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Robô criado por alunos da Fatec Itaquera é premiado na Febrava

Um robô para inspeção e análise de dutos de ar-condicionado e ventilação, desenvolvido por estudantes da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Itaquera, localizada na zona leste da Capital, ganhou o selo Destaque em Inovação e Sustentabilidade concedido pela Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

O protótipo concorreu com diversos projetos e produtos apresentados na mostra competitiva da 21ª edição da Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Febrava), realizada na semana passada em São Paulo.

Uma das principais vitrines do mercado de climatização da América Latina, o evento reuniu varejistas, distribuidores, engenheiros, instaladores, projetistas, técnicos, tecnólogos e outros profissionais do setor para negócios, troca de conhecimentos e divulgação das inovações e tendências tecnológicas.

O robô criado na Fatec apresenta sensores para detecção de diversos gases auxiliando os serviços de inspeções de dutos de ar-condicionado. “Na maioria dos casos, esse tipo de tubulação é de difícil acesso ao trabalhador. Por isso a necessidade de dispositivos guiados”, explica um dos autores do projeto, Rafael Papis, aluno do curso superior tecnológico de Automação industrial da Fatec Itaquera.

“O diferencial deste protótipo, em relação aos demais produtos existentes no mercado, está na captação e armazenamento de dados durante a inspeção, que podem ser utilizados posteriormente.”

Além de Rafael, outros dois estudantes do mesmo curso, Allan Pestana e Gabriel Braz, participaram do trabalho orientados pelo professor do curso de Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado da Fatec Itaquera Fábio Arruda.

“A participação em feiras como a Febrava é importante porque grandes empresas acabam se aproximando da Fatec, gerando oportunidades de estágios para alunos, doação de equipamentos para laboratórios, abertura de vagas de trabalho para tecnólogos e até mesmo a possibilidade de parcerias para pesquisas aplicadas às necessidades da indústria”, afirma a coordenadora pedagógica da unidade, Anna de Carvalho.

Mais Fatec

O Centro Paula Souza (CPS) foi representado no evento também pela Fatec Franco da Rocha. Localizada na Região Metropolitana de São Paulo, a unidade foi convidada para a feira por oferecer o curso superior tecnológico de Gestão de Energia e Eficiência Energética. “O setor de refrigeração e climatização tem participação muito grande no consumo de eletricidade das empresas”, diz o diretor da faculdade, Paulo Kanayama. “Em supermercados, por exemplo, chega a 70% dos custos operacionais.”

As duas unidades ganharam um estande de 240 metros quadrados para expor projetos de estudantes. No mesmo espaço, os professores deram palestras relacionadas a refrigeração, ventilação, ar-condicionado, eficiência energética e energia solar, e atividades interativas para divulgar os cursos.

Além do robô inspetor de dutos, outros projetos que se destacaram na mostra foram o kit didático que auxilia a compreensão de conceitos de eletricidade e de perda de carga em dutos de ar-condicionado, de estudantes do curso de Gestão de Energia e Eficiência da Fatec Franco da Rocha; e o refrigerador de latas de bebidas que gela o líquido em cinco minutos.

FLIR anuncia medidor ambiental para o mercado de HVAC-R

A FLIR Systems anunciou o lançamento do medidor ambiental EM54 multiuso para medições de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC/R). O FLIR EM54, baseado na tecnologia de higrômetro, identifica mudanças nos níveis de umidade relativa do ambiente, o que pode causar riscos estáticos em fábricas e desconforto em residências e escritórios.

Fácil de operar, o novo medidor de alta qualidade ajuda os usuários a inspecionar com rapidez e precisão filtros HVAC/R obstruídos, vazamentos de dutos que reduzem o fluxo de ar e sistemas sobrecarregados. O FLIR EM54 de alta precisão é ideal para inspeção de dutos, motores elétricos, equipamentos e outros componentes do sistema em instalações residenciais, comerciais e industriais.

Equipado com um anemômetro de palheta externo para medir a velocidade do ar com ampla resolução e alta resolução, o FLIR EM54 permite aos usuários verificar rapidamente a velocidade do ar nas entradas e saídas do duto de forma precisa. Isso permite o cálculo simplificado do fluxo de ar e um processo eficiente de solução de problemas.

O EM54 inclui uma sonda de temperatura de contato Tipo K para permitir que os usuários verifiquem se motores elétricos e componentes de equipamentos térmicos estão operando em temperaturas adequadas. O EM54 também calcula a temperatura do bulbo úmido e do ponto de orvalho.

O medidor ambiental FLIR EM54 possui um conjunto intuitivo de teclas, facilitando o uso e a leitura com um visor multifuncional com luz de fundo, uma função de gravação MIN-MAX-AVG e um timer de desligamento automático programável. A ferramenta de diagnóstico robusta e multifuncional vem com uma garantia limitada de três anos. O valor recomendado do produto é R$ 1.999,99.

Febrava renova expectativas do HVAC-R por dias melhores

Com a promessa de ser uma edição histórica, 21ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento, Tratamento do Ar e da Água (Febrava), maior mostra latino-americana do setor, foi aberta ao público nesta ontem (10), no São Paulo Expo.

A cerimônia de abertura reuniu representantes da Abrava, do Sindratar-SP, e da Reed Exhibitions Alcantara Machado, realizadora do evento, além das 30 associações dos setores alimentício, hospitalar, transporte, hospedagem, automotivo, distribuição, engenharia civil e mecânica que apoiam a feira.

De acordo com Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed, essa edição da Febrava é a maior de todos os tempos. “Também trabalhamos para que, ao final dos quatro dias, seja a melhor, afinal, reunimos o mais completo mix de inovações do setor HVAC-R da América Latina”.

Em seu discurso, o executivo afirmou que as projeções para a feira deste ano é de que, na Rodada Internacional de Negócios, sejam movimentados R$ 50 milhões.

Nelson Baptista, presidente da Comissão Organizadora da feira, concorda que a edição atual é a de maior expressão. “Também é a de maior conteúdo de todos os tempos”, garantiu. “Isso prova, incontestavelmente, a confiança dos empresários do setor na economia do país”.

Já o presidente do Sindratar (Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo), Carlos Eduardo Marchesi Trombini, destacou a garra do empresário ao apostar no Brasil e lembrou que a Febrava é um instrumento importante no apoio para o setor. “Não podemos sair da crise econômica em que estamos da noite para o dia. Nos resta trabalhar para que isso aconteça e a feira possibilita a busca por soluções para os problemas comuns”.

O presidente executivo da ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento), Arnaldo Basile, por sua vez, lembrou que o setor emprega algo em torno  de 300 mil pessoas e movimenta mais de R$ 32 bilhões por ano.

“Somos o termômetro da economia. O setor oferece relevante impacto sócio/econômico no país e a Febrava tem importância enorme ao estimular o desenvolvimento tecnológico e possibilitar o debate dos problemas enfrentados pelo setor”.

Na mesma linha, Pedro Evangelinos, presidente do conselho de administração da Abrava, destacou a importância da feira por ser a forma mais rápida e econômica de se chegar ao cliente.

“Custaria muito ao empresário formar uma equipe para viajar pelo Brasil e pelos países da América Latina para conseguir os contatos que são feitos na Febrava. Isso sem contar com os eventos paralelos, como o Conbrava e o encontro de projetistas, que pensam o futuro de nosso setor”.

Pedro Evangelinos, presidente do conselho de administração da Abrava | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Pedro Evangelinos, presidente do conselho de administração da Abrava | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Confira as novidades do principal Congresso do setor

O primeiro sinal de mudança do XVI Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar – que será realizado entre os dias 10 e 13 de setembro, sobre o tema “Novas Tecnologias e Eficiência Energética em Sistemas HVAC-R” – na verdade é um retorno às próprias origens do evento.

Dirigido à comunidade técnica e acadêmica, composta por profissionais da indústria, comércio, serviços, e setores clientes como shopping centers, bancos, hotéis, hospitais, laboratórios e supermercados, o CONBRAVA retoma este ano um dos seus principais atrativos, do qual decorre seu histórico de sucesso.

“Focamos muito nos trabalhos bem acadêmicos, característica que marcou o início do congresso e a gente tratou de resgatar agora”, explica o presidente da comissão organizadora, Leonardo Cozac.

Leonardo Cozac presidente da comissão organizadora o congresso na ABRAVA

Cozac: Volta às origens com programação altamente acadêmica e mais debates

Segundo ele na programação matinal foram concentradas as palestras de universidades, apresentando uma temática bastante técnica, a cargo de pesquisadores e estudiosos que certamente manterão bastante movimentados os auditórios do São Paulo Expo.

À tarde, o engenheiro avisa que as atenções estarão voltadas às apresentações de cunho técnico-comercial, feitas pelos patrocinadores do Congresso.

Outra modificação estratégica decidida para este ano envolve a própria dinâmica dos trabalhos, pois vai aumentar o tempo dedicado aos debates após cada palestra, que não deverá se estender por mais de 20 minutos.

“A gente está colocando alguns especialistas em cada sala para proporcionar maior interação com o público”, exemplifica Cozac, estimando que a presença nos três dias deverá repetir a média histórica de 1.500 pessoas.

Serão, ao todo, cerca de 50 palestras, com um tema central proposto a cada dia para a discussão e integração de ideias, com foco nos setores representados.

Até agora, mais de 120 trabalhos já foram inscritos para avaliação, prevalecendo como critérios de seleção a relevância do tema, assim como a sua ligação às novas tecnologias, eficiência energética e novas tendências.

Destaques

Dentre os trabalhos aprovados por unanimidade está o da Escola Politécnica da USP abordando o comportamento da qualidade do ar em ambientes educacionais como fator de melhor aprendizagem, um estudo de vanguarda que Cozac considera fundamental para incutir na sociedade a importância da QAI nos mais diversos setores.

Também no primeiro dia, uma apresentação da Universidade de Brasília vai destacar a internet das coisas aplicada ao controle de vazão de ar externo. “Isso é muito importante, porque você garante não só a qualidade do ar como também a eficiência energética”, frisa o engenheiro.

O trabalho do Instituto Mauá de Tecnologia, fazendo um teste de campo comparativo entre equipamentos de ar condicionado do tipo split, ele igualmente considera ter um grande potencial de agradar a plateia.

Auditório lotado no congresso em 2017

Auditórios lotados mais uma vez deverão ser uma constante no
Congresso

No campo dos temas menos usuais, o presidente da comissão organizadora aponta os fornos solares, objeto de um estudo preliminar realizado por uma equipe da Universidade de São Paulo.

Paralelamente, nas muitas conversas de coffee break e bastidores, ele prevê que uma das tendências atuais a serem discutidas é o monitoramento online da qualidade do ar interior nos diferentes ambientes.

Embora a legislação da área preveja a realização de um laudo a cada seis meses, Cozac considera mais do que desejável haver um controle permanente, como se faz hoje em dia com temperatura, umidade relativa e outros aspectos meteorológicos.

“Ser você quiser ir a um restaurante, por exemplo, poderá saber antes como está o ar no seu interior, o mesmo ocorrendo com o shopping center e até mesmo a escola onde seu filho vai respirar durante boa parte do dia”, argumenta.

Mesas-Redondas

Dirigido à comunidade técnica e acadêmica, composta por profissionais da indústria, comércio, serviços, assim como setores clientes incluindo shopping centers, bancos, hotéis, hospitais, laboratórios e supermercados, o maior evento do gênero na América Latina também será marcado pela realização de três mesas-redondas, voltadas a alguns dos assuntos mais palpitantes do setor.

Os temas selecionados são Qualidade do Ar de Interiores, Fluidos Refrigerantes e Eficiência Energética, este último com realização agendada para o dia 13, e cujos detalhes não haviam sido divulgados até o fechamento desta edição.

Coordenada pelo engenheiro J.C Felamingo (Union RHAC), ela contará com renomados engenheiros, pertencentes aos diferentes elos da cadeia produtiva do HVAC. São eles: João Tiziani (Yield Control); Charles Domingues (C. Domingues); Alberto Hernandez (Escola Politécnica da USP); Mario Alexandre Möller Ferreira (Projetos Avançados) e George G. Szegö (Mecalor).

Platéia presente no congresso da FEBRAVA 2017

Plateia vai ter a oportunidade de se atualizar sobre temas como a Geração Distribuída (GD)

De acordo com Felamingo, esta mesa-redonda terá em perspectiva elementos relevantes que incluem o projeto, a fabricação, a operação e a manutenção.

“O produto HVAC mudou e está mudando muito. Por um lado, vem melhorando a sua aplicabilidade e flexibilidade na instalação, mas, por outro, tem ficado mais difícil a aplicação de medidas eficazes na redução do consumo energético”, pondera o coordenador.

Segundo ele, o mercado de energias renováveis tem crescido em ritmo acelerado com as fontes solar, eólica e biomassa, interagindo com o usuário final na modalidade “Geração Distribuída” (GD), onde o consumidor pode produzir a sua própria energia elétrica dentro da unidade consumidora.

As possibilidades crescem ainda mais, no seu entender, com a regulamentação da GD permitindo a utilização de fontes alternativas, caso típico do gás natural, que embora não seja renovável, possui papel importante em sistemas de cogeração qualificada.

Com tudo isso, abre-se mais uma vertente para os sistemas de HVAC, quando integrados à Geração Distribuída, permitindo às instalações de médio ou grande porte reduzir seu custo operacional, uma vez integradas na geração de energia, conforme previsto na portaria que regulamenta a GD.

No entender de Felamingo, os participantes do debate terão a oportunidade de discutir com os convidados da mesa os prós e contras dos sistemas de HVAC que hoje disputam o mercado.  “Pretendemos um debate técnico, pautado no custo/benefício das opções desses sistemas, com seus pontos fortes e fracos evidenciados, tanto pelo lado da mesa-redonda como pelo lado da plateia presente”, conclui o especialista.

Tubos e Conexões: Preço do cobre finalmente já não preocupa tanto

Alívio! Essa talvez seja a palavra que melhor exprima, nos dias de hoje, o sentimento predominante na cadeia de fornecimento responsável pela circulação de fluidos e gases no interior dos sistemas de refrigeração e ar-condicionado.

O motivo é simples: a tradicional volatilidade do cobre na London Metal Exchange (LME), de certa forma já assimilada pelo mercado brasileiro, diminuiu sensivelmente este ano em comparação aos preços médios praticados em 2018.

Segundo Anderson Fernandes, diretor comercial e técnico da Harris, conhecida fornecedora de produtos para brasagem, no primeiro semestre de 2019 a tonelada custou, em média, US$ 6.169, contra US$ 6.166 em 2017 e US$ 6.523 em 2018. “Como se vê, o valor está relativamente estável”, constata o executivo.

Preocupante mesmo para quem trabalha com o cobre foi quando a cotação do metal passou de US$ 4 mil para US$ 6 mil a tonelada, salto que acelerou o movimento existente para sua substituição pelo alumínio no HVAC-R, um processo pouco exitoso até aqui em função de “alguns cuidados e riscos” acarretados pelo uso do alumínio, na visão de Fernandes.

Mesmo assim, a Harris investiu em duas linhas para consumíveis do gênero, hoje trabalhando com plena capacidade, porém fornecendo 90% de sua produção para o mercado externo.

Tubos de cobre sem costura da Cobresul,

Tubos de cobre sem costura da Cobresul, um dos players que atendem aos mercados de refrigeração e ar condicionado no Brasil

Outro que acredita na capacidade de adaptação do HVAC-R às oscilações do cobre é Sandro Lopes Reis, consultor de vendas da Cobresul, indústria especializada na fabricação de tubos produzidos com o sistema Cast&Roll.

“O cobre segue as cotações internacionais de bolsa, assim como outros metais básicos, petróleo etc. Todas as empresas que trabalham com commodities devem se adaptar a estes ciclos de altas e baixas das cotações”, opina Reis.

No seu entender, a flutuação de preço deve seguir um ritmo normal daqui para frente, de acordo com a demanda de consumo, mesmo o cobre apresentando vantagens em segurança e confiabilidade que tendem a fazê-lo naturalmente mais valioso.

Usuária da mesma tecnologia, a Paranapanema fabrica tubos de cobre da marca Eluma. Segundo seu gerente comercial, Daniel Castro, este mercado está cada vez mais competitivo, “e em aspectos que vão muito além do custo”, acentua.

O caminho escolhido pela companhia para manter-se forte em meio a este cenário efervescente é investir continuamente em pesquisa e desenvolvimento voltados à utilização de novas tecnologias, visando conciliar ganho de produtividade e manutenção da qualidade.

Conexões em cobre da Eluma

Conexões, um dos itens do vasto portfólio da Eluma para os setores de refrigeração e ar condicionado

Igualmente atento aos altos e baixos do cobre no mercado internacional, o diretor presidente da Forming Tubing, Wilson Cará, detalha mais ainda os números que vêm causando otimismo na área. “De janeiro a junho deste ano o cobre apresentou baixa de 6,47% e tem flutuado com variações positivas e negativas entre 3% e 4%”, justifica.

De acordo com o empresário, preocupante mesmo é o quadro político nacional, atualmente marcado por indefinições em torno de reformas cruciais como a previdenciária e a tributária, frente a uma oposição que ele afirma não estar deixando o governo trabalhar.

Alternativas

Mesmo que o custo da matéria-prima já não represente um gargalo significativo no segmento de tubos, soldas e conexões para o HVAC-R, há empresas na área buscando novos caminhos, capazes de eliminar o risco de dependência de qualquer natureza.

Sistema Lokring de fixação em cobre

Praticidade, limpeza e rapidez são alguns dos diferenciais enfatizados pela Vulkan, ao falar do seu sistema Lokring de fixação

No tocante a soldas, por exemplo, a Vulkan Lokring há anos fornece anéis e conectores aplicados a frio, isto é, sem fogo e faíscas, diferencial que a empresa assegura reduzir as chances de vazamento, além de possibilitar instalações mais rápidas, limpas e seguras, envolvendo tanto as tubulações de cobre quanto as de alumínio.

Na ótica do diretor de vendas da empresa, Mauro Mendonça, essa modalidade alternativa para unir tubos e conexões já se consagrou em países desenvolvidos como Estados Unidos e França, o mesmo ocorrendo em nações mais pobres, casos de Coreia do Sul, Tailândia e Turquia, por exemplo, que têm investido pesadamente nesse tipo de solução.

Os motivos de tal sucesso incluem confiabilidade no sistema alternativo e redução no custo total da obra, pois não há a necessidade de se contratarem instaladores experientes em solda, e o tempo necessário para a realização da montagem é quase a metade, segundo o executivo.

Fluxo Alutin, que substitui os fios de cobre pelos de alumínio

Fluxo Alutin: alternativa
oferecida pela Brasweld para a solda do alumínio a qualquer
outro metal

Toda essa agilidade diminui despesas com alimentação, deslocamento e hospedagem de mão de obra, sem falar que a ausência de fogo no processo permite intervenções até mesmo no horário comercial, envolvendo uma gama bem menor de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Embora simples em tese, a aplicação de Lokring no dia a dia requer um mínimo de treinamento para os profissionais de campo, o que tem mantido a Vulkan afastada do varejo, como forma de evitar problemas de garantia causados por falha humana.

Já a Brasweld continua apostando nas soldas especiais que há 19 anos fabrica para setores como o HVAC-R, inclusive nos períodos em que o cobre apresenta custos mais elevados.

As alternativas apresentadas pela empresa incluem o Fluxo Alutin, que substitui os fios de cobre pelos de alumínio para soldá-lo a qualquer metal e também a Solda Fria Mega Pró, capaz de unir tubos compostos por alumínio, cobre e latão.

Seja qual for o material fornecido pelas empresas da área, há pelo menos dois aspectos que parecem pontos pacíficos. Um deles é que este mercado tende a crescer cada vez mais, dentro e fora do Brasil. O segundo é a possibilidade de surgirem novas propostas revolucionárias, pois parar de estudar e evoluir certamente é o caminho mais improvável a ser tomado por esse agitado setor.

 

Um mercado cada vez mais próspero

Desenvolvidos para resfriar e/ou aquecer múltiplos ambientes simultaneamente e sem a necessidade de instalação de redes de dutos, os sistemas de ar condicionado com fluxo de refrigerante variável (VRF, na sigla em inglês) satisfazem plenamente aos anseios dos clientes mais exigentes.

Afinal de contas, essas máquinas usam algoritmos avançados para otimizar componentes já altamente eficientes, como compressores de velocidade variável e ventiladores controlados eletronicamente, além do sub-resfriamento interno e a modulação da válvula de expansão eletrônica.

Um ar-condicionado do gênero, por exemplo, funciona perfeitamente em cargas parciais e, portanto, cada ambiente climatizado pode ter sua temperatura controlada individualmente.

Muitos empreendimentos comerciais e residenciais de alto padrão têm priorizado sua instalação, devido à facilidade de operação e à economia de energia.

O design compacto e o layout flexível em termos de unidades externas e internas são grandes vantagens competitivas adicionais desses equipamentos, segundo empreiteiros do setor.

“Na era da Indústria 4.0 na construção civil, quem contrata quer soluções prontas”, diz o engenheiro Arnaldo Basile, diretor executivo da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

“Para diminuir o custo final dos empreendimentos, só existe uma maneira: reduzir a mão de obra nas construções adotando soluções do tipo Lego. É aí que o VRF se encaixa”, uma vez que “as instalações de centrais de água gelada (CAGs) demandam mão de obra intensiva, e a indústria da construção civil quer exatamente o contrário”.

 A facilidade de instalação dos sistemas VRF, enfim, é altamente atrativa para os empreendedores. “As obras medianas de ar condicionado não serão mais de água gelada, serão de VRF. Isso é irreversível no mundo todo”, ressalta Basile.

De acordo com o gerente de marketing de produto da Midea Carrier, Nikolas Corbacho, o Brasil é um mercado aberto a oportunidades e está mais maduro em relação à aplicação da tecnologia. “Temos visto uma diversificação grande em projetos que antes eram concentrados em água gelada ou package e estão migrando para VRF”, afirma.

“O mercado brasileiro é uma das maiores vertentes deste segmento no mundo, com crescimentos expressivos ano sobre ano”, reforça o engenheiro.

Recentemente, a companhia lançou o Midea V6, “um dos produtos mais avançados e eficientes de sua categoria”, que sai de fábrica com três inovações exclusivas: o Sistema de Gestão de Energia (EMS), o compressor com injeção otimizada de vapor (EVI) e a carga automática de refrigerante (opcional).

“Levando em consideração que o custo da energia elétrica no Brasil está entre um dos mais caros do mundo, a economia em sistemas de climatização torna-se fundamental. Além disso, facilidade na operação e manutenção são outros pontos em destaque”, enfatiza o gerente nacional de VRF da Trane no Brasil, Felipe Oliveira.

Segundo a gerente de produtos da área de ar condicionado central da LG do Brasil, Graziela Yang, o cenário brasileiro apresenta um grande espaço para a expansão do setor comercial, além de um nível de urbanização e reorganização residencial nas cidades ainda em ascensão, que impulsiona a demanda por equipamentos de climatização.

“Os sistemas de ar condicionado também estão sendo integrados a diversas tecnologias de última geração, como sensores conectados à internet, sistemas de controle remoto e unidades de climatização híbridas, para fornecer o máximo conforto com consumo de energia reduzido”, destaca.

Junto com seu portfólio de VRF, a indústria sul-coreana oferece um line up amplo de evaporadoras, inclusive com design diferenciado, como a ArtCool Mirror. “Também possuímos soluções que funcionam com gás natural, como o GHP, que pode ser utilizado em locais com pouca oferta de energia elétrica”, lembra.

“Além dos nossos sistemas de ar condicionado, temos o Hydro Kit, que esquenta água através do calor rejeitado na condensadora. Ao utilizar essa tecnologia, pode-se economizar espaço de instalação (quando comparado com sistemas de placas solares, por exemplo) e energia elétrica ao fornecer água quente para piscinas, chuveiros, cozinhas etc.”, acrescenta.

VRF destaque nesta edição da Revista do Frio

Gargalos

Segundo os fabricantes ouvidos pela Revista do Frio, um dos principais riscos no mercado brasileiro é a falta de qualificação da mão de obra para instalação de máquinas VRF e manutenção desses sistemas, assim como a necessidade de uma melhor regulamentação para detecção de vazamento do gás refrigerante.

“Além da economia relativamente estagnada, a concorrência acirrada entre os mais de dez players do segmento dificulta o desenvolvimento dos negócios no Brasil”, diz Felipe Oliveira, da Trane.

“Isso, de certa forma, gera oportunidade para que os fabricantes se diferenciem no suporte e fornecimento de novas tecnologias ao cliente, o que de fato é uma tendência no mercado brasileiro de sistemas VRF”, afirma.

“Uma das dificuldades de se desenvolver em negócios neste segmento no Brasil é a volatilidade da situação cambial e econômica, que são fatores importantes quando tratamos de produtos importados”, lembra Nikolas Corbacho, da Midea Carrier.

“Além de não termos uma regulação clara em relação aos padrões de eficiência a serem adotados para o nosso mercado, como temos diversas normas internacionais, esse acaba sendo um dos pontos de divergência para aplicações que exigem diferentes níveis de eficiência energética”, revela.

Apesar desses gargalos, o gerente de produto da área de ar condicionado da Samsung, Tiago Dias, considera o mercado brasileiro de VRF muito maduro e com grandes oportunidades. Para superar os desafios, a multinacional investe em produtos de alta tecnologia, com alto nível de eficiência energética e uma enorme gama de unidades internas e externas.

“Além disso, a Samsung conta com profissionais do mais alto nível que auxiliam a elaboração de projetos, suporte de pré e pós venda, e treinamento das empresas de instalação”, diz o gestor, ressaltando que treinamento e suporte aos instaladores são o principal foco do fabricante no segmento de VRF.

Chemours fará palestra no Seminário do Refrigerista

A Chemours participará no dia 18 de julho, em Bauru – SP, das atividades organizadas pela Refrigás no Seminário do Refrigerista. Em sua quarta edição, o Seminário oferece um dia para ampliar conhecimentos, se capacitar, trocar experiências e apresentar novidades do mercado. A Chemours levará para o evento o consultor técnico Amaral Gurgel, que falará sobre Fluidos Refrigerantes: Qualidade, seleção, segurança e boas práticas de manuseio.

A palestra é voltada para estudantes, técnicos projetistas, prestadores de serviço, supervisores de manutenção e demais públicos interessados.

O consultor apresentará as novas tecnologias em fluídos refrigerantes e como selecionar o produto adequado. Também falará sobre manuseio seguro, dando dicas sobre boas práticas, e apresentará as novas ferramentas digitais aplicadas ao setor.

Fluidos refrigerantes são produtos responsáveis por realizar a troca térmica em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Exemplos destes produtos são os HCFCs ou hidroclorofluorcarbonos, como o R-22, que são amplamente utilizados no país pelos setores de climatização e refrigeração. Os HCFCs, por apresentarem potencial de degradação da camada de ozônio, terão importação reduzida gradativamente até a completa erradicação em 2040. Por isso, os profissionais do setor precisam estar atentos às substituições corretas e às novas tecnologias disponíveis.

HVAC-R celebra Dia Mundial da Refrigeração

A primeira efeméride anual do setor de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração está sendo celebrada hoje (26). Segundo seus idealizadores, o Dia Mundial da Refrigeração foi lançado para aumentar a conscientização da comunidade internacional sobre o papel do HVAC-R em toda a sociedade.

O consultor britânico Stephen Gill, que liderou a campanha global para implantar a comemoração nos últimos anos, diz que “agora temos realmente uma oportunidade coletiva para ajudar a elevar o perfil de nossa indústria e o que ela faz para a vida moderna”.

“As tecnologias e aplicações de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor surgiram a partir da necessidade humana por alimentos, conforto e processos térmicos. Essa é uma história que remonta a séculos, porém, para aqueles que trabalham nessa indústria, ainda é uma frustração de longa data não receber o devido reconhecimento”, destaca.

Para celebrar o Dia Mundial da Refrigeração, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) informou que suas 147 unidades nacionais da divisão OzonAction estão promovendo seminários, workshops, treinamentos e competições para profissionais do setor e usuários finais de sistemas de refrigeração e ar condicionado.

Além da agência de meio ambiente da ONU, associações empresariais e profissionais sediadas nos EUA, Índia, Paquistão, Filipinas, Tailândia, Austrália, África, Oriente Médio e em toda a Europa declararam apoio formal à data.

O presidente do Instituto Internacional de Refrigeração com Amônia (IIAR, em inglês), Dave Rule, ressalta: “A refrigeração é parte integrante de nossas vidas em todo o mundo. Suas aplicações ajudam a melhorar nossa saúde e conforto, a fornecer novos medicamentos e garantir que nosso suprimento de alimentos esteja seguro e fresco.”

“A refrigeração é um componente importante de uma sociedade segura e saudável. Ela mantém seguros os remédios e suprimentos de alimentos e permite sua distribuição em qualquer localidade”, reforça o presidente e CEO do Instituto de Refrigeração, Aquecimento e Ar Condicionado dos EUA (AHRI), Stephen Yurek.

Resolução do CFT autoriza técnico em refrigeração a elaborar PMOC

Medida leva em conta preocupação com a saúde, segurança, bem-estar e conforto dos ocupantes de ambientes climatizados, diz autarquia.

Uma resolução do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) definindo quais profissionais de sua base estão habilitados a elaborar e executar o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de ar condicionado deverá ser publicada, em breve, no Diário Oficial da União (DOU).

Assinada em 24 de maio pelo presidente da autarquia, o técnico em edificações Wilson Wanderlei Vieira, a Resolução 68 leva em conta “as competências privativas dos profissionais especializados estabelecidas” na legislação brasileira, “afastando risco ou dano material ao meio ambiente ou à segurança e saúde do usuário do serviço”.

Segundo o CFT, a medida também é baseada na Portaria 3.523, do Ministério da Saúde, e na Lei 13.589, que obriga todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem sistemas de climatização com mais de 60 mil BTU/h de capacidade a dispor de um PMOC, observando os parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em seu primeiro artigo, a resolução do CFT explicita que “o profissional técnico industrial habilitado para planejar, elaborar, executar, coordenar, controlar, inspecionar e avaliar a execução de manutenção de sistema de refrigeração e climatização […] é o técnico em refrigeração e ar condicionado, o técnico em mecânica e o técnico em eletromecânica”.

O PMOC deverá ser registrado pelos profissionais do setor por meio do Termo de Responsabilidade Técnica (TRT), conforme estabelece seu segundo artigo.

Polêmica sem fim

Longe de pôr fim a uma discussão que se arrasta desde a sanção da Lei 13.589 em 4 de janeiro do ano passado, a resolução do CFT tende a fomentar mais disputas entre técnicos e engenheiros.

Considerada uma grande conquista do setor, a famosa Lei do PMOC parece ter se tornado um pesadelo para ambas as classes profissionais. Ao sancionar a tão aguardada legislação, o então presidente Michel Temer decidiu vetar seu segundo artigo, o qual deixava claro que o “PMOC deve[ria] estar sob responsabilidade técnica do engenheiro mecânico”.

À época, a Presidência da República justificou que o dispositivo criaria “reserva de mercado desarrazoada, ao prever exclusividade de atuação de um profissional para a responsabilidade técnica do plano instituído pelo projeto [de lei], contrariando dispositivo constitucional atinente à matéria, em violação ao inciso XIII do artigo 5º da Constituição, que garante o direito ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão”.

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) destaca, entretanto, que o PMOC é uma atividade dividida em duas partes: a manutenção mecânica do sistema de ar condicionado e a avaliação da qualidade do ar.

Por isso, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) esclarece que “a parte relativa à manutenção mecânica é privativa de todos os profissionais de engenharia mecânica (engenheiros, tecnólogos ou técnicos), e a avaliação da qualidade do ar deverá ser realizada por profissionais de engenharia química, engenharia de segurança do trabalho ou de engenharia sanitária”.

Engenheiro Carlos Trombini, presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP) | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
Diálogo é o melhor caminho para solução de conflito entre profissionais de nível técnico e engenheiros, defende Carlos Trombini, presidente do Sindratar-SP | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

“O mercado brasileiro cresceu, as oportunidades cresceram e as profissões têm de encontrar seus caminhos, buscando o desenvolvimento e a criação de oportunidades futuras também”, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), Carlos Trombini.

“No entanto, no caso do PMOC, a lei que foi para nós um motivo de alegria resultou numa divisão do setor. Está havendo uma falta de harmonização e uma falta de caminhos para se tratar o assunto como ele deveria ser tratado”, avalia.

“Para mim, independente de a responsabilidade técnica pela elaboração e execução do PMOC ser do engenheiro, do técnico ou do arquiteto, o que precisamos, dentro das nossas qualificações, é termos alguns critérios e estarmos juntos na busca desses critérios”, afirma.

O engenheiro classifica como “um incômodo essa discussão sobre quem é responsável, quem executa, o que é necessário fazer para se ter um documento de responsabilidade técnica, se deve emitir TRT, se emite ART, ou seja, criou-se mais uma vez um conflito que deve ser dirimido” entre os conselhos de classe envolvidos e autoridades, a fim de se “encontrar um caminho, não digo perfeito, mas um caminho bom de convivência”.

“Não é através de resolução, de imposições e de falta de diálogo que a gente faz com que o mercado seja organizado e possa crescer”, ressalta.

“Nada contra a criação de conselhos, nada contra a criação de oportunidades, porém eu sinto que a gente precisa trabalhar na construção de um diálogo para que não se tenha mais conflito”, conclui.

INMETRO apresenta novo modelo regulatório para ABRAVA

No dia 10 de maio, a ABRAVA recebeu representantes do INMETRO que apresentaram o novo modelo regulatório a ser implantando, que  em breve, entrará em consulta pública. A ação faz parte de uma estratégia de simplificação, a partir da criação de regras mais abrangentes, que incluam categorias inteiras de produtos, nos moldes do que já ocorre na Comunidade Europeia.

Para o diretor de Avaliação de Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Gustavo Kuster os fabricantes passarão a ter mais responsabilidades, mas também mais liberdade para produzir e colocar seus produtos no mercado, “Hoje em dia levamos até sete anos para implementar uma nova medida. A solução para esse estado de coisas é repensar todo o modelo.  A estratégia é simplificar, por isso é importante a participação de todos nas audiências públicas que serão abertas com vistas a enxugar as propostas já existentes”

Em resumo, o objetivo é mudar o modelo regulatório, desburocratizando o sistema de certificações e aumentando o escopo de produtos seguindo padrões indicados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE e países desenvolvidos.

Para o presidente da ABRAVA, o engenheiro Arnaldo Basile, “Há muitos anos a ABRAVA vem conversando com o INMETRO. Com base nas sugestões apresentadas, o órgão está reformulando a sua programação de atividades de maneira mais objetiva em atendimento as necessidades do setor HVAC-R, adequando-se assim a realidade do mercado brasileiro de refrigeração e ar-condicionado”.

A reunião aconteceu na sede da ABRAVA. Estiveram presentes: Além de Gustavo Kuster – diretor do INMETRO; Marcos Borges – INMETRO; o eng. Oswaldo Bueno – consultor da ABRAVA; e, eng. Tomaz Cleto VP de Eficiência Energética ABRAVA.  Representantes da indústria e diretores da Associação, Eduardo Almeida – Bitzer; Luciano Marcato – Daikin, Mauro Apor – LG; e, Renato Majarão – Danfoss.