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Johnson Controls-Hitachi Ar Condicionado faz nova série de treinamentos online para instaladores em setembro

No próximo mês de setembro, a Johnson Controls–Hitachi Ar Condicionado dará prosseguimento à série de treinamentos online para instaladores que tem realizado ao longo do ano com mais quatro cursos sobre seus produtos e como fazer uma melhor instalação, operação e manutenção deles.

Nos dias 1o e 2, o curso será sobre a Família PrimAiry; no dia 9, o tema será o equipamento Chiller Scroll Inverter e Fixo; entre os dias 14 e 16, serão abordados os Sistemas VRF (Set Free Sigma + Side Smart+ Mini VRF); e nos dias 28 e 29, o assunto será o Chiller Samurai Parafuso Série A (também conhecido como New Samurai).

Os treinamentos online da Johnson Controls-Hitachi são todos ministrados pela plataforma Microsoft Teams e o participante terá direito a um certificado desde que cumpra todo o programa durante o curso e tenha um aproveitamento mínimo de 70% na avaliação final.

O calendário pode ter eventuais alterações, as vagas são limitadas e as inscrições são encerradas uma semana antes do treinamento. Todas as modificações são comunicadas aos inscritos e a recomendação é para se acompanhar também a página de treinamentos da Johnson Controls-Hitachi. O custo de inscrição para cada um dos treinamentos é de R$ 350,00.

Gilsomar Silva, Gerente de Pós-venda e treinamento da Johnson Controls-Hitachi, explica como os treinamentos da Johnson Controls-Hitachi são estruturados. “Como nosso objetivo é colaborar com a qualificação de profissionais do segmento de climatização e ar-condicionado, desenvolvemos sete treinamentos diferentes, cada um com suas especificidades. Para atendermos às demandas do mercado de uma forma mais assertiva, promovemos os treinamentos regularmente, mas diversificando os assuntos a cada mês. Assim, todas as necessidades dos profissionais são contempladas.”.

Para cada defeito, uma solução

Refrigeristas encontram todo tipo de problema em atendimentos para equipamentos de refrigeração doméstica; dependendo da complexidade do defeito, especialistas recomendam até a troca do produto.

Vazamento de água tão intenso que escorre pelo chão; freezer incapaz de alcançar a temperatura ideal; congelador com excesso de gelo; gotejamento na parte externa do refrigerador; ice maker transbordando; alimentos sendo congelados no compartimento destinado aos produtos resfriados. Quem nunca se deparou com problemas desses tipos em um atendimento a cliente residencial? Dependendo do defeito, o refrigerista precisa analisar se é melhor realizar o conserto no local ou na oficina.

Os defeitos relatados em equipamentos de refrigeração doméstica são tantos e variados que em conversas com gente do mercado do frio especializada em consertos e manutenção de equipamentos da linha branca, é possível interpretar que a maioria das marcas comercializadas no País tem graves inconsistências de projeto. “O desenvolvimento de novas tecnologias nos refrigeradores gera problemas que antes não podíamos imaginar, até porque os equipamentos antigos só possuem elementos estáticos, com exceção do compressor. Hoje, com múltiplas funções à disposição, um refrigerador também pode ter vários defeitos”, afirma o professor Alexandre Fernandes Santos, da Escola Técnica Profissional e da Faculdade Profissional (Fapro) e mestre em engenharia, que trabalha com refrigeração e climatização desde 1989.

Para o especialista, os problemas relatados no início desta matéria são genéricos, mas há defeitos específicos dos refrigeradores fabricados no Brasil. “Dos 26 estados, nove não têm acesso ao mar, além do Distrito Federal. A maioria dos 17 estados costeiros tem suas capitais no litoral, com exceção de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Teresina (PI), Belém (PA) e Macapá (AM), e mesmo os que não estão no litoral também têm alta umidade. Ocorre que as espessuras de isolamento são insuficientes, gerando condensações indesejáveis e muita perda de energia”, exemplifica.

“O avanço das tecnologias tem levado os técnicos a continuamente se qualificar. Refrigeradores que antes tinham apenas uma peça dinâmica, hoje têm muitas mais peças dinâmicas, como ventiladores e geradores de água fria”, ressalta. Segundo Fernandes, um profissional qualificado com as ferramentas corretas pode resolver a maioria dos problemas localmente, desde que não envolva amassaduras, novas pinturas e o acesso a determinados componentes, que necessitam de trabalho em oficina.

Também na linha branca, especialmente em refrigeradores do tipo frost free, descreve o tecnólogo em refrigeração e climatização e fundador do Canal Intac Treinamentos, Anderson Oliveira, “é comum – e vem ocorrendo há muitos anos – vazamentos de fluido refrigerante pela tubulação interna do equipamento, principalmente nos fabricados em alumínio”.

Com duas décadas de experiência no setor, o profissional entende que as causas deste problema específico ainda são obscuras. “Afinal, em uma assistência técnica é possível se deparar com fissuras longitudinais (trincas), emendas internas (soldas) ou simplesmente microfuros, sem causa raiz. Essa lista se origina nos processos de montagem nos fabricantes, visto que os profissionais de serviços não têm qualquer tipo de acesso a essa tubulação, a não ser para executarem reparos”, argumenta.

O defeito precoce dos compressores para R-600a é outra situação negativa destacada por Oliveira, que afirma recorrentemente ouvir técnicos reclamarem da durabilidade desses equipamentos. “Muitos já optam em trocá-los pelos antigos modelos para R-134a. Sabemos que esse procedimento tira a originalidade do projeto, mas é o que se faz em larga escala em oficinas de assistência técnica”, pontua.

Para o especialista, outro componente que vale a pena dar um pouco mais de atenção é o relé de partida do compressor –conhecido como PTC ou relé de corrente – , que costumeiramente sofre com os picos de tensão de redes elétricas mal dimensionadas.

“O uso demasiado de adaptadores e benjamins em uma mesma tomada ocasiona constante faiscamento interno nas tomadas e nos adaptadores, e isso causa oxidações em seus terminais, dificultando a passagem da corrente elétrica. Uma falha comum é selecionar esses componentes pelo hp do compressor e não pela corrente nominal. Temos uma diversidade de compressores com os mais variados valores de correntes de partida e nominal. Selecionar um componente dessa forma dará margem para falhas prematuras”, adverte. Com 16 anos de expertise no setor, Lucas Alves Alexandre, da Refrigeração Consertolândia, de São Bernardo do Campo (SP), concorda com seus colegas de profissão e salienta que tem encontrado mais comumente defeitos relativos a travamento precoce do compressor.

“Em geral, ocorrem devido a excesso de um selante colocado pelas montadoras, além de vazamentos internos nas tabulações e bloqueios de gelos”, ressalta.

Técnicos da área de refrigeração residencial devem buscar aperfeiçoamento profissional constantemente.

 

Problemas e soluções

Cada problema em aparelhos da linha branca, do mais simples ao mais complexo, tem uma solução recomendada pelos especialistas ouvidos nesta reportagem, conforme explicam a seguir:

Vazamento de água no chão – Uma das causas é o bloqueio do dreno de degelo. O acúmulo de partículas de alimentos ou detritos pode entupir a mangueira de drenagem, levando ao acúmulo de gelo e vazamento de água do freezer e da geladeira. Para corrigir, o próprio usuário pode drenar o orifício por dentro com água morna, usando um limpador de cachimbo ou um arame para remover a obstrução. Se isso não funcionar, pode-se remover manualmente o acúmulo que está obstruindo a válvula na extremidade da mangueira de drenagem.

Suprimento de água entupido ou congelado – Pode impedir que a máquina de gelo e a distribuição de água funcionem corretamente. Para consertar esse problema, basta desligar o refrigerador, localizar e fechar a válvula de corte. Após esse procedimento, é necessário verificar se há problemas na linha de abastecimento de plástico. Se estiver quebrada ou rasgada, deve ser substituída.

O freezer não está frio o suficiente – Primeiramente, deve-se verificar se a parede posterior do freezer está fria. Se sim, tenta-se ouvir o ventilador do evaporador funcionando ou sentir o fluxo de ar saindo das aberturas do freezer. Se não conseguir, provavelmente é um problema relacionado ao ventilador do evaporador do freezer. Mas se sentir o fluxo de ar e ouvir o ventilador funcionando, então o defeito poderá ser do compressor. Outro motivo pode ser sujeira no condensador.

Unidade ciclando com muita frequência – Esse processo pode estar relacionado a diversos componentes – sujeira no condensador; set point de temperatura muito baixo; defeitos no sensor do termostato ou no motor de ventilador do condensador (quando o condensador não é estático).

Compartimento de alimentos frescos esquentando – Se o refrigerador tiver um ventilador e não for estático, esse problema pode estar no fluxo de ar ou no ventilador do evaporador. Alguns refrigeradores têm um duto difusor que pode congelar e atrapalhar o fluxo de ar. Entretanto, pode se tratar apenas de algo trivial, como um condensador sujo ou mal funcionamento do sensor do termostato.

Ice maker transbordando – Há uma variedade de causas potenciais, com destaque para a válvula de entrada de água. Se a pressão for muito baixa, ela pode não fechar totalmente quando a energia for desligada, resultando em vazamento na máquina de gelo, fazendo com que ela transborde. Para resolvê-lo, a pressão da água precisa ser de pelo menos 20 psi. Se a pressão estiver adequada, a válvula de entrada de água pode estar defeituosa. Neste caso, recomenda-se a substituição da peça.

Água pingando e escorrendo pela parte externa – Este é um caso típico do Brasil, ocorrendo porque os fechamentos das portas imantadas, em alguns casos, são de má qualidade. Ou ainda, em lugares úmidos como Manaus, as paredes ou o isolamento da tubulação não são dimensionados para a umidade necessária. Enquanto na condição da ABNT NBR 16401, que leva em consideração o regime da média das 35,1 horas mais quentes do ano, a temperatura de condensação em Curitiba é de 15 ºC e em Manaus, 23ºC, ou seja, é muito mais fácil condensar na capital manauara do que na paranaense.

Ausência de refrigeração nos compartimentos – O refrigerador pode simplesmente estar em uma tomada desenergenizada, ou mais grave, com o compressor em pane.

Vazamento interno de fluido refrigerante – A técnica mais utilizada é substituir a tubulação de alumínio por cobre, fazendo com que fique isolada e externa ao gabinete, a exemplo dos refrigeradores convencionais. Pode-se fazer um bypass nessa tubulação interna (pré-condensação) e interligar o condensador ao filtro secador. Como poderá haver uma leve condensação nas bordas das portas do refrigerador, deve-se pesar prós e contras.

Compressor para R-600a travando – Não é aconselhável retificar esse ou qualquer outro compressor hermético, pois nenhum fabricante de equipamentos domésticos fornece peças para retificá-los. O ideal é substituir por um compressor novo, com a mesma capacidade frigorífica e que utilize o R-600a.

Bloqueio de Suez impacta preços de refrigerante na Europa

O relatório é baseado em informações de 72 empresas de 10 estados membros da UE – principalmente da França, Alemanha, Itália e Polônia. Isso incluiu três produtores de gás, 15 distribuidores de gás, 30 OEMs, 21 empresas de serviço, um usuário final e dois outros.

Termomecanica investe US$ 25 milhões em nova fábrica de vergalhões de Alumínio

A Termomecanica anuncia a inauguração de uma nova fábrica de vergalhões no mês de agosto. A nova planta contou com investimento de US$ 25 milhões, o que inclui a construção do edifício, aquisição de equipamentos e instalação de novas tecnologias. Instalada em São Bernardo do Campo (SP), a nova fábrica terá capacidade de produzir até 30 mil toneladas por ano.

De acordo com o Diretor Geral da Termomecanica, Luiz Henrique Caveagna, a linha deverá operar com capacidade máxima de produção já em 2022. “Em 2021, deveremos estar operando próximo à capacidade no decorrer de novembro porque há uma rampa de aprendizado. Já em 2022, nossa expectativa é atender o mercado com uma produção próxima a 30 mil toneladas por ano”.

O objetivo da companhia, segundo o executivo, é contribuir com o crescimento da economia do país, atender as demandas do exterior, bem como ampliar a capilaridade da marca no mercado. “Nossa meta é atender o mercado brasileiro, com produtos de qualidade, e cujo fornecimento, hoje, o mercado nacional se ressente por falta de

especialização. Além disso, com a recente inauguração do Centro de Distribuição de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, temos uma demanda ainda maior para o mercado internacional. Com a inauguração da nova fábrica, estaremos preparados para atender a demanda externa e comprometidos com o contínuo crescimento de nossa operação”, explica o executivo.

Para que seja possível alcançar estes objetivos, a empresa pretende atender diversos segmentos, como energia elétrica, bens de consumo, bens duráveis, automotivo, construção civil, de utilidades, entre outros, conforme explica Caveagna. “O mercado é demandante. Na infraestrutura, por exemplo, será preciso reduzir o déficit residencial para ajudar a impulsionar o crescimento nos mais diferentes setores”, ressalta.

VEE e VET elevam eficiência, vida útil e segurança de equipamentos

 

No ciclo de refrigeração por compressão de vapor, o elemento de expansão regula a vazão de fluido refrigerante que entra no evaporador e reduz a pressão do refrigerante desde a pressão de condensação até a pressão de evaporação. Válvulas de expansão termostáticas (VET), válvulas de expansão a pressão constante, tubos capilares e válvulas de expansão eletrônicas (VEE) são os principais tipos de dispositivos dessa natureza aplicados em circuitos frigoríficos.

Segundo especialistas, o dispositivo de expansão e o compressor devem funcionar em condição de equilíbrio entre as pressões de evaporação e condensação, de forma a permitir que o compressor bombeie do evaporador a mesma quantidade de fluido refrigerante que o dispositivo de expansão alimenta o evaporador.

Enfim, o componente impacta diretamente na vida útil de compressores aplicados em sistemas refrigeração e bombas de calor.

Atualmente, o segmento de VEE segue em ritmo acelerado de crescimento, baseando-se principalmente no aumento da eficiência energética dos equipamentos e na redução das emissões de carbono, que reconhecidamente o HVAC-R mundial tem buscado conseguir.

Além da fácil instalação e configuração, a VEE está à frente, em termos de performance, das válvulas termostáticas.

A válvula eletrônica unifica as principais apostas do setor em soluções que contribuem para a eficiência energética, o reaproveitamento de recursos naturais e o uso da internet das coisas (IoT) para o desenvolvimento de produtos capazes de facilitar a comunicação entre sistemas e profissionais.

Um dos grandes players deste mercado, a Full Gauge Controls oferece, por exemplo, a linha Valex, composta por três modelos de drivers para comando de válvulas de expansão eletrônica para as capacidades mais usuais em sistemas de refrigeração.

“A VX-950 plus é nossa primogênita e conta com uma interface de configuração. Recentemente, lançamos também as compactas VX-1025E plus, com controle unipolar de 500 passos, e a VX-1050E plus, com controle bipolar de 6.500 passos configuráveis, sendo que este modelo atenderá vários fabricantes de válvulas”, afirma Fabiano Damião, consultor técnico de produtos da engenharia de aplicação da empresa.

A linha Valex conta com instrumentos compactos e integrados que oferecem uma solução completa e totalmente configurável para o controle de diversos modelos de VEE, envolvendo processos como superaquecimento, temperatura ambiente, degelos, pressão, ventilação, iluminação e alarmes.

“Nossos produtos substituem o controlador ou o termostato da instalação, pois controla os processos de refrigeração, além do fluxo de líquido. Outro grande diferencial é que incorporamos, dentro do drive, o ultracap, um dispositivo interno de segurança que dispensa o uso de solenoide em caso de falta de energia elétrica, fechando o corpo da VEE”, explica Damião.

A tecnologia da linha Valex vai ainda mais longe, uma vez que os instrumentos também recebem informações do transdutor de pressão, fazendo o recolhimento pump down, não necessitando mais de um pressostato mecânico para esse procedimento, tudo isso por meio de programações configuradas pelo técnico.

O drive recebe informações do transdutor de pressão e do sensor de temperatura para tomar as decisões para o melhor posicionamento e rendimento no sistema, obedecendo as configurações do superaquecimento conforme projeto do cliente e do instalador”, complementa o executivo ao abordar o controle do fluído refrigerante dentro do sistema.

Compatíveis com 23 tipos de fluidos refrigerantes, incluindo R-290 e R-600a, as VEE da Full Gauge Controls abrem a possibilidade de seleção do gás nas configurações do controlador antes do start up da instalação.

“O gerenciamento e monitoramento são feitos pelo software Sitrad Pro, que possibilita o controle das instalações a distância, inclusive para alterar parâmetros, gerar relatórios e outros processos. Caso a bobina (corpo de válvula) pare de modular ou o cabo se rompa, o instrumento emite um alarme por não ter recebido o feedback de modulação entre o comando do drive e a bobina”, salienta Damião.

Os instrumentos VX-950 plus, VX-1025E plus e VX-1050E plus são 100% desenvolvidos e produzidos no Brasil pela Full Gauge Controls. Já as válvulas utilizadas na linha Valex são fabricadas por fornecedores localizados na Ásia, que já possuem todo know-how e tecnologia.

VET

Outro importante player do mercado de válvulas, a Danfoss oferece as válvulas de expansão termostática modelos T2, TE2, TD1, TE5 / 55, TGE, TR6 e TU, desenhadas para garantir o controle preciso da injeção de refrigerante líquido em um evaporador. Esses componentes também protegem o motor do compressor contra o retorno de refrigerante líquido e favorecem o preenchimento ideal do evaporador em todas as condições de carga térmica.

A família de válvulas de expansão mecânicas é complementada pelas válvulas de expansão eletrônicas AKV & ETS, em conjunto com controladores eletrônicos ADAP-KOOL.

As válvulas de expansão termostática Danfoss são fornecidas com conexões SAE rosqueadas ou de cobre soldado, ou conexões bimetálicas de aço inoxidável/cobre. O diafragma da válvula é soldado a laser, garantindo uma longa vida útil do sistema. Entre as suas principais vantagens, descreve Javier Korenko Chmielewski, gerente sênior de desenvolvimento de vendas para ar condicionado da empresa para a América Latina, estão a realização de projeto de configurações de superaquecimento fixo e variável; alta MOPD e pressão de trabalho e design compacto, além de poder ser fornecido com uma carga de pressão máxima de operação (MOP), que protege o motor do compressor da pressão de evaporação excessiva durante a operação normal. A nossa válvula de expansão regula a quantidade de refrigerante que entra no evaporador por meio da medição do superaquecimento, que consiste na diferença entre a temperatura de evaporação (correspondente à pressão de evaporação) e a do fluido na saída do evaporador. Essa diferença de temperatura garante que todo o refrigerante dentro dele saia na forma de gás superaquecido, garantindo eficiência no preenchimento do evaporador”, explica o executivo da Danfoss.

Ele ressalta ainda que a linha de válvulas da multinacional é otimizada com configurações para várias faixas de operação, diversas configurações de superaquecimento e muitas opções de conexão, além de variados refrigerantes, como os conhecidos R-22, R-404, R-507, R-407, R-134a, R-410a, além de outros refrigerantes halogenados e não halogenados disponíveis no mercado.

O diagnóstico e a identificação de falhas nas VET da Danfoss podem ser feitos por meio de seu suporte técnico, além da disponibilização de uma ampla biblioteca de informações e literatura técnica on-line, assim como a plataforma Danfoss Learning e vários programas e aplicativos de cálculo, como o Coolselector 2 e o KoolCode. “O principal benefício da VET é permitir que o correto funcionamento do sistema seja mantido sob ampla faixa de carga térmica, promovendo economia de energia pela redução da pegada de carbono gerada pelo consumo elétrico daquela instalação. Da mesma forma, os sistemas com VEE permitem um preenchimento ideal do evaporador e, juntamente com a gestão eletrônica da instalação, são garantidos a eficiência e o consumo de eletricidade adequados, reduzindo as emissões de carbono”, acrescenta Chmielewski.

Sempre em frente, André Ridão Costa é referência no setor

Muito conhecido nas plataformas digitais, como Facebook e Instagram, André Ridão Costa, começou como profissional do setor de climatização e refrigeração em 2015. Nesses seis anos de mercado, ele comemora o acesso às informações e conteúdos EAD disponíveis aos profissionais que buscam aprendizado e atualização.

“Hoje, temos facilidade de acesso a informações, conteúdos digitais, inclusive, cursos EAD com valores atrativos ou mesmo gratuitos. Um exemplo de canal digital é a Revista do Frio e o Clube do frio, divulgando conteúdo de qualidade, sempre estão presentes nos lançamentos, nas empresas trazendo informações maravilhosas, mantendo o nosso mercado próximo e nutrido. No campo de ferramental, observamos muitas melhorias e novidades, isso garante um serviço mais preciso e de melhor qualidade. Tenho canais no Instagram e Facebook, mas acompanho outros e me sinto como fizesse parte deles também, participo de inúmeras lives, anoto tudo e gosto de interagir! Essas plataformas contribuem muito para o mercado, sejam por meio de fabricantes, lojistas, escolas profissionais…enfim, só benefícios para a classe. Costumo dizer que nosso setor está presente da ‘maternidade ao necrotério’, ou seja, das salas de parto até o fim da vida, a climatização e refrigeração estão presentes. Vejo um mercado com potencial muito grande de crescimento, ainda mais com o sistema inverter, que demanda uma qualificação refinada, além de um futuro promissor com o uso de sistemas de energia solar e quem se qualificar vai ser bem-sucedido”, diz Ridão.

Microempreendedor individual, ele é proprietário da Ridão Ar Condicionado e Elétrica, e faz questão de imprimir em seu trabalho as boas práticas de instalação, primando na prestação de serviços. “A prestação de um bom serviço está sempre ligada às boas práticas, prezo muito por isso e me esforço nesta prática. Ficaria mais feliz se na região em que atuo, em Ribeirão Preto e Matão (interior de São Paulo), os profissionais se atentassem buscar qualificação, assim poderiam cobrar um valor que fosse justo pelo serviço, nivelando o mercado por cima, ou seja, quanto mais profissionais qualificados, mais equiparados ficam os valores e a mão de obra ou o serviço realizado dentro dos padrões do fabricante. Além do mais, prezo pelo uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), e atesto que, por várias vezes, fui salvo pelo uso desses equipamentos.

Certa vez, ao desinstalar uma condensadora ela acabou caindo na minha cabeça, porém, como estava de capacete não tive um arranhão, somente uma dor no pescoço que logo passou. É muito triste notar que muitos profissionais da área não dão importância para o uso de EPIs, exigido por Lei e com fiscalização”, alerta. Ele acrescenta que conhecer bem as ferramentas, as aplicações, o tipo de aparelho para manutenção ou instalação, ler e entender os manuais para cada tipo de situação e condição faz toda diferença para um bom instalador.

Experiência no mercado de HVAC

“Comecei a atuar no mercado de refrigeração e climatização em janeiro de 2015. Fiz um curso rápido de instalação em ar condicionado Split, com duração de 8 horas e outros foram urgindo através de fabricantes e logo investi em ferramentas. No momento, estou fazendo dois cursos EAD, um sobre ar condicionado inverter, e outro sobre refrigeração comercial (câmara fria). Hoje, lembro que meu maior desafio foi conseguir clientes! Quando se é novo na área, não dispomos de serviços realizados para apresentar, costumo dizer que o mais difícil é ter a primeira foto de um serviço para mostrar ou postar! Minha primeira instalação aconteceu por acaso, fui levar minha moto na oficina e o atendente que era também o proprietário da oficina estava ao telefone e pediu para que eu aguardasse. Ao finalizar a ligação, me disse que estava precisando instalar o aparelho na loja. Vi ali uma oportunidade e me propus a instalar, o cliente ficou feliz e eu mais ainda, e assim, tinha a primeira foto do serviço para mostrar aos futuros clientes. Fiz alguns cartões de visita eu fui à luta, sai distribuindo de porta a porta, e muitos desses primeiros clientes me indicaram pra familiares, então sou muito grato a eles também pela confiança”, revela.

Casado com Luciene, pai de Lucas, de 9 anos e com um segundo filho a caminho, o Nicolas, que chegará em setembro deste ano, Ridão admite que mesmo nas horas vagas gosta mesmo é de estudar!

“Gosto muito de estudar e a cada dia aprendo algo novo e procuro melhorar aquilo que já sei. Sou realizado com a família que tenho, e com a profissão que escolhi, além dos vários amigos que conquistei. Nas horas vagas, gosto de pedalar, mas com as restrições impostas pela pandemia, não saio com tanta frequência, porém, temos esperança de dias melhores. Não estou em busca de grandes coisas materiais, se consigo alimentar minha família, já me sinto realizado, tive uma infância muito sofrida e difícil, então tento dar o conforto que não tive ao meu filho, embora temos uma vida bem simples, nunca nos faltou nada. No interior, a vida é mais difícil, não se ganha como em grandes cidades, mas como diz um amigo, o segredo não é o quanto se ganha, mas sim o quanto se gasta”. Ridão deixa aqui uma mensagem: “Estude sempre, procure melhorar, seja como profissional ou como pessoa. Se caiu, levanta-se, e procure sempre olhar para a frente, pois quem gosta de olhar para traz pode tropeçar e cair. Minha gratidão ao Gustavo, Naldo e a toda equipe que, apesar de ficar nos bastidores, são essenciais para o funcionamento e sucesso da Revista do frio e do Clube do Frio”, conclui.

Ele se sente realizado ao lado da esposa Luciene e do filho Lucas

Chemours Company recebe reconhecimento da Honda Brasil

A Chemours Company está entre as seletas empresas reconhecidas como melhores fornecedoras da Honda Automóveis Brasil no ano de 2020.

O prêmio leva em conta critérios como qualidade, entrega, atendimento, custos, desempenho em divisão de peças, preservação do meio ambiente, entre outros.

A Chemours também foi reconhecida pela Honda Brasil em 2018 na mesma categoria de Excelência em Qualidade e Entrega pelo fornecimento de fluido refrigerante para o ar-condicionado de seus veículos.

De acordo com Renato Cesquini, Gerente Comercial da Chemours América Latina para o negócio de Soluções Térmicas Especializadas, este reconhecimento destaca a qualidade do atendimento e dos produtos da Chemours.

“A Honda é uma empresa de excelência e utiliza apenas produtos de alta qualidade. Portanto, ficamos muito felizes e satisfeitos em receber o prêmio da Honda Brasil por Excelência em Qualidade e Entrega, pois ele reconhece o foco da Chemours na qualidade oferecida ao cliente e o nosso serviço diferenciado e personalizado”, afirma.

Chemours no setor automobilístico brasileiro

 O fornecimento de fluidos refrigerantes para fabricantes de automóveis no Brasil permitiu que a Chemours estabelecesse uma grande presença no setor automotivo do país, e hoje, muitos dos veículos fabricados aqui utilizam os fluidos refrigerantes da Chemours em seus sistemas de ar-condicionado.

Esse compromisso de fornecer fluidos refrigerantes de alta qualidade para sistemas de ar-condicionado de automóveis se estende ao trabalho da Chemours para ajudar a fazer um mundo melhor por meio da química responsável. A empresa possui 10 metas a serem alcançadas até 2030 como parte de seu Compromisso de Responsabilidade Corporativa. As metas, mapeadas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, incluem ter ofertas sustentáveis de produtos, como o portfólio Opteon™, que atende às necessidades do mercado e cumpre as normas ambientais.

Segundo Cesquini, a Chemours é sócia da Honda em diversos países, incluindo os da América Latina, e hoje fornece para a empresa o Opteon™ YF (R-1234yf), fluido refrigerante que tem baixo potencial de aquecimento global (GWP) e zero potencial de esgotamento do ozônio (ODP). O uso do Opteon™ YF demonstra que ambas as empresas estão alinhadas com o compromisso de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas.

Toshiba de volta ao Brasil

A marca japonesa Toshiba tem um lugar marcado na história da propaganda brasileira. É dela, por exemplo, o slogan que diz que “os nossos japoneses são mais criativos do que os japoneses dos outros”, em uma época que a marca disputava o mercado de eletrônicos com rivais como Mitsubishi, Panasonic e Sanyo. Agora, a Toshiba é mais chinesa do que nunca e está voltando ao mercado brasileiro com lavadoras, refrigeradores e outros itens para a casa em parceria com a Midea Carrier.

Há cinco anos, a chinesa Midea Carrier adquiriu a linha de eletrodomésticos da Toshiba para aumentar a presença no segmento. Porém, só agora a companhia está trazendo a linha de volta para o Brasil, mirando os consumidores de alto padrão. Por enquanto, a empresa vai apostar em três categorias: refrigeradores, micro-ondas e máquinas lava e seca.

“Apostamos na marca Toshiba, pois ela tem um reconhecimento de marca muito grande especialmente com o público brasileiro”, afirma Felipe Costa, presidente da Midea Carrier no Brasil.

O slogan tradicional, no entanto, vai ficar definitivamente no passado. Segundo Costa, a ideia é trazer algo na linha de que “os nossos detalhes são mais criativos do que os detalhes dos outros”. O fato de o nome estar atrelado a uma marca chinesa deve atrapalhar as vendas, de acordo com o executivo. “No passado, existia muito a questão de marcas japonesas ligadas à qualidade, mas os consumidores não estão ligados mais na origem, e sim na experiência que a marca traz”, diz.

A ideia da Midea Carrier é turbinar os negócios de eletrodomésticos com a marca Toshiba. Em 2020, a empresa faturou R$ 2,5 bilhões, sendo 20% relacionados às vendas do segmento. Atualmente, os eletrodomésticos estão debaixo do guarda-chuva da marca Midea, com produtos como geladeiras, fritadeiras sem óleo, robôs aspiradores de pó e purificadores de ar. “Queremos usar a marca Midea no nível intermediário, e a Toshiba vai para os produtos premium”, afirma o executivo.

Com isso, a companhia pretende que o faturamento se multiplique nos próximos anos. Nas previsões da empresa, o faturamento deste ano será acima dos R$ 3 bilhões, o que geraria um crescimento de 20% em relação a 2020, sendo que 30% da receita de eletrodomésticos. Até 2025, a Midea Carrier quer estar entre os três as principais forças do setor, sendo que a Toshiba vai representar de 25% a 30% do faturamento projetado.

A fabricante também está fazendo contas para decidir se os produtos serão importados ou produzidos por aqui. Até agora, apenas o micro-ondas é feito localmente – a Midea Carrier tem plantas em Manaus (AM) e Canoas (RS) –, enquanto a lava e seca e os refrigeradores são importados. Costa, no entanto, diz que essa estratégia pode ser alterada, caso o real passe a se apreciar. “Não descartamos nenhum plano, e a nossa estratégia sempre vai levar em conta o câmbio”, afirma.

O executivo da Midea Carrier admite que a marca Toshiba tem uma conexão muito maior com os itens da linha marrom, como televisores. Mas algo que pode ajudar as vendas da Midea Carrier é que as televisões da Toshiba voltaram a ser vendidas em maio deste ano – e também com um DNA chinês, mas com uma mistura brasileira. A gigante chinesa Hisense, que comprou os direitos da marca Toshiba em TVs, fez parceria com a brasileira Multilaser, que também está adotando a Toshiba como uma marca premium.

Essa “bola dividida” pode trazer riscos. “A marca Toshiba é forte e tem grandes atributos. Mas como ela será controlada por dois grupos diferentes, é importante que tenham consistência entre si, senão o consumidor não vai entender”, diz Eduardo Tomiya, CEO da TM20 Branding.

Na época da venda das suas operações de eletrônicos e eletrodomésticos, o conglomerado japonês Toshiba estava em uma grave crise causada por manipulações contábeis em sua área de energia nuclear. O resultado: para diluir os prejuízos bilionários, vários negócios da Toshiba foram vendidos. E, agora, na mão dos chineses, a marca vai tentar conquistar novamente o País.

 

Fonte: O Estado de S. Paulo

HVAC-R entra em ritmo de retomada

Ao entrar no segundo ano da pandemia de covid-19 e poucos meses após o início da aplicação de vacinas no País, o varejo gradualmente vai retomando suas atividades, se equilibrando entre aberturas e fechamentos, ou ainda operando com restrições de circulação de clientes, de acordo com a determinação da administração de cada município.

O reaquecimento do comércio brasileiro como um todo se dá pelo aumento de 21% no volume das vendas realizadas em maio em comparação ao mesmo mês de 2020, já descontada a inflação, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que monitora mensalmente 1,4 milhão de varejistas credenciados à empresa de meios de pagamentos.

A tendência também já havia sido apontada pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada no começo de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qual registrou em abril alta de 1,8% no volume de vendas do varejo em relação a março deste ano.

Apesar das crises econômica e sanitária, alguns segmentos estão conseguindo manter o fôlego, principalmente por causa das mudanças de hábitos das famílias. O HVAC-R é um deles, especialmente no caso da fabricação de equipamentos de ar-condicionado, que apresentou crescimento de 23,6% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

“A construção civil residencial projeta um ritmo acelerado de lançamentos, favorecendo a venda de equipamentos. A refrigeração comercial e industrial também vive um bom momento, pois as vendas dos supermercados e da indústria de alimentos (exportação) estão em expansão. Por outro lado, o grupo dos equipamentos centrais deverá ainda sofrer impactos da pandemia e das restrições, especialmente nos grandes centros de compras”, analisa Guilherme Moreira, economista responsável pelo Departamento de Economia e Estatística da entidade.

Igualmente, o novo coronavírus impôs diversos desafios para os varejistas do setor do frio. A niteroiense Eletrofrigor, por exemplo, foi obrigada a promover uma ampla adaptação de ordem sanitária na loja e nos escritórios e adotar um novo modelo de vendas, inclusive reforçando o seu e-commerce.

“Mesmo diante desse cenário, seguimos crescendo em 2021. As expectativas para 2022 são otimistas, tendo em vista a vacinação total da população até o final deste ano. Com isso, projetamos uma aceleração da economia no primeiro trimestre do próximo ano, situação que poderá levar a nossa empresa a crescer acima de 30% já no segundo trimestre”, afirma a CEO da empresa, Graciele Davince.

A empresária explica que a pandemia atrasou em alguns meses o plano de expansão da sede comércio, estabelecimento que foi reinaugurado em 7 de junho, em função da celebração dos dez anos de fundação do varejista, que também conta com uma unidade em São Gonçalo (RJ).

Segundo ela, o mix de produtos tem mudado muito nos últimos anos, principalmente na linha de refrigeração comercial, como compressores, fluidos refrigerantes e tubos de cobre, peças de reposição para refrigeração comercial e ferramentas.

“Ao longo dos meses de pandemia, a falta de insumos prejudicou as nossas vendas, principalmente de produtos com aço na composição, o que também inflacionou muito os preços. Em diversos casos não tivemos tantas opções de substituição, impactando também o resultado”, complementa Graciele, ao resumir um de seus principais desafios nesta crise sanitária.

 

E-commerce

Quando o comércio permaneceu fechado ou operando parcialmente, atendendo clientes apenas na porta do estabelecimento, as vendas pela internet fizeram a diferença para os varejistas. Quem já contava com plataforma de e-commerce reforçou sua atuação, e quem ainda não havia entrado neste mundo digital precisou correr para não ficar para trás.

O que era uma tendência que crescia gradualmente agora é uma realidade incontestável, e a maioria do mercado do frio tem apostado nela, a exemplo da Dufrio, gigante que emprega 2,2 mil colaboradores entre a matriz e as 19 filiais localizadas em 12 estados.

A companhia também precisou se reinventar para continuar forte. Aprimorou meios de atendimento, usando tecnologia em comunicação de forma ainda mais eficiente.

“O e-commerce acompanhou o cenário brasileiro, e o site da Dufrio tem conseguido atender à demanda com segurança nas operações e logística bem planejada, a partir dos cinco centros de distribuição que possuímos em regiões estratégicas”, descreve o CEO Guillermo Zanon, sem citar números de investimentos.

Assim como outros players, a Dufrio precisou se adaptar para dar conta do aumento das vendas durante a pandemia, culminando no início deste ano na divulgação ao mercado de planos para expansão de filiais/lojas físicas, como ocorreu no Rio de Janeiro (março) e no Recife (maio).

Em ambos os casos, explica o executivo, as lojas cresceram para poder atender os clientes com mais conforto e facilidade, como estacionamento e reorganização interna. “Além disso, em breve, vamos detalhar ao mercado a troca de ponto e ampliação da unidade em São Paulo, inauguração de loja em Campo Grande (MS) e troca de ponto em Belém (PA)”.

As vendas por meio de sites e aplicativos de comércio eletrônico fizeram a diferença nas contas das empresas do HVAC-R, mas poderiam ser ainda maiores não fosse o hábito, ainda muito arraigado entre boa parte dos profissionais, de preferir o contato direto com o produto em uma loja física.

“Há uma grande proporção de instaladores que não se adaptou às novas ferramentas digitais, demonstrando dificuldade em tirar proveito dessas facilidades e permanecendo ancorados em outra maneira de fazer as coisas”, diagnostica o consultor Miguel Ángel Jiménez, especializado em assuntos ligados à cadeia produtiva do frio.

“A cada dia”, reforça Graciele Davince, da Eletrofrigor, “chegam ao mercado equipamentos que consomem menos energia, fabricados com peças e componentes recicláveis, tudo muito mais automatizado, com aplicações de inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e internet de todas as coisas (IoE)”.

Agora não é mais uma questão de movimentar caixas ou vender produtos. É preciso saber vender soluções, dizem especialistas do setor, tanto nas lojas físicas quanto virtuais, uma vez que, aos poucos, muitos refrigeristas estão preferindo fazer determinadas compras ou negociações com o seu lojista de confiança por meio de sites, aplicativos, redes sociais ou call centers, o que representa uma grande mudança cultural.

Para os distribuidores profissionais, agora também é fundamental saber conciliar a proximidade e outras vantagens do atendimento no ponto de venda físico com o atendimento on-line, explorando a estratégia conhecida como “omnicanal”.

Enfim, o grande desafio do segmento é combinar a digitalização dos seus processos e comunicações com um tratamento personalizado a seus consumidores, principalmente instaladores, mecânicos, técnicos, engenheiros e outros profissionais do ramo de projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de refrigeração e ar condicionado.

Gree Electric Appliances realiza fórum sobre mercado de climatização e tendências

A Gree  irá realizar nesta terça-feira (20), às 19h no horário de Brasília, o fórum Mercado de Climatização – Retrospectiva e Tendências, que será transmitido no canal oficial da Gree, no Youtube.

O evento online faz parte de um conjunto de ações promovidas em comemoração ao aniversário da Gree, que está completando 20 anos no Brasil com uma trajetória repleta de conquistas. O fórum reunirá diversos profissionais renomados da área de climatização para explanar as principais tendências e mudanças enfrentadas pelo setor. A programação, que conta com diversas temáticas atuais sobre o mercado, também irá abordar a importância da eficiência energética no HVAC-R e a evolução do sistema AC.

“Através do debate entre os profissionais e especialistas, o evento online irá proporcionar uma imersão completa no mercado de climatização, com informações sobre o atual cenário, as tendências desse mercado e informações exclusivas do setor. Será um momento muito enriquecedor”, afirma Alex Chen, Diretor Comercial da Gree Brasil.

O evento online é voltado para todos os públicos que fazem parte da história da Gree, desde profissionais da área até os consumidores. Para os técnicos instaladores o evento irá contribuir com novos estudos e análises sobre o mercado de climatização e tendências, um aprendizado que irá agregar muito nas atividades profissionais do dia a dia. Já os consumidores poderão aproveitar o evento para explorar e conhecer em detalhes como o mercado de climatização funciona, a importância das boas práticas no setor e detalhes sobre a praticidade e eficiência oferecidas pelos equipamentos Gree.

Os participantes que acompanharem o evento terão, além de acesso às principais informações do mercado de climatização e explicações técnicas, um certificado online de participação, emitido pela Gree.

 

Confira a lista de participantes do Fórum Gree Brasil:

  • Fábio Cavalcanti
  • Matheus Lemes – Engenheiro e mestre em administração de negócios, atual Presidente do Departamento Nacional de Fabricantes de Ar Condicionado da ABRAVA.
  • Dilnara Titara – Jornalista e Relações Públicas do Grupo Eletrolar
  • Luiz Alberto Zanardi – Engenheiro Mecânico, Diretor Setorial Linha Ar Condicionado na ELETROS.
  • Emerson Cunha de Araújo – Coordenador do SENAI Amazonas Escola Antônio Simões especializada em Refrigeração e Climatização.
  • Eduardo Macedo – Atual diretor das Escolas SENAI São Paulo, Especializada em Refrigeração e Climatização. Engenheiro Mecânico e Pós-Graduado em Educação Profissional e Administração Industrial.
  • Sergio Matos – Engenheiro, professor universitário e especialista técnico em Educação Profissional da Firjan. Responsável Técnico dos Segmentos de Mecânica, Refrigeração e Metalurgia do Senai Rio de Janeiro.
  • Coronel Dower Jerônimo Morini Borges – Sr. Superintendente Adjunto de Projetos da SUFRAMA
  • Fábio Bittencourt – Gerente Executivo Comercial da Gree do Brasil

 

Serviço

Fórum Gree Brasil – Mercado de Climatização – Retrospectiva e Tendências

Quando: 20 de julho (terça-feira)

Horário: 19h (horário de Brasília)

Onde: https://www.youtube.com/watch?v=VV1nyMBFOw4