissional, segurança operacional e alinhamento às diretrizes estratégicas de Descarbonização, Segurança Alimentar e Qualidade do Ar Interno.

A mensagem ao mercado destaca o compromisso em ampliar a representatividade das empresas do segmento, com ênfase na clareza regulatória e na orientação administrativa. Segundo Rodrigo Men, a gestão pretende apoiar instaladoras na estruturação de processos e no controle de custos, reforçando que qualificação técnica e organização empresarial são complementares.

O planejamento da gestão contempla duas frentes principais: qualificação de mão de obra e legislação. As etapas incluem reorganização interna, revisão dos cursos em parceria com o Departamento de Cursos da ABRAVA e retomada de parcerias estratégicas para ampliar a oferta de capacitações. A médio prazo, está prevista a criação de novos programas técnicos e administrativos, além do diálogo com órgãos reguladores para propostas legislativas que elevem padrões de segurança e eficiência nas instalações e manutenções de HVAC-R.

Mariangela Rolfini afirma que as ações previstas buscam fortalecer a imagem técnica do departamento e ampliar sua autoridade no setor. A gestão pretende estruturar contribuições para uma legislação nacional que permita uma transição normativa faseada, atendendo às demandas de técnicos, empresas e usuários.


Resumen (español)

La nueva gestión del Departamento Nacional de Instalación y Mantenimiento (DNIM) de la ABRAVA, liderada por Mariangela Rolfini y Rodrigo Men, inicia el ciclo 2025–2027 con enfoque en formación profesional, seguridad operativa y fortalecimiento regulatorio en el sector de HVAC-R. El plan incluye reorganización interna, revisión de cursos y nuevas alianzas estratégicas para ampliar la capacitación técnica y administrativa.
La dirección busca avanzar en propuestas legislativas nacionales que eleven los estándares de seguridad y eficiencia en instalaciones y mantenimiento, reforzando la representación de empresas y la autoridad técnica del departamento.

Summary (English)

The National Department of Installation and Maintenance (DNIM) of ABRAVA has appointed its 2025–2027 leadership, headed by Mariangela Rolfini and Rodrigo Men. The new board focuses on professional training, operational safety, and regulatory development within the HVAC-R installation and maintenance sector. Planned actions include internal restructuring, course updates, and renewed strategic partnerships to expand technical and administrative training.
The management intends to contribute to national legislation that raises safety and efficiency standards for HVAC-R installations and maintenance, strengthening the sector’s representation and the department’s technical authority.

Consulta pública aberta sobre nova norma do Ibama

Governo abre consulta pública sobre proposta de Instrução Normativa do Ibama para consolidar regras de importação de HCFC, HFC e outras substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal; contribuições vão até 16 de janeiro de 2026.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) colocou em consulta pública, em 9 de dezembro, uma proposta de Instrução Normativa (IN) que consolida normas vigentes e define procedimentos, exigências e limites anuais máximos para o controle de importação de substâncias reguladas pelo Protocolo de Montreal, incluindo hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e hidrofluorcarbonos (HFC), além de misturas que as contenham. A consulta, com responsabilidade da Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões (Corem) do Ibama, estará aberta para contribuições da sociedade até 16 de janeiro de 2026, conforme publicação no portal Brasil Participativo.

A proposta visa consolidar normas existentes em um único instrumento regulatório, com objetivo de simplificar o arcabouço legal e reforçar a segurança jurídica no controle dessas substâncias, que têm impacto sobre a camada de ozônio e o clima. A minuta da IN — disponível para análise e comentários — define exigências e procedimentos relacionados à importação de HCFC, HFC e demais substâncias controladas pelo tratado internacional. A participação pública inclui envio de sugestões que podem aprimorar a regulamentação.


 

Resumen (español)
El Instituto Brasileño del Medio Ambiente y de los Recursos Naturales Renovables (Ibama) abrió una consulta pública sobre una propuesta de Instrucción Normativa que unifica las normas vigentes y establece procedimientos y límites para el control de importación de sustancias controladas por el Protocolo de Montreal, como hidroclorofluorocarbonos (HCFC) e hidrofluorocarbonos (HFC). La consulta está disponible hasta el 16 de enero de 2026 y permite a la sociedad presentar comentarios y propuestas.

La iniciativa busca simplificar el marco regulatorio y reforzar la seguridad jurídica en la gestión de estas sustancias, las cuales están sujetas a controles ambientales internacionales. El documento para consulta pública está publicado en la plataforma Brasil Participativo con instrucciones para el envío de contribuciones.

Summary (English)
The Brazilian Institute of Environment and Renewable Natural Resources (Ibama) has launched a public consultation on a draft Normative Instruction that consolidates existing standards and sets procedures and annual maximum limits for the import control of substances regulated under the Montreal Protocol, including hydroclorofluorocarbons (HCFC) and hydrofluorocarbons (HFC). The consultation runs until January 16, 2026, and invites public input on the proposal.

The measure aims to streamline the regulatory framework and enhance legal certainty in the management of these ozone-depleting and climate-impacting substances. The draft regulatory text is available on the Brasil Participativo platform with guidance on how to contribute.

Fujitsu amplia postos de assistência técnica no País

Empresa registra crescimento de 20% em  autorizadas entre 2024 e 2025

A Fujitsu General do Brasil ampliou em 20% sua rede de assistências técnicas autorizadas entre 2024 e 2025. A expansão integra a estratégia nacional da companhia para aumentar sua presença no País e assegurar atendimento técnico qualificado em todas as regiões.

Com mais de 900 postos credenciados, a empresa mantém uma rede de parceiros responsáveis por instalação e manutenção de equipamentos, tanto dentro quanto fora do período de garantia. O processo de credenciamento avalia estrutura técnica, certificações, ferramental e padrões de atendimento.

Segundo Leandro Silva, coordenador de assistência técnica da Fujitsu General do Brasil, a consolidação da rede é vinculada ao fortalecimento da relação com consumidores e ao crescimento da empresa. A ampliação faz parte do plano contínuo da companhia para um modelo de operação sustentável no Brasil, alinhado ao propósito global de “viver juntos pelo nosso futuro”.

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Resumen (español) 

Fujitsu General do Brasil registró un crecimiento del 20% en su red de servicios técnicos autorizados entre 2024 y 2025. La empresa superó los 900 establecimientos acreditados mediante un proceso que evalúa estructura técnica, certificaciones y estándares de atención.
Según Leandro Silva, coordinador de asistencia técnica, la expansión forma parte del plan continuo de crecimiento sostenible de la compañía en Brasil.

Summary (English)

Fujitsu General do Brasil reported a 20% increase in its network of authorized service centers between 2024 and 2025. The company now exceeds 900 accredited locations, selected through an evaluation process focused on technical capacity, certifications and service standards.
According to technical assistance coordinator Leandro Silva, the expansion supports the company’s sustainable growth strategy in Brazil.

Whirlpool abre centro de manufatura avançada em Rio Claro

Plataforma reúne tecnologias digitais para capacitação e modernização industrial até 2026

A Whirlpool inaugurou, em 9 de dezembro de 2025, um hub de manufatura avançada em sua unidade de Rio Claro (SP). Segundo a Bloomberg Línea, trata-se da primeira operação global desse tipo no grupo. O centro deverá treinar até 6.000 profissionais até 2026 e integra o programa anual de investimentos da companhia, que destina cerca de R$ 500 milhões a pesquisa, desenvolvimento e automação.

A estrutura reúne tecnologias de robótica, inteligência artificial, aprendizado de máquina, visão computacional, internet industrial das coisas, realidade aumentada e gêmeo digital. A empresa estima que o uso combinado dessas plataformas possa elevar a produtividade das unidades brasileiras em cerca de 50% nos próximos anos.

A fábrica de Rio Claro concentra cerca de 3.000 dos 11.000 colaboradores da Whirlpool no Brasil e produz mais de 95% dos itens comercializados no país. Aproximadamente 82% dos fornecedores da cadeia de suprimentos são locais.

Para Gustavo Ambar, diretor-geral da Whirlpool no Brasil, o mercado doméstico segue estratégico diante de sinais de recuperação da demanda por eletrodomésticos de linha branca. A companhia afirma que o novo hub contribuirá para modernizar processos, ampliar a competitividade industrial e fortalecer o desenvolvimento de tecnologias aplicadas à produção.