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Energia solar no Brasil atinge marca histórica

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), somados, os sistemas fotovoltaicos representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e maior da América Latina. Isso reforça o papel estratégico da tecnologia no suprimento de eletricidade no País, fundamental para a retomada do crescimento econômico nacional.

Fonte: ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica

Conheça a unidade móvel da Daikin

Fernando Arthur Oliva Berto revela sua paixão pela profissão no mercado do frio

Aos 43 anos, Fernando Arthur Oliva Berto não se intimida em dizer que hoje, o mercado de climatização e refrigeração conta com muitas informações à disposição dos profissionais que fazem parte do setor de HVAC-R. À frente da Friotec Climatização & Elétrica, localizada em Teresina (PI), Fernando enfatiza as mudanças para melhor, principalmente na questão do acesso às informações, tanto por parte dos grandes fabricantes quanto por parte dos próprios técnicos que se ajudam mutuamente.

“Hoje o mercado de refrigeração e climatização é muito melhor, comparado há alguns anos, sem sobra de dúvidas. Além de ser mais flexível em relação as informações técnicas, treinamentos e cursos em EAD (Ensino a Distância). Claro que ainda precisamos desburocratizar processos para podermos evoluir na mesma proporção. Sei que isso não depende só do fabricante, é um conjunto de ações (fabricante x instalador). Mas, estou muito feliz com o nosso mercado de refrigeração e climatização e otimista com o que há de vir”, revela Fernando.

Ele conta que ingressou no mercado da refrigeração aos 16 anos, trabalhando como ajudante de seu pai, Orlando Santos Nascimento.

“Foi aí que começou meu contato com a profissão, mas nessa época, ainda morava em Salvador (BA), e também estava concluindo meus estudos. Confesso que não gostava muito, porém, tentava entender aquelas máquinas grandes, sem fim, e os vários metros de tubulações com comandos gigantes!” Em 1996, os pais de Fernando se mudaram para Teresina, no Piauí, porém ele, por causa dos estudos, permaneceu morando em Salvador.

“Nessa época, ainda estava em Salvador. E só ia à Teresina para passar férias. Meu pai tinha fechado um contrato com a rede Pão de Açúcar para cuidar da manutenção dos supermercados, e sempre que ia visitá-los, meu pai fazia questão de me levar para trabalhar com ele e o meu irmão Marcus Vinicius Oliva Berto. A Friotec, empresa que comando, surgiu de forma obrigatória e dolorosa pelo falecimento do meu pai, meu professor, mestre e incentivador, Orlando Santos Nascimento. Ele e era um apaixonado pela profissão e assumi essa paixão para minha vida”. Fernando pontua a busca por conhecimento e atualização, que admite pesar muito nessa profissão.

“Hoje, vejo o quanto conhecimento posso adquirir e que me ajuda muito em campo e na minha profissão de um modo geral. Antes, para se conseguir uma informação técnica, era quase ganhar na loteria. Temos hoje uma facilidade absurda de ter essas informações e ainda, gratuitamente. Também não tínhamos tantas ferramentas para melhorar nossos serviços em relação aos dias de hoje. Além do mais, o mercado agregou outras mudanças significativas na forma de fazer negócio, nos equipamentos, tecnologia mais presente, a maneira de apresentar os produtos, as ferramentas, e uma maior proximidade entre fabricantes e instaladores, com mais acesso às informações, treinamentos técnicos abertos ao público e workshops, trazendo ao mercado uma nova maneira de networking”.

Fernando destaca ainda a conscientização por parte dos instaladores sobre às boas práticas adotadas, nem sempre fácil. “Como dizem, a teoria na prática é outra! Se você conseguir transmitir do papel para a prática corretamente as informações contidas no manual, você já fez tudo certo dentro dos padrões dos fabricantes. É imprescindível exercer sempre as boas práticas, independente do que haja. Hoje, a climatização de modo geral, é tão importante quanto o ar que respiramos. Só olhar ao redor para perceber o quanto ela é importante e o quanto faz parte das nossas vidas. Cito como exemplos, a importância do ar condicionado no atendimento em hospitais, a sala de cirurgia, no carro que você dirige, em equipamentos de TI, e em tantos infinitos lugares que dependem exclusivamente da climatização. A Friotec, por exemplo, atua diretamente na área de climatização, esse é nosso foco e já estamos há 16 anos no mercado. Também trabalhamos com alguns equipamentos para refrigeração comercial. Gosto muito de estar em campo, pondo a mão na massa. Por isso, destaco a mão de obra qualificada, ela existe, mas ainda temos muito que melhorar. Na verdade, precisamos melhorar todos os dias”.

Presente nas redes sociais como no Instagram, Facebook, WhatsApp e Youtube, ele considera um meio importante para divulgar ações da indústria do frio.

“Essas plataformas são importantes meios de informações, e conseguem gerar quase que instantaneamente formas de fazer negócios, network, divulgação, aprendizados, e na maioria das vezes, de forma gratuita. Acredito que, se não fossem essas plataformas, a evolução do mercado não aconteceria na mesma velocidade. Essas ferramentas é o que nos mantém vivos, literalmente”, enfatiza.

Sempre faça algo por alguém

Fernando tem 5 irmãos e é pai de 4 meninos: Heitor, Guilherme, Matheus e Nicolas, fruto de seu casamento com Silvana.

“Sou casado com Silvana, uma mulher maravilhosa, que eu amo, pai de quatro filhos lindos. Sou uma pessoa que vejo sempre o lado bom das pessoas, sempre tentando ajudar de alguma forma. Adoro meus filhos, minha esposa e tudo que faço é pensando sempre neles. Se eles estão bem, então está tudo bem. Tenho muita sorte, tenho grandes amigos. Adoro praia, surfar, jogar bola e esporte. Amizade para mim é algo muito sério, não dá para ser meio amigo, ou é ou não é! Um dos meus sonhos é ver todos falando a mesma língua, quero e estou fazendo lutando para isso acontecer, que todos possam ter as mesmas oportunidades que eu tenho. Quero poder ajudar muita gente, o máximo de pessoas possível para que elas possam sonhar e realizar alguns sonhos que essa profissão linda que Deus nos deu nos proporciona. Tenho muita coisa ainda para realizar e com fé em Deus, eu não tenho dúvida que isso será possível. Gostaria de deixar registrado aqui a minha gratidão ao responsável por tudo que eu sou e que me tornei como pessoa e profissional, meu irmão, sócio e um pai para mim, o Marcus. Te amo meu irmão”.

Fernando deixa a sua mensagem a todos os leitores e profissionais do mercado: “Sempre faça algo por alguém, independente de quem seja. A bondade, a vontade de fazer o bem, tem uma força que vai além do que você pode ganhar financeiramente. Procure ser bem relacionado com todos do segmento, independente de fabricante. O que importa sempre são os laços que você cria com caráter, humildade, generosidade, confiança, respeito e, principalmente, com muita simplicidade”.

Nos momentos de lazer, além de bater bola e surfar, ele desfruta a companhia de Silvana

Johnson Controls-Hitachi Ar Condicionado faz nova série de treinamentos online para instaladores em setembro

No próximo mês de setembro, a Johnson Controls–Hitachi Ar Condicionado dará prosseguimento à série de treinamentos online para instaladores que tem realizado ao longo do ano com mais quatro cursos sobre seus produtos e como fazer uma melhor instalação, operação e manutenção deles.

Nos dias 1o e 2, o curso será sobre a Família PrimAiry; no dia 9, o tema será o equipamento Chiller Scroll Inverter e Fixo; entre os dias 14 e 16, serão abordados os Sistemas VRF (Set Free Sigma + Side Smart+ Mini VRF); e nos dias 28 e 29, o assunto será o Chiller Samurai Parafuso Série A (também conhecido como New Samurai).

Os treinamentos online da Johnson Controls-Hitachi são todos ministrados pela plataforma Microsoft Teams e o participante terá direito a um certificado desde que cumpra todo o programa durante o curso e tenha um aproveitamento mínimo de 70% na avaliação final.

O calendário pode ter eventuais alterações, as vagas são limitadas e as inscrições são encerradas uma semana antes do treinamento. Todas as modificações são comunicadas aos inscritos e a recomendação é para se acompanhar também a página de treinamentos da Johnson Controls-Hitachi. O custo de inscrição para cada um dos treinamentos é de R$ 350,00.

Gilsomar Silva, Gerente de Pós-venda e treinamento da Johnson Controls-Hitachi, explica como os treinamentos da Johnson Controls-Hitachi são estruturados. “Como nosso objetivo é colaborar com a qualificação de profissionais do segmento de climatização e ar-condicionado, desenvolvemos sete treinamentos diferentes, cada um com suas especificidades. Para atendermos às demandas do mercado de uma forma mais assertiva, promovemos os treinamentos regularmente, mas diversificando os assuntos a cada mês. Assim, todas as necessidades dos profissionais são contempladas.”.

Para cada defeito, uma solução

Refrigeristas encontram todo tipo de problema em atendimentos para equipamentos de refrigeração doméstica; dependendo da complexidade do defeito, especialistas recomendam até a troca do produto.

Vazamento de água tão intenso que escorre pelo chão; freezer incapaz de alcançar a temperatura ideal; congelador com excesso de gelo; gotejamento na parte externa do refrigerador; ice maker transbordando; alimentos sendo congelados no compartimento destinado aos produtos resfriados. Quem nunca se deparou com problemas desses tipos em um atendimento a cliente residencial? Dependendo do defeito, o refrigerista precisa analisar se é melhor realizar o conserto no local ou na oficina.

Os defeitos relatados em equipamentos de refrigeração doméstica são tantos e variados que em conversas com gente do mercado do frio especializada em consertos e manutenção de equipamentos da linha branca, é possível interpretar que a maioria das marcas comercializadas no País tem graves inconsistências de projeto. “O desenvolvimento de novas tecnologias nos refrigeradores gera problemas que antes não podíamos imaginar, até porque os equipamentos antigos só possuem elementos estáticos, com exceção do compressor. Hoje, com múltiplas funções à disposição, um refrigerador também pode ter vários defeitos”, afirma o professor Alexandre Fernandes Santos, da Escola Técnica Profissional e da Faculdade Profissional (Fapro) e mestre em engenharia, que trabalha com refrigeração e climatização desde 1989.

Para o especialista, os problemas relatados no início desta matéria são genéricos, mas há defeitos específicos dos refrigeradores fabricados no Brasil. “Dos 26 estados, nove não têm acesso ao mar, além do Distrito Federal. A maioria dos 17 estados costeiros tem suas capitais no litoral, com exceção de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Teresina (PI), Belém (PA) e Macapá (AM), e mesmo os que não estão no litoral também têm alta umidade. Ocorre que as espessuras de isolamento são insuficientes, gerando condensações indesejáveis e muita perda de energia”, exemplifica.

“O avanço das tecnologias tem levado os técnicos a continuamente se qualificar. Refrigeradores que antes tinham apenas uma peça dinâmica, hoje têm muitas mais peças dinâmicas, como ventiladores e geradores de água fria”, ressalta. Segundo Fernandes, um profissional qualificado com as ferramentas corretas pode resolver a maioria dos problemas localmente, desde que não envolva amassaduras, novas pinturas e o acesso a determinados componentes, que necessitam de trabalho em oficina.

Também na linha branca, especialmente em refrigeradores do tipo frost free, descreve o tecnólogo em refrigeração e climatização e fundador do Canal Intac Treinamentos, Anderson Oliveira, “é comum – e vem ocorrendo há muitos anos – vazamentos de fluido refrigerante pela tubulação interna do equipamento, principalmente nos fabricados em alumínio”.

Com duas décadas de experiência no setor, o profissional entende que as causas deste problema específico ainda são obscuras. “Afinal, em uma assistência técnica é possível se deparar com fissuras longitudinais (trincas), emendas internas (soldas) ou simplesmente microfuros, sem causa raiz. Essa lista se origina nos processos de montagem nos fabricantes, visto que os profissionais de serviços não têm qualquer tipo de acesso a essa tubulação, a não ser para executarem reparos”, argumenta.

O defeito precoce dos compressores para R-600a é outra situação negativa destacada por Oliveira, que afirma recorrentemente ouvir técnicos reclamarem da durabilidade desses equipamentos. “Muitos já optam em trocá-los pelos antigos modelos para R-134a. Sabemos que esse procedimento tira a originalidade do projeto, mas é o que se faz em larga escala em oficinas de assistência técnica”, pontua.

Para o especialista, outro componente que vale a pena dar um pouco mais de atenção é o relé de partida do compressor –conhecido como PTC ou relé de corrente – , que costumeiramente sofre com os picos de tensão de redes elétricas mal dimensionadas.

“O uso demasiado de adaptadores e benjamins em uma mesma tomada ocasiona constante faiscamento interno nas tomadas e nos adaptadores, e isso causa oxidações em seus terminais, dificultando a passagem da corrente elétrica. Uma falha comum é selecionar esses componentes pelo hp do compressor e não pela corrente nominal. Temos uma diversidade de compressores com os mais variados valores de correntes de partida e nominal. Selecionar um componente dessa forma dará margem para falhas prematuras”, adverte. Com 16 anos de expertise no setor, Lucas Alves Alexandre, da Refrigeração Consertolândia, de São Bernardo do Campo (SP), concorda com seus colegas de profissão e salienta que tem encontrado mais comumente defeitos relativos a travamento precoce do compressor.

“Em geral, ocorrem devido a excesso de um selante colocado pelas montadoras, além de vazamentos internos nas tabulações e bloqueios de gelos”, ressalta.

Técnicos da área de refrigeração residencial devem buscar aperfeiçoamento profissional constantemente.

 

Problemas e soluções

Cada problema em aparelhos da linha branca, do mais simples ao mais complexo, tem uma solução recomendada pelos especialistas ouvidos nesta reportagem, conforme explicam a seguir:

Vazamento de água no chão – Uma das causas é o bloqueio do dreno de degelo. O acúmulo de partículas de alimentos ou detritos pode entupir a mangueira de drenagem, levando ao acúmulo de gelo e vazamento de água do freezer e da geladeira. Para corrigir, o próprio usuário pode drenar o orifício por dentro com água morna, usando um limpador de cachimbo ou um arame para remover a obstrução. Se isso não funcionar, pode-se remover manualmente o acúmulo que está obstruindo a válvula na extremidade da mangueira de drenagem.

Suprimento de água entupido ou congelado – Pode impedir que a máquina de gelo e a distribuição de água funcionem corretamente. Para consertar esse problema, basta desligar o refrigerador, localizar e fechar a válvula de corte. Após esse procedimento, é necessário verificar se há problemas na linha de abastecimento de plástico. Se estiver quebrada ou rasgada, deve ser substituída.

O freezer não está frio o suficiente – Primeiramente, deve-se verificar se a parede posterior do freezer está fria. Se sim, tenta-se ouvir o ventilador do evaporador funcionando ou sentir o fluxo de ar saindo das aberturas do freezer. Se não conseguir, provavelmente é um problema relacionado ao ventilador do evaporador do freezer. Mas se sentir o fluxo de ar e ouvir o ventilador funcionando, então o defeito poderá ser do compressor. Outro motivo pode ser sujeira no condensador.

Unidade ciclando com muita frequência – Esse processo pode estar relacionado a diversos componentes – sujeira no condensador; set point de temperatura muito baixo; defeitos no sensor do termostato ou no motor de ventilador do condensador (quando o condensador não é estático).

Compartimento de alimentos frescos esquentando – Se o refrigerador tiver um ventilador e não for estático, esse problema pode estar no fluxo de ar ou no ventilador do evaporador. Alguns refrigeradores têm um duto difusor que pode congelar e atrapalhar o fluxo de ar. Entretanto, pode se tratar apenas de algo trivial, como um condensador sujo ou mal funcionamento do sensor do termostato.

Ice maker transbordando – Há uma variedade de causas potenciais, com destaque para a válvula de entrada de água. Se a pressão for muito baixa, ela pode não fechar totalmente quando a energia for desligada, resultando em vazamento na máquina de gelo, fazendo com que ela transborde. Para resolvê-lo, a pressão da água precisa ser de pelo menos 20 psi. Se a pressão estiver adequada, a válvula de entrada de água pode estar defeituosa. Neste caso, recomenda-se a substituição da peça.

Água pingando e escorrendo pela parte externa – Este é um caso típico do Brasil, ocorrendo porque os fechamentos das portas imantadas, em alguns casos, são de má qualidade. Ou ainda, em lugares úmidos como Manaus, as paredes ou o isolamento da tubulação não são dimensionados para a umidade necessária. Enquanto na condição da ABNT NBR 16401, que leva em consideração o regime da média das 35,1 horas mais quentes do ano, a temperatura de condensação em Curitiba é de 15 ºC e em Manaus, 23ºC, ou seja, é muito mais fácil condensar na capital manauara do que na paranaense.

Ausência de refrigeração nos compartimentos – O refrigerador pode simplesmente estar em uma tomada desenergenizada, ou mais grave, com o compressor em pane.

Vazamento interno de fluido refrigerante – A técnica mais utilizada é substituir a tubulação de alumínio por cobre, fazendo com que fique isolada e externa ao gabinete, a exemplo dos refrigeradores convencionais. Pode-se fazer um bypass nessa tubulação interna (pré-condensação) e interligar o condensador ao filtro secador. Como poderá haver uma leve condensação nas bordas das portas do refrigerador, deve-se pesar prós e contras.

Compressor para R-600a travando – Não é aconselhável retificar esse ou qualquer outro compressor hermético, pois nenhum fabricante de equipamentos domésticos fornece peças para retificá-los. O ideal é substituir por um compressor novo, com a mesma capacidade frigorífica e que utilize o R-600a.

Bloqueio de Suez impacta preços de refrigerante na Europa

O relatório é baseado em informações de 72 empresas de 10 estados membros da UE – principalmente da França, Alemanha, Itália e Polônia. Isso incluiu três produtores de gás, 15 distribuidores de gás, 30 OEMs, 21 empresas de serviço, um usuário final e dois outros.

Termomecanica investe US$ 25 milhões em nova fábrica de vergalhões de Alumínio

A Termomecanica anuncia a inauguração de uma nova fábrica de vergalhões no mês de agosto. A nova planta contou com investimento de US$ 25 milhões, o que inclui a construção do edifício, aquisição de equipamentos e instalação de novas tecnologias. Instalada em São Bernardo do Campo (SP), a nova fábrica terá capacidade de produzir até 30 mil toneladas por ano.

De acordo com o Diretor Geral da Termomecanica, Luiz Henrique Caveagna, a linha deverá operar com capacidade máxima de produção já em 2022. “Em 2021, deveremos estar operando próximo à capacidade no decorrer de novembro porque há uma rampa de aprendizado. Já em 2022, nossa expectativa é atender o mercado com uma produção próxima a 30 mil toneladas por ano”.

O objetivo da companhia, segundo o executivo, é contribuir com o crescimento da economia do país, atender as demandas do exterior, bem como ampliar a capilaridade da marca no mercado. “Nossa meta é atender o mercado brasileiro, com produtos de qualidade, e cujo fornecimento, hoje, o mercado nacional se ressente por falta de

especialização. Além disso, com a recente inauguração do Centro de Distribuição de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, temos uma demanda ainda maior para o mercado internacional. Com a inauguração da nova fábrica, estaremos preparados para atender a demanda externa e comprometidos com o contínuo crescimento de nossa operação”, explica o executivo.

Para que seja possível alcançar estes objetivos, a empresa pretende atender diversos segmentos, como energia elétrica, bens de consumo, bens duráveis, automotivo, construção civil, de utilidades, entre outros, conforme explica Caveagna. “O mercado é demandante. Na infraestrutura, por exemplo, será preciso reduzir o déficit residencial para ajudar a impulsionar o crescimento nos mais diferentes setores”, ressalta.

VEE e VET elevam eficiência, vida útil e segurança de equipamentos

 

No ciclo de refrigeração por compressão de vapor, o elemento de expansão regula a vazão de fluido refrigerante que entra no evaporador e reduz a pressão do refrigerante desde a pressão de condensação até a pressão de evaporação. Válvulas de expansão termostáticas (VET), válvulas de expansão a pressão constante, tubos capilares e válvulas de expansão eletrônicas (VEE) são os principais tipos de dispositivos dessa natureza aplicados em circuitos frigoríficos.

Segundo especialistas, o dispositivo de expansão e o compressor devem funcionar em condição de equilíbrio entre as pressões de evaporação e condensação, de forma a permitir que o compressor bombeie do evaporador a mesma quantidade de fluido refrigerante que o dispositivo de expansão alimenta o evaporador.

Enfim, o componente impacta diretamente na vida útil de compressores aplicados em sistemas refrigeração e bombas de calor.

Atualmente, o segmento de VEE segue em ritmo acelerado de crescimento, baseando-se principalmente no aumento da eficiência energética dos equipamentos e na redução das emissões de carbono, que reconhecidamente o HVAC-R mundial tem buscado conseguir.

Além da fácil instalação e configuração, a VEE está à frente, em termos de performance, das válvulas termostáticas.

A válvula eletrônica unifica as principais apostas do setor em soluções que contribuem para a eficiência energética, o reaproveitamento de recursos naturais e o uso da internet das coisas (IoT) para o desenvolvimento de produtos capazes de facilitar a comunicação entre sistemas e profissionais.

Um dos grandes players deste mercado, a Full Gauge Controls oferece, por exemplo, a linha Valex, composta por três modelos de drivers para comando de válvulas de expansão eletrônica para as capacidades mais usuais em sistemas de refrigeração.

“A VX-950 plus é nossa primogênita e conta com uma interface de configuração. Recentemente, lançamos também as compactas VX-1025E plus, com controle unipolar de 500 passos, e a VX-1050E plus, com controle bipolar de 6.500 passos configuráveis, sendo que este modelo atenderá vários fabricantes de válvulas”, afirma Fabiano Damião, consultor técnico de produtos da engenharia de aplicação da empresa.

A linha Valex conta com instrumentos compactos e integrados que oferecem uma solução completa e totalmente configurável para o controle de diversos modelos de VEE, envolvendo processos como superaquecimento, temperatura ambiente, degelos, pressão, ventilação, iluminação e alarmes.

“Nossos produtos substituem o controlador ou o termostato da instalação, pois controla os processos de refrigeração, além do fluxo de líquido. Outro grande diferencial é que incorporamos, dentro do drive, o ultracap, um dispositivo interno de segurança que dispensa o uso de solenoide em caso de falta de energia elétrica, fechando o corpo da VEE”, explica Damião.

A tecnologia da linha Valex vai ainda mais longe, uma vez que os instrumentos também recebem informações do transdutor de pressão, fazendo o recolhimento pump down, não necessitando mais de um pressostato mecânico para esse procedimento, tudo isso por meio de programações configuradas pelo técnico.

O drive recebe informações do transdutor de pressão e do sensor de temperatura para tomar as decisões para o melhor posicionamento e rendimento no sistema, obedecendo as configurações do superaquecimento conforme projeto do cliente e do instalador”, complementa o executivo ao abordar o controle do fluído refrigerante dentro do sistema.

Compatíveis com 23 tipos de fluidos refrigerantes, incluindo R-290 e R-600a, as VEE da Full Gauge Controls abrem a possibilidade de seleção do gás nas configurações do controlador antes do start up da instalação.

“O gerenciamento e monitoramento são feitos pelo software Sitrad Pro, que possibilita o controle das instalações a distância, inclusive para alterar parâmetros, gerar relatórios e outros processos. Caso a bobina (corpo de válvula) pare de modular ou o cabo se rompa, o instrumento emite um alarme por não ter recebido o feedback de modulação entre o comando do drive e a bobina”, salienta Damião.

Os instrumentos VX-950 plus, VX-1025E plus e VX-1050E plus são 100% desenvolvidos e produzidos no Brasil pela Full Gauge Controls. Já as válvulas utilizadas na linha Valex são fabricadas por fornecedores localizados na Ásia, que já possuem todo know-how e tecnologia.

VET

Outro importante player do mercado de válvulas, a Danfoss oferece as válvulas de expansão termostática modelos T2, TE2, TD1, TE5 / 55, TGE, TR6 e TU, desenhadas para garantir o controle preciso da injeção de refrigerante líquido em um evaporador. Esses componentes também protegem o motor do compressor contra o retorno de refrigerante líquido e favorecem o preenchimento ideal do evaporador em todas as condições de carga térmica.

A família de válvulas de expansão mecânicas é complementada pelas válvulas de expansão eletrônicas AKV & ETS, em conjunto com controladores eletrônicos ADAP-KOOL.

As válvulas de expansão termostática Danfoss são fornecidas com conexões SAE rosqueadas ou de cobre soldado, ou conexões bimetálicas de aço inoxidável/cobre. O diafragma da válvula é soldado a laser, garantindo uma longa vida útil do sistema. Entre as suas principais vantagens, descreve Javier Korenko Chmielewski, gerente sênior de desenvolvimento de vendas para ar condicionado da empresa para a América Latina, estão a realização de projeto de configurações de superaquecimento fixo e variável; alta MOPD e pressão de trabalho e design compacto, além de poder ser fornecido com uma carga de pressão máxima de operação (MOP), que protege o motor do compressor da pressão de evaporação excessiva durante a operação normal. A nossa válvula de expansão regula a quantidade de refrigerante que entra no evaporador por meio da medição do superaquecimento, que consiste na diferença entre a temperatura de evaporação (correspondente à pressão de evaporação) e a do fluido na saída do evaporador. Essa diferença de temperatura garante que todo o refrigerante dentro dele saia na forma de gás superaquecido, garantindo eficiência no preenchimento do evaporador”, explica o executivo da Danfoss.

Ele ressalta ainda que a linha de válvulas da multinacional é otimizada com configurações para várias faixas de operação, diversas configurações de superaquecimento e muitas opções de conexão, além de variados refrigerantes, como os conhecidos R-22, R-404, R-507, R-407, R-134a, R-410a, além de outros refrigerantes halogenados e não halogenados disponíveis no mercado.

O diagnóstico e a identificação de falhas nas VET da Danfoss podem ser feitos por meio de seu suporte técnico, além da disponibilização de uma ampla biblioteca de informações e literatura técnica on-line, assim como a plataforma Danfoss Learning e vários programas e aplicativos de cálculo, como o Coolselector 2 e o KoolCode. “O principal benefício da VET é permitir que o correto funcionamento do sistema seja mantido sob ampla faixa de carga térmica, promovendo economia de energia pela redução da pegada de carbono gerada pelo consumo elétrico daquela instalação. Da mesma forma, os sistemas com VEE permitem um preenchimento ideal do evaporador e, juntamente com a gestão eletrônica da instalação, são garantidos a eficiência e o consumo de eletricidade adequados, reduzindo as emissões de carbono”, acrescenta Chmielewski.

Sempre em frente, André Ridão Costa é referência no setor

Muito conhecido nas plataformas digitais, como Facebook e Instagram, André Ridão Costa, começou como profissional do setor de climatização e refrigeração em 2015. Nesses seis anos de mercado, ele comemora o acesso às informações e conteúdos EAD disponíveis aos profissionais que buscam aprendizado e atualização.

“Hoje, temos facilidade de acesso a informações, conteúdos digitais, inclusive, cursos EAD com valores atrativos ou mesmo gratuitos. Um exemplo de canal digital é a Revista do Frio e o Clube do frio, divulgando conteúdo de qualidade, sempre estão presentes nos lançamentos, nas empresas trazendo informações maravilhosas, mantendo o nosso mercado próximo e nutrido. No campo de ferramental, observamos muitas melhorias e novidades, isso garante um serviço mais preciso e de melhor qualidade. Tenho canais no Instagram e Facebook, mas acompanho outros e me sinto como fizesse parte deles também, participo de inúmeras lives, anoto tudo e gosto de interagir! Essas plataformas contribuem muito para o mercado, sejam por meio de fabricantes, lojistas, escolas profissionais…enfim, só benefícios para a classe. Costumo dizer que nosso setor está presente da ‘maternidade ao necrotério’, ou seja, das salas de parto até o fim da vida, a climatização e refrigeração estão presentes. Vejo um mercado com potencial muito grande de crescimento, ainda mais com o sistema inverter, que demanda uma qualificação refinada, além de um futuro promissor com o uso de sistemas de energia solar e quem se qualificar vai ser bem-sucedido”, diz Ridão.

Microempreendedor individual, ele é proprietário da Ridão Ar Condicionado e Elétrica, e faz questão de imprimir em seu trabalho as boas práticas de instalação, primando na prestação de serviços. “A prestação de um bom serviço está sempre ligada às boas práticas, prezo muito por isso e me esforço nesta prática. Ficaria mais feliz se na região em que atuo, em Ribeirão Preto e Matão (interior de São Paulo), os profissionais se atentassem buscar qualificação, assim poderiam cobrar um valor que fosse justo pelo serviço, nivelando o mercado por cima, ou seja, quanto mais profissionais qualificados, mais equiparados ficam os valores e a mão de obra ou o serviço realizado dentro dos padrões do fabricante. Além do mais, prezo pelo uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), e atesto que, por várias vezes, fui salvo pelo uso desses equipamentos.

Certa vez, ao desinstalar uma condensadora ela acabou caindo na minha cabeça, porém, como estava de capacete não tive um arranhão, somente uma dor no pescoço que logo passou. É muito triste notar que muitos profissionais da área não dão importância para o uso de EPIs, exigido por Lei e com fiscalização”, alerta. Ele acrescenta que conhecer bem as ferramentas, as aplicações, o tipo de aparelho para manutenção ou instalação, ler e entender os manuais para cada tipo de situação e condição faz toda diferença para um bom instalador.

Experiência no mercado de HVAC

“Comecei a atuar no mercado de refrigeração e climatização em janeiro de 2015. Fiz um curso rápido de instalação em ar condicionado Split, com duração de 8 horas e outros foram urgindo através de fabricantes e logo investi em ferramentas. No momento, estou fazendo dois cursos EAD, um sobre ar condicionado inverter, e outro sobre refrigeração comercial (câmara fria). Hoje, lembro que meu maior desafio foi conseguir clientes! Quando se é novo na área, não dispomos de serviços realizados para apresentar, costumo dizer que o mais difícil é ter a primeira foto de um serviço para mostrar ou postar! Minha primeira instalação aconteceu por acaso, fui levar minha moto na oficina e o atendente que era também o proprietário da oficina estava ao telefone e pediu para que eu aguardasse. Ao finalizar a ligação, me disse que estava precisando instalar o aparelho na loja. Vi ali uma oportunidade e me propus a instalar, o cliente ficou feliz e eu mais ainda, e assim, tinha a primeira foto do serviço para mostrar aos futuros clientes. Fiz alguns cartões de visita eu fui à luta, sai distribuindo de porta a porta, e muitos desses primeiros clientes me indicaram pra familiares, então sou muito grato a eles também pela confiança”, revela.

Casado com Luciene, pai de Lucas, de 9 anos e com um segundo filho a caminho, o Nicolas, que chegará em setembro deste ano, Ridão admite que mesmo nas horas vagas gosta mesmo é de estudar!

“Gosto muito de estudar e a cada dia aprendo algo novo e procuro melhorar aquilo que já sei. Sou realizado com a família que tenho, e com a profissão que escolhi, além dos vários amigos que conquistei. Nas horas vagas, gosto de pedalar, mas com as restrições impostas pela pandemia, não saio com tanta frequência, porém, temos esperança de dias melhores. Não estou em busca de grandes coisas materiais, se consigo alimentar minha família, já me sinto realizado, tive uma infância muito sofrida e difícil, então tento dar o conforto que não tive ao meu filho, embora temos uma vida bem simples, nunca nos faltou nada. No interior, a vida é mais difícil, não se ganha como em grandes cidades, mas como diz um amigo, o segredo não é o quanto se ganha, mas sim o quanto se gasta”. Ridão deixa aqui uma mensagem: “Estude sempre, procure melhorar, seja como profissional ou como pessoa. Se caiu, levanta-se, e procure sempre olhar para a frente, pois quem gosta de olhar para traz pode tropeçar e cair. Minha gratidão ao Gustavo, Naldo e a toda equipe que, apesar de ficar nos bastidores, são essenciais para o funcionamento e sucesso da Revista do frio e do Clube do Frio”, conclui.

Ele se sente realizado ao lado da esposa Luciene e do filho Lucas

Chemours Company recebe reconhecimento da Honda Brasil

A Chemours Company está entre as seletas empresas reconhecidas como melhores fornecedoras da Honda Automóveis Brasil no ano de 2020.

O prêmio leva em conta critérios como qualidade, entrega, atendimento, custos, desempenho em divisão de peças, preservação do meio ambiente, entre outros.

A Chemours também foi reconhecida pela Honda Brasil em 2018 na mesma categoria de Excelência em Qualidade e Entrega pelo fornecimento de fluido refrigerante para o ar-condicionado de seus veículos.

De acordo com Renato Cesquini, Gerente Comercial da Chemours América Latina para o negócio de Soluções Térmicas Especializadas, este reconhecimento destaca a qualidade do atendimento e dos produtos da Chemours.

“A Honda é uma empresa de excelência e utiliza apenas produtos de alta qualidade. Portanto, ficamos muito felizes e satisfeitos em receber o prêmio da Honda Brasil por Excelência em Qualidade e Entrega, pois ele reconhece o foco da Chemours na qualidade oferecida ao cliente e o nosso serviço diferenciado e personalizado”, afirma.

Chemours no setor automobilístico brasileiro

 O fornecimento de fluidos refrigerantes para fabricantes de automóveis no Brasil permitiu que a Chemours estabelecesse uma grande presença no setor automotivo do país, e hoje, muitos dos veículos fabricados aqui utilizam os fluidos refrigerantes da Chemours em seus sistemas de ar-condicionado.

Esse compromisso de fornecer fluidos refrigerantes de alta qualidade para sistemas de ar-condicionado de automóveis se estende ao trabalho da Chemours para ajudar a fazer um mundo melhor por meio da química responsável. A empresa possui 10 metas a serem alcançadas até 2030 como parte de seu Compromisso de Responsabilidade Corporativa. As metas, mapeadas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, incluem ter ofertas sustentáveis de produtos, como o portfólio Opteon™, que atende às necessidades do mercado e cumpre as normas ambientais.

Segundo Cesquini, a Chemours é sócia da Honda em diversos países, incluindo os da América Latina, e hoje fornece para a empresa o Opteon™ YF (R-1234yf), fluido refrigerante que tem baixo potencial de aquecimento global (GWP) e zero potencial de esgotamento do ozônio (ODP). O uso do Opteon™ YF demonstra que ambas as empresas estão alinhadas com o compromisso de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas.