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Com atribuições reconhecidas, técnicos em mecânica podem fazer PMOC

Repudiada pelos conselhos de engenheiros, resolução do CFT amplia atuação de profissionais.

Processo há anos aguardado por parte dos profissionais do setor do frio, a aprovação das prerrogativas e atribuições dos técnicos industriais com habilitação em mecânica virou realidade.

As definições fazem parte da Resolução nº 101, emitida pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) e publicada no Diário Oficial da União de 4 de junho.

De acordo com a legislação, os técnicos em mecânica podem elaborar e executar Planos de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) em sistemas de climatização de ambientes.

Para efeito do exercício profissional, encontram-se entre as atribuições desses profissionais ações para: conduzir, coordenar, gerenciar, executar e os trabalhos de sua especialidade; operar máquinas e equipamentos dentro de sua especialidade; elaborar especificações e laudos técnicos, vistoriar, projetar, dimensionar, comissionar, testar, prestar manutenção, elaborar procedimentos técnicos, instruções de trabalho, gerenciar máquinas e sistemas mecânicos em geral; elaborar especificações e laudos técnicos, projetar e dimensionar equipamentos mecânicos. A lista continua na Resolução.

“A legislação vem para dar autonomia ao técnico sobre aquilo que ele já pratica no dia a dia. Será um estímulo para que os profissionais busquem cada vez mais capacitação, visto que o nosso mercado é dinâmico, está sempre se atualizando e evoluindo, a exemplo do segmento de fluídos refrigerantes”, afirma Carmosinda Santos, técnica em refrigeração e ar condicionado formada pelo Senai-SP.

De outro lado, os conselhos federais de engenharia não gostaram dessa nova legislação. Em nota oficial intitulada “CFT extrapola atribuições em resolução”, o Crea-GO, por exemplo, se posicionou contra a Resolução nº 101.

“Ao elencar supostas atribuições de técnicos industriais com habilitação em mecânica, a resolução extrapola a formação dos profissionais de nível médio, pretendendo conferir a estas atribuições, que são exclusivas de engenheiros mecânicos, profissionais de nível superior”, diz a nota.

Mais adiante, a entidade enfatiza que, “enquanto Conselho que regulamenta o exercício de profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências em Goiás, o Crea-GO, em solidariedade ao Confea, manifesta seu repúdio à resolução que, ao atribuir atividades a profissionais sem a formação adequada, coloca em risco toda a sociedade”.

E finaliza o texto, salientando que, “como sempre fez, a autarquia continuará fiscalizando o exercício das profissões do Sistema e não hesitará em autuar aqueles que não têm a capacidade técnica de exercer determinadas atividades, exorbitando suas funções e colocando a sociedade goiana em risco”.

Para Carmosinda, o próprio Conselho desconhece qual é a real atividade do técnico em campo atualmente, já que ele trabalha exposto aos riscos da profissão, como a manipulação de vasos de pressão e de processos que envolvem energia elétrica, brasagem e intervenção em infraestrutura predial.

“A Resolução nº 101 tirou da ilegalidade a atividade que o técnico já exercia até então, continuamente exposto aos riscos e sem autonomia. Não tinha responsabilidade técnica sobre aquilo que fazia”, reforça.

Respeitada no mercado e reconhecida por romper barreiras, Carmosinda frisa ainda que hoje o engenheiro emite a ART e faz o descritivo do trabalho, mas, na prática, acaba não o executando.

“Com exceções, a maioria não sabe executar determinados trabalhos que o técnico faz habitualmente. Nossas resoluções precisam estar atualizadas com a realidade do mercado, que cresceu demais nos últimos anos, e o Sistema Confea/Creas não acompanhou”, complementa.

Bomba de vácuo, uma ferramenta indispensável

A retirada completa de gases e vapores do circuito frigorífico antes da carga de fluido refrigerante é um processo fundamental para não comprometer o desempenho da troca térmica nos sistemas de refrigeração ou condicionamento de ar.

Se incondensáveis, como o ar, não são removidos, o equipamento irá operar a pressões de condensação maiores do que o normal. Isso acontece porque o ar é aprisionado no topo do condensador, reduzindo efetivamente sua capacidade de trocar calor. O aumento da pressão de condensação resulta em maiores taxas de compressão e maiores temperaturas de descarga, sendo que ambas diminuem a eficiência do sistema e podem levar à diminuição da vida útil.

O vapor de água deve ser removido do sistema de refrigeração por várias razões. O vapor de água pode congelar no dispositivo de expansão, causando perda do efeito de refrigeração. A umidade, o refrigerante e o calor também podem se combinar e formar ácidos.

“O processo de vácuo nos garante que somente fluido refrigerante e óleo irão circular pelo sistema frigorígeno, evitando, assim, a oxidação de peças metálicas e a acidificação do óleo”, explica o refrigerista Deivi Homem, diretor da Viatec Service.

Apesar do avanço tecnológico das bombas de vácuo, muitos “técnicos” ainda cometem o erro de usar o equipamento sem o vacuômetro. “As duas ferramentas precisam ser utilizadas em conjunto”, afirma. Sem vacuômetro, a bomba de vácuo fica como “um cego sem bengala – até vai andar, mas sem saber para onde está indo”, compara.

Segundo o empresário, a escolha de uma bomba de boa procedência garante agilidade e traz dinheiro ao bolso do profissional, pois o ganho de tempo é significativo.

“Uma boa bomba de vácuo pode executar o procedimento até três vez mais rápido do que uma ferramenta com tolerâncias de folgas menos precisas. Claro que a realidade dos valores das ferramentas no Brasil é algo que deve ser levado em consideração. Por isso, muitos que estão começando na profissão adquirem bombas de baixa qualidade. Isso é até compressível, mas, depois que esse profissional começa a pegar serviços maiores e experimenta uma bomba de vácuo de qualidade, ele desiste das bombas lentas e fracas”, diz.

Com a evolução do segmento, hoje é possível encontrar nas lojas de refrigeração bombas de vácuo com motores BLDC e os mais variados designs, e com a facilidade para efetuar a substituição do óleo de lubrificação e selamento de forma rápida e eficiente, inclusive dotadas de sistemas de arrefecimento e dissipação de calor, o que assegura eficiência e integridade do óleo, gerando economia entre as trocas de lubricante.

 

Níveis de vácuo

Para que a evacuação de um sistema seja considerada satisfatória, é fundamental que se possua uma bomba de alto vácuo – simples ou de duplo estágio de bombeamento – com características técnicas lhe permitam produzir níveis de vácuo melhores que 0,1 Torr. = 0,1 mmHg, ou seja, uma pressão residual absoluta menor que 100 microns, conforme explica o engenheiro Manuel Lameira, sócio-fundador da Symbol, marca nacional cujas novas tecnologias em processos de fabricação e materiais aplicados deixaram suas bombas de vácuo com melhor desempenho, maior durabilidade e menor consumo energético.

Bomba de alto vácuo fabricada pela brasileira Symbol

Em teste nos laboratórios do fabricante, “constatamos que as bombas de duplo estágio são mais rápidas ao desidratar os circuitos; entretanto, a escolha deverá ser efetuada em função dos valores de investimento”.

“Sem querer entrar em cálculos eminentemente técnicos, podemos dizer que, na  prática, é necessário atingir uma pressão residual absoluta, dentro dos circuitos de refrigeração – devidamente estabilizada – abaixo de 1 Torr, ou seja, abaixo de mil microns, para que a quantidade de vapor de água fique abaixo de três miligramas”, diz.

“Entretanto, quanto menor for a pressão residual no circuito, menores serão as quantidades de oxigênio, ar e vapor de água, o que resultará em melhor desempenho de todo o sistema, com alto poder de refrigeração, baixo consumo energético e sem a necessidade de manutenções constantes”, acrescenta o empresário, lembrando que o nível ideal de vácuo deve ficar entre 250 e 500 microns, “para que a temperatura de ebulição da água fique em cerca de -30 ºC”.

 

Novidades no mercado

Bombas de vácuo de duplo estágio, com vacuômetro digital acoplado e inclusão de válvula Gas Ballast, para evitar a condensação e a contaminação do óleo, são as grandes inovações no portfólio de fabricantes como a alemã Vulkan.

“Bomba de vácuo não é luxo, mas sim uma ferramenta necessária para se realizar um serviço com qualidade”, salientam Paulo Vitor Torre e Márcio Malaquias, da equipe técnico-comercial da multinacional no Brasil.

Segundo o tecnólogo André Oliveira, diretor geral da Mastercool no Brasil, as bombas de vácuo têm se tornado mais leves e eficientes. Uma tendência bem-vinda, prossegue o executivo, é a introdução de bateria nesses equipamentos, dando maior praticidade a eles. “Assim como os manômetros, as bombas de vácuo são uma ferramenta básica do setor”, lembra.

Bomba de vácuo introduzida no mercado de refrigeração pela Mastercool

De maneira geral, os fabricantes têm estudado o comportamento dos técnicos para aprimorar suas ferramentas. “Com essa base de informação, no ano passado lançamos o que de mais moderno no segmento. Aliando design sofisticado, praticidade e uma incrível integração do passado com o futuro, surgiu a primeira bomba de vácuo com vacuômetro digital na América Latina. O sucesso desse lançamento nos trouxe o prêmio Destaque Inovação na Febrava 2019 com a bomba de 10 CFM Inteligente”, comenta o gerente de produtos da  Suryha, Luiz Felipe Lopes.

Agora, a empresa brasileira vai introduzir no mercado a bomba de 5 CFM Inteligente, equipamento que utiliza a mesma tecnologia da anterior. “Entendemos que se empresas de ar condicionado estão em constante mutação nos seus produtos, investindo em novas tecnologias nos equipamentos, e se os consumidores desses produtos aceitam e optam por ter essa sofisticação, os fabricantes de ferramentas devem acompanhar essa evolução, aplicando toda a tecnologia disponível em suas ferramentas”, ressalta o gestor.

“A bomba de vácuo é uma das principais ferramentas para um técnico, uma vez que ela combate o maior inimigo da refrigeração: a umidade. Um sistema com umidade é um sistema comprometido. Por isso, a grande importância da utilização correta desse equipamento. Porém, mais importante do que utilizar essa ferramenta, é efetuar a leitura apresentada de forma correta, utilizando um vacuômetro digital para esse processo”, acrescenta.

 

Troca de óleo

O óleo é fundamental para se obter uma boa eficiência de vácuo, pois, ao se realizar o vácuo em um sistema de refrigeração, tanto a umidade como os gases não condensáveis e outras impurezas se misturam ao óleo, deixando-o escuro, mais viscoso ou leitoso, causando mau funcionamento, menor eficiência e redução da vida útil.

Bomba de vácuo de 18 CFM lançada pela Vulkan

“O tempo correto ou adequado para se trocar o óleo é uma questão constante dos nossos amigos do HVAC-R. Cada marca adota um determinado tempo. O consenso, ou seja, o que é mais indicado pelos especialistas, é que a cada 12 horas de trabalho, ou a cada 10 vácuos realizados, o óleo seja substituído. No entanto, muito cuidado com isso, pois pode acontecer de o técnico trocar óleo e no mesmo dia esse óleo ficar escuro ou leitoso devido ao equipamento de refrigeração estar muito contaminado. Assim, aconselhamos nossos clientes a observarem com frequência o nível e a cor do óleo e fazerem uma ficha de manutenção indicando as datas de troca o óleo, algo semelhante ao que comumente fazemos com o óleo dos nossos carros”, explica Paulo Vitor Torre, da Vulkan

“Na falta de indicadores visuais, também sugerimos que, pelo menos a cada 48 horas trabalhadas (horas úteis da bomba em funcionamento), o óleo seja integralmente substituído”, diz.

Além da troca de óleo, os refrigeristas devem tomar outros cuidados com o equipamento, como sempre manter a bomba na posição correta para o óleo não vazar, limpar a parte externa com pano úmido – isso não é perfumaria, é importante, dizem os especialistas –, manter o equipamento em lugar seguro para evitar queda e nunca deixá-lo que seja molhado, a fim de não danificar a parte elétrica.

Outro erro grave cometido por muitos técnicos é o improviso na alimentação elétrica, com o uso de extensões mal dimensionadas e tomadas com tensão incorreta, situação que faz o equipamento trabalhar sobreaquecido, prejudicando o vácuo final e encurtando a vida útil da bomba.

Bomba de vácuo da linha Inteligente lançada pela Suryha na última Febrava

Também é importante não deixar entrar impurezas dentro da bomba, como grãos de areia, partículas do ambiente ou abrasivos, muito comuns em mangueira de serviço.

Segundo os fabricantes, ainda é necessário limpar sempre o filtro de retenção de partículas, que quase 100% das bombas possuem.

Outra dica importante é “confirmar sempre a similaridade das conexões SAE, pois há inúmeros fabricantes no mercado mundial fornecendo produtos com pequenas divergências em medidas que causam a falsa impressão de que a rosca do manifold está  totalmente apertada e vedada, e acaba surgindo um ponto de vazamento”, conforme salienta o diretor comercial da Symbol, Jorge Lameira.

“Esse ponto particular é de extrema importância, pois nosso departamento técnico tem verificado roscas SAE incompatíveis com alguns flanges, impedindo o aperto correto para perfeita vedação. Tem-se verificado também que, em campo, alguns operadores forçam demais o aperto dos flanges, o que resulta em fissuras nas pontas do tubo de cobre, causando vazamentos constantes, mesmo que aparente um bom aperto”, alerta.

 

Revista do Frio comemora 30 anos

Publicação lançada em maio de 1990 segue sendo o principal termômetro da indústria de refrigeração e climatização no País

A Revista do Frio, publicação mais tradicional do mercado brasileiro de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R), comemora 30 anos neste mês.

Lançado em 1990 pelo jornalista Oswaldo Moreira (in memoriam), juntamente com sua esposa, Mary Moreira, o periódico nasceu em meio ao Plano Collor, num momento de total insegurança na economia nacional.
Àquela época, contudo, o casal dava claros sinais do espírito empreendedor que marcaria a empreitada de ambos no mercado editorial brasileiro.

Desde suas primeiras edições, a Revista do Frio tem sido um autêntico termômetro dessa pujante indústria, que gera mais de 250 mil empregos diretos e movimenta, anualmente, cerca de R$ 35 bilhões.Hoje, vendo o sucesso alcançado pela iniciativa corajosa tomada trinta anos atrás, dona Mary, como é carinhosamente chamada por quem a conhece, vive diariamente a realização de um grande sonho, que começou a ser alimentado em 1957, quando ainda trabalhava no Rio de Janeiro como secretária na extinta Revista da Refrigeração.

O primeiro grande passo nessa direção foi dado alguns anos depois, quando montou, junto com seu marido, um escritório na capital paulista para representar nacionalmente a publicação fluminense.

A estratégia logo se mostrou bem-sucedida, pois com essa mudança — e as inúmeras viagens de Oswaldo pelos confins do País — foi possível ao casal sentir melhor o mercado de refrigeração, bem como a força do veículo que tinham nas mãos.

Nem mesmo o controverso pacote econômico que marcaria o início dos anos 1990 os desanimou a levar adiante um ambicioso projeto. “O diretor da Revista da Refrigeração decidiu parar de editá-la.

Foi um choque para nós, mas resolvemos registrar de imediato o nome Revista do Frio e contamos com a confiança dos nossos clientes, que optaram por apostar em nós e seguir anunciando em nossa publicação”, relembra Mary, ao destacar que mantém até hoje muitos daqueles parceiros comerciais do início.

Para ela, o sucesso consolidado de toda essa história, que se confunde com a dos próprios fundadores da revista, deve-se à solidez de uma equipe que, em sua maioria, é composta por profissionais que estão na Mary Editora desde o início de sua jornada. “Com o nosso empenho e muita luta, conquistamos uma credibilidade muito forte no mercado”, enfatiza.

Um dos momentos mais marcantes dessa trajetória, segundo ela, foi quando decidiu passar o comando da editora para a filha e os netos, em 2002. Desde 1996, com o falecimento do marido, Mary Moreira vinha dirigindo a revista praticamente sozinha.

Ela não esconde a emoção ao relembrar aquele momento. “Para mim foi duro, porque eles eram muito jovens, mas senti que seria a hora de chamá-los e dividir a responsabilidade”, revela. “Me aposentei, mas não me decepcionei, pois seguimos no caminho certo”, completa.

 Depoimentos

Empresário prestigia os 30 anos da Revista do Frio

O empresário Antonio Gobbi, da Full Gauge, é um dos parceiros comerciais mais antigos da revista.

Um dos mais antigos parceiros comerciais da publicação, o empresário Antônio Gobbi diz que “a importância do trabalho da família Moreira pode ser contada numa pequena história que segue fortemente em minha memória”.

Por intermédio de Oswaldo Moreira, o diretor da Full Gauge se tornou, em meados dos anos 1980, cliente da Revista da Refrigeração.

Segundo Gobbi, ele foi a primeira pessoa de fora do Rio Grande do Sul a visitar a empresa, logo após o início de suas operações “O ano era 1986 e, na ocasião, contratamos nosso primeiro anúncio numa revista. Lembro-me como se fosse ontem do meu orgulho e expectativa por estar esperando uma figura tão reconhecida da refrigeração para tomar um café em nosso então pequeno escritório”, salienta.

“O grande conhecimento que ele tinha no setor foi de grande valia na condução de algumas ações de nossa empresa quando estávamos apenas no início da nossa caminhada, tendo sido ele de muita importância para essa trajetória de sucesso que seguimos trilhando. Tenho certeza de que, com sua generosidade, compartilhou todo seu conhecimento por onde passou, elevando nosso HVAC-R e passando seu legado para sua família”, acrescenta.

Mesmo com a chegada de novos veículos ao mercado, os responsáveis pela publicação nunca deixaram de inovar na área editorial e de eventos. Além da Revista do Frio, a Mary Editora publica o Anuário do Frio e promove o Troféu Oswaldo Moreira, premiação anual concedida a empresas e profissionais de destaque do HVAC-R brasileiro.

Na era da informação digital, o site e a fan page Clube do Frio despontam como mais um produto editorial de sucesso da empresa, disseminando nas mídias sociais posts diários e lives semanais com informações técnicas e comerciais a respeito de tecnologias e serviços do segmento.

Marcos Almeida começou a ler a Revista do Frio em 1994

O diretor de negócios e líder de marketing da Emerson na América Latina começou a ler a Revista do Frio em 1994

“Eu comecei a trabalhar na refrigeração através de um distribuidor em março de 1994, quando ainda estávamos longe desse mundo online de hoje em dia”, recorda o diretor de negócios e líder de marketing da Emerson na América Latina, Marcos Almeida.

“As mídias impressas eram nossa principal fonte de informação e aprendizado. E foi pela Revista do Frio que pude conhecer muitas das pessoas com quem iria cruzar ao longo de minha carreira no setor”, afirma.

“É gratificante saber que a revista tenha continuado como referência em nosso segmento, inclusive no mundo digital”, completa.

Por conta da internet, a publicação ganhou leitores e fãs em todos os países de língua portuguesa. Brasileiros que trabalham no exterior também compõem parte significativa da audiência no exterior, em função da distribuição gratuita de seu conteúdo nos principais grupos de profissionais do setor nas redes sociais, entre os quais Refrigeração, Refrigeristas e Serviço Técnico em Refrigeração.

É o caso do engenheiro mecânico Erik Nava que trabalhou durante sete anos no Japão e, há dois anos, está morando em Londres, na Inglaterra, onde gerencia o desenvolvimento de projetos e aplicação de sistemas VRF/VRV numa firma local. “Leio e gosto muito das reportagens da Revista do Frio”, diz.

Rodrigo Men acha importante o conteúdo da Revista do Frio

Publicação tem enorme importância para nosso mercado, diz o empresário Rodrigo Men, diretor da FR Climatização

“A Revista do Frio tem enorme importância no nosso mercado. Não só por ser a mais lida, mas por contribuir para a atualização de nosso segmento. Seu trabalho vai muito além da publicação da revista em si. Nos últimos tempos, tem sido notória a promoção de encontros com fabricantes, distribuidores e instaladores, inclusive na internet, por meio do Clube do Frio, o que é, por sinal, de extrema importância para o setor, principalmente por causa da pandemia do novo coronavírus”, ressalta o empresário Rodrigo Men, diretor da FR Climatização.

Para o gerente de marketing da Chemours no Brasil, Arthur Ngai, a revista contribui para dar visibilidade às empresas, que buscam desenvolver cada vez mais esse segmento, com novas tecnologias e soluções. “É um canal relevante não só por apontar tendências, como também por almejar o crescimento e a profissionalização do nosso setor”, salienta.

Confira, a seguir, algumas das mensagens de felicitações recebidas pela redação da Revista do Frio por seus 30 anos:

“Em três décadas, muitas coisas mudam, e continuar publicando o dia a dia do nosso setor reflete o prestígio e o carisma da revista e sua equipe. A refrigeração evolui, a climatização avança e a Revista do Frio continua compartilhando informações relevantes e atuais. Parabéns a todos.” – Diogenes Abbondanza, diretor da DDA Utilidades

 

Empresária, Patrice enaltece a qualidade da Revista do Frio“A Revista do Frio é um marco no nosso mercado, uma publicação que nos traz informações sempre atualizadas e com matérias de qualidade. Sem contar a dona Mary e seus familiares, que são a simpatia em pessoa.” – Patrice Tosi, diretora das Indústrias Tosi

 

“A Revista do Frio nos auxilia muito com seus conteúdos, que proporcionam principalmente para nós, profissionais de campo, aprendizados que nos tornam cada vez mais fortes e competitivos no mercado.” – Adriano Nascimento, diretor da Climasol Ar Condicionado

 

“A Revista do Frio tem contribuído para nós, profissionais da refrigeração, conhecermos as novidades do mercado, as melhores técnicas e as boas práticas de atuação, sempre nos atualizando sobre o dia a dia do setor.” – Cláudio Leite, refrigerista

 

“Conheço o pessoal da Revista do Frio há uns 20 anos. O que posso dizer é que sua equipe demostra um otimismo inabalável, além de um comportamento ético e de extremo profissionalismo na busca do melhor para o setor de refrigeração. A Mastercool se orgulha muito por ter oportunidade de estar junto com a publicação nessa caminhada.” – André Oliveira, diretor geral da Mastercool no Brasil

 

“A Revista do Frio é um veículo de comunicação que, ao longo de seus 30 anos, construiu história; leva tecnologia, inovação, desenvolvimento profissional e mostra a qualidade de produtos e serviços do setor, prestigiando toda a comunidade técnica em suas edições.” – Carlos Trombini, presidente do Sindratar-SP

 

“A Frigelar acredita que estes 30 anos da Revista do Frio comprovam o quanto o seu trabalho é realizado com excelência e credibilidade no HVAC-R. Nenhuma empresa com esse tempo de vida sobrevive se não for competente e relevante no seu mercado. Para nós, a revista é uma referência em um mercado cada vez mais tecnológico e acirrado. Parabenizamos e desejamos à revista muitos anos de sucesso.” – Alexandre Fiss, presidente da Frigelar

 

“Tenho 24 anos de experiência no setor. Infelizmente, não peguei os áureos tempos do saudoso Oswaldo Moreira, mas acredito que seu legado esteja vivo nas novas gerações que comandam a Revista do Frio, um verdadeiro pilar do nosso setor. Em minha opinião, sua influência no mercado de refrigeração e ar condicionado ao longo destes anos é ímpar. Isso tanto nos momentos de prosperidade quanto nos momentos críticos. Inegavelmente, muitas das nossas decisões foram tomadas com base em informações publicadas nela. Por isso, parabenizamos sua equipe e a família Moreira elo sucesso. Estamos convictos que a publicação continuará sendo a imagem do nosso setor, tanto em sua edição impressa quanto na virtual, não só publicando excelente conteúdo técnico, mas também nos orientando sobre rumos do segmento.” – Mauro Mendonça, diretor de vendas da Vulkan do Brasil

 

“Desde 1990, a Revista do Frio presta um papel importante na atualização constante aos profissionais e usuários de ar condicionado, refrigeração e ventilação. A relevância de suas matérias traz sempre uma abordagem moderna sobre temas atuais. Até mesmo o meio de interação com seus leitores evoluiu com o tempo ao trazer o formato digital com o Clube do Frio, uma novidade no segmento. Por isso, parabenizamos toda sua equipe por estes 30 anos de sucesso.” – Gerson Robaina, gerente de marketing e planejamento estratégico da Johnson Controls-Hitachi

 

“É muito gratificante saber que o nosso setor tem um veículo que há anos atua para fortalecer e propagar informações da área. Em nome da nossa companhia, parabenizo o profissionalismo da Revista do Frio e desejo que venham mais décadas desse trabalho fundamental ao mercado.” – Peter Young, diretor de vendas de canal indireto da Danfoss

 

“Parabenizamos a Revista do Frio e toda sua equipe de profissionais que há 30 anos presenteiam seus leitores com conteúdo de qualidade. Nesses anos, a revista tem sido uma importante ferramenta de informação e promoção para o setor de refrigeração no Brasil, abrangendo todos os níveis desse mercado, alcançando prestígio e credibilidade. Saibam que continuaremos acreditando no sucesso e no crescimento deste importante meio de comunicação.” – Omar Martins Aguilar, gerente comercial da área de refrigeração da Elgin

 

“Acompanhamos a Revista do Frio desde o seu início, por seu trabalho sério, inovador e pela representatividade no mercado de refrigeração e ar condicionado. São 30 anos prestando um importante serviço aos leitores e ao setor de HVAC-R, com informação de qualidade e a cobertura das principais notícias. Não é à toa que tem como preceitos básicos credibilidade, originalidade e respeito aos leitores, características que sempre acompanharam a trajetória do veículo ao longo desses anos e que imprimem a vocês autenticidade e confiança. Neste aniversário de 30 anos, parabenizamos todo o seu time e desejamos vida longa à publicação.” – Arthur Ngai, gerente de marketing da Chemours

 

A Revista do Frio é uma das principais fontes de informação para quem quer acompanhar as novidades do setor de ar condicionado e refrigeração. Seus 30 anos de atuação conquistaram a credibilidade dos profissionais e empresários deste mercado. Nós, da Gree Brasil, fazemos questão de estar presentes e contribuir com notícias e novidades da multinacional, para deixar nossos parceiros e clientes bem informados. Queremos parabenizar pelos 30 anos e por todo o profissionalismo. Desejamos ainda mais prosperidade para a revista.” – Alex Chen, diretor comercial da Gree Brasil

 

“Em nome da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) parabenizo a Revista do Frio pelo seu 30° aniversário. Além de parabenizar, quero ressaltar o quanto o é grato a todas as ações e matérias que foram publicadas pelo periódico ao longo desse tempo. Foram ações que ajudaram a enriquecer, orientar e agregar valor a todas as empresas e profissionais do setor. Desejo que continue nesta trajetória de sucesso, contribuindo sempre mais e mais para todo o setor.” – Arnaldo Basile, presidente executivo da Abrava

 

“Parabenizamos a Revista do Frio por seus 30 anos de trabalho, revista de referência no setor de HVAC-R. Seus profissionais são reconhecidos por acompanhar as mudanças do mercado e dos tempos, trazendo a informação com a qualidade que o mercado precisa.” – Nilson Murayama, gerente de marketing e produtos da Daikin

 

“Parabenizamos a Revista do Frio pelos 30 anos de história. É um longo período de serviços prestados ao segmento de ar condicionado, atendendo a dúvidas e questionamentos dos consumidores e apresentando as tendências do mercado.” – Helbert Oliveira, diretor da divisão de Digital Appliances da Samsung Brasil

 

“É muito importante para o setor que publicações especializadas como a Revista do Frio continuem atuando como plataforma de distribuição de informações relevantes e técnicas, que podem auxiliar fabricantes, consumidores, revendedores e também instaladores, públicos tão importantes no setor. A Samsung parabeniza o veículo e seu time de especialistas e parceiros.” – Thiago Dias, gerente sênior da divisão de Digital Appliances da Samsung Brasil

 

“Em nome da Trane, parabenizo toda a equipe da Revista do Frio pelos 30 anos. Durante a sua trajetória, a publicação se tornou uma importante referência para o nosso setor, trazendo as principais notícias e novidades da nossa cadeia produtiva. Desejamos que a revista continue cumprindo seu papel de levar informação de qualidade a todo o segmento e siga traçando essa história de sucesso por muitos anos.” – Diogo Prado, diretor geral da Trane no Brasil

 

“Para a Midea Carrier é uma honra acompanhar e colaborar com a Revista do Frio, um veículo que em 30 anos de história mantém seu compromisso com o segmento, informando o público, acompanhando as transformações tecnológicas de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento, colaborando para o desenvolvimento desse setor.” – Marcos Manoel Torrado, diretor comercial da Midea Carrier

 

“O sucesso de um negócio depende de um produto de qualidade e um time competente e engajado. Para fortalecer esses pontos, a difusão de conhecimento e troca de experiências são fundamentais. Este é um papel que a Revista do Frio tem desenvolvido muito bem ao longo desses 30 anos e que se torna ainda mais importante neste momento de pandemia, em que o setor de refrigeração se demonstra essencial no suporte às aplicações médicas e de saúde. Em nome do time da Nidec Global Appliance, parabenizo toda a equipe da revista. Sentimo-nos honrados em fazer parte e acompanhar esta história, participando de pautas sobre estratégia, produtos e melhores práticas na refrigeração. Que vocês continuem distribuindo informações de qualidade enquanto contribuem para o aprendizado e desenvolvimento de profissionais e crescimento do setor.” – Guilherme Almeida, diretor de planejamento estratégico e relações institucionais da Nidec Global Appliance

 

“A Revista do Frio sempre colaborou e cumpriu sua missão de informar com qualidade e foco no nosso mercado de refrigeração e ar condicionado. Parabéns!” – Paulo Neulaender, diretor de marketing e comunicação da Abrava

 

 

“A Revista do Frio é imprescindível para o nosso segmento. O fato de termos uma publicação exclusiva revela o tamanho do nosso mercado, hoje conectado pela internet. Aliás, na era da informação digital, a credibilidade é fundamental, e é isso que a revista nos proporciona: informação com credibilidade e segurança. Parabéns a toda equipe editorial e comercial da publicação.” – Job Ney Palmeira, diretor da Job Refrigeração

 

Governo amplia lista de serviços essenciais e inclui HVAC-R

Governo ampliou a lista de serviços essenciais que podem funcionar durante pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O decreto Nº 10.329, afirma que o rol de atividades essenciais acrescido pelo novo decreto “foi objeto de discussão e avaliação multidisciplinar por colegiado composto por representantes das áreas da vigilância sanitária, da saúde, do abastecimento de produtos alimentícios e de logística”.

O texto frisa que sua edição considera medida cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF) que referendou a interpretação de que o presidente da República poderá dispor, desde que preservada a atribuição de cada esfera de governo, sobre serviços públicos e atividades essenciais.

Veja serviços que podem funcionar a partir de agora:

Atividades de produção, distribuição, comercialização, manutenção, reposição, assistência técnica, monitoramento e inspeção de equipamentos de infraestrutura, instalações, máquinas e equipamentos em geral, incluídos elevadores, escadas rolantes e equipamentos de refrigeração e climatização;

Transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas em geral;

Serviços de comercialização, reparo e manutenção de partes e peças novas e usadas e de pneumáticos novos e remoldados;

Serviços de radiodifusão de sons e imagens;

Atividades exercidas por empresas start-ups;

Comércio de bens e serviços, incluídas aquelas de alimentação, repouso, limpeza, higiene;

Manutenção e assistência técnica automotivas, de conveniência e congêneres;

Locação de veículos;

Atendimento ao público em agências bancárias;

Trânsito e transporte interestadual e internacional de passageiros;

Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica,

Produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde, higiene, limpeza, alimentos, bebidas e materiais de construção;

Guarda, uso e controle de substâncias, materiais e equipamentos com elementos tóxicos, inflamáveis, radioativos ou de alto risco;

Fiscalização tributária e aduaneira federal;

Produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;

Atividades de representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultoria jurídicas

Atividades de processamento do benefício do seguro-desemprego e de outros benefícios relacionados, por meio de atendimento presencial ou eletrônico;

Atividades de produção, exportação, importação e transporte de insumos e produtos químicos, petroquímicos e plásticos em geral.

Atividades siderúrgicas e cadeias de produção do alumínio, da cerâmica e do vidro;

Atividades de lavra, beneficiamento, produção, comercialização, escoamento e suprimento de bens minerais;

Produção, transporte e distribuição de gás natural;

Funcionamento de indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas.

Do Recife para o Brasil, Saulo Maia Vieira é referência no Nordeste

Carismático e com visão de futuro, Saulo Maia Vieira, nascido no Recife (PE), aos 38 anos conquistou o respeito e a admiração de muitos profissionais do mercado de climatização e refrigeração. Fissurado em ferramentas, hoje está à frente da SMV Climatização e Elétrica, empresa de referência na Região Nordeste e conhecida em todo o Brasil. Ganhou visibilidade através das redes sociais fazendo vídeos dos seus serviços e tutoriais para o uso de ferramentas, ensinando seus seguidores a prática correta de instalação, o uso de ferramentas adequadas, tirando dúvidas e ajudando quem está iniciando na profissão.

Técnico em eletrônica, eletrotécnico eletricista predial, e mecânico em refrigeração, ele investiu em conhecimento e se diz um apaixonado por ferramentas, tanto que, sua oficina é de encher os olhos. Há quem diga que ele é “o homem das ferramentas”, adquirindo o que tem de mais moderno no mercado, considerado campeão na demonstração de como utilizá-las por meio de seus vídeos pela internet.

 

Venceu muitos desafios, atraiu os olhares de grandes fabricantes do setor, e hoje faz parte do Esquadrão do Clima LG, percorrendo o Brasil, ministrando cursos e treinamentos.

Após 29 anos trabalhando numa empresa, buscou conhecimento, mudou de profissão e abriu seu próprio negócio. Saulo conta que foi um grande desafio abrir sua empresa no ramo e ganhar espaço num mercado tão concorrido.

“Antes de trabalhar com ar condicionado, até 2014 atuava como eletrotécnico, eletricista predial na Play Toy, empresa de equipamentos para diversões eletrônicas. Por essa firma, participei de várias obras, adquirindo uma ótima base de eletroeletrônica, graças aos setores de manutenção nos equipamentos.

Um certo dia, o ar condicionado da minha residência deu problema e precisei chamar um técnico de manutenção para sanar um gotejamento. Após a primeira visita, o problema continuou e ele teve que retornar várias vezes, pois o serviço não tinha sido executado de forma correta. Foi aí que calculei o tempo de serviço que ele havia me cobrado e a execução do mesmo, e percebi que era vantajoso atuar nessa área. Comecei a fazer cursos profissionalizantes nível A como mecânico em refrigeração e me especializar em serviços de manutenção para ar condicionado. Em 2015, ingressei no Centro de Estudos Freudianos do Recife – CEF, cursando mecânica em refrigeração e especialização em inverter. Paralelamente, busquei me atualizar em cursos específicos de grandes fabricantes como LG, Daikin, Midea Carrier, Trane, Elgin, entre outros. Participei de muitos treinamentos dedicados oferecidos por essas empresas e como sempre gostei muito de ferramentas, com uma ótima base em eletrônica, fiz especialização na ETP – Escola Técnica Pernambucana, e comecei a atuar como prestador de serviços em equipamentos de ar condicionado na área de climatização. Me dediquei a fazer diversos cursos de inverter em São Paulo (SP), e o primeiro foi na Academia LG de Ar Condicionado. Lá, fiz cinco cursos e vários treinamentos; na Daikin, fiz o de credenciador; e na Trane participei de diversos treinamentos. Fui me especializando cada vez mais e adquirindo grande conhecimento, integrando as áreas complementares da climatização, como comandos elétricos, elétrica predial, drywall, e assim, me aperfeiçoando cada vez mais. Me destaquei com postagens nas redes sociais e o mercado passou a me ver com outros olhos, além de um simples instalador, mas como profissional que ensinava as boas práticas para uma instalação correta, agregando o ar condicionado a outras utilidades prediais. As redes sociais me ajudaram muito a divulgar meu trabalho. Hoje tenho centenas de seguidores no Instagram que me contratam por meio dessa rede. Como sempre gostei de ferramentas, investi nessa área. As ferramentas, além de facilitar o trabalho, proporciona agilidade e perfeição à instalação”, diz Saulo.

Em 2019, através das mídias, o Esquadrão do Clima da LG começou a acompanhar seu trabalho e fez o convite para integrar o grupo.

“Hoje faço parte do Esquadrão do Clima LG, me tornando uma das referências no Recife e em várias cidades do Brasil. Ganhei maior visibilidade no mercado de HVAC. Isso me possibilitou fazer muitas viagens, como para o Panamá, onde fiz um treinamento pela Academia da LG daquele país. Depois dessa viagem, começamos a viajar por todo o Brasil através da Expedição do Clima LG, realizando treinamentos nas principais capitais. O Esquadrão do Clima tem por missão ajudar ao próximo, e assim, levamos conhecimento a várias pessoas, contribuindo para a melhoria da mão de obra qualificada. Também estamos à disposição para tirar dúvidas e auxiliar os técnicos do setor através da internet”, revela.

Saulo faz questão de trabalhar com ferramentas modernas em sua oficina

Mercado exigente

“Em 2016, dei um grande passo, criando minha marca, a SMV, tornando-se referência no mercado de climatização em Recife (PE). A SMV é dedicada a instalação, manutenção, projetos e infraestrutura para linhas residencial e comercial leve. Hoje, o mercado de climatização é promissor e exigente, por isso, estamos preparados e atualizados para atender as expectativas dos nossos clientes. Com a chegada da tecnologia Inverter, o mercado tornou-se mais exigente na questão da mão de obra qualificada, e o grande desafio atualmente é manter um preço justo, com instalação padrão, usando as melhores ferramentas que há no setor de climatização e refrigeração, porém, ainda é muito comum a política de preços bem abaixo do mercado”, enfatiza o diretor da SMV.

Nos quatro anos à frente da SMV, ele cita várias obras que participou instalando equipamentos de climatização de linhas residencial e comercial leve no Recife, como a Ruplastic – Indústria de Embalagens, instalando 26 equipamentos; Nipoflex Linhas de Crédito, 15 equipamentos; em diversos condomínios residenciais; e se destacando em 2018 e 2019 como instalador oficial LG na CasaCor Recife.

“Além de instalar os equipamentos, também faço o PMOC para algumas instalações e estamos prospectando novos contratos, uma vez que o plano de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização passou a ser obrigatório por lei. O mercado de ar condicionado em Pernambuco ainda está se adaptando a essa nova lei e acredito que esse mercado irá crescer muito, não só em Recife, mas na região Nordeste em geral”, comenta Saulo.

Ele acrescenta que, ainda neste semestre, serão realizados vários treinamentos dedicados às novas tecnologias como o VRF, uma área mais qualificada nível A, voltado a linha empresarial, e oferecer mais um tipo de serviço ao mercado.

“Hoje, muitos fabricantes necessitam de mão de obra qualificada e estamos buscando conhecimento e qualificação, proporcionando aos nossos clientes um serviço de qualidade através de boas práticas de instalação, com manutenções preventivas, garantindo maior vida útil dos equipamentos, além de contribuir para a eficiência energética das edificações”.

Cristão, torcedor fanático do Sport Clube Recife, casado com Fabiane há 20 anos, pai do Saulo Junior, com 19 anos; de Selton, com 17 anos; e de Samara, com 15 anos; Saulo deixa um recado para os profissionais que estão ingressando no mercado: “Procure sempre investir em conhecimentos, ferramentas e ajudar o próximo. Siga com confiança, faça um trabalho bem feito, com qualidade e perfeição. Só assim você criará um leque de clientes bem sólido, ganhando credibilidade e fidelidade. A maior propaganda ainda é o boca-a-boca, e se fizer um serviço perfeito, não faltarão indicações e recomendações”, finaliza.

Tubos de cobre lisos X ranhurados: qual é a melhor opção para o HVAC-R?

Por Ricardo de Luca*
Gerente de engenharia de processos e produtos da Termomecanica

Se lembrarmos dos primeiros aparelhos de ar-condicionado que foram fabricados, será impossível não se assustar com o tamanho que eles tinham e o espaço que ocupavam. Era preciso praticamente um guincho para colocá-los na parede. Com o passar do tempo, isso foi mudando, o produto evoluindo e o próprio consumidor passou a demandar um equipamento mais compacto.

Neste artigo, procuramos explicar como componentes ajudaram na redução do tamanho dos equipamentos, mais especificamente porque os tubos de cobre ranhurados passaram a ser preferenciais em vez dos tubos de Cobre lisos na fabricação destes aparelhos.

Pois bem, para atender essa demanda dos clientes, as empresas fabricantes  de equipamentos de ar-condicionado tiveram que investir em pesquisa e desenvolvimento para encontrar alternativas que ajudassem a superar o desafio de diminuir o tamanho desses aparelhos e, ao mesmo tempo, garantir que eles fossem eficientes.

E, em sistemas de refrigeração, entende-se eficiência como troca térmica. Para ficar mais fácil de compreender, é só pensar em como funciona um aparelho de ar-condicionado: ele pega o ar do ambiente e refrigera.

Uma das alternativas para isso, é levar em consideração o fato de que quanto maior a área de contato do fluido – que no caso é o gás de refrigeração – com o tubo que está dentro do condensador, maior será a troca térmica e menor será o consumo de energia elétrica.

Por isso, encontrar formas de diminuir o tamanho do equipamento, sem prejudicar a eficiência, é também um desafio para quem produz componentes importantes dos sistemas de refrigeração, como por exemplo, os tubos de cobre. Foi preciso buscar forma de garantir a mesma eficiência térmica usando uma extensão menor de tubos.  A saída encontrada foram os tubos de cobre ranhurados, que começaram a ser fabricados por aqui em 2000.

Se vistos de fora, os tubos de cobre ranhurados parecem idênticos aos tubos de cobre lisos, mas existem algumas diferenças técnicas em sua geometria que os tornam mais vantajosos para os sistemas de refrigeração.

A principal delas é o fato de a parte interna ser composta por diversas ranhuras, que quando esticadas aumentam a área interna do tubo. Ou seja, em um mesmo diâmetro de um tubo liso, por exemplo, é possível ter uma área superficial maior com tubo ranhurado. O que resolve o problema que mencionamos lá acima de aumentar a área de contato, sem precisar de uma extensão maior de tubos.

Pode-se dizer que os tubos de cobre ranhurados são o “estado da arte” no que diz respeito a tubos de Cobre.  O processo de fabricação é bastante complexo, especialmente para garantir a resistência e evitar que o tubo falhe ao serem empregados os processos dos fabricantes de ar-condicionado.

Isso poderia, inclusive, causar vazamento de gás, fato que inutilizaria o equipamento de ar condicionado.  Desta forma, ao escolher um tubo de cobre, seja liso ou ranhurado, é preciso contar com um fabricante que tenha elevado know how e expertise na fabricação desses produtos.


*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista do Frio, sendo de inteira responsabilidade de seu autor

 

Escassez de contêineres pode afetar exportação de carga refrigerada no Brasil

O congestionamento nos portos da Ásia, especialmente na China, durante o auge do surto do coronavírus (Covid-19) provocou a escassez momentânea de contêineres refrigerados no mercado global. Retidos nos portos asiáticos, eles estavam sendo utilizados como unidades de refrigeração das mercadorias exportadas, ocasionando atraso no retorno de contêineres vazios.

No Brasil, a indisponibilidade dos contêineres pode afetar o escoamento de alimentos, especialmente de frutas. Isso porque, a partir desse mês, haverá aumento da demanda com o início da safra e comercialização do produto no país. Apesar de normalizado o fluxo logístico na China e demais países da Ásia, alguns portos ainda seguem sobrecarregados. Além disso, existe a demora no tempo de viagem até o Brasil.

 

Fonte: Portos e Navios

Governo de SP libera reabertura de lojas e oficinas de refrigeração

Com base num parecer do Comitê Administrativo Extraordinário da Covid-19 em São Paulo, as lojas e prestadoras de serviços de refrigeração e ar condicionado instaladas no estado podem voltar a reabrir suas portas aos clientes nos próximos dias.

O grupo responsável por tomar as medidas emergenciais durante a pandemia da doença respiratória salientou, em resposta a uma solicitação da Abrava, “que estabelecimentos comerciais de assistência técnica de produtos eletroeletrônicos não estão atingidos pela quarentena” decretada pelo governador João Dória (PSDB).

O comitê esclareceu que as atividades do segmento de refrigeração e ar condicionado  “são congêneres às atividades de assistência técnica de produtos eletroeletrônicos, estando liberadas para funcionamento, observadas as normas sanitárias no contexto da covid-19”.

Do ponto de vista jurídico, “nossa interpretação é de que essa autorização de abertura é válida somente para as empresas associadas à Abrava”, ressalta o presidente executivo da entidade, Arnaldo Basile.

Portas abertas

A unidade de São Paulo da Zeon, localizada na Alameda Glete, voltou a prestar atendimento presencial no balcão hoje (3/4), tomando todos os cuidados necessários, como disponibilização de álcool em gel, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e distanciamento entre as pessoas, de forma a evitar aglomerações nas dependências da loja e prevenir a proliferação do novo agente do coronavírus (Sars-CoV-2).

“Esclarecemos que os pedidos de peças, acessórios, equipamentos e insumos de refrigeração e ar condicionado também podem ser feitos aos nossos vendedores por telefone ou WhatsApp, ou por meio da nossa central de televendas”, diz um comunicado do varejista.

“Dispomos de caminhões, carros e motos para a realização imediata das entregas na Grande São Paulo. As mercadorias compradas remotamente também poderão ser retiradas em nossa loja, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h”, informa o comunicado do comércio.

Conectividade revoluciona indústria global de automação e controle

Automação e controle possuem um papel cada vez mais importante na indústria de refrigeração e ar condicionado. Segundo fabricantes consultados pela Revista do Frio, a evolução desse mercado ocorre à medida em que os contratantes entendem que a aplicação dessas tecnologias traz como resultado mais eficiência energética e economia com manutenção em seus empreendimentos, entre os quais supermercados e edifícios comerciais.

Uma prática muito comum no segmento de automação tem sido a criação de controles dedicados e customizados, atendendo diretamente às necessidades particulares de cada cliente para obter a melhoria de performance desejada, conforme revela Ederson Moreira, coordenador de serviços da Emerson.

Isso vai ao encontro do conceito inovador da Internet das Coisas (IoT) trazido para o setor nos últimos anos. “Tudo caminha para que, cada vez mais, os sistemas sejam inteligentes ao ponto de não só reportar um problema, mas também indicar sua solução”, explica.

“Outra grande inovação – a mais importante, na minha opinião – é a prevenção de problemas proporcionada pela análise de dados estatísticos, ou seja, a automação traça um perfil comportamental e define tendências, permitindo atuar de forma preventiva, reportando algo que ainda não aconteceu. Isso é o que podemos chamar de inteligência artificial (IA).”

Para Rafael de Moura, coordenador de conhecimento e relacionamento da Mercato, “seja por motivos de certificação e/ou redução de custos de operação, a eficiência energética já deixou de ser uma buzzword para estar cada vez mais presente nos requisitos de projetos”.

“Tecnologias que utilizam IA, deep learning e outros algoritmos analíticos capazes de operar de forma mais eficiente o sistema e fornecer informações refinadas que sirvam de apoio à tomada de decisão são, realmente, uma tendência forte no mercado”, reforça.

Outra tendência, segundo o gestor, é a necessidade de se realizar a supervisão remota de sites espalhados ao redor do mundo. “Para isso, será necessário lançarmos mão de equipamentos multiprotocolo, com suporte a diversos meios físicos e que forneçam alta segurança para o tráfego dessas informações”, ressalta.

“Analisando esse cenário, no qual a quantidade de tecnologia empregada aumenta de forma exponencial, mantermos as pessoas envolvidas nesse processo altamente capacitadas e desenvolver soluções mais aderentes às necessidades do mercado são um desafio que os players do setor precisam vencer para continuar competitivos”, avalia.

Expectativas

O mercado brasileiro de automação e controle ainda não se sente confiante o bastante para voltar a ter o desempenho de anos passados. O que ainda se vê é uma grande quantidade de retrofits e poucos novos empreendimentos, dizem os fabricantes.

O setor avalia, porém, que esse cenário tende a se equilibrar, caso um ambiente político-econômico mais estável seja instaurado.

“Há sinais de retomada em 2020. O País está com fundamentos e políticas econômicas mais propícios ao investimento, mas muitas incertezas globais e locais recomendam cautela”, diz Marcos Dillenburg, diretor de tecnologia e operações da Novus.

Segundo o executivo, a companhia já se preparou para um crescimento relevante este ano em todos os mercados em que atua. “No Brasil, apostamos em uma retomada nos investimentos em bens de capital e obras de infraestrutura que demandarão soluções de medição, controle e registro integráveis por meio da internet”, informa.

Enfim, a indústria espera que 2020 seja um ano de reaquecimento do mercado.

Os prestadores de serviços também estão empolgados. “Nossa expectativa é de crescimento contínuo ano a ano em torno de 20%”, diz Fábio Moacir Korndoerfer, da Recomservice.

Esse crescimento, segundo ele, é devido à necessidade de atender aos quesitos de prédios com certificação LEED e também pela economia de energia que pode atingir até 60%, caso o sistema de climatização tenha suas rotinas de eficiência energética ativas e ajustadas à operação do cliente.

“O mercado não cresce mais, pois o cliente, em muitos casos, não percebe a importância da automação, uma vez que ele não tem parâmetros para comparar o antes e o depois em muitas instalações, especialmente as novas, porque não há índices de eficiência energética disponibilizados ao cliente, mostrando-lhe suas vantagens”, explica.

 Inovações

A inovação tecnológica é a base da indústria de automação e controle, além da  constante capacitação de recursos humanos nas empresas do segmento, que apostam, cada vez mais, na integração entre as mais diversas áreas que compõem o HVAC-R global.

Enfim, essas são as razões pelas quais produtos de última geração e de fácil integração e operação são frequentemente lançados. Confira, a seguir, as soluções disponibilizadas por alguns dos mais conceituados nomes do setor:

Ageon

Um dos mais recentes lançamentos da indústria brasileira é o ArcSys Cloud, uma plataforma na nuvem para monitoramento de temperatura, compatível com todos os controladores da linha Web da marca.

Com o ArcSys Cloud é possível monitorar a temperatura dos equipamentos em tempo real. Também emite alertas sempre que a temperatura de um dos controladores sai de uma faixa programada, em caso de energia ou falha na comunicação com a internet.

Dessa forma, o sistema de monitoramento ArcSys Cloud permite a identificação rápida de problemas relacionados ao controle térmico, possibilitando a tomada de ações para evitar prejuízos como a perda de mercadorias, por exemplo.

Por se tratar de uma plataforma na nuvem, não é necessário um profissional de TI para instalar o sistema, visto que o ArcSys Cloud dispensa configurações no modem de internet ou na rede local.

Com poucos passos, gerentes e proprietários de estabelecimentos comerciais podem ter acesso online aos seus equipamentos de forma rápida e prática, gerar relatórios e gráficos e alterar parâmetros dos seus controladores de temperatura remotamente.

Outro lançamento recente da Ageon são os controladores de temperatura da linha Black. “Eles se destacam não só pelo seu design diferenciado, mas também por diversos outros recursos”, enfatiza a gerente de vendas e marketing da empresa, Luciana dos Santos Catão.

A linha Black possui modelos de controladores com a função Modo Econômico, que permite reduzir o consumo de energia elétrica em situações em que o equipamento de refrigeração é pouco utilizado.

Além disso, todos os modelos possuem seis teclas em seu painel frontal, facilitando sua configuração e instalação. “Os controladores da linha Black podem ser configurados pela chave de programação FastKey, permitindo o ajuste de todos os parâmetros em poucos segundos”, diz.

Carel

Lançado oficialmente em 16 de fevereiro na EuroShop 2020, o controlador IJ é o mais novo membro da família de controladores paramétricos da multinacional italiana. “Como principais características, posso citar que o IJ é altamente customizável e possui muitas opções de conectividade”, revela o gerente de aplicação da Carel, Fellipe Dias de Oliveira.

Novo controlador iJ, dispositivo lançado pela Carel na EuroShop 2020

“Com o IJ conseguimos controlar o ciclo de refrigeração (compressor, habilitação de solenóide/válvula de expansão eletrônica, evaporador), incluindo sistemas comandados por PWM ou compressor Embraco via comunicação serial”, acrescenta.

Segundo o engenheiro, o controlador baseia-se na customização: diferentes processadores, distintas estruturas físicas de saída (número de relés, potência dos relés, comunicação com supervisório, controle PWM) e estrutura física de IHM. “O cliente customiza o seu controlador de acordo com as necessidades da aplicação”, afirma.

“Podemos nos conectar ao controlador via NFC, bluetooth, wi-fi, 3G, 4G e 5G. Além de todas essas inovações, esse controlador também pode gravar as variáveis em sua memória (log) se o usuário desejar”, explica.

“O mais interessante é que o usuário poderá inserir sua logomarca, mudar a disposição dos ícones no display, alterar cor do display etc. Ou seja, cada consumidor ou fabricante de equipamento poderá personalizar seu controlador de acordo com suas vontades e necessidades”, diz.

“O futuro está acontecendo na refrigeração. Fico muito empolgado quando vejo esse tipo de produto sendo lançado. Na minha opinião, ele representa a direção para a qual o segmento de controle está caminhando”, arremata.

Coel

De forma muito positiva, a indústria brasileira de controles percebe claramente que os clientes estão antenados sobre o tema, e não buscam apenas o controle, mas sim a transformação dos seus negócios, conforme salienta o diretor de vendas e marketing da Coel, Heraldo Bregagnollo Jr.

Heraldo Bregagnollo Jr. mostra display com equipamentos para automação“Temos uma linha de produtos chamada Coel Connect, focada em IoT. Com ela proporcionamos informações assertivas para a cadeia do frio, como dados aprimorados de vida útil e manutenção, bem como análise de performance do equipamento para positivação e vendas”, diz.

Para a o executivo, o principal desafio nessa área é transformar o controle e a automação em algo interativo, fácil e humanizado. “Hoje, os profissionais da área veem como diferencial no produto ter a informação de forma mais fácil. E isso não acontece apenas no produto, mas em todo conteúdo que está nele. Mirando nesse objetivo, a Coel possui um portal de treinamento, que é o LAB.Coel. Por meio de um acesso fácil e gratuito, o profissional recebe capacitação para apoiar no melhor uso do produto, com cursos interativos, vídeos e fóruns de conhecimento”, acrescenta.

Emerson

A indústria norte-americana possui em seu catálogo produtos para atender todas as necessidades da cadeia do frio, como os controles eletrônicos (Dixell e CPC) para aplicações incluindo controle preciso da temperatura de produtos e ambientes, controle de umidade e gerenciamento e controle de máquinas frigoríficas.

Tais dispositivos possuem funções específicas para maximizar a performance dos equipamentos, garantindo o melhor aproveitamento da energia consumida, ressalta a companhia. Dispositivo para automação da linha Dixell, da Emerson

“Outro diferencial é a nossa solução para transportes (Cargo Solutions), a qual possui rastreadores com geolocalização em nível mundial, para armazenamento e transmissão da temperatura, umidade e monitoramento de abertura de porta durante todo o trajeto de seus produtos, seja ele marítimo, aéreo ou terrestre, garantido a confiabilidade da origem ao destino final”, diz o engenheiro de automação e controle Ederson Moreira, coordenador de serviços da empresa no Brasil.

“Temos também uma solução para controlar a qualidade dentro do estabelecimento comercial, especificamente para produtos alimentícios (Cooper-Atkins), equipada com termômetros, termopares, dataloggers capazes de gerar gráficos HACCP e conectados a um sistema Enterprise, que facilita muito o trabalho dos fiscais e evita a manipulação de dados de temperatura dos produtos”, informa.

“Finalmente nossos sistemas de supervisão local (XwebEvo e Site Supervisor) são capazes de integrar todos os seus equipamentos, gerando alarmes, enviando notificações (email ou SMS), emitindo relatórios para uma fácil e ágil conferência, e permitindo controle/monitoramento de toda sua planta de onde estiver via smartphone, computador, ou outros dispositivos que permitam acesso web”, acrescenta.

Full Gauge Controls

Na era da Indústria 4.0, o operador faz somente a programação inicial dos controles. Depois, é tudo com a automação. Junto com o software de gestão via internet gratuito Sitrad, os controles de centrais de frio, válvulas de expansão eletrônicas e controles de ventilação variável da marca brasileira conseguem proporcionar mais de 40% de economia de energia.

Especial Software de gestão Sitrad, da Full Gauge voltado para automaçãoO segredo da Full Gauge são os investimentos constantes em pequisa e desenvolvimento (P&D) e sua capacidade produtiva, com a construção de mais áreas de produção e aquisição de novas máquinas, o que “nos deixa completamente aptos a acompanhar os desafios de nossos clientes no quesito prazo e qualidade”, diz o vice-diretor comercial da companhia, Rodnei Peres.

“Entendemos isso como algo primordial. Sem falar, é claro, de toda a qualidade de nossos produtos, 100% desenvolvidos e fabricados na nossa planta em Canoas (RS), que nos propicia estar de acordo com as principais normas de qualidade e segurança do mundo, como ISO 9001 e 14001, NSF, UL CE e RoHS”, destaca.